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Doenças Infecciosas em suínos

Prevenção x controle

Peste suína clássica

- família : FLAVIVIRIDAE
- gênero : PESTEVIRUS

 Tambem conhecida como febre ou cólera suína


 Alta morbidade e alta mortalidade

 Inativado por ph, solventes orgânicos e detergentes – limpeza


do ambiente

 Resistente em material biológico (restos de lavagens – resto de


tudo que nos não comemos e fornecemos ao porco)

Esse vírus pode causar tambem diarreia viral bovina

Epidemiologia

Fomites : objetos usados para alimentar que são fontes de


contaminação

- transmissão por contato direto com as secreções e indireto através


dos fomites

- propriedades com alta densidade populacional

- movimentação de animais

- portadores podem eliminar o virus mesmo sem apresentar sintomas


(reservatório) * testar os animais

 Região sul, sudeste e centro – oeste n tem essa doente, mais


comum em região nordeste
- cuidados com movimentação entre animais de áreas endêmica p
áreas não Endêmicas

- cepas menos virulentas deixam as cepas mais brandas e dificultar o


diagnostico

Ocorrência mundial porem em alguns países foi erradicação pois tem


maior controle, não oferecem lavagem, maior controle sanitário, já
em outros ainda é endêmico, e principalmente em locais em que o
controle é menor

- afeta suínos domésticos e selvagens

Detergente orgânico*

Patogenia

Sinais clínicos e lesoes :

F. Aguda – Lesões vasculares com petequimas hemorrágicas


- encefalite, tremores e paralisia

- aborto, natimortos, os aniamis recém nascidos estao fracos e com


dificuldade de crescimento

Após 10 dias o animal pode desenvolver a fase crônica


- febre, eritema, apatia, suínos agrupadas, vomito, conjuntivite,
constipação, diarreia, convulsão, andar cambaleante, paresia

- infecções secundarias

Alterações nos capilares


Em vasos sanguíneos maiores, as túnicas medias e adventícia podem
apresentar necrose
 Comportamento: suínos amontoam-se entre si
 Sinais : necrose grangrena seca de ponta de orelha – por conta
da necrose em vasos, a falta de oxigênio
 Hemorragia ocular

 Hemorragia renal “rim de ovo de peru”


Pontos de petequimas

Acentuada congestão periferica de linfonodos

Diagnóstico :

- anamneses e sinais clínicos


- laboratorial : hemograma (leucopenia e trombocitopenia), Imuno-
histoquímica, Elisa, isolamento viral, pesquisa de anticorpos por
imunofluorescencia e PCR

- Infecções secundarias – outros métodos + necropsia


* VÍRUS – ELISA E PCR

Tratamento :
SEM TRATAMENTO

Controle :
- Movimentação de animais entre áreas
- proibição do fornecimento de lavagens
- vacinação – opcional e não obrigatória, beneficio financeiro
- quarentena

Peste suína africana

Ag. Etiológico :
- Familia : ASFIRIDAE
- Gênero : ASFIVIRUS

Alta morbidade e mortalidade


- inativado por calor, solventes e desinfetantes

Epidemiologia :

- Endêmica na África Subsaariana, Madagascar e Sardenha

- suínos domésticos e selvagens – exceção suínos africanos


(reservatório)
VETORES : carrapatos ORNITHODUS fazem parte da replicação viral e
transmissão
Animais jovens

Transmissão : 4 ciclos

01.Ciclo silvestres: entre suínos selvagens africanos e carrapatos


 Restrito a região africana
02.Ciclo do carrapato : carrapatos ornithodoros spp. E suínos
domésticos

03.Ciclo domestico : suínos domésticos e consumo de produtos


derivados de suinos infectados

04.Ciclo do javali- habitat

SINAIS CLÍNICOS :

- febre alta, eritema, fraqueza, taquicardia, taquipneia, vômito,


diarreia sanguinolenta e secreção nasal e conjuntiva

- abordo com hemorragia nos tecidos e petequimas

3 fases e lesoes :

F. Aguda : hemorragia, edema, congestão e hemorragia intestinal

F. Subjugada : semelhantes porem menos intensas

F. Crônica : pleurite, pericardite fibrinosa, consolidação do lobo


pulmonar, tumefacao das articulações, áreas de necrose

-microscopicamente lesoes com necrose em tecidos linfoides, células


mononucleares , células endoteliais e trombose

IMAGENS
DIAGNÓSTICO :

- anamnese e sinais clínicos

Diagn laboratorial :

- Hemograma (leucopenia e trombocitopenia), Imuno-histoquímica,


ELISA, esfolamento viral, pesquisa de anticorpos por
imunoflorescencia e PCR

- outros métodos para infecções secundarias

TRATAMENTO :
SEM TRATAMENTO

CONTROLE :
Movimentação de animais
Sacrifico de animais
Proibição do fornecimento de lavagem
 Não tem vacina
Vazio sanitário

DOENÇA DE AUJESKY

 NOTIFICAÇÃO OBRIGATÓRIA

Conhecida como pseudoraiva

Ag. Etiológico:
- família : HERPESVIRUS
- subfamília: ALPHAHERPESVIRINAE

- DNA
- GÊNERO : Varicellovirus

- alta morbidade e mortalidade

- inativo por calor, solventes e desinfetantes (cloro)

- resistente a baixas temperaturas e ph e agua não tratada

 Podem atingir outras especies


 Suínos jovens é FATAL – SNC / adultos não é FATAL e é raro ir
para o SNC
Suinos é o principal reservatório

Transmissão direta entre animais (oronasal e cobertura)


Indireta através de fomites

Viremia – corrente sanguínea


Replicação – conchas nasais ou tonsilas

Sinais clínicos e lesoes :

- febre transitória, apatia, inapetência, falta de coordenação e ataxia

- lesoes no coração e gânglios esplênicos

 Gânglio é a parte pensante fora do SNC, o que eu tenho mais é


axônio

 SNC causa meningoencefalite, dano a neurônios, manguito


perivascular disseminado
 Lesao no tronco cerebral, córtex cerebral e cerebelo
 . Presença de corpúsculos de inclusão

No sistema respiratório pneumonia , traqueíte necrosante, necrose de


alvéolos

Nos fetos temos aborto, morte do feto, fetos mumificados, necrose


em diversos órgãos como baco, linfonodos, glândulas adrenais

Diagnóstico :

- corpúsculo de inclusão na células dps que o virus infecta

- anamnese e sinais clínicos difíceis


- Imuno-histoquímica, Elisa, isolamento viral, pesquisa por
imunofluorescencia e PCR

Controle :

- movimentação de animais entre áreas e com e sem doença


- portrecao de reprodutores em regiões endêmicas

RINITE ATRÓFICA

- Família : PASTEURELLA
- Epidemiologi: BORDOTELLA

- Animais jovens, devido a processo de formação Ossétia

Já esta na microbiota na nasofaringe, entao ela so vai desenvolver a


doença

- transmissão por animais jovens e indireta (fomites)

- microbiota da nasofaringe

Se for por BORDOTELLA – Lisiose


Por PASTEUTELA – hipoplasia Óssea

Formação do MAC e bactérias – se unem em células inflamatórias


impedindo a fagocitose

Dificuldade na fagocitose

Resposta celular – a própria célula responde

Imunidade inata

Reposta humoral – uma substancia produzida que vai responder –


anticorpo e citocina

Sistema complemento – junção de 9 proteinas / tem como uma das


funções formar o MAC – complexo de ataque a membrana

Lise na parede da bacteria

Sinais clínicos :
Rinite, sinusite, espirro, tosse, dispneia
- formacao do MAC e bactérias se unem as células inflamatórias
impedindo a fagocitose

Diagnóstico :

Anamnese e sinais clínicos


Cultura
PCR
Necropsia

Tratamento e controle :

Não tem tratamento para lesão óssea

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