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ENFERMAGEM EM

SAÚDE COLETIVA
OIAPOQUE-AP
2023
HIV
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VOCÊ SABE O QUE É O HIV?
• HIV é a sigla em inglês do vírus da imunodeficiência humana. Causador da
aids, ataca o sistema imunológico, responsável por defender o organismo de
doenças. As células mais atingidas são os linfócitos T CD4+. E é alterando o
DNA dessa célula que o HIV faz cópias de si mesmo.
COMO SURGIU O HIV?
• Cientistas identificaram um tipo de chimpanzé na África ocidental como a
fonte de infecção por HIV em humanos.
• Acredita-se que a versão do vírus da imunodeficiência – chamado vírus da
imunodeficiência símia (SIV) – dos chimpanzés provavelmente foi transmitida
aos seres humanos e se transformou em HIV quando os seres humanos
caçavam esses chimpanzés e se alimentavam de sua carne, o que levou ao
contato com o sangue infectado.
PROCESSO DE INFECÇÃO DO HIV
• Quando ocorre a infecção pelo vírus causador da aids, o sistema imunológico
começa a ser atacado. E é na primeira fase, chamada de infecção aguda, que
ocorre a incubação do HIV (tempo da exposição ao vírus até o surgimento dos
primeiros sinais da doença). Esse período varia de três a seis semanas.
• Aproximadamente metade das pessoas infectadas com HIV desenvolvem
sintomas logo após a infecção. Tipicamente, os sintomas ocorrem de 5 a 30 dias
após a infecção inicial e podem durar cerca de duas semanas, podendo durar
por períodos mais curtos ou mais longos.
TRANSMISSÃO DO VÍRUS
• As principais formas de transmissão do HIV são:
• sexual;
• sanguínea (em receptores de sangue ou hemoderivados e em usuários de drogas
injetáveis, ou UDI);
• vertical (da mãe para o filho, durante a gestação, parto ou por aleitamento).
Além dessas formas, mais frequentes, também pode ocorrer a transmissão
ocupacional, ocasionada por acidente de trabalho, em profissionais da área da
saúde que sofrem ferimentos com instrumentos perfurocortantes contaminados
com sangue de pacientes infectados pelo HIV.
SEXUAL
• A principal forma de exposição em todo o mundo é a sexual, sendo que a
transmissão heterossexual, nas relações sem o uso de preservativo é
considerada pela OMS como a mais frequente. Nos países desenvolvidos, a
exposição ao HIV por relações homossexuais ainda é a responsável pelo maior
número de casos, embora as relações heterossexuais estejam aumentando
proporcionalmente como uma tendência na dinâmica da epidemia. Os fatores
que aumentam o risco de transmissão do HIV em uma relação heterossexual
são: alta viremia, imunodeficiência avançada, relação anal receptiva, relação
sexual durante a menstruação e presença de outra DST, principalmente as
ulcerativas. Sabe-se hoje que as úlceras resultantes de infecções sexualmente
transmissíveis como cancro mole, sífilis e herpes genital, aumentam muito o
risco de transmissão do HIV.
SANGUÍNEA
• A transmissão sanguínea associada ao uso de drogas injetáveis é um meio
muito eficaz de transmissão do HIV, devido ao uso compartilhado de seringas e
agulhas. Essa via de transmissão adquire importância crescente em várias
partes do mundo, como na Ásia, América Latina e no Caribe. A transmissão
mediante transfusão de sangue e derivados é cada vez menos relevante nos
países industrializados e naqueles que adotaram medidas de controle da
qualidade do sangue utilizado, como é o caso do Brasil.
VERTICAL
• Decorrente da exposição da criança durante a gestação, parto ou aleitamento
materno, vem aumentando devido à maior transmissão heterossexual.
A transmissão intra-uterina é possível em qualquer fase da gravidez; porém é
menos frequente no primeiro trimestre. Com o uso de AZT durante a gravidez. A
transmissão pelo leite materno é evitada com o uso de leite artificial ou de leite
humano processado em bancos de leite, que fazem aconselhamento e triagem das
doadoras.
SINTOMAS
• Dores locais: no abdômen
• Dores circunstanciais: ao engolir
• Tosse: seca
• No corpo: fadiga, febre, mal-estar, perda de apetite, suor noturno ou suor
• No aparelho gastrointestinal: diarreia, diarreia aquosa, diarreia persistente, náusea ou vômito
• No peso: perda de massa muscular e fraqueza, perda de peso ou perda de peso não
intencional severa
• Na boca: língua branca ou úlceras
• Na pele: erupções ou pústulas
• Na região genital: dores ou inchaço
• Na garganta: dificuldade em engolir ou dor
• Também é comum: dor de cabeça, inchaço dos gânglios, infecção oportunista, pneumonia ou
sapinho
PREVENÇÃO E CONTROLE

• As principais estratégias de prevenção empregadas pelos programas de controle


envolvem: a promoção do uso de preservativos, a promoção do uso de agulhas e
seringas esterilizadas ou descartáveis, o controle do sangue e derivados, a adoção
de cuidados na exposição ocupacional a material biológico e o manejo adequado
das outras DST.
• Os preservativos masculinos e femininos são a única barreira comprovadamente
efetiva contra o HIV, e o uso correto e consistente deste método pode reduzir
substancialmente o risco de transmissão do HIV e das outras DST.
TESTE DE DETECÇÃO HIV

• Os testes para detecção da infecção pelo HIV podem ser divididos basicamente
em quatro grupos:
• Detecção de anticorpos;
• Detecção de antígenos;
• Cultura viral;
• Amplificação do genoma do vírus.
TRATAMENTO

• O tratamento é feito por meio do uso de antivirais contra o HIV


• Não existe cura para a AIDS, mas uma adesão estrita aos regimes
antirretrovirais (ARVs) pode retardar significativamente o progresso da doença,
bem como prevenir infecções secundárias e complicações.
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
• Na consulta de enfermagem, cabe ao profissional repassar ao paciente de forma
clara a importância da adesão ao tratamento, oferecendo-lhe orientações sobre a
doença e ressaltando a importância do uso correto dos medicamentos
antirretrovirais, como também um planejamento saudável para os hábitos
alimentares.
• Após um resultado HIV positivo, é necessário dar um primeiro atendimento a
esse paciente na unidade local e, a seguir, referenciar o paciente para um
serviço de atendimento especializado ou serviço municipal que tenha médico
capacitado para atender HIV/aids.

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