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Parasitologia Geral.
Unidade 3.
Seção 3.1 – Gênero Babesia.
• Filo Apicomplexa.
• Ordem Piroplasmidae.
• Família Babesidae.
• O gênero Babesia pode apresentar dois grupos de espécies: As grandes Babesia begemina, B. Canis,
B. Caballi. As pequenas B. Equi.
Morfologia e biologia, importância, controle e prevenção.
• São organismos pelomórficos(forma piriforme ou esférico).
• São parasitas intracelulares obrigatórios dos eritrócitos, geralmente aparecem aos pares, unidos pela
extremidade mais afilada, mas podem ser observados em um só eritrócito um número maior de
parasitos.
• Possuem nícleo, nucléolo, micronemas, retículo endoplasmático e anel polar.
• As forma esféricas encontradas no ovário dos carrapatos são circundadas por uma membrana e
servem para delimitar as formas e auxiliam na diferenciação.
• Hospedeiro definitivo → vertebrados. Bovinos, ovinos, equinos, supinos, caninos, felinos e
galináceos.
• Hospedeiros intermediários → Carrapatos.
• A transmissão de um vertebrado para outro ocorre por meio da inoculação da Babesia pelo seu vetor
biológico, o carrapato Rhipicephalus(Boophilus) microplus.
• No hospedeiro vertebrado, os parasitos inoculados na corrente sanguínea surante o repasto do
carrapato estão da forma de esporozoítos, que penetram os eritrócitos e se diferenciam em
trofozoítos. Os trofozóitos de forma arredondada se reproduzem e se multiplicam assexuadamente e
dão origem aos merozoítos, que estão prontos para sair das hemácias e consequentemente,
provocar lise celular e penetrar em novos eritrócitos.
• A transmissão nos carrapatos ocorre de geração para geração(transovariana).
Babesia Bigemina.
• Piroplasma bigemia, clasificada como grande babesia. Com predileção por vasos periféricos. Esta
espécie é rsponsável por desencadear Babesiose, piroplasmose, febre bovina do texas e tristeza
parasitária.
• Hospedeiro definitivo → bovino.
• Vetor biológico → Rhipicephalus(Boophilus) microplus.
• Parasita intracelular obrigatório dos eritrócitos.
Babesia bovis.
• Babesia argentina, B. Barbera, B. Divergens e Piroplasma argentina. Possui forma esférica, ovalada
ou piriforme, geralmente encontrada nas bordas dos eritrócitos.
• Babesia pequena com extremidades afiladas e unidas.
• Hospedeiro definitivo → bovino.
• Hospedeiro intermediário → carrapato.
• A babesiose junto com a anaplasmose desencadeiam no bovino a síndrome Tristeza parasitária
bovina. É recomendado que realize a pré-imunização de animais jovens. Os bezerros são submetidoa
a inoculação subcutânea de sangue infectado com as espécies de Babesia e Anaplasma, com controle
e tratamento dos quadros clínicos, quando instalados, visando gerar anticorpos contra tais agentes e
previnir quadros severos futuros.
Bebesia canis.
• Piroplasma canis, P. Ross, P. Vitalli e Plasmodium canis. Encontrados nos eritrócitos. Tem como
hospedeiros definitivos os cães e intermediário o carrapato Rhipicephalus sanguineus.
• A babesiose canina é altamente patogênica e pode acometer tanto cães jovens quanto adultos. Na
profilaxia da enfermidade o controle dos carrapatos é fundamental.
Babesia Caballi.
• Piroplasma caballi. Responsável pela enfermidade babesiose ou piroplasmose no equino, por meio
da picada do Amblyomma spp e Anocentor nitens.
Babesia equi.
• Piroplasma equi, Nuttalia equi, N. Asini, N. Minor. São encontrados nos eritrócitos de quinos,
transmitido por Amblyomma spp e Anocentor nitens.