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DIRETORIA DO COREN-MG:
Presidente: Enfermeira Carla Prado Silva
Vice-Presidente: Enfermeira Lisandra Caixeta de Aquino
Primeiro-Secretário: Enfermeiro Érico Barbosa Pereira
Segundo-Secretário: Enfermeiro Gustavo Adolfo Arantes
Primeira-Tesoureira: Auxiliar de Enfermagem Vânia da Conceição Castro G. Ferreira
Segunda-Tesoureira: Auxiliar de Enfermagem Vanda Lúcia Martins
SUPLENTES:
Alan Almeida Rocha - Enfermeiro
Cláudio Luis de Souza Santos - Enfermeiro
Enoch Dias Pereira - Técnico de Enfermagem
Elônio Stefaneli Gomes - Técnico de Enfermagem
Gilberto Gonçalves de Lima - Enfermeiro
Gilson Donizetti dos Santos - Enfermeiro
Jaime Bernardes Buenos Júnior - Enfermeiro
Kássia Juvêncio - Enfermeira
Linda de Souza Leite Miranda Lima - Técnica de Enfermagem
Lívia Cozer Montenegro - Enfermeira
Maria Magaly Aguiar Cândido - Técnica de Enfermagem
Mateus Oliveira Marcelino - Enfermeiro
Simone Cruz de Melo - Enfermeira
Valdecir Aparecido Luiz - Técnico de Enfermagem
Valéria Aparecida dos Santos Rodrigues - Técnica de Enfermagem
DELEGADOS REGIONAIS:
Efetiva: Enfermeira Carla Prado Silva
Suplente: Enfermeira Lisandra Caixeta de Aquino
ELABORADORES
Andréia Oliveira de Paula Murta - Coordenadora Adjunta da Câmara Técnica
Luciana Valverde Vieira Delfim Barros – Enfermeira da Câmara Técnica
Pablo Raphael Jardim Santos - Enfermeiro da Câmara Técnica
COLABORAÇÃO
Thais Zielke Dias Cardoso - Acadêmica de Enfermagem
Rayssa Ayres Silva - Acadêmica de Enfermagem
SUMÁRIO
Apresentação ......................................................................................................................... 08
Introdução ............................................................................................................................. 09
4. Apêndices ............................................................................................................... 62
5. Anexos ............................................................................................................ 67
REFERÊNCIAS ............................................................................................................. 68
Apresentação
É com muita satisfação que lhe entregamos o “Manual do Enfermeiro Responsável pelo
Serviço de Enfermagem”, elaborado pela Câmara Técnica do Coren-MG. Por meio deste
material, será possível obter informações sobre suas atribuições e como exercer a função,
assuntos que são de suma importância para o exercício profissional da enfermagem.
Primeiramente, gostaríamos de parabenizá-lo (a) por aceitar tão importante tarefa. Afinal,
cabem a você o planejamento, organização, direção, coordenação, execução e a avaliação
dos Serviços de Enfermagem da instituição na qual trabalha, bem como responder
tecnicamente pela assistência e qualidade dos serviços prestados sob sua responsabilidade.
Ser enfermeiro (a) RT delega a você a responsabilidade pela garantia de que a assistência e o
cuidado de enfermagem estão sendo executados sob supervisão de um profissional
habilitado.
Para que isso ocorra, é necessário requerer a anotação de responsabilidade técnica (ART) em
seu nome e receber a certidão de responsabilidade técnica (CRT) emitida pelo Coren-MG. A
CRT é a materialização do ato administrativo que concede, ao enfermeiro RT, a ART pelo
serviço de enfermagem.
Atenciosamente,
A Enfermagem é uma profissão autônoma, que atua com base nos preceitos legais da Lei
Federal nº 7.498 de 1986 e o Decreto que a regulamenta, nº 94.406 de 1987.
O Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), no uso das atribuições que lhe são conferidas
pela Lei Federal nº 5.905 de 12 de julho de 1973, e pelo Regimento da Autarquia, aprovado
pela Resolução Cofen nº 421 de 15 de fevereiro de 2012, delibera sobre a responsabilização
técnica do serviço de enfermagem, por meio da Resolução Cofen nº 509 de 2016 ou a que
sobrevir.
O Enfermeiro responsável técnico (RT) pelo serviço de enfermagem é aquele que requere a
anotação de responsabilidade técnica (ART) em seu nome e que recebe a certidão de
responsabilidade técnica (CRT) emitida pelo Conselho Regional de sua jurisdição. A CRT é,
então, a materialização do ato administrativo que concede a ART pelo serviço de
enfermagem ao Enfermeiro RT (COFEN, 2016).
Considerando as diretrizes dos programas de qualidade, este Manual irá propor uma lista de
verificação do cumprimento da Resolução Cofen n° 509 de 2016, assim como sugerir formas
de evidenciar que as atribuições estão sendo cumpridas, numa interpretação que possa ser a
mais clara possível para os profissionais.
Torna-se imperativo esclarecer que mesmo o enfermeiro que não requere a anotação de
responsabilidade técnica em seu nome, continua possuindo as responsabilidades citadas na
Resolução Cofen n° 509/2016, pois a Lei Federal n° 7498/86 determina que é do enfermeiro
a função de organizar o serviço. O enfermeiro poderá ser responsabilizado por atos
cometidos pela equipe de enfermagem nos processos éticos-disciplinares, após julgamento,
mesmo sem possuir ART formalizada.
1.2. Resolução Cofen n° 509 de 2016
b) Para ser responsável Técnico o Enfermeiro deve estar com a Carteira de Identidade
profissional dentro da validade redigida em documento;
O registro terá validade por 5 (cinco) anos e poderá ser reavaliado por períodos iguais e
sucessivos, mantido o número do registro inicial.
A Resolução Cofen n° 509/2016 traz vinte e três atribuições do Enfermeiro responsável pelo
serviço de Enfermagem, em seu artigo 10°. O Enfermeiro RT, de posse de sua CRT, possui
todas essas obrigações e já deve iniciar o seu cumprimento, independente de visita do
Conselho Regional ou de notificação prévia. Aquele que não cumprir com essas atribuições,
estará sujeito a notificação pelo Conselho para adequação, lhe sendo concedido um prazo,
conforme consta na Resolução Cofen n° 518/2016, ou a que sobrevir. O enfermeiro RT que
descumprir a notificação, está sujeito a receber Auto de Infração e a responder Processo
Ético- Disciplinar na Autarquia.
Conforme pode ser observado, a primeira atribuição é muito ampla e diz respeito a toda a
legislação e regulamentação do exercício de enfermagem. Daí a importância do Enfermeiro
responsável conhecer todos os dispositivos legais e fazer com que todos os profissionais os
cumpram.
a) http://www.cofen.gov.br/categoria/legislacao
b) https://www.corenmg.gov.br/legislacoes-e-normas
b) Decreto nº 94.406/87;
É importante também conhecer os pareceres técnicos emitidos pelo Cofen. Eles estão
disponíveis no link: http://www.cofen.gov.br/categoria/legislacao/pareceres.
II. Manter informações necessárias e atualizadas de todos os profissionais de Enfermagem
que atuam na empresa/instituição, com os seguintes dados: nome, sexo, data do
nascimento, categoria profissional, número do RG e CPF, número de inscrição no Conselho
Regional de Enfermagem, endereço completo, contatos telefônicos e endereço eletrônico,
assim como das alterações como: mudança de nome, admissões, demissões, férias e
licenças, devendo fornecê-la semestralmente, e sempre quando lhe for solicitado, pelo
Conselho Regional de Enfermagem;
Orienta-se ao Enfermeiro responsável que ele não deve ceder às pressões para alteração de
seu cálculo, uma vez que o quantitativo de profissionais interfere diretamente na segurança
do paciente e o Enfermeiro poderá ser responsabilizado em situações de dano ao paciente
decorrentes de imperícia, negligência, imprudência, inclusive se validar um cálculo de
pessoal realizado erroneamente. Mesmo que a instituição esteja vivenciando situação
financeira delicada, o Enfermeiro deve apresentar um cálculo completo, cabendo ao gestor a
análise do cenário econômico-financeiro e a decisão de contratação ou não.
PERGUNTAS FREQUENTES
Com base no cálculo do Enfermeiro, o Coren pode entrar na justiça comum, enviar dados
para o Ministério Público e outros órgãos, solicitando adequação do quadro de pessoal de
enfermagem, se houver déficit. Por isto é importante que o enfermeiro esteja com os
dados de dimensionamento sempre atualizados e disponíveis.
03. Há alguns tipos de serviços que não estão contemplados nas resoluções do Cofen
sobre dimensionamento, como devo realizar o cálculo?
As informações requeridas pelo órgão visam ter uma comunicação mais efetiva com o
Conselho a fim de verificar com o máximo de celeridade possível os casos de exercício ilegal,
ausência de enfermeiro e outras situações que colocam em risco o paciente.
A CRT possui prazo de validade de 1 (um) ano. É importante que o enfermeiro responsável
controle o prazo de validade e realize a renovação antes do vencimento.
Orienta-se que a CRT esteja afixada em local de ampla circulação pelos profissionais da
instituição e pelos pacientes, como por exemplo, na entrada da instituição, nos corredores
das unidades de internação, centro de terapia intensiva, hemodiálise, dentre outros setores.
1. REGIMENTO INTERNO
2. PROTOCOLOS
Cada instituição pode elaborar o seu protocolo clínico. A Fundação Hospitalar do Estado de
Minas Gerais (FHEMIG) possui diversos protocolos clínicos, como por exemplo, protocolo
clínicos para sepse e choque séptico, pré-eclâmpsia, intubação em sequência rápida na
pediatria, tratamento primário para fraturar expostas e entre outros que estão disponíveis
no link: http://www.fhemig.mg.gov.br/acesso-rapido/protocolos-clinicos.
Normas e rotinas são documentos que formalizam as atividades que devem ser realizadas
pelos profissionais de enfermagem em seu cotidiano (FELIX, 2013).
As normas e rotinas são descrições de cunho geral, que muitas vezes podem estar descritas
em outros documentos, como “regimento” ou “descrição de cargos”. Cada instituição pode
ter um documento de referência com uma nomenclatura diferente. O mais importante não é
o nome do instrumento, mas que as informações pertinentes estejam disponíveis para os
profissionais de enfermagem (ANDRADE, 1975).
Cada atividade descrita no manual de normas e rotinas pode ser descrita em um POP, que é
mais detalhado e instrui como realizar a atividade passo a passo, conforme descrito abaixo.
Um POP deve ser um documento autoexplicativo. O POP pode ser considerado validado
quando um profissional consegue realizar a atividade apenas seguindo a instrução nele
descrita. Por isso, é importante que o POP seja simples, de fácil entendimento, tenha todas
as informações necessárias para a execução e nenhuma informação a mais, pois estas
podem dificultar a realização efetiva do procedimento.
Exemplos de títulos de POP:
● Escalas de trabalho;
Podem ser utilizadas vários tipos de escalas, para auxiliar na organização do serviço de
enfermagem, como por exemplo:
Outra recomendação importante, é que não conste na escala profissionais que não sejam da
enfermagem, tais como: porteiro; secretárias de ala; doulas; cuidadores; profissionais de
outras categorias (fisioterapia; fonoaudiologia; medicina; biólogos). Mesmo que algum
desses profissionais responda administrativamente ao enfermeiro, sua escala deverá ser
realizada à parte.
Se utilizar siglas, é necessário colocar o significado na legenda da tabela, como por exemplo:
P- Presença em todas as datas referentes aos plantões e noturnos; F- Férias quando o
profissional estiver de férias. LM – Licença Maternidade quando profissionais se
enquadrarem neste tipo de licença; FE – Feriado para os profissionais que não trabalham aos
feriados; AT – Afastamento/ Atestado, para profissionais afastados pelo INSS, com atestados
inferiores há 15 dias; FO – Folga planejada, para profissionais que possuem horas na
instituição e diante acordo de folga com a chefia imediata; D - Descanso –campos
relacionados ao descanso remunerado.
A escala diária também pode ser denominada escala de atividades ou atribuições. Esta
escala tem por objetivo dividir as funções de enfermagem diariamente de maneira
equitativa entre os funcionários, a fim de garantir a assistência e evitar a sobrecarga de
alguns profissionais e ociosidade de outros. Nesta escala são divididos os serviços
assistenciais (por leito, por paciente, por enfermaria ou outro) e as atividades de apoio ou
administrativas (expurgo, buscar materiais, realizar pedidos de almoxarifado, desinfecção do
posto de enfermagem, transporte, dentre outras).
A distribuição de tarefas pode ser feita baseada nos Métodos de Prestação de Cuidados em
uma unidade, sendo:
Todos os serviços devem possuir escalas, mesmo aqueles em que há repetição de tarefas ou
de equipes ao longo dos meses ou ano, a fim de se deixar sempre formalizada a divisão de
tarefas, dias de trabalho e outras informações que se façam necessárias.
A escala de férias ou anual prevê que as férias sejam distribuídas de forma racional, para
planejamento seguro da assistência no próximo ano do serviço.
Após validação do enfermeiro responsável, as escalas podem ser afixadas nos setores para
que toda equipe possa planejar sua vida profissional e pessoal.
Em caso de necessidade de troca de férias entre profissionais ou por necessidade da
instituição, o enfermeiro responsável pode estudar a viabilidade analisando as condições do
serviço e os critérios de férias da instituição.
A não realização da passagem de plantão poderá vir a ser caracterizada como abandono de
plantão, estando o profissional negligente passível de sofrer medidas administrativas
(conforme disposto em regimento), éticas e disciplinares, se houver dano comprovado ao
paciente e após julgamento ético.
Torna-se mister ponderar, que as informações repassadas na passagem de plantão são úteis
para que os profissionais tenham uma noção geral do quadro de todos os pacientes e as
atividades mais críticas a serem priorizadas, mas não excluem a obrigatoriedade de estarem
descritas em prontuário, de forma a assegurar que o profissional que esteja prestando a
assistência tenha onde consultar os dados referentes ao paciente sempre que necessário
(COFEN, 2012).
A passagem de plantão de forma escrita, como por exemplo, livros de passagem de plantão,
podem ser consideradas como formais, desde que o livro possua ata de abertura, páginas
numeradas, seja de conhecimento de toda a equipe, que os registros sejam procedidos de
assinatura e carimbo, sem rasurar e sem saltar linhas ou deixar espaços em branco.
A passagem de plantão em formulários soltos, papéis sem padrão e sem assinatura, não
possuem valor legal.
5.3. Registro do Remanejamento dos Profissionais de Enfermagem
Diante deste contexto, o enfermeiro responsável deve buscar ferramentas adequadas para
mensurar a carga de trabalho e redistribuir os profissionais de enfermagem nas escalas. Uma
forma de realizar o remanejamento responsável dos profissionais de enfermagem é
utilizando o sistema de classificação do paciente, distribuindo diariamente a escala
assistencial. Tal instrumento deverá ser aplicado pelo enfermeiro não possuindo os
profissionais de nível médio respaldo legal para avaliar e planejar a assistência de
enfermagem (FUGULIN, 2005).
Muitos serviços instituem uma escala de remanejamento que estabelece qual profissional é
o próximo a ser remanejado em caso de necessidade. Não há impedimento para que isso
seja realizado, desde que seja considerada a competência técnica e experiência do
profissional.
E proibido:
Tais medidas podem estar descritas dentro do próprio regimento de enfermagem. Alguns
critérios encontrados na literatura para elaboração de medidas administrativas:
Deve ser estabelecido por uma autoridade reconhecida, como, por exemplo, gestor
de recursos humanos, área jurídica considerando as legislações vigentes;
Tal definição independe de aprovação pelo Conselho e difere das penalidades éticas, que só
podem ser aplicadas após julgamento ético, conforme Resolução Cofen n° 370/2010.
Portanto, a descrição da penalidade administrativa não é a mesma que está contida no
Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem (CEPE), Resolução Cofen n° 564/2017.
5.6. Registro das trocas de plantão
Por se tratar de assunto da esfera trabalhista, informa-se apenas que não há Lei que impeça
ou possibilite a troca de plantão, devendo os profissionais buscarem maiores informações
nos sindicatos ou Ministério do Trabalho.
Seus objetivos são a preservação da vida, a promoção da saúde das pessoas e do ambiente,
a melhoria de processos, a humanização, a segurança e o desenvolvimento, para que a
organização possa oferecer, cada vez mais, serviços de saúde de qualidade.
Nos documentos formalizados pela instituição, o enfermeiro deve garantir que fique claro a
quem compete realizar cada atividade. No procedimento de sondagem vesical de demora,
por exemplo, deve estar claramente descrito que quem realiza a atividade é o enfermeiro e
que o técnico e auxiliar de enfermagem podem auxiliar o enfermeiro como circulantes/
instrumentadores, no posicionamento do paciente, no pós procedimento, dentre outras
atividades. Isso também deve estar claro nos treinamentos e nos fluxos institucionais, para
que o profissional não tenha dúvida e não realize atividades que não possua perícia.
Segundo a Lei Federal nº 7.498/86, regulamentada pelo Decreto nº 94.406/87, que dispõe
sobre a regulamentação do exercício da Enfermagem, o Enfermeiro exerce todas as
atividades de Enfermagem, cabendo-lhe privativamente:
i) consulta de Enfermagem;
Quanto aos aspectos técnicos, o enfermeiro responsável pode atender a este requisito
através da instituição e formalização de procedimentos técnicos, protocolos e bundles,
baseados em literatura e nas melhores práticas. Também através do acompanhamento de
indicadores de qualidade assistencial, diagnostico de pontos de melhoria, planos de ação,
promoção de ações de educação e aprimoramento técnico da equipe de enfermagem.
Quanto aos aspectos éticos, a Resolução Cofen n° 564/2017, deve ser considerada em todos
os procedimentos descritos, treinamentos e ações para a equipe de enfermagem, de forma a
assegurar assistência livre de danos decorrentes de imprudência, imperícia e negligência.
Alguns exemplos de Indicadores que o enfermeiro (a) responsável técnico (a) pode utilizar
para avaliar o serviço de enfermagem, segundo estudo realizado por Gabriel et al. 2011:
Indicadores de Estrutura:
Indicadores de Processo:
Incidência de flebite;
Indicadores de Resultado:
Média permanência
Taxa de mortalidade;
Taxa de ocupação.
O enfermeiro responsável deve aplicar em sua rotina e da sua equipe, os indicadores dos seis
protocolos, definidos pelo Ministério da Saúde, Protocolo de Cirurgia Segura; Protocolo de
Higiene das Mãos; Protocolo de Identificação do Paciente; Protocolo de Prevenção de
Quedas; Protocolo de Segurança Medicamentosa; Protocolo de Lesão por Pressão.
XIV. Responsabilizar-se pela implantação/implementação da Sistematização da Assistência
de Enfermagem (SAE), conforme legislação vigente;
O processo de enfermagem (PE) deve ser realizado conforme a Resolução Cofen n° 358/2009
ou a que sobrevir. O enfermeiro RT é responsável por conduzir e cobrar dos enfermeiros a
realização das cinco etapas do processo de enfermagem aos pacientes, sendo:
▪ 1ª etapa: Investigação
Corroborando para que a SAE e o PE possam ser implementados de forma efetiva nos
serviços de enfermagem, apresenta-se modelo de plano de ação elaborado por uma
colaboradora da Câmara Técnica do Coren-MG, professora Drª Luciana Regina Ferreira da
Mata, para implementação da SAE em até 180 dias, prazo estipulado na Resolução Cofen n°
617/2019.
Plano de Ação para implementação da SAE em 180 dias:
PRAZO
ETAPA DIRECIONAMENTO DETALHAMENTO
ESTIMADO
Treinamento da aplicação do
Realizar o treinamento da equipe do setor piloto quanto a
5 instrumento de coleta de 15 dias
utilização do instrumento de coleta de dados.
dados piloto
Lavanderias;
Limpeza e Conservação;
O enfermeiro RT deve escalar apenas enfermeiros para assistência a pacientes graves e com
risco de vida, podendo o técnico de enfermagem ser escalado para assistir ao enfermeiro. O
auxiliar de enfermagem não pode atuar na assistência a pacientes graves.
Considera-se que isso deve ser sempre observado nas unidades de maior criticidade, como
centros de terapia intensiva, transporte primário (pré-hospitalar), hemodiálise e outras.
A Portaria n° 1.820/2009 do Ministério da Saúde que dispõe sobre os direitos e deveres dos
usuários da saúde, determina que deve ser assegurado o registro atualizado e legível no
prontuário, das seguintes informações, entre outras: motivo do atendimento e/ou
internação; dados de observação e da evolução clínica; prescrição terapêutica; avaliações
dos profissionais da equipe; procedimentos e cuidados de enfermagem; o nome legível do
profissional e seu número de registro no conselho profissional; a assinatura do profissional e
a data.
Portanto, todo paciente possui o direito de ter toda a sua assistência documentada em
prontuário. Por este motivo, o Coren-MG recomenda a utilização do prontuário para todas
as anotações e registros, abolindo, dentro do possível, os registros realizados em livros e
documentos separados do prontuário.
Quando houver registro em livros, recomenda-se que estes possuam: ata de abertura,
páginas numeradas, sejam de conhecimento de toda a equipe, registros procedidos de
assinatura e carimbo do responsável pela anotação, sem rasuras, sem saltar linhas ou
espaços em branco.
Conclui-se que para atendes a este requisito, o enfermeiro responsável deve conhecer a
legislação para orientar e capacitar a equipe de enfermagem.
XVIII. Garantir que o estágio curricular obrigatório e o não obrigatório sejam realizados,
somente, sob supervisão do professor orientador da instituição de ensino e enfermeiro da
instituição cedente do campo de estágio, respectivamente, e em conformidade a legislação
vigente;
Tal comunicação é imprescindível para que o Coren-MG tome conhecimento do fato. Para
que as medidas cabíveis sejam tomadas, é necessário que o fato esteja devidamente
documentado, com o máximo de detalhes possível.
Essa comunicação pode ser realizada através de ofício, e-mail ou denúncia, conforme fluxo
no site do Coren-MG, a depender da situação, link
https://www.corenmg.gov.br/web/guest/denuncia?inheritRedirect=true.
XXI. Promover, estimular ou proporcionar, direta ou indiretamente, o aprimoramento,
harmonizando e aperfeiçoando o conhecimento técnico, a comunicação e as relações
humanas, bem como a avaliação periódica da equipe de Enfermagem;
Este item traz duas exigências importantes: a educação para os profissionais de enfermagem
e a avaliação de desempenho técnico.
A resolução Cofen nº 564 de 2017, que “aprova o novo Código de Ética dos Profissionais de
Enfermagem” estabelece em seu artigo 6º como direito ‘’aprimorar os conhecimentos
técnico-científicos, ético-políticos, socioeducativos e culturais, em benefício da pessoa,
família e coletividade e do desenvolvimento da profissão.’’
Todo o processo de educação deve ser planejado e as evidências (listas de presença, atas de
reunião) sejam armazenadas para fins de comprovação e apresentação em visitas de
fiscalização, auditorias internas e externas e em programas de qualidade.
Já a avaliação periódica da equipe de enfermagem deve ocorrer no mínimo uma vez ao ano,
conforme Resolução Cofen n° 518/2016. Tal avaliação destina-se a medir o grau de
desenvolvimento das habilidades técnicas pelos profissionais de enfermagem. Esta avaliação
é mais bem descrita no Manual de Educação para Profissionais de Enfermagem, que será
publicado pelo Coren-MG.
A avaliação de desempenho técnica é uma ferramenta importante e necessária para a
identificação das fragilidades técnicas de cada profissional da equipe de enfermagem.
Podem ser elaboradas através de materiais técnico científicos, podendo ser realizadas
provas teóricas e/ou práticas, prova escrita; prova com simulações realísticas e a observação
em serviço de procedimentos realizados pelo profissional de enfermagem.
O Diagnóstico situacional (DS) é uma ferramenta de gestão importante que deve ser
utilizada pelo enfermeiro e que permite identificar a realidade do serviço em que ele está
inserido, as fragilidades e potencialidades do local, bem como o perfil da clientela assistida
(KURCGANT, 2005). Esse é de fundamental importância para o levantamento de problemas,
que embasam o planejamento estratégico situacional possibilitando o desenvolvimento de
ações mais efetivas e qualificadas em relação aos problemas encontrados (SILVA et al. 2016)
a fim de garantir uma assistência humanizada e resolutiva.
O DS deverá ser elaborado com periodicidade anual, e o enfermeiro RT terá o prazo de até
90 dias a cada renovação de CRT para elaboração, validação, apresentação na instituição/
serviço de saúde e protocolo junto ao Coren-MG.
Tal ação é garantida pela Lei Federal n° 7.498/86, artigo 8°, inciso II, alínea a: “participação
no planejamento, execução e avaliação da programação de saúde”.
2. OUTROS PONTOS RELEVANTES
Resumo das situações que o Enfermeiro RT deve comunicar ao Coren-MG
O Enfermeiro RT, sempre quando impedido de cumprir o Código de Ética dos Profissionais de
Enfermagem, a legislação do Exercício Profissional, atos normativos do Sistema
Cofen/Conselhos Regionais de Enfermagem, comprovando documentalmente ou na forma
testemunhal, elementos que indiquem as causas e/ou os responsáveis pelo impedimento,
deverá realizar comunicação formal ao Coren-MG.
ROTEIRO PARA AVALIAÇÃO DO CUMPRIMENTO DE REQUISITO LEGAIS APLICÁVEIS AO SERVIÇO DE ENFERMAGEM- RESOLUÇÃO COFEN 509 DE 2016
ATUALIZA A NORMA TÉCNICA PARA ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA PELO SERIÇO DE ENFERMAGEM E DEFINE AS ATRIBUIÇÕES DO
ENFERMEIRO RESPONSÁVEL TÉCNICO.
CONSTATAÇÕES
C – Conformidade: Atendimento e requisito legal, da instituição, de normas ou de clientes.
NC – Não-conformidade: Não atendimento a requisito legal, da instituição, de normas ou de clientes.
Contrato de Trabalho,
carteira de trabalho
atualizada; carta de Contrato de Trabalho, carteira de trabalho
A contratação do enfermeiro RT não
I. A jornada de trabalho não poderá apresentação da instituição atualizada; carta de apresentação da
poderá ser inferior a Carga Horária de
ser inferior a 20(vinte) horas constatando nome do instituição constatando nome do
20 horas semanais – 100 horas
semanais para qualquer instituição. enfermeiro, cargo, carga enfermeiro, cargo, carga horária, jornada,
mensais
horária, jornada, horário de horário de trabalho, atividades executadas.
trabalho, atividades
executadas.
Parágrafo Único. O formulário de
requerimento de ART, o qual se
refere o caput deste artigo, deverá Comprovante de Inscrição
Comprovante de Inscrição e Situação
vir acompanhado dos seguintes Inscrição ativa na Receita Federal cadastral emitido pelo site
Cadastral emitido pela Receita Federal (site)
documentos: da RF
a). 1(uma) cópia de cartão do CNPJ
da Empresa/Instituição;
Contrato de Trabalho,
carteira de trabalho
b). 1(uma) cópia da comprovação do atualizada; carta de Contrato de Trabalho, carteira de trabalho
vínculo empregatício existente entre apresentação da instituição atualizada; carta de apresentação da
Através de contrato entre empresa e
a empresa/instituição/ensino e o constatando nome do instituição constatando nome do
enfermeiro RT
Enfermeiro Responsável Técnico. enfermeiro, cargo, carga enfermeiro, cargo, carga horária, jornada,
horária, jornada, horário de horário de trabalho, atividades executadas.
trabalho, atividades
executadas.
d). 1(uma) cópia de relação nominal
atualizada dos profissionais de
Enfermagem que executam Elaboração da Planilha de relação de
Planilha de Relação de Relação de profissionais de enfermagem
atividades na empresa colaboradores ativos com dados
Profissionais de devidamente preenchida, completa,
/instituição/ensino, contando nome, atualizados e conforme solicitado –
Enfermagem Disponível no validade, assinada e carimbada pelo
número de inscrição no Coren-MG, consultar planilha padronizada no
Site do Coren-MG enfermeiro RT.
cargo/função, horário de trabalho e site do Coren-MG.
setor/unidade/departamento/divisão
de trabalho;
II. Comprovação do Recolhimento
Por meio do pagamento da taxa de Boleto de Taxa de emissão
das taxas de ART e emissão de CRT, Boleto pago de Taxa de emissão de CRT
emissão de CRT de CRT
cujos valores deverão
IV. O enfermeiro RT requerente O enfermeiro para ser RT deverá
deverá estar quite com suas estar em dia com suas obrigações
obrigações eleitorais junto ao eleitorais – sem pendências Certidão negativa emitida pelo Coren-MG;
Certidão negativa
Conselho Regional de Enfermagem, eleitorais com negativada e sem emissão de CRT após as devidas
profissional
bem como com suas anuidades, em pendências relacionadas a anuidade constatações pelo Coren-MG
todas as categorias em que estiver profissional – certidão negativa para
escrito. débitos juntamente ao Coren-MG
Toda instituição que possuir
enfermeiro responsável direto por
§4° A gestão da área técnica
serviços de gerenciamento de
correspondente ás ações do
resíduos, serviços de limpeza e
enfermeiro que não configuram CRT atualizada e disponibilizada em todos os
hotelaria, higienização, auditoria de
cuidado assistencial direto, devendo CRT atualizada afixada em setores afixada em local visível aos clientes,
prontuários, equipamentos, materiais
ser especificadas na CRT, tais como: todos os setores da preferencialmente plastificada ou em
e insumo médicos hospitalares e
Programa de Gerenciamento de instituição de saúde que acrílico para que possa ser passível de
consultorias diversas – este deverá se
Resíduos de Serviços de Saúde, ocorre o serviço de higienização.
responsabilizar como chefia imediata
Programas de Limpeza e enfermagem Toda equipe de enfermagem deve conhecer
pelo processo de trabalho e pelo
Higienização, Auditória, o documento e o local de disponibilização.
serviço, independentemente de se
Equipamentos Materiais e Insumos
ter liderença de equipe ou não,
médico-hospitalares, Consultoria;
sendo obrigatório a emissão de CRT
para gestão de área técnica
Cabe ao enfermeiro RT, a
Ata de instituição da Comitê de Ética de Enfermagem institida,
implantação do Comitê de Ética em
comissão de ética de com documentações válidas (regimento
I. Cumprir e fazer cumprir os Enfermagem e comunicar a
enfermagem; interno, ato de nomeação dos membros,
dispositivos legais da profissão de existência deste ao Coren-MG e fazer
Atuação transparente e atas e listas de presenças, documentos
Enfermagem cumprir todos os dispositivos legais
pautada nos princípios padronizados as atividades da comissão) e
da profissão conforme o código de
éticos e morais da profissão. com evidências de suas intervenções.
ética vigente
II. Manter informações necessárias e
atualizadas de todos os profissionais
de Enfermagem que atuam na
Instituir método de trabalho junto ao
empresa/instituição/ensino, com os
sertor de departamento de pessoal
seguintes dados : nome, sexo, data
das instituições, padronizando as
de nascimento, categoria
informações solicitadas pelo Coren-
profissional, número de RG e CPF, Planilhas de Relação de
MG no processo admissional, Relação de profissionais de enfermagem
número de inscrição do Conselho Profissionais de
procedendo com a atualização do devidamente preenchida, completa
Regional de Enfermagem, endereço Enfermagem
cadastro dos profissionais a cada validada, assinada e carimbada pelo
completo, contatos telefônicos e Disponível no Site do Coren-
semestre conforme solicitado e enfermeiro RT
endereço eletrônico, assim como das MG
enviado ao Conselho por e-mail (e-
alterações como: mudança de nome,
mail do setor de fiscalização) ou
admissões, demissões, férias e
protocolar fisicamente no setor de
licenças, devendo fornece-la
protocolos.
semestralmente e sempre quando
lhe for solicitado, pelo Conselho
Regional de Enfermagem
Realizar anualmente o estudo de
dimensionamento dos profissionais
de enfermagem conforme legislação
vigente seguindo orientações
III. Realizar o dimensionamento de conforme o Manual de
Documento de Dimensionamento de Pessoal
pessoal da Enfermagem, conforme o Dimensionamento de Pessoal do
Documento de validado pelo RT de enfermagem da
disposto na Resolução vigente do Coren-MG. Apresentar o estudo de
Dimensionamento de instituição.
Cofen informando, de ofício, ao dimensionamento e conferir com as
Pessoal validado pelo RT de Dimensionamento de pessoal adequado
representante legal da escalas de trabalho (coerência,
enfermagem da instituição conforme documento protocolado no
empresa/instituição/ensino e ao número de profissionais,
Coren-MG
Conselho Regional de Enfermagem recomendações, dentre outros). Este
documento deverá ser enviado ao
Conselho por e-mail (e-mail do setor
de fiscalização) ou protocolar
fisicamente no setor de protocolo.
Realizar anualmente o estudo de
dimensionamento dos profissionais
de enfermagem conforme legislação
vigente e seguindo orientações
conforme o Manual Técnico de
Dimensionamento de Pessoal do
Documento de Dimensionamento de Pessoal
Coren-MG. Apresentar o estudo de
validado pelo RT de enfermagem da
a). Ausência de enfermeiro em todos dimensionamento e conferir com as
instituição.
os locais onde são desenvolvidas escalas de trabalho (coerência, Documento de
Apresentar plano de ação com planejamento
ações de enfermagem durante algum número de profissionais, Dimensionamento de
de necessidade de adequações no quadro de
período de funcionamento da recomendações, dentre outros). Este Pessoa validado pelo RT de
pessoal da instituição de saúde.
empresa/instituição; documento deverá ser enviado ao enfermagem da instituição.
Apresentar modelo de escalas padronizada,
Conselho por e-mail (e-mail do setor
conforme modelo sugerido pelo Coren-MG
de fiscalização) ou protocolar
(Anexo 3)
fisicamente no setor de protocolo.
Para setores que sejam necessárias
adequações do quadro de
enfermeiros, elaborar plano de ação
validado para implementação da
escala de enfermeiros.
Cabe ao enfermeiro RT, a
Ata de instituição da Comitê de Ética de Enfermagem instituída,
implantação do Comitê de Ética em
V. Intermediar, junto ao Conselho comissão de ética de com documentação válida (requerimento
Enfermagem e comunicar a
Regional de Enfermagem, a enfermagem; Atuação interno, ato de nomeação dos membros,
existência deste ao Coren-MG e fazer
implantação e funcionamento de transparente e putada nos atas e listas de presenças, documentos
cumprir todos os dispositivos legais
Comissão de Ética de Enfermagem; princípios éticos e morais da padronizados as atividades da comissão) e
da profissão conforme o código de
profissão. com evidências de sias intervenções.
ética vigente.
Desenhar todos os processos dos
setores de responsabilidade do
enfermeiro RT e padronizar suas
Apresentar Manuais, POPs,
VIII. Organizar o Serviço de rotinas, processos de trabalho,
instruções de Trabalho,
Enfermagem utilizando-se de protocolos assistenciais, afim de
Regimento Interno
instrumentos administrativos como assegurar a assistência prestada, a Regimento interno; PRS’s assistenciais;
conforme legislação vigente,
regimento interno, normas e rotinas, continuidade dos processos, a POP’s; dentre outros.
política institucional e
protocolos, procedimentos segurança do paciente, a
necessidade do serviço de
operacionais padrão e outros. continuidade do cuidado, a gestão
enfermagem.
efetiva dos processos de trabalho e o
desenvolvimento contínuo das
equipes envolvidas.
Desenhar todos os processos dos
setores de responsabilidade do
Apresentar Manuais , POPs,
enfermeiro RT e padronizar suas
IX. Elaborar, implantar e/ou Protocolos, instruções de
rotinas, processos de trabalho,
implementar, e atualizar regimento Trabalho, Regimento
protocolos assistenciais, afim de Regimento interno; PRS´s assistenciais;
interno, manuais de normas e Interno conforme legislação
assegurar a assistência prestada, a dentre outros
rotinas, protocolos, procedimentos vigente, política institucional
continuidade do cuidado, a gestão
operacionais padrão e outros; e necessidades do serviço de
efetiva dos processos de trabalho e o
enfermagem.
desenvolvimento continuo das
equipes envolvidas
Cabe ao enfermeiro RT, a
X. Instituir e programar o Ata de instituição da Comitê de Ética de Enfermagem instituída,
implantação do Comitê de Ética em
funcionamento da Comissão de Ética comissão de ética de como documentação válidas (regimento
Enfermagem e comunicar a
de Enfermagem, quando couber, de enfermagem; Atuação interno, ato de nomeação dos membros,
existência deste ao Coren-MG e fazer
acordo com as normas do Sistema transparente e pautada nos atas e listas de presenças, documentos
cumprir todos os dispositivos legais
Cofen/Conselho Regional de princípios éticos e morais da padronizado as atividades da comissão) e
da profissão conforme o código de
Enfermagem; profissão. com evidências de suas intervenções.
ética vigente
Realizar lista com os nomes dos
enfermeiros que participam das
Comissões e manter listagem
XI. Colaborar com as atividades da
atualizada; Listagem atualizada de
Comissão Interna de Prevenção de
Elaborar sistemática de atuação dos enfermeiros participantes
Acidentes (CIPA), Comissão de Listagem atualizada de enfermeiros
enfermeiros visando melhoria em comissões;
Controle de Infecções Hospitalares participantes em comissões;
contínua dos processos de trabalho; Comunicados Institucionais
(CCIH). Serviço de Educação Comunicados Institucionais;
Elaborar sistemática de dos assuntos para toda
Continuada e demais Comissões
desdobramento de informação sobre enfermagem;
instituídas na empresa/instituição;
os assuntos trabalhados em cada
comissão para todo o corpo de
colaboradores de enfermagem.
Processo de Educação
Permanente Instituído,
Macroprocesso, Cadeia de
Clientes e Fornecedor,
Levantamento de
Processo de Educação Permanente
Necessidades de
XIII. Promover a qualidade e Implantar processo de educação Instituído, Macroprocesso, Cadeia de Cliente
Treinamento, Lista de
desenvolvimento de uma assistência permanente em enfermagem no e fornecedor, Levantamento de Necessidade
presença em treinamento,
de Enfermagem segura para a serviço de responsabilidade do de Treinamento, Lista de presença em
Modelo de Treinamentos,
sociedade e profissionais de enfermeiro RT, conforme treinamento, Modelo de Treinamentos,
sistemática de avaliação
Enfermagem, em seus aspectos recomendado no manual de sistemática de avaliação institucional,
institucional, Avaliação dos
técnicos e éticos; Educação Permanente do Coren-MG. Avaliação técnico funcional, dentre outras
colaboradores novatos,
metodologias.
avaliação técnico funcional,
dentre outras metodologias
conforme recomendado
pelo Manual de Educação do
Coren-MG.
Realizar anualmente o estudo de
dimensionamento dos profissionais
de enfermagem conforme legislação
vigente e seguinto orientações Documento de Dimensionamento de Pessoal
conforme Manual Técnico de validado pelo RT de enfermagem da
XVI. Assegurar que a prestação da
Dimensionamento de Pessoal do instituição.
assistência de enfermagem a Documento de
Coren-MG. Apresentar o estudo de Apresentar plano de ação com planejamento
pacientes graves seja realizada Dimensionamento de
dimensionamento e conferir com as de necessidade de adequações no quadro de
somente pelo Enfermeiro e Técnico Pessoal validado pelo RT de
escalas de trabalho (coerência, pessoal da instituição de saúde.
de Enfermagem, conforme Lei n° enfermagem da instituição.
número de profissionais, Apresentar modelo de escala padronizada,
7.498/86 e o Decreto n° 94.406/87
recomendações, dentre outros). Este conforme modelo sugerido pelo Coren-MG
documento deverá ser enviado ao (Anexo 3).
Conselho por e-mail (e-mail setor de
fiscalização) ou protocolar
fisicamente no setor de protocolos.
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http://www.cofen.gov.br/resolucao-cofen-no-05092016-2_39205.html. Acesso em: 2 mar.
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