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1. Pré-natal de Risco habitual.

Qual a
estrutura, relembrar. 2º Trimestre
Número mínimo de consultas: 6, divididas - 1. Solicitar Ultrassom Obstétrico;
em 1 no 1º tri, 2 no 2º tri e 3 no 3º tri. Os 2. Iniciar ou Atualizar Esquema Vacinal
intervalos são: mensal até 28º sem, contra Hepatite B (O Ministério da Saúde
quinzenal entre 28 e 36º e semanal após está promovendo a vacinação gratuita
41º sem. contra a hepatite B para gestantes “a partir
- Segundo o protocolo de Mato Grosso do de 13 semanas, ou seja, após 3 meses de
Sul, as consultas deverão ser realizadas, no gestação);
mínimo, uma vez ao mês até a 32ª semana 3. Iniciar a suplementação diária de Sulfato
de gestação. Ferroso (apenas após o resultado negativo
Semiologia para eletroforese de hemoglobina) e Ácido
- Calcular de IG (DUM E USG) Fólico a partir da 20ª semana de gestação.
- Ganho de peso (IMC e IG) 4. Encaminhar para o exame preventivo do
- Altura Uterina (oligo e polihidramnio, câncer de colo do útero a partir de 4 meses
restrição de crescimento e macrossomia). de gestação, ou seja, 16 semanas (se o
- PA último preventivo for há mais de um ano);
- Pesquisa de Edema 5. Realizar a Classificação de Risco (caso
- BCF seja Alto Risco encaminhar para
- Checar exames referência);
- Manobras de Leopold. 6. Encaminhar para Participação Educativa
7. Inserir dados de antropometria e
1º Trimestre inquérito alimentar
- Triagem IPED/APAE; 8. Inserir as gestantes de risco habitual nas
- Hemograma Completo; atividades da Academia da Saúde
- Glicose;
- Tipagem Sanguínea; 3º Trimestre
- Urina Tipo I; 1. A partir da 29ª semana de gestação
- Urocultura; solicitar:
- Dosagem de Proteinúria (conforme - Segunda fase da triagem do IPED/APAE; -
indicação médica); Hemograma Completo;
- Ultrassom Obstétrico; - Glicemia de Jejum;
2.2 Realizar as testagens rápidas de HIV - Urina Tipo 1;
(confirmatório) e SÍFILIS (triagem); - Urocultura;
3. Se necessário, iniciar o tratamento de - Dosagem de Proteinúria (conforme
Sífilis na atenção básica e/ou HIV no SAE; 4. indicação médica);
Realizar a Classificação de Risco (caso seja - Ultrassom Obstétrico.
Alto Risco encaminhar para referência); 1.2 Realizar as testagens rápidas de HIV
5. Iniciar ou Atualizar Esquema Vacinal (confirmatório) e SÍFILIS (triagem);
(Vacina Dupla Adulto dT); 2. Se necessário, iniciar o tratamento de
6. Encaminhar para Consulta Odontológica; Sífilis na atenção básica e/ou HIV no SAE; 3.
7. Encaminhar para Participação Educativa Realizar a Classificação de Risco (caso seja
8. Solicitar participação do parceiro nas Alto Risco encaminhar para referência);
consultas de pré-natal; 4. Agendar consultas da 32ª à 36ª Semana
9. Inserir dados de antropometria e – Quinzenais;
inquérito alimentar; 5. Agendar consultas da 37ª Semana em
10. Inserir as gestantes de risco habitual diante – Semanais;
nas atividades da Academia da Saúde 6. Realizar Visita à Maternidade;
7. Encaminhar para Participação Educativa de Risco, fundamenta-se no fato de que nem
8. Inserir dados de antropometria e todos os indivíduos têm a mesma
inquérito alimentar probabilidade de adoecer ou morrer, sendo tal
9. Inserir as gestantes de risco habitual nas probabilidade maior para uns que para outros.
atividades da Academia da Saúde. Essa diferença estabelece um gradiente de
necessidade de cuidados que vai desde o
Preventivo Ginecológico mínimo, para os indivíduos sem problemas ou
- Deve ser feito com poucos riscos de sofrerem danos, até o
- Pode ser feito biópsia. máximo necessário para aqueles com alta
probabilidade de sofrerem agravos à saúde.
Exames complementares - A definição do nível de assistência necessário
para a solução dos problemas dependerá do
problema apresentado e qual intervenção será
realizada.
- Na maioria dos casos a presença de um ou
mais desses fatores não signica a necessidade
imediata de recursos propedêuticos com
tecnologia mais avançada do que os
comumente oferecidos na assistência pré-natal
Strept. B: de baixo risco, embora indiquem uma maior
- Se cultura desconhecida, realizar atenção da equipe de saúde a essas gestantes.
profilaxia se febre, TPP ou amniorrexe Pode signicar apenas uma frequência maior de
maior que 18h. A profilaxia é feita com consultas e visitas domiciliares, sendo o
5.000.000 UI, IV, de ataque, seguidos de intervalo denido de acordo com o fator de risco
2.500.000 UI IV, 4/4h (até parir). identicado e a condição da gestante no
momento.
Ferro: a partir de 20 semanas Agendar consulta com especialista na
- Hb >11 = 40mg referência, que deverá solicitar minimamente:
- Hb 8-11= 120-200mg - Teste Indireto de Antiglobulina Humana - TIA
- Hb< 8: alto risco (para gestantes que apresentarem RH
negativo);
Ácido Fólico: antes e até 12s (400mcg) - Contagem de Plaquetas (conforme indicação
médica);
Vacinas Obrigatórias: dTpa, Influenza e - Dosagem de Proteínas (urina 24 horas);
Hep. B - Dosagem de uréia, creatinina e ácido úrico;
- Outras vacinas: Febre Amarela, Raiva e - Eletrocardiograma (conforme indicação
Encapsulados. médica);
- Ultrassom Obstétrico;
USG: não é preconizado pelo MS, pois não - Ultrassom Obstétrico com Doppler;
reduz morbimortalidade - Tococardiografia ante-parto.
- Se for realizar, priorizar entre 18-22
semanas Para o atendimento na APS pe necessário
- Ideal: a cada trimestre. haver:
- Equipamento e instrumental mínimo,
ALTO RISCO devendo ser garantida a existência de: (a) mesa
- Essa parcela constitui o grupo chamado de e cadeiras para acolhimento e escuta
“gestantes de alto risco”. Esta visão do qualificada; (b) mesa de exame ginecológico;
processo saúde-doença, denominada Enfoque (c) escada de dois degraus; (d) foco de luz; (e)
balança para adultos (peso/altura) com
capacidade para até 300kg; (f)
esfigmomanômetro; (g) estetoscópio clínico;
(h) estetoscópio de Pinard; (i) fita métrica
flexível e inelástica; (j) espéculos; (k) pinças de
Cheron; (l) material para realização do exame
colpocitológico; (m) sonar doppler (se
possível); e (n) gestograma ou disco obstétrico;
o Medicamentos básicos e vacinas (contra
tétano e hepatite B); o Realização de testes
rápidos na unidade básica de saúde, assim
como apoio laboratorial, garantindo a
realização dos seguintes exames de rotina: i)
teste rápido de gravidez; ii) teste rápido de
triagem para sífilis e sorologia para sífilis
(VDRL/RPR); iii) teste rápido diagnóstico para
HIV e sorologia para HIV I e II; iv) proteinúria
(teste rápido); v) dosagem de hemoglobina
(Hb) e hematócrito (Ht); vi) grupo sanguíneo e
fator Rh; vii) teste de Coombs; viii) glicemia em
jejum; ix) teste de tolerância com sobrecarga 2. Fatores de Risco que referem-se a condições
oral de 75g de glicose em 2 (duas) horas ou complicações que surgem no decorrer da
(dextrosol); x) exame sumário de urina (tipo I); gestação:
xi) urocultura com antibiograma; xii) exame
parasitológico de fezes; xiii) colpocitologia
oncótica; xiv) bacterioscopia do conteúdo
vaginal; xv) eletroforese de hemoglobina.
- Instrumentos de registro, processamento e
análise dos dados disponíveis, para permitir o
acompanhamento sistematizado da evolução
da gravidez, do parto e do puerpério, mediante
a coleta e a análise dos dados obtidos em cada
encontro, seja na unidade ou no domicílio.
- As equipes de saúde que lidam com o pré-
2. Critérios de classificação de Pré-natal natal de baixo risco, devem estar preparadas
de Alto Risco. Existe intercâmbio com para receber as gestantes com fatores de risco
o baixo risco? Qual a estrutura identifi-*cados e prestar um primeiro
necessária? atendimento e orientações no caso de dúvidas
Avaliação do Risco Gestacional: deve ser ou situações imprevistas. Uma vez
realizado em toda consulta, pois uma encaminhada para acompanhamento em um
gestante de risco habitual pode virar de serviço especializado em pré-natal de alto risco
alto risco. A triagem é feita através da é importante que a gestante seja orientada a
anamnese (idade, paridade, intervalo não perder o vínculo com a equipe de atenção
interpartal, história ginecológica), exame básica ou Saúde da Família que iniciou o
físico e exames complementares. acompanhamento. Por sua vez esta equipe
1. marcadores e fatores de risco deve ser mantida informada a respeito da
gestacionais presentes anteriormente à evolução da gravidez e tratamentos
gestação administrados à gestante por meio de
contrarreferência e de busca ativa das atendimento ao neonato, a depender da
gestantes em seu território de atuação, por necessidade de cada caso.
meio da visita domiciliar. - Estados e municípios, portanto, necessitam
dispor de uma rede de serviços organizada
Resumo de quando encaminhar: para a atenção obstétrica e neonatal, com
mecanismos estabelecidos de referência e
contrarreferência.

- O fluxo de informações entre os serviços de


saúde, no sistema de referência e
contrarreferência, deve ser garantido. Para
tanto, devem ser utilizados e realizados os
seguintes instrumentos e procedimentos:
1) Cartão da Gestante (veja o anexo C):
instrumento de registro. Deve conter os
Seguimento das gestações de Alto Risco principais dados de acompanhamento da
- as equipes de atenção básica devem se gestação, sendo importante para a referência e
responsabilizar pela população de sua área de a contrarreferência. Deverá ficar, sempre, com
abrangência, mantendo a coordenação do a gestante; o Mapa de Registro Diário (veja o
cuidado mesmo quando a referida população anexo D): instrumento de avaliação das ações
necessita de atenção em outros serviços do de assistência pré-natal. Deve conter as
sistema de saúde. informações mínimas necessárias de cada
- Para cada localidade, então, deve ser consulta prestada;
desenhado o fluxo que as usuárias podem 2) Ficha Perinatal (veja o anexo E): instrumento
percorrer no sistema de saúde, a fim de lhes de coleta de dados para uso dos profissionais
proporcionar uma assistência integral. Por da unidade. Deve conter os principais dados de
exemplo: definição do local onde serão acompanhamento da gestação, do parto, do
realizados os diversos exames recém-nascido e do puerpério;
complementares, solicitados conforme 3) Avaliação permanente da assistência pré-
avaliação da equipe e de acordo com os natal: procedimento com foco na identificação
protocolos clínicos locais; qual será o hospital dos problemas de saúde da população-alvo,
de referência para a realização do parto das bem como no desempenho do serviço. Deve
gestantes dessa localidade e para o subsidiar, quando necessário, a mudança da
encaminhamento das urgências/ emergências estratégia de ação e da organização dos
obstétricas e intercorrências serviços com a finalidade de melhorar a
clínicas/obstétricas; onde será realizado o pré- qualidade da assistência. A avaliação será feita
natal de alto risco, entre outros detalhes. segundo os indicadores construídos a partir
- Em situações de urgência/emergência, o dos dados registrados na ficha perinatal, no
Serviço de Atendimento Móvel de Urgência Cartão da Gestante, nos Mapas de Registro
(Samu) pode ser solicitado e deve atender às Diário da unidade de saúde, nos relatórios
necessidades das gestantes e dos recém-natos obtidos por intermédio do SisPreNatal e no
de nossa população, oferecendo a melhor processo de referência e contrarreferência.
resposta de pedido de auxílio, por meio de
centrais de regulação médica. O médico - O novo sistema SisPreNatal web tem a
regulador poderá dar um conselho, uma finalidade de cadastrar as gestantes por
orientação ou até deslocar uma equipe com intermédio do acesso à base do Sistema de
médico e enfermeiro e todos os equipamentos Cadastramento de Usuários do SUS (CAD-SUS),
de uma UTI, inclusive equipamentos para disponibilizando informações em tempo real
na plataforma web, o que torna possível a - Altura menor do que 1,45m;
avaliação dos indicadores pela Rede Cegonha e - IMC que evidencie baixo peso,
o cadastramento das gestantes para vinculação sobrepeso ou obesidade.
ao pagamento de auxíliodeslocamento,
conforme dispõe a Medida Provisória nº 557, A.2) Fatores relacionados à história reprodutiva
de 26 de dezembro de 2011. anterior:
- Além disso, o preenchimento da Ficha de - Recém-nascido com restrição de
Cadastro da Gestante no sistema e da Ficha de crescimento, pré-termo ou malformado;
Registro dos Atendimentos da Gestante no - Macrossomia fetal;
SisPreNatal possibilita : (i) a vinculação da - Síndromes hemorrágicas ou
gestante ao local do parto; (ii) o acesso ao pré- hipertensivas;
natal para os casos de alto risco; (iii) o - Intervalo interpartal menor do que
acompanhamento odontológico; (iv) o dois anos ou maior do que cinco anos;
monitoramento da solicitação e dos resultados - Nuliparidade e multiparidade (cinco
dos exames em tempo oportuno; (v) o ou mais partos);
monitoramento da efetividade do vínculo ao - Cirurgia uterina anterior;
local do parto; (vi) o monitoramento da - Três ou mais cesarianas
efetividade da presença do(a) acompanhante; A.3) Fatores relacionados à gravidez atual:
e (vii) o cadastro das informações do RN como - Ganho ponderal inadequado;
escala ou índice de Apgar, além das - Infecção urinária;
informações sobre aleitamento, possível - Anemia
anomalia ou malformação congênita.
B) Fatores de risco que podem indicar
3. Elucidar as atribuições e necessidades encaminhamento ao prénatal de alto risco
da APS, Atenção Secundária e Pronto
Atendimento. B.1) Fatores relacionados às condições prévias:
- Cardiopatias;
Fatores de risco que podem indicar - Pneumopatias graves (incluindo asma
encaminhamento ao prénatal de alto risco brônquica);
- Nefropatias graves (como insuficiência renal
A) Fatores de risco que permitem a realização crônica e em casos de transplantados);
do pré-natal pela equipe de atenção básica: - Endocrinopatias (especialmente diabetes
A.1)Fatores relacionados às características mellitus, hipotireoidismo e hipertireoidismo);
individuais e às condições sociodemográficas o Doenças hematológicas (inclusive doença
desfavoráveis: falciforme e talassemia);
- Idade menor do que 15 e maior do - Hipertensão arterial crônica e/ou caso de
que 35 anos; paciente que faça uso de anti-hipertensivo
- Ocupação: esforço físico excessivo, (PA>140/90mmHg antes de 20 semanas de
carga horária extensa, rotatividade de horário, idade gestacional – IG);
exposição a agentes físicos, químicos e - Doenças neurológicas (como epilepsia);
biológicos, estresse; - Doenças psiquiátricas que necessitam de
- Situação familiar insegura e não acompanhamento (psicoses, depressão grave
aceitação da gravidez, principalmente em se etc.);
tratando de adolescente; - Doenças autoimunes (lúpus eritematoso
- Situação conjugal insegura; o Baixa sistêmico, outras colagenoses);
escolaridade (menor do que cinco anos de - Alterações genéticas maternas;
estudo regular); - Antecedente de trombose venosa profunda
- Condições ambientais desfavoráveis; ou embolia pulmonar;
- Ginecopatias (malformação uterina, - Portadoras de doenças infecciosas como
miomatose, tumores anexiais e outras); hepatites, toxoplasmose, infecção pelo HIV,
- Portadoras de doenças infecciosas como sífilis terciária (USG com malformação fetal) e
hepatites, toxoplasmose, infecção pelo HIV, outras DSTs (condiloma);
sífilis terciária (USG com malformação fetal) e - Infecções como a rubéola e a
outras DSTs (condiloma); citomegalovirose adquiridas na gestação atual;
- Hanseníase; - Evidência laboratorial de proteinúria;
-Tuberculose; - Diabetes mellitus gestacional;
- Dependência de drogas lícitas ou ilícitas; - Desnutrição materna severa;
- Qualquer patologia clínica que necessite de - Obesidade mórbida ou baixo peso (nestes
acompanhamento especializado. casos, deve-se encaminhar a gestante para
avaliação nutricional);
B.2) Fatores relacionados à história reprodutiva - NIC III (nestes casos, deve-se encaminhar a
anterior: gestante ao oncologista);
- Alta suspeita clínica de câncer de mama ou
- Morte intrauterina ou perinatal em gestação mamografia com Bi-rads III ou mais (nestes
anterior, principalmente se for de causa casos, deve-se encaminhar a gestante ao
desconhecida; oncologista);
- História prévia de doença hipertensiva da - Adolescentes com fatores de risco
gestação, com mau resultado obstétrico e/ou psicossocial.
perinatal (interrupção prematura da gestação,
morte fetal intrauterina, síndrome Hellp, C) Fatores de risco que indicam
eclâmpsia, internação da mãe em UTI); encaminhamento à urgência/ emergência
- Abortamento habitual; obstétrica
- Esterilidade/infertilidade. - Síndromes hemorrágicas (incluindo
descolamento prematuro de placenta, placenta
B.3) Fatores relacionados à gravidez atual: prévia), independentemente da dilatação
- Restrição do crescimento intrauterino; cervical e da idade gestacional;
- Polidrâmnio ou oligoidrâmnio; - Suspeita de pré-eclâmpsia: pressão arterial >
- Gemelaridade; 140/90, medida após um mínimo de 5 minutos
- Malformações fetais ou arritmia fetal; de repouso, na posição sentada. Quando
- Distúrbios hipertensivos da gestação estiver associada à proteinúria, pode-se usar o
(hipertensão crônica preexistente, hipertensão teste rápido de proteinúria;
gestacional ou transitória); Obs.: É necessário - Sinais premonitórios de eclâmpsia em
que haja evidência de medidas consecutivas gestantes hipertensas: escotomas cintilantes,
que sugiram hipertensão. Nestas situações, cefaleia típica occipital, epigastralgia ou dor
não se deve encaminhar o caso com medida intensa no hipocôndrio direito;
isolada. Em caso de suspeita de pré- - Eclâmpsia (crises convulsivas em pacientes
eclâmpsia/eclâmpsia, deve-se encaminhar a com pré-eclâmpsia);
paciente à emergência obstétrica. - Crise hipertensiva (PA > 160/110);
- Infecção urinária de repetição ou dois ou mais - Amniorrexe prematura: perda de líquido
episódios de pielonefrite (toda gestante com vaginal (consistência líquida, em pequena ou
pielonefrite deve ser inicialmente grande quantidade, mas de forma persistente),
encaminhada ao hospital de referência, para podendo ser observada mediante exame
avaliação); especular com manobra de Valsalva e elevação
- Anemia grave ou não responsiva a 30-60 dias da apresentação fetal;
de tratamento com sulfato ferroso; - Isoimunização Rh;
- Anemia grave (hemoglobina < 8);
- Trabalho de parto prematuro (contrações e
modificação de colo uterino em gestantes com
menos de 36 semanas);
- IG a partir de 41 semanas confirmadas;
- Hipertermia (Tax > = 37,8C), na ausência de
sinais ou sintomas clínicos de Ivas;
- Suspeita/diagnóstico de abdome agudo em
gestantes;
- Suspeita/diagnóstico de pielonefrite, infecção
ovular ou outra infecção que necessite de
internação hospitalar;
- Suspeita de trombose venosa profunda em
gestantes (dor no membro inferior, edema
localizado e/ou varicosidade aparente);
- Investigação de prurido gestacional/icterícia;
- Vômitos incoercíveis não responsivos ao
tratamento, com comprometimento sistêmico
com menos de 20 semanas;
- Vômitos inexplicáveis no 3º trimestre;
- Restrição de crescimento intrauterino;
- Oligoidrâmnio;
- Casos clínicos que necessitem de avaliação
hospitalar: cefaleia intensa e súbita, sinais
neurológicos, crise aguda de asma etc.
- Nos casos com menos de 20 semanas, as
gestantes podem ser encaminhadas à
emergência clínica.
4. Fluxograma de funcionamento ao atendimento da gestante (acesso, serviços e
referenciamento).

5.

Quais as implementações para melhora desse atendimento?

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