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•
febre (83-100%)
•
tosse (59-82%)
• mialgia (11-35%)
•
dor de cabeça (7-8%)
• Diarréia (2-10%).
•
Pode incluir achados no raio-x do tórax, linfopenia, leucopenia e trombocitopenia.
•
A Síndrome Respiratória Aguda se desenvolve em 17-29% dos pacientes hospitalizados.
• Taxa geral de mortalidade: aproximadamente 1% (taxa pode estar superestimada).
GESTANT Estudos recentes apontaram que a evolução clínica
•
https://mooc.campusvirtual.fiocruz.br/rea/coronavirus/modulo3/aula6.html
Gestantes são grupo de risco para COVID
Situação no
Brasil JULHO, 2021
•UTI
https://observatorioobstetrico.shinyapps.io/covid_gesta_puerp_br/
ESTADO PARANA
N. CASOS 973
OBITOS 112
UTI 29,61%
INTUBACAO 14,93%
% OBITO 12,77%
% OBITO NA UTI 37,76%
https://observatorioobstetrico.shinyapps.io/covid_gesta_puerp_br/
MARINGA/ PR
N. CASOS 43
N. OBITOS 5
% UTI 25,64%
% OBITO 12,82%
SARANDI/ PR
N. CASOS 20
N. OBITOS 4
% UTI 41,18%
% OBITO 22,22%
https://observatorioobstetrico.shinyapps.io/covid_gesta_puerp_br/
ÓBITOS DE GESTANTES E PUÉRPERAS
•
Óbitos/semana em 2020: 10,13 (456/45)
•
Óbitos/semana em 2021: 33,8 (575/17 óbitos)
•
Aumento de 234% na média semanal
•
Na população em geral:
•
Aumento de 97% na média semanal
Implicações de COVID-19 para Recém-Nascidos
•No estudo de Zhu et al., com 9 gestações e 10 bebês (uma gestação de gêmeos), o início
dos sintomas foram relatados:
• 1-6 dias antes do parto em 4 mulheres
• no dia do parto em 2 mulheres
• 1-3 dias após o parto em 3 mulheres
•A apresentação do COVID-19 foi semelhante à observada em pacientes não grávidas.
•Entre as nove gestações, sofrimento fetal intra-uterino foi observado em 6 mulheres, 7
foram partos cesárea e 6 bebês nasceram prematuros.
ZHU ET AL., 2020
Transmissão materno-fetal:
•
A transmissão vertical pode ocorrer por via transplacentária, durante o parto e durante a amamentação.
•
A capacidade de transmissão do SARS-CoV-2 pelo sangue ainda é incerta.
•
Foi descrita viremia transitória e com baixa carga viral em 1% dos pacientes sintomáticos, sugerindo que a via placentária de
•
transmissão viral seja provável, mas não frequente (Wiersinga et al. 2020).
•
O aleitamento materno tem sido muito discutido, pois fragmentos de
•
RNA viral foram encontrados por RT-qPCR em algumas amostras de leite de
•
mulheres infectadas pelo SARS-CoV-2, mas na etapa de isolamento do vírus
•
no leite, não foram encontrados vírus viáveis competentes para replicação e
•
capazes de causar infecção.
•
A OMS entende que os benefícios do aleitamento materno superam
•
largamente o baixo risco da transmissão vertical.
Todos os pacientes, incluindo mulheres grávidas, devem ser avaliados
quanto a febre, sinais e sintomas de uma infecção respiratória.
Medidas de
Durante as consultas de pré-natal as mulheres devem ser orientadas
sobre o que fazer se apresentarem sintomas respiratórios.
Controle de
pacientes em espera e uma máscara facial deve ser utilizada.
Bathia et al., Acute respiratory failure and mechanical ventilation in preagnant patient;
A narrative review of literature, 2020.
Dímero D
1. Desconforto respiratório caracterizado por:
Critérios
para -Taquipneia: FR>24 ipm
Antibioticoterapia
HC-USP: (abril a outubro 2020)
– 27/60 (45%) em pacientes com
uso de O2.
• Dexametasona 6mg ao dia
•
Atenção
•Se paciente DMG:
e
perfil glicêmico completo
b) Insulina – aumentar dose em 30%
•GTT:após 7 dias de interrupção da
medicação
•
Se não há indicação materna do uso de corticóide (sem
uso de O2) e necessita de maturação fetal: Betametasona
(se possível após 7º dia de sintomas).
Maturação •
Se pcte com suporte de O2 e necessidade de maturação
Pulmonar fetal pulmonar: Dexametasona 6mg EV 12/12h por 48h e
depois mudar para Metilprednisolona ou manter
Dexametasona.
•
Se pcte já em uso de Metilprednisolona:
•
a) parar metilprednisolona;
• b)trocar para dexametasona 6mg EV de 12/12h por 48h
•
c)Após, retornar para Metilprednisolona
•
Sem melhora da Sat O2 mesmo com oferta (Sat O2<95% com
5L/min);
•
Esforço ventilatório apesar da oferta de O2;
Critério internação •
Relação pO2/FiO2<200;
•
Alteração de perfusão periférica (tec);
•
Alteração do nível de consciência;
•
Oligúria
Na Admissão:
•USG: confirmação de IG, peso, percentil, morfológico (incluir
ECO fetal se arritmia cardíaca fetal);
•PBF (com cardiotocografia, ILA e maior bolsão);
•Dopplervelocimetria de AU (atenção para doenças maternas
que cursam para insuficiência placentária);
Fetal do serviço.
•Atenção:
Pronação •
•
3.Avaliar Vitalidade Fetal
Cardiotocografia, avaliação LA, avaliação
doppler
• Se SF ou ILA<5 não pronar, indicar
resolução ou considerar risco de OF para
benefício materno.
Local do Parto •
O transporte piora as condições
maternas?
Centro obstétrico x •
Considerar parto em UTI sempre que
UTI for realizar IOT em paciente crítica.
•
Realizar avaliação completa da vitalidade
Fetal
Parto na •
Manter cardiotocografia durante IOT
UTI
Checklist na Alta
Ajuste da Anticoagulação Profilática pelo Peso
A decisão de parto no ambiente de Covid-19 de
infecção grave é desafiadora.
Ministério da Saúde. Manual de Recomendações para a assistência à Gestante e Puérpera frente à Pandemia de COVID-19.
Importante estabilizar a mãe antes do parto por indicações
fetais. Prioridade é a MÃE.
Ministério da Saúde. Manual de Recomendações para a assistência à Gestante e Puérpera frente à Pandemia de COVID-19.
Ministério da Saúde. Manual de Recomendações para a assistência à Gestante e Puérpera frente à Pandemia de COVID-19.
•
A Covid-19 não é indicação para alterar a
via de parto. O parto cesáreo será
realizado por indicações obstétricas
padrão, que podem incluir
descompensação aguda da mãe com
Covid-19 ou indicações fetais (ACOG,
2020).
•
A observação da prática assistencial é que
a cesárea pode piorar a condição materna,
portanto, deve-se priorizar todas as
tentativas clínicas antes de indicá-la.
●
Mortalidade no ICHC de 10,5% (2020) para 2,9% (2021).
●
MAIOR MUDANÇA:
●
EVITAR AO MÁXIMO O PARTO DURANTE A
FASE AGUDA DA DOENÇA EM CASOS LEVES,
MODERADOS OU GRAVES!!!
Vacinação
•A Anvisa e o Programa Nacional de Imunizações (PNI) orientaram
interromper temporariamente o uso da vacina AstraZeneca-
Oxford/Fiocruz contra o SARS-CoV-2 em gestantes e puérperas.
•Nenhuma das vacinas em uso atualmente, tanto no Brasil como no
mundo, incluiu gestantes nos estudos de fase 3;
•As vacinas (Coronavac®) e Pfizer/BioNTech (Comirnaty®),
disponibilizadas para as gestantes no Brasil, são de categoria B (nos
estudos realizados em animais não foram observados efeitos
teratogênicos);
•A vacina Coronavac©, de vírus inativado, é produzida com
tecnologia semelhante às atualmente ofertadas para gestantes no
calendário para esse grupo no PNI;
•A vacina Comirnaty® utiliza uma plataforma inovadora, de RNA
mensageiro. Nos EUA, onde foi recomendada para gestantes de
risco, os dados de monitoramento publicados até o momento,
demonstram segurança de seu uso nessa condição, confirmada por
recentes publicações.
febrasgo.org.br/pt/noticias/item/1274-vacinacao-contra-a-covid-19-em-gestantes-e-puerperas
/wp-content/uploads/2021/05/Manual-Recomendacoes-Assistencia-Gestante-Puerpera-Pandemia-Covid-19.pdf