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INTRODUÇÃO

O bacilo de Hansen também


conhecido como lepra, é uma
doença infecto contagiosa
conhecida desde os primórdios
(primeiros tempos). Conhecida
pelos gregos 500 anos a.C. é
denominada hanseníase com o
intuito de retirar do doente e de sua
família o estigma da palavra lepra,
eivado de tradições e crendices de
muitos séculos.

TIPOS:
1) Tipos lepromatosos – com o
aparecimento de máculas sobre a
pele e nódulos infiltrados de tecidos
subcutâneos nos quais pulula o
bacilo de Hansen.
2) Tipo tuberculóide- também
conhecido por máculas e
infiltrações.
3) Tipo hanseníase nervosa-
caracterizada por neurites e
polineurites acarretada de atrofias
musculares e ulcerações , mas as
lesões cutâneas assumem menos
importância que as formas
prescedentes.

O que é Hanseníase?
A hanseníase é uma doença
infecciosa e contagiosa causada por
um bacilo denominado
Micobacterium leprae. A
hanseníase não é hereditária e sua
evolução depende de
características do sistema
imunológico da pessoa que foi
infectada.

SINTOMAS
Sintomas da Hanseníase:
formigamento, fisgadas ou
dormência nas extremidades;
manchas brancas ou avermelhadas,
geralmente com perda da
sensibilidade ao calor, frio, dor e
tato; áreas da pele aparentemente
normais que têm alteração da
sensibilidade e da secreção de
suor; caroços e placas em qualquer
local do corpo; diminuição da força
muscular (dificuldade para segurar
objetos).

TRATAMENTO DA HANSENÍASE
A Hanseníase tem cura. O
tratamento é feito nas unidades de
saúde e é gratuito. A cura é mais
fácil e rápida quanto mais precoce
for o diagnóstico.
O tratamento da hanseníase é via
oral, constituído pela associação de
dois ou três medicamentos e é
dennominada poliquimioterapia.

COMPLICAÇÕES POSSÍVEIS
A transmissão da hanseníase é feita
a partir de um bacilo chamado
Micobacterium leprae, um parasita
intracelular que apresenta afinidade
por células cutâneas e por células
dos nervos periféricos.
Os pacientes de hanseníase sem
tratamento eliminam os bacilos
através do aparelho respiratório
superior (secreções nasais,
gotículas da fala, tosse, espirro).
O paciente em tratamento regular
ou que já recebeu alta não
transmite. A maioria das pessoas
que entram em contato com estes
bacilos não desenvolvem a
hanseníase, somente um pequeno
percentual, em torno de 5% de
pessoas, adoecem. Fatores ligados
à genética humana são
responsáveis pela resistência (não
adoecem) ou suscetibilidade
(adoecem). O período de incubação
da hanseníase é bastante longo,
variando de três a cinco anos.

PREVENÇÃO
É importante que se divulgue junto
à população os sinais e sintomas da
hanseníase e a existência de
tratamento e cura, através de todos
os meios de comunicação. A
prevenção da hanseníase baseia-se
no exame dermato-neurológico e
aplicação da vacina BCG em todas
as pessoas que compartilham o
mesmo domicílio com o portador da
doença.

HANSENÍASE NA
ADOLESCÊNCIA
Para um adolescente que está em
fase de mudanças e de adaptação,
a hanseníase pode interferir na
construção de sua vida, devido às
alterações que, dependendo do
caso, vai ter que passar, podendo
inclusive ocorrer evasão escolar,
aumento das crises, depreciação da
auto imagem, com consequente
alteração da auto estima.
A adolescência é uma etapa
fundamental para a construção do
ser humano, e, é resultante de tudo
que a precedeu e determinante de
tudo o que há de vir.
Sendo a hanseníase uma doença
estigmatizante, que acarreta
transtornos físicos, e psicológicos,
levando em consideração que na
adolescência, as pessoas estão na
construção de sua identidade,
adultizada, portanto, mostram-se
mais vulneráveis.
Essa realidade levou-nos ao
interesse em pesquisar tal temática,
surgindo da necessidade de saber
se as características dessa doença
afetam no estabelecimento dessa
nova identidade.
Portanto, espera-se que os
resultados do estudo possibilitem
aos prestadores de assistência a
portadores de hanseníase,
principalmente, aos estudantes e
profissionais de enfermagem, a
identificação dos fatores que mais
afetam os adolescentes portadores
de hanseníase, com o intuito de
prestar uma atenção voltada para
as suas necessidades, buscando a
melhoria da qualidade de vida
destas pessoas que são
estigmatizadas pela sociedade.
Esse estudo objetiva caracterizar os
adolescentes portadores de
hanseníase segundo aspectos
sócio-demográficos, realizar análise
epidemiológica-operacional da
hanseníase nnos adolescentes,
verificar os conhecimentos dos
mesmos sobre a hanseníase, e as
reações manifestadas por eles após
sua descoberta; identificar as
mudanças ocorridas após a doença
na vida e as dificuldades
vivenciadas .
O Ministério Da Saúde afirma que a
hanseníase pode atingir todas as
idades e ambos os sexos, no
entanto os menores de quinze anos
são considerados indicador de alta
endemicidade da doença, e há uma
incidência maior da doença nos
homens do que nas mulheres na
maioria das regiões do mundo.
Observa-se que os adolescentes
portadores de hanseníase
necessitam de melhores
orientaçãoes sobre a doença, pois o
conhecimento que estes possuem é
muito superficial.
O fato de o adolescente saber que
está com uma doença
estigmatizada pela sociedade,
provoca reações diversas nos
mesmos, onde se identifica um
sentimento de negação, medo,
raiva.
Portanto se faz imprescindível uma
prática assistência integral efetiva
do adolescente, com ênfase na
promoção de saúde, no sentido de
evitar que essa doença provoque
mudanças significativas em sua
vida, dificultando na construção de
sonhos e realizações. Percebe-se
que as campanhas têm sido
realizadas em favor da eliminação
da hanseníase.
De um modo geral, a sociedade
civil, profissional da saúde, gestores
devem unir forças, e todos
caminharem juntos na busca pela
eliminação da hanseníase, ou pelo
menos na redução da prevalência, e
assim fazer com que essa doença,
seja, num futuro próximo, história do
ontem, que agora se tornou
realidade, a hanseníase eliminada,
quem sabe erradicada.

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