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NEGÓCIOS – INATEC
Visão Empreendedora e Profissional
Disciplina: SSRM/HIV
Docente: drª Albertina Macuácua
Epidiomologia do HIV
O vírus da imunodeficiência humana (HIV) é um retrovírus, um tipo de vírus que, como muitos
outros, armazena suas informações genéticas como RNA e não como DNA (a maioria dos outros
seres vivos usa DNA).
Quando o HIV entra em uma célula humana, ele libera o seu RNA, e uma enzima chamada
transcriptase reversa faz uma cópia do DNA do RNA do HIV. O DNA do HIV resultante é
integrado no DNA da célula infectada. Este processo é o reverso daquele usado pelas células
humanas, que fazem uma cópia de RNA do DNA. Assim, o HIV é chamado um retrovírus, como
referência ao processo reverso (para trás).
O HIV destrói progressivamente certos glóbulos brancos do sangue chamados linfócitos CD4+.
Os linfócitos ajudam a defender o corpo contra células estranhas, organismos infecciosos e
câncer.
A AIDS é forma mais grave de infecção por HIV. A infecção por HIV é considerada AIDS
quando desenvolve pelo menos uma doença como complicação séria ou o número (contagem) de
linfócitos CD4+ decresce substancialmente.
A AIDS é diagnosticada quando pessoas que foram infectadas pelo HIV desenvolvem certas
doenças (chamadas infecções oportunistas), incluindo infecções fúngicas (como criptococose e
pneumonia por Pneumocystis jirovecii), infecções bacterianas (como o complexo
Mycobacterium avium e Mycobacterium tuberculosis) e infecções virais (como infecções graves
por herpes simples e infecções por citomegalovírus) que pode dar origem a uma perda de peso
substancial
Todos fluidos corporais contenham o vírus ou células infectadas pelo vírus. O HIV pode surgir
praticamente em qualquer líquido corporal, mas a sua transmissão ocorre sobretudo através do
sangue, do sêmen, dos fluidos vaginais e do leite materno. Embora as lágrimas, a urina e a saliva
possam conter baixas concentrações de HIV, a transmissão por estes líquidos é extremamente
rara, se ocorrer.
Injeção de sangue contaminado, como pode ocorrer quando agulhas são compartilhadas ou um
profissional de saúde é acidentalmente picado com uma agulha contaminada por HIV.
Por transmissão de uma mãe infectada para o seu filho, quer seja antes, durante ou depois do
parto através do leite materno.
O HIV tem mais probabilidade de ser transmitido se a pele ou uma membrana mucosa for
lacerada ou danificada, ainda que minimamente.
Contagem de CD4
A maioria das pessoas saudáveis apresenta uma contagem de CD4 de 500 a 1.000 células por
microlitro de sangue. Normalmente, o número de linfócitos CD4+ é reduzido durante os
primeiros meses de infecção. Passados cerca de três a seis meses, a contagem de CD4 se
estabiliza, mas, sem tratamento, geralmente continua a declinar a um ritmo que varia de lento a
rápido.
Se a contagem de CD4 cair para menos de 200 células por microlitro de sangue, o sistema
imunológico fica menos capaz de combater determinadas infeções (como a pneumonia por
Pneumocystis jirovecii). A maioria dessas infecções é rara em pessoas saudáveis. No entanto,
elas são comuns entre pessoas com o sistema imunológico enfraquecido. Essas infecções são
chamadas infecções oportunistas porque se aproveitam de um sistema imunológico enfraquecido.
Um número inferior a 50 células por microlitro de sangue é especialmente perigoso, uma vez que
surgem comumente mais infecções oportunistas que podem causar perda grave de peso, cegueira
ou morte. Essas infecções incluem:
A carga viral representa a rapidez com que o HIV se está reproduzindo. Quando as pessoas são
infectadas, a carga viral aumenta rapidamente. Em seguida, depois de cerca de 6 meses, mesmo
sem tratamento, ela cai para um nível mais baixo, o qual permanece constante, chamado de ponto
de regulação. Este nível varia amplamente de pessoa a pessoa, de apenas algumas centenas a
mais de um milhão de cópias por microlitro de sangue.
A carga viral também indica o quanto a infecção é contagiosa, com que rapidez a contagem de
CD4 tem probabilidade de diminuir, com que rapidez os sintomas têm probabilidade de surgir.
Quanto maior o ponto de regulação da carga viral, mais rapidamente a contagem de CD4
diminui para os níveis baixos (menos de 200) que aumentam o risco de infecções oportunistas,
mesmo em pessoas sem sintomas.
Ter AIDS aumenta o risco de outros cânceres. Eles incluem câncer do colo uterino, ânus,
testículos e pulmões, bem como melanoma e outros cânceres de pele. Homens que têm relações
sexuais com homens são propensos ao desenvolvimento de câncer do reto devido aos mesmos
papilomavírus humanos (HPV) que causam câncer do colo uterino em mulheres.