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HIV
HIV
ETIOLOGIA
HIV
2 fitas simples RNA
Envelope lipídico
Enzimas importantes: #principais alvos dos medicamentes coquetéis.
o Transcriptase reversa
o Integrase
o Protease
# Um dos motivos pelo qual até hoje não se descobriu a cura, material do vírus integrado ao material do hospedeiro,
difícil de eliminar.
PROGESSÃO DO HIV
# Curso clínico natural da infecção pelo HIV. A fase aguda- 12 semanas- caracteriza-se pela rápida expansão da
replicação viral e queda inicial da contagem de linfócitos TCD4+. Esta fase é parcialmente controlada por uma rápida
resposta do sistema imunológico que permite, em parte, a estabilização da replicação viral e a restauração parcial
dos níveis de linfócitos TCD4+, dando início a fase crônica da infecção. A fase crônica se caracteriza por um longo
Maria Emília Viana | Turma XXIV
período assintomático onde a replicação viral se mantém estabilizada- latência clínica, enquanto os níveis de TCD4+
diminuem lentamente. Quando os níveis de linfócitos TCD4+ diminuem drasticamente identifica-se a fase de AIDS,
na qual, se o paciente não for tratado, pode ir a óbito.
# Pior fase para fazer o diagnóstico é quando a pessoa já está com AIDS. Melhor fazer o diagnóstico na fase aguda.
EPIDEMIOLOGIA
DIAGNÓSTICO ETIOLÓGICO
Teste rápido- sangue ou saliva\fluido oral (não pode fechar diagnostico só com saliva, serve só para triagem)
#Para diagnosticar faz 1 teste rápido, se negativo teste encerrado não reagente ao HIV. Teste sensível e não
específico.
# EX: Se individuo teve exposição de risco com profissional do sexo há 10 dias atrás com teste negativo, orientar
acerca da doença e da importância de se fazer um novo teste em 30 dias. Se esse paciente tivesse chegado até 72
horas faz a profilaxia.
Diagnóstico sorológico:
o Pesquisa Ac contra HIV (6 a 12 semanas após a infecção)
o Imprescindível o consentimento do indivíduo ou seu responsável legal para realizar o exame
o Testes realizados:
ELISA (1 - 4 gerações)- se + faz exame confirmatório molecular\PCR \ se -: não reagente
Imunofluorescência/WB
PCR: Se acima de 5000 cópias= reagente \ se abaixo: segundo teste confirmatório-
Maria Emília Viana | Turma XXIV
Maria Emília Viana | Turma XXIV
TRANSMISSÃO DO HIV
» Percutânea – Exemplos: lesões causadas por agulhas ou outros instrumentos perfurantes e/ou cortantes;
» Membranas mucosas – Exemplos: exposição sexual desprotegida; respingos em olhos, nariz e boca;
» Cutâneas envolvendo pele não íntegra – Exemplos: presença de dermatites ou feridas abertas;
» Mordeduras com presença de sangue – Nesses casos, os riscos devem ser avaliados tanto para a pessoa que
sofreu a lesão quanto para aquela que a provocou.
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DIANGÓSTICO CLÍNICO
Fase aguda:
o Infecção primária
o Replicação viral e viremia disseminação para órgãos linfóides:
Assintomática ou oligossintomática
Síndrome mono-like:
Rash-cutâneo
Meningite asséptica
Guillain-Barré
Fase progressiva ou crônica:
o Assintomática descobre infecção pelo HIV:
Doando sangue
Sorologia para conhecer status sorológico
Avaliação clínica e laboratorial periódicas
CD4 + carga viral
o Fase importante para definir profilaxia para doenças oportunistas
Fase avançada de imnuodficiência – doenças oportunistas:
o Neurotoxoplasmose
o Criptococose SNC
o Pneumocistose
o Micobacterioses
o Diarreias oportunistas
o Entre outros
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PRINCÍPIOS DO TARV
Associação de drogas
Uso regular: risco de resistência do vírus
Tempo prolongado
o Não pode interromper
Alvos do tratamento - inibir:
o Transcriptase reversa
o Integrase
o Protease
GESTANTE E HIV
# Se paciente descobre HIV durante a gestação, só pode começar a tomar TARV a partir da 14ª semana – evitar
neurotoxidade no feto. Se já tomava previamente, continuar tomando, ajustando se necessário.
A gestante deve ser orientada sobre a importância da testagem no pré-natal e os benefícios do diagnóstico precoce,
tanto para o controle da infecção materna quanto para a prevenção da transmissão vertical. No momento da
testagem, faz-se necessário um ambiente de confiança e respeito, que favoreça o vínculo e a avaliação de
vulnerabilidades, permitindo a atenção resolutiva e a articulação com outros serviços de saúde para a continuidade
da assistência.
A testagem para HIV deve ser realizada no primeiro trimestre, idealmente na primeira consulta do pré-natal, e no
início do terceiro trimestre de gestação, podendo ainda ser feita em qualquer outro momento em que haja exposição
de risco ou violência sexual.
Está recomendada a realização de testagem rápida também na admissão da mulher na maternidade, hospital ou
casa de parto, devendo ser ofertada, nessa ocasião, a testagem combinada para HIV, sífilis e hepatite B (caso a
gestante não tenha esquema vacinal completo).
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Os testes rápidos para HIV são métodos preferenciais para diagnóstico, pois possibilitam início adequado da TARV e
resposta virológica mais precoce. A testagem laboratorial pode ser utilizada, desde que a entrega do resultado ocorra
em tempo oportuno (até 14 dias).
A realização imediata do teste de CV-HIV está indicada após a confirmação da infecção pelo HIV por qualquer um
dos fluxogramas de diagnóstico. O teste de genotipagem pré-tratamento está indicado para todas as gestantes. Esse
teste deverá ser solicitado e a amostra de sangue coletada antes de iniciar a TARV. Não é necessário aguardar o
resultado da genotipagem para o início da TARV.
Os itens listados a seguir servem como um roteiro para orientar a abordagem no acompanhamento inicial da gestante
infectada pelo HIV:
› Avaliar o nível de conhecimento da gestante sobre a doença e explicar a infecção pelo HIV e sua evolução, assim
como o risco de transmissão vertical e a elevada eficácia das medidas preventivas;
› Enfatizar o impacto positivo do início do uso de TARV para a PTV e para a qualidade de vida, destacando a
importância da adesão nesse processo;
› Identificar alguma condição que exija intervenção imediata, como sinais e sintomas sugestivos de IO, bem como a
necessidade de iniciar profilaxia para IO;
› Abordar aspectos relacionados à saúde sexual e à prevenção combinada durante o seguimento da gestante
infectada pelo HIV, devem ser realizados pelo menos três exames de CV-HIV durante a gestação:
› Duas a quatro semanas após a introdução da TARV, para avaliar a resposta ao tratamento;
A CV-HIV também deverá ser solicitada quando a TARV for modificada por qualquer motivo, duas a quatro semanas
após a mudança de esquema, para avaliar a resposta ao tratamento. A solicitação da CV-HIV, ainda, faz parte da
avaliação da gestante, em qualquer momento, quando há dúvidas quanto à adesão à TARV.
A contagem de LT-CD4+ deverá ser realizada na primeira consulta de pré-natal e pelo menos a cada três meses
durante a gestação para gestantes em início de tratamento. Para gestantes em seguimento clínico em uso de TARV,
com CV-HIV indetectável, solicitar contagem de LTCD4+ juntamente com CV-HIV na primeira consulta e na 34ª
semana