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Introdução
É uma doença causada pela produção insuficiente ou má
absorção de insulina, hormônio que regula a glicose no sangue e
garante energia para o organismo. A insulina é um hormônio que
tem a função de quebrar as moléculas
de glicose(açúcar) transformando-a em energia para manutenção
das células do nosso organismo. O diabetes pode causar o aumento
da glicemia e as altas taxas podem levar a complicações no
coração, nas artérias, nos olhos, nos rins e nos nervos. Em casos
mais graves, o diabetes pode levar à morte.
TIPOS MAIS COMUNS DE DIABETES
O diabetes mellitus pode se apresentar de diversas formas e possui diversos tipos diferentes.
Independente do tipo de diabetes, com aparecimento de qualquer sintoma é fundamental que o
paciente procure com urgência o atendimento médico especializado para dar início ao
tratamento.
TIPO 1
No caso do diabetes mellitus tipo 1, a doença ocorre porque o pâncreas deixa de produzir ou
produz quantidades baixas de insulina, causando um desequilíbrio nos níveis de glicose
presentes na corrente sanguínea do paciente.
Sem a insulina, a glicose não consegue entrar nas células para fornecer a energia necessária
para seu funcionamento. Com isso, a glicose no sangue fica muito elevada pois fica circulando
na corrente sanguínea à toa, causando uma série de sintomas.
Ainda, no diabetes tipo 1, o paciente pode ter complicações que podem afetar a sua saúde e o
seu dia a dia.
Quais as causas de diabetes tipo 1?
Sabe-se que, via de regra, é uma doença crônica não transmissível, hereditária,
que concentra entre 5% e 10% do total de diabéticos no Brasil. Ele se manifesta mais
frequentemente em adultos, mas crianças também podem apresentar. O diabetes tipo
1 aparece geralmente na infância ou adolescência, mas pode ser diagnosticado em
adultos também. Pessoas com parentes próximos que têm ou tiveram a doença devem
fazer exames regularmente para acompanhar a glicose no sangue.
O tratamento exige o uso diário de insulina e/ou outros medicamentos para
controlar a glicose no sangue. A causa do diabetes tipo 1 ainda é desconhecida e a
melhor forma de preveni-la é com práticas de vida saudáveis (alimentação, atividades
físicas e evitando álcool, tabaco e outras drogas).
Como é feito o diagnóstico do diabetes
tipo 1 ?
O diagnóstico do diabetes tipo 1 é feito por meio da mensuração dos níveis de glicose presentes
na corrente sanguínea quando o paciente está em jejum. Se os valores obtidos por meio de um
exame de sangue estiverem acima de 126mg/dl, o paciente já é considerado diabético.
Para ter certeza do resultado e assim começar o tratamento, deverá ser feito o teste oral de tolerância
à glicose, mais conhecido como Curva Glicêmica. O exame é efetuado em diversas etapas, em que
são coletadas amostras de sangue em um tempo determinado, geralmente de 30 em 30 minutos. Nos
intervalos, o paciente deve ingerir um xarope de glicose. Os resultados são dispostos em um gráfico
e permitem o diagnóstico preciso.
Há outros exames que podem ser feitos, através da glicemia de jejum e da hemoglobina glicada.
Diabetes tipo 1 tem cura?
Não, o diabetes tipo 1 não tem cura e os pacientes que recebem esse diagnóstico precisam fazer o uso
de insulina durante o resto da vida, além de realizar mudanças no estilo de vida, inclusive com
adaptações na alimentação e na realização de atividades físicas. Essas alterações têm o objetivo de
controlar a doença e evitar complicações. Por isso, o diabetes tipo 1 é considerado uma doença
crônica. Alguns estudos estão sendo conduzidos com o objetivo de curá-lo.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes, existem atualmente, no Brasil, mais de 13 milhões de
pessoas vivendo com a doença, o que representa 6,9% da população nacional. A melhor forma de
prevenir é praticando atividades físicas regularmente, mantendo uma alimentação saudável e evitando
consumo de álcool, tabaco e outras drogas. Comportamentos saudáveis evitam não apenas o diabetes,
mas outras doenças crônicas, como o câncer.
Sintomas
Sintomas do diabetes tipo 1:
Fome frequente;
Sede constante;
Vontade de urinar diversas vezes ao dia;
Perda de peso;
Fraqueza;
Fadiga;
Mudanças de humor;
Náusea e vômito.
Tratamentos
Tratamentos e possíveis reações adversas:
A insulina inalada está disponível para ser usada em algumas situações por pessoas que não conseguem ou não estão dispostas
a receber injeções de insulina. A insulina inalada está disponível como um inalador (similar ao inalador para asma), e as
pessoas inalam a insulina até os pulmões para absorção. A insulina inalada funciona de forma similar à insulina de ação curta
e necessita ser administrada várias vezes ao dia. As pessoas também necessitam receber injeções de insulina de ação
prolongada.