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POEMA Nº 736

SONETO PARA MAURA

Autor: Júlio César Costa


Data: 02.08.2021

As mãos frias jamais exterminarão


O templo do sonho eterno,
inextinguível,
A ação sempre boa, discreta e
disponível,
O gesto, o carinho e a determinação.

Para quem o sonho foi sempre acessível,


Pois a força emanava do coração
Trouxe para a vida a própria reflexão
E a certeza do valor nobre, intangível.

Quem te conheceu, árvore tão frondosa,


Amiga fiel, serena e generosa,
Alguém para os filhos e para a família.

Alguém que viveu na fronteira que


esconde
O mistério do gesto do lugar onde
A esperança respira, floresce e brilha.

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