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Destruição articular
Leucócitos liberam proteases, peptidases e colagenases
Bactérias como S. aureus e diversas gram (-) liberam enzimas proteolíticas
extracelulares
Agentes
Depende da idade e em ¼ a 1/3 não se identifica o agente causal
Neonatal:
– S. aureus
– Estreptococo do grupo B
– – Gram é negativos em 10-15%
– Candida albicans não é raro
– – Risco aumenta se criança tiver feito uso de antibioticoterapia prolongada e
tem menos sintomas do que das bacterianas
Fonte e localização
– Hematogênica
– Contigüidade
– Inoculação Direta (punções, infiltrações)
Localização:
– Joelho: 41%
– Quadril: 23% (maiores conseqüências) Tornozelo – 14%
– Cotovelo: 12%
– Ombro: 4%
Patologia
– Edema, hiperemia, da produção de líquido sinovial
– Alterações destrutivas e degenerativas na cartilagem, mais extensa no
contato entre as superfícies articulares
– Lisossomos dos PMN, enzimas proteolíticas do S. aureus
– Subluxação ou luxação por da distensão intra articular Necrose avascular
– Início com cerca de 50.000 PMN
– Acúmulo de pús na cavidade
Quadro Clínico
Sinais de toxemia, febre e queda do estado geral -> podem ser ausentes no RN
– ADM dolorosa: movimentação passiva dolorosa
– Posição antálgica
– – Quadril: Flex.: 45º, Abd.: 15º e Rot. Ext.: 15º
– – Joelho e Cotovelo: 30 a 60º de flexão
– – Ombro: 30 a 65º de abdução com flexão e rotação neutras
– – Tornozelo: 10 a 20º de flexão plantar
– – Punho: posição neutra
Exames Subsidiários
Hemograma: leucocitose, PMN
VHS e PCR: controle de convalescença, prognóstico
Hemocultura: 30% de positividade – solicitar sempre
Aglutinação pelo látex: H. influenzae, meningococcus, pneumococo e estrepto
B
RX:
Distensão da cápsula articular e periartricular
Gordura e sombra deslocadas pela distensão
Cabeça femoral subluxada lateralmente ↑ da distância entre as extremidades
ósseas
Procurar por evidência de osteomielite adjacente
USG: líquido intra-articular
Punção articular
– > 50.000 leucócitos: sugestivo, mas não é 100% sensível e específico
– polimorfonucleares > 75% é sugestivo de pioartrite
– Gram (30%)
– Cultura (50-60%) proteína ↑
– glicose 50 g/dL < sangue
Diagnóstico diferencial
– Artrite séptica do quadril e sinovite tóxica
Sinovite tóxica: causada por uma artrite pós-infecciosa
História mais prolongada e com melhora e piora cíclica
– Púrpura de Henoch-Schönlein
Vasculite de origem desconhecida
2-11 anos
Rash purpúrico não trombocitopênico
Dor abdominal
Nefrite Artrite
Manifestação articular:
Joelho e tornozelo são mais acometidos
Edema, dor periartricular
Derrame pequeno
Tratamento
Antibioticoterapia empírica
– Neonatos
Risco para S. aureus, Streptococcus do grupo B, gonococo e E. coli
Ceftriaxone ou cefotaxime + oxacilina
Protocolo:
Oxacilina ( 1 g EV de 6 /6 horas ) + Gentamicina (3-5 mg/kg de 8/8 horas)
– 2 semanas EV e mais 4 semanas VO
– Monoterapia após resultado da cultura
– Drenagem Cirúrgica
– Tração ou Goteira
Prognóstico
– tempo entre o início dos sintomas e tratamento
– articulação afetada: quadril é pior existência de osteomielite associada
– idade do paciente: lactentes têm pior prognóstico do que crianças mais
velhas
Complicações
Multifocal
Envolvimento articular
Pioartrite crônica
Subluxação do quadril
Necrose da cabeça do fêmur
Alta morbidade por destruição articular ou de placa de crescimento