Você está na página 1de 18

 RN

 Sistema imunológico mais imaturo


 ↓ IG e peso → ↑ Risco
 Sinais sistêmicos de infecção OU HMC positiva
 Incidência em queda
 Profilaxia intraparto

Figura 1- Fonte:https://prolab.fbitsstatic.net/img/p/placa-de-petri-descartavel-esteril-91008/302046.jpg?w=520&h=520&v=no-change&qs=ignore

 Controvérsias
 Tempo

 Via de transmissão

 Agentes etiológicos

 Precoce

 < 48h de vida

 Origem materna

 Via ascendente

 Via placentária
 Canal de parto

 Tardia
 ≥ 48h de vida
 Fatores de risco
 Febre materna (últimas 48h)
 RPMO ≥ 18h / Corioamnionite

 Colonização por EGB (sem profilaxia)


 Trabalho de parto prematuro (< 37 semanas)

 Cerclagem ou pessário vaginal


 Procedimentos fetais (últimas 72h)

 ITU sem TTO ou iniciado a menos de 72h


 Outros: Taquicardia materna/fetal; pré-natal incompleto.

 EGB
 E. coli

 Bacilos Gram negativos


 Enterococos

 L. monocytogenes
 Associada aos cuidados hospitalares

Figura 2- Fonte:Modificado de Silverthorn, 2010. Disponível em: https://midia.atp.usp.br/plc/plc0024/impressos/plc0024_05.pdf

 Associada aos cuidados hospitalares


 AVC/ Intubação/ VM/ Cirurgias/ SVD/ NPT/ Prematuridade
 Microbiota hospitalar
 ECN
 S. aureus
 E. Coli
 Klebsiella sp.
 Pseudomonas sp.
 Serratia sp.
 Fungo

Figura 3- Fonte:https://soumamae.com.br/cada-vez-mais-bebes-prematuros-extremos-sobrevivem/

 Pode ser tudo!!!


 Lembre de procurar Fator de risco!
 Manifestações clínicas INESPECÍFICAS
 Instabilidade térmica
 Taquipneia/Apneia
 Desconforto respiratório
 Intolerância alimentar
 Instabilidade hemodinâmica
 Cianose
 Convulsões/Tremores
 Hipoatividade/Hipotonia

Figura 4- Fonte:https://br.depositphotos.com

 Dificuldades no diagnóstico clínico


 Precisamos de alta suspeição
 Exames padrão
 Outras culturas
 Hemocultura
 Hemograma
 Proteína C reativa
 LCR
 RX de tórax*
 URC**
 Atentar para fatores de risco
 Avaliação laboratorial
 “Novidades”
 Citocinas
 Procalcitonina
 PCR
 Exames laboratoriais possuem valor preditivo insatisfatórios!

 Suspeição clínica é importante


 Diagnóstico presuntivo
 Coletar triagem infecciosa e iniciar ATB
 Medidas de suporte
 Antibioticoterapia
 Sepse Neonatal
 Precoce
 Tardia
 Início “precoce” se alta probabilidade
 Meningite (suspeita ou confirmada) Cefalosporina de 3ª ou 4ª geração
 Nosocomial x Comunitária?
 Esquema dependente da microbiota
1.(UFCG 2021 ACESSO DIRETO) - Sobre sepse neonatal precoce pode-se afirmar:

A. O acesso à assistência pré-natal adequada não causa nenhum impacto na incidência da doença.
B. A profilaxia intra-parto com penicilina nas mães sabidamente colonizadas por SGB está indicada nas cesarianas eletivas.
C. As manifestações clínicas são altamente específicas de sepse não cabendo diagnósticos diferenciais.
D. O tratamento da sepse envolve antibioticoterapia empírica e medidas de suporte ventilatório e nutricional.
E. As penicilinas não devem ser usadas no período neonatal devido a baixa penetração liquórica.

 Lactentes jovens com quadro clínico com acometimento de vários sistemas, precisamos pensar em INFECÇÕES
CONGÊNITAS!

 Gestação não é de alto risco!


 Não é indicação de parto cirúrgico
 Quadro clínico
 Microcefalia
 Malformações osteomusculares
 Dismorfismos faciais

 Alterações visuais e auditivas


Figura 5- Fonte:Ministério da Saúde, 2017

 < 48h
 PC < - 2DP
 CRITÉRIOS CLÍNICOS
 Desproporção craniofacial
 Artrogripose
 USG fetal alterado
 Manifestações neurológicas
 ADNPM sem causa definida

Figura 6 e 7- Fonte:Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Orientações integradas de vigilância
e atenção à saúde no âmbito da Emergência de Saúde Pública de Importância Nacional : proce
 Feto
 Critérios de imagem
 Calcificações cerebrais
 Alterações ventriculares

 Alterações cerebelares
 Polimicrogiria
 Critério laboratorial
 Sorologia ou PCR positivo para Zika

Figura 7- Fonte:Ribeiro, BNF. Muniz, BC. Et al. Síndrome congênita pelo vírus Zika e achados de neuroimagem: o que sabemos até o momento?.
Radiol Bras 50 (5) • Sep-Oct 2017 • https://doi.org/10.1590/0100-3984.2017.0098
 Investigação
 Neuroimagem
 USG → 1ª opção
 Fundoscopia
 Hemograma, AST, ALT, BTF, ureia, creatinina, DHL e PCR
 Sorologia e PCR (urina e sangue)

Figura 8- Fonte:https://www.bbc.com/portuguese/brasil-44384739

 Transmissão periparto
 7 dias antes ou até 2 dias após o parto
 Não há efeito teratogênico!
 Manifestações clínicas
 Assintomáticos
 Febre
 Dor difusa / Irritabilidade

 Edema de extremidades

 Erupções cutâneas

 Meningoencefalites

 Distúrbios cardiovasculares

 Manejo
 Suporte clínico

Figura 9- Fonte:www.to.gov.br/noticias/o-que-voce-precisa-saber-para-se-prevenir-da-dengue-zika-e-chikungunya/43qmqn1r8tme

 “Grande simuladora”
 Treponema pallidum
 Notificação compulsória
 MANIFESTAÇÕES INESPECÍFICAS
 Natimortos
 Aborto espontâneo

 Até 40% dos casos precoces!!


 SÍFILIS CONGÊNITA PRECOCE (< 2 ANOS) Inflamação tecidual

 SÍFILIS CONGÊNITA TARDIA Estigmas da sífilis

Figura 10- Fonte:https://super.abril.com.br/mundo-estranho/quem-era-o-mister-m/

 Rinite sifilítica

 Periostite da diáfise de ossos longos

 Pseudoparalisia de Parrot

 Pênfigo sifilítico

 Osteocondrite

 Alterações hematológicas

 Anemia hemolítica
 (CD negativo)
 Trombocitopenia
 Leucopenia ou leucocitose

Figura 11, 2 e - Fonte:https://www.spsp.org.br/2016/10/13/sifilis-congenita-aspectos-ortopedicos/Rev Peru Investig Matern Perinat 2013;2(1):49-56

 Prevenível pelo TTO adequado!


 Perda auditiva neurossensorial*
 Faciais
 Nariz em sela / Fronte olímpica / Palato em ogiva
 Oftalmológico
 Ceratite intersticial*
Figura 12- Fonte: https://www.scielo.br/j/abd/a/jFVMKPSgGdCkTtPWdS8bHvh/?lang=pt#)

 Orofaringe
 Dentes de Hutchinson
 Esquelético
 Tíbia em sabre* e articulação de Clutton*
 Tanto a ceratite quanto as deformidades ósseas podem progredir a despeito da terapêutica adequada

Figura 13 e 14- Fonte: Rev. bras. odontol., Rio de Janeiro, v. 65, n. 2, p.159-164, jul./dez. 2008

 Histórico materno
 Manifestações clínicas do RN
 VDRL do RN
 VDRL da mãe
 Adequadamente tratada
 Mãe fez Penicilina Benzatina
 Intervalos de acordo com o estágio clínico
 Início 30 dias antes do parto
 Maioria dos casos → Assintomático
 Achados inespecíficos
 Ficar atento para lesões cutâneas, hepatoesplenomegalia e pseudoparalisia de Parrot
 Sangue periférico
 Comparação do VDRL RN-mãe: ≥ 2 titulações
 Exames para o “RN de risco”
 VDRL
 RX de ossos longos
 Hemograma
 LCR’
Figura 14- Fonte:https://oimparcial.com.br/entretenimento-e-cultura/2020/08/um-maluco-no-pedaco-ganhara-nova-versao/

Figura 15- Fonte:https://www.comboinfinito.com.br/principal/he-man-ator-que-interpretara-personagem-mostra-seu-corpo-definido/

 R-MAN
 Mãe inadequadamente tratada?
 Exames + ATB
 Exames normais = Benzatina
 Exames alterados → 10 dias
 LCR alterado → Cristalina
 LCR normal → Procaína
 VDRL RN ≥ VDRL mãe (2 titulações)?
 Sim → Exames + ATB
 RN sintomático?
 Não → Exposto
 VDRL + → Exames + ATB
 VDRL - → Procurar TORCHS

 Seguimento na Atenção Básica


 Acompanhamento
 Puericultura
 Oftalmológico
 Audiológico
 Neurológico
 VDRL
 1, 3, 6, 12 e 18m
 Interromper após 2 negativos
 Se falha → LCR Retratamento

 Mãe não tratada ou inadequadamente tratada


 VDRL do RN ≥ 2 diluições do VDRL materno
 Manifestações clínicas, alteração radiológica ou liquórica + VDRL reagente

2.(HSL-SP 2022 ACESSO DIRETO) - Primigesta de 23 anos, com 38 e 3/7 semanas de idade gestacional, chega à
maternidade em trabalho de parto. No cartão de pré-natal consta que a gestante na 1a consulta, com 18 semanas, a
gestante apresentou teste rápido para sífilis reagente com VDRL de 1:64. Foi prescrita penicilina benzatina e a paciente
recebeu três doses de 1.200.000 UI (1 vez por semana). Durante o seguimento, o VDRL reduziu até 1:16. Colhido VDRL
da puérpera na maternidade, que foi de 1:64. Entre as seguintes propostas de manejo para o recém-nascido desta
paciente, a mais indicada é realizar:

A. MHA-TP no líquor e se negativo, prescrever Benzilpenicilina benzatina intramuscular, dose única.


B. MHA-TP em sangue de cordão, hemograma completo, Rx de ossos longos e coletar o líquor (celularidade, glicorraquia,
proteinorraquia e VDRL).
C. VDRL sérico, hemograma completo, Rx de ossos longos e provas de função hepática.
D. VDRL em sangue de cordão, hemograma completo, Rx de ossos longos e iniciar o tratamento com Benzilpenicilina
procaína intramuscular.
E. VDRL sérico, hemograma completo, glicemia, Rx de ossos longos e coletar o líquor (celularidade, glicorraquia,
proteinorraquia e VDRL).

 Parto empelicado sempre que possível

 Banho e limpeza de secreções (ainda em sala de parto)

 Colocar o RN junto à mãe o mais breve possível

 Clampeamento imediato do cordão umbilical, sem ordenha

 Quando necessário, aspirar delicadamente as vias aéreas do RN e conteúdo gástrico

 Fazer medicações antiretrovirais nas primeiras 4h (preferencialmente, ainda na sala de parto)

 Coletar primeira CV imediatamente após o nascimento

 NÃO AMAMENTAR!
 INIBIR LACTAÇÃO!
 Iniciar o mais precoce possível
 Classificação do risco de transmissão materna
 Preferencial: Até 4h
 Baixo risco x Alto risco
 Baixo risco
 Mãe em uso de TARV desde a 1ª metade da gestação
 CV indetectável após a 28ª semana
 Sem falha na adesão à TARV

 Carga Viral
 Ao nascimento

 14 dias

 6 semanas
 12 semanas

 Sorologia
 12 meses
 Se ainda positiva,repetir aos 18m
 Exames de seguimento
 Hemograma

 Função hepática

 Glicemia

 Investigação de TORCHS

 Profilaxia PPJ
 < 4 semanas

 Sem profilaxia

 4 a 12 semanas

 SMT-TMP 3x/semana

 Se infectado

 Manter até 1 ano e reavaliar com CD4!


(HCPA 2022 ACESSO DIRETO) - Paciente com HIV positivo, com 39 semanas de gestação, chegou ao Centro Obstétrico em
trabalho de parto. Em situações como essa, inúmeros fatores devem ser observados quanto ao risco de transmissão
vertical do vírus. Qual a principal modificação proposta pelo Ministério da Saúde, através da Nota Técnica emitida em
março de 2021, acerca do manejo de recém-nascidos expostos ao HIV?

A. Clampeamento tardio do cordão umbilical para mães com carga viral recentemente indetectável.
B. Uso do esquema tríplice de antirretrovirais (zidovudina + lamivudina + raltegravir) por 28 dias para os recém-nascidos a
termo com alto risco de transmissão vertical do HIV.
C. Possibilidade de amamentação ao seio materno se a carga viral materna tiver sido indetectável no terceiro trimestre.
D. Dispensa de administração de zidovudina injetável no periparto à gestante se tiver havido boa adesão aos antirretrovirais
durante a gestação.

 Agente etiológico
 Toxoplasma gondii
 ↑ IG  ↑ Risco de infecção
 ↓ Gravidade

 Quadro clínico
 Assintomática (maioria)Tríade de Sabin Calcificações intracranianas difusas + Coriorretinite + Hidrocefalia obstrutiva
 Retardo mental

 Diagnóstico
 Anticorpos IgM
 IgG RN > IgG Mãe
 PCR de líquido amniótico
 Teste do pezinho

 Investigação
 HMG, função hepática e renal
 LCR / Neuroimagem
 Avaliação auditiva (EOA / PEATE)
 Fundoscopia
Figura 16- Fonte: Higa LT, Ramos J, Suetake H, et al. Relato de dois casos de toxoplasmose em gestantes atendidas no noroeste do Paraná, Brasil.
Scientia Medica (Porto Alegre) 2010; volume 20, número 1, p. 99-102
 Tratamento
 TRATAR TODA CRIANÇA INFECTADA
 Como?
 Sulfadiazina + Pirimetamina + Ácido folínico por 1 ano
 Corticoide para coriorretinite e/ou Proteína > 1g no LCR

 Mãe suscetível
 Vacinação é importante!
 Danos mais graves quando a infecção materna ocorreu < 12 semanas
 Infecção no 1º trimestre de gravidez
 Depois de 18/20 semanas, os defeitos são raros
 Em infecções após 20 semanas, o feto pode ser infectado, mas não desenvolve alterações da SRC!
 Conduta
 Confirmação do diagnóstico (IgM até 3m, IgG persistente até 6-12m e isolamento viral por PCR em urina, secreção
nasofaríngea e LCR) Manejo das sequelas

Figura 17- Fonte:https://www.lenteseoculos.com.br/catarata-congenita-tem-cura/

 Agente etiológico
 Citomegalovírus
 Quadro clínico
 Assintomáticos (maioria)
 Calcificações periventriculares
 Microcefalia
 Surdez neurossensorial / Coriorretinite Icterícia
 Hepatoesplenomegalia / Hepatite
 Anemia / Trombocitopenia / Petéquias

 Diagnóstico
 Isolamento viral ou PCR em saliva/urina (até 3 semanas de vida)
 Tratamento
 Indicado apenas para doença multissistêmica e/ou alteração de SNC
 Valganciclovir oral
 Opção: Ganciclovir endovenoso
 ATENÇÃO: Mãe com CMV pode amamentar?
 Sim!
 Exceção: RN < 1000g (ou 1500g) e/ou IG < 30 semanas

 Agente etiológico
 HSV 1 e 2
 Quadro clínico
 Forma mucocutânea localizada
 Forma neurológica
 Forma sistêmica
 Diagnóstico
 PCR sérico e no LCR
 Imunofluorescência/Cultura das lesões
 Tratamento
 Aciclovir

 Sepse Neonatal
 Precoce (< 48h)

 Tardia (≥ 48h)

 Estreptoprecoce Procurar fatores de risco perinatais

 Bactérias nosocomiais Procurar dispositivos invasivos

 Suspeição clínica é importante

 Precoce: Ampi/Pen + Genta

 Tardia: Depende da CCIH

 Infecções Congênitas
 Zika  Alterações de SNC (microcefalia) + Desproporção craniofacial + Alterações articulares

 Chikungunya  Assintomáticos / Dor difusa / Irritabilidade / Edema de extremidades / Alterações hemodinâmicas

 Rubéola  Surdez + Alterações oculares + Cardiopatia congênita

 Herpes  Forma mucocutânea / Neurológica / Sistêmica

 TTO com Aciclovir


Figura 18- Fonte: https://soumamae.com.br/cada-vez-mais-bebes-prematuros-extremos-sobrevivem/

 Infecções Congênitas
 CMV  Surdez + Microcefalia + Icterícia com alteração de função hepática + Calcificações periventriculares
 TTO: Valganciclovir / Ganciclovir
 Toxoplasmose  Tríade de Sabin (Calcificações intracranianas difusas + Coriorretinite + Hidrocefalia) / TTO por 1 ano
(Sulfadiazina + Pirimetamina + Ácido folínico)
 HIV  Cuidados na sala de parto
 Diferenciar baixo e alto risco
 AZT sempre está presente
 Definir se terapia tríplice ou não
 Sífilis  3 perguntas: R-MAN  Mãe adequadamente tratada? Manifestações clínicas? Exame que tem R - VDRL
 Acompanhamento / Benzatina / Pen Cristalina ou Procaína

1. D
2. E
3. B
facebook.com/Eu-Medico-Residente

instagram.com/eumedicoresidente/

YouTube/eumedicoresidente

WhatsApp: 55 (81) 98276-3620

contato@eumedicoresidente.com.br

www.eumedicoresidente.com.br

É terminantemente proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer


meio ou processo, sem a expressa autorização do autor e das edições criadas pelo
Eu Médico Residente ©. A violação dos direitos autorais dessa obra caracteriza crime
descrito na legislação em vigor, sem prejuízo das sanções civis cabíveis.

Você também pode gostar