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COLÉGIO ERITLÂNDIA MAGNA

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
CURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM

HANSENÍASE

DOCENTE

_________________________
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
COLÉGIO ERITLÂNDIA MAGNA
CURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM

HANSENÍASE

CLASSE: 12ª
CURSO :Enfermagem
DISCIPLINA: Doenças Correntes
SALA: 8
TURNO: Tarde
TURMA: Única
ELEMENTOS DO GRUPO

N° NOME COMPLETO CLASSIFICAÇÃO


1 LENIUSA CAMATE
2 LÍDIA FRANCISCO
3 MARCELINA DOLCE
4 MARGARIDA WANDI
5 MARIA SIMBUNGUENDA
EPÍGRAFE

´´A tarefa não é tanto ver aquilo que ninguém viu, mas pensar
o que ninguém ainda pensou sobre aquilo que todo mundo vê´´

(Arthur Schopenhauer)
DEDICATÓRIA

Dedicamos este trabalho a todos os que deram a sua contribuição na realização


deste trabalho.
AGRADECIMENTO

Agradecemos primeiramente á Deus pelo fôlego de vida, e aos nossos pais, pelo
apoio moral e financeiro, á Senhor Professor pelo tema atribuído e após é com este tema
que ampliou mais a nossa capacidade cognitiva, e á todos que contribuíram direta ou
indiretamente. Á todos nosso muito obrigado.
INTRODUÇÃO

A hanseníase também conhecida como lepra, é uma doença crônica, causada pela


bactéria Mycobacterium leprae, que pode afetar qualquer pessoa. Caracteriza-se por
alteração, diminuição ou perda da sensibilidade térmica, dolorosa, tátil e força muscular,
principalmente em mãos, braços, pés, pernas e olhos e pode gerar incapacidades
permanentes.
OBJECTIVOS

 Geral
 Compreender aspectos relacionados á Hanseníase
 Descrever as causas e sintomas da Hanseníase

 Específico
 Definir a Hanseníase
 Caracterizar diferentes tipos de Hanseníase
HANSENÍASE

A hanseníase, também conhecida como lepra, é uma doença causada por uma
bactéria chamada Micobacterium leprae (M.leprae).

A hanseníase é uma doença tão antiga quanto a história da humanidade.


Caracteriza-se por ser uma doença infectocontagiosa de evolução crônica, com via de
transmissão predominantemente respiratória, sendo o seu agente etiológico o
Mycobacterium leprae (M. leprae)

A doença se manifesta, principalmente, por lesões cutâneas com diminuição da


sensibilidade térmica, dolorosa e tátil. Apesar da evolução do conhecimento sobre esta
doença no que se refere ao diagnóstico e os avanços na terapia medicamentosa.
Pelo fato do acometimento do sistema nervoso periférico surge a perda da
sensibilidade, as atrofias (diminuição do volume celular), paresias que são disfunções
caracterizadas pela interrupção dos movimentos de um ou mais membros conforme o
grau do comprometimento e paralisias musculares, que se não diagnosticadas e tratadas
adequadamente, podem evoluir para incapacidades físicas permanentes. Além das
deformidades físicas e neurológica

TIPOS DE HANSENÍASE
A hanseníase, antigamente conhecida como lepra (termo que entrou em desuso
por conta de sua conotação preconceituosa), é uma doença bacteriana infectocontagiosa.
É causada pelo Mycobacterium leprae, ou bacilo de Hansen, e sua transmissão se dá
pelo contato prolongado com secreções de pacientes não tratados.
A doença tem algumas classificações. Os tipos de hanseníase, a título de
tratamento, são divididos em paucibacilares e multibacilares. Além disso, podem ser
categorizados como hanseníase indeterminada, tuberculoide, dimorfa e virchowiana.

Hanseníase paucibacilar e multibacilar


Para o tratamento da hanseníase, os pacientes são divididos
entre paucibacilares (que englobam os tipos indeterminada e tuberculoide)
e multibacilares, nos casos de dimorfa ou virchowiana. Essa classificação indica não só
o potencial de transmissão, como também o período recomendado para o tratamento.

 A hanseníase é paucibacilar quando o paciente apresenta poucas


lesões e nenhuma, ou quase nenhuma, alteração nos nervos periféricos. Nesse
caso, não há risco de transmissão. Este tipo de hanseníase não é transmissível,
mas seu tratamento é indicado para evitar o avanço dos sintomas. O diagnóstico
deve ser realizado por um médico e, normalmente, se dá pelo exame clínico. Isso
porque a baciloscopia (exame laboratorial) nem sempre identifica a bactéria,

quando é paucibacilar. Classifica-se em : Hanseníase indeterminada e


Hanseníase tuberculoide.

 A multibacilar configura-se quando há presença de muitas lesões, que podem


ser manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou pardas, placas (manchas
elevadas), nódulos, inchaços em regiões frias do corpo, entre outros sintomas.

Classifica-se em: Hanseníase virchowian e Hanseníase dimorfa

CAUSAS DA HANSENÍASE

SINAIS SINTOMAS DA HANSENÍASE

Os nervos dos membros inferiores, superiores e face vão sendo lentamente


comprometidos, por isso as alterações podem passar despercebidas, muitas vezes só são
detectadas quando já estão avançadas:

 Manchas com perda ou alteração de sensibilidade para calor, dor ou tato:


 Formigamentos, agulhadas, câimbras ou dormência em membros inferiores ou
superiores;
 Diminuição da força muscular, dificuldade para pegar ou segurar objetos, ou
manter calçados abertos nos pés;
 Nervos engrossados e doloridos, feridas difíceis de curar, principalmente em pés
e mãos;
 Áreas da pele muito ressecadas, que não suam, com queda de pelos,
(especialmente nas sobrancelhas), caroços pelo corpo;
 Coceira ou irritação nos olhos;
 Entupimento, sangramento ou ferida no nariz.
 
TRANSMISÃO DA HANSENÍASE
O Mycobacterium leprae é transmitido por meio de gotículas de saliva
eliminadas na fala, tosse e espirro, em contatos próximos e frequentes com doentes que
ainda não iniciaram tratamento e estão em fases adiantadas da doença. Por isso todas as
pessoas que convivem ou conviveram com o doente devem ser examinadas. 

COMPLICAÇÕES DA HANSENÍASE
A toxemia gravídica é uma complicação que evolui em duas fases: a pré-
eclampsia, que se manifesta através de hipertensão arterial, edemas e
proteinúria; e a eclampsia que, para além de ser acompanhada por
convulsões, implica perigo de morte para o feto e para a mãe.

O problema pode manifestar-se a qualquer momento da gravidez entre o


quinto mês de gestação e uma semana após o parto, Embora a evolução seja
variável, normalmente produz-se primeiro um quadro denominado de pré-
eclampsia que, caso tenha uma evolução desfavorável, transforma-se num
quadro de eclampsia.

Pré-eclampsia. Este quadro caracteriza-se por três sintomas: hipertensão


arterial, edemas generalizados e proteinúria. Embora os casos graves de
hipertensão arterial possam originar sinais e sintomas, tais como dores de
cabeça, enjoos, alterações na visão e dores abdominais, a hipertensão pode
permanecer, muitas vezes, assintomática, o que justifica o facto de apenas
ser detectada ao longo de uma consulta regular de vigilância.
Eclampsia. Este quadro caracteriza-se pelo aparecimento de convulsões
epilépticas, com violentos espasmos musculares e perda de consciência.

As crises podem provocar complicações mortais para o feto, sobretudo


devido a um défice na assimilação de oxigénio, que podem igualmente ser
perigosas para a mãe, já que podem provocar um quadro de
insuficiência respiratória aguda ou proporcionar hemorragias cerebrais que
originem sequelas neurológicas ou um estado de coma irreversível.

DIAGNÓSTICO DA HANSENÍASE
Os especialistas na área afirmam que em hanseníase, a clínica é soberana. O exame de
laboratório mais utilizado para auxiliar no diagnóstico é a baciloscopia, que pode ser
negativa nas fases iniciais da doença, por isso, resultados negativos não excluem o
diagnóstico, que deve se basear principalmente nos sintomas clínicos e epidemiologia.
 
TRATAMENTO
Ambos os tipos de hanseníase (paucibacilar e multibacilar) são tratados com o
antibiótico rifampicina, durante 6 meses no tipo paucibacilar, e 1 ano no tipo
multibacilar. A medicação é fornecida gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde e
administrada em doses vigiadas (o paicente precisa tomar na presença dos profissionais
de saúde) nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) sob a supervisão de médicos ou
enfermeiros de acordo com normas da Organização Mundial da Saúde (OMS).

CUIDADOS DE ENFERMAGEM

• Orientar a paciente sobre a importância da assistência pré-natal, de fazer controle de


pressão arterial, peso e proteinúria e de procurar um médico ao perceber edema ou
outras alterações; seguir orientações de repouso, dieta e medicamentos;

• Proporcionar ambiente adequado ao repouso no caso de pré-eclâmpsia;

• Controlar rigorosamente peso e pressão arterial.


• Observar edema ou outras alterações;

• No caso de eclâmpsia:

• Cuidados nas crises convulsivas;

• Cuidados para paciente em estado de coma;

• Observar sinais e sintomas eu indiquem complicações (principalmente referentes à


respiração, anúria e choque) e comunicar ao médico.

RECOMENDAÇÕES SOBRE HANSENIASE


 Não desista do tratamento, que é longo, mas eficaz se não for interrompido. A
primeira dose do medicamento é quase uma garantia de que a doença não será
mais transmitida;
 Convença os familiares e pessoas próximas ao doente a procurarem uma UBS
para avaliação, quando for diagnosticado um caso de hanseníase na família;
 A hanseníase é uma doença estigmatizante, mas que tem cura, desde que
devidamente tratada;
 Mulheres em idade reprodutiva devem se atentar ao fato de que a rifampicina
(medicamento usado no tratamento) pode interagir com anticoncepcionais orais
e reduzir sua eficácia.
 
RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS
CONCLUSÃO

Durante a pesquisa concluímos que A toxemia gravídica é uma complicação que


evolui em duas fases: a pré-eclampsia, que se manifesta através de hipertensão arterial,
edemas e proteinúria; e a eclampsia que, para além de ser acompanhada por convulsões,
implica perigo de morte para o feto e para a mãe
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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