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e Tratamento
Agente etiológico: Protozoário flagelado Trypanosoma cruzi.
Apresenta curso clínico bifásico, com uma fase aguda (DCA)
e uma fase crônica (DCC) que pode se manifestar nas formas
indeterminada, cardíaca, digestiva ou cardiodigestiva.
Anamnese e exames
Descrição por tempo, complementares para
Investigar forma Determinação da extensão
lugar e pessoa + definir forma clínica e
provável de infecção da área de transmissão
formulação de iniciar tratamento
hipóteses
Vetorial
Contato com triatomíneo;
Sinal Romaña/Chagoma Capturar e identificar Identificar local Realizar busca ativa
de inoculação
os vetores de infecção de casos: DCA e DCC
Oral Monitorar o
Geralmente + de um caso aparecimento de
tendo um alimento como reativação da DC em
fonte comum de infecção Notificação Caso importado Caso autóctone casos de infecção por
de surto* HIV, como condição
Acidental
definidora de aids, além
Manipulação de amostras
Informar à UF de procedência de outras situações de
laboratoriais contendo imunossupressão
formas infectantes
do parasito
Equipe de campo: realizar investigação Em gestantes, garantir o seguimento
Vertical entomológica e de reservatórios + da criança, orientar quanto ao
Recém-nascido de mãe enviar triatomíneos capturados para tratamento específico, amamentação
infectada em qualquer verificação de infecção natural e investigação de outros filhos
fase da doença
Transfusional Devem ser realizadas ações de prevenção * Nota: O surto da doença de Chagas se
dá quando ocorrem dois ou mais casos
Receptor de sangue/ e controle no local provável de infecção, confirmados laboratorialmente, expostos
hemocomponentes de acordo com as formas de transmissão à mesma fonte provável de infecção, em
em até 120 dias antes um mesmo período e em uma mesma
do início dos sintomas
área geográfica.
Fluxograma para confirmar ou descartar casos suspeitos de doença de
Chagas aguda (DCA), segundo critério laboratorial
* Considera-se contato
Caso suspeito de DCA com triatomíneo o
relato ou indício de
picada ou o encontro
Padrão ouro – Parasitológico do vetor no local de
direto: exame a fresco, Strout, dormitório.
microhematócrito, creme Coleta de amostras de sangue periférico para testes
leucocitário, gota espessa parasitológicos e sorológicos simultaneamente
A suspeita baseia-se nos achados clínicos e na história epidemiológica. Como parte dos casos é
assintomática (forma indeterminada), deve-se considerar os seguintes contextos de risco e vulnerabilidade:
Ter residido ou residir Residir (ou ter residido) Residir ou ser Ter realizado Ter familiares ou
em área com relato de em habitação onde procedente de área transfusão de pessoas do convívio
presença de barbeiros possa ter ocorrido com registro de sangue ou habitual ou rede social
ou reservatórios o convívio com transmissão ativa de hemocomponentes que tenham diagnóstico
animais (silvestres barbeiros, como casas T. cruzi ou com histórico antes de 1992; de doença de Chagas,
ou domésticos) de taipa, pau-a-pique, epidemiológico especialmente mãe e
com registro de madeira, etc. sugestivo da ocorrência irmãos com infecção
infecção por T. cruzi; da transmissão da comprovada por T. cruzi.
doença no passado;
Iniciar
Confirma o caso Repetir os 2 testes Descarta o caso
tratamento*
Tratamento em gestantes
Fase da doença Faixa etária Tratamento etiológico / Fase da doença Tratamento etiológico
de Chagas Recomendação de Chagas / Recomendação
Posologia
Medicamento Público Posologia
*Na ausência de formulação pediátrica, realizar manipulação do comprimido de 100 mg para ajuste de dose, caso necessário.