Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
TOXOPLASMOSE
Esporozoíta: oocistos em fezes de felídeos
Taquizoíta: infecção aguda e congênita, multiplicação rápida, forma ativa
Bradizoíta: infecção crônica, multiplicação lenta
HD: fase intestinal, multiplicação sexuada e oocistos nas fezes
HI: fase extra-intestinal, multiplicação assexuada e cistos teciduais
Transmissão
Fecal-oral: oocistos
Carnivorismo: cistos
Congênita: taquizoítas
Lesões: multiplicação dos taquizoítas e destruição celular, possui focos de necrose e
reação inflamatória
Sinais clínicos
Linfadenite, corrimento nasal e ocular, hipertemia, prostação, pneumonia, lesões
oculares, aborto, natimortalidade e encefalite.
Animais: aborto em gatis, granjas, ovinocultura.
Seres humanos: mulheres gravidas
Contaminação carne: 1° Suínos, caprinos, ovinos, equinos e bovinos.
Transmissão pelo leite: Cabra, camundonga e mulher.
Mulher positiva na gestação pode reagudizar.
Diagnóstico
Métodos diretos: coproparasitológico, bioensaio, histopatológico e PCR
Métodos indiretos: IFI, MAT, ELISA E Western Blot
Tratamento
• Clindamicina 10 a 12 mg/Kg ou
• *Pirimetamina 0,25 a 0,5 mg/Kg + Sulfonamida 30 mg/Kg ou
• *Trimetoprim + Sulfadiazina 15 mg/Kg - Via oral, 2 x ao dia / 4 sem
Grávidas
• Espiramicina
• SPAF (Sulfadiazina, Pirimetamina e
Ácido Folínico).
Controle
Eliminação do T. gondii em carnes
Temperatura e irradiação
• Vacinação
Vacina para prevenir eliminação de oocistos (felídeos)
Vacina para animais de interesse econômico
SARCOCISTOSE
TRYPANOSSOMA
Secção salivaria: transmissão por hematofagia
Secção stercoraria: transmissão pelas fezes do HI
Transmissão
Cíclico: realizado por artrópodes, nos quais ocorre a multiplicação e a
mudança de formas evolutivas
Acíclico ou mecânico: realizado por insetos hematófagos
Trypanosoma evansi e Trypanosoma equinum
HD: equinos, bovinos, caprinos, suínos, caninos, felinos e capivaras
Reservatório: capivara, bovinos e búfalos
Localização: corrente sanguínea e linfa
Nome popular: mal das cadeiras ou surra
Vetores mecânicos: tabanídeos, Sromoxys calcitrans, Haematobia irritans e
Desmodus rotundus
Sinais clínicos: febre, caquexia, linfadenomegalia e esplenomegalia, atrofia
muscular, edema de membros e abdômen, alopecia e placas urticariformes em
pescoço e flanco
Trypanosoma equiperdum
Nome da doença: mal do coito ou durina
Reservatório: primatas
Transmissão: coito (direta) e IA (indireta)
Doença em 3 fases
1) Edema vaginal ou uretral, corrimento e febre
2) Placas edematosas na pele, desaparecem e reaparecem a cada 3-4 dias
3) Paralisia motora progressiva
Trypanosoma vivax
Nome popular: tripanossomíase bovina
Transmissão: tabanídeos e S. calcitrans
Bezerro: alta parasitemia com poucos sinais clínicos
Sinais clínicos: anemia, lacrimejamento, dano do miocárdio, perda de peso,
diarreia e aborto
Controle: combate aos vetores, usar drogas tripanocidas, incineração das
carcaças dos animais mortos e evitar pastoreio dos animais em áreas propícias
ao desenvolvimento dos insetos vetores
Trypanosoma cruzi
Nome da doença: sinal de Romaña
Sinais clínicos: aumento dos órgãos, quadro ocular, edema palpebral,
geralmente unilateral
LEISHMANIA
Heteróxeno
Forma amastigota: parasito intracelular no HD
Forma promastigota: intestino do HI
Doença no Sistema Mononuclear Fagocítico
HD: canídeos, roedores silvestres e homem
HI: no Brasil o principal é a Lutzomyia longipalpis – Leishmaniose Visceral e
a Lutzomyia whitmani – Leishmaniose Tegumentar
Leishmaniose cutânea, visceral e mucocutânea ou tegumentar
Forma amastigota – reservatório
Promastigota – vetor – homem
Leishmania braziliensis
Leishmaniose mucocutânea ou úlcera de Bauru
HD: caninos, equinos e homem
Forma amastigota em células da pele
Leishmania chagasi
Leishmaniose visceral ou Calazar
Formas amastigotas em leucócitos e órgãos como baços, fígado, medula
óssea, mucosa intestinas, rins, pulmões e meninges
Formas promastigotas no tubo digestório dos HI
Leishmaniose visceral ou Calazar
Diagnóstico
Esfregaços ou raspados de pele – corados por Giemsa
Biópsia de lesões, linfonodos ou medula
PCR
Inoculação em animais de laboratório
Sorológicos: imunofluorescência indireta ou ELISA
Tratamento
Miltefosina 2% - 2 mg/kg SID por 28 dias
Controle
Uso de inseticidas nas habitações e destruição de seus criadouros,
mapeamento sorologicamente de cães, controle do vetor e saneamento básico
HELMINTOSES EM EQUINOS
HELMINTOSES EM EQUINOS II
Strongyloides westeri
HD: equinos e suínos
L: mucosa do intestino delgado
VI: ativa pela pele e por ingestão contaminadas, atravessando a mucosa bucal e
esofágica
Via colostral/transplacentária – potros
Ao redor das larvas: granulomas leucocitários e eosinofilia
Sinais clínicos: dermatite, dispneia, tosse, necrose da mucosa intestinal, diarreia,
anorexia e perda de peso
Oxyuris equi
HD: equídeos
L: intestino grosso
Na ovipostura gera irritação, prurido anal, escarificação e inflamação
Sinais clínicos – parasita adulto: geralmente sem sintomatologia, prurido anal, massas
de ovos na região
Parasita larval: inflamação da mucosa com enterite e diarreia
*cauda com pelos quebrados decido ao ato de se coçar
Trichostrongylus axei
HD: ruminantes e equídeos
Sinais clínicos: cólica, diarreia escura, desidratação e anemia, perda de peso, gastrite
catarral crônica, infiltração de linfócitos
Diagnóstico: fita gomada em região do períneo, Gordon & Whitlock (OPG) e
coprocultura
Gênero habronema
Conhecida como ferida de verão, esponja ou câncer dos pântanos
HD: equídeos
HI: Musca domestica e Stomoxys calcitrans
PPP: 2 meses
L: estômago, raramente no ceco e cólon
Habronema megastoma: nódulos do estomago, pulmões e saco conjuntival (deposição
de L3)
Habronema cutânea: dermatite granulosa, formam prurido, coloração avermelhada
com cicatrização dificultada
Habronema conjuntival: úlcera de córnea, grau de dor intenso, coloração avermelhada
na córnea, não usar corticóides
Diagnóstico: raspado de lesão, exame de fragmentos e biópsia/histopatológico
Tratamento
VO: anti-helmínticos
Tópico: glicerina, alcatrão e ácido fénico durante 30 dias
Cirúrgico, radioterapia e crioterapia
Controle – fase de vida livre
Rotação de pastagens – período de descanso: mín. de 30 dias
- período de pastoreio: máx. de 7 dias
Pastejo alternado: diferentes espécies
Remoção das fezes, queima de pastagens, controle químico ou biológico
VERMINOSES DE SUÍNOS
Metastrongilose suína
Vermes pulmonares – estágio de L5
Sinais clínicos
Obstrução das vias aéreas pelo exsudato, dispneia, secreção nasal e infecções graves –
hemorragias petequiais nos pulmões, áreas acinzentadas e endurecidas
Diagnóstico
Exame de fezes: Willis-Mollay
Necropsia
Tratamento
Febendazole, ivermectina e levamisole
Hiostrongilose suína
Presente no estômago – fixam-se na mucosa gástrica em L5
- nas gl. Gástricas em L3, formam nódulos
PPP: 3 semanas
Sinais clínicos
Inapetência, anemia, debilidade, gastrites, ulceração e hemorragia
Diagnóstico
Exames de fezes: Willis-Mollay
Estrongiloidose suína
Dois tipos de ciclos reprodutivos: parasitário e de vida livre
PPP: 3 a 10 dias - penetração percutânea
Sinais clínicos
Perda de peso, anorexia, apatia, anemia, raquitismo, diarreia, hemorragias petequiais
no pulmão, enterite catarral, edema
Tratamento
Ivermectina, levamisole e thiabendazole
Ascaridiose suíno
Parasita o intestino delgado – L3
PPP: 1,5 a 2 meses, ovos com resistência de até 5 anos no ambiente
Sinais clínicos
Pneumonia, apneia, diarreia, diminuição do crescimento, no fígado causa pontos
esbranquiçados chamado de manchas do leite
Diagnóstico
Fase pulmonar: larvas
Fase intestinal: ovos nas fezes
Necrópsia: manchas brancas no fígado
Tratamento
Porcas: 7 a 10 dias antes da cobertura e 2 semanas após o parto
Leitões: 2 a 3 semanas de idade, após 4 semanas novamente
Febendazole, hygromyin, levamizole e piperazine
Esofagostomose suína
PPP: 40 dias
Não migram pelos tecidos
Sinais clínicos
Diarreia ocasional, perda de peso, morte de leitões, nódulos na parede do intestino
que podem causar invaginação ou estenose e atonia
Diagnóstico
Doença aguda: necrópsia
Doença crônica: ovos nas fezes – L3
Tratamento
Dichlorvos, ivermectin, febendazole, pyrantel tartrate, levamisole e hygromycin B
Tricuriose suína
PPP: 6 a 12 semanas
Troca de local gera pequenas hemorragias
Sinais clínicos
Diarreia aquosa, geralmente com sangue, infecções leves e severas com anemia,
vômitos, emagrecimento
Diagnóstico
Exame de fezes – ovos bioperculados
Tratamento
Febendazole e dichlorvos
Estefanurose suína
Parasitas dos rins, L5 – percutânea
PPP: 6 a 19 meses com longevidade dos ovos de 2 anos
Sinais clínicos
Incapacidade de ganhar peso, nódulos subcutâneos, manqueira com debilidade
lombar, emagrecimento progressivo e crescimento dificultado
Diagnóstico
Crônica: ovos no sedimento urinário
Aguda: necropsia
Tratamento
Benzimidazois, levamisol, tetramizol e ivermectinas
Medidas de controle
Regime confinado:
Higiene rigorosa na alimentação e na cama
Limpeza frequente de paredes e piso
Piso de cimento/evitar contato com o solo – com declive
Regime de pasto:
Interromper o uso de piquetes por vários anos
Rotação de animais nos piquetes intercalando outras espécies animais
Outros:
Tratar porcas prenhes na entrada para instalações de parto;
Aplicação de anti-helmíntico com 5 a 5 semanas de idade e novamente 4 semanas
depois;
Considerar o tipo de instalação;
Exames periódicos para verificar a carga parasitária;
Treinamento dos funcionários;
Acompanhar o abate dos animais;
Destino dos resíduos;
Escolha do anti-helmíntico.