Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Etiologia
• DNA vírus
• Gênero: Asfivirus
• Família: Asfaviridae
Peste suína Africana
Etiologia - Sobrevive:
• Ph 3-11
• 15 dias no sangue em putrefação
• 3 horas/50°C
• 70 dias no sangue sobre a madeira
• 11 dias nas fezes em temperatura ambiente
• 18 meses no sangue suíno/18°C
• 150 dias na carne com osso a 3,8°C
• 140 dias em presunto salgado desidratado.
Peste suína Africana
Epidemiologia
Acomete:
Figura 1. Mapa do
Brasil mostrando a
situação sanitária
dos estados frente à
Peste Suína Africana.
https://www.google.com/url?sa=ifont-size:6pt;font-
style:normal;font-weight:normal;color:#FF1418;font-family:Arial">6
Peste suína Africana
Epidemiologia
https://www.oie.int/app/uploads/2022/02/asf-report5.pdf
Fonte: Moura (2009).
Peste suína Africana
Epidemiologia
• Transmissão:
Epidemiologia
• Transmissão:
Peste suína Africana
Epidemiologia
Fatoresde risco:
oVirulência
oPresença do vetor
oAglomerações de animais
oPortadores assintomáticos
Indicadores epidemiológicos:
o Mortalidade
o Morbidade
o Letalidade
Peste suína Africana
Patogenia
Viremia 48-
4-5 dias
72 horas P.I.
Hemorragias
e edema
Morte
Hemorragias
renais
Peste suína Africana
Patogenia
Viremia 48-
72 horas P.I. Replicação nos
tecidos fetais
Abortos
Peste suína Africana * *
Sinais clínicos
Fonte: Moura (2009) apud Steven (2002)
Pestesuína Africana Sinais clínicos
https://www.3tres3.com.pt/artigos/estamos-prontos-para-reconhecer-a-peste-suina-africana-psa-no-campo_12376/
Pestesuína Africana Sinais clínicos
Pestesuína Africana Sinais clínicos
https://www.3tres3.com.pt/artigos/diagnostico-de-psa-mais-que-ler-os-resultados-do-laboratorio_14976/
Peste suína Africana
Genótipos menos
virulentos ocasionam
sinais clínicos leves e
muitas vezes inespecíficos
Diagnóstico
Sinais clínicos
Linfopenia
Imunofluorescência •Baço
•Rins
ELISA •Nodos linfáticos
PCR submandibular e/ou
abdominais
Isolamento viral •Tonsilas
Bioprova • Sangue
Anatomopatológico
Histopatológico
Pestesuína Africana Sinais Anatomopatológicos
https://www.3tres3.com.pt/artigos/diagnostico-de-psa-mais-que-ler-os-resultados-do-laboratorio_14976/
Peste suína Africana
Tratamento
• Inexistente
Controle e profilaxia
• Abate sanitário imediato dos positivos e seus contactantes
• Destruição dos focos de carrapatos
• Controle da importação de suínos e seus produtos
• Vazio sanitário de 3 meses
https://www.jornaldocomercio.com/_conteudo/agro/2021/07/804121-peste-suina-africana-chega-as-americas-e-brasil-precisa-redobrar-
cuidados.html#:~:text=Entre%20as%20principais%20medidas%20para,que%20ingressam%20em%20unidades%20produtivas.
https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2021/08/02/governo-brasileiro-reforca-
vigilancia-apos-1o-caso-de-peste-suina-africana-nas-americas.ghtml
Peste suína clássica
Definição
• Doença infectocontagiosa que é caracterizada
por manifestações hemorrágicas sistêmicas.
Peste suína clássica
Etiologia
RNA
Família: Flaviviridae
Gênero: Pestivirus
• Diarreia Viral Bovina (BVDV)
Um sorotipo
• Genogrupos 1 e 2
Peste suína clássica
Etiologia
Resistente: Temperatura 56°C.
pH: Inativado a pH < 3,0 ou pH >11,0.
Sensível: Éter, clorofórmio, β-propiolactona 0,4%, cresol,
hidróxido de sódio (2%), formalina (1%), carbonato de sódio
(4% anidro ou 10% cristalino, com 0,1% detergente),
detergentes iônicos e não iônicos, iodóforos fortes (1%) em
ácido fosfórico.
Sobrevivência: Sobrevive bem em ambientes frios e pode
sobrevier a alguns processamentos de carne (curado e
defumado).
Peste suína clássica
Epidemiologia
Acomete
Peste suína clássica
Epidemiologia
Fontes de infecção
•Animal doente
•Sangue e todos os tecidos, secreções e
excreções de animais doentes e mortos;
• Infecção transplacentária
Peste suína clássica
Epidemiologia
Vias de infecção
• Ingestão de alimentos contaminados
• Via respiratória
• Inseminação artificial.
Peste suína clássica
Epidemiologia
Distribuição mundial
Últimos
casos
2020
2014
Peste suína clássica
Peste suína clássica
Epidemiologia
Grupo de risco
• Animais jovens
Fatores predisponentes
• Animais não vacinados
• Fornecimento do colostro
• Estado imune, estresse
• Infecções intercorrentes
Peste suína clássica Patogenia
Infecção Monócitos e
Replicação
macrófagos
Tonsilas e
pela via Mucosa TD linfonodos Linfócitos da
oronasal e TR retrofaríngeos
linhagem
macrofágicas
Disseminação
7-10 d de Útero Disseminação
via pelos linfonodos
incubação hematógena regionais
Cels.
epiteliais
suínos PI
Queda nas Atinge todos
plaquetas os órgãos e
Hemorragias tecidos
generalizadas
Destruição de
monócitos,
imunodepressão linfócitos e
neutrófilos
Peste suína clássica
Sinais clínicos
Hiperaguda (2-5d)
• Morte súbita em leitões
• Sem lesões aparentes
Peste suína clássica
Sinais clínicos
Aguda (2-7 d)
• Febre (41°C), anorexia, letargia;
• Animais ficam amontoados;
• Hiperemia multifocal e lesões hemorrágicas na pele, linfonodos, laringe, bexiga,
rins e junção ileocecal;
• Conjuntivite;
• Cianose da pele, especialmente extremidades (orelhas, membros, focinho,
cauda);
• Constipação intestinal, seguida de diarreia;
• Vômito;
• Ataxia, paresia e convulsão;
• Morte em 5 a 15 dias;
• Mortalidade de animais jovens 100%;
• Infartos multifocais na margem do baço;
• Aumento generalizado dos linfonodos.
Peste suína clássica
Sinais clínicos
Forma aguda
https://www.jornalbomdia.com.br/noticia/2639
3/alerta-para-a-prevencao-da-peste-suina
C) Baço aumentado de volume e com áreas hemorrágicas. D) Rim com hemorragias petequeais
na superfície capsular. E) Intestino grosso com grandes áreas hemorrágicas vistas pela serosa.
F) Intestino grosso com colite fibrinonecrótica na forma de botões ulcerosos na mucosa.
Peste suína clássica
Sinais clínicos
Crônica (1-3 meses)
• Prostração, apetite irregular, febre, diarreia;
• Recuperação aparente, com recaída posterior e morte;
• Úlceras nas placas de Peyer, ceco e intestino grosso
Tratamento
Não há tratamento possível
Animais infectados devem ser abatidos e
enterrados ou incineradas suas carcaças.
Peste suína clássica
Profilaxia e controle
Vacinação (IN. 10 de 06/04/2020→ autorizou vacinação)
• Áreas endêmicas: sistemática
• Áreas livres ou em processo de
erradicação: Não vacinação e abate
sanitário
• Brasil: Vacinação liberada para alguns
estados brasileiros
https://www.canalrural.com.br/noticias/pecuaria/suino/vacinacao-contra-a-
peste-suina-classica-comeca-dia-24-de-maio-em-alagoas/
Peste suína clássica
Profilaxia e controle
https://www.cnabrasil.org.br
https://www.gov.br/agricultura
Peste suína clássica
Profilaxia e controle
Peste suína clássica
Profilaxia e controle
Peste suína clássica
Peste suína clássica
Plano de erradicação
Suídeo acometido de PSC:
◦ Sintomas clínicos ou lesões compatíveis com a PSC, com
diagnóstico comprovado por meio de exame laboratorial;
Plano de erradicação
Zona externa de vigilância: Área ao redor da
zona interna de proteção, com um raio mínimo
de 10 km a partir do foco.
Plano de erradicação
Suspeita de ocorrência de PSC:
O proprietário deverá suspender de imediato a
movimentação, a qualquer título, de suídeos, produtos e
subprodutos de suídeos;
Desinsetização e desratização.
Peste suína clássica
Plano de erradicação
Atenção aos focos
• Repovoamento: Duas sorologias negativas dos
suídeos sentinelas, com intervalo de 15 e 30
dias
Principais pontos diferenciais e comuns
entre PSA e PSC
Peste Suína Africana Peste Suína Clássica
Vírus DNA, família Asfarviridae, gênero Asfivirus Vírus RNA, família Flaviviridae, gênero Pestivirus
Não induz produção de anticorpos neutralizantes Induz produção de anticorpos neutralizantes, exceto
persistentemente infectados (PI)
Nenhuma ou limitada proteção cruzada entre Apresenta proteção cruzada entre genotipos
genotipos
Sem evidência de transmissão intrauterina Ocorrência de transmissão intrauterina que resulta
em suínos PI
Ocorre transmissão por carrapatos Não ocorre transmissão por carrapatos ou roedores
A doença foi diagnosticada no Brasil em 1978 e O Brasil tem um programa nacional para controle da
erradicada em 1984. Atualmente o país é livre doença e atualmente grande parte do território é
reconhecido como livre
Não existe tratamento nem vacina comercial Não existe tratamento, mas possui vacina comercial
Pontos em comum
Sinais clínicos de febre alta, perda de apetite, letargia, eritema e petéquias
Transmissão direta e indireta
Suínos asselvajados são reservatórios dos vírus
Período de incubação longo, principalmente em condições de baixas temperaturas
Medidas de controle e prevenção baseadas em: alta biosseguridade, não fornecer restos de alimentos
contaminados com o vírus, impedir contato entre população de suínos domésticos e asselvajados
luciana.menezes@grupounibra.com