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Diagnóstico: Para detectar a doença, o exame básico é a chamada glicemia de jejum, que deve

estar entre 70 a 110 mg por 100 ml de sangue. Se o resultado ultrapassar 126 em dois exames
seguidos, é diabete na certa. Mas se os números apontarem entre 110 e 125, pede-se o teste
oral de tolerância à glicose para tirar a teima. O indivíduo ingere 75 gramas de glicose diluída
em água e, após duas horas, faz o exame de sangue. O diabete é diagnosticado se estiver
acima de 200. Um valor entre 140 e 199 acusa um quadro de pré-diabete.

Fatores de risco: Genética. Procure conhecer seu histórico familiar, pois se algum parente
próximo ( pai, filho e irmãos), Sedentarismo, Obesidade, Idade, Colesterol Alto, Pressão Alta

Mecanismo de ação: Diabetes Mellitus (DM) é uma síndrome metabólica de origem múltipla,
decorrente da falta de insulina e/ou da incapacidade de a insulina exercer adequadamente
seus efeitos. A insulina é produzida pelo pâncreas e é responsável pela manutenção do
metabolismo da glicose e a falta desse hormônio provoca déficit na metabolização da glicose
e, consequentemente, diabetes. Caracteriza-se por altas taxas de açúcar no sangue
(hiperglicemia) de forma permanente. Tipos: - Tipo 1: causada pela destruição das células
produtoras de insulina, em decorrência de defeito do sistema imunológico em que os
anticorpos atacam as células que produzem a insulina. Ocorre em cerca de 5 a 10% dos
diabéticos. - Tipo 2: resulta da resistência à insulina e de deficiência na secreção de insulina.
Ocorre em cerca de 90% dos diabéticos. - Diabetes Gestacional: é a diminuição da tolerância à
glicose, diagnosticada pela primeira vez na gestação, podendo ou não persistir após o parto.
Sua causa exata ainda não é conhecida. - Outros tipos: são decorrentes de defeitos genéticos
associados com outras doenças ou com o uso de medicamentos. Podem ser: defeitos
genéticos da função da célula beta; defeitos genéticos na ação da insulina; doenças do
pâncreas exócrino (pancreatite, neoplasia, hemocromatose, fibrose cística, etc.); induzidos por
drogas ou produtos químicos (diuréticos, corticoides, betabloqueadores, contraceptivos, etc.).
Principais sintomas do DM tipo 1: vontade de urinar diversas vezes; fome frequente; sede
constante; perda de peso; fraqueza; fadiga; nervosismo; mudanças de humor; náusea; vômito.
Principais sintomas do DM tipo 2: infecções frequentes; alteração visual (visão embaçada);
dificuldade na cicatrização de feridas; formigamento nos pés; furúnculos.

Prevenção e tratamento: Comer diariamente verduras, legumes e, pelo menos, três porções de
frutas, reduzir o consumo de sal, açúcar e gorduras. Parar de fumar, praticar exercícios físicos
regularmente, (pelo menos 30 minutos todos os dias) ,manter o peso controlado.

Tratamento: Uma das coisas mais importantes é controlar o nível de glicose no sangue, para
evitar complicações. A medição pode ser feita por meio de um monitor de glicemia ou por
meio de bombas de insulina. Os dois tipos de aparelho devem ser adquiridos e usados com
orientação da equipe multidisciplinar. Importante: no início, pode haver alguma dificuldade
para realizar esse gerenciamento e medição. Isso é absolutamente normal. Não se cobre
demais e em breve o gerenciamento se tornará algo natural na sua vida. É importante seguir as
orientações para que a medição seja feita nos horários corretos, nas situações corretas e com
a frequência ideal. Com esses dados, é possível tomar as melhores decisões. É importante
anotar ou registrar em aplicativos gratuitos para o celular esses dados. Assim, vai ser possível
perceber claramente a interação entre os medicamentos, a atividade física, a alimentação e o
modo como você está se sentindo.

A glicemia normal em jejum não deverá ultrapassar os 100 mg/dL. Duas horas após uma
refeição, a glicemia não deverá ultrapassar 140 mg/dL
Todas as pessoas, tendo ou não diabetes, devem ter uma alimentação saudável, regulando a
quantidade de doces e gordura ingeridos, por exemplo. Isso ajuda a manter o peso saudável. E
sempre é bom lembrar: se você está acima do peso considerado ideal para o seu perfil,
emagrecer vai ajudar muito no controle da doença. E, mesmo que você não chegue ao peso
ideal, uma perda de 10 a 15% já representa uma vida muito mais saudável. Exercícios físicos
regulares ajudam a baixar as taxas de glicemia. Quando você gasta energia, o organismo usa o
açúcar do sangue em velocidade maior. Além disso, diversas pesquisas já comprovaram que a
atividade física favorece o humor, o sono e a disposição para outras atividades, além de evitar
doenças cardiovasculares e até degenerativas, como o Mal de Alzheimer.

A resposta está na indicação de um exercício seguro e efetivo, já que muitos diabéticos estão
acima do peso e apresentam problemas articulares e cardiovasculares. No tratamento para
diabetes, o fisioterapeuta deve recomendar atividades aeróbicas de resistência e movimentos
que considera importantes, além de evitar aqueles que podem prejudicar o paciente, de
acordo com a sua condição de saúde. O profissional também ensinará treinos específicos para
melhorar a função e o controle glicêmico, aliados à terapia manual, com o objetivo de atingir
problemas comuns aos doentes.

Fornecer ajuda, além da atividade física

O tratamento para diabetes também passa por outras áreas diferentes da atividade física
especificamente, embora estejam diretamente relacionadas. A gestão da pele, por exemplo,
consiste em aconselhar os pacientes sobre a sua epiderme/ferida (como uma úlcera) e orientá-
lo quanto aos cuidados que devem ser tomados, evitando pontos de pressão e localizando
indícios de problemas. O manejo da dor é outra função que o fisioterapeuta pode assumir,
uma vez que os diabéticos sofrem frequentemente com o comprometimento do nervo. A
estimulação elétrica, a dessensibilização sensorial e os exercícios direcionados ajudarão a
controlar o incômodo, deixando o paciente livre para a prática de atividade física. NoNo
tratamento para diabetes, a promoção da saúde é essencial e envolve a prevenção da doença,
incluindo a atividade física e programas de alimentação saudável para todas as idades, a
remoção de alimentos com alto teor de açúcar e bebidas a partir das escolas, a rotulagem de
alimentos adequados e a cessação do tabagismo.

Cuidados com os pés são essenciais

A pessoa com diabetes está propensa à perda de sensibilidade. É comum se machucar e não
saber onde, pois não teve a resposta dolorosa enviada ao cérebro corretamente. Problemas
circulatórios podem retardar o processo de cicatrização e a consequência é o surgimento de
lesões de difícil tratamento, por isso, o cuidado com os pés é essencial. Normalmente, o
diabético só se dá conta da lesão já em estágio adiantado, o que torna o tratamento
extremamente difícil, devido à insuficiência circulatória. As alterações que o diabete mellitus
podem causar no organismo são numerosas – no estágio mais avançado, pode ocorrer
amputação de membros, como perna, tornozelo e pés. Bolhas, perda de sensibilidade, junto
com sapatos mal ajustadas, podem causar ulceração, por isso, o fisioterapeuta deve
aconselhar o paciente sobre o calçado mais adequado para aliviar a pressão sobre nos pés. A
fisioterapia vai orientar de forma correta os exercícios e cuidados que o diabético deverá ter
para melhorar tanto a circulação do sangue quanto a sensibilidade, a fim de evitar essas
complicações.

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