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Doenças sexualmente transmissíveis (DST)

As Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) são causadas por vários tipos de


agentes. São transmitidas, principalmente, por contato sexual sem o uso de
camisinha, com uma pessoa que esteja infectada e, geralmente, se manifestam por
meio de feridas, corrimentos, bolhas ou verrugas. Algumas DST são de fácil
tratamento e de rápida resolução. Outras, contudo, têm tratamento mais difícil ou
podem persistir ativas, apesar da
sensação de melhora relatada
pelos pacientes. As mulheres, em
especial, devem ser bastante
cuidadosas, já que, em diversos
casos de DST, não é fácil
distinguir os sintomas das
reações orgânicas comuns de seu
organismo. Isso exige da mulher
consultas periódicas ao médico.
Algumas DST, quando não diagnosticadas e tratadas a tempo, podem evoluir para
complicações graves e até a morte. Algumas DST também podem ser transmitidas da
mãe infectada para o bebê durante a gravidez ou durante o parto. Podem provocar,
assim, a interrupção espontânea da gravidez ou causar graves lesões ao feto, outras
podem também ser transmitidas por transfusão de sangue contaminado ou
compartilhamento de seringas e agulhas, principalmente no uso de drogas injetáveis.

HIV

HIV é a sigla em inglês do vírus da imunodeficiência


humana. Causador da aids, ataca o sistema
imunológico, responsável por defender o organismo
de doenças. As células mais atingidas são os
linfócitos T CD4+. E é alterando o DNA dessa célula que o HIV faz cópias de si mesmo.
Depois de se multiplicar, rompe os linfócitos em busca de outros para continuar a
infecção. Ter o HIV não é a mesma coisa que ter aids. Há muitos soropositivos que
vivem anos sem apresentar sintomas e sem desenvolver a doença. Mas podem
transmitir o vírus a outras pessoas pelas relações sexuais desprotegidas, pelo
compartilhamento de seringas contaminadas ou de mãe para filho durante a gravidez
e a amamentação, quando não tomam as devidas medidas de prevenção. Por isso, é
sempre importante fazer o teste e se proteger em todas as situações.

Biologia

O HIV é um retrovírus,
classificado na subfamília
dos Lentiviridae. Esses
vírus compartilham
algumas propriedades
comuns: período de
incubação prolongado
antes do surgimento dos
sintomas da doença, infecção das células do sangue e do sistema nervoso e
supressão do sistema imune.
Assim pega:

• Sexo vaginal sem camisinha;


• Sexo anal sem camisinha;
• Sexo oral sem camisinha;
• Uso de seringa por mais de uma pessoa;
• Transfusão de sangue contaminado;
• Da mãe infectada para seu filho durante a gravidez, no parto e na
amamentação;
• Instrumentos que furam ou cortam não esterilizados.

Assim não pega:

• Sexo desde que se use corretamente a camisinha;


• Masturbação a dois;
• Beijo no rosto ou na boca;
• Suor e lágrima;
• Picada de inseto;
• Aperto de mão ou abraço;
• Sabonete/toalha/lençóis;
• Talheres/copos;
• Assento de ônibus;
• Piscina;
• Banheiro;
• Doação de sangue;
• Pelo ar.

Não há cura para a infecção pelo vírus HIV, mas há remédios que podem reduzir
drasticamente a progressão da doença. Essas drogas reduziram o número de mortes
em decorrência da infecção em grande parte do planeta, mas não é um tratamento
simples e a pessoa infectada demandará diversos cuidados em todas as áreas de sua
saúde.

No Brasil, de acordo com o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids
(UNAIDS), a incidência do HIV em pessoas de 15 a 49 anos é de 0,6%, segundo
última atualização em 2013. De acordo com o mesmo relatório, o Brasil apresenta
uma incidência maior que os seus vizinhos Bolívia e Chile, ambos com 0,3%, Paraguai
e Peru, com 0,4% e Colômbia, 0,5%, por exemplo. No Haiti a taxa é de 2%, mas os
números são muito mais altos em países africanos como Zimbábue (15%),
Moçambique (10,8%), Malavi (10,3%), Uganda (7,4%) e Angola (2,4%). No Canadá e
na Itália a incidência de infecção pelo vírus é de 0,3%. Todas as pessoas estão
sujeitas à infecção pelo HIV, não importa o gênero, idade ou comportamento sexual.
É preciso apenas que tenham contato com uma das formas de transmissão do vírus.
HIV x Aids
HIV não é a mesma coisa que aids.
A aids é uma doença crônica e que
pode ser potencialmente fatal. Ela
acontece quando a pessoa
infectada pelo HIV vai tendo o seu
sistema imunológico danificado
pelo vírus, interferindo na
habilidade do organismo de lutar
contra os invasores que causam a
doença, além de deixar a pessoa
suscetível a infecções oportunistas.
Quanto tempo demora para os sintomas se manifestarem?
Uma pessoa pode estar infectada pelo HIV, sendo soropositiva, e não
necessariamente apresentar comprometimento do sistema imune com perda dos
linfócitos T, podendo viver por anos sem manifestar sintomas ou desenvolver a AIDS.
Existe também o período chamado de janela imunológica, que é o período entre o
contágio e o início de produção dos anticorpos pelo organismo. Nesse período, não
há detecção de positividade nos testes, pois ainda não há anticorpos, e pode variar
de 30-60 dias. Embora nesse período a pessoa não seja identificada como portadora
do HIV, ela já é transmissora.
Fatores de risco
Todos estão sujeitos a contrair o vírus HIV, uma vez que a doença não escolhe cor de
pele, idade, gênero ou preferências sexuais, contudo, há alguns comportamentos de
risco para a infecção por HIV:

• Relação sexual (vaginal, anal ou oral) com pessoa infectada sem o uso de
preservativos
• Compartilhamento de seringas e agulhas, principalmente, no uso de drogas
injetáveis
• Reutilização de objetos perfurocortantes com presença de sangue ou fluidos
contaminados pelo HIV

Mulheres HIV-positivas que queiram engravidar também precisam tomar as


providências, sob orientação médica, para não transmitir o vírus para os seus filhos
durante a gestação, parto ou amamentação.

Sintomas de HIV
A maior parte das pessoas infectadas pelo vírus HIV desenvolvem, cerca de um ou
dois meses após a exposição, alguns sintomas parecidos com os de um resfriado.
Esta fase, conhecida como primária ou aguda pode durar por algumas semanas e é
bastante perigosa, pois a infecção pode passar desapercebida e a carga viral
(quantidade de vírus no sangue) neste momento é bastante alta, fazendo com que o
vírus se espalhe mais facilmente. Depois deste período os sintomas podem
desaparecer espontaneamente por vários anos antes do HIV ser diagnosticado.
Entre os sintomas que podem surgir quando a pessoa foi infectada pelo HIV estão:

• Febre
• Mal-estar
• Manchas vermelhas pelo corpo
• Aumento dos linfonodos, ou ínguas
• Dores de cabeça
• Dor nos músculos
• Erupção cutânea
• Calafrio
• Dor de garganta
• Úlceras orais ou úlceras genitais
• Dor nas articulações
• Sudorese noturna
• Diarreia
• Tosse

Gonorreia

Gonorreia é uma doença sexualmente


transmissível (DST) comum, que afeta tanto
a homens quanto a mulheres.

Ela pode ser transmitida em qualquer


contato sexual, seja penetração vaginal ou
anal, sexo oral ou mesmo por contaminação
ocular. A gonorréia é uma das infecções
sexualmente transmissíveis (IST’s na nova sigla) que mais tem crescido no Brasil e
no mundo. Além disso, em 2017 a Organização Mundial da Saúde alertou para como
a bactéria Neisseria gonorrhoeae está se tornando cada vez mais resistente à
antibióticos.
Gonorreia na gravidez e em recém-nascidos
Quando a gonorreia é contraída na gravidez, ela pode ser passada ao bebê durante
o parto. Os sintomas costumam ser semelhantes a uma conjuntivite: olhos vermelhos
e inchaço das pálpebras, que surgem entre dois a quatro dias após o nascimento.
Essa conjuntivite pode ser associada a infecções no sistema sanguíneo e até mesmo
meningites.

Causas
A gonorreia é causada pela bactéria Neisseria gonorrhoeae, também conhecida como
gonococo. Qualquer indivíduo que tenha qualquer prática sexual pode contrair a
gonorreia. A infecção pode ser transmitida por contato oral, vaginal ou anal. A bactéria
se prolifera em áreas quentes e úmidas do corpo, incluindo o canal que leva a urina
para fora do corpo, a uretra. Pode ser encontrada também no sistema reprodutor
feminino, que inclui as tubas uterinas, o útero e o colo do útero. bExiste, ainda, a
transmissão de mãe para filho durante o parto ou quando este ainda está dentro do
útero. Em bebês, a gonorreia costuma se manifestar principalmente nos olhos, na
forma de conjuntivite grave, mas também pode haver infecção disseminada.

Fatores de risco
Alguns fatores considerados de risco podem facilitar a contaminação com a bactéria
causadora da gonorreia (2). Confira:

• Pouca idade
• Ter vários parceiros sexuais
• Ter um parceiro com histórico de qualquer infecção sexualmente transmissível
• Não usar camisinha durante o ato sexual
• Uso abusivo de álcool ou de substâncias ilegais, que é um fator de risco para
o sexo desprotegido.
Sintomas de Gonorreia
Na maioria dos casos, a gonorreia passa desapercebida. Quando há sintomas, alguns
são bastante característicos, principalmente na região genital.
Sintomas da gonorreia no homem
No pênis, os sinais mais comuns da gonorreia são:

• Dor e ardência ao urinar


• Secreção abundante de pus pela uretra
• Dor ou inchaço em um dos testículos.

Sintomas de gonorreia na mulher


Já na vagina, os sintomas são:

• Aumento no corrimento vaginal, que passa a ter cor amarelada e odor


desagradável
• Dor e ardência ao urinar
• Sangramento fora do período menstrual
• Dores abdominais
• Dor pélvica.

Mas a gonorreia também pode surgir em outras partes do corpo:

• Reto: os sintomas comuns da gonorreia na região anal são coceira, secreção


de pus e sangramentos
• Olhos: dor, sensibilidade à luz e secreção de pus em um ou nos dois olhos
• Garganta: dor e dificuldade em engolir, presença de placas amareladas na
garganta
• Articulações: se a bactéria afetar alguma articulação do corpo, esta poderá ficar
quente, vermelha, inchada e muito dolorida.

Normalmente os recém-nascidos contaminados com gonorreia no momento do parto


podem apresentar sintomas semelhantes a conjuntivite, como (5, 6):

• Olhos vermelhos
• Inchaço das pálpebras.

Em casos mais graves, eles podem apresentar infecções na corrente sanguínea e


meningite.
Sífilis

Figura 1 - Úlcera causada pela infecção da bactéria Treponema pallidum

Sífilis é uma doença sexualmente transmissível (DST) causada pela bactéria


Treponema pallidum.

Normalmente a sífilis apresenta fases distintas com sintomas específicos (sífilis


primária, secundária e terciária) que é intercalada por períodos latentes. Por isso, ela
é conhecida por ser um mal silencioso e requer cuidados. Neste conteúdo vamos
explicar os tipos e estágios da sífilis, como ela se manifesta, se o quadro tem cura e
como preveni-la.

Em 2017 foi percebido um aumento dos casos relacionados à sífilis no Brasil. Entre
2015 e 2016, a sífilis adquirida teve um aumento de 27,9%; a sífilis em gestantes, de
14,7%; e a congênita (transmitida da mãe para o bebê pela placenta ou no momento
do parto) de 4,7%. Se olharmos esses dados desde 2010, o crescimento é ainda mais
expressivo: no ano de 2010 haviam sido registrados 1249 casos de Sífilis. Em 2015,
esse número saltou para 65.878, um aumento de mais de 5.000%, e chegou em
87.593 casos em 2016. De acordo com o Ministério da Saúde, um dos motivos para o
aumento dos casos de sífilis é a escassez de penicilina (medicamento utilizado para
tratar a doença) em âmbito global. Esse cenário existe desde 2014 e acarretou uma
epidemia da doença no Brasil em 2016. Além disso, houve um aumento na quantidade
de testes realizados, o que possibilitou, também, elevar a quantidade de diagnósticos
realizados. O Ministério da Saúde reforça que o aumento não necessariamente está
relacionado a um aumento de contaminação.
Tipos
A sífilis é classificada de acordo com o seu estágio de infecção. Entenda melhor a
seguir:

Sífilis primária
A sífilis primária é a que ocorre assim que há a infecção pela bactéria Treponema
pallidum. Cerca de três a quatro dias após o contágio, formam-se feridas indolores
(cancros) no local da infecção, normalmente na região genital. Não é possível
observar mais sintomas e ela pode passar despercebida, principalmente se as feridas
estiverem situadas no reto ou no colo do útero. As feridas da sífilis desaparecem em
cerca de até 10 dias, mesmo sem tratamento. A bactéria torna-se dormente (inativa)
no organismo nesse estágio.

Sífilis secundária
A sífilis secundária acontece cerca de duas a oito semanas após as primeiras feridas
se formarem. Aproximadamente 33% daqueles que não trataram a sífilis primária
desenvolvem o segundo estágio. Aqui, o paciente pode apresentar vermelhidão pelo
corpo (exantema), coceira, aparecimento de íngua (gânglios inchados) nas axilas e
pescoço. Aparecem também sintomas como dores musculares, febre, dor de garganta
e dificuldade para deglutir. Esses sintomas geralmente somem sem tratamento após
umas duas semanas e, mais uma vez, a bactéria fica inativa no organismo. Nesta fase
o vírus ainda é transmissível ao se ter contato com a região da infecção.

Sífilis terciária
Esta é a sífilis mais difícil de ser detectada, pois têm sintomas em grandes vasos
(como a aorta), cérebro, olhos, coração, juntas e até mesmo dentro do sistema
nervoso. Ela pode causar dor de cabeça, epilepsia, e é um diagnóstico um pouco mais
complicado.
Sífilis latente
Esse é o período correspondente ao estágio inativo da sífilis, em que não há sintomas.
Esse estágio pode perdurar por muito tempo sem que a pessoa sinta nada. A doença
pode nunca mais se manifestar no organismo, mas pode ser que ela se desenvolva
para o próximo estágio, o terciário – e mais grave de todos.

Sífilis congênita
A sífilis pode, ainda, ser congênita. Nela, a mãe infectada transmite a doença para o
bebê, seja durante a gravidez, por meio da placenta, seja na hora do parto. A maioria
dos bebês que nasce infectado não apresenta nenhum sintoma da doença. No
entanto, alguns podem apresentar rachaduras nas palmas das mãos e nas solas dos
pés. Mais tarde, a criança pode desenvolver sintomas mais graves, como surdez e
deformidades nos dentes.
Causas
A sífilis é causada por uma bactéria chamada Treponema pallidum, que é geralmente
transmitida via contato sexual e que entra no corpo por meio de pequenos cortes
presentes na pele ou por membranas mucosas. Só é contagiosa nos estágios primário
e secundário e, às vezes, durante o início do período latente. Raramente, a sífilis pode
ser transmitida pelo beijo. Mas também pode ser congênita, sendo passada de mãe
para filho durante a gravidez ou parto. Uma vez curada, a sífilis não pode reaparecer
– a não ser que a pessoa seja reinfectada por alguém que esteja contaminado.
Fatores de risco

Alguns fatores são considerados de risco para contrair sífilis. Confira:

• Manter relações sexuais desprotegidas com uma ou mais pessoas


• Estar infectado com o vírus do HIV, causador da Aids.

Sintomas de Sífilis

A sífilis desenvolve-se em diferentes estágios, e os sintomas variam conforme a


doença evolui. No entanto, as fases podem se sobrepor umas às outras. Os sintomas
da sífilis, portanto, podem seguir ou não uma ordem determinada. Veja os sintomas
de cada estágio:
Sintomas da sífilis primária
O principal sintoma da sífilis primária é a formação de feridas indolores (cancros) no
local da infecção. Nem sempre é possível observar as feridas ou qualquer sintoma,
principalmente se as feridas estiverem situadas no reto ou no colo do útero. As feridas
desaparecem em cerca de quatro a seis semanas depois, mesmo sem tratamento.

Sintomas da sífilis secundária


Os principais sintomas da sífilis secundária são:

• Vermelhidão da pele (exantema), que pode se estender até para as mãos


• Aparecimento de gânglios inchados nas axilas e pescoço
• Dores musculares
• Febre
• Dor de garganta
• Dificuldade para engolir
• Aumento do fígado e baço.
• Meningite
• AVC
• Sintomas de demência
• Perda de coordenação
• Formigamento
• Cegueira ou problemas de visão
• Problemas cardiovasculares.

Sintomas da sífilis terciária

Esse estágio da sífilis aparece quando a doença não foi tratada antes e ataca outras
regiões do corpo como grandes vasos (como a aorta), cérebro, olhos, coração, juntas
e até mesmo dentro do sistema nervoso. Os sintomas da sífilis terciária variam muito,
mas podem incluir:
Sintomas da sífilis latente
Esse é o período correspondente ao estágio inativo da sífilis, em que não há sintomas.

Sintomas da sífilis congênita


A maioria dos bebês que nasce infectado pela sífilis não apresenta nenhum sintoma
da doença. No entanto, alguns podem apresentar erupções na pele nas palmas das
mãos e nas solas dos pés. Mais tarde, a criança pode desenvolver sintomas mais
graves, como surdez e deformidades nos dentes.
Conclusão
Algumas DSTs causam doenças incuráveis, como é o caso da AIDS, por isso para
evitar essa e outras doenças sexualmente transmissíveis é fundamental o uso de
métodos de prevenção, como o preservativo, ou camisinha como é mais conhecido,
no qual é o método mais eficaz e seguro atualmente para prevenção de DSTs.

As DSTs estão ainda longe de serem controladas. Como em muitas outras doenças,
a prevenção continua sendo a melhor abordagem e campanhas educacionais junto
aos grupos de maior risco - especialmente jovens - constituem uma excelente
ferramenta neste sentido. Na falha da prevenção, deve-se enfatizar a necessidade de
estabelecer o diagnóstico precocemente, tratando o doente e contactante(s).
Referências
https://www.tuasaude.com/sifilis/
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/sifilis
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/gonorreia
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/hiv
https://static.tuasaude.com/media/article/dc/dc/gonorreia_19531_l.jpg
https://brainly.com.br/tarefa/1309197#readmore

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