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Malária

Seminário de Parasitologia

Docente: Ricardo Kenji

Discentes: Alberto Gabriel; Igor Rafael Leite; João Pedro Brito;


João Pedro de Souza; Pablo Henrique Borges
Introdução

Anopheles Infecção parasitária


Gênero plasmodium
Plasmodium Falciparum Plasmodium Vivax
Espécies
Plasmodium Malarie Plasmodium Ovale

Febre

Sintomas Dor abdominal

Diarreia
Aspectos biológicos
Descoberta

"Miasmas" Em 1880 foi descoberto pelo


Giovanni Maria Lancisi(1654- Médico francês Charles Louis
1720) desisgnou este termo Alphonse Laveran o
a emanações de áreas protozoário Plasmodium
alagadiças resultantes de malariae.
putrefação.
Aspectos biológicos

Ciclo vital dos plasmódios

Inoculação Corrente sanguínea

Apróx. 30 min.

Esquizogonia Fígado

Esquizogonia é o processo de reprodução


assexuada que resulta nos merozoítos
Aspectos biológicos
ciclo pré-eritrocitário de
multiplicação do parasito

fase de multiplicação no fígado antes


de infectarem as hemácias

Em P. vivax e P. ovale, alguns esporozoítos


originam formas dormentes intra-hepáticas
conhecidas como hipnozoítos

Fase 1: Reconhecimento, 2: Reorientação,


3 : Invaginação, 4: Interações, 5: Descarte
Aspectos biológicos
FISIOPATOLOGIA

Merozoíto Esquizonte eritrocitário

Sintomas são causados com a liberação dos merozoítos


na corrente sanguínea.
Aspectos biológicos
FISIOPATOLOGIA

Reprodução Sexuada

Gametócitos

Esporogonia

P. falciparum P. vivax
8 a 10 dias 3 a 5 dias
Aspectos clínicos

Malária induz imunidade parcial após anos de exposição


contínuo ao parasito
P. Vivax: Febre terçã benigna
P. Ovale: Terçã benigna
P. Malarie: Quartã benigna
P. Falciparum: Terçã maligna (Quadro clínico piora)
Aspectos clínicos

Complicação

Malária cerebral Acidose metabólica


Convulsões generalizadas Alterações metabólicas
Anemia grave Hipertemia
Hipoglicemia Hiperparasitemia
Insuficiência renal aguda Disfunção hepática e icterícia
Edema pulmonar Ruptura esplênica
Malária álgida
Malária Grave
FISIOPATOLOGIA
Capilares
P. falciparum

Forma mais agressiva

Destrói cerca de 2% a 25%


do total de hemácias

Fazem alterações de estrutura


+ ADESÃO

Pequenos coágulos
Aspectos clínicos
Comprometimento de múltiplos órgãos:
malária cerebral:

Perturbações sensoriais
Dor de cabeça
Desorientação
Convulsões
Sonolência
Vômitos Adultos raramente apresentam
Coma sequelas neurológicas, mas até 10%
das crianças podem apresentar
Febre
algum tipo de sequela
Aspectos clínicos
Comprometimento de múltiplos órgãos:
Anemia:

Hemólise intravascular (Destruição das hemácias)

Ruptura de hemácias parasitadas e destruição de


hemácias não parasitadas pelo sistema imune.

Citocinas pró-inflamatórias suprimirem a atividade


hematopoética da medula óssea.
Aspectos clínicos
insuficiência renal
Malária grave em adultos:

Desidratação ( febre alta, vômito, sudorese e dirreia)


Altera perfusão renal
Hipotensão arterial
Hemólise intravascular
Lesão tubular - Rins
Aspectos clínicos
Gestantes
Mais suscetíveis à infecção e a casos graves

Primigestas - baixa Imunidade

Multigestas - imunidade desenlvivida

Espaço interviloso da placenta - território


favorável

Transmissâo cogênita (Abortos e nascimentos


prematuros.
Diagnóstico Laboratorial

Sorologia
Diagnóstico Laboratorial

PCR

Detecção de parasitos com elevada sensibilidade.

Alto custo e relativa complexidade


Diagnóstico Laboratorial

Testes Imunocromatográficos

Testes rápidos

Utilizam fitas impregnadas com anticorpos monoclonais


para detectar antígenos de Plasmódios.
Diagnóstico Laboratorial

Testes Imunocromatográficos

Positivo para Plasmodium falsiparum


Diagnóstico Laboratorial

Gota-espessa:

Diferencia as espécies do Plasmodium

Identifica estágios de evolução do parasito.


(trofozoíta, esquizonte, gametócito)
Diagnóstico Laboratorial

Gota-espessa:

1. Coleta da amostra

2. Desemoglobinização

3. Coloração pelo Giemsa.


Diagnóstico Laboratorial
Gota-espessa:

Esquizontes de P. vivax Gametócitos de P. falciparum


Tratamento
Esquizonticidas sanguíneos:

Quinina, Mefloquina,Halofantrina,Cloroquina,Amodiaquina: Digestão de


produtos da hemoglobina

Derivados de artemisina: Metabolismo das proteínas

Tetraciclina,Doxicelina e elindamicina: Síntese de Proteínas

Hipnozoiticidas:

primaquina: (inibe a respiração mitocondrial - gametocida.)


Tratamento
Esquema recomendado no Brasil:
P.vivax:
Cloroquina (para formas sanguineas) e
primaquina (para formas hepáticas)

P.falciparum:
Malária não grave - associação quinina/doxiciclina
ou quinina/tetraciclina

Em casos graves - artesunato/mefloquina ou


quinina/clindamicina
Vetores da Malária

A malária humana é transmitida


Anophelinae e Culicinae
exclusivamente por mosquitos do
gênero Anopheles. O gênero Anopheles
pertence à ordem Diptera, família
Culicidae. Os culicídeos são muito importantes uma
vez que incluem vetores de doenças como
malária, filarioses linfáticas e diversas
arboviroses, como a febre do Nilo Ocidental,
febre amarela, dengue, chikungunya e Zika.
Vetores da Malária

Vetores no Brasil

No Brasil, os vetores da malária pertencem aos subgêneros


Nyssorhynchus
e Kerteszia do gênero Anopheles. Três espécies do subgênero
Nyssorhynchus
são consideradas vetores primários da malária no Brasil: An.
darlingi, An.
aquasalis e An. albitarsis.
Malária
Prevenção e controle

Mosquiteiros Borrifação com DDT

Telas em portas e janelas Uso de repelentes

Quimioprofilaxia

Obras de saneamento para eliminação de criadouros do vetor

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