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PROTOCOLO DE ENFERMAGEM – ASSISTÊNCIAL

Elaboração
Efetivação
Código: Versão: Página
Janeiro/ 5.0 1/7
Abril/2022
2022
PROTOCOLO DE IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE

1. FINALIDADE
Garantir a correta identificação do paciente, para minimizar a ocorrência de incidentes. A
identificação do paciente deve assegurar que a assistência seja prestada à pessoa para a qual
realmente se destina. Atender a meta internacional de Segurança de Identificação do
paciente respaldada pelo Programa Nacional de Segurança do Paciente.
Garantir a correta identificação do paciente, a fim de reduzir a ocorrência de eventos
adversos relacionados.

2. DEFINIÇÕES
A identificação correta do paciente é a metodologia empregada para se garantir ao paciente
correto o recebimento de determinado tipo de tratamento, procedimento ou serviço,
prevenindo a ocorrência de enganos ou erros que o possam lesar ou produzir eventos
adversos indesejados.¹
Consiste no procedimento pelo qual se previne a ocorrência de erros de identificação do
paciente, através da utilização de uma pulseira com três dados de identificação padronizados
pela instituição, aplicado nas unidades de internação da UTI INTENSICARE.
A identificação do paciente pode ser feita por diversos meios, mas sempre é necessário
considerar e minimizar a ocorrência de falhas, independente da forma utilizada.

3. ABRANGÊNCIA
Equipe de enfermagem;
4. EXECUTANTES
Enfermeiros;
Técnicos de enfermagem;
Auxiliar de enfermagem;
5. DESCRIÇÃO
O protocolo de identificação do paciente inclui as seguintes intervenções:
1. Identificar os pacientes:
A correta identificação do paciente exige, no mínimo, dois identificadores na pulseira branca
padronizada, colocada em um dos membros do paciente para que seja conferido antes de
qualquer cuidado. Não há que se adotar pulseiras coloridas de alerta ou etiquetas como
identificadoras do paciente, devido ao aumento dos riscos de erros de identificação e ao
Protocolo de Classificação de Risco de Manchester adotado na UTI.
As pulseiras de identificação do paciente da UTI deverão conter:
a) nome completo do paciente (sem abreviações)

b) data de nascimento (registrada no formato curto de DD/MM/AAAA)


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c) sexo do paciente

d) número do prontuário

e) médico assistente ou equipe de assistência

Para os casos em que não podem ser usados um dos cinco identificadores, usar pelo
menos a data de nascimento do paciente como identificador.
No momento da internação, solicitar o documento de identidade com foto, e em
seguida, CADASTRAR O PACIENTE NO SISTEMA – imprimindo a pulseira de
identificação de cor branca. Em seguida, a enfermeira e/ou técnico de enfermagem coloca a
pulseira no braço direito do paciente.
Para os pacientes
- Sem problemas de Comunicação e que podem falar por sim mesmos:
Deve –se perguntar ao paciente o seu nome completo e verificar o número do
prontuário.
OBSERVAÇÃO: Paciente com quadro clínico que não permita o uso da pulseira (ex:
obesidade, com edema), receberá a pulseira no braço direito fixada com adesivo.

ATENÇÃO: NÃO FECHAR A PULSEIRA PARA EVITAR


GARROTEAMENTO.
Na alta hospitalar:
O técnico de enfermagem deverá retirar a pulseira do paciente, na porta de saída da
unidade.
Registros:

Armazenamento/
Nome Código Recuperação Retenção
Proteção

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Atualmente caberá a equipe de enfermagem da unidade de internação:
◘ Apresentar-se ao paciente e /ou acompanhante;
◘ Confirmar no momento da admissão com o paciente ou com o responsável pela
internação se a pulseira corresponde ao mesmo com as seguintes informações: nome
completo, número do prontuário e data de nascimento;
◘ Identificar se a pulseira está com os dados acima e o código de barras legível;
◘ Orientar o paciente e/o acompanhante quanto à finalidade da sua identificação e a
necessidade de seu durante todo o período de internação;
◘ Colocar a pulseira no membro do paciente seguindo o sentido horário conforme a
sequencia: punho direito, punho esquerdo, tornozelo esquerdo, tornozelo direito, respeitando
cada particularidade (vide anexo).
◘ Registrar no prontuário o local da colocação da pulseira;
◘ Checar a pulseira antes de qualquer atendimento ou procedimento, garantindo que
é o paciente certo.
6. ABRANGÊNCIA
O protocolo deverá ser aplicado em todos os setores de prestação do cuidado à saúde da UTI
do Hospital do Rim em que sejam realizados procedimentos, sejam terapêuticos ou
diagnósticos, o que inclui os pacientes externos regulados para a Instituição para realização
de exames e avaliação.
7.IDENTIFICAR OS MEDICAMENTOS / HEMODERIVADOS / DIETAS /
PRODUTOS / MATERIAIS / INSUMO
ATENÇÃO! Todos os medicamentos, hemoderivados / hemocomponentes, dietas, produtos,
materiais, insumos (etc.) distribuídos ou coletados para serem utilizados no cuidado, devem
conter os mesmos dados de identificação do paciente, sendo no mínimo o nome completo e a
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data de nascimento, para que o profissional possa conferir com as informações da pulseira.
8. EDUCAR O PACIENTE/ ACOMPANHANTE/ FAMILIAR / CUIDADOR
O profissional de assistência à saúde enfermeiro(a) da unidade receptora do paciente) deverá
explicar os propósitos dos identificadores da pulseira e que a conferência da identificação é
obrigatória antes do cuidado para que se obtenha o envolvimento e adesão do paciente/
acompanhante/familiar/cuidador no processo de identificação correta.
9. CONFIRMAR A IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE ANTES DO CUIDADO
o A confirmação da identificação do paciente será realizada antes de qualquer cuidado:
 - Administração de medicamentos;
 - Administração do sangue e/ou hemoderivados;
 - Coleta de material para exame;
 - Entrega da dieta;
 - Realização de procedimentos invasivos.
o O profissional responsável pelo cuidado deverá ser orientado e perguntar o nome ao
paciente/familiar/acompanhante e conferir as informações contidas na pulseira do
paciente com o cuidado prescrito, ou com a rotulagem do material que será utilizado.
o A identificação do hemocomponente e dos hemoderivados deve seguir a legislação
específica.
o Mesmo que o profissional de saúde conheça o paciente, deverá verificar os detalhes
de sua identificação para garantir que o paciente correto receba o cuidado correto.
o A verificação da identidade do paciente não deve ocorrer apenas no início de um
episódio de cuidado, mas deve continuar a cada intervenção realizada no paciente ao
longo de sua permanência no hospital, a fim de manter a sua segurança. O
procedimento deve se tornar uma rotina a todos os profissionais de saúde.
o No momento da identificação, sempre que possível, solicite ao paciente que declare
(e, se possível, soletre) seu nome completo e data de nascimento. Sempre que
possível confira os dados com documento de identificação do paciente.
o Sempre verifique essas informações na pulseira de identificação do paciente, que
deve dizer exatamente o mesmo. Checar se a impressão ou o registro encontra-se
legível.
o Lembrar que deve constar o nome completo do paciente, sem abreviaturas;
o Nunca pergunte ao paciente “você é o Sr. Silva?” porque o paciente pode não
compreender e concordar por engano.
o Nunca suponha que o paciente está no leito correto ou que a etiqueta com o nome
acima do leito está correta. Sempre confira a pulseira do paciente com a identificação
do leito. Os dados devem ser correspondentes. A pulseira é prevalente.
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10. FLUXO
Conforme prescrição médica;
11. CUIDADOS ESPECIAIS/PLANO DE CONTINGÊNCIA  
1- A pulseira de identificação deve ser colocada pelo enfermeiro, na ausência
cabe ao técnico de enfermagem o procedimento;
2- Em caso de apagarem-se os dados de registro, perda ou retirada da pulseira,
realizar reposição da mesma;
3- No caso do não fornecimento da pulseira de identificação no momento da
admissão pela equipe de enfermagem, este deverá encaminhá-la para a unidade de
internação do paciente o mais rápido possível;
4- Em caso da ausência da pulseira de identificação padronizada, deve ser
confeccionada outra em caráter provisório com adesivo impermeável (esparadrapo)
mantendo os dados de informação manuscritos com letra legível e caneta esferográfica azul
ou preta até substituição pela pulseira definitiva;
5- Avaliar a necessidade da realização de rodízio do membro, seguir conforme o
item 5 da descrição técnica;
6- Nos casos de agenesia de membros, ou outras situações, como por exemplo:
grandes queimados, mutilados e poli traumatizados que impedem a sequencia do item 5 da
descrição técnica, o enfermeiro deve definir o local mais apropriado, de formar a manter
visível a identificação, sem incômodo sem aderir diretamente;
7- Nos casos de paciente em anasarca, os quatro membros amputados ou
impossibilitado de colocação de pulseira em quaisquer membros, deve ser colocado um
crachá de identificação em material plástico com clipe removível (tipo jacaré) durante o dia
(vide anexo 3) e a noite trocado por uma etiqueta de identificação na roupa do mesmo,
ambos com letra legível, contendo o nome completo, nº do prontuário e data de nascimento;
8- Toda equipe multiprofissional deve checar os dados registrados na pulseira
antes de qualquer atendimento ou procedimento;
9- Ao executar o cuidado prescrito o profissional deve conferir os dados do
paciente, perguntando-lhe o nome, ou ao seu acompanhante, checando as informações
contidas na pulseira;
10- Recomenda-se que em caso da retirada da pulseira, a mesma seja colocada
pelo profissional que a retirou registrando a ocorrência no prontuário;
11- Em situações de transferências de paciente de outro serviço de saúde checar
se foi realizado a internação na UTI e o fornecimento do Kit de identificação.
12- Deve-se avaliar diariamente a área de identificação padronizada ou a

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provisória com adesivo impermeável (esparadrapo) a fim de detectar falha de elegibilidade;
12.DOCUMENTOS CORRELATOS/RESOLUÇÕES/ NORMAS/LEIS/ARTIGO
1. BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Programa Nacional de Segurança do
Paciente:. Protocolo de identificação do paciente. PROQUALIS. Maio de 2013. Disponível
em << http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/arquivos/pdf/2013/Mai/06 /protocolos CP
N6 2013.pdf>> acesso em nov de 2013.
2. CONSÓRCIO BRASILEIRO DE ACREDITAÇÃO;JOINT COMMISSION
INTERNATIONAL. Padrões de Acreditação da Joint Commission Internacional para
Hospitais. 4ª ed. [editado por ] Consórcio Brasileiro de Acreditação de Sistemas e Serviços.
Rio de Janeiro:CBA,2011.
3. INSTITUTO NACIONAL DE TRAUMATOLOGIA E ORTOPEDIA (INTO);
Rotina de Identificação Correta do Paciente 1: Meta Internacional de Segurança: 2013
disponivel em : << http://proqualis.net/identificaçaodopaciente/?id=000002311>> acesso em
nov de 2013.
4. Tase TH, Lourenção DCA, Bianchini SM, Tronchin DMR. Identificação do
paciente nas organizações de saúde: uma reflexão emergente . Rev Graúcha Enferm.
2013;34 (2): 196-200.
5. CONSÓRCIO BRASILEIRO DE ACREDITAÇÃO; JOINT COMMISSION
INTERNATIONAL. Padrões de Acreditação da Joint Commission Internacional para
Hospitais. 4ª ed. [editado por] Consórcio Brasileiro de Acreditação de Sistemas e Serviços
de Saúde. Rio de Janeiro: CBA, 2011.
6. BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Programa Nacional de Segurança do
Paciente: Protocolo de identificação do paciente. ANVISA. 2013. Disponível em:
<http://www20.anvisa.gov.br/segurancadopaciente/index.php/publicacoes/item/identificacao
-do-paciente>. Acesso em: 10/09/2014.
7. CLEOPAS, A; KOLLY,V; BOVIER, P.A.; GARNERIN,P.; T.V. Acceptability of
identification bracelets for hospital inpatients. Qual Saf Health Care. 2004;13(5):344-8.
8. SMITH, AF., CASEY K, WILSON J; FISCHBACHER-SMITH D. Wristbands as
aids to reduce misidentification: an ethnographically guided task analysis. Int J Qual Health
Care. 2011;23(5):590-
9. http://saude.londrina.pr.gov.br/images/protocolos-clinicos-saude/35-
_IDENTIFICA%C3%87%C3%83O_SEGURA_DO_PACIENTE.pdf data 07/06/2022 as
09:22

13. FLUXOGRAMA

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13. HISTÓRICO DE REVISÕES

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ELABORAÇÃO  APROVAÇÃO 
Setor: UTI ADULTO – UNIDADE HOC   Setor: Gerência de Assistência 
Nome: Enf. Kevilly L.S Amaral COREN- TO Nome: Enf. Wanessa Beatriz de Souza
384.201 Morais – COREN- TO 238082
Assinatura/Data: 

Vigência: 02 Anos 

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