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REUMATOLOGIA

1. Febre reumática X
2. Artrites infecciosas X
3. AR X
4. GOTA X
5. ESCLEROSE SISTEMICA X
6. LES X
7. ESPODILOARTROPATIAS SORONEGATIVAS X
8. OSTEOARTRITE E OSTEOPOROSE X

1. Febre Reumatica: Doença inflamatória sistêmica aguda, como sequela da infecção das vias aéreas pelo
streptococo pyogens comprometendo articulações, pele, tecido subcutâneo, snc, coração(valvas cardíacas
esquerdas). Sendo as primeiras excepto coração são autolimitada. Mais relacionados com infecção de faringea , sem
comprovação para FR em casos de infecção de pele. Frequente entre 5 e 15 anos, raro antes dos 3 anos.Fatores de
risco: historia previa de FR, ASLO, ate 1/3 pode ser assintomático respiratório. Sendo a historia previa o principal já
que 75% tem recidiva.
CLINICA: Surgem 2-3 semanas após quadro de angina sendo a artrite e cardite dominamo o quadro.
Artrite: poliartrite migratória não erosiva com predomínio MMII, dor intensa, derrame articular e comprometimento
articular, manifestação precoce da doença sendo resolvida em semanas, quando persistindo por mais de 4 semanas
pensar em artrite idiopática juvenil.
Cardidite: Compromete qualquer estrutura(endo, mio e pericárdio) sendo a áreas valvar as mais acometidascom
lesões no endocárdio, sendo a insuficiência mitral a mais comum na fase aguda evoluindo com uma estone mitral.
Coreia: Uma manifestação tardia da doença surgindo entre 6-8 semanas após infecção da angina. Apresenta se como
distúrbio do movimento com contrações irregulares de membros, tronco e face, sendo precoce a alteração na
escrita durando de 2 a 6 meses, melhoram no sono e pioram com estresse emocional
Eritema marginado( sendo raro) e Nódulos subcutâneos em regiões extensoras .
Exame físico: sopro de carey-coombs mesosistolico, b3, taquicardia e ate edema MMII., solicitar escrever uma frase.
DIAGNOSTICO: Presença de critérios clínicos maiores e menores, sendo obrigatório infecção por estreptococo previa
identificado por teste rápido, cultura ou elevação do ASLO(1 semanas após infecção com pico em 5 semanas).
Outros como elevação do anti-DNAse B principalmente nos casos de coreia de Sydenham, PCR e VHS
elevados(marcadores de inflamação). E sempre pesquisar alteração cardíaca após dx com ECG, Ecocardiograma e Rx
de tórax. Mais hemograma, eletrólitos, cr e ur, tgo e tgp, eas.
Criterios maiores: artrite e poliartrite , cardite, coreia (suficiente para dx), eritema marginado e nódulos.
Criterios menores: Atralgia, debre, provas inflamatórias elevadas e prolongamento do intervalo PR.
Temos o dx com dois critérios maiores ou um critério maior e dois menores, ou em caso de FR recorrente posso
aceitar 3 critérios menores.
DX diferencial: AIJ, A virais, artrite séptica, LES, Endocardite Infecciosa
ACOMPANHAMENTO: ambulatorial, nos casos de recorrência com IC podem ser internados até resolução dos
sintoams e provas inflamatórias, ate cardiologista se sequela cardíaca. Todos devem receber profilaxia secundaria
com ATB, em casos de artralgia buscar recorrência da doença com novos exames.
TTO: Tratar a faringite estreptococca ate 9 das após inicio dos sintomas com P benzatina ate amoxicina ou azitro VO,
sendo essa a profilaxia primaria. Tratar tb com atb mesmo após intalação da FR aguda.
Artrite com aas, caridte com corticoide VO, coreia sem tto ou haloperidol/carbamazepina.
A profilaxia secundaria é feita com P. benzatina a cada 3-4 semans sendo alternativa P. V ora e sulfadiazina. Sem
acometimento cardíaco por 5 anos ou ate os 21anos, com acometimendo cardíaco sem sequelas valvar por 10 anos
ou ate 25 anos, acometimento cardíaco com sequelas 10 anos ou ate os 40 anos, contando sempre o período que
durar mais, podendo considerar por toda vida em casos graves.

2.ARTRITE SEPTICA: Infecção de uma ou mais articulações divididas em AS não gonocócica e


gonocócica. Sendo a via hematogênea a principal causa de disseminação , no entanto tb ocorre
por contato direto, manipulação cirúrgica recente ou continuidade.
Etiologia: Mais comum é o estafilococus aureus em adultos saldáveis, com perda da barreira
cutânea e lesão articular previa( artrite reumatoidea ou prótese valvar), estreptococos em
indivíduos esplenectomizados, Gonococo em adolescentes e adultos ativo sexualmente com
quadro clássico de tenossinovite e vesículas pustulosas, trauma penetrante costuma ser
polimucrobiana.
CLINICA: Dor, edema e calor articular, 80% mono e 20% poliarticular. Sendo o joelho a principal
articulação afetada, restrição movimentos, febre e calafrios com evidencias de infecção
primaria( Sistema urinário, respiratórios ou pele. Fatores de risco: Lesão articular previa, idade >
80 anos, DM, AR, prótese e esteoartrite etc.. Perda cutânea com ulceras, uso de drogas EV,
injecção intra articular. AG pensar em lesões cutâneas como pústulas, tenossinovite e poliartralgia
migratória com localização nos punhos. Sendo a AÑG mais sinais flogsticos locais, calor e eritema
e oligoarticulares
DIAGNOSTICO: Na suspeita solicitar artrocentese, cultura e exame direto coloração grham,
podendo ser guiado por USG. A cultura tende a ser positiva nas não gonocócicas, sendo falso
negativo em casos de uso de atb recente ou na gonocócica. Liquido sinovial: pode ser grham
positivo ou não, aspecto purulento, leucocitose com predomínio de neutrófilos sendo na AG
predomínio de PMN, glicose reduzida e lactato aumetando. PCR e VHS aumentados, hemocultura
positiva na maioria.
ACOMPANHAMENTO: Internar todo paciente com suspeita de AS seja ela gonocócica ou não para iniciar controle
infeccioso e atb empírico ate resultados. Com alta precoce após melhora clinica e exclusão de AS não gonocócica
podendo receber ceftriaxona im em casa.TTO: de maneira empírica logo após a suspeita enquanto agurarda
resultado das culturas iniciado ceftriaxona já que pela clinica é impossível diferenciar as duas( cobre gonococo) e
associação com azitromicina para Clamydia e outras IST) + oxacilina ou vancomicina. Se confirmado gonococo
converge EV para Oral caso antibiograma e cultura sucetives a Ceftiraxona IM de maneira ambulatorial após melhroa
clinica do atb ev e exclusão de ASÑG, caso contrario manter ceftriaxona EV por no mínimo 7 dias. Não usar
corticoides e AINES por mascarar o quadro como a melhora clinica em 24-48 hrs de ceftriaxona nas ASG, usar
analgésico comum ou opioides. Com artrocentece diária para controle da dor. Solicitar HIV, HBV, HCV, e silifis nas
ASG.
ASG: ceftriaxona 1g im + azitromicina 1g 12/12h por 7 dias
ASNG gram positivo(S. aureus ): oxacilina 2g EV 24h ou Vancomicina 20mg/KG 12/12h se MRSA 7 a 21 dias.
ASNG gram negativo(enterobacterias): ceftriaxona tb para Streptococo, 2g/24hrs por 7-21 dias
AS traumática ou poliarticular: Ceftria mais vanco 7-21 dias.

3.ARTRITE REUMATOIDEA: Doença inflamatória, sistêmica e crônica de etiologia desconhecida acometendo


articulações sinoviais com incidência sexo feminino entre 35 e 50 anos. Acontece por interações genéticas( gene
HLA), ambientais(tabaco) e imunológicos( auto anticorpos como fator reumatoide, anticorpos contra peptídeos
citrulinados= ACPA /anti-CCP), sendo a sinovial o alvo dessa inflamação podendo levar a lesões irreversíveis com
hiperplasia da camada intima, infiltrado inflamatório misto(predomino de LTcd4), angiogenese e depósitos de
fibrina. Sendo o padrão histológico o infiltrado inflamatório difuso o mais comum.
CLINICA: poliartrite aditiviva, distal e simétrica com tendência de acometimento de pés e mãos, tende a poupar as
interfalangeas distais, coluna dorsal, lombar e sacral. Ate pode comprometer temporomandibular e cricoaritenoidea
e atlantaoaxial. Rigidez matinal maior que uma hora. Extra articular: nódulos subcutâneos, acometimento ocular,
pleurite, pericardite, síndrome de Sjogren, ate GN e amiloidose, se evolução crônica sem tratamento a síndrome de
felty(febre, esplenomegalia e neutropenia). Marcadores de gravidade: alta atividade da doença com limitação
funcional, clinica extra articular, VHS e PCR aumentados, altos títulos de FR e ACPA/anti-cco, poliformismo genético e
tabaco. Fatores de risco: tabaco, mau estado de conservação dentaria, baixo nível socioeconômico, Historia familiar
de AR. A
Ao Exame físico: presença de sinovite, edema, restrição de movimento principalmente nas mãos, punhos e pés
associado a rigidez matinal e com perda pressão, sendo calor e rubro pouco frequente. Esqueleto axial e poupado
exceto coluna cervical. e nódulos, epiesclerite, pleurite.. Nas mão nódulos nos tendões impossibilitando extensão
dos dedos até sua ruptura podendo haver deformação dessas articulações como desvio ulnar dos dedos,
deformidade em pescoço de cisne , em botoeira/abotuadura e punho em dorso de camelo. Os nódulos são
frequentes nos cotovelos, no joelho podemos encontrar o cisto de baker.
DIAGNOSTICO: sangue e liquido sinovial, sendo positivo FR, anti-ccp e aumento dos marcadores inflamatórios, sendo
a duração dos sintomas maior a 6 semanas. Outros de rotina: hemograma, ur e cr, eletrólitos, função hepática, VHS,
PCR(correalaciona gravidade), FR e ANTI-CCP(se negativo não descarta doença). FAN é positivo em 40-50% dos
casos, EAS, Rx de mão e pés e conforme sintomas, Sorologia HVC, HVB, HIV, sífilis( avaliar tto antes da terapia para
FR. Rx de tórax e PPD para buscar BK, liquido sinovial com elevação leucócitos, glicose baixa, proteínas normal ou
próximo. Critérios: Sinovite(derrame) em pelo menor 1 articulação, exclusão de dx diferencial e mínimo 6 pontos:
2-10 articulaçoes grandes acometidas: 1ponto
1-3 pequenas articulações: 2p
4-10 pequenas articulações: 3p
>10 articulações com pelo menos 1 pequena: 5 pontos
FR e Anti-ccp: positividade fraca:2p, forte(3x valor normal) 3p
Elevação PCR e VHS:1p
Sintomas por pelo menos 6 semanas:1p
Casos de erosões típicas de AR permitem a classificação em AR
DX DIERENCIAL: Espondiloartrites , GOTA, LES, Chikungunha.
ACOMPANHAMENTO: Ambulatorial, em toda consulta usar um escore de atividade da doença( DAS28/CDAI/SDAI).
Sendo o alvo a remissão ou baixa atividade da doença, ideal seria 3 meses apresente melhora e controle com 6
meses. Rx de mão e pes anualmente, Vacinar pacientes :Dt, HB, INFLUENZA ANUAL, PNEMO 13 LOGO PNEUMO 23
8SEMANAS, , MENINGOCOCO, HEP A. Sempre associar acido fólico. Contracepção em casos de mulheres.
Expectativa de vida tende a ser menor, avaliação cardiovascular a cada 5 anos, encaminhar toda dor articular com
características inflamatórias persistente para reumatologista
TTO: controlar sinovite e prevenir sequelas, iniciar com MMCD idealmente ate 12 semanas de sintomas sendo o
metotrexato a primeira opção, MTX e leflunomida em casos refratários , e MTX + sulfassalazina + hidrocloroquina se
impossibilidade de tomar leflunomida. Em caso de falha usar 2 MMCD sintéticos, usar MMCD biológicos como
ANTI-TNF ou não Anti-TNF. No caso agudo usar aines e corticoide(<15mg/dia) por mínimo tempo possível corticoides
ate 6 meses e evitar uso AINE crônico.

4.GOTA: Doença caracterizada por depósitos de cristais de urato no meio extracelular de articulações. Podendo
evoluir com casos de artrite aguda, artropatia crônica e depósitos tofaceos , nefroliatiase e nefropatia crônica.
Hiperuricemia >6-8mg/dl é necessária para manifestação da gota porem a maioria não terá. Causas:hipoexcreção
renal de urato ou produção aumentada de acido úrico ou alimento ricos em purinas.
CLINICA: Hiperurecemia assintomática: grande maioria por anos
Artrite gotosa aguda: Episodio agudo de dor, flogose, edema e limitação funcional da articulação envolvida mais
comum no metatarso falangea e joelho, com pico 12-24 horas e melhora em dias/sintomas, mais comum a noite,
pode se estender até tendões e articulações próximas ate uma celulite pode simular, geralemtne é monoarticular ou
poli na progressão da doença, raro migratória, febre incomum, quando crônica presença de tofos em tecidos moles,
orelhas, dedos e Bursa pré patelar ate olho. O numero de episódios e menor tempo entre eles aumentado após o
primeiro episodio sem o tto adequado da uricemia.
Período inter critico se da após crise aguda ate episodio seguinte, com a progressão da doença esse período passa a
ser sintomático relacionados a lesão crônica sendo a recorrência sem tto próxima a 2 anos.
FATORES DE RISCO: Idade, masculino, hiperuricemia, obeso, hta, dislipidemia, DRC, alcol, tiazidicos e de alça.
Fatores desencadeantes: Trauma, alimentos gordurosos, cirugia recente, desidratação, baixa temp, , jejum, ,
transgressão da dieta, inicio do tratamento da hiperuricemia, AR.
COMPLICAÇOES: Infecção secundaria, nefropatia, nefrolitiase e fratura
DIAGNOSTICO: Sinovianalize por atroncentese e laborarotio para hiperuricemia. Celularidade, bacterioscopia,
cultura e visualização de cristais de urato(próxima a 100% de especificidade) que tb não exclui outra patologia como
artrite séptica. Hemograma, cr e ur, lipidograma, glicose, acido úrico hepatograma, pcr e vhs. ATENÇÃO: A
Hiperuricemia não é dx de gota embora sua presença em um quadro sugestivo de gota seja favorável, sendo
necessária para fisiopatologia da doença. E mesmo em período inter critico a presença de uratos pode ser positiva
tanto nos virgens como nos já sintomáticos, no entanto não fazer no período inter- critico.
RX: erosões saca bocado com bordas escleróticas , assimétrica. USG: sinal de duplo contorno, agregados e tofos,
imagem nevasca
Criterios DX: De ENTRADA: pelo menos um episodio de dor,edema, e eritema em uma articulação
SUFICIENTE( SE É CLASSIFICADO COMO GOTA):CRISTAIS DE URATO POSITIVO BURSAS SINTOAMTICAS OU TOFOS.
Se sem critério suficiente usar Criterios clínicos( padrão de envolvimento como Tornozelo e Mediopé 1p
metatarsofalangea 2p; característica do ep:eritema sobre articulação, não tolera carga ou pressão, impotência
funcional e dificuldade de andar, uma característica 1p, duas característica 2p, 3 caracteristica 3p; Curso temporal:
um episodio típico ( dor máxima em 24hrs, cura em máximo 14 dias, resolução completa) 1P, EPISODIO TIPICO
RECORRENTE 2P, EVIDENCIA IMAGEM DE TOFOS 4PONTOS. Critérios laboratoriais( Acido úrico sem uso de
hipouricemiantes e após 4 semanas da crise( menor que 4 -4P, 6-8 2P, 8-10 3P, maior que 10 4 pontos) e Critérios de
Imagem ( USG duplo contorno, Rx com erosão 4P, Sendo a soma maior que 8 positiva.
ACOMPANHAMENTO: Indicada apenas em caso de suspeita de ASeptica. Sendo feito ambulatorial e
acompanhamento pelo resto da vida de maneira rígida.
TTO AGUDO: Iniciar o mais precoce possível, podendo iniciar o tto ao primeiro sinal da doença nos casos crônicos da
crise aguda e logo que procurem medico para confirmar. AINES, COLCHICINA 1 MG SEGUIDO DE 0.5MG APÓS UMA
HORA MAS 0,5MG DE 12H EM 12H ATE CONTROLE DA CRISE OU CASO HAJA INDICAÇÃO DE HIPOURICEMIANTE ATÉ
QUE O PACIENTE SE MANTENHA NOS ALVOS PORGRAMADOS E SEM CRISES POR PELO MENOS 6 MESES( ATE 36 HRS
DO INICIO IDEIAL 12HRS uso das medicaçoes), CORTICOIDE ORAL E INTRAARTICULAR( PARA MONOARTRITE OU
CONTRA INDICAÇOES) CI aines: TFG <60 ml / min, DUP, alergias. Colchicina CI: uso de amiodarona, verapamil,
eritromicina e claritromicina
TTO CRONICO: Iniciar logo do controle da crise aguda: inidicados para duas crises ou mais por ano, presença de tofo,
nefrolitiase por urato, acido úrico > 8, idade < 40 anos, presença de comorbidades, sendo o alvo.
Profilaxia das crises: Associar colchicina para prevenção de crises durante a redução do uricemia iniciada 1 semana
ANTES DO INICIO DO alopurinol e mantida por 6 meses após atingir alvo acido úrico ou reabsorção dos tofos e
ausência de crises aguda.
Hipouricemiantes (alopurinol como droga de primeira escolha em 50-100 mg e aumentadas 50-100 cada 2-4
semanas, fazer hemograma para eosinofilia cada 2-4 semanas. Uricosuricos quandoa excreção de acido úrico na
urina 24h é menor que 1000mg sendo a Benzbromarona.
Outros: reduzir peso, hábitos dieteicos e, evitar álcool, manejar comorbidades. Monitorar níveis uricemicos,
substituir medicação que possa aumentar acido úrico.

5. ESCLEROSE SITEMICA: Doença sistêmica de causa auto imune com acometimento multisistemico caracterizada
por disnfunção vascular e fibrose tecidual. Dividida em sistêmica e limitada, predomina sexo feminino com pico 30-
50 anos a esclerodermia refere a um tipo de ES limitada. Possui suscetibilidade genética e ambiente que quando
inicia ocorre lesão endotelial e disfunção vascular com fibrose tecidual.
FORMAS CLINICA: Limitada: espessamento cutâneo limitado a porções distais de membros superiores e inferiores
(abaixo do cotovelo e joelhos), face e pescoço, com predomínio de manifestações vasculares como fenômeno
Raynaud e telangiectasia sendo a HTA pulmonar a manifestação mais temida.
Difusa: Comprometimento cutâneo difuso de todo o corpo com maior risco de doença intersticial pulmonar , renal e
cardíaco, como características a sua rápida progressão das suas manifestações.
APRESENTAÇÃO CLINICA: Acomete múltiplos órgãos, dentre o mais marcante sendo a PELE, trato GI e PULMÃO.
Fenomeno raynaud quase que universal da doença. CUTANEO: Varia conforme a forma clinica, redução das rugas de
expressão, microstomia, afilamento nasal, tangelactasia, ulcera e pitting cutâneo e calcinose.
Sistemica: Fadiga, adinamia, perda de peso podendo ate ter febre.
GASTRO INTESTINAL: Hipomotilidade do esôfago e disfunção do EEI levando a DRGE que dão esofagite, estenose
metaplasia e esôfago de barret, outros(pirose, disfagia, rouquidão, alternância entre constipado e diarreia.
PULMONAR: ALVEOLITE FIBROSANTE E FIBROSE PULMONAR, com dispneia .
RENAL: microalbuminuria, discreta elevação da Cr e Ur e ou HTA progredindo para DRC
ACOMENTIMENTO ARTICULAR COM ARTRALGIA, FIBOROSE DE TENDOES, EDEMA NAS MÃO E ACOMETIMENTO
CARDIACO.
MARCADORES DE GRAVIDADE: cutâneo extenso, envolvimento cardíaco ou pulmonar, nefropatia, sexo masculino,
inicio nos mais jovens. Exame físico: dedos mão e face são os primeiros acometidos sendo o edema e eritema
precedendo o espessamento cutâneo, até prurido, sendo o fenômeno de raynaud sendo na forma limitada a
primeira manifestação e na forma difusa sendo tardia marcando pior prognostico.
DIAGNOSTICO : Se faz através de critérios clínicos,
Espessamento cutâneo dos dedos de ambas mãos ate a metacarpofalangea( 9 pontos, critério suficiente)
Espessamento cutâneo dos dedos: Puffy fingers(2p), esclerodactilia(4p)
Lesoes em pontas de dedos:ulceras em pontas (2p) ou pitting scar(3p)
Tangelectasia(2p), alteração capiloroscopica(2p), HT pulmonar ou doença intersticial pulmonar(2p), fenômeno
raynaus(3p), auto anticorpos relacionado a ES(anticentromero, anti-Scl70, Anti RNA polimerase 3) 3p. 9 ou mais é
positivo.
Exames: HMG, VHS PCR, CR E UR, HEPATOGRAMA, EAS, LDH, PROTEINURIA 24H, FAN, ANTICORPOS ESPECIFICOS. TC
DE PULMAO, ECOCARDIOGRAMA, VEDA .
ACOMPANHAMENTO: Maior risco de morte por fibrose pulmonar, HT pulmonar, doença cardiovascular, nefropatia
e infecções. Por acompanhar pct quanto a complicações cardíacas, renais e pulmonares. Sendo rastreado para Ht
pulmonar e doença intersticial com TC de tórax, prova de função pulmonar e ecocardiograma transtorasico. 1 vez ao
ano para eco e prova de função e tendo alguma piora da prova de função solicitar uma nova TC, Avaliar
espessamento cutâneo pelo score Mrss. Tb atentar ao acometimento gastrointestinal e msculoesqueletico .
TTO: identificar se é limitado ou difusa, gravidade e órgãos envolvidos. Evitar corticoide oral principalmente em
doses maiores a 20 mg/dia
Cutaneo: metotrexate primeira escolha, alternativa azatioprina, acompanhamento com Mrss, dose menor possível,
olhos se IRC, Transaminase, solicitar HMG, creatinina um mês após inicio após a cada aumento de dose, após
estabilidade da dose a cada 8 12 semanas. Sempre associar ac fólico 12-24 hrs após uso 5mg/ semana , efeitos
colaterais: n e v, diarrea, alopecia, aumento transaminase, dose máxima 25mg/sema.
FENOMENO Raynaus e ulceras digitais: aquecer extremidades, em caso de persistência usar BCC(nifedipina), e
ulceras digitais ou oitting digital até o Sildenafila, se risco de isquemia de membro internar e usar antiagregantes e
anticoagulante.
DRGE: maior numero de refeições e menos comida, evitar comidas pesada antes de deitar ate IBP e PROCINETICOS.
AINES para astrite, se crise renal uso de corticoides.

6. LUPUS ERITEMATOSO SISTEMICO: Doença autoimune sistêmica podendo afetar qualquer órgão, comum em
mulhres negras de 20-40 anos. Causadas por depósitos de imunocomplexos relacionados com fatores ambientais
como radiação ultravioleta, hormônios, tabaco, infecções virais, auto anti corpos específicos( Anti- Dnasa, anti-
nucleossoma) se acumulando em diversos tecidos e com um déficit no seu clareamento.
CLINICA: Fadiga, alteração peso, febre, artralgia, sendo mais frequentes nas variantes juvenis. Artrite, atralgia,
mialgia, osteonecrose( mais se associado a corticoides e SD anti fosfolípide). Fotosensibilidade, alopecia não
cicatrizal, lesões cutâneas agudas(rash malar, lúpus bolhoso), subagudas(lúpus discoide, lesões muscosa).
Glomerulonefrite e DRC, Cefaleia refrataria a analgésicos comuns, crise convulsuiva, psicose. Pleurite e derrame
pleural. Ulceras orais, Doença péptica ulcerosa, miocardite, leucopenia.
DIAGNOSTICO: Exames diagnosticos: HMG, VHS, PCR, CREAT, TGO E TGP, FA GGT, EAS E PROTEINURIA, FAN, C3 E
C4, ANTI-DNASA, ANTI Sm, Anti RO, Anti la, Anti RNP, Anti fosfolipideo, coombs indireto, e sorologia HIV, HVB,HVC E
SIFILIS. Outros para avaliação: imagem, artrocentese, biopsia renal se Pr >1g 24h.
CRITERIOS CLASSIFICATORIOS ACR 1997: 4 OU MAIS O CLASSIFICA COMO LES: Rash malar, lesão discoide,
fotosensibilidade, ulceras orais, artrite, serosite, renal Pr, neurológico, hematológico( leuco menor a 4000,
trombocitopenia menor 100mil), Anticorpo antinuclear(FAN), Outros( Anti- DNAsa, Anti-Sm, antifosfolipide).
CRITERIOS ACR/EULAR 2019: Entrada FAN maior 1/80 mais 10 ou mais pontos Criterios aditivos sendo pelo menos 1
criterio clinico. São eles: Febre(2p), leucopenia <4k(3p), trombocitopenia <100k(4p), Anemia hemolítica
autoimune(4p), deliruim(2p), psicose(3p), convulsão(5p), alopecia não cicatrizal(2p), ulceras orais(2p), lúpus
discoide(4p), lúpus cutâneo agudo(6p), derrame pleural ou pericárdio(5p), acometimento articular(6p), Pr>0,5g
24hrs(4p). Anticorpos Antifosfolipidico(2p), c3 ou c4 consumido(3p), anti-ds-dna ou anti-Sm(6p).
Acompanhamento: Vigilancia constante, devem ser tratados como imunosuprimidos, acompanhar doença pelo
SLEDAI e suas variações. Internar em vigência de infecão grave ou doença sem controle com tto VO.
TTO: Corticoide comacompanhamentos por Reumato experiente. Proteção solar FPS >50, lâmpadas LED, Dieta
evitando carambolar se DR e ALFAFA, indicar Vitamina D se menor a 30, Exercicio físico, cessar tabaco, Imunização
antes do inicio da corticoterapia, vacinação Dt, Influenza, Hep A e B, Pneumococo, Meningococo, Hemofilos tipo B,
HPV. Usar ate SLEDAI = 0 EM USO DE HIDROCLOROQUINA SEM CORTICOIDE OU ATIVIDADE BAIXA DA DOENÇA
(SLEDAI MENOR A 4) COM USO DE HIDROXI E PREDNISONA MENOR A 7,5MG DIA.
TODOS DEVEM RECEBER ANTI MALARICOS COMO A HIDROCLOROQUINA 5MG/KG/DIA( ELE MELHRA CONTROLE DA
ATIVIDADE DA DOENÇA, REDUÇÃO DOS CORTICOIDES E LETALIDADE DA DOENÇA.
Cutaneos: Hidrocloroquina e agentes tópicos(Corticoides), corticoides sistêmicos e ate MTX
Ariticulares: Hidroxi, se refratário MTX
Quando uso Hidroxi: avaliação oftalmológica, se MTX prescrever anticonceptivo eficaz

7.ESPONDILARTRITES(soronegativas): Inclui espondilite anquilosante, artrite reactiva, psoriasica, enteropatica.


Caracterizados pelo comprometimento das enteses e fibrocartilagens E AUSENCIAS DE FATOR REUMATOIDEO. Com
característica genéticas: Poliformismo do HLA-B27 e sem anticorpos específicos para esse grupo.
CLINICA: predominam em homens de de idade menor a 45 anos. Combinação variável de acometimento axial
(sacroilicas, coluna, ombros e quadris), acomentimento periférico( articulações periféricas menos ombos e quadris)
entesite: áreas de dor e inflamação em inserções tendinosas e ligamentares, sendo característica a tendinite de
aquiles, e dactilite: dedo de salcicha, além de manifestações extra articulares como uveite anterior.
Axial: Comum na espondilite anquilosante com Lombalgia, com piora pela manha e ao repouso, rigidez matinal >
30min, dor glútea com duração de ate 3 meses e tendo menos de 45 anos acometendo esqueleto axial, associado a
uveite anterior, DII, cardíaco, pulmonar e etc, dactilite, psoríase, positividade para HLA-B47 ou Sacroilite dx por
imagem.
Periferico: Oligo artrite assimétrica em MMII.
Sendo especifico Artrite reactiva: Adultos jovens, relacionas a clamydia, e. coli, yersina, salmonela e shigela, acredita
se que possa ocorrer após essas infecções em pacientes pre dispostos com artrite assimétrica oligo geralmente em
MMII, entesite como tendão de aquiles, dactilite, ate acomentimento axial. Sendo seu dx clinico e de exclusão com
evidencia de infecção previa ( coprocultura e swab genital). Geralmente é auto limitada com tto sintoamtico,
podendo tratar infecção GI se persite e clamydia. Iniciar terapia com aines(mínimo 4 semanas com dose máxima),
corticoides IA, e caso sem melhora refratário aos AINES uso os MMCD( anti TNF)
Artrite psoriasica: Onicolise, distrofia ungueal e dactilite tem maior prevalência aqui, presença de artrite mutilante
psoríase.
Fatores de pior prognostico: Antes dos 16 anos, oligoartrite, quadril, ma resposta ao AINE, VHS e PCR elevados,
tabaco, uveite, HLA-B27, sexo masculino. Pesquisar RX de sacroilicas, coluna cervical,dorsal e lombar, coxofemoral e
articulações periféricas ou RM sacroilicas ou USG para Entesites. TTo conforme descrito acima para Are.

8.OSTEOARTRITE: Causa mais comum de artrite no mundo, associada ao envelhecimento caracterizada pela falha
total da articulação com degeneração da cartilagem, osso subcondral, ligamentos, tendões , nervos e músculos.
Culmina na formação de osteofitos, redução da luz articular, e formação de cistos subcondrais e esclerose.
É via comum de todas doenças articulares. Dentre os locais de causas primarias estão as mãos(interfalangeanas
proximais e primera carpometacarpica, quadris, joelho, coluna, acromioclaviculares, primeira metatarsofalangeanas.
Se maior que 3 é chamada de generalizada.
Envolve fatores genéticos e ambientais, forças mecânicas tem bastante participação sendo responsável por varias
linahs de inflamação, sendo idade, sexo feminino obesidade, trauma prévio.
CLINICA: artralgia de ritmo mecânico que piora com movimento e uso da articulação, mais comum no fim da tarde,
após longos períodos de esforços físicos, com rigidez matinal curta menor a 30minutos, associados sinais de
instabilidade. Fatores de risco: obesidade, sexo feminino, idade maior que 50 anos, historia familiar, alterações
estruturais previas, sobrecarga, artropatia secundarias e trauma. Exame físico: osteofitos palpáveis e ate perceptível
a olho nu, dor a palpação interlinha, arco de movimento diminuído com atrofia dos tendões, subluxação
interfalageanas, eritema seria em curso mais agressivo, valgo e varo, pode ter derrame inflamatório.
DIAGNOSTICO: Clinico associado a imagens com rx: osteofitos, redução da luz articular, esclerose e cisto sub
condrais, podendo tc e rm ser solicitadas, sendo a RM respondavel por ver a sinovite, cartilagem, edema medular
ósseo e tb partes moles como menisco. DX diferencial: Lesão meniscal, ligamentar, fratura osteoporótica, AR, Are, A
psoriasica, Espondilite anquilosante.
ACOMPANHAMENTO: Ambulatorial, avaliando melhora sintomática, sendo necessário nova rx se alteração do
quadro. Avaliar dor, melhora função e evitar impotência, educar o paciente. E encaminhar se sinais de infecção,
piora aguda, incapacidade funcional, sem melhora com tto, colaterais grave.
TTO: Consiste em controle sintomático e na reabilitação sem casos refratários artrosplastia total de joelh o ou
quadril. Fisioterapia com fortalecimento, alongamento e aeróbico, uso de osteses e auxiliares da marcha como
bengala. Analgesicos típicos, como Aines ou ate opioides. Corticoide IA em casos de surtos inflamatórios.
Educar e olhar para abuso de AINE(Cardiovascular, DUP, DRC=usar opioide, tb com cautela).
Paracetamol<dipirona<<diclofenaco gel, nimesulida gil, cetoprofeno gel, meloxicam, colexibe, ate codeína ou
tramadol.

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