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Manual de normas e

procedimentos
Unimed Pleno

14/08/2019 – Versão 00
SUMÁRIO
Introdução....................................................................................... 03
POP 001 - Orientações básicas de higiene pessoal........................................ 05
POP 002 - Higienização das mãos............................................................ 07
POP 003 – Utilização de luvas em serviços de saúde ...................................... 15
POP 004 - Identificação do paciente........................................................ 22
POP 005 - Acolhimento do paciente na Unidade Pleno................................... 24
POP 006 - Nove certos da administração de medicações................................. 27
POP 007 - Administração de medicamento via parenteral: Endovenosa............... 29
POP 008 - Administração de medicamento via parenteral: Intradérmica............. 33
POP 009 - Administração de medicamento via parenteral: Intramuscular............ 36
POP 010 - Administração de medicamento via parenteral: Subcutânea............... 39
POP 011 - Administração de medicamento via tópica: Ocular........................... 42
POP 012 - Administração de medicamento via tópica: Cutânea......................... 45
POP 013 - Administração de medicamento via tópica: Nasal............................ 47
POP 014 - Administração de medicamento via tópica: Vaginal.......................... 49
POP 015 - Administração de medicamento via tópica: Retal............................. 52
POP 016 - Administração de medicamento via tópica: auricular........................ 57
POP 017 - Administração de medicamento via oral........................................ 59
POP 018 - Administração de medicamento via sublingual ................................ 62
POP 019 - Administração de medicamentos através de sondas.......................... 64
POP 020 - Administração de medicamento via inalatória................................. 67
POP 021 – Terapia de reidratação oral....................................................... 70
POP 022 – Oxigenoterapia por cateter nasal................................................ 72
POP 023 – Punção de acesso venoso periférico............................................. 75
POP 024 – Coleta de sangue venoso.......................................................... 78
POP 025 – Verificação de pulso............................................................... 82
POP 026 – Mensuração da temperatura axilar.............................................. 85

POP 027 – Mensuração da frequência respiratória......................................... 88


POP 028 – Aferição de glicemia capilar...................................................... 90
POP 029 – Mensuração da pressão arterial.................................................. 93
POP 030 – Mensuração da circunferência abdominal...................................... 96
POP 031 – Mensuração da estatura e peso crianças........................................ 98
POP 032 – Mensuração de estatura e peso adulto.......................................... 107
POP 033 – Mensuração do perímetro cefálico............................................... 111
POP 034 – Prova do laço...................................................................... 113
POP 035 – Sonda vesical....................................................................... 116
POP 036 - Cuidados com colostomias e Ileostomia......................................... 121
POP 037 - Realização de curativo em ferida aberta....................................... 127
POP 038 - Retirada de pontos................................................................. 130
POP 039 - Situação de parto na unidade.................................................... 132
POP 040 - Abordagem em caso agitação e/ou situação de violência................... 135
POP 041 - Conduta em caso de acidente com animais peçonhentos................... 138
POP 042 - Realização de eletrocardiograma................................................ 140
POP 043 - Reanimação cardiopulmonar..................................................... 143
POP 044 - Urgências e emergências......................................................... 147
POP 045 – Sutura................................................................................ 149
POP 046 – Óbito................................................................................. 151
POP 047 – Organização e conferência do carrinho de emergência...................... 156
POP 048 – Teste do desfibrilador............................................................. 161
POP 049 – Teste do laringoscópio............................................................. 163
POP 050 – Limpeza e desinfecção do laringoscópio........................................ 165
POP 051 – Limpeza de material respiratório (crítico): AMBU, válvula, máscaras, 168
micro e macronebulizador, umidificador, cânula de Guedel,
extensor/intermediários/conexões e circuito de respirador............................
POP 052 – Montagem e teste do AMBU....................................................... 171
POP 053 – Controle de materiais/medicamentos.......................................... 174
POP 054 – Consulta farmacêutica............................................................ 177
POP 055 – Notificação compulsória.......................................................... 180
POP 056 – Rotina da sala de cuidados....................................................... 183
POP 057 – Rotina da sala de procedimentos................................................ 185
POP 058 – Rotina organização consultório.................................................. 187
POP 059 – Limpeza instrumentais e materiais.............................................. 189
POP 060 – Armazenamento de artigos esterilizados....................................... 192
POP 061 – Troca de solução, limpeza e desinfecção de almotolia...................... 194
POP 062 – Limpeza concorrente.............................................................. 196
POP 063 – Limpeza terminal.................................................................. 198
POP 064 – Acidentes com material biológico............................................... 200
POP 065 – Segregação, acondicionamento e destino final de resíduos................. 202
POP 066 – Recolhimento dos resíduos de serviços de saúde.............................. 205
Expediente...................................................................................... 207
1. Introdução

A Unimed Federação Minas, cumprindo o seu papel de suporte técnico para as


Singulares, iniciou em 2017 o apoio na implantação do modelo de atenção integral à
saúde junto as suas Singulares. Esse modelo tem como base a atenção primária à saúde,
promovendo a entrada no sistema de saúde para todas as necessidades e problemas do
paciente, novas ou já em acompanhamento, com o olhar sobre a pessoa no decorrer
do tempo, fornecendo atenção para todas as condições, coordenando ou integrando a
atenção fornecida em algum outro lugar ou por terceiros.

Assim, é preciso organizar a estrutura e os processos da unidade que receberá os


pacientes do Unimed Pleno, permitindo a execução das três funções fundamentais para
que a atenção primária seja efetiva como estratégia de cuidado (resolubilidade,
comunicação e responsabilização), assim como preservando seus atributos essenciais
(acesso, longitudinalidade, integralidade e coordenação do cuidado).

A Resolução Normativa COFEN n◦ 0509/2016, que atualiza a norma técnica para


Anotação de Responsabilidade Técnica pelo Serviço de Enfermagem, determina que os
serviços de saúde devem elaborar, implantar e/ou implementar, e atualizar regimento
interno, manuais de normas e rotinas, procedimentos, protocolos, e demais
instrumentos administrativos de Enfermagem.

O Procedimento Operacional Padrão (POP) é um documento que descreve como as


atividades de um processo devem ser executadas. Ele tem como objetivo manter o
processo em funcionamento por meio da padronização e minimização desvios na
execução da atividade.

A equipe da Unimed Federação Minas, em parceria com algumas Singulares, elaborou


esse material, com o intuito facilitar o processo de trabalho das equipes que
organizarão e executarão as atividades nas unidades assistenciais de atenção integral
à saúde. Nele estão descritos alguns procedimentos operacionais que serão executados
no dia a dia da unidade Pleno.

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Esse material deve ser adaptado para a realidade de cada Singular, que será
responsável por avaliar quais os procedimentos serão executados em sua unidade
assistencial, adequando-os sempre que for necessário.

Destaca-se que, ao fazer a adaptação para a utilização em sua unidade Pleno, todos
os documentos devem ser assinados pela equipe técnica responsável, e a revisão dos
mesmos deve ser feita cada dois anos, ou antes, sempre que houver mudança nos
procedimentos. A revisão deve ser realizada por profissionais habilitados da área
específica.

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Procedimento Operacional Padrão Código: POP.001
Versão: 00

Título: Orientações básicas de higiene pessoal

1. Objetivo
Orientar quanto a higienização pessoal, o bem-estar do profissional, evitando a
transmissão de infecções.

2. Âmbito de aplicação
Este documento aplica-se aos colaboradores que atuam na Unidade Assistencial.

3. Definições e siglas
Não se aplica.

4. Descrição da atividade

Higiene pessoal
Todos os colaboradores manter a higiene corporal, que está diretamente ligada à
aparência pessoal.

Cuidados com os cabelos


Os cabelos devem estar limpos e, presos, se compridos. Caso o uniforme contemple
touca ela deverá cobrir todo o cabelo, pois seu objetivo é a proteção dos cabelos.

Cuidado com as unhas


As unhas devem estar sempre aparadas para evitar que a sujidade fique depositada
entre elas e a pele dos dedos.

Cuidados com o uniforme


Deve mantê-lo limpo, passado, sem manchas e com a identificação profissional.

Cuidados com os sapatos


Devem ser fechados e impermeáveis, para proteger os pés.

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Procedimento Operacional Padrão Código: POP.001
Versão: 00

Título: Orientações básicas de higiene pessoal

5. Registros
Não se aplica.

6. Anexos
Não se aplica.

7. Referências
Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Segurança do paciente em serviços
de saúde: limpeza e desinfecção de superfícies/Agência Nacional de Vigilância
Sanitária. – Brasília: Anvisa, 2012.

Emissão Análise Crítica Aprovação

Visto: Data: Visto: Data: Visto: Data:

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Procedimento Operacional Padrão Código: POP.002
Versão: 00

Título: Higienização das mãos

1. Objetivo
Padronizar a técnica de higienização das mãos para todas as unidades.

2. Âmbito de aplicação
Este documento aplica-se aos colaboradores que atuam na Unidade Assistencial.

3. Definições e siglas
Não se aplica.

4. Descrição da atividade

4.1 Materiais
− Água
− Sabão
− Álcool a 70%
− Papel toalha

4.2 Execução
A Técnica de Higienização de Mãos visa remover microrganismos que colonizam as
camadas superficiais da pele, promovendo assistência com segurança aos pacientes.

 Indicação do uso de água e sabonete

− Quando as mãos estiverem visivelmente sujas ou contaminadas com sangue e


outros fluidos corporais.
− Ao iniciar o turno de trabalho.
− Após ir ao banheiro.
− Antes e depois das refeições.
− Antes de preparo de alimentos.
− Antes de preparo e manipulação de medicamentos.

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Procedimento Operacional Padrão Código: POP.002
Versão: 00

Título: Higienização das mãos

 Nas situações descritas a seguir para preparação alcoólica

− Higienizar as mãos com preparação alcoólica quando estas não estiverem


visivelmente sujas, em todas as situações descritas a seguir:
− Antes de contato com o paciente
− Após contato com o paciente
− Antes de realizar procedimentos assistenciais e manipular dispositivos invasivos
− Antes de calçar luvas para inserção de dispositivos invasivos que não requeiram
preparo cirúrgico
− Após risco de exposição a fluidos corporais
− Ao mudar de um sítio corporal contaminado para outro, limpo, durante o
cuidado ao paciente
− Após contato com objetos inanimados e superfícies imediatamente próximas ao
paciente
− Antes e após remoção de luvas (sem talco)

 Higienização Simples das mãos

− Retirar relógios, joias e anéis das mãos e braços (sob tais objetos acumulam-se
microrganismos que não são removidos mesmo com a lavagem das mãos).
− Abrir a torneira com a mão dominante sem encostar-se na pia para não
contaminar a roupa, quando na ausência de dispensador de pedal.
− Molhar as mãos.

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Procedimento Operacional Padrão Código: POP.002
Versão: 00

Título: Higienização das mãos

− Colocar em torno de 3 a 5 ml de sabão líquido nas mãos.

− Ensaboar as mãos (proporcionar espuma), através de fricção por


aproximadamente 30 segundos em todas as faces (palma e dorso das mãos),
espaços interdigitais, articulações, unhas, extremidades dos dedos, polegares e
punhos. A duração do procedimento é em torno de 40 a 60 segundos.

− Ensaboar e esfregar a palma da mão direita contra o dorso da mão esquerda (e


vice-versa) entrelaçando os dedos.

− Ensaboar, entrelaçar os dedos e friccionar os espaços interdigitais.

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Procedimento Operacional Padrão Código: POP.002
Versão: 00

Título: Higienização das mãos

− Esfregar o dorso dos dedos de uma mão com a palma da mão oposta (vice e
versa), segurando os dedos, com movimento de vai e vem.

− Esfregar o polegar direito, com auxílio da palma da mão esquerda (vice e versa).

− Esfregar as polpas digitais e unhas da mão esquerda contra a palma da mão


direita, fechada em concha (vice e versa), fazendo movimento circular.

− Esfregar o punho esquerdo, com o auxílio da palma da mão direita (vice e versa),
utilizando movimento circular.

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Procedimento Operacional Padrão Código: POP.002
Versão: 00

Título: Higienização das mãos

− Enxaguar as mãos, retirando os resíduos de sabonete (evitar contato direto das


mãos ensaboadas com a torneira).

− Secar as mãos com papel-toalha descartável, iniciando pelas mãos e seguindo


pelos punhos.

− Desprezar o papel toalha na lixeira para resíduos comuns.

 Higienização Antisséptica das Mãos

Fricção Antisséptica das Mãos (com Preparações Alcoólicas)

A utilização de gel alcoólico preferencialmente a 70% ou de solução alcoólica a 70%


com 1-3% de glicerina pode substituir a higienização com água e sabonete quando as
mãos não estiverem visivelmente sujas. Duração do Procedimento: 20 a 30 segundos.

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Procedimento Operacional Padrão Código: POP.002
Versão: 00

Título: Higienização das mãos

− Aplicar na palma da mão quantidade suficiente do produto para cobrir todas as


superfícies das mãos (seguir a quantidade recomendada pelo fabricante).

− Friccionar as palmas das mãos entre si.

− Friccionar a palma da mão direita contra o dorso da mão esquerda entrelaçando


os dedos e vice-versa.

− Friccionar a palma das mãos entre si com os dedos entrelaçados.

− Friccionar o dorso dos dedos de uma mão com a palma da mão oposta, segurando
os dedos e vice-versa.

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Procedimento Operacional Padrão Código: POP.002
Versão: 00

Título: Higienização das mãos

− Friccionar o polegar direito, com o auxílio da palma da mão esquerda, utilizando-


se movimento circular e vice-versa.

− Friccionar as polpas digitais e unhas da mão esquerda contra a palma da mão


direita, fazendo um movimento circular e vice-versa.

− Friccionar os punhos com movimentos circulares.

− Friccionar até secar. Não utilizar papel toalha

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Procedimento Operacional Padrão Código: POP.002
Versão: 00

Título: Higienização das mãos

5. Registros
Não se aplica.

6. Anexos
Não se aplica.

7. Referências
Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Segurança do paciente em serviços
de saúde: limpeza e desinfecção de superfícies/Agência Nacional de Vigilância
Sanitária. – Brasília: Anvisa, 2012.

Emissão Análise Crítica Aprovação

Visto: Data: Visto: Data: Visto: Data:

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Procedimento Operacional Padrão Código: POP.003
Versão: 00

Título: Utilização de luvas em serviços de saúde

1.Objetivo
Descrever as indicações para utilização das luvas em serviços de saúde, assim como a
técnica para tal.

2.Âmbito de aplicação
Este documento aplica-se aos profissionais da saúde que atuam na Unidade
Assistencial.

3.Definições e siglas
EPI - Equipamento de Proteção Individual
OMS - Organização Mundial da Saúde
CA - Certificado de Aprovação

4. Descrição da atividade
O uso de luvas:
− Previne a contaminação e transmissão de infecções ao paciente durante a
utilização de materiais e realização de procedimentos.
− Reduz o risco de contaminação das mãos dos profissionais de saúde com sangue
e outros fluidos corporais.
− Minimiza a disseminação de microrganismos para o ambiente e transmissão do
profissional de saúde para o paciente e vice-versa, bem como de um paciente
para o outro.
− Fornece maior segurança para o paciente e colaborador.

Recomendações:
− Manter as luvas na embalagem ou caixa original, até o seu uso.
− Devem ser utilizadas nas precauções por contato com sangue, líquidos
corporais, secreções, excreções, mucosas e pele não intacta (todos os contatos
com o paciente e seu ambiente).
− Usar para tocar superfícies próximas a pacientes em precauções de contato.

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Procedimento Operacional Padrão Código: POP.003
Versão: 00

Título: Utilização de luvas em serviços de saúde

− Remover com técnica adequada para evitar a contaminação das mãos durante
o procedimento de retirada.
− Substituir quando se tornam sujas, rasgadas, entre pacientes diferentes, e
quando mudar de um sítio anatômico contaminado para outro limpo em um
mesmo paciente.
− Descartar luvas contaminadas por matéria biológica em lixo infectante, não
contaminadas por matéria biológica descartar em resíduo comum.
− Não manusear as superfícies ambientais com as mãos enluvadas.
− Não manusear itens de uso pessoal quando estiver com mãos enluvadas.
− Nunca lavar ou descontaminar as luvas.

4.1 Materiais
− Água
− Sabão
− Álcool a 70%
− Papel toalha
− Luva Cirúrgica (luva estéril) ou
− Luva para procedimentos não cirúrgicos (luva não estéril)

4.2 Execução
− Selecionar o tipo e tamanho apropriados de luva para a atividade a ser
realizada.
− Higienizar as mãos antes de calçar as luvas.
− Seguir a técnica para calçá-las e retirá-las.
− Remover as luvas imediatamente após cada atendimento ou procedimentos.
− Realizar higiene das mãos imediatamente após a remoção das luvas.

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Procedimento Operacional Padrão Código: POP.003
Versão: 00

Título: Utilização de luvas em serviços de saúde

 Técnica para calçar luvas para procedimentos não cirúrgicos (não estéreis)

 Técnica para remover luvas para procedimentos não cirúrgicos (não estéreis)

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Procedimento Operacional Padrão Código: POP.003
Versão: 00

Título: Utilização de luvas em serviços de saúde

 Técnica para calçar luvas para procedimentos estéreis


− Fazer a higiene das mãos com produto alcoólico ou água e sabonete.
− Avaliar a integridade do pacote da luva. Sobre uma superfície limpe a seca,
segure o pacote primário (não estéril) pelas bordas superiores e abra-o
completamente até a exposição completa do pacote secundário (estéril). Tenha
cuidado para não tocar no pacote secundário.
− Colocar o pacote sobre a superfície, abri-lo pela parte externa, de modo a
desdobrar o papel e mantê-lo aberto. Tomar cuidado para não tocar nas luvas.
− Usar o polegar e o dedo indicador da mão dominante, segurar cuidadosamente a
borda do punho dobrado da luva da mão não dominante.
− Deslizar a outra mão na luva num único movimento, mantendo a manga dobrada
ao nível do punho.
− Com a mão enluvada, pegar a outra luva e deslizar os dedos no punho da outra
luva.
− Em um movimento único, deslizar a luva na mão não enluvada. Lembrar de não
encostar a mão já enluvada na mão não enluvada. O contato da mão enluvada
com a mão ainda sem luva, ou com qualquer outra superfície, caracteriza quebra
de técnica asséptica e requer a troca de luvas.
− Caso necessário, após calçar as luvas em ambas as mãos, ajustar os dedos e
espaços interdigitais para que as luvas fiquem ajustadas confortavelmente.
− Desdobrar o punho da primeira mão enluvada deslizando suavemente os dedos
da outra mão no interior da dobra, certificando-se de evitar qualquer contato
com uma superfície que não seja a superfície exterior da luva (a quebra de
técnica asséptica requer mudança de luva).
− As mãos enluvadas devem tocar dispositivos exclusivamente estéreis ou área do
corpo do paciente previamente preparada para procedimentos assépticos.

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Procedimento Operacional Padrão Código: POP.003
Versão: 00

Título: Utilização de luvas em serviços de saúde

 Técnica para remover luvas para procedimentos estéreis


− Segurar a luva na região dos punhos e retirar a primeira luva puxando-a em
direção à ponta dos dedos (não remover completamente).
− Com a mão parcialmente enluvada, segurar a região do punho da mão oposta e
puxar em direção à ponta dos dedos.
− Remover a luva, lembrando-se de que a pele das mãos fique em contato com a
região interna da luva.
− Descartar as luvas em lixo infectante.
− Realizar a higiene das mãos após a remoção das luvas.

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Procedimento Operacional Padrão Código: POP.003
Versão: 00

Título: Utilização de luvas em serviços de saúde

Fonte: WHO. Guideline on hand hygiene in health care. 2009

5.Registros
Não se aplica.

6.Anexos
Não se aplica.

7.Referências
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução da Diretoria Colegiada -
RDC no 306, de 7 de dezembro de 2004. Dispõe sobre o Regulamento Técnico para o
gerenciamento de resíduos de serviços de saúde.

BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Higienização das mãos: Segurança do


Paciente em Serviços de Saúde/Agência Nacional de Vigilância Sanitária: ANVISA, 2009,
p.71. http://www.anvisa.gov.br/boletim_tecno

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Procedimento Operacional Padrão Código: POP.003
Versão: 00

Título: Utilização de luvas em serviços de saúde

FERREIRA AM, Bertolo D, Andrade MR, Andrade D. Conhecimento da equipe de


enfermagem acerca do uso de luvas no contexto hospitalar. Eletr. Enf. [Internet].
2009.11(3):628-34.Disponível
em: http://www.fen.ufg.br/revista/v11/n3/v11n3a21.htm.

POTTERE, P., PERREY, A. Procedimentos e Competências de enfermagem. 8º ed. Rio


Janeiro. Elsevier, 2015.

World Health Organization (WHO). World Health Organization Guidelines on Hand


Hygiene. Geneva: WHO, 2009.

Emissão Análise Crítica Aprovação

Visto: Data: Visto: Data: Visto: Data:

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Procedimento Operacional Padrão Código: POP.004
Versão: 00

Título: Identificação do paciente

1. Objetivo
Padronizar a conduta relacionada à identificação do paciente, afim de assegurar que
o atendimento e os cuidados, sejam destinados a quem realmente é devido.

2. Âmbito de aplicação
Este documento aplica-se aos profissionais de saúde que atuam na Unidade
Assistencial.

3. Definições e siglas
Não se aplica.

4. Descrição da atividade
A identificação correta do paciente é o processo que assegura a ele que determinado
tipo de procedimento ou tratamento, é destinado a ele próprio, prevenindo a
ocorrência de erros e enganos que possam causar danos. Erros de identificação do
paciente podem ocorrer, desde a admissão até a alta do serviço, em todas as fases do
atendimento, por isso é de extrema importância a conferencia dos dados cadastrais e
a conferência da identificação juntamente com a prescrição antes da realização de
qualquer procedimento e/ou medicação.

4.1 Materiais
• Pulseira ajustável na cor branca
• Impressora
• Etiquetas autocolantes

4.2 Execução
− No momento do cadastro do atendimento, confirmar os dados pessoais como,
nome completo, data de nascimento, e filiação.
− Realizar a impressão da etiqueta de identificação, seja ela para ser fixada na
pulseira ajustável, ou para fixação no corpo do paciente.

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Procedimento Operacional Padrão Código: POP.004
Versão: 00

Título: Identificação do paciente

− Solicitar que o paciente faça a conferência dos dados impressos, assegurando


que os mesmos são referentes a ele próprio.
− A identificação pode ser feita através de pulseira de identificação ou etiquetas.
− Deixar claro para o paciente a necessidade do uso da identificação durante todo
o período de permanência na unidade, uma vez que os cuidados prestados a ele
serão realizados após conferência da identificação.
− No caso de uso de pulseira, cabe ao profissional responsável pelo registro,
colocar a identificação no membro do paciente.
− No caso do uso da etiqueta, solicitar que a mesma seja fixada na altura da linha
média do tórax, para facilitar a visualização.

5.Registros
Sistema de registro de atendimento da unidade.

6.Anexos
Não se aplica.

7.Referências
ANVISA/FIOCRUZ/MINISTÉRIO DA SAÚDE, Protocolo de identificação do paciente.
Ministério da Saúde, 2013.

Emissão Análise Crítica Aprovação

Visto: Data: Visto: Data: Visto: Data:

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Procedimento Operacional Padrão Código: POP.005
Versão: 00

Título: Acolhimento do paciente na Unidade Pleno

1. Objetivo
Acolher o paciente prestando uma escuta ativa e qualificada, visando atender suas
necessidades básicas naquele momento.

2. Âmbito de aplicação
Este documento aplica-se aos profissionais de saúde que atuam na Unidade
Assistencial.

3. Definições e siglas
Não se aplica.

4. Descrição da atividade

4.1 Materiais
− Termômetro
− Glicosímetro
− Oxímetro
− Relógio
− Esfigmomanômetro e estetoscópio
− Ficha de registro do acolhimento

4.2 Execução
− Lavar as mãos antes e após o atendimento, conforme POP- Higienização das
mãos.
− Realizar a primeira escuta, avaliar a necessidade do paciente.
− Avaliar os sinais vitais.

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Procedimento Operacional Padrão Código: POP.005
Versão: 00

Título: Acolhimento do paciente na Unidade Pleno

− Observar, reconhecer e descrever sinais e sintomas ao nível de sua qualificação.


− Resolver ou priorizar o atendimento do enfermeiro ou do médico.
− Incluir outros profissionais da equipe sempre que avaliar necessário e a situação
exigir.
− Registrar no prontuário o atendimento.

As queixas clínicas associadas a eventos agudos deverão incluir a avaliação do


enfermeiro ou do médico, o que não exclui a possibilidade de escuta/avaliações
conjuntas.

 Cabe ao enfermeiro:

− Supervisionar o acolhimento realizado pelo técnico de enfermagem.


− Utilizar uma escuta ampliada do motivo da procura ao serviço, levando em
consideração o contexto em que o paciente está inserido.
− Acolher, fazer a avaliação clínica, classificar o risco e vulnerabilidade (com base
em Protocolo), identificar a possibilidade de agravamento, definir prioridade,
condutas e o tempo terapêutico adequado.
− Resolver ou priorizar encaminhamento para consulta medica ou para outra
modalidade de cuidado. Pode identificar a necessidade de encaminhamento para
outro ponto de atenção, o que, neste caso, deverá incluir avaliação e decisão
medica.
− Registrar no prontuário o atendimento.

Na ausência do enfermeiro ou quando se avaliar pertinente, o médico poderá acolher,


fazer a avaliação clínica, classificar o risco e vulnerabilidade (com base em
Protocolos), identificar a possibilidade de agravamento, definir prioridade, condutas e
tempo terapêutico adequado. Resolve dentro de sua competência, o que pode incluir
encaminhamento para outro ponto de atenção.

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Procedimento Operacional Padrão Código: POP.005
Versão: 00

Título: Acolhimento do paciente na Unidade Pleno

No acolhimento deve-se potencializar o encontro com o paciente possibilitando:

− Orientar o paciente sobre o fluxo do atendimento do produto e da Unidade.


− Agendar consultas, visitas domiciliares, outras atividades.
− Iniciar ações de cuidado (previstas em Protocolos e outras).
− Orientar sobre hábitos saudáveis.
− Prestar informações que possibilitem melhor utilização dos serviços.
− Atualizar o cadastro.
− Incluir em ações programáticas de promoção da saúde.

5. Registros
Prontuário do paciente.

6. Anexos
Não se aplica.

7.Referências
Protocolos de Enfermagem na atenção primaria a saúde / Prefeitura, Secretaria
Municipal de Saúde e Defesa Civil, Subsecretaria Geral Rio de Janeiro: Prefeitura,
2012.

Emissão Análise Crítica Aprovação

Visto: Data: Visto: Data: Visto: Data:

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Procedimento Operacional Padrão Código: POP.006
Versão: 00

Título: Nove certos da administração de medicações

1. Objetivo
Prevenir eventos adversos decorrentes da administração de medicamentos.

2. Âmbito de aplicação
Este documento aplica-se aos enfermeiros, técnicos de enfermagem e médicos que
atuam na Unidade Assistencial.

3. Definições e siglas
Não se aplica.

4. Descrição da atividade

4.1 Materiais
− Prescrição médica
− Caneta.

4.2 Execução
Verificar prescrição médica, atentando-se aos nove certos da administração de
medicações:
1) Paciente certo – Verificar a identificação do paciente, analisada normalmente pelo
nome completo e data de nascimento, garantindo que o paciente que será atendido é
realmente aquele para o qual o médico prescreveu a medicação.
2) Medicamento certo – Certificar que o medicamento certo será aplicado, já que
muitas embalagens são similares. Conferir se o paciente não é alérgico ao
medicamento prescrito.
3) Dose certa – Conferir atentamente a dose prescrita para o medicamento, unidade
de medida e velocidade de gotejamento, infusão programada.
Solicitar ajuda do prescritor em caso de orientações vagas, tais como “fazer se
necessário”, “conforme ordem médica” ou “a critério médico”, para possibilitar a
administração.

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Procedimento Operacional Padrão Código: POP.006
Versão: 00

Título: Nove certos da administração de medicações

4) Via certa – Certificar se aquele paciente deverá receber o fármaco por via
intravenosa, intramuscular ou subcutânea. Verificar se a via é a tecnicamente
recomendada.
5) Hora certa – Verificar hora prescrita de medicação, evitando atrasos.
6) Tempo certo – Atentar-se à duração de aplicação da medicação, respeitando o
tempo prescrito.
7) Validade certa – Atentar-se à data de validade da medicação antes do preparo.
8) Orientação certa – Antes de administrar o medicamento, esclarecer ao paciente
qualquer dúvida existente e levar em consideração o direito de recusa do
medicamento.
9) Registro certo – Após aplicação da medicação, registrar em prontuário, checar o
horário da administração de cada dose e ocorrências relacionadas ao medicamento.

5. Registros
Prontuário do paciente.

6. Anexos
Não se aplica.

7.Referências
BRASIL. Ministério da Saúde. ANVISA. Protocolo de segurança na prescrição, uso e
administração de medicamentos.
Disponivelem:www20.anvisa.gov.br/segurancadopaciente/index.php/publicacoes/ite
m/seguranca-na-prescricao-uso-e-administracao-de-medicamento. Acesso em: 09
maio de 2019.

Emissão Análise Crítica Aprovação

Visto: Data: Visto: Data: Visto: Data:

28
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.007
Versão: 00

Título: Administração de medicamento via parenteral: Endovenosa

1. Objetivo
Administrar medicamentos por via endovenosa, a fim de promover o restabelecimento
da saúde do paciente.

2. Âmbito de aplicação
Este documento aplica-se aos enfermeiros, técnicos de enfermagem e médicos que
atuam na Unidade Assistencial.

3. Definições e siglas
Não se aplica.

4. Descrição da atividade

4.1 Materiais
− Prescrição médica
− Luvas de procedimentos
− Bandeja de inox
− Garrote
− Esparadrapo/Micropore
− Algodão embebido em álcool 70%
− Jelco/Scalp
− Seringa
− Óculos de proteção individual
− Medicação/Soroterapia, conforme prescrição médica

29
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.007
Versão: 00

Título: Administração de medicamento via parenteral: Endovenosa

4.2 Execução
− Apresentar-se ao paciente e responsável, informando função e nome.
− Informar ao paciente ou acompanhante sobre o procedimento.
− Higienizar as mãos conforme POP - Higienização das mãos.
− Separar e preparar os materiais.
− Verificar prescrição médica, conforme POP - nove certos da administração de
medicações.
− Calçar as luvas.
− Confirmar com o paciente sobre alguma alergia medicamentosa conhecida.
− Posicionar o paciente.
− Preparar a medicação a ser administrada. Em caso de hidratação venosa:
conectar o equipo ao frasco de solução e retirar o ar do sistema, antes da punção,
observar a temperatura, horário e dose corretos. Em caso de medicação
intravenosa: proceder com a sua diluição ou reconstituição, se necessário,
aspirar o medicamento de frasco/ampola. Toda solução deve ser inspecionada
antes da administração, observando-se: validade, turvação, alteração da cor e
modificação do aspecto habitual.
− Levar a bandeja contendo os materiais necessários, solução e/ou medicamento
já preparado, colocando-a na mesa auxiliar, próxima ao paciente.
− Calçar as luvas de procedimento.
− Realizar punção do acesso venoso conforme POP- Punção de acesso venoso
periférico.
− Conectar o sistema ao cateter venoso, em caso de hidratação venosa. ou
conectar a seringa com a medicação já preparada para sua administração.
− Em caso de hidratação venosa, fixar o cateter venoso periférico com curativo
oclusivo transparente ou com micropore, mantendo-o limpo e seco, anotando a
data e o nome do profissional responsável pela punção, no próprio curativo.

30
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.007
Versão: 00

Título: Administração de medicamento via parenteral: Endovenosa

− Em caso de administração de medicamento intravenoso, remover o cateter após


o término da infusão medicamentosa, ocluindo o local da punção com blood stop
ou micropore.
− Iniciar a infusão, no tempo e velocidade recomendada, utilizando para isto o
cálculo de gotejamento.
− Observar as reações do paciente.
− Deixar o ambiente em ordem e o paciente confortável.
− Liberar o paciente ou solicitar que o mesmo permaneça em observação conforme
orientação médica.
− Recolher o que deve ser guardado, desprezar o restante do material utilizado no
lixo apropriado.
− Retirar as luvas.
− Lavar as mãos.
− Comunicar ao médico o fim da medicação para reavaliação do paciente.
− Registrar em prontuário.

Considerações:
− Durante o preparo da medicação, observe qualquer mudança de coloração e
formação de precipitado ou cristais. Caso identifique um desses eventos,
interromper o processo e procurar o enfermeiro ou farmacêutico responsável.
− No caso de fracionamento da dose do frasco, identificar o mesmo com data e
horário da abertura e identificação do profissional que a realizou.
− Evitar conversar durante a o processo de preparação de medicamentos.
− Se não conhecer o medicamento ou tiver dúvida sobre o mesmo, procurar o
enfermeiro ou farmacêutico responsável.

5. Registros
Prontuário do paciente.

31
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.007
Versão: 00

Título: Administração de medicamento via parenteral: Endovenosa

6. Anexos
Impresso checagem de medicação.

7. Referências
PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM: GUIA PRÁTICO/Maria Isabel Sampaio Carmagnani,
et al. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.

Emissão Análise Crítica Aprovação

Visto: Data: Visto: Data: Visto: Data:

32
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.008
Versão: 00

Título: Administração de medicamento via parenteral: Intradérmica

1. Objetivo
Administrar medicamentos via intradérmica, a fim de promover o restabelecimento da
saúde do paciente.

2. Âmbito de aplicação
Este documento aplica-se aos enfermeiros, técnicos de enfermagem e médicos que
atuam na Unidade Assistencial.

3. Definições e siglas
Não se aplica.

4. Descrição da atividade

4.1 Materiais
− Prescrição médica
− Luvas de procedimentos
− Bandeja de inox
− Seringa
− Agulha
− Esparadrapo/Micropore
− Algodão embebido em álcool 70%
− Óculos de proteção individual
− Medicação conforme prescrição médica

4.2 Execução
− Apresentar-se ao paciente e responsável, informando função e nome.
− Informar ao paciente ou acompanhante sobre o procedimento.
− Higienizar as mãos conforme POP - Higienização das mãos.
− Verificar prescrição médica, conforme POP - nove certos da administração de
medicações.

33
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.008
Versão: 00

Título: Administração de medicamento via parenteral: Intradérmica

− Perguntar ao paciente se existe alguma alergia medicamentosa conhecida.


− Calçar as luvas.
− Dispor o material a ser usado sobre o balcão da sala de medicação.
− Abrir o pacote da seringa.
− Conectar a agulha ao bico da seringa, mantendo os princípios de assepsia.
− Limpar com algodão embebido em álcool a 70%, quebrar a ampola colocando-a
entre os dedos indicador e médio da mão não dominante.
− Pegar a seringa com a mão dominante, introduzindo, cuidadosamente, sem tocar
nas bordas, a agulha na ampola, com o bisel voltado para baixo.
− Aspirar todo o liquido, protegendo a agulha com a sua capa protetora, retirando
todo ar da seringa.
− Colocar a seringa na bandeja, identificada com fita adesiva (nome do paciente,
leito) e algodão com álcool.
− Conversar com o paciente sobre sua preferência pelo local a ser aplicado.
− Certificar-se de que a região escolhida pelo paciente é a mais indicada, deixando-
o em posição confortável e adequada.
− Expor o local da aplicação.
− Fazer a antissepsia da região com algodão, deixando-o entre os dedos mínimos e
anular da mão não dominante.
− Esticar a pele do local de aplicação usando os dedos indicador e polegar da mão
oposta à que segura a seringa.
− Com o bisel da agulha voltado para cima formando um ângulo de 15º, introduza
agulha por aproximadamente 3 mm abaixo da epiderme.
− Firmar a agulha, segurando o corpo da seringa, com a mão dominante.
− Injetar o medicamento vagarosamente, observando que surgirá uma pápula no
local da aplicação.
− Retirar a agulha com movimento rápido e preciso, comprimindo a pele com a
bola de algodão.
− Não friccionar o local.

34
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.008
Versão: 00

Título: Administração de medicamento via parenteral: Intradérmica

− Observar as reações do paciente.


− Deixar o ambiente em ordem e o paciente confortável.
− Liberar o paciente ou solicitar que o mesmo permaneça em observação
conforme orientação médica.
− Recolher o que deve ser guardado, desprezar o restante do material utilizado
no lixo apropriado.
− Retirar as luvas.
− Lavar as mãos.
− Comunicar ao médico o fim da medicação para reavaliação do paciente.
− Registrar em prontuário.

5. Registros
Prontuário do paciente.

6. Anexos
Impresso checagem de medicação.

7. Referências
PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM: GUIA PRÁTICO/Maria Isabel Sampaio Carmagnani,
et al. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.

Emissão Análise Crítica Aprovação

Visto: Data: Visto: Data: Visto: Data:

35
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.009
Versão: 00

Título: Administração de medicamento via parenteral: Intramuscular

1. Objetivo
Administrar medicamentos por via intramuscular, a fim de promover o
restabelecimento da saúde do paciente.

2. Âmbito de aplicação
Este documento aplica-se aos enfermeiros, técnicos de enfermagem e médicos que
atuam na Unidade Assistencial.

3. Definições e siglas
Não se aplica.

4. Descrição da atividade

4.1 Materiais
− Prescrição médica
− Bandeja de inox
− Seringa
− Agulha 25x7(mais utilizada)
− Algodão
− Álcool 70%
− Medicação conforme prescrição médica

4.2 Execução
− Apresentar-se ao paciente e responsável, informando função e nome.
− Informar ao paciente ou acompanhante sobre o procedimento.
− Higienizar as mãos conforme POP - Higienização das mãos
− Verificar prescrição médica, conforme POP - Nove certos da administração de
medicações.
− Perguntar ao paciente se existe alguma alergia medicamentosa conhecida.
− Calçar as luvas.

36
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.009
Versão: 00

Título: Administração de medicamento via parenteral: Intramuscular

− Reunir todo o material necessário para o procedimento.


− Preparar a medicação conforme prescrição.
− Realizar assepsia do local da aplicação com álcool 70%.
− Confirmar com o paciente sobre alguma alergia medicamentosa conhecida.
− Aplicar medicação introduzindo a agulha na região escolhida com a agulha 25 x
7 em ângulo de 90°.
− Antes de injetar a medicação, retrair o êmbolo da seringa, gerando aspiração,
verificando se a agulha não atingiu nenhum vaso sanguíneo. Se aparecer sangue
na seringa, retirar a agulha, desprezar a medicação, e reiniciar todo o
procedimento em outro lugar.
− Injetar o medicamento continuamente
− Comprimir o local com algodão.
− Observar as reações do paciente.
− Deixar o ambiente em ordem e o paciente confortável.
− Liberar o paciente ou solicitar que o mesmo permaneça em observação conforme
orientação médica.
− Recolher o que deve ser guardado, desprezar o restante do material utilizado no
lixo apropriado.
− Retirar as luvas.
− Lavar as mãos.
− Comunicar ao médico o fim da medicação para reavaliação do paciente.
− Registrar em prontuário.

5. Registros
Prontuário do paciente.

37
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.009
Versão: 00

Título: Administração de medicamento via parenteral: Intramuscular

6. Anexos
Impresso checagem de medicação.

7. Referências
PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM: GUIA PRÁTICO/Maria Isabel Sampaio Carmagnani,
et al. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.

Emissão Análise Crítica Aprovação

Visto: Data: Visto: Data: Visto: Data:

38
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.010
Versão: 00

Título: Administração de medicamento via parenteral: Subcutânea

1. Objetivo
Administrar medicamentos por via subcutânea, a fim de promover o restabelecimento
da saúde do paciente.

2. Âmbito de aplicação
Este documento aplica-se aos enfermeiros, técnicos de enfermagem e médicos que
atuam na Unidade Assistencial.

3. Definições e siglas
Não se aplica.

4. Descrição da atividade

4.1 Materiais
− Prescrição médica
− Algodão
− Álcool 70 %
− Seringa 1 ml
− Agulha 13x4,5
− Luvas de procedimento
− Medicamento conforme prescrição médica

4.2 Execução
− Apresentar-se ao paciente e responsável, informando função e nome.
− Informar ao paciente ou acompanhante sobre o procedimento.
− Higienizar as mãos conforme POP - Higienização das mãos.
− Verificar prescrição médica, conforme POP - Nove certos da administração de
medicações.
− Calçar as luvas.

39
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.010
Versão: 00

Título: Administração de medicamento via parenteral: Subcutânea

− Reunir todo o material necessário para o procedimento.


− Realizar assepsia do local da aplicação com álcool 70%.
− Os locais indicados para administração de medicamento via subcutânea são:
regiões superiores externas dos braços, face anterolateral do abdome, face
lateral das coxas, sendo de extrema importância alternar os locais de aplicação.
− Pressionar a pele segurando-a e mantendo-a suspensa entre os dedos indicador
e polegar, formando uma prega (Coxim).
− Introduzir a agulha 13 X 4,5 atingir o subcutâneo, bisel lateralizado em um
ângulo de 90°, aspirar e soltar a prega, caso não haja retorno de sangue injetar
lentamente a medicação.
− Retirar a agulha.
− Observar as reações do paciente.
− Deixar o ambiente em ordem e o paciente confortável.
− Liberar o paciente ou solicitar que o mesmo permaneça em observação
conforme orientação médica.
− Recolher o que deve ser guardado, desprezar o restante do material utilizado
no lixo apropriado.
− Retirar as luvas.
− Lavar as mãos.
− Comunicar ao médico o fim da medicação para reavaliação do paciente.
− Registrar em prontuário.

Considerações:
• Durante o preparo da medicação, observe qualquer mudança de coloração e
formação de precipitado ou cristais. Caso identifique um desses eventos,
interromper o processo e procurar o enfermeiro ou farmacêutico responsável.
• No caso de fracionamento da dose do frasco, identificar o mesmo com data e
horário da abertura e identificação do profissional que a realizou.
• Evitar conversar durante a o processo de preparação de medicamentos.

40
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.010
Versão: 00

Título: Administração de medicamento via parenteral: Subcutânea

• Se não conhecer o medicamento ou tiver dúvida sobre o mesmo, procurar o


enfermeiro ou farmacêutico responsável.
• Volume máximo a ser infundido por via SC é de 0,5 a 1 ml (o tecido é
extremamente sensível a grandes volumes de medicamento).

5. Registros
Prontuário do paciente.

6. Anexos
Impresso checagem de medicação.

7. Referências
PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM: GUIA PRÁTICO/Maria Isabel Sampaio Carmagnani,
et al. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.

Emissão Análise Crítica Aprovação

Visto: Data: Visto: Data: Visto: Data:

41
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.011
Versão: 00

Título: Administração de medicamento via tópica: Ocular

1. Objetivo
Administrar medicamentos por via ocular, a fim de promover o restabelecimento da
saúde do paciente.

2. Âmbito de aplicação
Este documento aplica-se aos enfermeiros, técnicos de enfermagem e médicos que
atuam na Unidade Assistencial.

3. Definições e siglas
Não se aplica.

4. Descrição da atividade

4.1 Materiais
− Prescrição médica
− Bandeja de inox
− Luvas de procedimento
− Gaze
− Cuba rim
− Medicamento conforme prescrição médica

4.2 Execução
− Apresentar-se ao paciente e responsável, informando função e nome.
− Informar ao paciente ou acompanhante sobre o procedimento.
− Higienizar as mãos conforme POP - Higienização das mãos
− Verificar prescrição médica, conforme POP - Nove certos da administração de
medicações.
− Perguntar ao paciente se existe alguma alergia medicamentosa conhecida.
− Calçar as luvas.

42
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.011
Versão: 00

Título: Administração de medicamento via tópica: Ocular

− Deitar ou sentar o paciente na cadeira, com a cabeça mantida e apoiada para


trás, em posição confortável.
− Limpar as pálpebras e os cílios com a gaze, se necessário.
− Segurar o frasco pela base.
− Expor a conjuntiva da pálpebra inferior, colocando o indicador próximo a margem
da pálpebra inferior, abaixando os cílios e exercendo pressão para baixo.
− Segurar o frasco próximo ao olho, evitando encostá-lo nas pálpebras e cílios.
− Pedir ao paciente para olhar para cima.
− Instilar as gotas prescritas na conjuntiva inferior.
− Solicitar ao paciente que feche as pálpebras e mova os olhos, permitindo o
escoamento sobre as superfícies conjuntivais do globo ocular.
− Enxugar o excesso do medicamento com a gaze no sentido de dentro para fora.
− Repetir o mesmo procedimento ao outro olho, se prescrito.
− Fechar o frasco do medicamento.
− Observar as reações do paciente.
− Deixar o ambiente em ordem e o paciente confortável.
− Liberar o paciente ou solicitar que o mesmo permaneça em observação conforme
orientação médica.
− Recolher o que deve ser guardado, desprezar o restante do material utilizado no
lixo apropriado.
− Retirar as luvas.
− Lavar as mãos.
− Comunicar ao médico o fim da medicação para reavaliação do paciente.
− Registrar em prontuário.

5. Registros
Prontuário do paciente.

43
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.011
Versão: 00

Título: Administração de medicamento via tópica: Ocular

6. Anexos
Impresso checagem de medicação.

7. Referências
MOTTA, Ana Letícia Carnevalli. Normas, rotinas e técnicas básicas de enfermagem. São
Paulo: Iátria, 2003. 202p.

KOCH, Rosi Maria et al. Técnicas básicas de enfermagem. 20. ed.Curitiba: Século XXI,
2004. 144p.

Emissão Análise Crítica Aprovação

Visto: Data: Visto: Data: Visto: Data:

44
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.012
Versão: 00

Título: Administração de medicamento via tópica: Cutânea

1. Objetivo
Administrar medicamentos por via tópica, a fim de promover o restabelecimento da
saúde do paciente.

2. Âmbito de aplicação
Este documento aplica-se aos enfermeiros, técnicos de enfermagem e médicos que
atuam na Unidade Assistencial.

3. Definições e siglas
Não se aplica.

4. Descrição do procedimento

4.1 Materiais
− Prescrição médica
− Bandeja de inox
− Gaze
− Luvas de procedimento
− Espátula
− Fita adesiva
− Máscara
− Medicação conforme prescrição médica

4.2 Execução
− Apresentar-se ao paciente e responsável, informando função e nome.
− Informar ao paciente ou acompanhante sobre o procedimento.
− Higienizar as mãos conforme POP - Higienização das mãos.
− Calçar as luvas.
− Verificar prescrição médica, conforme POP - Nove certos da administração de
medicações.
− Perguntar ao paciente se existe alguma alergia medicamentosa conhecida.

45
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.012
Versão: 00

Título: Administração de medicamento via tópica: Cutânea

− Expor a área de aplicação e fazer higiene local com gaze embebida em solução
fisiológica, se necessário.
− Colocar o medicamento em uma gaze, na quantidade suficiente para cobrir a
área indicada (se necessário, utilize uma espátula).
− Aplicar o medicamento na área indicada e espalhar delicadamente até sua
absorção.
− Observar as reações do paciente.
− Deixar o ambiente em ordem e o paciente confortável.
− Liberar o paciente ou solicitar que o mesmo permaneça em observação conforme
orientação médica.
− Recolher o que deve ser guardado, desprezar o restante do material utilizado no
lixo apropriado.
− Retirar as luvas.
− Lavar as mãos.
− Comunicar ao médico o fim da medicação para reavaliação do paciente.
− Registrar em prontuário.

5. Registros
Prontuário do paciente.

6. Anexos
Impresso checagem de medicação.

7. Referências
Procedimentos de enfermagem: guia prático/Maria Isabel Sampaio Carmagnani, et al.
2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.

Emissão Análise Crítica Aprovação

Visto: Data: Visto: Data: Visto: Data:

46
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.013
Versão: 00

Título: Administração de medicamento via tópica: Nasal

1. Objetivo
Administrar medicação por via nasal, a fim de promover o restabelecimento da saúde
do paciente.

2. Âmbito de aplicação
Este documento aplica-se aos enfermeiros, técnicos de enfermagem e médicos que
atuam na Unidade Assistencial.

3. Definições e siglas
Não se aplica.

4. Descrição do procedimento

4.1 Materiais
− Bandeja de inox
− Prescrição médica
− Lenços de papel
− Gaze
− Solução fisiológica
− Luvas de procedimento

4.2 Execução
− Apresentar-se ao paciente e responsável, informando função e nome.
− Informar ao paciente ou acompanhante sobre o procedimento.
− Higienizar as mãos conforme POP - Higienização das mãos.
− Verificar prescrição médica, conforme POP- Nove certos da administração de
medicações.
− Perguntar ao paciente se existe alguma alergia medicamentosa conhecida.
− Calçar as luvas.
− Posicionar o paciente.
− Solicitar ao paciente que limpe as narinas com lenço de papel ou gaze embebida
em solução fisiológica.

47
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.013
Versão: 00

Título: Administração de medicamento via tópica: Nasal

− Abra a tampa do frasco, sem tocar no bico dosador.


− Instile a quantidade de gotas prescritas do medicamento na narina indicada, sem
tocá-la com o bico dosador. Repita a instilação na outra narina se prescrito.
− Orientar o paciente a permanecer na mesma posição por 2 min e respirar pela
boca.
− Oferecer lenço de papel para o paciente colocar sob o nariz e oriente a não assoar
o nariz durante alguns minutos.
− Observar as reações do paciente.
− Deixar o ambiente em ordem e o paciente confortável.
− Liberar o paciente ou solicitar que o mesmo permaneça em observação conforme
orientação médica.
− Recolher o que deve ser guardado, desprezar o restante do material utilizado no
lixo apropriado.
− Retirar as luvas e lavar as mãos.
− Comunicar ao médico o fim da medicação para reavaliação do paciente.
− Registrar em prontuário.

5. Registros
Prontuário do paciente.

6. Anexos
Impresso checagem de medicação.

7. Referências
PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM: GUIA PRÁTICO/Maria Isabel Sampaio Carmagnani,
et al. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.

Emissão Análise Crítica Aprovação

Visto: Data: Visto: Data: Visto: Data:

48
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.014
Versão: 00

Título: Administração de medicamento via tópica: Vaginal

1. Objetivo
Administrar medicamentos por via vaginal para auxílio no tratamento de doenças
ginecológicas utilizando a mucosa vaginal para absorção local do medicamento.

2. Âmbito de aplicação
Este documento aplica-se aos enfermeiros, técnicos de enfermagem e médicos que
atuam na Unidade Assistencial.

3. Definições e siglas
Não se aplica.

4. Descrição do procedimento

4.1 Materiais
− Prescrição médica
− Bandeja de inox
− Comadre
− Material para higiene íntima
− Papel higiênico
− Aplicador vaginal ou seringa
− Absorvente higiênico
− Luvas de procedimento
− Biombo

4.2 Execução
− Apresentar-se ao paciente e responsável, informando função e nome.
− Informar ao paciente ou acompanhante sobre o procedimento.
− Higienizar as mãos conforme POP - Higienização das mãos.

49
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.014
Versão: 00

Título: Administração de medicamento via tópica: Vaginal

− Verificar prescrição médica, conforme POP – Nove certos da administração de


medicações.
− Perguntar ao paciente se existe alguma alergia medicamentosa conhecida.
− Calçar as luvas.
− Posicionar o paciente.
− Solicitar a paciente que esvazie a bexiga e que faça a higiene intima.
− Orientar a paciente a retirar a roupa íntima.
− Colocar em posição ginecológica, eleve os quadris com um coxim e cubra-a com
um lençol.
− Separar os grandes lábios com uma das mãos, de modo a visualizar o canal
vaginal.
− Com a outra mão, introduzir o aplicador, ou outra forma de apresentação do
medicamento, na vagina da paciente. Empurrar completamente o êmbolo do
aplicador.
− Retirar o aplicador e libere os grandes lábios.
− Solicitar a paciente que permaneça deitada por 15 min.
− Fornecer ou coloque um absorvente higiênico e auxilie a paciente a se vestir.
− Observar as reações da paciente.
− Deixar o ambiente em ordem e o paciente confortável.
− Liberar o paciente ou solicitar que o mesmo permaneça em observação conforme
orientação médica.
− Recolher o que deve ser guardado, desprezar o restante do material utilizado no
lixo apropriado.
− Retirar as luvas.
− Lavar as mãos.
− Comunicar ao médico o fim da medicação para reavaliação do paciente.
− Registrar em prontuário.

50
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.014
Versão: 00

Título: Administração de medicamento via tópica: Vaginal

5. Registros
Prontuário do paciente.

6. Anexos
Impresso checagem de medicação.

7. Referências
PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM: GUIA PRÁTICO/Maria Isabel Sampaio Carmagnani,
et al. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.

Emissão Análise Crítica Aprovação

Visto: Data: Visto: Data: Visto: Data:

51
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.015
Versão: 00

Título: Administração de medicamento via tópica: Retal

1. Objetivo
Administrar medicação em pacientes por via retal, a fim de promover o
restabelecimento da saúde.

2. Âmbito de aplicação
Este documento aplica-se aos enfermeiros, técnicos de enfermagem e médicos que
atuam na Unidade Assistencial.

3. Definições e siglas
Não se aplica.

4. Descrição da atividade

4.1 Materiais
− Prescrição médica
− Bandeja de inox
− Gaze não estéril
− Luvas de procedimento
− Espátula
− Óculos de proteção individual
− Lidocaína geleia 2%
− Fralda ou comadre
− Lençol móvel e impermeável quando necessário
− Compressa não estéril
− Medicação conforme prescrição médica

4.2 Execução
− Apresentar-se ao paciente e responsável, informando função e nome.
− Informar ao paciente ou acompanhante sobre o procedimento.

52
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.015
Versão: 00

Título: Administração de medicamento via tópica: Retal

− Higienizar as mãos conforme POP - Higienização das mãos.


− Verificar prescrição médica, conforme POP - Nove certos da administração de
medicações.
− Perguntar ao paciente se existe alguma alergia medicamentosa conhecida.
− Calçar as luvas.
− Garantir a privacidade do paciente solicitando que os acompanhantes aguardem
do lado de fora do quarto ou permitir a presença de um, se necessário.
− Proteger o leito com biombos ou cortinas, se necessário.
− Não permitir que a medicação permaneça na mesa de cabeceira para ser
administrada posteriormente.
− Realizar higiene íntima, se necessário.
− Forrar a cama com o impermeável e com o lençol móvel, caso seja necessário.
− Colocar o paciente em posição de Sims (decúbito lateral esquerdo, com o
membro inferior direito em flexão e o membro inferior esquerdo estendido ou
levemente flexionado).
− Administrar a medicação.

Administrar o medicamento conforme descrito a seguir:

Para administração de supositório:

− Calçar as luvas de procedimento.


− Remover o supositório da embalagem.
− Orientar o paciente a inspirar profundamente várias vezes pela boca.
− Afastar a prega interglútea e com o supositório envolvido em gaze introduzi-lo
delicadamente usando o dedo indicador da mão dominante, aproximadamente
de 5 a 7 cm, direcionando-o para o umbigo.

53
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.015
Versão: 00

Título: Administração de medicamento via tópica: Retal

Observação: Evitar cortar o supositório. Se for necessário cortá-lo para obter a dose
prescrita, deve ser feito no sentido longitudinal. Em pediatria, introduzir
delicadamente o ápice do supositório (extremidade pontiaguda) ultrapassando o
esfíncter interno do ânus. Em lactente ou em criança pequena, o supositório é
introduzido com o dedo mínimo. Pode-se usar o dedo indicador em crianças maiores.

Solicitar que o paciente contraia as nádegas, retendo o supositório por cerca de 5


minutos.

Observação: Em caso de criança, manter as nádegas aproximadas até ela relaxar ou


desaparecer a urgência de fazer força. Se a criança defecar em 30 minutos, deve-se
verificar se há supositório nas fezes. Se a criança tiver dificuldade em reter o
supositório, introduzir primeiro a base ou a extremidade maior.

Para aplicação de pomada:

Em caso de pomada, o medicamento deve ser de uso individual, portanto deve ser
identificado com o nome do paciente.

Aplicação externa:
− Usar uma espátula e espalhar o medicamento sobre a região anal.

Aplicação interna:
− Calçar as luvas de procedimento.
− Preencher o aplicador com a pomada prescrita.
− Colocar lubrificante (lidocaína geleia 2%) em uma gaze e lubrificar a ponta do
aplicador.
− Afastar a prega interglútea introduzir delicadamente o aplicador 5 a 7 cm,
direcionando-o para o umbigo.
− Aplicar lentamente o medicamento.

54
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.015
Versão: 00

Título: Administração de medicamento via tópica: Retal

− Remover o aplicador e colocar uma gaze dobrada entre as nádegas do paciente


para absorver o excesso de pomada.

Observação: caso o paciente seja lactente, paraplégico, tetraplégico, idoso ou


comatoso, deve-se pressionar as nádegas, fechando o ânus por alguns minutos para
evitar o retorno do medicamento.

− Desacoplar o aplicador do tubo e descartá-lo em lixo apropriado.


− Solicitar que o paciente permaneça na posição por algum tempo, para que a
medicação penetre.

Para aplicação de Clister ou Fleet Enema:


− Calçar luvas de procedimento.
− Antes de usar retire a capa protetora da cânula retal. Com o frasco para cima
segure com os dedos a tampa sulcada. Com a outra mão segure a capa protetora,
retirando-a suavemente.
− Orientar o paciente a inspirar profundamente várias vezes pela boca.
− Afastar a prega interglútea.
− Inserir suavemente a cânula no reto, como se a ponta fosse em direção ao
umbigo.
− Comprimir o frasco até ser expelido quase todo o líquido.
− Retirar a cânula do reto.

Nota: Não é necessário esvaziar completamente o frasco, porque ele contém


quantidade de líquido superior à necessária para uso eficaz. Após a compressão, uma
pequena quantidade ficará no frasco.

− Manter a posição, até sentir forte vontade de evacuar (geralmente 2 a 5


minutos).
− Observar as reações do paciente.

55
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.015
Versão: 00

Título: Administração de medicamento via tópica: Retal

− Recolher o que deve ser guardado, desprezar o restante do material utilizado no


lixo apropriado.
− Deixar o paciente em posição confortável e a unidade em ordem.
− Retirar a luva, virando-a e deixando o lado interno da luva para fora.
− Lavar as mãos.
− Registrar na folha de observações complementares de enfermagem e comunicar
ao enfermeiro aspectos relacionados a recusa, reações do paciente, dor,
presença de secreção ou sangramento etc.

5. Registros
Prontuário do paciente.

6. Anexos
Impresso checagem de medicação.

7. Referências
PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM: GUIA PRÁTICO/Maria Isabel Sampaio Carmagnani,
et al. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.

Emissão Análise Crítica Aprovação

Visto: Data: Visto: Data: Visto: Data:

56
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.016
Versão: 00

Título: Administração de medicamento via tópica: auricular

1. Objetivo
Administrar medicação em pacientes por via auricular, a fim de promover o
restabelecimento da saúde.

2. Âmbito de aplicação
Este documento aplica-se aos enfermeiros, técnicos de enfermagem e médicos que
atuam na Unidade Assistencial.

3. Definições e siglas
Não se aplica.

4. Descrição da atividade

4.1 Materiais
− Bandeja de inox limpa e desinfetada
− Conta-gotas
− Bolas de algodão
− Luva de procedimento
− Medicamento prescrito

4.2 Execução
− Apresentar-se ao paciente e responsável, informando função e nome.
− Informar ao paciente ou acompanhante sobre o procedimento.
− Higienizar as mãos conforme POP - Higienização das mãos.
− Separar e preparar os materiais.
− Verificar prescrição médica, conforme POP - nove certos da administração de
medicações.
− Calçar as luvas.
− Confirmar com o paciente sobre alguma alergia medicamentosa conhecida.
− Posicionar o paciente.
− Atentar para qualquer complemento da prescrição.

57
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.016
Versão: 00

Título: Administração de medicamento via tópica: auricular

− Orientar o paciente quanto administração e explicar a ação do medicamento e


possíveis reações se usado pela primeira vez.
− Posicionar o paciente com a cabeça inclinada lateralmente, sentado ou deitado.
− Calçar a luva de procedimento na mão não dominante e com ela puxar com
delicadeza o pavilhão auditivo para cima e para trás, se for adulto, ou para baixo
e para trás se for criança.
− Instilar o medicamento na dose prescrita, evitando que o conta gotas ou frasco
toque a parede do conduto auditivo externo.
− Orientar o paciente para permanecer com o ouvido afetado mais alto por alguns
minutos ou posicioná-lo se criança.
− Tampar o meato externo com o algodão, se indicado. Não ocluir se a finalidade
da terapêutica for drenagem de secreção.
− Deixar o paciente seguro, confortável e a unidade em ordem.
− Deixar o medicamento com o paciente ou devolvê-lo ao seu escaninho.
− Desprezar material usado no expurgo.
− Retirar a luva e higienizar as mãos.

5. Registros
Prontuário do paciente.

6. Anexos
Impresso checagem de medicação.

7. Referências
PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM: GUIA PRÁTICO/Maria Isabel Sampaio Carmagnani,
et al. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.

Emissão Análise Crítica Aprovação

Visto: Data: Visto: Data: Visto: Data:

58
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.017
Versão: 00

Título: Administração de medicamento via oral

1. Objetivo
Administrar medicação em pacientes por via oral (drágeas, cápsulas, comprimidos,
xaropes e suspensões), a fim de promover o restabelecimento da saúde.

2. Âmbito de aplicação
Este documento aplica-se aos enfermeiros, técnicos de enfermagem e médicos que
atuam na Unidade Assistencial.

3. Definições e siglas
Não se aplica.

4. Descrição da atividade

4.1 Materiais
− Prescrição médica
− Bandeja de inox
− Copo descartável 50ml
− Luvas de procedimento
− Água filtrada
− Seringa
− Medicação conforme prescrição médica

4.2 Execução
− Apresentar-se ao paciente e responsável, informando função e nome.
− Informar ao paciente ou acompanhante sobre o procedimento.
− Higienizar as mãos conforme POP - Higienização das mãos.
− Verificar prescrição médica, conforme POP – nove certos da administração de
medicações.
− Confirmar com o paciente sobre alguma alergia medicamentosa conhecida.

59
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.017
Versão: 00

Título: Administração de medicamento via oral

− Calçar as luvas.
− Identificar a apresentação do medicamento
• Comprimidos sulcados – podem ser partidos e/ou triturados e diluídos.
• Comprimidos não sulcados – podem ser triturados e diluídos, mas não podem
ser partidos.
• Comprimidos revestidos – jamais são cortados, triturados ou mastigados.
• Soluções - gotas – podem ser diretas ou diluídas.
• Xaropes e emulsões não devem ser diluídos.
• Cápsulas gelatinosas, drágeas e pílulas – não podem ser partidas.
• Pastilhas – deverão ser chupadas orientar o paciente para mantê-los na
cavidade oral sem mastigar ou deglutir.
• Medicamentos em pó: homogeneizar a solução, com espátula,
imediatamente e entregá-lo ao paciente.
• Medicamentos efervescentes deverão ser colocados em contato com a água
no momento da administração.
− Atentar para com qual líquido prescrito ou recomendado para administrar ou
diluir o medicamento.
− Os medicamentos sólidos não devem ser manuseados indiscriminadamente com
os dedos:
• Comprimidos, cápsulas, drágeas, pílulas e pastilhas de dose unitária,
devem permanecer na embalagem original e este ser colocado no copo
descartável de 50ml.
• Os comprimidos, cápsulas, drágeas, pílulas e pastilhas acondicionadas em
frasco de estoque, devem ser colocados na quantidade desejada na tampa
do frasco e transferidos para o copinho de 50ml.
• Se for necessário ser aspirado em uma seringa, observar para que não fique
resíduo no fundo do copo.
− Limpar a boca e o gargalo do frasco com papel tolha antes de fechá-lo.
− Ler novamente o rótulo antes de guardar o frasco.

60
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.017
Versão: 00

Título: Administração de medicamento via oral

− Certificar-se que o medicamento foi deglutido.


− Observar as reações do paciente.
− Deixar o ambiente em ordem e o paciente confortável.
− Desprezar todo o material, dando o destino correto, lixo comum, lixo infectante
e caixa de perfuro cortante.
− Retirar as luvas.
− Lavar as mãos.
− Comunicar ao médico o fim da medicação para reavaliação do paciente.
− Registrar em prontuário.

5. Registros
Prontuário do paciente.

6. Anexos
Impresso checagem de medicação.

7. Referências
POTTER P.A., PERRY A.G. Fundamentos de enfermagem. 7ª edição, Rio de Janeiro:
Elsevier, 2009.

Emissão Análise Crítica Aprovação

Visto: Data: Visto: Data: Visto: Data:

61
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.018
Versão: 00

Título: Administração de medicamento via sublingual

1. Objetivo
Administrar medicação em pacientes por via sublingual, a fim de promover o
restabelecimento da saúde.

2. Âmbito de aplicação
Este documento aplica-se aos enfermeiros, técnicos de enfermagem e médicos que
atuam na Unidade Assistencial.

3. Definições e siglas
Não se aplica.

4. Descrição da atividade

4.1 Materiais
− Prescrição médica
− Bandeja de inox
− Copo descartável
− Luvas de procedimento
− Medicamento conforme prescrição médica

4.2 Execução
− Apresentar-se ao paciente e responsável, informando função e nome.
− Informar ao paciente ou acompanhante sobre o procedimento.
− Higienizar as mãos conforme POP - Higienização das mãos.
− Verificar prescrição médica, conforme POP - Nove certos da administração de
medicações.
− Confirmar com o paciente sobre alguma alergia medicamentosa conhecida.
− Calçar as luvas.

62
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.018
Versão: 00

Título: Administração de medicamento via sublingual

− Separar o medicamento evitando toca-lo com as mãos. Usar a própria tampa do


frasco ou gaze para auxiliar.
− Solicitar que o paciente abre a boca e repouse a língua no palato.
− Colocar o medicamento sob a língua do paciente.
− Solicitar que o paciente permaneça com o medicamento sob a língua até a sua
completa absorção.
− Orientar o paciente a não mastigar o medicamento.
− Observar as reações do paciente.
− Deixar o ambiente em ordem e o paciente confortável.
− Liberar o paciente ou solicitar que o mesmo permaneça em observação
conforme orientação médica.
− Recolher o que deve ser guardado, desprezar o restante do material utilizado
no lixo apropriado.
− Retirar as luvas e lavar as mãos.
− Comunicar ao médico o fim da medicação para reavaliação do paciente.
− Registrar em prontuário.

5. Registros
Prontuário do paciente.

6. Anexos
Impresso checagem de medicação.

7. Referências
PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM: GUIA PRÁTICO/Maria Isabel Sampaio Carmagnani,
et al. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.

Emissão Análise Crítica Aprovação

Visto: Data: Visto: Data: Visto: Data:

63
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.019
Versão: 00

Título: Administração de medicamentos através de sondas

1.Objetivo
Administrar medicação em pacientes impossibilitados de deglutir e que estão em uso
de sonda nasogástrica, nasojejunal, gastrostomia ou jejunostomia.

2. Âmbito de aplicação
Este documento aplica-se aos enfermeiros, técnicos de enfermagem e médicos que
atuam na Unidade Assistencial.

3.Definições e siglas
Não se aplica.

4.Descrição do procedimento

4.1 Materiais
− Prescrição médica
− Medicamento prescrito
− Bandeja de inox
− Seringa de 20 ml
− Triturador de comprimidos
− Água filtrada
− Luvas de procedimento
− Gaze
− Copinho descartável de 50 ml
− Álcool a 70%
− Algodão

4.2 Execução
− Apresentar-se ao paciente e responsável, informando função e nome.
− Informar ao paciente ou acompanhante sobre o procedimento.

64
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.019
Versão: 00

Título: Administração de medicamentos através de sondas

− Higienizar as mãos conforme POP - Higienização das mãos.


− Verificar prescrição médica, conforme POP – Nove certos da administração de
medicações.
− Perguntar ao paciente se existe alguma alergia medicamentosa conhecida.
− Calçar as luvas.
− Identificar a apresentação do medicamento, POP- Administração medicamentos
via oral.
− Atentar para com qual líquido prescrito ou recomendado para administrar ou
diluir o medicamento.
− Preparar o medicamento.
− Posicionar o paciente, preferencialmente elevando a cabeceira do leito.
− Clampar a sonda, retirar a tampa e conectar a seringa vazia. Abrir o clamp.
− Certificar-se de que a sonda está posicionada corretamente, aspirando o
conteúdo gástrico.
− Na presença de estase ou obstrução da sonda comunicar ao enfermeiro. Fechar
o clamp e retirar a seringa.
− Aspirar o medicamento e conectar a seringa com a medicação à sonda (ou
conectar outra seringa que já está com o medicamento).
− Abrir o clamp e administrar o medicamento conforme diluição prescrita.
− Lavar a sonda com 20 ou 40 ml de água filtrada, fechando-a em seguida por no
mínimo 30 minutos. Em caso de paciente pediátrico, e ou em caso de restrição
hídrica, o volume a ser administrado deverá ser reduzido conforme prescrição
médica.
− Deixar o paciente seguro e confortável com a cabeceira elevada por no mínimo
30 minutos e a unidade em ordem.
− Observar as reações do paciente.

65
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.019
Versão: 00

Título: Administração de medicamentos através de sondas

− Recolher o que deve ser guardado, desprezar o restante do material utilizado


no lixo apropriado.
− Retirar as luvas.
− Lavar as mãos.
− Comunicar ao médico o fim da medicação para reavaliação do paciente.
− Registrar em prontuário.

5.Registros
Prontuário do paciente.

6. Anexos
Impresso checagem de medicação.

7.Referências
PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM: GUIA PRÁTICO/Maria Isabel Sampaio Carmagnani,
et al. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.

Emissão Análise Crítica Aprovação

Visto: Data: Visto: Data: Visto: Data:

66
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.020
Versão: 00

Título: Administração de medicamento via inalatória

1. Objetivo
Fornecer suporte medicamentoso por via inalatória, com o intuito de fluidificar
secreções do trato respiratório, facilitando a sua expectoração, manter a
permeabilidade da via aérea ou apenas umidificá-las.

2. Âmbito de aplicação
Este documento aplica-se aos enfermeiros, técnicos de enfermagem e médicos que
atuam na Unidade Assistencial.

3. Definições e siglas
Não se aplica.

4. Descrição da atividade

4.1 Materiais
− Prescrição médica
− Fonte de oxigênio
− Fluxômetro
− Máscara para nebulização
− Copo nebulizador
− Extensão de látex
− Seringa
− Agulha descartável
− Luvas de procedimento
− Solução de diluição prescrita

4.2 Execução
− Apresentar-se ao paciente e responsável, informando função e nome.
− Explicar o paciente sobre o procedimento a ser realizado, e pedir autorização

67
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.020
Versão: 00

Título: Administração de medicamento via inalatória

− Explicar o paciente sobre o procedimento do a ser realizado, e pedir


autorização.
− Realizar higienização das mãos com água e sabão conforme POP – Higienização
das mãos.
− Confirmar com o paciente sobre alguma alergia medicamentosa conhecida.
− Verificar prescrição médica, conforme POP - Nove certos da administração de
medicações.
− Acoplar o kit nebulização a saída de oxigênio.
− Preparar a medicação em copo descartável conforme a prescrição, e colocá-la
no copo nebulizador.
− Regular o fluxo (5 a 10 litros/mim). Observar a formação da névoa.
− Orientar o paciente a manter a respiração nasal, de forma lenta, durante a
inalação do medicamento.
− Observar as reações do paciente.
− Deixar o ambiente em ordem e o paciente confortável.
− Liberar o paciente ou solicitar que o mesmo permaneça em observação
conforme orientação médica.
− Recolher o que deve ser guardado, desprezar o restante do material utilizado
no lixo apropriado.
− Retirar as luvas.
− Lavar as mãos.
− Comunicar ao médico o fim da medicação para reavaliação do paciente.
− Registrar em prontuário.

Obs: Ao término da dose ou do ciclo prescrito, desconectar o kit inalatório e


encaminhá-lo a higienização conforme rotina.

68
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.020
Versão: 00

Título: Administração de medicamento via inalatória

5. Registros
Prontuário do paciente.

6. Anexos
Impresso checagem de medicação.

7. Referências
PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM: GUIA PRÁTICO/Maria Isabel Sampaio Carmagnani,
et al. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.

Emissão Análise Crítica Aprovação

Visto: Data: Visto: Data: Visto: Data:

69
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.021
Versão: 00

Título: Terapia de reidratação oral

1. Objetivo
Descrever de forma sistemática e padronizada os cuidados de enfermagem
relacionados a administração de sais de reidratação oral para repor líquidos e
eletrólitos.

2. Âmbito de aplicação
Este documento aplica-se aos enfermeiros, técnicos de enfermagem e médicos que
atuam na Unidade Assistencial.

3. Definições e siglas
Não se aplica.

4. Descrição do procedimento

4.1 Materiais
− Recipiente para diluição
− Soro prescrito
− Bandeja de inox
− Copo descartável

4.2 Execução
− Apresentar-se ao paciente e responsável, informando função e nome.
− Informar ao paciente ou acompanhante sobre o procedimento.
− Higienizar as mãos conforme POP - Higienização das mãos.
− Verificar prescrição médica, conforme POP- Nove certos da administração de
medicações.
− Calçar as luvas.
− Diluir um envelope de soro de reidratação oral em 01 litro de filtrada.

70
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.021
Versão: 00

Título: Terapia de reidratação oral

− Ofertar a solução ao paciente em curtos intervalos de tempo:


 Crianças poderão receber o Soro de Reidratação Oral no volume de 50 a
100 ml/kg de peso, por um período máximo de 4 a 6 horas.
 Não apresentando melhora do quadro, solicitar a reavaliação médica.
− Observar as reações do beneficiário.
− Deixar o ambiente em ordem e o beneficiário confortável.
− Liberar o paciente ou solicitar que o mesmo permaneça em observação
conforme orientação médica.
− Recolher o que deve ser guardado, desprezar o restante do material utilizado
no lixo apropriado.
− Retirar as luvas.
− Lavar as mãos.
− Comunicar ao médico o fim da medicação para reavaliação do paciente.
− Registrar em prontuário.

5. Registros
Prontuário do paciente.

6. Anexos
Impresso checagem de medicação.

7. Referência s
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Coordenação-Geral de
Desenvolvimento da Epidemiologia em Serviços. Guia de Vigilância em Saúde: volume
1 / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Coordenação-Geral de
Desenvolvimento da Epidemiologia e Serviços. – 1. ed. atual. – Brasília: Ministério da
Saúde, 2017.

Emissão Análise Crítica Aprovação

Visto: Data: Visto: Data: Visto: Data:

71
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.022
Versão: 00

Título: Oxigenoterapia por cateter nasal

1. Objetivo
Fornecer aporte de oxigênio umidificado, utilizando dispositivo cateter nasal.

2. Âmbito de aplicação
Este documento aplica-se aos enfermeiros, técnicos de enfermagem e médicos que
atuam na Unidade Assistencial.

3. Definições e siglas
ABD: Água bidestilada

4. Descrição do procedimento

4.1 Materiais
− Bandeja de inox
− Frasco umidificador
− Água bidestilada (ABD)
− Tubo extensor
− Cateter nasal simples ou cateter nasal tipo óculos
− Fluxômetro
− Prescrição médica
− Solução fisiológica 0,9% 10 ml
− Gaze
− Luvas de procedimento

4.2 Execução
− Apresentar-se ao paciente e responsável, informando função e nome.
− Informar ao paciente ou acompanhante sobre o procedimento.
− Higienizar as mãos conforme POP - Higienização das mãos.

72
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.022
Versão: 00

Título: Oxigenoterapia por cateter nasal

− Verificar prescrição médica, conforme POP – Nove certos da administração de


medicações, ou a necessidade de oxigenoterapia.
− Fazer etiqueta de identificação, contendo as informações da oxigenoterapia
(data, fluxo de oxigênio, em l/min) e do paciente (nome completo e leito).
− Calçar as luvas.
− Elevar a cabeceira do leito (entre 30 e 45°).
− Conectar o fluxômetro na saída de oxigênio.
− Abrir o frasco umidificador, colocar a ABD entre os limites máximo e mínimo
indicados no frasco, e feche-o.
− Conectar o frasco umidificador ao fluxômetro.
− Conectar o tubo extensor ao frasco umidificador.
− Posicionar o paciente a posição mais adequada.
− Limpar as narinas do paciente com gaze umedecida em solução fisiológica 0,9%.
− Abrir o involucro do cateter nasal e conecte-o ao tubo extensor.
− Abrir a válvula da fonte de oxigênio e o fluxômetro, regulando o fluxo de oxigênio
(l/min), conforme a prescrição médica. Verificar se há borbulhamento do líquido
no interior do frasco umidificador.
− Certificar de que não há vazamento de oxigênio pelas conexões.
− Retirar o acúmulo de água no tubo de extensão.
− Instalar o cateter nasal no paciente, ajustando-o atrás do pavilhão auricular e
sob o queixo ou em volta da cabeça.
− Perguntar ao paciente se ele se sente confortável e observar por alguns minutos.
− Observar as reações do beneficiário.
− Deixar o ambiente em ordem e o paciente confortável.
− Liberar o paciente ou solicitar que o mesmo permaneça em observação conforme
orientação médica.
− Recolher o que deve ser guardado, desprezar o restante do material utilizado no
lixo apropriado.

73
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.022
Versão: 00

Título: Oxigenoterapia por cateter nasal

− Retirar as luvas.
− Lavar as mãos.
− Registrar em prontuário.

5. Registros
Prontuário do paciente.

6. Anexos
Impresso checagem de medicação.

7. Referências
PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM: GUIA PRÁTICO/Maria Isabel Sampaio Carmagnani,
et al. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.

Emissão Análise Crítica Aprovação

Visto: Data: Visto: Data: Visto: Data:

74
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.023
Versão: 00

Título: Punção de acesso venoso periférico

1. Objetivo
Padronizar a conduta relacionada à técnica utilizada para a punção de acessos venosos
periféricos.

2. Âmbito de aplicação
Este documento aplica-se aos enfermeiros, técnicos de enfermagem e médicos que
atuam na Unidade Assistencial.

3. Definições e siglas
Não se aplica.

4. Descrição da atividade

4.1 Materiais
− Prescrição médica
− Bandeja de inox
− Algodão e álcool 70%
− Luvas de procedimento
− Garrote
− Jelco ou escalpe
− Micropore ou esparadrapo
− Seringa
− Medicação conforme prescrição médica

4.2 Execução
− Apresentar-se ao paciente e responsável, informando função e nome.
− Informar ao paciente ou acompanhante sobre o procedimento.

75
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.023
Versão: 00

Título: Punção de acesso venoso periférico

− Higienizar as mãos conforme POP - Higienização das mãos.


− Verificar prescrição médica, conforme POP - Nove certos da administração de
medicações.
− Calçar as luvas de procedimento.
− Escolher o local da punção do acesso venoso, expondo a área de aplicação e
verificando as condições das veias.
− Garrotear o local a ser puncionado (em adultos: a aproximadamente 5 a 10 cm
do local da punção venosa), a fim de propiciar a dilatação da veia.
− Realizar a antissepsia do local com algodão embebido em álcool 70%, em
movimentos circulares, do centro para as extremidades.
− Manter o algodão seco ao alcance das mãos.
− Tracionar a pele para baixo, com o polegar, abaixo do local a ser puncionado.
− Introduzir o cateter venoso na pele, com o bisel voltado para cima, a um ângulo
aproximadamente 30° a 45°.
− Uma vez introduzido na pele, direcionar o cateter e introduzi-lo na veia.
− Observar o refluxo sanguíneo em seu interior.
− Soltar o garrote.
− Conectar o sistema ao cateter venoso, em caso de hidratação venosa, ou
conectar a seringa com a medicação já preparada para sua administração.
− Em caso de hidratação venosa, fixar o cateter venoso periférico com curativo
oclusivo transparente ou com micropore, mantendo-o limpo e seco, anotando a
data e o nome do profissional responsável pela punção, no próprio curativo. Em
caso de administração de medicamento intravenoso, remover o cateter após o
término da infusão medicamentosa, ocluindo o local da punção com micropore.
− Colocar e data e horário da punção no curativo.

76
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.023
Versão: 00

Título: Punção de acesso venoso periférico

− Recolher o material e descartar agulhas e perfurantes no recipiente de perfuro


cortantes e o restante em lixo adequado.
− Retiras as luvas.
− Higienizar as mãos.
− Registrar no prontuário.

5. Registros
Prontuário do paciente.

6. Anexos
Não se aplica.

7. Referências
PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM: GUIA PRÁTICO/Maria Isabel Sampaio Carmagnani,
et al. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.

Emissão Análise Crítica Aprovação

Visto: Data: Visto: Data: Visto: Data:

77
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.024
Versão: 00

Título: Coleta de sangue venoso

1. Objetivo
Padronizar a conduta relacionada à técnica de coleta de sangue venoso para análise
laboratorial.

2. Âmbito de aplicação
Este documento aplica-se aos enfermeiros, técnicos de enfermagem e médicos que
atuam na Unidade Assistencial.

3. Definições e siglas
Hemólise: alteração, dissolução ou destruição dos glóbulos vermelhos do sangue, tanto
fisiológica quanto patológica, com liberação de hemoglobina, hematólise,
eritrocitólise, eritrólise.

4. Descrição da atividade

4.1 Materiais
− Água, sabão e papel toalha
− Bandeja de inox
− Etiqueta para identificação e caneta
− Luvas de procedimento
− Garrote
− Algodão e micropore
− Álcool isopropílico ou etílico 70%, comercialmente preparado
− Dispositivo de coleta de sangue a vácuo
− Frascos para condicionamento da amostra
− Pedido do exame

78
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.024
Versão: 00

Título: Coleta de sangue venoso

4.2 Execução
− Apresentar-se ao paciente e responsável, informando função e nome.
− Informar ao paciente ou acompanhante sobre o procedimento.
− Higienizar as mãos conforme POP - Higienização das mãos.
− Verificar prescrição médica, conforme POP - Nove certos da administração de
medicações.
− Reunir o material necessário numa bandeja.
− Identificar os frascos com nome completo do paciente em letra legível ou utilizar
etiquetas emitidas eletronicamente.
− Conferir o nome completo do paciente.
− Explicar ao paciente e ao acompanhante o procedimento.
− Posicionar o paciente de modo a facilitar a localização da veia para punção.
− Calçar as luvas de procedimento.
− Posicionar o braço do paciente, inclinando-o para baixo, a partir da altura do
ombro.
− Posicionar o garrote com o laço para cima, a fim de evitar a contaminação da
área de punção.
− Não aplicar, no momento de seleção venosa, o procedimento de “bater na veia
com dois dedos”. Esse tipo de procedimento provoca hemólise capilar e,
portanto, altera o resultado de certos analitos.
− Se o garrote for usado para seleção preliminar da veia, fazê-lo apenas por um
breve momento, pedindo ao paciente para fechar a mão. Localizar a veia e, em
seguida, afrouxar o torniquete. Esperar 2 minutos para usá-lo novamente.
− O garrote não deverá ser usado em alguns testes como lactato ou cálcio, para
evitar alteração no resultado.
− Posicionar o garrote de 7,5 a 10,0 cm acima do local da punção, para evitar a
contaminação do local.
− Não usar o garrote continuamente por mais de 1 minuto.
− Ao garrotear, pedir ao paciente que feche a mão para evidenciar a veia.

79
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.024
Versão: 00

Título: Coleta de sangue venoso

− Não apertar intensamente o garrote, pois o fluxo arterial não deve ser
interrompido. O pulso deve permanecer palpável.
− Limpar o local da punção com álcool isopropílico ou etílico 70%, com um
movimento circular do centro para fora (permitir a secagem da área por 30
segundos). Não assoprar, não abanar e não colocar nada no local.
− Não tocar novamente na região após a antissepsia.
− Introduzir a agulha do dispositivo a vácuo com o bisel posicionado para cima,
observar o preenchimento por sangue venoso e acoplar o frasco (tubos
específicos para coleta laboratorial) diretamente no dispositivo a vácuo e
aguardar o preenchimento até a linha específica da amostra desejada.
− Soltar o garrote e solicitar ao paciente que abra a mão.
− Comprimir o local da punção sem dobrar o braço do paciente, solicitando que o
mesmo continue a comprimir por mais dois ou três minutos.
− Colocar o sangue nos frascos, deixando que o sangue escorra lentamente pelas
paredes dos mesmos.
− Atentar-se para a necessidade de homogeneização dos tubos por inversão suave
(movimentar o tubo lentamente caso tenha anticoagulante no mesmo).
− Recolher o material, coloque-o na bandeja e descarte em local apropriado.
− Retirar as luvas de procedimento.
− Deixar o paciente confortável e a mesa em ordem.
− Higienizar as mãos.
− Realizar as anotações de enfermagem no prontuário.
− Enviar o material ao laboratório juntamente com o pedido, o mais rápido
possível.
− Proceder a higienização da bandeja com água e sabão, secar e guardar em local
apropriado.

80
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.024
Versão: 00

Título: Coleta de sangue venoso

5. Registros
Prontuário do paciente.

6. Anexos
Não se aplica.

7. Referências
BORTOLOZO, N. M. et al. Técnicas em enfermagem: passo a passo. Botucatu: EPUB,
2007. CARMAGNANI, M. I. S. et al. Procedimentos de enfermagem: guia prático. Rio
deJaneiro: Guanabara Koogan, 2009. PRADO, M.L., GELBCKE, F.L. Fundamentos para
o cuidado profissional de enfermagem. Florianópolis-SC, 2013.

SOCIEDADE BRASILEIRA DE PATOLOGIA CLÍNICA. Recomendações da Sociedade


Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial para coleta de sangue venoso. 2.
ed. Barueri, SP: Minha Editora, 2010. Disponível em: http://www.
Sbpc.org.br/upload/conteudo/320090814145042.pdf. Acesso em 18/02/2019.

Emissão Análise Crítica Aprovação

Visto: Data: Visto: Data: Visto: Data:

81
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.025
Versão: 00

Título: Verificação de pulso

1. Objetivo
Obter a frequência, o ritmo, a força e a igualdade ou simetria da onda de expansão e
contração das artérias, resultante dos batimentos cardíacos, em um minuto.

2. Âmbito de aplicação
Este documento aplica-se aos profissionais da saúde capacitados que atuam na Unidade
Assistencial.

3. Definições e siglas
Não se aplica.

4. Descrição da atividade

4.2 Materiais
− Bandeja de inox
− Almotolia de álcool a 70%
− Relógio com ponteiro de segundos ou visor digital
− Algodão

4.2 Execução
− Apresentar-se ao paciente e responsável, informando função e nome.
− Informar ao paciente ou acompanhante sobre o procedimento.
− Higienizar as mãos conforme POP - Higienização das mãos.
− Separar e preparar os materiais.
− Levar o material até o paciente
− Posicionar o paciente de forma segura e confortável
• Deitado - em decúbito dorsal com o antebraço reto ao longo da parte
lateral do corpo, com o punho estendido reto e a palma da mão voltada
para baixo.

82
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.025
Versão: 00

Título: Verificação de pulso

• Sentado - flexionar o cotovelo do paciente em 90º apoiando o antebraço


na cadeira ou no braço do profissional. Flexione um pouco o punho com
a palma para baixo e os pés apoiados.
− Localizar e selecionar uma artéria fazendo uma leve pressão com as pontas dos
dedos indicador e médio ou anular (2º, 3° e 4° dedos), procure sentir bem o
pulso de modo que se torne facilmente palpável (exceto a apical).
− As artérias mais comuns são:
• Carotídea:
− No terço médio inferior do pescoço (parte interna da borda medial
da musculatura (esternomastóidea). Não comprima o seio
carotídeo.
− Examinar uma carótida de cada vez (nunca comprima
simultaneamente as duas carótidas, pois (pode reduzir o fluxo
sanguíneo para o cérebro e induzir a síncope)
− Aumentar a pressão gradualmente até perceber a pulsação
máxima, e, a seguir,
− Reduza devagar a força até perceber melhor pressão e contornos
arteriais.
− Amplitude e eventuais variações desta, contorno da onda de pulso.
• Braquial: na fossa cubital mais medial.
• Radial: na fossa radial, comprimir levemente o osso radial obliterando o
pulso e depois liberando a pressão aos poucos.
• Ulnar: na fossa ulnar, ao lado da fossa radial mais medial a esta.
• Femoral: na região inguinal.
• Poplítea: na fossa poplítea, atrás da proeminência do joelho.
• Tibial posterior: suprem a planta do pé e formam o arco plantar.
• Pediosa: no “peito” do pé.
− Observar as características do pulso: determine se o golpe do vaso contra a polpa
digital é rítmico, arrítmico, cheio, fino, forte, fraco ou filiforme.

83
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.025
Versão: 00

Título: Verificação de pulso

− Contar os batimentos durante um minuto ou 30 segundos e multiplicar o resultado


por dois. Se frequência, ritmo ou amplitude arrítmica, contar por um minuto.
− Repetir se tiver dúvidas.

5. Registros
Prontuário do paciente.

6. Anexos
Não há

7.Referências
Universidade Federal de Minas Gerais. Hospital das Clínicas. Vice- Diretoria Técnica de
Enfermagem. Instruções de trabalho de enfermagem: Hospital das Clínicas da UFMG /
Belo Horizonte: Editora Nescon, 2011.

Emissão Análise Crítica Aprovação

Visto: Data: Visto: Data: Visto: Data:

84
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.026
Versão: 00

Título: Mensuração da temperatura axilar

1.Objetivo
Mensurar a temperatura axilar. Avaliar a resposta da temperatura às terapias médicas
e aos cuidados de enfermagem e auxiliar no diagnóstico médico.

2.Âmbito de aplicação
Este documento aplica-se aos profissionais da saúde capacitados que atuam na Unidade
Assistencial.

3.Definições e siglas
Não se aplica.

4.Descrição da atividade

4.1 Material
− Algodão.
− Álcool a 70%.
− Termômetro coluna de mercúrio ou digital,
− Relógio ou Cronômetro.

4.2 Execução
− Apresentar-se ao paciente e responsável, informando função e nome.
− Informar ao paciente ou acompanhante sobre o procedimento.
− Higienizar as mãos conforme POP - Higienização das mãos.
− Reunir o material necessário.
− Friccionar o termômetro com álcool a 70% por 30 segundos para desinfecção.
− Em caso de termômetro de vidro, reduzir a coluna de mercúrio a menos de 35º c
utilizando força centrífuga (com movimentos firmes). Em caso de termômetro
digital, ligá-lo e aguardar o sinal indicativo de que o termômetro está pronto
para ser usado.

85
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.026
Versão: 00

Título: Mensuração da temperatura axilar

− Posicionar o paciente em decúbito dorsal ou sentado, expondo ombro e braço.


− Verificar se a axila está seca e íntegra, se necessário, enxugá-la com papel-
toalha.
− Colocar o bulbo do termômetro na região côncavo axilar do paciente mantendo
o braço encostado ao tórax com a mão tocando o ombro do lado oposto.
− Pedir ao paciente para comprimir o braço de encontro ao tórax, com a mão na
direção do ombro oposto, ou então, posicioná-lo, caso o mesmo não consiga
sozinho.
− Aguardar de 3 a 5 minutos para termômetro de vidro, fazendo a leitura do
resultado ao nível dos olhos. Em caso de termômetro digital, aguardar o sinal
audível de término da aferição e fazer a leitura.
− Comunicar a temperatura axilar alterada para o enfermeiro e ou médico.
− Repetir a desinfecção do termômetro.
− Reduzir a coluna de mercúrio do termômetro de vidro a menos de 35º c utilizando
força centrífuga (com movimentos firmes). Em caso de termômetro digital,
verificar se foi corretamente desligado.
− Higienizar as mãos.
− Registrar no prontuário.

Observações:
• Atentar-se para a idade do paciente, uma vez que os valores de referência se
alteraram de acordo com a faixa etária.
• Em caso de verificação em crianças atentar para que a mãe ou acompanhante,
realize a imobilização dessa criança de forma firme e segura para fixação correta
do termômetro.
• Caso não haja subida na coluna de mercúrio na parte prismática do termômetro,
identificá-lo “com defeito” e trocá-lo na coordenação.
• Em casos de lesões na região axilar, utilizar outros meios de mensuração, com a
supervisão do enfermeiro.

86
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.026
Versão: 00

Título: Mensuração da temperatura axilar

• Caso seja identificado o deslocamento do termômetro da posição indicada,


repetir o processo de aferição.

5. Registros
Prontuário do paciente.

6.Anexos
Não se aplica.

7. Referências
Universidade Federal de Minas Gerais. Hospital das Clínicas. Vice- Diretoria Técnica de
Enfermagem. Instruções de trabalho de enfermagem: Hospital das Clínicas da UFMG /
Belo Horizonte: Editora Nescon, 2011.

Emissão Análise Crítica Aprovação

Visto: Data: Visto: Data: Visto: Data:

87
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.027
Versão: 00

Título: Mensuração da frequência respiratória

1.Objetivo
Verificar corretamente a frequência respiratória, avaliando ritmo e qualidade do
movimento respiratório, fornecendo dados para determinar o estado de saúde do
paciente.

2.Âmbito de aplicação
Este documento aplica-se aos profissionais da saúde capacitados que atuam na Unidade
Assistencial.

3.Definições e siglas
Não se aplica.

4.Descrição da atividade

4.1 Materiais
− Relógio com ponteiro ou cronômetro
− Estetoscópio, se necessário
− Álcool 70%

4.2 Execução
− Apresentar-se ao paciente e responsável, informando função e nome.
− Informar ao paciente ou acompanhante sobre o procedimento.
− Higienizar as mãos conforme POP - Higienização das mãos.
− Colocar o paciente em posição confortável.
− Solicitar que o mesmo retire blusas e casacos em excesso para exposição do
tórax.
− Colocar os dedos no pulso do paciente, simulando que está verificando o pulso e
observar os movimentos do tórax ou abdome, durante 01 minuto.
− Registrar a medida no prontuário.

88
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.027
Versão: 00

Título: Mensuração da frequência respiratória

− Contar um movimento para a inspiração e expiração, observando o ritmo,


frequência, profundidade e se há esforço respiratório.

Observações: Em crianças, se deve observar:

• No lactente é normal a respiração abdominal. A respiração torácica nessa idade


indica anormalidade. O tipo torácico predomina após os sete anos.
• Verificar a respiração antes dos outros sinais vitais em decorrência das
alterações provocadas pelo choro.

Observar dificuldade respiratória e presença de secreções.

5. Registros
Prontuário do paciente.

6. Anexos
Não se aplica.

7. Referências
POTTER P.A., PERRY A.G. Fundamentos de enfermagem. 9ª edição, Rio de Janeiro:
Elsevier, 2018.

PORTO, CC. PORTO A.L. Exame clínico - Bases para a prática médica. Guanabara
Koogan- 8ª ed. 2017.

DUNCAN, Bruce Bartholow et al. Medicina Ambulatorial: condutas de atenção


primária baseadas em evidências. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2013.

Emissão Análise Crítica Aprovação

Visto: Data: Visto: Data: Visto: Data:

89
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.028
Versão: 00

Título: Aferição de glicemia capilar

1. Objetivo
Descrever a forma correta de aferir a glicemia capilar em pacientes de todas as faixas
etárias.

2. Âmbito de aplicação
Este documento aplica-se aos profissionais da saúde capacitados que atuam na Unidade
Assistencial.

3. Definições e siglas
Não se aplica.

4. Descrição da atividade

4.1 Materiais
− Bandeja de inox
− Luvas de procedimento
− Aparelho de glicosímetro
− Fita reagente
− Lanceta ou agulha 13 X 4,5 cm
− Algodão
− Álcool a 70%

4.2 Execução
− Apresentar-se ao paciente e/ou acompanhante e explicar o procedimento que
será realizado, sanando todas suas dúvidas antes de iniciar a execução.
− Colocar o paciente em posição confortável.
− Higienizar as mãos conforme POP- Higienização das mãos
− Reunir o material necessário.
− Avaliar o enchimento capilar e selecionar o local para punção.
− Realizar assepsia do local utilizando algodão umedecido com álcool a 70% e
aguardar a secagem do mesmo para evitar alteração do resultado.

90
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.028
Versão: 00

Título: Aferição de glicemia capilar

− Inserir a fita reagente no local indicado no glicosímetro.


− Pressionar levemente a ponta do dedo escolhido, favorecendo o seu enchimento
capilar.
− Fazer a punção utilizando agulha (13 x 4,5 cm) ou lanceta, deixar surgir uma
gota de sangue e encostá-la no espaço indicado na fita. Assegurar que a gota
de sangue preencha todo o espaço indicado.
− Comprimir o local com algodão por alguns segundos, enquanto aguarda o tempo
de leitura.
− Informar ao paciente o resultado obtido.
− Descartar a fita reagente e a lanceta na caixa de descarte de material perfuro
cortante.
− Retirar as luvas.
− Fazer a desinfecção do glicosímetro com álcool a 70%.
− Realizar a higienização das mãos.
− Registrar o valor obtido no prontuário do paciente.
Observações importantes:
− Verificar a validade das fitas reagentes.
− Assegurar-se que as fitas reagentes sejam mantidas dentro do frasco,
protegidas da luz e da umidade para não serem inativadas.
− Usar uma nova lanceta para cada procedimento.
− Atentar para os resultados dos valores glicêmicos e proceder à conduta
conforme prescrição ou avaliação da equipe médica.

5.Registros
Prontuário do paciente.

91
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.028
Versão: 00

Título: Aferição de glicemia capilar

6.Anexos
Não se aplica.

7.Referências
Protocolos de Enfermagem na atenção primaria a saúde / Prefeitura, Secretaria
Municipal de Saúde e Defesa Civil, Subsecretaria Geral Rio de Janeiro: Prefeitura,
2012.

Emissão Análise Crítica Aprovação

Visto: Data: Visto: Data: Visto: Data:

92
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.029
Versão: 00

Título: Mensuração da pressão arterial

1.Objetivo
Padronizar o procedimento para aferição de pressão arterial.

2. Âmbito de aplicação
Este documento aplica-se aos profissionais da saúde capacitados que atuam na Unidade
Assistencial.

3.Definições e siglas
PA: Pressão Arterial

4. Descrição da atividade

4.1 Materiais
− Esfigmomanômetro
− Estetoscópio
− Algodão
− Álcool a 70%
− Cartão de acompanhamento do paciente, se houver.

4.2 Execução
− Apresentar-se ao paciente e responsável, informando função e nome.
− Informar ao paciente ou acompanhante sobre o procedimento.
− Higienizar as mãos conforme POP - Higienização das mãos.
− Reunir o material necessário.
− Fazer a limpeza/desinfecção do esfigmomanômetro e das olivas, diafragma e
campanula do estetoscópio com algodão embebido em álcool 70%, fricção por
30 segundos.
− Deixar o paciente em repouso de 3 a 5 minutos em ambiente calmo.
− Instruir o paciente a não conversar durante a medição. Possíveis dúvidas devem
ser esclarecidas antes ou depois do procedimento.

93
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.029
Versão: 00

Título: Mensuração da pressão arterial

− Colocar o paciente em posição confortável, sentado, com pernas descruzadas,


pés apoiados no chão, dorso recostado na cadeira e relaxado.
− Certificar que na última hora, o paciente não praticou atividade física, não fez
uso de bebida alcoólica e está com a bexiga vazia. Se criança, não deve estar
chorando.
− O braço deve estar na altura do coração, apoiado, com a palma da mão voltada
para cima e as roupas não devem garrotear o membro.
− Expor o membro superior do paciente.
− Escolher o manguito adequado ao braço do paciente.
− Etapas para a medição:
− Colocar o manguito, sem deixar folgas, 2 a 3 cm acima da fossa cubital.
− Centralizar o meio da parte compressiva do manguito sobre a artéria braquial.
− Certificar que o ponteiro do aparelho esteja no zero.
− Colocar o estetoscópio na orelha com as olivas auriculares voltadas para frente
e o diafragma sobre a artéria braquial, evitando compressão excessiva e sua
borda não pode ficar sob o manguito.
− Inflar rapidamente de 10 – 10 mmHg até 20 - 30 mmHg acima do ponto de
desaparecimento de pulso radial.
− Abrir a válvula procedendo a deflação na velocidade de 2-4 mmHg por segundo
ou 2-3 mmHg por batimento cardíaco. Após determinada a pressão sistólica
(quando se ouve o primeiro som), aumentar a velocidade para 5-6 mmHg por
segundo, evitando congestão venosa e desconforto ao paciente.
− Determinar a pressão diastólica no desaparecimento do som.
− Retirar o ar do manguito rápido e completamente.
− Retirar o manguito e deixar o paciente seguro e confortável
− Desinfetar as olivas auriculares com algodão embebido em álcool 70%.
− Deixar o paciente seguro, confortável e a unidade em ordem.
− Registrar o valor de PA aferido e informar ao paciente/acompanhante. Informar
ao enfermeiro ou médico.

94
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.029
Versão: 00

Título: Mensuração da pressão arterial

− Realizar a desinfecção do estetoscópio e esfigmomanômetro com algodão e


álcool a 70%.
− Registrar no cartão e no prontuário do paciente os valores exatos, sem
“arredondamentos”, assim como o membro em que a PA foi aferida.

5.Registros
Prontuário do paciente.

6.Anexos
Não se aplica.

7.Referências
Fonte: Malachias, M.V.B. et al. VII Diretrizes Brasileiras de Hipertensão. Arquivos
Brasileiros de Cardiologia. V 107, Supl.3. Sociedade Brasileira de Cardiologia, Rio de
Janeiro, 2016.

Universidade Federal de Minas Gerais. Hospital das Clínicas. Vice- Diretoria Técnica de
Enfermagem. Instruções de trabalho de enfermagem: Hospital das Clínicas da UFMG /
Belo Horizonte: Editora Nescon, 2011.

Emissão Análise Crítica Aprovação

Visto: Data: Visto: Data: Visto: Data:

95
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.030
Versão: 00

Título: Mensuração da circunferência abdominal

1. Objetivo
Padronizar a técnica para mensuração da medida da circunferência abdominal.

2. Âmbito de aplicação
Este documento aplica-se aos profissionais da saúde capacitados que atuam na Unidade
Assistencial.

3. Definições e siglas
Não se aplica.

4. Descrição da atividade

4.1 Materiais
− Fita métrica não extensível/inelástica
− Álcool 70%

4.3 Execução
− Apresentar-se ao paciente e responsável, informando função e nome.
− Informar ao paciente ou acompanhante sobre o procedimento.
− Higienizar as mãos conforme POP - Higienização das mãos.
− A pessoa deve estar de pé, ereta, abdômen relaxado, braços estendidos ao
longo do corpo e os pés separados numa distância de 25 a 30 cm.
− A roupa deve ser afastada, de forma que a região da cintura fique despida. A
medida não deve ser feita sobre a roupa ou cinto.
− Posicionar-se de frente para a pessoa, segurar o ponto zero da fita métrica em
sua mão direita e, com a mão esquerda, passar a fita ao redor da cintura ou na
menor curvatura localizada entre as costelas e o osso do quadril.
− Verificar se a fita está no mesmo nível em todas as partes da cintura. Não deve
ficar larga, nem apertada.

96
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.030
Versão: 00

Título: Mensuração da circunferência abdominal

− Pedir à pessoa que inspire e, em seguida, que expire totalmente. Realizar a


leitura imediata antes que a pessoa inspire novamente.
− Registrar a medida no prontuário.

Observação:
A medida não deve ser feita sobre a roupa ou cinto.

5. Registros
Prontuário do paciente.

6. Anexos
Não se aplica.

7. Referências
POTTER P.A.. PERRY A.G. Fundamentos de enfermagem. 9ª edição, Rio de Janeiro:
Elsevier, 2018.

PORTO, CC. PORTO A.L. Exame clínico - Bases para a prática médica. Guanabara
Koogan- 8ª ed. 2017.

DUNCAN, Bruce Bartholow et al. Medicina Ambulatorial: condutas de atenção


primária baseadas em evidências. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2013.

Emissão Análise Crítica Aprovação

Visto: Data: Visto: Data: Visto: Data:

97
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.031
Versão: 00

Título: Mensuração da estatura e peso crianças

1. Objetivo
Realizar avaliação antropométrica em crianças através da mensuração de altura e
peso.

2.Âmbito de aplicação
Este documento aplica-se aos profissionais da saúde capacitados que atuam na Unidade
Assistencial.

3. Definições e siglas
IMC: Índice de Massa Corpórea

4. Descrição da atividade

4.1 Materiais
− Maca com colchonete
− Papel toalha
− Régua antropométrica
− Balança plataforma com antropômetro ou antropômetro de parede
− Balança infantil
− Balança pediátrica, que possui grande precisão com divisões em 10 gramas, mas
menor capacidade (16 kg) e portabilidade ou
− Balança suspensa de braço com suporte para a criança ou
− Balança suspensa tipo relógio com suporte para a criança

4.2 Execução
− Apresentar-se ao paciente e responsável, informando função e nome.
− Informar ao paciente ou acompanhante sobre o procedimento.
− Higienizar as mãos conforme POP - Higienização das mãos.

98
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.031
Versão: 00

Título: Mensuração da estatura e peso crianças

4.2.1 Comprimento crianças de 0 a 23 meses - deitada

Instrumentos de medição
A medição do comprimento da criança de 0 a 23 meses é feita deitada sobre uma mesa
antropométrica ou com o auxílio de uma régua antropométrica sobre uma superfície
plana.

Procedimento para a medição:

A) A criança deve estar descalça, despida, sem touca, protetores ou enfeites de


cabeça. O cabelo deve estar solto.
B) Com o auxílio da mãe ou acompanhante deitar a criança mantendo seus ombros e
cabeça apoiados na mesa ou superfície plana. Segurar os tornozelos da criança
mantendo-se as pernas esticadas.
C) Encostar a cabeça da criança na extremidade fixa da régua ou mesa
antropométrica. Deslizar a peça móvel até encostar nos calcanhares, mantendo os
joelhos bem estendidos. Solicitar ajuda da mãe ou acompanhante para manter a
cabeça da criança na posição correta.
D) Proceder à leitura da medida. A medida correta exige a precisão até o milímetro,
contudo, para evitar erros de medição aconselha-se aproximar, quando necessário,
para o meio centímetro mais próximo (exemplo: 70,2 cm aproximar para 70,0 cm,
81,8 cm, aproximar para 82,0 cm). Registrar imediatamente.
E) Retirar a criança da mesa e orientar a mãe ou acompanhante para vesti-la.

99
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.031
Versão: 00

Título: Mensuração da estatura e peso crianças

F) Avaliar a adequação do comprimento na tabela de percentis e informar a mãe sobre


essa adequação.

4.2.2 Altura crianças de 24 a 72 meses - em pé

Instrumentos de medição:

A medição da altura da criança maior de 2 anos deve ser feita em pé, em balança
plataforma com antropômetro ou em antropômetro de parede.

100
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.031
Versão: 00

Título: Mensuração da estatura e peso crianças

Procedimento para a medição:


A) A criança deve estar descalça, com roupas muito leves ou despida, sem touca,
protetores ou enfeites de cabeça. O cabelo deve estar solto.
B) Colocar a criança de pé, sem curvar os joelhos, braços ao longo do corpo com os
calcanhares e ombros eretos e olhando para a frente.
C) Deslizar o antropômetro ou haste metálica da balança até encostar na cabeça da
criança, com pressão suficiente apenas para comprimir os cabelos, mantendo-a
firme.
D) Proceder a leitura da medida. A medida correta exige a precisão até o milímetro,
contudo, para evitar erros de medição, aconselha-se aproximar, quando necessário,
para o meio centímetro mais próximo (exemplo: 110,2 cm aproximar para 110,0 cm,
131,8 cm, aproximar para 132,0 cm). Registrar imediatamente.
E) Avaliar a adequação da altura na tabela de percentis e informar o acompanhante
sobre essa adequação.

101
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.031
Versão: 00

Título: Mensuração da estatura e peso crianças

4.2.3 Peso crianças de 0 a 23 meses

Instrumentos de medição:

As balanças mais apropriadas para esta faixa etária são as que possuem divisões em,
no mínimo, 100 g, capacidade total de, no mínimo, 25 kg, facilidade de leitura dos
pesos e mecanismo de tara. As balanças portáteis são aconselháveis por permitirem a
deslocação para visitas domiciliares, inquéritos, pesagens durante campanhas de
vacinas, etc.

Os equipamentos que melhor atendem a essas características são:

A) Balança pediátrica, que possui grande precisão com divisões em 10 g mas menor
capacidade (16 kg) e portabilidade.
B) Balança suspensa de braço com suporte para a criança.
C) Balança suspensa tipo relógio com suporte para a criança.

Técnicas de medição:

A) Colocar a balança pediátrica em superfície plana em


altura que permita uma boa visualização da escala,
destravar e tarar a balança antes de toda e qualquer
pesagem.
B) As balanças suspensas devem ser penduradas em local
seguro e em altura que permita uma boa visualização da
escala, normalmente na altura dos olhos do profissional
de saúde, tarar a balança antes de toda e qualquer
pesagem.

102
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.031
Versão: 00

Título: Mensuração da estatura e peso crianças

C) A criança deve estar descalça, despida ou, no caso de frio, com roupas muito leves,
sem touca, protetores ou enfeites de cabeça. O cabelo deve estar solto.
D) Para a balança pediátrica:
• Com o auxílio da mãe ou acompanhante,
colocar a criança no centro da balança
pediátrica, deitada ou sentada.
• Movimentar o cursor maior (quilogramas)
sobre o suporte aproximando-a do número de
quilos esperados para a idade.
• Movimentar o cursor menor (gramas) fazendo
o ajuste até o ponteiro atingir o equilíbrio.
E) Ler o peso da criança e anotá-lo,
mediatamente, na ficha de registro.
F) Para as balanças suspensas:
• Com o auxílio da mãe, colocar a criança no suporte.
• Movimentar a peça ao longo do suporte até atingir o
equilíbrio (balanças de braço) ou ler o peso
diretamente no relógio (balanças tipo relógio).
• Ler o peso e anotá-lo, imediatamente, na ficha de
registro.
E) Com o auxílio da mãe ou acompanhante, retirar a
criança da balança.
F) Anotar o peso na curva de crescimento no Cartão da
Criança e interpretar a evolução.
G) Informar o peso da criança e a evolução do crescimento
para a mãe ou acompanhante.
H) Nos casos de crescimento deficiente ou de desnutrição, proceder de acordo com
as informações da equipe de nutrição.

103
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.031
Versão: 00

Título: Mensuração da estatura e peso crianças

4.2.4 Crianças de 24 a 72 meses

Instrumentos de medição

Para o caso de crianças de 24 a 60 meses, as balanças mais apropriadas são as que


possuem divisões em, no mínimo, 100 g, facilidade de leitura dos pesos e mecanismo
de tara.

A balança que melhor atende a essas características é a balança plataforma, utilizada


para a pesagem de adultos.

Contudo, a portabilidade é também uma característica desejável, o que faz com que
as seguintes balanças sejam recomendadas:

• Balança suspensa de braço com suporte para a criança.


• Balança suspensa tipo relógio com suporte para a criança.

Técnicas de medição:

A) Colocar a balança de plataforma em superfície plana em altura que permita uma


boa visualização da escala, destravar e ajustar a tara da balança antes de toda e
qualquer pesagem.
B) As balanças suspensas devem ser penduradas em local seguro e em altura que
permita uma boa visualização da escala, normalmente na altura dos olhos do
profissional de saúde, tarar a balança antes de toda e qualquer pesagem.
C) A criança deve estar descalça, com roupas muito leves, sem protetores ou enfeites
de cabeça. O cabelo deve estar solto.
D) Explicar para a criança o que será feito e o motivo.

104
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.031
Versão: 00

Título: Mensuração da estatura e peso crianças

E) Para a balança plataforma:


− Colocar a criança, em pé, no centro da plataforma.
− Movimentar o cursor maior (quilogramas) sobre o suporte
aproximando-a do número de quilos esperados para a
idade. Movimentar o cursor menor (gramas) fazendo o
ajuste até o ponteiro atingir o equilíbrio.
− Ler o peso da criança e anotá-lo, imediatamente, na ficha
de registro.
F) Para as balanças suspensas:
− Com o auxílio da mãe, colocar a criança no suporte.
− Movimentar a peça ao longo do suporte até atingir o
equilíbrio (balanças de braço) ou ler o peso diretamente no relógio (balanças tipo
relógio).
− Ler o peso e anotá-lo, imediatamente, na ficha de registro.
G) Retirar a criança da balança.
H) Anotar o peso na curva de crescimento do Cartão da Criança e interpretar a
evolução.
I) Informar o peso da criança e a evolução do crescimento para a mãe ou
acompanhante.
J) Nos casos de crescimento deficiente ou de desnutrição, proceder de acordo com
as orientações da nutricionista.
Observação:
 Após o adequado cálculo da Estatura e Peso, deve-se proceder ao cálculo do
IMC pela fórmula Peso (Kg)/ Altura (m2).
 Crianças impossibilitadas de se movimentar devem ser pesadas no colo do
acompanhante/profissional e descontar o peso do colaborador.

105
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.031
Versão: 00

Título: Mensuração da estatura e peso crianças

5. Registros
Prontuário do paciente.

6. Anexos
Não se aplica.

7. Referências
Curvas da OMS (2006) - 0 a 5 anos: http://www.who.int/childgrowth/en/ Curvas da
OMS (2007) - 5 a 19 anos: http://www.who.int/childgrowth/en/
http://www.who.int/childgrowth/en/tp://www.who.int/childgrowth/en/
wwho.int//

SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. Avaliação nutricional da criança e do


adolescente – Manual de Orientação / Sociedade Brasileira de Pediatria. Departamento
de Nutrologia. São Paulo, SP, 2009, 112 p. Disponível em:.
http://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/pdfs/MANUAL-AVAL-NUTR2009.pdf
Acesso em: 11/03/2019.

BRASIL. Ministério da Saúde. Orientações para a coleta e análise de dados


antropométricos em serviços de saúde: Norma Técnica do Sistema de Vigilância
Alimentar e Nutricional - SISVAN / Brasília: Ministério da Saúde, 2011. 76.

POTTER P.A., PERRY A.G. Fundamentos de enfermagem. 9ª edição, Rio de Janeiro:


Elsevier, 2018.

Emissão Análise Crítica Aprovação

Visto: Data: Visto: Data: Visto: Data:

106
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.032
Versão: 00

Título: Mensuração de estatura e peso adulto

1.Objetivo
Descrever a forma correta de mensurar a estatura e peso no adulto.

2. Âmbito de aplicação
Este documento aplica-se aos profissionais da saúde capacitados que atuam na Unidade
Assistencial.

3.Definições e siglas
IMC: Índice de Massa Corpórea

Tara: Antes de realizar a medição é importante verificar se a indicação da balança está


em zero.

Fiel: Haste, fio ou ponteiro que marca o equilíbrio das balanças, indicando qual lado
está mais pesado.

4. Descrição da atividade

4.1 Materiais
− Balança antropométrica ou digital
− Fita métrica
− Solução alcoólica a 70%

4.2 Execução

Estatura
− Apresentar-se ao paciente e responsável, informando função e nome.
− Informar ao paciente ou acompanhante sobre o procedimento.
− Higienizar as mãos conforme POP - Higienização das mãos.
− Avaliar as condições clínicas quanto à locomoção do paciente, caso utilize
balança antropométrica, estadiômetro ou fita métrica.
− Orientar o paciente para retirar os sapatos ou chinelos.

107
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.032
Versão: 00

Título: Mensuração de estatura e peso adulto

− Posicionar o paciente descalço e com a cabeça livre de adereços, no centro do


equipamento, mantê-lo em pé, ereto, com os braços estendidos ao longo do
corpo, com a cabeça erguida, olhando para um ponto fixo na altura dos olhos.
− Manter as pernas paralelas, mas não é necessário que as partes internas das
mesmas estejam encostadas. Os pés devem formar um ângulo reto com as
pernas.
− Orientar o paciente encostar os calcanhares, as panturrilhas, os glúteos, as
escápulas e parte posterior da cabeça (região do occipital) no estadiômetro ou
parede. Quando não for possível encostar esses cinco pontos, devem-se
posicionar no mínimo três deles.
− Abaixar a parte móvel do equipamento, fixando-a contra a cabeça, com pressão
suficiente para comprimir o cabelo.
− Acionar a trava em caso de balança antropométrica.
− Retirar o paciente, quando tiver certeza de que o mesmo não se moveu.
− Em caso de aferição com a fita métrica, posicionar o paciente da mesma forma
descrita, marcando na parede, o ponto superior a região occipital, retirar o
paciente da posição e realizar a medição o ponto marcado até o chão.
− Realizar a leitura da estatura em centímetros, sem soltar a parte móvel do
equipamento.
− Fazer desinfecção do aparelho ou da fita após o uso com solução alcoólica a 70%.
− Desprezar o material utilizado em local próprio.
− Higienizar as mãos.
− Registrar no prontuário do paciente os valores.
− Repetir o procedimento conforme prescrição médica e de enfermagem.

Peso
− Apresentar-se ao paciente e responsável, informando função e nome.
− Informar ao paciente ou acompanhante sobre o procedimento.
− Higienizar as mãos conforme POP - Higienização das mãos.

108
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.032
Versão: 00

Título: Mensuração de estatura e peso adulto

− Avaliar as condições clínicas do paciente quanto sua locomoção até a balança ou


encaminhar o equipamento próximo a ele.
− Realizar a desinfecção da balança com solução alcoólica a 70%.
− Certificar se a balança está em piso plano e seco.
− Verificar as condições da balança, destravá-la, tarar e travá-la (mecânica) ou
ligá-la e verificar a tara (eletrônica), se a balança for digital deve-se zerar a
mesma. caso seja mecânica deve-se tarar o fiel com os contrapesos na posição
zero.
− Proteger a balança com papel toalha.
− Orientar o paciente a usar roupas leves e esvaziar a bexiga.
− Pedir ao paciente para subir na balança após retirar os sapatos.
− Auxiliar o paciente adulto a subir na balança, colocando-o ereto no centro da
mesma, com os pés unidos, os braços soltos ao longo do corpo.
− Obter o valor destravando o pino da balança, colocando o contrapeso de quilos
no valor correspondente ao peso estimado (perguntar ao paciente) e o
contrapeso de gramas até ocorrer o equilíbrio do fiel, no caso de balança
mecânica.
− Ler o valor obtido.
− Auxiliar o paciente a descer da balança.
− Realizar a desinfecção da balança com solução alcoólica a 70%.
− Desprezar o material utilizado em local próprio.
− Higienizar as mãos.
− Registrar no prontuário.

Observação: Após o adequado cálculo da Estatura e Peso, deve-se proceder ao cálculo


do IMC pela fórmula Peso (Kg)/ Altura (m2).

109
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.032
Versão: 00

Título: Mensuração de estatura e peso adulto

5.Registros
Prontuário do paciente.

6.Anexos
Não se aplica.

7.Referências
POTTER P.A., PERRY A.G. Fundamentos de enfermagem. 9ª edição, Rio de Janeiro:
Elsevier, 2018.

PORTO, CC. PORTO A.L. Exame clínico - Bases para a prática médica. Guanabara
Koogan-8ª ed. 2017.

DUNCAN, Bruce Bartholow et al. Medicina Ambulatorial: condutas de atenção


primária baseadas em evidências. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2013.

Emissão Análise Crítica Aprovação

Visto: Data: Visto: Data: Visto: Data:

110
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.033
Versão: 00

Título: Mensuração do perímetro cefálico

1. Objetivo
Padronizar a técnica para a mensuração do perímetro cefálico.

2. Âmbito de aplicação
Este documento aplica-se aos profissionais da saúde capacitados que atuam na Unidade
Assistencial.

3. Definições e siglas
PC: Perímetro cefálico

4. Descrição da atividade

4.1 Materiais
− Fita métrica não extensível

4.2 Execução
− Apresentar-se ao paciente e responsável, informando função e nome.
− Informar ao paciente ou acompanhante sobre o procedimento.
− Higienizar as mãos conforme POP - Higienização das mãos.
− Reunir o material necessário.
− Deitar a criança na maca e posicioná-la em decúbito dorsal.
− Passar a fita métrica por baixo da cabeça da criança posicionando-a sobre as
proeminências occipital, parietal e frontal, para determinar a circunferência
máxima.
− Não incluir pavilhão auricular.
− Manter a fita ajustada no mesmo nível em todas as partes da cabeça.

111
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.033
Versão: 00

Título: Mensuração do perímetro cefálico

− Realizar a leitura do PC descrita na fita.


− Podem ser necessárias várias medidas, selecionando-se a maior.
− Lavar as mãos.
− Registrar no prontuário.

5. Registros
Prontuário do paciente.

6. Anexos
Não se aplica.

7.Referências
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção
Básica. Saúde da criança: crescimento e desenvolvimento / Ministério da Saúde.
Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. – Brasília: Ministério
da Saúde, 2012. 272 p.: il. (Cadernos de Atenção Básica, nº 33)

Emissão Análise Crítica Aprovação

Visto: Data: Visto: Data: Visto: Data:

112
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.034
Versão: 00

Título: Prova do laço

1. Objetivo
Padronizar a conduta para realização do teste Prova do Laço. Avaliar corretamente o
teste para auxiliar o diagnóstico de dengue e prevenir complicações.

2. Âmbito de aplicação
Este documento aplica-se aos enfermeiros e técnicos de enfermagem que atuam na
Unidade Assistencial.

3. Definições e siglas
Prova do laço: Exame pode também conhecido como prova do torniquete, ou
prova de Rumpel-Leede, faz parte das recomendações da Organização Mundial de
Saúde para o diagnóstico de dengue.

FHD: Febre hemorrágica da dengue

PAM: Pressão arterial média- (PAM) = [PAS (pressão arterial sistólica) + PAD (pressão
arterial diastólica) ]/ 2.

PAS: Pressão arterial sistólica

PAD: Pressão arterial diastólica

Petéquias: Pequenos pontos vermelhos no corpo (na pele ou mucosas), causado por
uma pequena hemorragia de vasos sanguíneos.

4. Descrição da atividade
Esta atividade consiste em avaliar corretamente o teste para auxiliar o diagnóstico de
dengue e prevenir complicações. A prova do laço é importante para a triagem do
paciente suspeito de dengue, pois é a única manifestação hemorrágica do grau I de
FHD representando a fragilidade capilar.

A prova do laço deverá ser realizada obrigatoriamente em todos os casos suspeitos de


dengue, durante o exame físico.

113
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.034
Versão: 00

Título: Prova do laço

4.1 Materiais
− Caneta
− Calculadora
− Esfigmomanômetro adulto e infantil
− Álcool 70%
− Régua
− Relógio

4.2 Execução
− Apresentar-se ao paciente e responsável, informando função e nome.
− Informar ao paciente ou acompanhante sobre o procedimento.
− Higienizar as mãos conforme POP - Higienização das mãos.
− Deixar o paciente em posição confortável.
− Desenhar um quadrado de 2,5 cm no antebraço do paciente ou uma área ao redor
da falange distal de seu polegar.
− Verificar a pressão arterial, usando manguito convencional e deixar posicionado
o manguito.
− Calcular a PAM = PAS + PAD/ 2. Insuflar o manguito até o valor obtido do cálculo
da pressão média estipulada (o pulso - radial deve ser preservado) e mantê-lo
insuflado por 5 minutos em adultos, e 3 minutos em crianças, ou até o
aparecimento de petéquias ou equimoses em ambos.
− Avisar o paciente que um possível desconforto poderá surgir.
− Retirar o manguito do braço e procurar petéquias sobre a área que estava sobre
o manguito ou distante a ele.
− Contar o número de petéquias no quadrado que foi estipulado no início do teste.
− Comunicar o enfermeiro/médico caso a prova do laço seja positiva, 20 ou mais
petéquias em ADULTOS e 10 ou mais em CRIANÇAS.
− Realizar desinfecção dos materiais utilizados com álcool a 70%.
− Higienizar as mãos e realizar anotação em prontuário.

114
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.034
Versão: 00

Título: Prova do laço

Observações:
− Realizar a notificação e investigação do caso, de acordo com o fluxo estabelecido
pela secretária municipal de saúde.

5. Registros
Prontuário do paciente.

6. Anexos
Não se aplica.

7. Referências
BRASIL. Ministério da Saúde. Dengue: diagnóstico e manejo clínico: adulto e criança.
5. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2016. p. 42.

BRASIL. Ministério da Saúde. Dengue: manual de enfermagem/Ministério da Saúde,


Secretaria de Vigilância em Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. 2. ed. Brasília:
Ministério da Saúde, 2013. p. 64.

DUNCAN, Bruce Bartholow et al. Medicina Ambulatorial: condutas de atenção primária


baseadas em evidências. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2013.

Emissão Análise Crítica Aprovação

Visto: Data: Visto: Data: Visto: Data:

115
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.035
Versão: 00

Título: Sondagem vesical

1. Objetivo
Descrever a conduta de passagem de sonda vesical, para promover o completo
esvaziamento vesical ou colher amostra urinária para análise laboratorial.

2. Âmbito de aplicação
Este documento aplica-se aos enfermeiros e médicos que atuam na Unidade
Assistencial.

3. Definições e siglas
Óstio uretral externo: porção anatômica mais exterior da uretra.

4. Descrição da atividade

4.1 Materiais
− Bandeja inox limpa e desinfetada
− Pacote de cuba rim estéril
− Pacote de curativo ou pinça estéril
− Pacotes de compressas estéreis
− Pacotes de gaze estéril
− Luva estéril
− Luva de procedimento
− Ampola de vaselina estéril
− Frasco de 250 ml de solução fisiológica (nacl 0,9%)
− Ampola de 10ml de solução fisiológica (nacl 0,9%) ou água bi-destilada estéril
− Sonda de folley ou sonda uretral estéril
− 30 ml de pvp-i aquoso ou clorexidina aquosa, para neonatos ou pacientes
alérgicos a iodo
− Coletor de urina (sistema fechado) ou frasco graduado
− Agulha 25 x 8 cm
− Seringas de 10 ml descartável

116
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.035
Versão: 00

Título: Sondagem vesical

− Tiras de esparadrapo de 15 cm
− Luvas de procedimento
− Lençol móvel e impermeável
− Comadre
− Jarro com água morna
− Biombo ou sala reservada
− Saco plástico para lixo

4.2 Execução
− Apresentar-se ao paciente e responsável, informando função e nome.
− Informar ao paciente ou acompanhante sobre o procedimento.
− Higienizar as mãos conforme POP - Higienização das mãos.
− Garantir a privacidade do paciente, se necessário, com os biombos.
− Calçar luvas de procedimento.
− Colocar o paciente na posição: feminino - ginecológica / masculino - decúbito
dorsal.
− Colocar a comadre.
− Fazer higiene íntima conforme ITT correspondente.
− Retirar as luvas de procedimento.
− Higienizar as mãos conforme POP - Higienização das mãos.
− Abrir e dispor o material estéril assegurando a assepsia.
− Calçar novas luvas de procedimento.
− Fazer anti-sepsia da genitália em adultos com PVPI – aquoso (em recém-nascidos,
lactentes até 3 meses de vida e pacientes alérgicos a iodo usar clorexidina) no
sentido peri-uretral para a região anal, utilizando pinça e gaze da seguinte
maneira:
• feminino: com a pinça montada fazer a anti-sepsia da região do monte do
púbis (1ª gaze), grandes lábios do pudendo (2ª gaze), pequenos lábios do
pudendo (3ª gaze), vestíbulo (4ª gaze) e meato urinário (5ª gaze).

117
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.035
Versão: 00

Título: Sondagem vesical

• masculino: segurar o pênis com a mão não-dominante e com a outra limpar a


glande com pinça e gaze estéril embebidas em solução de PVPI-aquoso ou
clorexidina. Executar movimentos circulares a partir do meato uretral em
direção à base da glande, usando uma nova gaze para cada vez.
− Lavar a região com Solução Fisiológica (nacl 0,9%) estéril.
− Retirar a comadre, colocando-a na prateleira inferior do carrinho de curativo.
− Retirar as luvas de procedimento e higienizar as mãos.
− Abrir o pacote de gaze e derramar a vaselina estéril sobre a gaze, mantendo-a
dentro do pacote, garantindo sua esterilidade.
− Abrir os pacotes de compressas e a embalagem da sonda.
− Calçar as luvas estéreis.
− Para sondagem vesical de demora: aspirar solução fisiológica (NaCl 0,9%) na
quantidade indicada para o preenchimento do balonete na sonda de Folley e
deixá-la preparada sobre o campo (solicitar ajuda de alguém para segurar o
flaconete). Testar o balão da sonda Folley com ar usando uma seringa de 10 ml
e conectar a sonda ao coletor de urina (esse sistema não deverá ser mais aberto).
− Colocar compressas estéreis sobre a região pubiana e sob nádegas (mulheres) ou
pubiana e escrotal (homem).
− Colocar a cuba rim entre as pernas do paciente.
− Lubrificar a sonda com a gaze vaselinada estéril (cerca de 7 cm para mulheres e
15 cm para homens).
− Realizar a cateterização:
• Feminino: afastar os grandes e os pequenos lábios com o dedo indicador e
polegar da mão não dominante. Introduzir suavemente de 3,5 a 8,0 cm da
sonda na região uretral das pacientes adultas e cerca de 3 cm nas crianças ou
até ocorrer fluxo de urina (utilizar foco de luz caso o ambiente não esteja
bem iluminado).
• Masculino: expor a glande perpendicularmente ao corpo do paciente retraindo
o prepúcio. Introduzir de 20 a 25 cm da sonda na região uretral dos pacientes
adultos e de 5 a 7 cm nos meninos ou até ocorrer fluxo de urina.

118
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.035
Versão: 00

Título: Sondagem vesical

− A drenagem da urina deverá ser realizada gradativa e lentamente, alternando-se


pinçamento da sonda e liberação da urina para que não ocorra estimulação vagal
pelo súbito esvaziamento vesical. Caso seja necessário coletar amostra para
cultura, colher diretamente no frasco estéril.
• Para sondagem de alivio: Retirar a sonda.
• Para sondagem de demora: insuflar o balão com solução fisiológica ou
água bidestilada conforme volume indicado pelo fabricante, utilizando
seringa de 10 ml. Tracionar suavemente a sonda para confirmar que está
segura. Fixar a sonda com esparadrapo: Feminino: na face anterior da
coxa – Masculino: na região supra púbica. Posicionar e manter a bolsa
coletora abaixo do nível da bexiga do paciente e afastada do chão.
− Retirar o excesso de PVPI aquoso ou Clorexidina da genitália com compressa ou
gaze umedecida com solução fisiológica.
− Medir o volume drenado e desprezar a urina no vaso.
− Deixar o paciente confortável e a unidade em ordem.
− Encaminhar os materiais utilizados ao expurgo.
− Retirar as luvas e higienizar as mãos.
− Registrar no prontuário a data, a hora, o volume drenado, o aspecto, o odor e
intercorrências.

5. Registros
Prontuário do paciente.

6. Anexos
Não se aplica.

119
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.035
Versão: 00

Título: Sondagem vesical

7. Referências
BARE, B.G. SUDDARTH, D.S. Brunner - Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica. 12ª
Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.

COFEN – Conselho Federal de Enfermagem – Resolução COFEN Nº 0450/2013. Normatiza


a procedimento de Sondagem Vesical no âmbito do Sistema Cofen/Conselhos Regionais
de Enfermagem (Anexo – Parecer Normativo para Atuação da Equipe de Enfermagem
em Sondagem Vesical).

NETTINA, S.M. Prática de Enfermagem. 9ª Ed. São Paulo: Guanabara Koogan, 2012-
1870p.

POTTER, P. A. PERRY, A. G. Fundamentos de Enfermagem. 7ª Ed. São Paulo: Elsevier,


2009- 1976p.

Emissão Análise Crítica Aprovação

Visto: Data: Visto: Data: Visto: Data:

120
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.036
Versão: 00

Título: Cuidados com colostomias e ileostomia

1. Objetivo
Padronizar a conduta relacionada à técnica utilizada para prevenir lesão de pele e
promover higiene e conforto, ao paciente ostomizado com colostomia, ileostomia ou
urostomia.

2. Âmbito de aplicação
Este documento aplica-se aos enfermeiros, técnico de enfermagem e médicos que
atuam na Unidade Assistencial.

3. Definições e siglas
Não se aplica.

4. Descrição da atividade

4.1 Materiais
− Gaze
− Luva de procedimento
− Soro Fisiológico a 0,9% ou Água
− Máscara
− Lixeira
− Tesoura ou tricotomizador
− Coletor de 1 peça ou coletor de 2 peças
− Escala de medição de estoma, régua ou um molde

4.2 Execução
− Apresentar-se ao paciente e responsável, informando função e nome.
− Informar ao paciente ou acompanhante sobre o procedimento.
− Higienizar as mãos conforme POP- Higienização das mãos.
− Reunir o material necessário.
− Promover a privacidade do paciente. Posicionar o paciente em decúbito dorsal.

121
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.036
Versão: 00

Título: Cuidados com colostomias e ileostomia

− Colocar máscara e calçar as luvas de procedimento.


− Promover a privacidade do paciente colocando biombo e/ou fechando a porta da
sala onde o procedimento será realizado.
− Esvaziar a bolsa, em uma comadre, caso existam fezes ou urina.
− Remover a bolsa coletora, descolando uma pequena parte do adesivo na parte
superior. Ampare a pele com gaze umedecida com água morna e descole
suavemente o adesivo e a barreira protetora de cima para baixo.
− Descartar o material em lixeira de saco branco.
− Limpar o estoma e a pele ao redor com gaze umedecida em água morna e
sabonete, removendo todas as fezes e resíduos de placa da pele.
− Secar toda a área da pele ao redor do estoma.
− Aparar os pêlos em pele próxima ao estoma utilizando tesoura ou tricotomizador,
se necessário.
− Medir o estoma com escala de medição de estoma, régua ou faça um molde,
colocando um plástico sobre o estoma, desenhando seu contorno.
− Desenhar o molde da medida do estoma sobre o papel protetor da placa adesiva.
− Pressionar suavemente os dedos sobre a placa adesiva para melhor aderir à pele.
− Retirar o papel que protege o adesivo microporoso, se houver, e pressioná-lo
suavemente, para melhor aderir à pele.
− Fechar a abertura da bolsa coletora com a presilha, fazendo uma dobra na
extremidade desta sobre a haste interna da presilha.
− Retirar as luvas de procedimento e a máscara.
− Deixar o paciente confortável.
− Recolher o material, mantendo-o organizado.
− Encaminhar o material e os resíduos para local adequado de descarte e
desinfecção.
− Realizar a higienização das mãos.
− Registrar em formulário o procedimento realizado, bem como todas as
observações pertinentes e o aspecto do estoma.

122
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.036
Versão: 00

Título: Cuidados com colostomias e ileostomia

Caso sistema coletor de 1 peça: afastar a parte plástica da bolsa da placa adesiva,
evitando o recorte acidental do plástico quando recortar a placa. Recortar a placa
adesiva de acordo com o desenho do molde. Retirar o papel que protege a barreira.
Ajustar a placa ao estoma, segurando-a pela borda da barreira ou adesivo, se houver.
A parte drenável da bolsa deve estar voltada para os pés (em pacientes que
deambulam) ou voltada para o flanco do mesmo lado do estoma ou em sentido diagonal
(em pacientes acamados).

Caso sistema coletor de 2 peças: Ajustar a placa ao estoma, segurando-a pela borda
da barreira ou adesivo, se houver. Encaixar a bolsa sobre o flange da placa, segurando-
a pela pestana com a abertura voltada para os pés (em pacientes que deambulam) ou
voltada para o flanco do mesmo lado do estoma ou em sentido diagonal (em pacientes
acamados). Pressionar os dedos suavemente sobre o aro da bolsa coletora e a flange
da placa. No flange flutuante colocar os dedos sob esta e os polegares sobre o aro da
bolsa para finalizar o encaixe da bolsa na placa.

123
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.036
Versão: 00

Título: Cuidados com colostomias e ileostomia

OBSERVAÇÕES:
− A bolsa deve ser trocada sempre que houver saturação da barreira protetora de
pele ao redor do estoma (placa começar a descolar da pele). Nunca esperar que
a bolsa descole ou apresente vazamento.
− O esvaziamento da bolsa de colostomia e ileostomia deve ser realizado sempre
que as fezes ocupem um terço da capacidade da bolsa.
− Para o procedimento não é necessário material e técnica estéreis. Utilizar,
preferencialmente, material não estéril.
− A troca de bolsa coletora de colostomia ou ileostomia deve ser realizada
distante dos horários das refeições.
− Durante a higienização, remova todo o resíduo de sabonete da pele evitando,
assim, dermatite química.

124
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.036
Versão: 00

Título: Cuidados com colostomias e ileostomia

− Não utilize antissépticos ou solventes na pele ao redor do estoma.


− Não utilize lâmina de barbear tipo gilete para remoção de pêlos, pois tal ação
predispõe a formação de foliculite.
− Seque bem a pele próxima ao estoma, pois a placa não tem boa aderência em
pele úmida, além de evitar a maceração.
− O estoma encontra-se edemaciado nas primeiras 6 a 8 semanas de formação,
regredindo de tamanho após esse período.
− O recorte da placa não deve ultrapassar 3 mm entre o estoma e a placa adesiva
da bolsa coletora evitando, assim, o contato de fezes e/ou urina na pele.
− Barreira protetora de pele em pó deve ser usada em presença de lesão de pele
exsudativa ao redor do estoma (dermatites) para permitir adesão do dispositivo
coletor.
− Barreira de pele em pasta pode ser usada para corrigir irregularidade da pele e
em casos nos quais a aderência do dispositivo é dificultada por complicações
da pele ou estoma, ou por localização inadequada.
− A fístula mucosa (boca distal em estomas em bocas separadas) deve ser
protegida com gaze umedecida, não há necessidade de adaptação de bolsa
coletora.
− A presilha de fechamento da bolsa de colostomia e ileostomia não deve ser
jogada fora.
− Fechar a bolsa adequadamente conforme orientação do fabricante.
− Aspectos a serem observados: - Coloração do estoma – vermelho vivo ou rosa
escuro brilhante – Formato do estoma – regular ou irregular – Tamanho do
estoma – medida na base do estoma – Protrusão – altura do estoma – Integridade
do estoma – ulcerações, tumorações, granulomas, sangramentos – Integridade
da pele ao redor do estoma – hiperemia, edema, dermatite e lesões – Aspecto
das fezes e urina – consistência, quantidade/volume, odor, cor.

125
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.036
Versão: 00

Título: Cuidados com colostomias e ileostomia

5. Registros
Prontuário do paciente.

6. Anexos
Não se aplica.

7. Referências
Carmagnani MIS et al. Procedimentos de Enfermagem- guia Prático. Guanabara
Koogan. Rio de Janeiro.2009.

Cesaretti IUR, Santos VLCG, Filippin MJ, Lima SRS. Assistência em Estomaterapia –
Cuidando do Ostomizado. São Paulo: Ed. Atheneu. 2000. O cuidar de Enfermagem na
trajetória do ostomizado: Pré & Trans & Pós-operatórios. p.39-54.

Rogenski NMB, Rogenski KE, Vilarinho RSC. Fundamentos básicos da assistência de


enfermagem no pré, trans e pós-operatório das cirurgias geradoras de estomas. In:

Cesaretti IUR, Paula MAB, Paula PR, organizadores. Estomaterapia: Temas básicos em
estomas. Taubaté: Cabral Editora e Livraria Universitária. 2006. p. 91-102.
Hollister. Controlando a sua ostomia. Disponível em
<http://www.hollister.com/us/files/pdfs/osted_ mancolil_Portuguese.pdf> Acesso
em 21/05/2013.

Emissão Análise Crítica Aprovação

Visto: Data: Visto: Data: Visto: Data:

126
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.037
Versão: 00

Título: Realizar curativo em ferida aberta

1. Objetivo
Padronizar a conduta relacionada à técnica utilizada para realização de curativos em
feridas abertas.

2. Âmbito de aplicação
Este documento aplica-se aos enfermeiros, técnicos de enfermagem e médicos que
atuam na Unidade Assistencial.

3. Definições e siglas
SF: Soro fisiológico
EPI: Equipamento de proteção individual

4. Descrição da atividade

4.1 Materiais
− Bandeja de inox
− Esparadrapo/Micropore / Atadura de crepom
− Cuba rim e/ou bacia se necessário
− Luva de procedimento
− Pacote de curativo
− Soro fisiológico 0,9%
− Agulha 25 x 8
− Gaze
− Cobertura prescrita

4.2 Execução
− Apresentar-se ao paciente e responsável, informando função e nome.
− Informar ao paciente ou acompanhante sobre o procedimento.
− Higienizar as mãos conforme POP - Higienização das mãos.
− Calçar as luvas.
− Reunir os materiais que serão utilizados em uma bandeja e levar a sala de
cuidados onde se encontra o paciente.

127
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.037
Versão: 00

Título: Realização de curativo em ferida aberta

− Promover a privacidade do paciente colocando biombo e/ou fechando a porta da


sala onde o procedimento será realizado.
− Iniciar o preenchimento do formulário de avaliação de lesões cutâneas.
− Colher a história pregressa e atual.
− Iniciar avaliação física global.
− Posicionar o paciente de acordo com o local da ferida, de maneira que fique
confortável e que o profissional fique bem situado para realização de seu
trabalho.
− Abrir todos os materiais necessários.
− Perfurar a solução fisiológica com agulha 25 x 8 para irrigar a lesão.
− Utilizar os EPIs de acordo com a lesão a ser manuseada.
− Retirar o curativo anterior, delicadamente, evitando retirada de tecido já
cicatrizado, observando o aspecto do curativo anterior.
− Observar largura, cumprimento, área, profundidade, solapamento e estruturas
comprometidas.
− Para avaliação do solapamento deve-se utilizar uma sonda uretral nº 10 que será
introduzida na lesão para realizar a varredura, a fim de identificar o ponto de
maior descolamento.
− Observar a temperatura peri-lesional, sinas infecciosos, presença, características
e quantidade de exsudato, tecidos necróticos e sua área, presença de fibrina,
odor e a presença de tecido de granulação.
− Descartar o curativo anterior e todo material utilizado durante o procedimento
em saco plástico adequado.
− Descartar a luva de procedimento utilizada na remoção do curativo anterior,
evitando contato com o material limpo a ser utilizado para realização do novo
curativo.
− Calçar nova luva estéril ou de procedimento (se utilizar pinças).
− Fazer limpeza da ferida com soro fisiológico em jato.
− Secar as bordas da ferida com gazinha estéril.
− Aplicar a cobertura primaria prescrita.

128
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.037
Versão: 00

Título: Realização de curativo em ferida aberta

− Cobrir a ferida com gazinha, fechando as bordas com esparadrapo / micropore


se necessário ou com a cobertura secundaria prescrita.
− Recolher todo o material utilizado e descartá-lo em local apropriado conforme
PGRSS.
− Deixar o ambiente em ordem.
− Evoluir o procedimento no prontuário, não esquecendo de relatar os aspectos do
curativo anterior, as características da lesão e os materiais e medicamentos
utilizados.

5. Registros
Prontuário do paciente.

6. Anexos
Impresso - Termo de Consentimento Livre e Esclarecido - Curativos
Impresso - Instrumento de mensuração das lesões cutâneas
Impresso - Termo de Consentimento Livre e Esclarecido - Curativos

7. Referências
CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAEM. Decreto nº 94.406 de 08 de agosto de 1987,
Regulamenta a Lei nº 7.498 de 25 de junho de 1986, que dispõe sobre o exercício da
Enfermagem, e dá outras providências. Disponível em:
http://sig.corenmg.gov.br/sistemas/file/doc/legislacoes/docs/doc_legis_12.pdf.
Acesso em: 03 de outubro de 2014.

FEDERAÇÃO UNIMED MINAS. Tratamento de Feridas. Novembro de 2013 – Revisado 01.

NETTINA, S.M. Prática de Enfermagem. 9ª Ed. São Paulo: Guanabara Koogan, 2012-
1870p.

Emissão Análise Crítica Aprovação

Visto: Data: Visto: Data: Visto: Data:

129
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.038
Versão: 00

Título: Retirada de pontos

1. Objetivo
Padronizar a conduta relacionada à técnica utilizada para a remoção de suturas da
pele de uma ferida cicatrizada sem lesionar o tecido recém-formado.

2. Âmbito de aplicação
Este documento aplica-se aos enfermeiros, técnicos de enfermagem e médicos que
atuam na Unidade Assistencial.

3. Definições e siglas
EPI: Equipamento de Proteção Individual

4. Descrição do procedimento

4.1 Materiais
− Luvas de procedimento
− Gaze
− kit de retirada de pontos
− Ampola de SF 0,9%
− Esparadrapo ou micropore
− Lâmina de bisturi nº 11

4.2 Execução
− Reunir o material na sala onde o procedimento será realizado.
− Chamar o paciente pelo nome e certificar o procedimento a ser realizado.
− Explicar ao paciente o procedimento ao qual será submetido e proporcionar apoio
psicológico ao mesmo.
− Oferecer privacidade e posicionar o paciente de forma confortável.
− Lavar as mãos e friccionar álcool a 70%, antes e após a execução das atividades.
− Calçar as luvas de procedimento, EPI de uso obrigatório.
− Abrir kit de retirada de pontos e de gazes.

130
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.038
Versão: 00

Título: Retirada de pontos

− Retirar o curativo anterior, caso tenha e descartá-lo no lixo para resíduos


infectantes.
− Avaliar a ferida com o intuito de identificar anormalidades e, se necessário,
solicitar avaliação do enfermeiro/médico.
− Descartar as luvas em uso e calçar novas para dar continuidade ao procedimento
a ser realizado.
− Realizar assepsia do local de retirada dos pontos.
− Cortar os pontos com a tesoura ou lâmina e retirá-los com a pinça hemostática
pelo lado oposto, sem tracionar a pele adjacente à ferida.
− Avaliar a necessidade de fazer um curativo oclusivo simples no local ou colocar
fita microporosa para curativo.
− Recolher todo material utilizado no procedimento e, posteriormente,
encaminhar para expurgo e/ou descarte adequado.
− Retirar as luvas de procedimentos e descartá-las adequadamente.
− Avaliar se o paciente está bem e liberá-lo.

5. Registros
Registrar em prontuário do paciente.

6. Anexos
Não se aplica.

7. Referências
Não se aplica.

Emissão Análise Crítica Aprovação

Visto: Data: Visto: Data: Visto: Data:

131
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.039
Versão: 00

Título: Situação de parto na unidade

1. Objetivo
Padronizar a conduta relacionada à técnica utilizada para oferecer atendimento à
gestante que chegue a unidade assistencial em período expulsivo do trabalho de parto,
assim como ao recém-nascido.

2. Âmbito de aplicação
Este documento aplica-se aos enfermeiros, técnicos de enfermagem e médicos que
atuam na Unidade Assistencial.

3. Definições e siglas
Não se aplica.

4. Descrição da atividade

4.1 Materiais
− Luvas estéreis
− Pacote de assistência ao parto vaginal
− Pacote de compressas (compressa cirúrgica para campo operatório estéril pré
lavada 45 x 45 cm)
− Pacote de campos cirúrgicos
− Pera de aspiração nasal

4.2 Execução
− Reunir todo o material no local onde o parto será realizado.
− Chamar a gestante pelo nome.
− Explicar à gestante e seu acompanhante que será necessário realizar o parto na
unidade e que ambos, mãe e filho, serão transferidos para maternidade em
segurança após o nascimento e primeiros cuidados com ambo.
− Proporcionar apoio psicológico à gestante e seu acompanhante.

132
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.039
Versão: 00

Título: Situação de parto na unidade

− Oferecer privacidade à gestante e seu acompanhante.


− Permitir que a gestante escolha uma posição confortável e que permita a
melhor assistência ao parto, considerando as peculiaridades do ambiente da
unidade.
− Intervir o mínimo possível, orientando e amparando a beneficiária e seu
acompanhante, buscando esclarecer dúvidas e proporcionar segurança.
− Após a expulsão, assistir ao recém-nascido, secando e aquecendo o mesmo e
observando a sua respiração e choro.
− Aguardar 1 a 3 minutos para clampear o cordão umbilical (o clampeamento
precoce somente deve ser realizado se o recém-nascido necessitar de ser
movido imediatamente para reanimação).
− Logo depois do nascimento, ou 1 minuto após o parto, administrar um fármaco
uterotônico à mãe (se houver na unidade).
− Avaliar se ocorreram lacerações e observar o sangramento vaginal.
− Após a dequitação da placenta conferir se a mesma está integra.
− Manter observação dos dados vitais, da contração uterina e do sangramento
vaginal até a remoção para o hospital.
− Encaminhar mãe e recém-nascido para a maternidade.

OBS. Caso algum profissional da unidade acompanhe a paciente e o recém-nascido até


a maternidade, registrar a hora da chegada a mesma, as condições clínicas de mãe e
filho, assim como o nome do profissional que os admitiu.

5. Registros
Relatório de encaminhamento da puérpera e do recém-nascido para a maternidade.
Prontuário do paciente.
Anotações no livro de registro dos procedimentos se houver.

133
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.039
Versão: 00

Título: Situação de parto na Unidade

6. Anexos
Não se aplica.

7. Referências
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos.
Departamento de Gestão e Incorporação de Tecnologias em Saúde. Diretrizes nacionais
de assistência ao parto normal: versão resumida [recurso eletrônico] – Brasília:
Ministério da Saúde, 2017.

Emissão Análise Crítica Aprovação

Visto: Data: Visto: Data: Visto: Data:

134
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.040
Versão: 00

Título: Abordagem em caso agitação e/ou situação de violência

1.Objetivo
Padronizar a conduta para abordagem do paciente em situação de agitação e/ou
violência.

2. Âmbito de aplicação
Este documento aplica-se aos profissionais de saúde que atuam na Unidade
Assistencial.

3.Definições e siglas
Paciente com quadro de hiperatividade, inquietude, angústia, irritabilidade e
verborreia ou em uma atitude hostil (física e/ou verbal), ameaçadora ou em franca
agressão. O quadro geralmente está associado a alteração metabólica, intoxicação por
uso de álcool e outras drogas, sintomas psicóticos, conflitos e rupturas de vínculos
familiares e sociais que geram elevado grau de ansiedade e envolvem grave sofrimento
psíquico para o paciente.

4.Descrição do procedimento
− Avaliar ambiente, sujeitos e segurança (método ACENA – anexo I).
− Demonstrar interesse e consideração pela situação, tentando estabelecer uma
relação de confiança e deixando claro que você está ali para ajudar, na tentativa
de tranquilizá-lo.
− Ouvir atentamente o que o paciente tem a dizer, incluindo sua linguagem
corporal.
− Utilizar frases curtas e simples e repetir propostas.
− Identificar um parente, amigo, ou profissional preferencialmente indicado pelo
paciente, que possa oferecer suporte e negociar as necessidades de apoio e as
formas de lidar com a situação.
− Perguntar o que está acontecendo que possa estar causando a agitação, tentando
associar o estado de agitação a quatro situações:

135
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.040
Versão: 00

Título: Abordagem em caso agitação e/ou situação de violência

• raiva - hostilidade, fala exaltada, tensão muscular, etc.


• euforia – hiperatividade, verborreia, ideia de grandeza, insônia, etc.
• medo – atitude de desconfiança, sensação de ameaça, etc.. e
• confusão mental – desorientação, discurso incoerente, etc. Caso haja
prescrição de medicamentos, realizar a administração conforme a
prescrição médica, sempre atento à segurança do paciente, acompanhante
e dos profissionais da unidade.
− Investir na conversa com alguém agitado é uma estratégia potente para a
redução da agitação, mesmo não havendo resposta verbal do paciente.
− Ofertar opções para que o paciente possa escolher, mantendo postura firme e
segura para negociar limites, sem desafiá-lo nem o confrontar.
− Buscar diminuir a tensão nas situações de raiva, euforia e medo:
• raiva – explicitar que reconhece a raiva, mas dialogar em busca de outras
soluções.
• euforia – manter o diálogo com atitudes claras, indicando limites e
possibilidades, proporcionando um ambiente com poucos estímulos, que
favoreça a tranquilidade.
• medo – explicitar que reconhece o medo, ter atitude protetiva, escuta e
fala acolhedoras.
− Não fazer julgamentos e não prometer algo que não será realizado.
− Quando possível, realizar a avaliação primária e secundária, observando o estado
mental (ex.: lucidez, orientação e noção da realidade) e considerando as
condições clínicas específicas de cada situação, como estratégia para mudar o
foco e tranquilizar.
− Em situação de agressão iminente, buscar o apoio e aproximação de outras
pessoas na mediação, de modo a transmitir a mensagem de superioridade de
força.
− Caso seja necessária a contenção física, solicitar a ajuda de quantos membros da
equipe forem necessários.

136
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.040
Versão: 00

Título: Abordagem em caso agitação e/ou situação de violência

− A contenção mecânica deve ser feita pelo mínimo tempo necessário, devendo
ser o último recurso a ser utilizado para controlar condutas violentas.
− Persistindo ou superado o estado de agitação e/ou situação de violência, realizar
o encaminhamento do paciente para serviço especializado ou hospital geral.

Obs.: Nos casos onde houver presença de objetos que podem ser utilizados para
agressão ou autoagressão, solicitar apoio da autoridade policial e do Suporte Avançado
à Vida (quando disponível).

5.Registros
Prontuário do paciente.
Livro de registro dos procedimentos, se houver.
Relatório de encaminhamento para serviço especializado ou hospital geral, caso seja
necessária a transferência do paciente.

6.Anexos
Anexo I

7.Referências
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Protocolos de Intervenção
para o SAMU 192 - Serviço de Atendimento Móvel de Urgência. Brasília, 2016.

Emissão Análise Crítica Aprovação

Visto: Data: Visto: Data: Visto: Data:

137
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.041
Versão: 00

Título: Conduta em caso de acidente com animais peçonhentos

1.Objetivo
Padronizar atendimento ao paciente que sofreu acidente com algum tipo de animal
peçonhento com os objetivos de: diminuir o desconforto e prevenir a instalação de
reação anafilática.

2. Âmbito de aplicação
Este documento aplica-se aos enfermeiros, técnicos de enfermagem e médicos que
atuam na Unidade Assistencial.

3. Definições e siglas
Animais peçonhentos: aqueles que produzem peçonha (veneno) e têm condições
naturais para injetá-la em presas ou predadores.

4. Descrição da atividade

4.1 Materiais
− Água e sabão
− Soro fisiológico a 0,9%
− Prescrição médica

4.2 Execução
− Acolher o paciente e deixa-lo o mais confortável possível.
− Informar imediatamente ao médico a chegada do paciente.
− Interrogar o paciente e/ou acompanhante quanto ao possível animal causador,
se foi identificado ou mesmo trazido a unidade.
− Avaliar e registrar os dados vitais.
− Lavar o local da lesão.
− Avaliar a lesão, buscando identificar o possível causador.
− Identificar se estão presentes prurido, dor, eritema e edema.

138
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.041
Versão: 00

Título: Conduta em caso de acidente com animais peçonhentos

− Atentar para sinais de possível anafilaxia como: cefaleia, vertigem e calafrios,


agitação, sensação de compressão torácica e outros sinais e sintomas
tegumentares, respiratórios, digestivos, cardiocirculatórios.
− Promover alívio da dor, conforme animal causador e prescrição médica.
− Realizar contato com centro de referência em toxicologia para avaliar da
necessidade de aplicação de do soro antipeçonhento.
− Avaliar necessidade de transferência para hospital ou centro de referência em
intoxicações.

5.Registros
− Prontuário do paciente.
− Ficha de notificação compulsória.
− Relatório de encaminhamento, quando houver.

6.Anexos
Não se aplica.

7.Referências
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção
Básica. Vigilância em saúde: zoonoses / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à
Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília : Ministério da Saúde, 2009.

BRASIL, Ministério da Saúde. Portal da Saúde. Acidentes por animais peçonhentos e


venenosos, o que fazer e como evitar. Disponível em:
http://portalms.saude.gov.br/saude-de-a-z/acidentes-por-animais-
peconhentos.Acesso em 23 de maio de 2019.
Emissão Análise Crítica Aprovação

Visto: Data: Visto: Data: Visto: Data:

139
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.042
Versão: 00

Título: Realização de eletrocardiograma

1.Objetivo
Descrever a técnica de realização do eletrocardiograma.

2. Âmbito de aplicação
Este documento aplica-se aos enfermeiros, técnicos de enfermagem e médicos que
atuam na Unidade Assistencial.

3.Definições e siglas
ECG: Eletrocardiograma

4.Descrição da atividade
Padronizar a conduta relacionada à técnica utilizada para registro do traçado elétrico
da atividade do coração, que se altera nas doenças cardíacas, visando a padronização,
qualidade, agilidade e presteza do atendimento ao paciente.

4.1 Materiais
− Aparelho de ECG
− Álcool 70%/gel
− Luvas de procedimento

4.2 Execução
− Reunir o material no local onde o procedimento será realizado.
− Chamar o paciente pelo nome e certificar o procedimento a ser realizado.
− Apresentar-se ao paciente e acompanhante, se houver, informando o seu nome e
a sua função.
− Acompanhar o paciente até o local de realização do ECG.
− Oferecer privacidade ao paciente.
− Explicar ao paciente o procedimento ao qual será submetido.
− Solicitar ao paciente que retire acessórios metálicos.
− Conectar o aparelho de ECG na rede elétrica.

140
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.042
Versão: 00

Título: Realização de Eletrocardiograma

− Realizar higienização das mãos conforme POP – Higienização das mãos.


− Posicionar o paciente em decúbito dorsal, na maca, com a cabeceira reta, com
os membros superiores e inferiores estendidos ao longo do corpo. Caso o paciente
tenha contraindicação para permanecer em débito dorsal, elevar a cabeceira e
anotar no exame qual foi o grau da elevação.
− Expor a região torácica do paciente, mantendo coberta parcialmente com um
lençol.
− Posicionar os eletrodos/peras de sucção:
• Instalar os 04 eletrodos nas extremidades dos membros, observando a cor ou
identificação dos mesmos:
o Braço direito (vermelho ou RI),
o Perna Direita (preto ou RII),
o Braço Esquerdo (amarelo ou LI),
o Perna Esquerda (verde ou LII).
• Posicionar as peras de sucção ou eletrodos, nas derivações precordiais
esquerdas padrão, que são:
o V1 - quarto espaço intercostal, borda esternal Direita
o V2 - quarto espaço intercostal, borda esternal Esquerda
o V3 - diagonalmente entre V2 e V4
o V4 - quinto espaço intercostal, linha hemiclavicular Esquerda
o V5 - quinto espaço intercostal (mesma linha de V4), linha axilar anterior
o V6 - quinto espaço intercostal (mesma linha de V4 e V5), linha axilar
média
− Orientar o paciente para que, durante a realização do exame evite movimentar-
se, tossir ou conversar.
− Ligar o aparelho.
− Registrar o exame.
− Analisar se o registro efetuado não contém interferências e está com leitura
compatível.
− Retirar cabos e eletrodos do paciente.

141
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.042
Versão: 00

Título: Realização de Eletrocardiograma

− Proceder a higienização nos locais de retirada dos eletrodos com papel toalha.
− Deixar o paciente confortável.
− Identificar o ECG com: nome completo do paciente, idade, data e hora da
realização e assinatura de quem o realizou.
− Entregar o ECG impresso para o paciente/acompanhante, para avaliação do
médico solicitante.
− Liberar o paciente.
− Realizar assepsia das peras com água corrente e secá-las com papel toalha.
− Organizar a sala/local de realização do ECG.
− Manter o ambiente em ordem.
− Realizar o registro no prontuário do beneficiário.

Considerações:
• Em pacientes com muitos pelos, avaliar a necessidade de realizar tricotomia da
área de fixação dos eletrodos.

5. Registros
Prontuário do paciente.

6.Anexos
Não se aplica.

7.Referências
Pastore, C. A. et al. III Diretrizes Da Sociedade Brasileira De Cardiologia Sobre Análise
e Emissão De Laudos Eletrocardiográficos, Volume 106, Nº 4, Supl. 1, Abril 2016.

Emissão Análise Crítica Aprovação

Visto: Data: Visto: Data: Visto: Data:

142
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.043
Versão: 00

Título: Reanimação cardiopulmonar

1.Objetivo
Padronizar a conduta relacionada à técnica de atendimento ao paciente vítima de
parada cardiorrespiratória.

2.Âmbito de aplicação
Este documento aplica-se aos profissionais da saúde capacitados que atuam na Unidade
Assistencial.

3. Definições e siglas
POP: Procedimento operacional padrão
EPI: Equipamento de Proteção Individual.
PCR: Parada Cardiorrespiratória.
RCP: Ressuscitação Cardiopulmonar.
Cânula de Guedel: tubo utilizado para manter as vias aéreas desobstruídas em
pacientes inconscientes.
Dispositivo Bolsa-válvula-máscara: dispositivo projetado para realizar ventilação
artificial ao paciente de forma manual.
Sinais clínicos da PCR: inconsciência. ausência de pulso. ausência de movimentos
ventilatórios (apnéia) ou respiração agônica (gasping).

4. Descrição da atividade
A reanimação cardiopulmonar busca:
− atender imediatamente, de forma organizada e eficaz.
− preservar e potencializar a faixa de sobrevida do paciente em tal situação.
− restabelecer as funções vitais do paciente em tempo hábil.

4.1 Materiais
− Luva de procedimento
− Máscara
− Óculos

143
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.043
Versão: 00

Título: Reanimação cardiopulmonar

− Dispositivo Bolsa-válvula-máscara
− Cânula de Guedel
− Sondas para aspiração
− Oxigênio
− Carrinho de emergência
− Desfibrilador externo automático.

4.2 Execução
− Identificar a PCR, verificando a responsividade do paciente, chamando em voz
alta (se possível pelo nome), e tocando nos seus ombros.
− Verificar a respiração e o pulso simultaneamente.
− Acionar de forma clara e objetiva a ajuda de outro profissional, solicitando o
carrinho de emergência e a presença do médico.
− Providenciar desfibrilador externo automático (DEA) e os equipamentos de
emergência.
− Posicionar o paciente em decúbito dorsal em superfície plana, rígida e seca, ou
com prancha para manobras sob o tórax.
− Iniciar o protocolo de atendimento, utilizando a sequência C A B.
C: Compressões torácicas eficientes.
A: Vias aéreas – abrir vias aéreas.
B: Boa ventilação – garantir via aérea avançada.
− Posicionar-se ao lado de vítima, em posição estável que proporcione aceso ao
tórax em um ângulo de 90°. Caso o paciente esteja em cama ou maca, utilizar
uma escada de leito para se elevar de nível.
− Abrir as vias aéreas para as ventilações, efetuando a manobra da inclinação da
cabeça e elevação do queixo.
− Se possível utilizar a bolsa-válvula-máscara e a cânula de Guedel com o intuito e
facilitar e otimizar a ventilação do paciente.
− Posicionar as mãos entrelaçadas, na linha media do tórax, na metade inferior do
esterno, iniciando as compressões.

144
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.043
Versão: 00

Título: Reanimação Cardiopulmonar

− Realizar de 100 a 120 compressões por minutos. Sem flexionar os cotovelos,


causando a retração do tórax em pelo menos 5 cm.
− Cada profissional deve executar no máximo 2 ciclos de massagem, estando o
profissional responsável pelo revezamento a postos para que as compressões
não sejam interrompidas por mais de 10 segundos.
− O ciclo da RCP deve ser de 30:2 ou seja, 30 compressões: 2 ventilações (realizar
apenas com uso de dispositivo).
− Assim que o DEA estiver disponível:
• Instalar os eletrodos de adulto do DEA no tórax desnudo e seco do
paciente sem interromper as compressões torácicas.
• Ligar o aparelho.
• Interromper as compressões torácicas apenas quando o equipamento
solicitar análise. Seguir as orientações do aparelho quanto à indicação
de choque.
− Se choque for indicado:
• Solicitar que todos se afastem do contato com o paciente.
• Disparar o choque quando indicado pelo DEA. e
• Reiniciar imediatamente a RCP após o choque, começando pelas
compressões torácicas, por 2 minutos.
− Na presença do médico responsável realizar as medicações conforme
prescrição, em conformidade com os protocolos da unidade).
− Não interromper as manobras, mantendo os ciclos de RCP e avaliação do ritmo
até o restabelecimento do paciente, ou a chegada de uma equipe de Suporte
Avançado de Vida (SAV).
− Registrar no prontuário do paciente os procedimentos realizados, contendo
data, hora, assinatura e carimbo de quem realizou o registro.

5.Registros
− Prontuário do paciente.

145
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.043
Versão: 00

Título: Reanimação Cardiopulmonar

6. Anexos
Não se aplica.

7.Referências
American Heart Association. Destaques da American Heart Association 2015.
Atualização da Diretrizes de RCP a ACE. [on line]. Edição em português: Hélio Penna
Guimarães, FAHA, Equipe do Projeto de Destaques das Diretrizes da AHA. Disponível
em:https://eccguidelines.heart.org/wp-content/uploads/2015/10/2015-AHA-
Guidelines-Highlights-Portuguese.pdf. Acesso em 03/04/2019.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Protocolos de Intervenção


para o SAMU 192 - Serviço de Atendimento Móvel de Urgência. Brasília, 2016.

Emissão Análise Crítica Aprovação

Visto: Data: Visto: Data: Visto: Data:

146
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.044
Versão: 00

Título: Urgências e emergências

1.Objetivo
Padronizar a conduta relacionada ao atendimento de urgências e emergências que
possam surgir na unidade.

2.Âmbito de aplicação
Este documento aplica-se aos profissionais da saúde capacitados que atuam na Unidade
Assistencial.

3. Definições e siglas
Emergência: Constatação médica de condições de agravo a saúde que impliquem
sofrimento intenso ou risco iminente de morte, exigindo, portanto, tratamento médico
imediato.
Urgência: Ocorrência imprevista de agravo saúde com ou sem risco potencial a vida,
cujo portador necessita de assistência médica imediata.

4.Descrição da atividade

4.1 Materiais
Não se aplica.

4.2 Execução
− Avaliar a real situação do paciente e, se possível, conduzi-lo para local da
unidade adequado para realização do atendimento inicial.
− Impressão inicial:
• aparência
• respiração
• coloração
− Acionamento imediato do médico responsável pela unidade e equipe de apoio.
 Avaliação primária:

147
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.044
Versão: 00

Título: Urgências e emergências

• Airway = patência das vias aéreas superiores (posicionamento, aspiração,


manobras, dispositivos)
• Breathig = respiração (inspeção, palpação e ausculta)
• Circulação (frequência e ritmo cardíaco, pulsos, perfusão, pressão arterial)
• Disability = incapacidade neurológica (Escala de Glasgow)
• Exposure = exposição (temperatura, lesões na pele, sinais de trauma,
sangramento)
− Se for identificada a causa da urgência/emergência, iniciar os procedimentos
vinculados a mesma.
− Após estabilização do paciente, encaminhá-lo para o serviço de pronto
atendimento de referência, conforme o fluxo da unidade.
− Se constatada parada cardiorrespiratória iniciar os procedimentos do POP de
parada cardiorrespiratória.

5.Registros
Prontuário do paciente.

6.Anexos
Não se aplica.

7.Referências
Brasil. Ministério da Saúde, Boas Práticas para Organização e Funcionamento de
Serviços de Urgência e Emergência". Portaria nº 354, de 10 de março de 2014.

Emissão Análise Crítica Aprovação

Visto: Data: Visto: Data: Visto: Data:

148
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.045
Versão: 00

Título: Sutura

1.Objetivo
Padronizar a conduta relacionada à realização de suturas na sala de procedimentos da
unidade Pleno.

2.Âmbito de aplicação
Este documento aplica-se aos médicos que atuam na Unidade Assistencial.

3. Definições e siglas
EPI: Equipamento de Proteção Individual.

4.Descrição do procedimento

4.1 Materiais
− EPI
− Solução de iodopovidina tópico ou clorexidina
− Lidocaína 1% sem vasoconstrictor para anestesia local
− Campos estéreis
− Pacote de sutura (pinça hemostática curva, pinça dente de rato, pinça
anatômica, tesoura reta, tesoura curva, porta agulha)
− Soro fisiológico para irrigação
− Gaze
− Luvas (de procedimento e esterilizada)
− Seringa de 20 e de 5 ml
− Agulha 40 x 12 mm e hipodérmica
− Fio para sutura (o tipo dependerá da área a ser suturada)
− Esparadrapo ou fita adesiva microporosa.

4.2 Execução

− Reunir o material na sala onde o procedimento será realizado.

149
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.045
Versão: 00

Título: Sutura

− Chamar o paciente pelo nome e certificar o procedimento a ser realizado.


− Explicar ao paciente e seu acompanhante, se houver, o procedimento ao qual
será submetido e proporcionar apoio psicológico ao mesmo.
− Oferecer privacidade e posicionar o paciente de forma confortável.
− Lavar as mãos e friccionar álcool a 70%, antes e após a execução das atividades.
− Preparar instrumental cirúrgico e medicação a ser utilizada para o
procedimento.
− Realizar assepsia do local.
− Médico realiza a sutura, faz a prescrição e registra no prontuário.
− Avaliar a necessidade de fazer um curativo oclusivo simples no local ou colocar
fita microporosa para curativo.
− Recolher todo material utilizado no procedimento e, posteriormente,
encaminhar para expurgo e/ou descarte adequado.
− Avaliar se o paciente está bem e liberá-lo.

5.Registros
Prontuário do paciente.

6.Anexos
Não se aplica.

7.Referências
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção
Básica. Procedimentos / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde,
Departamento de Atenção Básica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2011.

Emissão Análise Crítica Aprovação

Visto: Data: Visto: Data: Visto: Data:

150
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.046
Versão: 00

Título: Óbito

1.Objetivo
Padronizar a conduta em situação de óbito do paciente que ocorreu nas dependências
da Unidade Pleno.

2.Âmbito de aplicação
Este documento aplica-se aos colaboradores médicos e enfermeiros que atuam na
Unidade Assistencial.

3. Definições e siglas
DO: Declaração de óbito.
IML: Instituto médico legal.
SVO: Serviço de verificação de óbito.

4. Descrição da atividade

4.1 Material
− Declaração de óbito
− Esparadrapo
− Algodão
− Lençol
− Pinça
− Atadura de crepon
− Avental descartável
− Saco de óbito

4.2 Execução

4.2.1 Médico
− Constatar o óbito.

151
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.046
Versão: 00

Título: Óbito

− Comunicar o óbito aos familiares do paciente.


− Nos casos de morte por causa natural (aquele cuja causa básica é uma doença ou
estado mórbido), preencher a declaração de óbito (DO), seguindo as orientações
pertinentes:
− Preencher os dados de identificação com base em um documento da pessoa
falecida. Na ausência de documento, caberá à autoridade policial proceder o
reconhecimento do cadáver.
− Registrar os dados na DO, sempre, com letra legível e sem abreviações ou rasuras.
− Registrar as causas da morte, obedecendo ao disposto nas regras internacionais,
anotando, preferencialmente, apenas um diagnóstico por linha e o tempo
aproximado entre o início da doença e a morte.
− Revisar se todos os campos estão preenchidos corretamente antes de assinar e
carimbar.
− Acionar o serviço de verificação de óbito para emissão da DO, caso o médico não
consiga correlacionar o óbito com o quadro clínico concernente ao
acompanhamento registrado nos prontuários ou fichas médicas da instituição ou
quando tratar-se de morte por causa externa, não natural (aquela que decorreu
de lesão provocada por violência - homicídio, suicídio, acidente ou morte
suspeita - qualquer que tenha sido o tempo entre o evento lesivo e a morte
propriamente).
− Solicitar a enfermagem o devido preparo do corpo e seu encaminhamento para a
funerária/IML.
− Registrar em prontuário.

4.2.2 Enfermagem
Após a constatação do óbito feita pelo médico a equipe de enfermagem deve preparar
o corpo para o encaminhamento a funerária/IML, tomando os cuidados de acordo com
a estrutura da unidade. Caso algum familiar solicite ver o corpo, chamá-lo antes do
início do procedimento.
− Higienizar as mãos, conforme POP Higienização das mãos.

152
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.046
Versão: 00

Título: Óbito

− Promover a privacidade.
− Colocar os equipamentos de proteção individual.
− Fazer duas etiquetas de identificação com esparadrapo. Preencher as etiquetas
com nome completo, número do prontuário, data e hora do óbito.
− Reunir todo o material necessário, levar até o leito do falecido e aproximar o
hamper do mesmo.
− Desligar todos os equipamentos. Posicionar a cama na horizontal e retirar
travesseiros e coxins.
− Colocar o corpo na posição supina (dorsal horizontal) com a cabeça ligeiramente
elevada para evitar descoloração facial. Alinhar o corpo.
− Fechar as pálpebras: com as suas mãos, mantê-las abaixadas por alguns segundos.
Se não funcionar, colocar bolas de algodão umedecidas sobre as pálpebras
fechadas.
− Se os familiares desejarem, permitir que permaneçam junto ao corpo por algum
tempo. para isso, cubra o corpo com um lençol até o queixo, se possível com os
braços para fora e com a boca fechada (sustentar a mandíbula com uma toalha
ou lençol enrolado).
− Solicitar, gentilmente, aos familiares que aguardem em outro local confortável.
− Remover tubos, cateteres, drenos e curativos (se adequado, aspirar exsudatos e
secreções).
− Higienizar o corpo onde houver sujidade.
− Recolocar próteses ou órteses dentárias. Pentear ou escovar os cabelos.
− Fazer tamponamento dos orifícios naturais (ouvidos, nariz, orofaringe, ânus e
vagina), preenchendo-os com algodão seco montado em pinça longa,
introduzindo o algodão profundamente, de forma que não fique visível.
ATENÇÃO: em caso de requisição de necropsia, não fazer os tamponamentos.
Utilizar barreiras externas para evitar o extravasamento de secreções.
− Cortar a atadura de crepom em três partes iguais. com a primeira parte sustentar
a mandíbula amarrando-a no alto da cabeça.

153
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.046
Versão: 00

Título: Óbito

− Colocar uma etiqueta de identificação, já preenchida (nome completo, número


do prontuário, data e hora do óbito), no tórax do corpo diretamente sobre a pele.
− Vestir o corpo com a fralda e o avental descartável.
− Unir as mãos e colocá-las na altura do tórax e fixá-las amarrando-as com a
segunda parte da atadura de crepon.
− Juntar os pés e fixá-los utilizando a terceira parte da atadura de crepon.
− Colocar o corpo dentro do saco de óbito e fechá-lo. atentar para que o
fechamento do saco esteja voltado para a cabeça do paciente.
− Colar a outra etiqueta sobre o saco de óbito, na altura do tórax.
− Cobrir completamente o corpo e a maca com o lençol velho do kit de óbito.
− Levar o corpo para um local reservado para aguardar o transporte (sala de
curativo, sala de equipamentos. evitar locais muito quentes, para evitar a
aceleração do processo de decomposição) e acionar e providenciar o transporte
o mais rápido possível.
− Reunir, empacotar e identificar os pertences do paciente e entregá-los aos
familiares. Caso ausência dos familiares, os pertences, devidamente
empacotados e identificados serão mantidos junto ao corpo.
− Remover a roupa de cama e colocar no hamper.
− Deixar a unidade em ordem.
− Encaminhar o material utilizado ao expurgo.
− Retirar os EPIs e higienizar as mãos conforme.
− Registrar em prontuário.
− Liberar o corpo do paciente para a funerária/IML.
− Providenciar a limpeza e desinfecção terminal da unidade do paciente.

OBS.: A DO será preenchido em três vias, sendo uma encaminhada para a Secretária
de Saúde do município (via branca), outra para a família (via amarela) e a terceira (via
rosa) fica arquivada na Unidade Pleno juntamente com o prontuário do paciente.

154
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.046
Versão: 00

Título: Óbito

5.Registros
Prontuário do paciente.
Livro de registro da Unidade, se houver.
Declaração de óbito.

6. Anexos
Não se aplica.

7. Referências
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de
Análise de Situação de Saúde. Manual de Instruções para o preenchimento da
Declaração de Óbito / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde,
Departamento de Análise de Situação de Saúde. – Brasília, 2011.

Universidade Federal de Minas Gerais. Hospital das Clínicas. Vice- Diretoria Técnica de
Enfermagem. Instruções de trabalho de enfermagem: Hospital das Clínicas da UFMG /
Belo Horizonte: Editora Nescon, 2011.

Emissão Análise Crítica Aprovação

Visto: Data: Visto: Data: Visto: Data:

155
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.047
Versão: 00

Título: Organização e conferência do carrinho de emergência

1. Objetivo
Padronizar a rotina de organização, conferência e reposição do carrinho de
emergência, a fim de facilitar e otimizar o atendimento dos pacientes em estado
grave.

2. Âmbito de aplicação
Este documento aplica-se a equipe de enfermagem e farmacêuticos que atuam na
Unidade Assistencial.

3.Definições e siglas
Carro de emergência: estrutura móvel constituída por gavetas providas com materiais,
medicamentos e equipamentos necessários para o atendimento do paciente em
situações de urgências ou emergências médicas.
CHECK-LIST: Lista de verificações é um instrumento de controle, composto por um
conjunto de condutas, nomes, itens ou tarefas que devem ser lembradas e/ou
seguidas.
Desfibrilador: Aparelho por meio de dois eletrodos, emite descarga elétrica
transmitida ao tórax do paciente.
Laringoscópio: instrumento endoscópico, contendo um sistema óptico, que se introduz
pela boca para visualizar a laringe.

4. Descrição da atividade

4.2 Materiais
− Carrinho de emergência
− Caneta
− Lacre de segurança numerado
− Orientação para organização
− Impresso para registro da conferência do carrinho
− Impressos padronizados para requisição de medicamentos e materiais

156
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.047
Versão: 00

Título: Organização e conferência do carrinho de emergência

− Rolo de fita crepe


− Listagem-padrão dos medicamentos do carrinho de emergência da unidade
− Listagem-padrão dos materiais do carrinho de emergência da unidade

4.2 Execução

4.2.1 Organização carrinho de emergência

1° gaveta
Medicações de pequeno volume em ordem alfabética.

2° gaveta
Material para acessos venosos:Seringas, agulhas, jelcos, extensores, cortoplast,
eletrodos descartáveis, tree-way, perfusor, equipo de soro simples, equipo
fotossensível, equipo microgotas, equipo para bomba de infusão.

3° gaveta
Sondas de aspiração, sondas vesicais, sondas gástricas, tubos endotraqueais, condutor
de tubo endotraqueal, luva estéril, luva de procedimento, esparadrapo, micropore,
cateter nasal tipo óculos, óculos de proteção, cadarço, cânula de Guedel.

4°gaveta
Medicações de grande volume: SF 0,9% 500 ml, SGI 5% 500 ml, Bicarbonato de Sódio 5%
250 ml, Ringer e Lactato 500 ml, Hisocel 500 ml, Manitol 250 ml.
Válvula de ar comprimido e oxigênio.

Lateral do carrinho

Gel para ECG, listagens-padrão de medicamentos e materiais, impresso controle de


conferência do carrinho de emergência.

Parte posterior do carrinho


Tábua de parada.

157
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.047
Versão: 00

Título: Organização e conferência do carrinho de emergência

4.2.2 Conferência do carrinho de emergência

− Conferir diariamente (preferencialmente no turno da manhã) o número do lacre


do carrinho.
− Se não foi rompido ou não for data para conferência do carrinho, anotar o lacre
atual, assinar e carimbar no impresso próprio.
− Em caso de rompimento do lacre, registrar o motivo: (conferência mensal,
intercorrência clínica ou auditoria interno-externa), colocar lacre novo,
assinar/carimbar.
− Utilizar ficha de conferência do carrinho, listagens-padrão de medicamentos e
materiais e impresso de organização do carrinho
− Conferir presença ou não, quantidade (de acordo ou não) e data de validade dos
medicamentos e de materiais médico-hospitalares, conforme listagem
padronizada da unidade.
− Identificar o que foi retirado do carrinho de emergência.
− Retirar materiais e medicamentos a vencer nos próximos 90 dias e devolver para
a farmácia, solicitando reposição.
− Proceder à desinfecção interna do carrinho com pano umedecido com álcool a
70%. Em caso de sujidade, realizar limpeza com água e sabão antes da
desinfecção (não deve haver madeira, papelão, isopor ou qualquer material que
não permitam desinfecção).
− Organizar medicamentos e materiais nas gavetas, nas devidas demarcações,
facilitando seu uso.
− Proceder a reposição do que foi usado
• Medicamentos: solicitar prescrição médica em caso de medicação utilizada
em paciente.
• Materiais: em caso de tubo endotraqueal e cânula de traqueostomia,
requisitar à farmacia com dados de identificação do paciente para
reposição.

158
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.047
Versão: 00

Título: Organização e conferência do carrinho de emergência

− Medicamentos vencidos, proceder a troca junto ao almoxarifado e farmácia,


utilizando o impresso padronizado folha de falta.
− Medicamentos controlados vencidos, encaminhar para a Farmácia prescrição
médica com a informação “reposição de medicamento vencido do carrinho de
emergência”, juntamente com o medicamento que venceu. Em caso de quebra
do frasco/ampola do medicamento solicitar reposição em impresso padronizado
(folha de falta). Para os controlados solicitar prescrição médica com a seguinte
especificação: “para reposição do carrinho de emergência”.
− Testar os laringoscópios conforme POP - Teste do laringoscópio.
− Conferir funcionamento do desfibrilador conforme POP - Teste do desfibrilador.
− Lacrar o carrinho com novo lacre numerado.
− Registrar no impresso de conferência do carrinho a data da conferência, o motivo
em caso de rompimento do lacre, confirmação do teste do laringoscópio,
assinatura legível com carimbo e irregularidades encontradas no rodapé.
− Solicitar a limpeza externa do carrinho de emergência pelo profissional auxiliar
de limpeza.

OBS.: O anexo deverá ser trocado mensalmente e arquivado no último dia do mês em
local seguro e acessível a ser determinado pelo setor.

5.Registros
Planilha de controle de conferência do carrinho de urgência, contendo data, hora,
assinatura e carimbo de quem realizou a atividade.
Planilha de controle de conferência do carrinho de urgência.

6.Anexos
− Impresso controle de conferência do carrinho de emergência
− Impresso padronização de medicamentos do carrinho de emergência

159
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.047
Versão: 00

Título: Organização e conferência do carrinho de emergência

− Organização do Carrinho de Emergência:


SULFATO DE MAGNÉSIO DIAZEPAN
ADENOSINA 3 MG/ML 50% - 10 ML (2) 5MG/ML - 2 ML
- 2 ML (4) LIDOCAÍNA 1% S/ VASO - (3) NitroGLICERINA
METROPOLOL 1MG/ML - 20 ML (1) FENITOÍNA 50 5MG/ML - 10 ML (1)
5 ML (3) NitroPRUSSIATO - 25 MG/ML - 5ML (5) HIDROCORTISONA
DESLANOSÍDEO 0,2 MG/ML (2) FENOBARBITAL 100 MG -(5)
MG/ML (3) ISOSSORBIDA,DINITRATO 100MG/ML - 2
- 5MG (3) ML (2) BICABORNATO DE
NALOXONA 0,4 MG/ML - GLUCANATO DE CÁLCIO FUROSEMIDA 10 SÓDIO 8,4 %
1ML (2) 10% 10ml (2) MG/ML - 2ML (5) PROMETAZINA 25 FRASCO 250 ML (1)
FLUMAZENIL 0,1 MG/ML ATROPINA 0,5 MG/ML - 1 MORFINA 10 MG/ML 2 ML (2)
- 5ML (2) ML (6) MG/ML - 1ML (2)
DOBUTamina 12,5
NOREPinefrina 2MG/ ML MIDAZOLAN 5MG/ML
MG/ML FENTANIL 50
- 4ML (8MG/4ML) (5) - 3ML (3)
- 20 ML(250/20ML) (2) MCG/ML10 ML
BICABORNATO 8,4% - 10 CETAMINA 500
DOPANIMA 5MG/ML - 10 (5)
ML (1) MG/10ML - 10 ML (1)
ML (1)
ETOMIDATO
2MG/ ML 10 ML
EPINEFrina 1MG/ML -1 amiODARONA 50 MG/ML GLICOSE 50% (500 CLORETO DE SÓDIO
(5)
ML (20) 3 ML (5) MG/ML) 20 ML (5) 0,9% 10 ML (10)
SUXAMETÔNIO
100 MG(1)
Arritimias/IAM Anticonvulsivantes PCR Intubação

Antagonistas opióide e benzodiazepinico Choque/Distúrbio Ácido - Base Respiratorios Eletrólitos

7.Referências
CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM. Resolução COFEN nº 024. Parecer técnico sobre
conferência/vistoria e reposição do carro de emergência. Brasília, 2018.

Universidade Federal de Minas Gerais. Hospital das Clínicas. Vice- Diretoria Técnica de
Enfermagem. Instruções de trabalho de enfermagem: Hospital das Clínicas da UFMG /
Belo Horizonte: Editora Nescon, 2011.

Emissão Análise Crítica Aprovação

Visto: Data: Visto: Data: Visto: Data:

160
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.048
Versão: 00

Título: Teste do desfibrilador

1.Objetivo
Padronizar a conduta de teste do desfibrilador e verificar seu adequado
funcionamento.

2.Âmbito de aplicação
Este documento aplica-se a equipe de enfermagem que atua na Unidade Assistencial.

3.Definições e siglas
Não se aplica

4.Descrição da atividade

4.1 Materiais
− Livro para registro do teste
− Papel para impressão do teste
− Caneta
− Cola

4.2 Execução
− Verificar se o cabo de energia está ligado na tomada 110 v ou 220 v.
− Desligar o cabo de energia e verificar o acionamento da bateria.
− Ligar o desfibrilador deslocando o botão para a Desfib ON ou tecla de Ligar
/Desligar.
− Conforme o tipo de desfibrilador, retirar ou manter as pás nos encaixes próprios.
− Selecionar uma carga baixa, 10J, clicando ou girando o botão de seleção.
− Dar carga pressionando o botão Carga n° 2 ou pressionando botão de carga
existente em uma das pás.
− Conforme o tipo de desfibrilador
• Retirar as pás e encostar uma à outra.
• Retirar as pás e encostá-las no metal próprio para teste (parte superior do
desfibrilador). Manter as pás nos seus encaixes, que possuem o metal
próprio para teste.

161
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.048
Versão: 00

Título: Teste do desfibrilador

− Disparar a carga pressionando os botões vermelhos presentes nas pás


simultaneamente, utilizando os primeiros dedos (polegares).
− Perceber sinal sonoro ou visual indicando o disparo da carga.
− Esperar o registro ser impresso ou verificar se a carga foi disparada, observando
o desaparecimento do sinal luminoso do desfibrilador.
− Retirar o papel de registro, assinar, carimbar e colar no livro para registro dos
testes. Em caso de desfibrilador que não emite impresso de teste, registrar à
caneta no livro a data, a hora, o responsável pelo procedimento e o resultado do
teste.
− Recolocar as pás nos locais de encaixe se estas tiverem sido retiradas.
− Desligar o desfibrilador clicando ou girando o botão para a posição OFF.
− Religar o cabo de energia à tomada e manter ligado.
− Deixar o desfibrilador limpo e organizado.

5.Registros
Livro para registro dos testes.

6.Anexos
Impresso de registo de teste.

7.Referências
Universidade Federal de Minas Gerais. Hospital das Clínicas. Vice- Diretoria Técnica de
Enfermagem. Instruções de trabalho de enfermagem: Hospital das Clínicas da UFMG /
Belo Horizonte: Editora Nescon, 2011.

Emissão Análise Crítica Aprovação

Visto: Data: Visto: Data: Visto: Data:

162
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.049
Versão: 00

Título: Teste do laringoscópio

1.Objetivo
Padronizar a conduta de teste do laringoscópio, para que esteja funcionando
adequadamente, permitindo uma visualização satisfatória da laringe.

2.Âmbito de aplicação
Este documento aplica-se a equipe de enfermagem que atua na Unidade Assistencial.

3.Definições e siglas
Não se aplica

4.Descrição da atividade

4.1 Materiais
− Cabo de laringoscópio
− Pilhas médias ou pequenas
− Todas as lâminas de laringoscópio
− Luvas de procedimentos
− Compressa limpa
− Caixa de plástico ou inox
− Lacre numerado e um cortoplast ou 01 rolo de fita crepe

4.2 Execução
− Identificar a caixa que será aberta para o teste do laringoscópio.
− Higienizar as mãos conforme POP – Higienização das mãos.
− Calçar luvas de procedimento.
− Colocar as pilhas médias ou pequenas no interior do cabo do laringoscópio,
certificando a posição dos pólos positivo e negativo.
− Fechar a extremidade distal do cabo do laringoscópio após a colocação das pilhas.
− Testar separadamente cada lâmina conectando-a ao laringoscópio e deixando-a
“aberta”. Caso alguma não se adaptar, trocá-la.

163
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.049
Versão: 00

Título: Teste do laringoscópio

− Observar a intensidade da luz emitida pela lâmpada da lâmina.


− Separar a lâmina que estiver com a emissão de luz fraca.
− Verificar a conexão da lâmpada da lâmina e trocá-la se necessário. ou trocar as
pilhas e observar se houve emissão de luz ou melhora da intensidade da mesma.
− Repor na caixa, envoltos por uma compressa limpa, o laringoscópio e suas lâminas
desmontadas e com as pilhas fora do cabo após o teste estar sem problemas.
− Fechar a caixa e lacrar com a fita crepe.
− Deixar sobre o carrinho de emergência.
− Retirar luvas de procedimento.
− Higienizar as mãos.

5.Registros
Livro para registro dos testes.

6.Anexos
Não se aplica.

7.Referências
Universidade Federal de Minas Gerais. Hospital das Clínicas. Vice- Diretoria Técnica de
Enfermagem. Instruções de trabalho de enfermagem: Hospital das Clínicas da UFMG /
Belo Horizonte: Editora Nescon, 2011.

Emissão Análise Crítica Aprovação

Visto: Data: Visto: Data: Visto: Data:

164
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.050
Versão: 00

Título: Limpeza e desinfecção do laringoscópio

1.Objetivo
Padronizar a conduta de limpeza e desinfecção do laringoscópio, após sua utilização,
mantendo-o sempre em condições de uso imediato.

2.Âmbito de aplicação
Este documento aplica-se a equipe de enfermagem que atua na Unidade Assistencial.

3.Definições e siglas
Não se aplica

4.Descrição da atividade

4.1 Materiais
− Almotolia com sabão líquido
− Almotolia com álcool a 70%
− Luvas de procedimento
− Capote impermeável e 1 óculos
− Pedaços de tecido limpo (trapos)
− Esponja não abrasiva
− Papel filme transparente ou saco plástico de primeiro uso
− Pacote (s) de gaze estéril
− Laringoscópio usado
− Vasilhame com solução de detergente enzimático diluído
− Escova de lavar material
− Etiqueta de identificação e caneta

4.2 Execução
− Separar o material.
− Colocar capote impermeável e os óculos de proteção.Calçar as luvas de
procedimento.

165
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.050
Versão: 00

Título: Limpeza e desinfecção do laringoscópio

− Desmontar o laringoscópio, retirando as lâminas, lâmpada e as duas pilhas do


interior de seu cabo.
− Molhar a esponja com água e sabão e lavar a(s) lâmina(s), usar a escova se
necessário.
− Enxaguar com água corrente, escorrer e colocar na solução enzimática pelo
tempo recomendado pelo fabricante.
− Umedecer um trapo com água e sabão e limpar externamente o cabo do
laringoscópio.
− Umedecer outro trapo com água para retirar o sabão do cabo, certificar a limpeza
e secar com outro trapo seco.
− Retirar a lâmina da solução após o tempo recomendado, enxaguar novamente em
água corrente, certificar a limpeza, deixar escorrer sobre um tecido limpo e
secar.
− Trocar as luvas de procedimento.
− Friccionar álcool a 70 %, 3 vezes em toda a extensão da lâmina e, em todo o
equipamento, inclusive nas pilhas.
− Montar e testar o laringoscópio, em caso de mau funcionamento trocar as pilhas,
lâmpadas ou mesmo o cabo e testar novamente. Comunicar com o enfermeiro.
− Retirar as pilhas, envolver toda a lâmina com gaze estéril e envolvê-las
juntamente com o cabo em filme transparente ou colocar no saco plástico de
primeiro uso.
− Registrar em livro ou impresso próprio.
− Colocar a etiqueta com data, hora e nome de quem fez a desinfecção.
− Entregar o material para o enfermeiro ou repor no carrinho de emergência no
local designado.

5.Registros
Livro para registro.

166
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.050
Versão: 00

Título: Limpeza e desinfecção do laringoscópio

6.Anexos
Não se aplica.

7.Referências
Universidade Federal de Minas Gerais. Hospital das Clínicas. Vice- Diretoria Técnica de
Enfermagem. Instruções de trabalho de enfermagem: Hospital das Clínicas da UFMG /
Belo Horizonte: Editora Nescon, 2011.

Emissão Análise Crítica Aprovação

Visto: Data: Visto: Data: Visto: Data:

167
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.051
Versão: 00

Título: Limpeza de material respiratório (crítico): AMBU, válvula, máscaras, micro e


macronebulizador, umidificador, cânula de Guedel, extensor/intermediários/conexões
e circuito de respirador.

1.Objetivo
Padronizar a conduta de limpeza de material respiratório (crítico).

2.Âmbito de aplicação
Este documento aplica-se a equipe de enfermagem que atua na Unidade Assistencial.

3.Definições e siglas
Não se aplica

4.Descrição da atividade

a. Materiais
− Esponja de espuma não abrasiva pronta para uso
− Almotolia com sabão líquido
− Recipiente com solução enzimática
− Luvas de procedimento
− Campo limpo e seco
− Fonte de ar comprimido
− Água corrente
− Epi’s (máscara facial, luvas de cano longo, óculos de proteção, gorro e avental
impermeável)
− Tecido não estéril (trapo)

4.2 Execução
− Higienizar as mãos conforme – POP Higienização das mãos
− Separar e preparar o material.
− Paramentar com EPI’s (máscara facial, luvas de procedimento, luvas de cano
longo, óculos de proteção, gorro e avental impermeável).

168
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.051
Versão: 00

Título: Limpeza de material respiratório (crítico): AMBU, válvula, máscaras, micro e


macronebulizador, umidificador, cânula de Guedel, extensor/intermediários/conexões
e circuito de respirador.

− Desmontar os materiais, lavar com água e sabão líquido friccionando com a


esponja de espuma não abrasiva.
− Enxaguar abundantemente com água corrente.
− Deixar escorrer o excesso de água sobre o campo limpo e seco.
− Colocar imerso na solução enzimática.
− Enxaguar abundantemente com água corrente.
− Deixar escorrer novamente o excesso de água sobre outro campo limpo e seco.
− Secar com tecido limpo.
− Retirar as luvas de cano longo e de procedimento e higienizar as mãos.
− Calçar luvas de procedimento.
− Secar todo o material utilizando ar comprimido canalizado, para aqueles
materiais com lúmen.
− Conferir o material quanto à limpeza, integridade, funcionalidade e quantidade.
− Guardar o material em recipiente tampado até o preparo para a esterilização.
− Retirar epi’s e higienizar as mãos.
− Deixar o setor limpo e organizado.
− Registrar em livro ou impresso próprio.
− Assinar e carimbar.
− Protocolar o material em caderno próprio e encaminhá-lo para esterilizar

OBS: Em caso de equipamento danificado, comunicar ao enfermeiro e solicitar


substituição. Em caso de sujidade, repetir o procedimento de limpeza. Em caso de
equipamento incompleto, solicitar a substituição da peça ausente ou identificar na
embalagem a ausência da mesma desde que não seja essencial.

5.Registros
Livro para registro.
Protocolo.

169
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.051
Versão: 00

Título: Limpeza de material respiratório (crítico): AMBU, válvula, máscaras, micro e


macronebulizador, umidificador, cânula de Guedel, extensor/intermediários/conexões
e circuito de respirador.

6.Anexos
Não se aplica.

7.Referências
Universidade Federal de Minas Gerais. Hospital das Clínicas. Vice- Diretoria Técnica de
Enfermagem. Instruções de trabalho de enfermagem: Hospital das Clínicas da UFMG /
Belo Horizonte: Editora Nescon, 2011.

Emissão Análise Crítica Aprovação

Visto: Data: Visto: Data: Visto: Data:

170
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.052
Versão: 00

Título: Montagem e teste do AMBU

1.Objetivo
Padronizar a técnica de montagem e teste do AMBU

2.Âmbito de aplicação
Este documento aplica-se a equipe de enfermagem e medica que atuam na Unidade
Assistencial.

3.Definições e siglas
Não se aplica

4.Descrição da atividade

4.1 Materiais
− Balcão/mesa limpo e desinfetado
− Luvas de procedimento
− Saco plástico limpo (primeiro uso)
− Extensor de silicone para oxigênio esterilizado
− Umidificador
− Fluxômetro
− Máscara cirúrgica
− Fonte de oxigênio
− Unidade ventilatória esterilizado (Ambú), conforme tamanho/idade do paciente
− Máscara de silicone compatível com a unidade ventilatória e com o
tamanho/idade do paciente
− Rótulo
− Caneta

4.2 Execução
− Higienizar as mãos conforme POP – Higienização das mãos.
− Separar o material, calçar luvas de procedimento e colocar a máscara cirúrgica.

171
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.052
Versão: 00

Título: Montagem e teste do AMBU

− Conectar o fluxômetro à saída de oxigênio. Cuidado com vazamento de oxigênio


e observar presença ou possibilidade de faíscas de materiais elétricos. Nunca
usar óleo, graxa, hidrocarbonetos ou deixar materiais orgânicos similares em
contato com oxigênio sob o risco de explosão.
− Rosquear a tampa do umidificador ao frasco e conectá-la ao fluxômetro.
− Abrir o pacote com o intermediário de silicone.
− Abrir o pacote com o AMBU e montá-lo.
− Conectar uma das extremidades do intermediário (extensor) de silicone no
umidificador e a outra na válvula de entrada de ar.
− Segurar o balão auto-inflável ou bolsa e conectar uma peça reta (válvula do
reservatório de oxigênio) à válvula de entrada de ar com conexão para entrada
de oxigênio, na qual se adapta o extensor de silicone.
− Adaptar à válvula do reservatório de oxigênio adaptar a bolsa reservatório de
oxigênio.
− Na extremidade oposta ao balão auto-inflável, conectar a válvula completa do
paciente (a válvula de regulagem de pressão deve estar presente, assim como a
membrana “bico de pato”).
− Testar o funcionamento do AMBU, ligar o oxigênio e verificar se a bolsa
reservatório se insuflará, considerando para adulto: 10 a 15litros de O2, o médio:
8 a 10litros de O2 e o neonatal 5 a 8 litros de O2.
− Pressionar o balão auto-inflável e observar se a membrana bico de pato se abrirá
e fechará, e se sairá oxigênio pela válvula do paciente:
• se sair correto, fechar o O2, retirar o intermediário do umidificador e
enrolá-lo.
• se não, refazer a montagem atentando para qualquer defeito nas peças e
trocá-la.
− Após o teste positivo, deixar o AMBU montado dentro de um saco plástico limpo
e fechado.
− Deixar uma máscara compatível com o tamanho do mesmo junto a ele.

172
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.052
Versão: 00

Título: Montagem e teste do AMBU

− O responsável pela montagem e teste do equipamento deve escrever nome e


data no rótulo e colá-lo ao AMBU.
− Observar um prazo máximo de 30 dias para envio do mesmo para nova
esterilização, caso não seja utilizado.
− Deixar o local limpo e organizado.
− Retirar as luvas e higienizar as mãos.
− Registrar no livro de relatório o procedimento, intercorrência e conduta, se
houver.

5.Registros
Livro para registro.

6.Anexos
Não se aplica.

7.Referências
Universidade Federal de Minas Gerais. Hospital das Clínicas. Vice- Diretoria Técnica de
Enfermagem. Instruções de trabalho de enfermagem: Hospital das Clínicas da UFMG /
Belo Horizonte: Editora Nescon, 2011.

Emissão Análise Crítica Aprovação

Visto: Data: Visto: Data: Visto: Data:

173
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.053
Versão: 00

Título: Controle de materiais/medicamentos

1.Objetivo
Padronizar a conduta e as normas de dispensação e armazenagem de materiais e
medicamentos na farmácia, a fim de garantir o acondicionamento correto e
dispensação de forma eficiente dos mesmos.

2.Âmbito de aplicação
Este documento aplica-se a equipe de enfermagem e farmacêuticos que atuam na
Unidade Assistencial.

3.Definições e siglas
MEDICAÇÕES TERMOLÁBEIS: são aquelas que não suportam grande oscilação de
temperatura, sem perder sua estabilidade, uso ou composição original.

4.Descrição da atividade

4.1 Materiais
− Termohigrômetro
− Caneta.

4.2 Execução
− Todo material e medicamento deve ser acondicionado em sua embalagem
original, abrigado contra o contato direto com a luz solar.
− Cada medicamento deverá ser estocado na área específica, separados de acordo
com a forma farmacêutica em: comprimidos, injetáveis, soluções/suspensões
orais, armários de psicotrópicos, quimioterápicos e soluções de grande volume.
− Os matérias e medicamentos além de armazenados de forma setorizada, devem
ser listados em ordem alfabética. Os materiais devem ser acondicionados por
funcionalidade.

174
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.053
Versão: 00

Título: Controle de materiais/medicamentos

− Lote, e data de validade devem ser sempre identificados, ficando os de validade


menor disponível para o uso imediato.
− Não colocar os materiais/medicamentos em contato com o chão, encostados nas
paredes ou muito próximo do teto.
− Os medicamentos termolábeis devem ser mantidos em áreas específicas. Estes
devem ser conservados em condições adequadas de refrigeração, desde o
laboratório produtor até o momento da utilização. A geladeira deve ter sua
temperatura registrada de forma periódica conforme rotina estabelecida na
unidade.
− Ao serem recebidos os termolábeis, deve-se verificar se a temperatura de
acondicionamento está dentro dos padrões e só depois realizar a estocagem de
forma imediata.
− A distribuição dos produtos dentro das geladeiras deve permitir a livre circulação
do ar frio entre as diversas embalagens dos mesmos.
− Medicações controladas devem ser armazenadas separadamente, em armários
trancados. E o controle de liberação dos mesmos, realizado conforme rotina da
unidade.
− Não se deve arremessar caixas, arrastar ou colocar muito peso sobre elas, para
não afetar a integridade dos produtos. Todos os funcionários devem ser
sensibilizados e treinados quanto ao manuseio e transporte adequado de
materiais e medicamentos.

5.Registros
Planilha de rotina da farmácia da unidade.
Registro de controle da temperatura da geladeira.
Registro de limpeza da geladeira.
Registro de liberação/controle dos medicamentos controlados.

175
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.053
Versão: 00

Título: Controle de materiais/medicamentos

6.Anexos
Não se aplica.

7.Referências
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos.
Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos. Diretrizes para
estruturação de farmácias no âmbito do Sistema Único de Saúde. Brasília, 2009.

Emissão Análise Crítica Aprovação

Visto: Data: Visto: Data: Visto: Data:

176
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.054
Versão: 00

Título: Consulta farmacêutica

1. Objetivo
Padronizar as etapas da consulta farmacêutica, prevenindo problemas relacionados à
saúde e à farmacoterapia, por meio de colaboração e interação direta com o paciente.

2.Âmbito de aplicação
Este documento aplica-se ao farmacêutico que atua na Unidade Assistencial.

3.Definições e siglas
Não se aplica.

4.Descrição da atividade
Consulta farmacêutica: atendimento realizado pelo farmacêutico ao paciente,
respeitando os princípios éticos e profissionais, com a finalidade de obter os melhores
resultados com a farmacoterapia e promover o uso racional de medicamentos e de
outras tecnologias em saúde.

4.1 Materiais
− Materiais de escritório
− Esfigmomanômetro
− Estetoscópio
− Aparelho de glicemia, lanceta e fita

4.2 Execução
− Durante a consulta, o farmacêutico deverá seguir diversas etapas: acolhimento,
coleta de dados, análise situacional, elaboração do plano de cuidado,
acompanhamento do paciente.
− Agendar a consulta para atendimento do paciente.
− Acolhimento: é o momento que o farmacêutico inicia a construção do
relacionamento terapêutico com o paciente. Solicitar ao paciente que apresente
todas as medicações que utiliza em casa.

177
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.054
Versão: 00

Título: Consulta farmacêutica

− Coleta de dados: o farmacêutico deve coletar dados sobre o perfil do paciente,


a história clínica e de medicação.
− Análise situacional: o farmacêutico deverá analisar os problemas de saúde do
paciente e os medicamentos utilizados, procurando identificar os resultados
negativos, manifestados ou suspeitos, associados à medicação.
− Elaboração do plano de cuidados: Buscar o maior número de informações com o
paciente para ajudar na elaboração do plano de cuidados e acompanhamento do
paciente. Após avaliar o paciente o farmacêutico deverá elaborar, em conjunto
com o paciente, um plano de cuidado para que juntos encontrem a melhor
maneira de obter êxito ao tratamento.
− Acompanhamento do paciente: As consultas de retorno servem para o
acompanhamento individual do paciente. Novas consultas também podem ser
necessárias pelo aparecimento de novos problemas de saúde, novos
medicamentos ou ainda por solicitação do paciente. Avaliar sempre para verificar
se os objetivos da farmacoterapia foram alcançados e registrá-los no prontuário
do paciente.
− Durante a 1ª consulta o farmacêutico deverá preencher o formulário de
acompanhamento.
− Sempre que necessário criar metodologias que possam ajudar na adesão do plano
de cuidados e no tratamento.
− Quando houver necessidade de novas consultas tudo o que for abordado e
definido deverá ser registrado em prontuário.

5. Registros
Prontuário do paciente.

6.Anexos
Não se aplica.

178
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.054
Versão: 00

Título: Consulta farmacêutica

7.Referências
Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo. Fascículo XI: Consulta e
Prescrição Farmacêutica. / Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo. –
São Paulo: CRF-SP, 2016.120 p.: il., 28 cm - - (Projeto Farmácia Estabelecimento de
Saúde).

Emissão Análise Crítica Aprovação

Visto: Data: Visto: Data: Visto: Data:

179
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.055
Versão: 00

Título: Notificação compulsória

1.Objetivo
Padronizar a conduta relacionada ao informe de doenças ou agravos relacionados na
lista de notificação compulsória.

2.Âmbito de aplicação
Este documento aplica-se aos enfermeiros e médicos que atuam na Unidade
Assistencial.

3.Definições e siglas
Notificação compulsória: Comunicação obrigatória à autoridade de saúde, realizada
pelos médicos, profissionais de saúde ou responsáveis pelos estabelecimentos de
saúde, públicos ou privados, sobre a ocorrência de suspeita ou confirmação de doença,
agravo ou evento de saúde pública, descritos no anexo, podendo ser imediata ou
semanal.

Notificação compulsória imediata: notificação compulsória realizada em até 24 (vinte


e quatro) horas, a partir do conhecimento da ocorrência de doença, agravo ou evento
de saúde pública, pelo meio de comunicação mais rápido disponível.

Agravo: Qualquer dano à integridade física ou mental do indivíduo, provocado por


circunstâncias nocivas, tais como acidentes, intoxicações por substâncias químicas,
abuso de drogas ou lesões decorrentes de violências interpessoais, como agressões e
maus tratos, e lesão autoprovocada.

4.Descrição da atividade
Preencher ficha de notificação compulsória em conformidade com o art. 8º da Lei nº
6.259, de 30 de outubro de 1975. A RDC 302/2005 da ANVISA e a Portaria MS
204/2016(17 de fevereiro de 2016). Atividade obrigatória para profissionais de saúde
ou responsáveis pelos serviços públicos e privados de saúde, que prestam assistência
ao paciente.

180
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.055
Versão: 00

Título: Notificação compulsória

4.1 Materiais
− Ficha notificação compulsória

4.2. Execução
− Quando houver caso de agravo “notificável”, deverá ser realizada a investigação
do caso e preenchida a ficha de notificação compulsória.
− O preenchimento deve ser realizado pelo profissional que prestar o primeiro
atendimento ao paciente, em até 24 (vinte e quatro) horas desse atendimento,
pelo meio mais rápido disponível.
− Caso seja necessário resultado laboratorial para a confirmação do diagnóstico,
solicitar o exame com urgência e já realizar o preenchimento da ficha.
− A notificação compulsória semanal será feita à Secretaria de Saúde do Município
do local de atendimento do paciente com suspeita ou confirmação de doença ou
agravo de notificação compulsória.
− Os testes rápidos de dengue seguem um fluxo próprio. Ao solicitar o exame, o
médico solicitante, deve preencher a ficha epidemiológica e encaminhá-la junto
com a amostra.
− Deve sempre ficar atento quais são as doenças que devem ser notificadas:
http://portalms.saude.gov.br/vigilancia-em-saude/lista-nacional-de-
notificacao-compulsoria

5.Registros
− Prontuário do paciente.
− Ficha de notificação compulsória
− Planilha de controle de notificações da unidade.

6.Anexos
Não se aplica.

181
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.055
Versão: 00

Título: Notificação compulsória

7. Referências
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de
Vigilância Epidemiológica. Guia de vigilância epidemiológica / Ministério da Saúde,
Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. – 7.
ed. – Brasília : Ministério da Saúde, 2009.

Ministério da Saúde. Portal da Vigilância e proteção à saúde, Agravos de notificação


(SINAN), Secretaria de estado de saúde de Minas Gerais, 2019.

Emissão Análise Crítica Aprovação

Visto: Data: Visto: Data: Visto: Data:

182
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.056
Versão: 00

Título: Rotina da sala de cuidados

1.Objetivo
Padronizar a conduta relacionada à utilização e manutenção da sala de cuidados.

2.Âmbito de aplicação
Este documento se aplica aos enfermeiros e técnicos de enfermagem que atuam na
Unidade Assistencial.

3. Definições e siglas
Check-list: Lista de verificações é um instrumento de controle, composto por um
conjunto de condutas, nomes, itens ou tarefas que devem ser lembradas e/ou
seguidas.

4.Descrição da atividade
A sala de cuidados deve estar preparada para demandas clínicas menos urgentes e
realizar procedimentos como: administração de medicamentos, oxigenoterapia,
inalação, reidratação, aferição de dados vitais, medição de glicemia, entre outros.

Deve estar preparada para prestar o primeiro cuidado às urgências e emergências, até
a transferência/encaminhamento para a rede da Unimed, quando necessário.

4.1 Materiais
Não se aplica.

4.2 Execução
− Manter a sala limpa, organizada e abastecida.
− Realizar a limpeza concorrente da sala no início de cada plantão e sempre que
necessário.
− Conferir a data de validade das almotolias utilizadas e descartar conforme POP
- Troca de solução, limpeza e desinfecção de almotolia.

183
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.056
Versão: 00

Título: Rotina da sala de cuidados

− Realizar a limpeza terminal conforme a rotina especificada pela unidade.


− Checar o funcionamento do sistema de O2 para inalação, validade e integridade
dos materiais de uso diário na sala, como fluxômetro, humidificadores, látex e
etc.
− Assegurar-se que todos os equipamentos estejam em seus devidos lugares após
e realização de cada atendimento.
− Preencher o check list da sala sempre que realizada a conferência.
− Executar os procedimentos conforme prescrição médica, checando na própria
receita e/ ou prontuário com data, horário, COREN e nome legível.

5. Registros
Check lista da sala de cuidados.

6. Anexos
Check list da sala de cuidados.

7. Referências
Não se aplica.

Emissão Análise Crítica Aprovação

Visto: Data: Visto: Data: Visto: Data:

184
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.057
Versão: 00

Título: Rotina da sala de procedimentos

1.Objetivo
Padronizar a conduta relacionada à utilização e manutenção da sala de procedimentos.

2. Âmbito de aplicação
Este documento se aplica aos enfermeiros e técnicos de enfermagem que atuam na
Unidade Assistencial.

3.Definições e siglas
Check-list: Lista de verificações é um instrumento de controle, composto por um
conjunto de condutas, nomes, itens ou tarefas que devem ser lembradas e/ou
seguidas.

CME: Central de Materiais e Esterilização.

4.Descrição da atividade

4.1 Materiais
Não se aplica.

4.2 Execução
− Manter a sala organizada.
− Realizar a limpeza concorrente da sala no início de cada plantão e sempre que
necessário.
− Realizar a limpeza terminal conforme a rotina especificada pela unidade.
− Verificar validade das almotolias, conforme POP - Troca de solução, limpeza e
desinfecção de almotolia.
− Verificar se a sala se encontra abastecido com todos os materiais necessários
para os procedimentos ali realizados.
1. Kit sutura
2. Kit curativo
3. Kit retirada de pontos

185
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.057
Versão: 00

Título: Rotina da sala de procedimentos

4. Kit sondagem e etc.


− Verificar a validade e integralidade dos materiais processados pela CME.
− Encaminhar o material utilizado em cada procedimento para limpeza,
desinfecção e/ou esterilização.
− Desprezar o lixo gerado em cada procedimento conforme descrito no PGRSS.
− Preencher o check list da sala de procedimentos sempre que realizada a
conferência.
− Executar os procedimentos conforme prescrição médica, checando na própria
receita e/ ou prontuário com data, horário, COREN e nome legível.

5.Registros
− Check list da sala de procedimentos
− Todos os registros devem conter, data, hora, assinatura e carimbo do
profissional responsável.

6. Anexos
Check list da sala de procedimentos.

7. Referências
POTTER, P. A., PERRY, A. G. Fundamentos de Enfermagem. 7 ª Ed. São Paulo:
Elsevier, 2009- 1976p.

Emissão Análise Crítica Aprovação

Visto: Data: Visto: Data: Visto: Data:

186
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.058
Versão: 00

Título: Rotina organização do consultório

1.Objetivo
Padronizar a conduta relacionada à organização dos consultórios médicos e de
enfermagem, a fim de proporcionar segurança para que o profissional desenvolva seu
trabalho e um atendimento de qualidade para o paciente.

2. Âmbito de aplicação
Este documento aplica-se aos enfermeiros e técnicos de enfermagem que atuam na
Unidade Assistencial.

3. Definições e siglas
Não se aplica.

4.Descrição da atividade

4.1 Materiais
− Lençóis
− Almotolias
− Papel toalha
− Abaixador de língua
− Algodão
− Gaze
− Caixas de luvas
− Impressos
− Canetas e etc.

4.2 Execução
− Organizar a sala.
− Checar o funcionamento dos equipamentos (balança, negatoscópio, etc.) e, em
caso de mal funcionamento ou avaria, acionar a manutenção e comunicar ao
enfermeiro.

187
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.058
Versão: 00

Título: Rotina organização do consultório

− Encaminhar espéculos auriculares (dos otoscópios) para desinfecção na Central


de Material.
− Conferir a data de validade das almotolias semanalmente, conforme POP -
Troca de solução, limpeza e desinfecção de almotolia.
− Repor materiais e impressos próprios e específicos.
− Organizar os materiais e equipamentos do consultório.
− Realizar a limpeza das superfícies fixas e equipamentos permanentes conforme
POP Limpeza e desinfecção de cadeiras, macas e mesas de exame e POP -
Limpeza e desinfecção de equipamentos eletrônicos.
− Realizar a reposição dos insumos de uso diário conforme utilização do
consultório.

5.Registros
Planilha de registro de limpeza da unidade.

6.Anexos
Planilha de registro de limpeza da unidade.

7.Referências
BRASIL. Resolução RDC nº 63 de 25 de novembro de 2011. Dispõe sobre os Requisitos
de Boas Práticas de Funcionamento para os Serviços de Saúde. Órgão emissor: ANVISA-
Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Disponível em:www.anvisa.gov.br. Acesso em
30 de maio de 2019.

Emissão Análise Crítica Aprovação

Visto: Data: Visto: Data: Visto: Data:

188
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.059
Versão: 00

Título: Limpeza dos instrumentais e materiais

1.Objetivo
Padronizar a técnica utilizada para realizar a limpeza dos materiais, instrumentais após
utilização na Unidade.

2. Âmbito de aplicação
Este documento aplica-se a enfermeiros e técnicos de enfermagem que atuam na
Unidade Assistencial.

3.Definições e siglas
EPI: Equipamento de proteção individual.
Cremalheiras: barra ou trilho dentado que em conjunto com uma engrenagem a ele
ajustada, converte movimento retilíneo em rotacional e vice-versa.
Serrilhas: borda dentada de qualquer objeto.

4. Descrição da atividade

4.1 Materiais
− EPI’s: máscara, luvas de borracha de cano longo, gorro, óculos de proteção,
avental manga longa impermeável
− Água da torneira
− Recipiente com solução diluída de detergente enzimático (de acordo com as
especificações de cada fabricante)
− Bacia, balde ou cuba de plástico
− Escova de cerdas duras e finas
− Compressas ou panos limpos e macios.

4.2 Execução
− Separar todos os materiais e instrumentais a passarem por processo de limpeza,
utilizando sempre EPI indicado para iniciar o processo de limpeza (avental
impermeável, máscara, touca, óculos, luvas de autoproteção).

189
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.059
Versão: 00

Título: Limpeza dos instrumentais e materiais

− Bacia, balde ou cuba de plástico de tamanho compatível com a quantidade de


materiais e instrumentais a serem limpos.
− Escova de cerdas duras e finas.
− Compressas ou panos limpos e macios.
− Solução de água e detergente neutro ou detergente enzimático.
− Manipular os materiais e instrumentais cuidadosamente, sem provocar quedas
ou batidas dos mesmos, evitando assim danos aos objetos.
− Separar materiais e instrumentais de pontas traumáticas para evitar acidentes
durante o manuseio dos objetos.
− Imergir os materiais e instrumentais abertos em solução de água com
detergente para remoção dos resíduos de matéria orgânica.
− Observar para que os materiais e instrumentais mais pesados e maiores fiquem
em cima dos mais leves e menores, fazendo com que todos os objetos fiquem
imersos na solução.
− Lavar os materiais e instrumentais peça a peça, com o auxílio de escova de
forma cuidadosa para não danificar, dar uma atenção especial para as
articulações, serrilhas e cremalheiras dos materiais e instrumentais, onde
sujidades podem estar presentes.
− Enxaguar rigorosamente os materiais e instrumentais em água corrente abrindo
e fechando cada utensílio para limpeza de todo equipamento.
− Enxugar todos os materiais e instrumentais cuidadosamente com pano limpo e
macio ou com compressas em toda a sua extensão, dando uma atenção ás
articulações e nas cremalheiras e nas serrilhas.
− Separar os materiais e instrumentais de acordo com seu setor de origem.
− Registrar qual o setor e o responsável pelo encaminhamento dos materiais e
instrumentais para realização da limpeza.
− Registrar em protocolo de recebimento os materiais e instrumentais recebidos
e entregues pelo setor de higienização.
− Registrar no livro de ocorrências, todos os procedimentos realizados para a

190
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.059
Versão: 00

Título: Limpeza dos instrumentais e materiais

limpeza dos instrumentais e materiais, informando o dia, quantidade e qual o


setor de origem deste material.
− Registrar a data, e profissional responsável pela ação.
− Recolher assinatura da pessoa no livro de protocolos de devolução, os materiais
e instrumentais foram entregues após realização de todo o processo.
Observação:
O preparo dos materiais irá depender do que foi conforme acordado com o prestador.

5.Registros
Livro de ocorrências
Protocolo de recebimento de materiais
Protocolo de devolução dos materiais.

6.Anexos
Não se aplica.

7. Referências
BRASIL. Agencia Nacional de Vigilância Sanitária. Princípios básicos para limpeza de
instrumental cirúrgico em serviços de saúde. Informe técnico n° 01/09. Disponível em:
http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/alertas/2009/informe_tecnico_1.p
df.

Emissão Análise Crítica Aprovação

Visto: Data: Visto: Data: Visto: Data:

191
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.060
Versão: 00

Título: Armazenamento de artigos esterilizados

1.Objetivo
Padronizar o processo de armazenamento e distribuição de materiais e instrumentais
de maneira organizada e eficaz.

2.Âmbito de aplicação
Este documento aplica-se aos técnicos de enfermagem que atuam na Unidade
Assistencial.

3.Definições e siglas
EPI: Equipamento de Proteção Individual.

4.Descrição das atividades

4.1 Materiais
− Armário
− Caixas
− Álcool a 70%

4.2 Execução
− Usar EPI (jaleco e touca).
− Lavar as mãos e friccionar álcool a 70%, antes e após a execução das atividades.
− Realizar a desinfecção dos armários, bancadas, das estantes e suportes livres,
com pano umedecido em álcool a 70% diariamente e sempre que necessário.
− Manter o local sempre organizado com os materiais e instrumentais por data de
esterilização, para que não haja retrabalho com materiais com validade vencida.
− Controlar a quantidade de material a ser distribuído conforme a demanda diária
para os setores da Unidade Pleno.
− Fornecer o material embalado às unidades nos horários padronizados e pré-
definidos.
− Receber o material da área de esterilização e guardá-lo, no local identificado.

192
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.060
Versão: 00

Título: Armazenamento de artigos esterilizados

− Observar em cada pacote recebido pela área de esterilização: modificação


ocorrida na coloração da fita teste para autoclave a vapor; preenchimento do
rótulo e integridade do pacote.
− Verificar diariamente se os pacotes estocados estão dentro do prazo de validade
da esterilização, colocando os pacotes com data de validade mais próxima do
vencimento na frente para não ocorrer retrabalho.
− Solicitar a orientação do enfermeiro, sempre que houver dúvidas no
desenvolvimento das atividades.
− Manter a área limpa e organizada.
− Registrar no livro de controle de estoque do material esterilizado contendo
entrada e saída de materiais e instrumentais.

5.Registros
Livro de controle de estoque do material esterilizado contendo entrada e saída de
materiais e instrumentais.

6.Anexos
Livro de controle de estoque do material esterilizado.

7.Referências
BRASIL. Resolução RDC ANVISA n° 15, de março de 2012. Dispõe sobre requisitos de
boas práticas para o processamento de produtos para saúde e dá outras providências.

Emissão Análise Crítica Aprovação

Visto: Data: Visto: Data: Visto: Data:

193
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.061
Versão: 00

Título: Troca de solução, limpeza e desinfecção de almotolia

1.Objetivo
Padronizar à técnica de limpeza, desinfecção e identificação das almotolias utilizadas
para armazenamento de sabão liquido, PVPI, gel condutor, vaselina, álcool e etc.

2.Âmbito de aplicação
Este documento aplica-se aos técnicos de enfermagem que atuam na Unidade
Assistencial.

3.Definições e siglas
Almotolias: Recipiente plástico utilizado na área da saúde para armazenagem de
líquidos.
PVPI: Povidona-iodo

4. Descrição da atividade

4.1 Materiais
− Detergente enzimático
− Escova estilo “mamadeira”
− Esponja de limpeza
− Luvas de procedimento
− Almotolias.

4.2 Execução
− Calçar as luvas.
− Descartar as soluções remanescentes da almotolia.
− Lavar as almotolias e tampas externamente com água e sabão utilizando a
esponja.
− Realizar o mesmo procedimento internamente com a escova.
− Realizar o enxague das almotolias.

194
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.061
Versão: 00

Título: Limpeza, desinfecção e identificação de almotolias

− Colocar a almotolia e a tampa em solução de detergente enzimático diluída, de


modo que o interior do frasco esteja preenchido, por pelo menos 30 minutos.
− Enxaguar as peças rigorosamente em água corrente.
− Identificar cada almotolia com etiqueta contando
1. Nome do liquido que contido n recipiente
2. Nome do funcionário que realizou a higienização
3. Data da troca
4. Data de validade do frasco (7 dias)
− Registrar na planilha de controle de expurgo, contendo data, hora, assinatura
e carimbo de quem realizou a atividade.

5.Registros
Planilha de controle de expurgo contendo data, hora, assinatura e carimbo de quem
realizou a atividade.

6.Anexos
Planilha de controle de expurgo.

7.Referências
BRASIL. Ministério da Saúde. Coordenação de Controle de Infecção Hospitalar.
Processamento de Artigos e Superfícies em Estabelecimentos de Saúde. -- 2. ed. --
Brasília,1994.

BRASIL. Resolução RDC ANVISA n° 15, de março de 2012. Dispõe sobre requisitos de
boas práticas para o processamento de produtos para saúde e dá outras providências.

Emissão Análise Crítica Aprovação

Visto: Data: Visto: Data: Visto: Data:

195
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.062
Versão: 00

Título: Limpeza concorrente

1.Objetivo
Padronizar a conduta relacionada à técnica de remoção de sujidades das superfícies
estruturais, materiais e equipamentos da unidade.

3. Âmbito de aplicação
Este documento aplica-se aos profissionais do setor de higienização, que atuam na
Unidade Assistencial.

3.Definições e siglas
EPI: Equipamento de proteção individual
Limpeza concorrente: É o processo de limpeza realizado diariamente em diferentes
em todas as dependências da unidade: consultórios, corredores, saguões, salas de
cuidados, enfermarias, instalações sanitárias, áreas administrativas e etc. com intuito
de reposição dos insumos de uso diário (sabonetes, papel higiênico, papel toalha). É
uma limpeza úmida e menos completa, não envolvendo máquinas.

4.Descrição da atividade
A limpeza concorrente deverá ser executada com o intuito de proporcionar a usuários
e colaboradores menor risco de contaminação por microrganismos e bactérias.

4.1 Materiais
− Mop.
− Panos de limpeza.

4.2 Execução
− Realizar a limpeza da unidade, atentando-se para a rotina de horários de cada
setor.
− Usar EPI’s.

196
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.062
Versão: 00

Título: Limpeza concorrente

− Iniciar a limpeza sempre do setor de menor risco de contaminação para o de


maior risco.
− Retirar os sacos de resíduos sólidos.
− Em setores de grande extensão física, a limpeza deverá ser realizada primeiro
em uma metade, e em seguida na outra.
− Não é permitido realizar varredura em ambientes de saúde.
− Registra em Planilha de rotina de higienização da unidade contendo data, hora,
assinatura e carimbo de quem realizou a atividade.

5.Registros
Planilha de rotina de higienização.

6.Anexos
Planilha de rotina de higienização.

7.Referências
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO. Limpeza Hospitalar. São Paulo,
2009.

Emissão Análise Crítica Aprovação

Visto: Data: Visto: Data: Visto: Data:

197
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.063
Versão: 00

Título: Limpeza terminal

1.Objetivo
Padronizar a conduta relacionada à técnica de limpeza terminal.

2.Âmbito de aplicação
Este documento aplica-se aos profissionais do setor de higienização, que atuam na
Unidade Assistencial.

3.Definições e siglas
EPI: Equipamento de proteção individual
Limpeza terminal: É o processo de limpeza que ocorre em todas as superfícies
horizontais e verticais diferentes dependências da unidade, essa limpeza inclui pisos,
paredes, equipamentos, mobiliários, inclusive mesas de exames e colchões, janelas,
vidros, portas, grades de ar condicionado, luminárias, teto, em todas as suas
superfícies externas e internas e etc.. No piso a limpeza é realizada com uso de
máquina.

4. Descrição da atividade
4.1 Materiais
− Materiais para higiene de ambientes conforme disposição da unidade
− Panos para limpeza de mesas e cabeceiras
− Mops
− Máquina de lavagem de pisos
− EPI’s.

4.2 Execução
− Realizar a limpeza da unidade, atentando-se para a rotina de horários de cada
setor.
− Usar EPI’s.

198
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.063
Versão: 00

Título: Limpeza terminal

− Iniciar a limpeza do setor de menor risco de contaminação para o de maior


risco.
− Prezar pelo início da limpeza das áreas mais altas para as mais baixas.
− O uso de escadas será permitido apenas em superfícies planas e secas.
− Nunca deixar grande quantidade de água no chão.
− Realizar a limpeza por quadrantes.
− Após o término da atividade, deixar os materiais limpos, secos e organizados.
− Registrar em planilha de rotina de higienização da unidade contendo data,
hora, assinatura e carimbo de quem realizou a atividade.

5.Registros
Planilha de rotina de higienização.

6.Anexos
Planilha de rotina de higienização.

7.Referências
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO. Limpeza Hospitalar. São Paulo
2009.

Emissão Análise Crítica Aprovação

Visto: Data: Visto: Data: Visto: Data:

199
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.064
Versão: 00

Título: Acidentes com material biológico

1. Objetivo
Padronizar as condutas a serem adotadas quando da ocorrência de acidentes com
material biológico.

2. Âmbito de aplicação
Este documento aplica-se a todos os profissionais de saúde capacitados que atuam na
Unidade Assistencial.

3. Definições e siglas

O acidente com material biológico consiste na exposição de uma pessoa a sangue ou


secreções através da pele, das mucosas (olhos, boca, nariz e genitália) ou de lesão
perfuro-cortante com agulhas, instrumental cirúrgico e vidros contendo secreções.
Considera-se sempre a possibilidade desses fluidos estarem potencialmente
contaminados, principalmente pelos vírus da Hepatite B e C e do HIV. É considerada
EMERGÊNCIA MÉDICA devendo, o profissional ser encaminhado e/ou procurar
atendimento, no menor tempo possível, já que são necessárias medidas pós-exposição.

Exposições percutâneas: lesões provocadas por instrumentos perfurantes e cortantes


(p.ex. agulhas, bisturi, vidrarias).
Exposições em mucosas: quando há respingos na face envolvendo olho, nariz, boca ou
genitália.
Exposições cutâneas (pele não-íntegra): contato com pele com dermatite ou feridas
abertas.
Material biológico: Sangue, secreções e fluidos corpóreos.
SESMT: Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho.

4. Descrição do procedimento
− Recomenda-se como primeira conduta após exposição a material biológico, os
cuidados imediatos com a área atingida. Essas medidas incluem a lavagem
exaustiva do local exposto com água e sabão, nos casos de exposições
percutâneas ou cutâneas.
− Usar soluções antissépticas degermantes é uma opção. Nas exposições de
mucosas, deve-se lavá-las exaustivamente com água ou com solução salina

200
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.064
Versão: 00

Título: Acidentes com material biológico

fisiológica. Estão contraindicados procedimentos que aumentam a área exposta


(cortes, injeções locais) e a utilização de soluções irritantes, como éter,
hipoclorito ou glutaraldeído.
− O profissional de saúde acidentado deverá ser orientado sobre qual o serviço
ele deverá procurar, para prosseguir com o atendimento.

Observação:
A prevenção da exposição a materiais biológicos é a principal medida para que não
ocorra contaminação. O uso de EPI’s é imprescindível durante a realização de todo e
qualquer procedimento. O cuidado e a atenção do profissional são a sua melhor forma
de prevenção.
Cada Singular deverá dar seguimento conforme fluxo estabelecido.

5. Registros
Encaminhamento para SESMT.

6. Anexos
Não se aplica.

7. Referências
Brasil. Ministério da Saúde. Exposição a materiais biológicos. Secretaria de Atenção à
Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Brasília, 2006.

Brasil. Ministério da Saúde. Recomendações para atendimento e acompanhamento de


exposição ocupacional a material biológico: HIV e Hepatites B e C. Brasília, 2004.

Emissão Análise Crítica Aprovação

Visto: Data: Visto: Data: Visto: Data:

201
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.065
Versão: 00

Título: Segregação, acondicionamento e destino final de resíduos

1. Objetivo
Padronizar a conduta relacionada a segregação, acondicionamento e destino final de
resíduos hospitalares.

2. Âmbito de aplicação
Este documento aplica-se todos os profissionais que atuam na Unidade Assistencial.

3. Definições e siglas
Segregação: Consiste na separação dos resíduos no momento e local de sua geração,
de acordo com as características físicas, químicas, biológicas, o seu estado físico e os
riscos envolvidos.

Resíduos infectantes: Resíduos com a possível presença de agentes biológicos que,


por suas características, podem apresentar risco de infecção. Ex: bolsa de sangue,
gases aspirados de área contaminada, sondas, bolsas de colostomia e similares,
curativos, seringas contaminadas com secreção e etc.

Resíduos químicos: Resíduos contendo substâncias químicas que podem apresentar


risco à saúde pública ou ao meio ambiente, dependendo de suas características de
inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxicidade. Ex: Medicamentos vencidos.

Resíduo perfurocortante: Materiais perfuro cortantes, tais como: lâminas de barbear,


agulhas, escalpes, ampolas de vidro, lâminas de bisturi, lancetas, espátulas, e todos
os utensílios de vidro quebrados no laboratório e outros similares.

Resíduos equiparados aos resíduos domiciliares: Resíduos que não apresentam risco
biológico, químico ou radioativo à saúde ou ao meio ambiente, podendo ser
equiparados aos resíduos domiciliares. Ex: Fraldas, absorventes higiênicos, papel
toalha usado, papel higiênico, fitas adesivas, carbono e restos alimentares de
paciente.

202
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.065
Versão: 00

Título: Segregação, acondicionamento e destino final de resíduos

Resíduo Reciclável (Saco Azul): São resíduos destinados à reciclagem ou à


reutilização. Ex: Papel (exceto carbono e papel de fax), copo descartável usado com
água, papelão, plástico, metais e frascos de soro vazio.

4. Descrição da atividade

4.1 Materiais
− Saco de lixo branco leitoso: Acondicionamento de resíduos infectantes
− Saco de lixo preto: Acondicionamento de equiparados aos resíduos domiciliares
− Saco de lixo azul: Acondicionamento de resíduos recicláveis
− Caixa para materiais perfuro cortantes.

4.2 Execução
− Segregação do resíduo no momento exato de sua geração.
− Recolher os sacos de lixo uma vez ao dia ou sempre que o saco atingir sua
capacidade de 2/3.
− Recolocar o saco de lixo correspondente ao tipo de resíduo identificado na
lixeira.
− Higienizar a lixeira uma vez por semana ou quando necessário, com água e
sabão, em seguida realizar a desinfecção com hipoclorito de sódio a 1% aplicar
com pano limpo, deixar agir por 10 minutos.
− Armazenar os sacos de lixos recolhidos dentro dos contentores de coleta interna
conforme o tipo de resíduo.
− Os materiais perfurantes e cortantes deverão ser acondicionados em recipiente
rígido de cor laranja, vedado e identificado.
− Quando as caixas atingir a marca tracejada no recipiente, o mesmo deverá ser
fechado, deixando as alças expostas e devidamente lacrado, pela equipe de
enfermagem ou, na ausência por outro profissional de saúde.

203
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.065
Versão: 00

Título: Segregação, acondicionamento e destino final de resíduos

− Preparar contentores de lixo para recolhimento final conforme rotina


estabelecida no PGRSS.

5. Documentos complementares
− PGRSS da unidade.

6. Registros
Não se aplica.

7.Referências
Hospitais universitários federais, Rotinas de Segregação e Coleta dos Resíduos gerados,
Dourados, Mato Grosso do Sul – 2015.
ANVISA. AGENCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Resolução da diretoria
colegiada- RDC Nº 222, de 28 de março de 2018.

Emissão Análise Crítica Aprovação

Visto: Data: Visto: Data: Visto: Data:

204
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.066
Versão: 00

Título: Recolhimento dos resíduos de serviços de saúde

1.Objetivo
Padronizar a conduta relacionada ao recolhimento dos resíduos de serviços de saúde.

2.Âmbito de aplicação
Este documento aplica-se todos os profissionais que atuam na Unidade Assistencial.

3. Definições e siglas
RSS: Resíduos serviço de saúde.

4. Descrição da atividade

4.1 Materiais
− EPI’s
− Os equipamentos para transporte interno (carros de coleta) devem ser
constituídos de material rígido, lavável, impermeável e identificados com o
símbolo correspondente ao risco do resíduo nele contido.

4.2 Execução
− A coleta e o transporte devem atender ao roteiro previamente definido.
− A coleta deve ser feita separadamente, de acordo com o grupo de resíduos e
em recipientes específicos a cada grupo de resíduos.
− A coleta interna de RSS deve ser planejada com base no tipo de RSS, volume
gerado, roteiros (itinerários), dimensionamento dos abrigos, regularidade,
frequência de horários de coleta externa.
− O transporte interno dos recipientes deve ser realizado sem esforço excessivo
ou risco de acidente para o funcionário.

205
Procedimento Operacional Padrão Código: POP.066
Versão: 00

Título: Recolhimento dos resíduos de serviços de saúde

− Após as coletas, o funcionário deve lavar as mãos ainda enluvadas, retirar as


luvas e colocá-las em local próprio. Ressalte-se que o funcionário também deve
lavar as mãos antes de calçar as luvas e depois de retirá-las.
Coleta Interna I: Operação de transferência dos recipientes do local de
geração para armazenamento temporário (expurgo).
Coleta Interna II: Operação de transferência dos recipientes do
armazenamento temporário (expurgo) para o armazenamento externo (abrigo
externo).

5. Registros
Não se aplica.

6. Anexos
Não se aplica.

7. Referências
Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC nº 306, de 07 de dezembro de
2004.

Brasil. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Manual de


gerenciamento de resíduos de serviços de saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2006.

Emissão Análise Crítica Aprovação

Visto: Data: Visto: Data: Visto: Data:

206
Expediente

Diretoria Executiva
Presidente Executivo: Luiz Otávio Fernandes de Andrade
Diretor de Integração e Mercado: Aylan César de Melo
Diretor de Controle: Dilson Lamaita Miranda

Gestão de Saúde Integral


Guilherme Lobo da Silveira
Manuelly Ansia Dopazo
Ana Fernanda Rodrigues Cardoso
Grazielle Sales de Oliveira
Luciana Costa Pires
Nicácia dos Santos e Silva
Poliana Augusta de Melo Campos Carvalho
Sivana Santos Assreuy Diniz

Elaboração / Revisão
Unimed Federação Minas - Alba Valéria Garcia Lima Trede
Unimed Federação Minas - Guilherme Lobo da Silveira
Unimed Federação Minas - Grazielle Sales de Oliveira
Unimed Federação Minas - Manuelly Ansia Dopazo
Unimed Federação Minas - Nicácia dos Santos e Silva
Unimed Federação Minas - Paula Caroline Silva
Unimed Federação Minas - Poliana Augusta de Melo Campos Carvalho
Unimed Federação Minas - Sivana Santos Assreuy Diniz
Unimed Barbacena - Christiane Kelly de Moura Vieira
Unimed Barbacena - Bárbara Barbosa Alves Soares
Unimed Barbacena - Chrystina Coelho Siqueira
Unimed Belo Horizonte - Helena Beatriz Medrado de Barcellos
Unimed Cataguases - Aline Oliveira Vieira
Unimed Cataguases - Leonardo Pinto Teixeira
Unimed Cataguases - Mariana Archangelo Ferreira Fontes
Unimed Circuito das Aguas - Tassia Tranqueira Malta Lopes
Unimed Circuito das Aguas - Jamille de Carvalho Silva

207
Unimed Juiz de Fora – Barbara Sperandio
Unimed Juiz de Fora - Mauro Cesar Gomes
Unimed Juiz de Fora - Raquel Aparecida Lopes Nunes
Unimed Poços de Caldas - Jaqueline de Souza
Unimed Poços de Caldas - Viviane Santos Matsumoto
Unimed Serras de Minas - Cristina Josélia Milagres Araújo
Unimed Serras de Minas - Roseany Ramos Fontes
Unimed Serras de Minas - Wilmara Lopes Fialho
Unimed Ubá - Ariane Freitas de Amorim Silva
Unimed Ubá - Gersom Abdo Lacerda Matedi
Unimed Ubá - Rafaella Gomes Corbelli Marques
Unimed Ubá - Valkíria Faria da Costa
Unimed Vertente do Caparaó - Josiane Fernanda da Silva
Unimed Vertente do Caparaó - Lesllye Gomes
Unimed Vertente do Caparaó - Roseane Aparecida Cruz Santos Silva

208

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