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GESTÃO DE PROCESSOS..............................................................................................4
GESTÃO DE PROCESSOS RELATIVOS AO SERVIÇO DE ATENÇÃO À SAÚDE .4
SERVIÇOS DE CONSULTAS DE URGÊNCIA E TRIAGEM – SCUT ........................4
AMBULATÓRIO..............................................................................................................5
HOSPITAL DIA ................................................................................................................5
INTERNAÇÃO .................................................................................................................6
CENTRO CIRÚRGICO ....................................................................................................7
ENDOSCOPIA ..................................................................................................................8
GESTÃO DE PROCESSOS DE APOIO ..........................................................................8
GESTÃO DOS PROCESSOS RELATIVOS AOS FORNECEDORES ........................10
GESTÃO FINANCEIRA ................................................................................................11
AUDITORIA ...................................................................................................................13
HISTÓRICO DA AUDITORIA NO BRASIL ................................................................13
REGIMENTOS DAS CONTAS MÉDICAS ..................................................................16
AUDITORIA MÉDICA ..................................................................................................19
AUDITORIA DE ENFERMAGEM ................................................................................27
HIGIENE E SEGURANÇA NO TRABALHO ..............................................................37
HIGIENE X SEGURANÇA NO TRABALHO ..............................................................38
ACIDENTES DE TRABALHO ......................................................................................38
PREVENÇÃO DE ACIDENTES....................................................................................39
NORMA REGULAMENTADORA ...............................................................................40
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL .......................................................40
COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES .....................................40
INSTALAÇÕES NO AMBIENTE HOSPITALAR .......................................................41
SEGURANÇA NO AMBIENTE HOSPITALAR ..........................................................44
ASPECTOS LEGAIS ......................................................................................................48
O SESMT e a CIPA .........................................................................................................49
RISCOS QUÍMICOS NO AMBIENTE HOSPITALAR ................................................62
RISCOS BIOLÓGICOS NO AMBIENTE HOSPITALAR ............................................68
RISCOS MECÂNICOS ...................................................................................................71
O USO DA ELETRICIDADE NO AMBIENTE HOSPITALAR ..................................71
CRIOGENIA ...................................................................................................................78
Sistemas de Redução de Pressão e Distribuição de Gases Medicinais............................78
PLANOS DE EMERGÊNCIA NO AMBIENTE HOSPITALAR ..................................80
PROTEÇÃO CONTRA RAIOS-X E RAIOS GAMA ....................................................85
CONTROLE DO TEMPO DE EXPOSIÇÃO E DISTÂNCIA DE IRRADIAÇÃO ......86
BLINDAGEM .................................................................................................................86
LIMPEZA ........................................................................................................................88
DESINFECÇÃO..............................................................................................................88
ESTERILIZAÇÃO ..........................................................................................................90
PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO FRENTE AO CONTROLE DE INFECÇÃO
HOSPITALAR ................................................................................................................90
PROCESSOS DE ESTERILIZAÇÃO ............................................................................95
ESTERILIZAÇÃO POR CALOR SECO .......................................................................95
ESTERILIZAÇÃO PELO CALOR ÚMIDO ..................................................................96
ESTERILIZAÇÃO POR AGENTES QUÍMICOS .........................................................97
ESTERILIZAÇÃO A ÓXIDO DE ETILENO E SUAS MISTURAS ............................98
OZÔNIO ........................................................................................................................100
ESTERILIZAÇÃO POR RADIAÇÕES IONIZANTES ...............................................100
Raios Gama ...................................................................................................................100
Teste biológico ..............................................................................................................101
Teste químico ................................................................................................................102
GESTÃO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE .............................................105
TÉCNICAS DE GERENCIAMENTO ..........................................................................106
MÉTODOS PARA MINIMIZAÇÃO DE ALGUNS RESÍDUOS PERIGOSOS ........107
SEGREGAÇÃO ............................................................................................................108
REUSO ..........................................................................................................................109
RECUPERAÇÃO ..........................................................................................................109
COLETA DE RESÍDUOS SÓLIDOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE ...........................110
NORMATIZAÇÕES .....................................................................................................112
LICENCIAMENTO AMBIENTAL ..............................................................................112
QUALIDADE E CONTROLE DE INFECÇÃO...........................................................118
MEDIDAS DE CONTROLE DO TERRORISMO BIOLÓGICO ................................120
ORGANIZAÇÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR ........................123
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA.............................................................................131
SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE ....................................................................................140
COMPOSIÇÃO DOS CONSELHOS ...........................................................................145
REFERÊNCIAS ............................................................................................................147
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GESTÃO DE PROCESSOS
Os fatores são:
# PRINCIPAIS PROCESSOS
➢ Pronto-socorro;
➢ Ambulatório;
➢ Internação;
➢ Hospital-dia;
# PRINCIPAIS INDICADORES
➢ Tempo de espera no Prontoatendimento;
➢ Tempo de espera na Triagem;
➢ Números de atendimentos;
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➢ Média de permanência;
➢ Média de paciente-dia;
➢ Taxa de ocupação Hospitalar;
➢ Taxa de mortalidade hospitalar;
➢ Índice de intervalo de substituição;
➢ Índice de renovação ou rotatividade;
➢ Número de atendimento de enfermagem;
➢ A elaboração de novos projetos alinhados às diretrizes institucionais;
➢ A classificação de gravidade por score ou pontuação de sinais, sintomas e
doença de base do paciente.
AMBULATÓRIO
HOSPITAL DIA
INTERNAÇÃO
# Internação – Convênios
➢ Documento com foto (identidade);
➢ Cartão ou carteira do convênio;
➢ Certificar-se de que já possui direito à internação pelo seu convênio e que
esteja devidamente autorizada;
➢ Acomodação: definida pelo convênio com o paciente.
# Internação Particular
➢ Documento com foto (identidade), CPF;
➢ Acomodação: à escolha do paciente;
➢ Dados como data de nascimento, nome do pai, nome da mãe, estado civil,
nome do cônjuge, endereço completo e telefone para contato são imprescindíveis para
todos os casos, sendo que toda a vez que o paciente for internar e não possuir esses dados
poderá dificultar a internação e, por vezes, a mesma poderá não ocorrer por falta de dados;
➢ A ação de internar demora aproximadamente 15 minutos, pois todas estas
informações são repassadas para o sistema do hospital, que são importantes
principalmente ao médico assistente e a todos os outros setores do hospital, como
enfermagem, farmácia, nutrição, laboratório, Raio-X, bloco cirúrgico, fisioterapia,
psicologia, assistência social, setor de tesouraria, faturamento.
CENTRO CIRÚRGICO
ENDOSCOPIA
# ÁREA
➢ Governança;
➢ Diagnóstico;
➢ Farmácia;
➢ Apoio didático;
➢ Laboratório;
➢ Nutrição.
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# PRINCIPAIS INDICADORES:
➢ Produtividade das camareiras (arrumação de camas);
➢ Pesquisa de opinião;
➢ Avaliação da qualidade do serviço da camareira por meio de abastecimento
de enxoval hospitalar para o centro de custo;
➢ Quilos de roupa suja enviada / limpa recebidas;
➢ Força de trabalho e carga horária;
➢ Qualidade do serviço prestado;
➢ Porcentagem de perda de filme de Raio-X;
➢ Distribuição de erros na utilização de filmes de Raio-X;
➢ Índice de exames de diagnóstico por imagem por paciente;
➢ Aquisição de medicamentos;
➢ Índice de erros no fracionamento de doses unitárias;
➢ Índice de faltas de medicamentos;
➢ Horas utilizadas x capacidade para otimização do uso das salas de aula;
➢ Número de utilizações por centro de custo;
➢ Programa Nacional de Qualidade dos Exames – PNCQ;
➢ Índice de exames laboratoriais por paciente;
➢ Absenteísmo;
➢ Produtividade;
➢ Qualidade Microbiológica;
➢ Custo;
➢ Índice de extravio.
# PRODUTOS
➢ Medicamentos;
➢ Materiais médico hospitalares;
➢ Órtese e próteses;
➢ Reagentes;
➢ Alimentos.
GESTÃO FINANCEIRA
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# GOVERNAMENTAL
− Orçamento do Estado de São Paulo – dotação Hospital Públicos;
− Fundo Nacional de Saúde do Ministério da Saúde – contempla projetos
dentro das linhas programáticas do Ministério da Saúde. Os recursos são creditados nas
fundações, com destinação específica e data limite para prestação de contas;
− Secretaria de Estado da Saúde – contempla projetos específicos. Os recursos
são creditados nas fundações, com destinação específica e data limite para prestação de
contas.
# PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
➢ Receitas operacionais de serviços médico-hospitalares prestados a
diferentes clientes;
➢ Sistema Único de Saúde – SUS – recursos do Ministério da Saúde;
➢ Plano de Saúde – contratos firmados com diferentes operadoras de planos.
➢ Particulares;
➢ Doações e recursos de ensino e pesquisa.
AUDITORIA
O programa de saúde do Brasil tem, ao longo dos anos, em seu modelo e política
de ação, sofrido uma série de modificações desde a década de 60, com a unificação dos
institutos e das caixas de pensões, assistências e benefícios. Este novo modelo criado não
tinha capacitação de atender o universo populacional a que se destinava. Diante deste
fato, o governo passou a comprar serviços na área da saúde, sendo este o grande passo
para o surgimento de todo um mecanismo controlador e ordenador da receita e despesa
destinado a levar a todos o direito à saúde.
A partir de então, para atender a tal necessidade, foram criados grupos de médicos
fiscais, hoje conhecidos como auditores, com atuação mais orientadora do que repressora.
Atualmente a auditoria médica possui um alto grau de especificidade imposta pelo
mercado, que a define como uma especialidade reconhecida pelas entidades médicas de
classe (Conselho Federal de Medicina e a Associação Médica Brasileira), sendo citada no
Código de Ética Médica, com capítulos orientando, controlando, ordenando e atribuindo
direitos e deveres para o médico em atividade na área de Auditoria Médico-Pericial.
É notário, portanto, que esta atividade profissional, a cada dia, vem ocupando
lugar de destaque no mercado de trabalho e na manutenção da viabilidade financeira dos
planos de saúde privados e, também, do próprio Sistema Único de Saúde.
Conceito
Objetivos
Classificação
Objetivo
Visa coibir distorções na conta hospitalar e/ou faturas de PSA, por intermédio de
procedimentos e condutas do auditor médico ou enfermeiro, tanto na auditoria prévia
quanto de análise de contas médicas, objetivando a elevação dos padrões técnicos,
administrativos, bem como a melhoria das condições hospitalares.
Disposições Gerais
Composição
Competência
Conclusão
usuários do sistema.
AUDITORIA MÉDICA
O Auditor Médico
A palavra Auditoria vem do latim AUDITORE, que significa aquele que ouve,
ouvidor. Tem a função de ser um perito encarregado de examinar as contas médicas,
executando a atividade de avaliação com observância de preceitos éticos e legais. A
Auditoria Médica, antes de ser uma necessidade, é uma questão de qualidade
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Campos de Atuação
b) Técnica Médica:
1. Ponto de vista ético
Analisar os serviços propostos e realizados;
Caráter técnico e objetivo dos recursos empregados;
A conduta e postura do executor do procedimento;
A Perícia e Habiitação para a realização do proposto
2. Atividade mediadora
Mediar às ações entre as partes envolvidas;
Manter o equilíbrio das ações;
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PARA O PACIENTE:
PARA A CONTRATADA:
PARA A CONTRATANTE
Implicações Éticas
Assim temos:
➢ Art. 79 - Acobertar erro ou conduta antiética de médico.
➢ Art. 81 - Alterar prescrição ou tratamento de paciente, determinado por
outro médico, mesmo quando investido em função de chefia ou de auditoria, salvo em
situação de indiscutível conveniência para o paciente, devendo comunicar imediatamente
o fato ao médico responsável.
➢ Art.118 - Deixar de atuar com absoluta isenção quando designado para
servir como perito ou auditor, assim como ultrapassar os limites das suas atribuições e
competência.
➢ Art.119 - Assinar laudos periciais ou de verificação médico-legal, quando
não o tenha realizado, ou participado pessoalmente do exame.
➢ Art. 120 - Ser perito de paciente seu, de pessoa de sua família ou de
qualquer pessoa com a qual tenha relações capazes de influir em seu trabalho.
➢ Art. 121 - Intervir, quando em função de auditor ou perito, nos atos
profissionais de outro médico, ou fazer qualquer apreciação em presença do examinado,
reservando suas observações para o relatório.
Objetividade
O auditor deve procurar ser o mais objetivo em suas condutas, expressando sua
opinião sempre embasada em fatos reais e apoiada em evidências suficientes.
Conhecimento Técnico
O auditor deve ser possuidor de conhecimentos técnicos gerais, principalmente na
área de cirurgia, procurando manter-se sempre atualizado no desenvolvimento da
medicina como um todo, decidindo sempre com respaldo técnico e científico.
Independente de sua formação profissional deve possuir capacidade e prática essenciais
à realização das atividades de controle e avaliação.
Deve agir sempre com prudência, atentando para o equilíbrio de sua ação,
preservando a saúde do paciente, e contribuindo para o desenvolvimento de uma medicina
de boa qualidade.
O Auditor tem que ser um exímio negociador nas diversas situações, sabendo
tratar com as pessoas envolvidas no processo, fazendo-se respeitar como profissional
técnico que é sempre mostrando domínio de sua atividade. Possuir visão, orientação e
senso de realidade, sabendo relacionar-se com cooperados e usuários, evitando atritos
desnecessários.
A atitude do auditor deve sempre ser ética, com imparcialidade nas aplicações
normativas, exercendo com honestidade, objetiva e criteriosamente seus deveres e
responsabilidades, infundindo por toda a organização um padrão comportamental que
possa ser imitado por todo o funcionalismo.
Sigilo e Discrição
Ferramentas de Trabalho
indispensáveis para o bom desenvolvimento da tarefa. Não pode um auditor realizar sua
atividade em toda sua plenitude se não conhecer:
a) Seu papel de auditor no processo;
b) Relação dos Prestadores de Serviços;
c) Detalhes do Contrato firmado entre as partes envolvidas;
d) Diagnóstico da doença em código (CID – 10);
e) Tabelas de honorários médicos (Tabelas AMB, CBHPM, etc...);
f) Tabela de negociação adotada (Taxas e Diárias);
g) Tabela de materiais descartáveis;
h) Tabela de órteses e próteses;
i) Tabelas de valores BRASÍNDICE;
j) Dicionários de especialidades farmacêuticas e de Genéricos;
k) Conta hospitalar;
l) Prontuários clínicos com os relatórios médicos e de enfermagem,
m) Boletins, fichas de atendimentos médicos e laudos médicos.
AUDITORIA DE ENFERMAGEM
➢ Educacional;
➢ Assistencial;
➢ Planejamento;
➢ Administrativa.
# No Convênio
➢ Avaliar a assistência de enfermagem prestada ao cliente por meio do
prontuário médico;
➢ Verificar a observância dos procedimentos frente aos padrões e protocolos
estabelecidos;
➢ Adequar o custo por procedimento;
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# No Hospital
➢ O Enfermeiro Auditor realiza a análise do Prontuário Médico, verificando
se está corretamente preenchido nos seus diversos campos, tanto médico como de
enfermagem;
➢ Verifica os seguintes itens no prontuário: história clínica, registro diário
da prescrição e evolução médica e de enfermagem, checagem dos serviços, relatórios de
anestesia e cirurgia;
➢ Fornecer subsídios e participar de treinamentos do pessoal de enfermagem;
➢ Analisar contas e glosas, além de estudar e sugerir reestruturação das
tabelas utilizadas, quando necessário;
➢ Fazer relatórios pertinentes: glosas negociadas, aceitas ou não,
atendimentos feitos, dificuldades encontradas e áreas suscetíveis de falhas e sugestões;
➢ Manter-se atualizado com as técnicas de enfermagem, com os serviços e
recursos oferecidos pelo hospital, colocando-se a par (inclusive) de preços, gastos e custos
alcançados;
Tipos de Auditoria
➢ Operacional: É baseada na observação direta dos fatos, documentos e
situações, objetiva a avaliação do atendimento às normas e diretrizes, por meio de
verificação técnico-científica e contábil da documentação médica, e se necessário o
exame do paciente.
➢ Analítica: É baseada na análise dos documentos, relatórios e processos, e
objetiva a identificação de situações consideradas incomuns e passíveis de avaliação, bem
como conferência quantitativa (qualitativa da conta hospitalar + adequação de valores).
Subsidia o trabalho operativo e delineia o perfil da assistência e os seus controles.
Protocolos:
• Trocas de sondas/ cateteres;
• Diluição de medicamentos;
• Preparos de exames.
Impressos:
➢ Demonstrativo de glosa
➢ Relatórios ou estatística
➢ Levantamento de dados, etc.
GLOSA
Conceitos
Na perspectiva de contribuirmos para uma melhor compreensão acerca dos
assuntos, serão disponibilizados a seguir alguns conceitos:
conformidade com as normas gerais por todos observadas, como as regras, a lei, a moral
ou os bons costumes. Caracteriza-se pelo prejuízo ou malversação do dinheiro público,
desvio da finalidade do objeto ajustado, não observância dos princípios de legalidade,
legitimidade, eficiência, eficácia e economicidade. É constatada a existência de desfalque,
alcance, desvio de bens ou outra ação de que resulte prejuízo quantificável para o erário.
➢ FRAUDE: Atos voluntários de omissão e manipulação de transações,
adulteração de documentos, registros e demonstrações contábeis, tanto em termos físicos,
quanto monetários contábeis, tanto em termos físicos, quanto monetários.
➢ DOLO: É o artifício ou expediente astucioso, empregado para a prática
de um ato que aproveita ao autor, ou a terceiro.
➢ RESSARCIMENTO: Compensação; indenização; devolução de valor.
“Art. 33:
§ 4º. O Ministério da Saúde acompanhará, por meio de seu sistema de auditoria, a
conformidade à programação aprovada da aplicação dos recursos repassados a Estados e
Municípios. “Constatada a malversação, desvio ou não aplicação dos recursos, caberá ao
Ministério da Saúde aplicar as medidas previstas em lei.”
Art. 52. “Sem prejuízo de outras sanções cabíveis, constitui crime de emprego
irregular de verbas ou rendas públicas (Código Penal, art. 315) a utilização de recursos
financeiros do Sistema Único de Saúde – SUS em finalidades diversas das previstas nesta
Lei.”
É importante lembrar que conforme determina o artigo 5º do Decreto nº 1.232, de
30/08/94, “O Ministério da Saúde, por intermédio dos órgãos do Sistema Nacional de
Auditoria e com base nos relatórios de gestão encaminhados pelos Estados, Distrito
Federal e Municípios, acompanhará a conformidade da aplicação dos recursos
transferidos à programação dos serviços e ações constantes dos planos de saúde.”
“Art. 5º. Ocorrendo lesão ao patrimônio público por ação ou omissão, dolosa ou
culposa do agente ou de terceiros, dar-se-á o integral ressarcimento do dano.”
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ser escrita com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato
juridicamente relevante.”
Pena – reclusão, de 1(um) a 5(cinco) anos e multa, se o documento é público, e
reclusão, de 1 (um ) a 3(três) anos, e multa, se o documento é particular.
DEFINIÇÃO
A saúde e segurança dos empregados constituem uma das principais bases para a
preservação da força de trabalho adequada. Constituem duas atividades intimamente
relacionadas, no sentido de garantir condições pessoais e materiais de trabalho capazes
de manter certo nível de saúde dos empregados.
O empregador não deve omitir-se a oferecer segurança na execução do trabalho
realizado pelos seus empregadores, ou o pouco interesse para a prevenção de acidentes,
pois nada justifica tal omissão.
ACIDENTES DE TRABALHO
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PREVENÇÃO DE ACIDENTES
NORMA REGULAMENTADORA
A segurança do trabalho no Brasil é regida pela própria CLT, que no seu artigo
163 dispõe o seguinte:
“Art.163. Será obrigatória a constituição da Comissão Interna de Prevenção de
Acidentes – CIPA – de conformidade com instruções expedidas pelo Ministério do
Trabalho, nos estabelecimentos ou locais de obra nelas especificadas”.
“Parágrafo único. O Ministério do Trabalho regulamentará as atribuições, a
composição e o funcionamento das CIPAs”.
A regulamentação citada no caput do artigo 163 está consubstanciada no conjunto
de normas conhecido como NRs (Normas Regulamentadoras). As NRs representam uma
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Água
A água, tal como ocorre com o esgoto e a roupa, está presente em praticamente
todas as partes da instituição; se o planejamento do sistema de distribuição de água não
atentar para certas precauções, pode transformar-se em excelente veiculador de
patógenos.
Pressão Negativa
A ocorrência de pressão negativa na rede de água do hospital pode inverter o fluxo
de suprimento de água, e o duto passar a aspirar água servida. Várias são as consequências
possíveis, sendo significativos os dois exemplos seguintes: a mangueira de lavagem, de
mesa de necrópsia, pode introduzir na rede, por aspiração, líquidos corporais altamente
contaminados; água poluída, de bidê, pode retornar pelo chuveirinho, pelo qual se fez o
suprimento de água limpa, tendo por efeito de sucção, a um pavimento inferior e lá passar
a alimentar outro aparelho, como, por exemplo, um bebedouro.
Entre as várias causas, responsáveis pela formação de vácuo na rede de água, duas
são as prevalentes: água escoando com velocidade por um duto, ao invés de abastecer o
seu ramal, de diâmetro mais reduzido, passa a arrastar o ar contido em seu interior,
provocando vácuo e aspiração do tipo de “trompa de vácuo”.
O registro de caixa de água elevada ao ser fechado pode induzir à formação de
vácuo no duto de distribuição e ramais, à medida que o nível de água, dentro do duto, for
descendo, em decorrência de consumo de água à jusante. Sistema alternativo de proteção,
contra inversão de fluxo por aspiração, consiste na instalação de válvula “quebra-vácuo”
em ramais que abastecem mangueiras, bacias sanitárias, bidês e outros.
Chuveiros
Lavagem de Comadre
Drenagem de Segurança
crítico” é servido por “duto exclusivo”, direto e sem receber nenhuma outra contribuição
de qualquer outro aparelho; o “duto exclusivo” descarrega a água servida, coletada pelo
ralo crítico, na rede principal de esgotos, por meio de conexão indireta; o duto exclusivo
termina em sifão, o qual se defronta com o sifão receptor, conectado ao duto da rede de
esgotos; um “hiato de ar” vertical separa um sifão do outro.
Em caso de transbordamento do sifão coletor, o efluente, provindo da rede de
esgotos, não tem possibilidade de alcançar ou penetrar no “duto exclusivo”. O
“ralo semicritíco” são os ralos conectados a um mesmo “duto semiexclusivo”,
sifonado na extremidade e desaguando no sifão coletor, através de hiato de ar, a exemplo
do ralo crítico.
O “ralo não crítico” são os ralos convencionais, ligados diretamente à rede de
esgoto e, portanto, não protegidos contra eventual extravasamento.
ASPECTOS LEGAIS
do Trabalho. Sua regulamentação foi feita por meio da Portaria nº 3.214, de 08 de junho
de 1978, do Ministério do Trabalho.
Essa portaria aprova as Normas Regulamentadoras (NR) do Capítulo V do Título
II, da Consolidação das Leis do Trabalho relativas à Segurança e Medicina do Trabalho
e por um conjunto de textos suplementares (leis, portarias e decretos) decorrentes de
alterações feitas nos textos originalmente publicados.
Para que uma orientação genérica seja dada sobre o tema, estão listados no
Apêndice A 16 títulos das seções que compõem a Lei 6.514/77 e os títulos das 27 Normas
Regulamentadoras que compõem a Portaria nº 3.214/78. Outras informações legais de
igual importância são obtidas de decretos, leis e outras portarias de segurança no ambiente
de trabalho.
O SESMT e a CIPA
O risco, onde quer que se encontre, deve e pode ser facilmente analisado, visando
sua eliminação ou controle. Desde que um conjunto de ações (Análise Ambiental), possa
ser viabilizado.
A Análise Ambiental deve ser fundamentada tecnicamente em três conceitos
básicos:
a. Reconhecer (riscos): identificar, caracterizar, saber apontar qual dos
agentes de risco de dano à saúde estão presentes no ambiente de trabalho;
b. Avaliar (riscos): é saber quantificar e verificar, de acordo com
determinadas técnicas, a magnitude do risco. Se for maior ou menor, se é grande ou
pequeno, comparado com determinados padrões;
c. Controlar (riscos): é adotar medidas técnicas, administrativas, preventivas
ou corretivas de diversas naturezas, que tendem a eliminar ou atenuar os riscos existentes
no ambiente de trabalho.
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Calor
O calor é uma forma de energia que pode ser transmitida de um corpo para outro,
por radiação, condução ou convecção. A quantidade dessa energia (recebida ou entregue)
é determinada pela variação de temperatura do corpo que cedeu ou recebeu calor. A
transmissão por radiação é feita por meio de ondas eletromagnéticas que transmitem
através do ar e do vácuo. A transmissão de calor por radiação é feita por meio do contato
direto entre as partes que recebem e as que cedem calor.
A transmissão de calor por convecção se faz através de massas de ar que ao se
aquecerem diminuem sua densidade, de modo que se tornando mais leves, sobem, dando
lugar a massas de ar mais frias que a primeira. O calor é largamente utilizado no ambiente
hospitalar, nas operações de limpeza, desinfecção e esterilização dos artigos e áreas
hospitalares. Também, no preparo de alimentação pelos Serviços de Nutrição e Dietética
(SND); nos laboratórios de análise clínica no preparo de soluções especiais; para geração
de condições de conforto ambiental, principalmente em regiões de clima frio.
É empregado ainda, com finalidade terapêutica, como nos casos de berços
aquecidos e incubadoras utilizados nos tratamentos de recém-nascidos; em equipamentos
de diatermia, que adotam o uso de radiofrequência para produção de calor nos tecidos
vivos; unidades eletrocirúrgicas ou raios laser empregados em sofisticadas técnicas
cirúrgicas, visando de modo geral o corte e coagulação dos tecidos humanos.
O calor usado em quantidade excessiva (sobrecarga térmica) pode causar efeitos
indesejáveis sobre o corpo humano, dentre esses efeitos citamos:
Ocorre com as pessoas que bebem água em abundância, sem a devida reposição
de sal, apresentando os seguintes sintomas: fadiga, tonturas, náuseas, vômitos e cãibras
musculares. As atividades prolongadas podem provocar sobrecarga térmica,
principalmente quando realizadas em ambientes mal ventilados. São exemplos de
atividades as que se seguem: manutenção em equipamentos de esterilização que utilizam
calor; trabalhos nas proximidades de caldeiras geradoras de vapor, em obras de
construção civil que não raro acontecem em hospitais, em cozinhas, próximos a fogões e
fornos, etc.
Outros efeitos nocivos da sobrecarga térmica são a fadiga transitória, algumas
enfermidades das glândulas sudoríparas, edemas ou inchaços das extremidades (pés e
tornozelos), aumento da susceptibilidade a outras enfermidades, diminuição da
capacidade de trabalho, catarata, etc.
O funcionário no ambiente hospitalar está sujeito a fontes de calor nos seguintes
ambientes: centro de esterilização de materiais, serviços de nutrição e dietética,
lavanderia hospitalar e casas de caldeiras. No centro de esterilização de materiais, as
fontes de calor são provenientes de estufas e autoclaves que fazem uso de calor na forma
seca ou na forma de vapor saturado, com o objetivo de esterilizar materiais que têm boa
resistência ao calor.
Nos serviços de nutrição e dietética as fontes de calor são os fornos, fogões,
equipamentos para fritura de legumes e produtos animais, banho-maria e caldeirões. A
lavanderia hospitalar, nos cuidados com a limpeza e desinfecção de roupas, emprega
largamente fontes de calor como água quente, vapor ou mesmo calor gerado por meio de
resistências elétricas. Os hospitais que fazem uso de geração de vapor centralizado
possuem mais um ponto de geração de calor, a casa de caldeiras.
Avaliação Clínica para reconhecer os efeitos nocivos ocasionados pelo calor:
a) Avaliação clínica dos sintomas apresentados pelo funcionário que
desenvolve atividades em algum dos ambientes descritos anteriormente.
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# Iluminação
nas salas cirúrgicas e no campo operatório. A má iluminação nestes casos pode acarretar
em graves prejuízos ao profissional e ao paciente.
Para diminuir os riscos nas salas de cirurgia, a alimentação elétrica de focos
cirúrgicos deve ser feita com 24 volts. Dentre outras variáveis é preciso levar-se em
consideração a elevação da temperatura do campo operatório, proporcionado por
lâmpadas cirúrgicas. A elevação da temperatura deve ser minimizada fazendo-se uso de
filtros de luz que eliminam o comprimento da onda de espectro infravermelho,
responsável pelo fenômeno.
Outro aspecto a considerar é a cor, a iluminação adotada deve reproduzir fielmente
a cor, de modo a permitir a identificação dos tecidos pelo cirurgião. Além disso, a luz
empregada tem que consentir ao cirurgião a visualização adequada, mesmo em cirurgias
mais profundas, como no caso de laparatomia exploradora ou cirurgia cardíaca.
A adequação da iluminação nas salas de tricotomia também contribui muito para
a redução de acidentes nesse processo de preparo do paciente para intervenções cirúrgicas
ou mesmo em simples exames de eletrocardiografia. O reconhecimento se faz com a
declaração dos trabalhadores relativos à iluminação do ambiente de trabalho. Podendo ser
realizado pela investigação e análise de acidentes ocorridos por iluminação deficiente,
pela verificação de áreas sombreadas nos locais de trabalho, etc.
A iluminação no ambiente de trabalho é avaliada basicamente de dois modos. Os
métodos de cálculo (que para efeitos legais não têm validade) por meio do uso de um
aparelho denominado de lux metro, no qual o resultado apresentado pela medição deve
ser comparado com os valores apresentados pela NBR 5.413 da ABNT, possibilitará
determinar a necessidade de medidas corretivas no ambiente de trabalho.
O controle deve ser feito por medições periódicas do nível de iluminação dos
locais de trabalho e após a adequação da área de trabalho aos níveis recomendados. Pelas
medições é possível notar a queda no nível de iluminação, quer pelo depósito de sujeiras
no bulbo da lâmpada e no globo que envolve a lâmpada, ou mesmo pela não substituição
de lâmpadas queimadas.
# Umidade
# Radiações Ionizantes
As radiações de efeitos hereditários são aquelas que produzem lesões nas células
germinativas da pessoa irradiada, as quais são transmitidas aos seus descendentes. As
radiações de efeitos somáticos produzem lesões nas células do indivíduo que foi
irradiado, entretanto, essas lesões não são transmitidas hereditariamente.
No ambiente hospitalar, os riscos inerentes às radiações ionizantes se relacionam
às áreas de radiodiagnóstico e radioterapia. Estes riscos também estão presentes em outras
áreas que fazem o uso de equipamentos de diagnóstico e de imagens médicas em tempo
real, como centros cirúrgicos e unidades de terapia intensiva.
# Radiodiagnóstico
# Radioterapia
A radioterapia é uma forma de tratamento que faz uso das radiações ionizantes
para a destruição de células nocivas ao organismo humano. Para este fim utilizam-se
equipamentos geradores de ondas eletromagnéticas ou mesmo substâncias radiativas. São
formas de radioterapia a teleterapia, braquiterapia, terapia de contato, terapia
intracavitária, terapia intersticial, braquiterapia de alta dose, etc.
57
# Medicina Nuclear
# Vibrações
➢ O critério adotado;
➢ O instrumental utilizado;
➢ A metodologia de avaliação;
➢ A descrição das condições de trabalho e o tempo de exposição às
vibrações;
➢ O resultado da avaliação quantitativa;
➢ Medidas para eliminação e ou neutralização do risco, quando houver.
# Ruído
Hospitalares
# Esterilização:
Os processos químicos de esterilização são abundantemente usados nos hospitais.
Pode-se fazer o uso de gases ou líquidos, sendo que ambos os casos podem ser
prejudiciais à saúde. O controle de riscos químicos associados a assuntos de esterilização
referem-se a pacientes e funcionários.
A esterilização a gás, a mais difundida no Brasil, utiliza o óxido de etileno e suas
misturas diluídas. A Portaria Interministerial nº 1.510, de 28 de dezembro de 1990, do
Ministério da Saúde e Ministério do Trabalho e Previdência Social, trata do assunto.
Entretanto, tal legislação nada menciona sobre o uso de outros gases como óxido de
propileno, formaldeído, beta-propilactona, ozônio, peróxido de hidrogênio, na fase de
vapor, plasma gasoso e outros processos em fase de desenvolvimento.
As formas de controle dos riscos para trabalhadores de centro de material
esterilizável no Brasil são tratadas pela Portaria Interministerial 1.510, de 28/12/1990.
# Quimioterapia:
# A recepção e armazenamento:
Deverá ser realizada por pessoal com conhecimento dos riscos inerentes aos
mesmos; devendo ser feito o uso de etiquetas que indiquem o conteúdo das embalagens,
tal como "Contém Medicamento Citostático".
# Local de Armazenamento:
65
Deverá ser tal que evite a queda e ruptura dos recipientes, não esquecendo que tais
medicamentos podem necessitar de condições especiais de armazenamento; pois são
medicamentos de alto custo e têm vida útil limitada.
Funcionários responsáveis pelo armazenamento dos medicamentos devem ter
conhecimento dos procedimentos a serem tomados em caso de ruptura dos frascos:
# Excretas
A maior parte dos medicamentos citostáticos é excretada como tais ou em forma
de metabólicos ativos, fundamentalmente em urina e fezes. Nesse sentido deve-se evitar
a manipulação indiscriminada; utilizar vestuário adequado, o mesmo utilizado na
preparação da dose; evitar procedimentos que contaminem o ambiente.
# Farmácia
# Manutenção
O serviço de manutenção faz uso frequente de agentes químicos em suas
atividades, tais como:
# Higiene hospitalar
RISCOS MECÂNICOS
# Distribuição de energia
➢ Aterramento elétrico de todos os quadros de distribuição; a identificação
dos circuitos elétricos de modo a facilitar seu manuseio;
➢ Espelhos protetores que evitem o contato com condutores de eletricidade;
73
# O choque elétrico
74
# O Macro e Microchoque
Os riscos de choque elétrico estão presentes em todas as áreas do ambiente
hospitalar, inclusive naquelas destinadas a pacientes, sendo necessário um método de
75
• Aterramento;
• Todos os recintos para fins médicos devem possuir um condutor de
aterramento para proteção (identificado pela cor verde ou verde-amarela), conectado de
forma permanente nas tomadas, sendo que a tensão de contato convencional é limitada a
25 V em corrente alternada;
• Aterramento do sistema de distribuição de energia elétrica;
• Sistema de aquecimento central;
76
• Cada recinto para fins médicos ou conjunto de salas médicas deve possuir
sua própria barra de distribuição do condutor de proteção, localizada no quadro de
distribuição de energia;
• A impedância entre tal barramento e cada terminal de terra nas tomadas,
não deve ultrapassar 0,2 ohm.
# Treinamento
Os funcionários que mantêm contato rotineiro com eletricidade em áreas de
cuidados com os pacientes, deverão ser instruídos acerca dos riscos elétricos presentes.
Devendo ser realizado durante o período de integração do novo funcionário ao ambiente
de trabalho periodicamente (reciclagem). Pessoal de cuidados intensivos deverá receber
instruções especiais em segurança elétrica, inclusive sobre primeiros socorros.
# Manuseio
➢ Oxigênio e óxido nitroso são poderosos oxidantes, alimentam fortemente
a reação de combustão, portanto, não se deve permitir o contato de óleos, graxas e outras
substâncias combustíveis com válvulas, reguladores, manômetros e conexões.
➢ Não se deve manusear cilindros com as mãos ou luvas contaminadas com
graxa ou óleo;
➢ Não utilizar oxigênio como forma de substituir o ar comprimido em
sistemas pneumáticos, pois esta prática, além de ser extremamente perigosa, representa
um alto custo para o hospital, pois utiliza um gás medicinal para realizar uma função
pneumática. Este tipo de uso se refere à movimentação do fole de aparelhos de anestesia
ou aparelhos de suporte ventilatório, gerando um consumo médio de 15 litros por minuto;
77
# Armazenagem
➢ Os cilindros devem ser armazenados em locais secos, limpos e bem
ventilados. É recomendado um ambiente à prova de explosão;
➢ O piso deve ser condutivo para gases inflamáveis, evitando acúmulo de
eletricidade estática;
➢ A ventilação forçada deve ser usada para evitar que o gás proveniente de
vazamentos se acumule no ambiente;
➢ Os cilindros não devem ser armazenados em salas de cirurgia, corredores,
áreas de tráfego intenso ou em locais que possam sofrer choques e quedas.
➢ “NÃO FUME";
➢ "NÃO USE GRAXA OU ÓLEO";
➢ "NÃO ARMAZENAR JUNTO COM MATERIAIS COMBUSTÍVEIS"
➢ Devem ser fixadas na área onde os cilindros serão armazenados;
➢ Os cilindros que contenham gases oxidantes, como oxigênio e óxido
nitroso, não devem, em hipótese alguma, ser armazenados no mesmo ambiente de
cilindros que contenham gases inflamáveis;
➢ A mistura destes gases pode ser facilmente incendiada;
➢ Os cilindros que contenham dióxido de carbono devem ser armazenados
juntamente com os cilindros de gases inflamáveis, pois o dióxido de carbono é um agente
extintor de fogo;
➢ Os cilindros com defeito ou com suspeita de funcionamento impróprio
devem ser marcados e devolvidos ao distribuidor.
# Movimentação
A movimentação de cargas deve respeitar as seguintes regras:
➢ Usar equipamentos especiais para o transporte de cilindros;
➢ Manter o cilindro acorrentado durante o transporte;
Evitar choques mecânicos de qualquer espécie, inclusive de um cilindro contra
outros;
➢ Não arrastar o cilindro.
CRIOGENIA
São perguntas que o gestor em saúde deve realizar no seu dia a dia no ambiente
hospitalar, caso não tenha resposta ou solução no momento frente estas questões, deve
implementar medidas que solucionam as dificuldades apresentas e eliminá-las passo a
passo, apresentando e realizando planos de ação frente as questões levantadas.
PROCEDIMENTO DE COMUNICAÇÃO
ATRIBUIÇÕES
Atendimento Médico
Recursos Disponíveis
Recursos Internos:
84
Recursos externos
Fazem parte dos recursos externos, todas as organizações competentes do Plano
de Emergência, que poderão participar direta ou indiretamente do atendimento à
emergência.
PROTEÇÃO RADIOLÓGICA
BLINDAGEM
ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA
ILUMINAÇÃO DE SINALIZAÇÃO
LIMPEZA
DESINFECÇÃO
Desinfetantes utilizados:
➢ Hipoclorito de sódio;
➢ Formaldeído;
➢ Compostos fenólicos e iodo.
Hipoclorito de sódio:
É um desinfetante universal ativo contra microrganismos, sendo normalmente
encontrado na forma de hipoclorito de sódio, com várias concentrações de cloro ativo. O
hipoclorito é corrosivo e tóxico, irrita a pele, olhos e sistema respiratório, porém sua
principal aplicação é na desinfecção de superfícies de trabalho, materiais de vidro sujos e
na descontaminação de superfícies de equipamentos, quando não houver indicação
contrária.
Formaldeído:
O formaldeído é usado como desinfetante na concentração de 50 g/litro (5%) e
encontrado no mercado a concentrações de 370 g/litro (37%). É corrosivo e tóxico,
irritante das vias aéreas, pele e olhos, entretanto é utilizado para desinfecção de
superfícies de trabalho, vidrarias e descontaminação de superfícies de equipamentos.
Compostos fenólicos:
Os fenólicos são corrosivos e tóxicos, irritam a pele, olhos e sistema respiratório,
devendo ser usado conforme as recomendações dos fabricantes. Seus compostos fazem
parte das formulações de desinfetantes, podendo ser usados em substituição ao hipoclorito
de sódio quando este não for possível.
Iodo:
O iodo é tóxico e irritante das vias aéreas, pele e olhos, de natureza corrosiva e
utilizado para desinfecção de superfícies de trabalho, vidrarias e descontaminação de
90
superfícies de equipamentos, inclui-se para uso da lavagem das mãos diluídos em álcool
etílico.
ESTERILIZAÇÃO
CONTROLE DE VETORES
Mamíferos roedores
Todos vivem muito próximos ao homem, nos lares, celeiros, docas, navios e
depósitos de lixo. São notórios portadores de doenças, abrigando muitas vezes parasitas
intestinais, pulgas e são especialmente responsáveis pela transmissão de peste bubônica,
leptospirose (Leptospira sp), febre de Haverhill (Streptobacillus moniliformes).
Transmite ainda o "SODOKU" (Spirilum minus), caracterizado por uma úlcera
endurecida regional, febre recorrente e exântema cutâneo.
Avaliação
Controle
Insetos
Reconhecimento e Avaliação
93
Baratas
Pulgas
Piolho
Pertencem à ordem díptera. Constituem uma das maiores ordens de insetos e seus
representantes são fartos em indivíduos e espécies em quase todos os lugares. A maioria
das dípteras compõe-se de insetos relativamente pequenos e de corpo mole, alguns têm
grande importância econômica. Os pernilongos, borrachudos, biriguis, mutucas, moscas
dos estábulos e outros são hematófagos e constituem sérias pragas para o homem e
animais.
Muitos dos dípteros hematófagos e saprófagos, como a mosca doméstica e as
varejeiras, são vetores importantes de doenças. Os organismos que causam a malária,
febre amarela, filariose, a dengue, a doença do sono, a febre tifoide e a desinteria são
transportados e disseminados por dípteros.
O controle de insetos pode ser feito principalmente por meio de boas práticas de
higiene no ambiente hospitalar. Podem ser obtidos bons resultados através do uso de telas
nas janelas de cozinhas ou locais onde eles possam obter alimentação.
É possível o uso de produtos químicos, aplicados periodicamente nas diversas
áreas hospitalares, principalmente em frestas, locais escuros, cantos e rodapés, prováveis
95
PROCESSOS DE ESTERILIZAÇÃO
O calor seco é utilizado para aqueles materiais que não podem ser esterilizados
por vapor ou aqueles que suportam altas temperaturas. Possui as seguintes vantagens: não
é corrosivo para metais e instrumentos de corte; não desgasta vidrarias; tem alto poder de
penetração; pode-se esterilizar vidros a temperaturas mais altas, consumindo menor
tempo de esterilização.
96
Riscos associados:
Os riscos associados ao processo de esterilização por calor referem-se a pacientes
e funcionários. O único risco a que estão sujeitos os pacientes é a não esterilização dos
materiais que passaram pelo processo. Para os funcionários, os choques elétricos,
queimaduras e incêndios.
Alto vácuo
Pressão pulsante
O paciente está sujeito a adquirir infecção hospitalar, bem como aos efeitos lesivos
das substâncias químicas esterilizantes, quando estas não são retiradas adequadamente
dos materiais esterilizados.
GLUTARALDEÍDO
Precauções:
➢ O glutaraldeído, tanto na forma ativada como na forma potencializada,
sofre polimerização gradual, reduzindo seu poder esterilizante. Neste sentido, verifique o
prazo de validade antes do uso;
➢ Os materiais devem ser imersos na solução, de modo que não forme bolhas
sobre eles. Estas impediriam o contato da solução com o material;
➢ Mantenha a solução em recipientes fechados;
➢ É tóxico, portanto o pessoal que o manuseia deve usar luvas e óculos.
➢ Em caso de contato com a pele, mucosa ou olhos, deve-se lavá-los com
água em abundância com auxílio de um lava-olhos e procurar socorro médico.
FORMALDEÍDO
Precauções:
➢ Os artigos devem estar rigorosamente limpos e mantidos em cubas de
esterilização fechadas em ambientes adequadamente ventilados.
➢ A ventilação pode ser natural ou forçada, dependendo das concentrações
de formaldeído no ar;
➢ O emprego de pastilhas de paraformaldeído na temperatura ambiente,
mesmo em exposição prolongada, não tem ação esporicida;
➢ Após a esterilização, o material deve ser enxaguado com água destilada ou
soro fisiológico;
100
OZÔNIO
Raios Gama
101
Os raios gama são radiações de elevada energia e limitada por isótopos radiativos
(cobalto 60, césio 137 e tântalo 182), sendo utilizado com frequência na indústria
farmacêutica. As radiações gama possuem menor comprimento de onda que os raios
catódicos e ultravioletas, por isso são dotadas de maior poder penetrante, cerca de alguns
decímetros.
O elevado poder de penetração dos raios gama torna difícil a sua centralização
sobre o objeto a esterilizar e evitar a radiação ao ambiente circunvizinho. Os locais de
trabalho devem ser protegidos com vidro contendo chumbo, durante o processo a radiação
não pode ser interrompida e as operações de exposição são controladas a distância. Para
evitar o escurecimento dos vidros, é incorporado césio aos mesmos.
Embora tenha poder esterilizantes, seu emprego é muito limitado, ele altera
significantemente a natureza química dos produtos.
Teste biológico
É o de maior segurança, pois emprega microrganismos vivos em suspensão
padronizada, com o objetivo de indicar a ausência de agentes vivos nos pacotes (carga)
em que foram colocados. Devido à resistência específica que cada microrganismo
apresenta a cada processo de esterilização, se utilizam os seguintes indicadores
biológicos:
Ambos devem ser colocados nos locais onde o acesso do calor é mais difícil.
102
Teste químico
Fita adesiva: quando a temperatura onde foi colocada atinge o valor necessário ao
processo, listas escuras se revelam na superfície da fita. Estas fitas podem ser usadas para
a realização do teste de Bowie/Dick, para o teste de comprovação da eficácia do vácuo,
no processo de esterilização a vapor;
Ampolas de vidro: o líquido em seu interior muda de cor, indicando que a
temperatura de 120°C foi alcançada no interior da câmara ou da carga;
Fitas indicadoras de esterilização a óxido de etileno: a fita possui uma terminação
pontiaguda, de uma coloração amarela que muda para o azul quando a esterilização fica
alcançada. São testes que complementam a validação do processo e dão maiores garantias
de que os materiais estão efetivamente esterilizados. É importante ressaltar que estes
testes se referem somente à temperatura, não indicam, portanto, o tempo em que o local
foi permaneceu naquela temperatura. Por isso esse teste nunca deve ser utilizado
separadamente dos testes biológicos semanais.
Validação do processo
Validar é assegurar que um processo cumpra os fins para os quais foi programado,
definindo parâmetros do ciclo de esterilização, de acordo com as características de
penetração de calor e a natureza do material (termolábil ou termoestável).
Divide-se em:
103
RESÍDUOS HOSPITALARES
TÉCNICAS DE GERENCIAMENTO
Os resíduos dos serviços de saúde são considerados perigosos tanto pela legislação
americana, quanto pela normatização brasileira. A periculosidade é atribuída tanto pela
toxicidade quanto pela patogenicidade. Dentre os resíduos gerados nos serviços de saúde,
os classificados como infectantes são aqueles que apresentam riscos mais evidentes,
107
SEGREGAÇÃO
REUSO
RECUPERAÇÃO
Martinez (1993) relata uma sistemática de identificação de sacos por cor, utilizada
em muitos hospitais americanos, que toma por base as normas e recomendações da
Organização Mundial da Saúde:
➢ Resíduos comuns: sacos verdes
➢ Resíduos infectantes: sacos vermelhos
➢ Resíduos anatomopatológicos: sacos pretos
➢ Resíduos plásticos: sacos laranja
➢ Vidros: sacos brancos
➢ Papel e papelão: sacos cinza.
➢ Animais contaminados;
➢ Assistência ao paciente e sobras de alimentos.
NORMATIZAÇÕES
LICENCIAMENTO AMBIENTAL
CONCLUSÕES
➢ Expectativas da clientela;
➢ Direitos do paciente;
➢ Acesso à informação médica (Internet);
➢ Influência da mídia;
➢ Código de Defesa do Consumidor;
➢ Processos legais;
➢ Aspectos éticos;
➢ Patologia de base:
➢ Perfil patológico;
114
➢ Avanços tecnológicos
➢ Consequências da maior sobrevida;
➢ Bioética (morte digna).
➢ Avanços tecnológicos;
➢ Qualidade assistencial;
➢ Qualidade de vida;
➢ Multiplicidade de recursos;
➢ Comissão de Padronização de Materiais e Insumos;
➢ Segurança ocupacional;
➢ Biocompatibilidade;
➢ Aspectos econômicos;
➢ Prioridades/avaliação do impacto;
➢ Financiamento;
➢ Reutilização de descartáveis;
➢ Ambiente hospitalar;
➢ Atendimento a maioria dos casos comunitários;
➢ Integração com autoridades sanitárias (notificação);
➢ Dificuldades diagnósticas.
➢ Resistência antimicrobiana;
➢ S aureus resistente à meticilina (SARM);
➢ S aureus com sensibilidade intermediária à vancomicina (VISA);
➢ Enterococo resistente à Vancomicina;
➢ Betalactamases de espectro estendido (ESBL);
➢ Bacilos gram negativos não fermentadores multiR;
➢ Tuberculose.
infecção devem estar preparados para integrar a linha de frente da resposta a esses
agravos.
•Mudanças de comportamento;
•Trabalho em equipe.
Qualidade
de comportamento;
➢ Aquisição de novos conhecimentos e novas formas de pensar;
➢ Substituição de atitudes;
➢ Riscos para os pacientes e os próprios funcionários;
➢ Monitoramento da sua aplicação;
➢ O fator humano é a ferramenta mais importante de uma organização;
➢ Reconhecer as necessidades da nossa mão de obra;
➢ Motivação;
➢ Relações humanas no ambiente de trabalho;
➢ Supervisão sobrepondo a fiscalização;
➢ Identificação do potencial e da limitação dos profissionais;
➢ Técnicas educativas adequadas;
➢ Acompanhamento contínuo dos profissionais que participaram de algum
tipo de treinamento.
Aqueles que são mais facilmente espalhados (ar, água, solo, entre pessoas),
causam grande impacto em saúde pública (elevado custo, dificuldades para controle,
mortalidade elevada, profissionais especializados), gerando pânico e caos social.
Prevenção
➢ Brucelose;
➢ Febre Q;
➢ Tularemia;
➢ Peste;
➢ Carbúnculo;
➢ Agentes causadores de diarreia;
➢ Agentes biológicos para os quais há vacinas;
➢ Varíola;
➢ Febre amarela;
➢ Peste;
➢ Carbúnculo.
123
➢ Varíola;
➢ Febre Amarela;
➢ Peste;
➢ Carbúnculo.
➢ Botulismo.
PORTARIA MS 196/83
O Ministro de Estado da Saúde, no uso das atribuições que lhe conferem o art.87,
item II da Constituição:
Considerando que as infecções hospitalares constituem risco significativo à saúde
dos usuários de serviços de saúde;
Considerando que o controle das infecções hospitalares envolve medidas de
vigilância sanitária e outras, tomadas ao nível de cada serviço de saúde, atinentes ao seu
124
funcionamento;
Considerando que, nos termos da Lei n° 8.080, de 19 de setembro de 1990,
compete ao Ministério da Saúde, como órgão de direção nacional do Sistema Único de
Saúde (SUS), coordenar e participar na execução das ações de vigilância epidemiológica;
estabelecer critérios, parâmetros e métodos para o controle de qualidade sanitária de
produtos, substâncias de interesse para a saúde (art. 16, VI, VIII e XII);
Considerando que, no exercício desta fiscalização, deverão os órgãos estaduais de
saúde observar, entre outros requisitos e condições, a adoção, pela instituição prestadora
de serviços, de meios capazes de evitar efeitos nocivas à saúde dos agentes, clientes,
pacientes e circunstantes (Decreto n° 77.052, de 19 de Janeiro da 1976, Art. 2º, item IV);
Considerando a necessidade da elaboração de normas técnicas sobre prevenção de
infecções hospitalares, para balizar a atividade fiscalizadora dos órgãos estaduais de
saúde;
Considerando ainda o avanço técnico-científico e a experiência nacional
acumulada desde a promulgação da Portaria n° 196, de 24 de junho de 1983.
RESOLVE:
1. Expedir, na forma dos anexos, normas para o controle das infecções
hospitalares.
2. O descumprimento das normas aprovadas por esta portaria sujeitará o
infrator ao processo e penalidades previstas na Lei n° 6.437, de 20 de agosto de 1977.
3. Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as
disposições em contrário, fixando-se às instituições hospitalares o prazo de 180 dias para
adotarem as suas disposições.
4. Revoga-se a Portaria n 196, de 24 de Junho de 1983.
ORGANIZAÇÃO
3. Estrutura e competências
Objetivando o adequado planejamento, execução e avaliação do programa de
infecções hospitalares, os hospitais deverão constituir:
a) Comissão de Controle de Infecções Hospitalares (CCIH), órgão de
assessoria à Direção;
b) Serviço de Controle de Infecções Hospitalares (SCIH),
CCIH compete:
a) definir as diretrizes para a ação de controle de infecções hospitalares no
hospital;
b) ratificar a programa anual de trabalho do SCIH;
c) avaliar o Programa de Controle de Infecções Hospitalares do hospital;
d) avaliar, sistemática e periodicamente, as informações providas pelo sistema
126
Compete ao SCIH:
a) elaborar, implementar, manter e avaliar um Programa de Controle de
Infecções Hospitalares adequado às características e necessidades da instituição;
b) implantar e manter sistema de vigilância epidemiológica das infecções
hospitalares;
c) realizar investigação epidemiológica de casos e surtos, sempre que
indicado, e implantar medidas imediatas de controle.
d) propor e cooperar na elaboração, implementação e supervisão da
aplicação de normas e rotinas técnico-administrativas visando à prevenção e ao
tratamento das infecções hospitalares;
e) propor, elaborar, implementar e supervisionar a aplicação de normas e
rotinas técnico-administrativas visando limitar a disseminação de agentes presentes nas
infecções em curso no hospital, por meio de medidas de isolamento e precauções;
f) cooperar com o setor de treinamento com vistas a obter capacitação
adequada do quadro de funcionários e profissionais no que diz respeito ao controle das
infecções hospitalares;
g) elaborar e divulgar regularmente relatórios.
Conceitos básicos:
Princípios:
O diagnóstico de infecções hospitalares deverá valorizar informações oriundas de:
evidência clínica, derivada da observação direta do paciente ou da análise de seu
prontuário; resultados de exames de laboratório, ressaltando-se os exames
microbiológicos, a pesquisa de antígenos e anticorpos e métodos de visualização; e
evidências de estudos com métodos de imagem; endoscopia; biópsia e outros.
Critérios gerais:
a) quando, na mesma topografia em que foi diagnosticada infecção
comunitária, for isolado um germe diferente, seguido do agravamento das condições
clínicas do paciente, o caso deverá ser considerado como infecção hospitalar.
b) quando se desconhecer o período de incubação do microrganismo e não
houver evidência clínica e/ou dado laboratorial de infecção no momento da admissão,
considera-se infecção hospitalar toda manifestação clínica de infecção que se apresentar
a partir de 72 (setenta e duas) horas após a admissão.
Também são consideradas hospitalares aquelas infecções manifestadas antes de
72 (setenta e duas) horas da internação, quando associadas a procedimentos diagnósticos
e/ou terapêuticos, realizados depois da mesma.
c) as infecções no recém-nascido são hospitalares com exceção das
129
Operações Limpas:
Operações Contaminadas:
Operações Infectadas:
a) Limpas:
- Artoplastia do quadril;
- Cirurgia cardíaca;
- Herniorrafia de todos os tipos;
- Neurocirurgia;
- Procedimentos cirúrgicos ortopédicos (eletivos);
- Anastomose portocava, esplenorrenal e outras;
- Mastoplastia;
- Mastectomia parcial e radical;
- Cirurgia de Ovário;
- Enxertos cutâneos;
- Esplenectomia;
- Vagotomia superseletiva (sem drenagem);
- Cirurgia vascular.
b) Potencialmente contaminada:
- Histerectomia abdominal;
- Cirurgia do intestino delgado (eletiva);
- Cirurgia das vias biliares sem estase ou obstrução biliar;
- Cirurgia gástrica e duodenal em pacientes normo ou hiperclorídricos;
- Feridas traumáticas limpas - ação cirúrgica até dez horas
após traumatismo;
- Colecistectomia + colangiografia;
- Vagotomia + operação drenagem;
- Cirurgias cardíacas prolongadas com circulação extracorpórea.
131
c) Contaminadas:
- Cirurgia de cólon;
- Debridamento de queimaduras;
- Cirurgias das vias biliares em presença de obstrução biliar;
- Cirurgia intranasal;
- Cirurgia bucal e dental;
- Fraturas expostas com atendimento após dez horas;
- Feridas traumáticas com atendimento após dez horas de ocorrido o
traumatismo;
- Cirurgia de orofaringe;
- Cirurgia do megaesôfago avançado;
- Coledocostomia;
- Anastomose biliodigestiva;
- Cirurgia gástrica em pacientes hipoclorídicos (câncer, úlcera gástrica);
- Cirurgia duodenal por obstrução duodenal.
d) Infectadas:
- Cirurgia do reto e ânus com pus;
- Cirurgia abdominal em presença de pus e conteúdo de cólon;
- Nefrectomia com infecção;
- Presença de vísceras perfuradas;
- Colecistectomia par colecistite aguda com empiema;
- Exploração das vias biliares em colangite supurativa;
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
TIPOS DE VIGILÂNCIA
INDICADORES EPIDEMIOLÓGICOS
Exemplos:
Coleta de Dados
A escolha das fontes de dados a serem utilizados deverá ser feita em base a
critérios de sensibilidade estatística. É recomendável a utilização do maior número
possível de fontes. Não são recomendados os métodos de coleta de dados para vigilância
epidemiológica baseados exclusivamente em notificação (métodos passivos de produção
de dados) ou em revisão retrospectiva de prontuário.
Relatórios
Investigações Epidemiológicas
PORTARIA MS 930/92
Obrigatoriedade
➢ CCIH
➢ Programa de Controle IH Vetos presidenciais
➢ SCIH
➢ Existência, composição e competência
➢ CCIH
➢ Composição e competência
➢ Farmacêutico
➢ Medicamentos, germicidas e materiais
➢ Fiscalização sanitária
PORTARIA MS 2.616/98
O Ministro de Estado da Saúde, Interino, no uso das suas atribuições que lhe
confere o art. 87, inciso II da Constituição, e considerando as infecções hospitalares
constituem risco significativo à saúde dos usuários dos hospitais, e sua prevenção e
controle envolvem medidas de qualificação da assistência hospitalar, de vigilância
sanitária e outras, tomadas no âmbito do Estado, do Município e de cada hospital,
atinentes ao seu funcionamento;
Considerando que o Capítulo I art. 5º e inciso III da Lei nº 8.080, de 19 de
setembro de 1990, estabelece como objetivo e atribuição do Sistema Único de Saúde
(SUS), “a assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção, proteção e
recuperação da Saúde com a realização integrada das ações assistenciais e das atividades
preventivas”, Considerando que o Capítulo I art. 5º e inciso III da Lei nº 8.080, de 19 de
setembro de 1990, estabelece como objetivo e atribuição do Sistema Único de Saúde
(SUS), “a assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção, proteção e
recuperação da Saúde com a realização integrada das ações assistenciais e das atividades
preventivas.
Considerando que no exercício da atividade fiscalizadora os órgãos estaduais de
saúde deverão observar, entre outros requisitos e condições, a adoção, pela instituição
prestadora de serviços, de meios de proteção capazes de evitar efeitos nocivos à saúde
dos agentes, clientes, pacientes e dos circunstantes (Decreto nº 77.052, de 19 de janeiro
de 1976, art. 2º, inciso IV);
# Vigilância Epidemiológica
ORGANIZAÇÃO
Composição:
•Membros consultores
•Até 70 leitos: médico e enfermagem
➢ 70 leitos: anteriores, farmácia, microbiologia e administração
•Membros executores (SCIH) / 200 leitos
•Enfermeiro (6 horas) e outro (4 horas)
•Aumento da carga (2 horas) / 10 leitos
•UTI; berçário de alto risco; queimados; transplante; hemato-oncológicos;
Fontes:
➢ Observação do paciente;
➢ Prontuário;
➢ Laudos de exames laboratoriais;
➢ Radioimagem;
➢ Endoscopia;
➢ Biópsia e outros;
➢ Investigação epidemiológica;
➢ Alterações do comportamento epidemiológico;
➢ Abrangência;
➢ Global;
➢ Componentes específicos.
Indicadores epidemiológicos
O que é SUS
141
Construção do SUS
➢ Redemocratização do país;
➢ 8ª Conferência Nacional de Saúde –1986;
➢ Constituição de 1988;
➢ Lei 8.080/90;
➢ Lei 8.142/90;
Regulamentação
Princípios Doutrinários
Todo cidadão é igual perante o SUS. Os serviços de saúde devem saber quais são
as diferenças dos grupos da população e trabalhar cada necessidade.
Integralidade da assistência
Princípios Organizacional
Constituição Federal
Lei 8.080/90
Lei 8.142/90
Deliberar
REFERÊNCIAS
ANVISA. Disponível em: <www.anvisa.gov.br>. Acesso em: 26 de dezembro
2011.
BIBLIOTECA VIRTUAL EM SAÚDE. ESPAÇO PARA A SAÚDE. Disponível
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