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SOCORROS
●
Preservar a vida;
●
Restringir/ minimizar os efeitos e/ou sequelas;
●
Reduzir o sofrimento.
●
Proporcionar transporte adequado, para que a vítima receba o
tratamento definitivo.
OBJETIVO
“História do Trauma”
CINEMÁTICA DO TRAUMA
É a ciência que estuda a troca de energia entre a
vítima e o agente causador da lesão.
O que fazer para controlá-la?
(operação e recursos)
Colar Cervical
Talas Aramadas
Prancha
EPI
INDIVIDUAL
FASES DA ASSISTÊNCIA / ETAPAS
1 – Avaliação da situação/ocorrência (Dimensionamento e
segurança de cena):
- Aproximação ;
- Verificar riscos: para si, a vítima e terceiros no local;
- Sinalização;
- Dimensionar recursos necessários/ chamada de apoio e
equipes especializadas;
• Escurecimento da vista
• Tontura, falta de equilíbrio
• Palidez
• Dificuldade para se manter de pé ou
sentado
• Desconforto epigástrico
• Dificuldade respiratória
• Sudorese fria
• Pulso fraco e lento.
Conduta em um Desmaio
Caso a pessoa esteja sentada, forçar a cabeça
da vítima para baixo, colocando entre as pernas.
Caso o desmaio persista por mais de 2 minutos,
aqueça a vítima e providencie
o serviço médico.
Conduta em um Desmaio
• Acidente automobilístico;
• Meningite;
• Síndrome de abstinência;
• Intoxicação ou reação medicamentosa;
• Convulsão febril;
• Envenenamento;
• Estresse.
Manifestações clínicas
• Espasmos musculares
• Sialorreia;
intensos;
• Sonolência;
• Grandes contrações;
• Cefaleia;
• Dentes serrados;
• Vômito.
• Micções e defecações
involuntárias;
Como Agir
• Fornecer a privacidade;
• Deitar o paciente no chão;
• Proteger a cabeça com acolchoamento para evitar a
lesão;
• Afrouxar as roupas constritivas;
• Afastar qualquer mobília que possa machucar o
paciente;
• Colocar o paciente em decúbito lateral.
X O que não fazer X
• Não se deve imobilizar os membros;
• Choque elétrico:
• É uma perturbação de natureza e efeitos diversos, que se manifesta
no organismo humano quando percorrido, em certas condições, pela
corrente elétrica.
Choque elétrico é uma descarga de corrente elétrica. Esta passa pelo corpo da
pessoa e as consequências podem ser mais ou menos graves, dependendo da
Intensidade da corrente, resistência, tensão e do trajeto percorrido, no corpo,
pela corrente.
IMPORTANTE
O acidente com eletricidade oferece perigo de vida, também, para o socorrista.
GRAVIDADE DEPENDE
2 - Caso isso não seja possível, separar a vítima do contato (fio elétrico energizado),
utilizando um mau condutor de eletricidade (cabo de enxada, pedaço de tecido forte,
cinto de couro, luvas, etc.).
4 - Se a vítima estiver com pulso e respiração normais, proceder aos cuidados para
queimaduras e prevenção de choque.
QUEIMADURAS
A maior parte acontece em ambiente doméstico
Prevenção
PRIORIDADE !!!
QUEIMADURAS
1º GRAU/SUPERFICIAL
Lesão epiderme
Hiperemia
Ausência flictenas
Sem repercussão
Hemodinâmica
Pouca dor
Restauração (4 – 6 dias)
QUEIMADURAS
2º GRAU SUPERFICIAL
Presença de flictenas
Hiperemia, edema
MUITA DOR
Baixa probabilidade de
sequelas
Regeneração (7 – 21 dias)
QUEIMADURAS
3° GRAU
Necrose de coagulação
da pele
Esbranquiçada a
carbonizada
Indolor, redução da
elasticidade tecidual e
rigidez
Profundas alterações
locais e sistêmicas
INTERROPER O PROCESSO DA
QUEIMA
Não permitir que a
vítima corra, pois
podem aumentar as
chamas.
REGRAS GERAIS
Irrigar com água limpa, na temperatura ambiente, para eliminar
o calor e cessar a queimadura;
Abrir/Ligar/Posicionar Pás no Tórax Afastar para Análise Aplicar o Choque (SN) Reiniciar a RCP
Chegada do socorro (SAMU)
.
HEMORRAGIAS
Posicionar a vítima
em decúbito dorsal
Agasalhar a vítima
MECANISMOS CORPORAIS DE
HEMOSTASIA
Torniquete
Imobilização
Elevação do membro
Pontos de pressão
PRESSÃO DIRETA
Pressão exercida com as mãos utilizando gaze,
compressa, bandagens ou similar sobre o
local.
CURATIVO COMPRESSIVO:
1001
1002
PODEMOS DAR
AGUA?
FRATURAS E
IMOBILIZAÇÃO
FRATURA
É qualquer interrupção na
continuidade de um osso.
SINAIS E SINTOMAS DA FRATURA
Deformidade: aspecto visivelmente diferente do normal;
Sensibilidade: ao menor toque há queixa de muita dor;
Crepitação: ao manipular a região é possível ouvir e
sentir o atrito dos fragmentos ósseos;
Edema e alteração de coloração: a região estará
inchada e ruborizada/avermelhada;
Impotência funcional: a vítima não poderá executar
movimentos simples;
Fragmentos expostos: em casos de fraturas abertas,
podem haver fragmentos visíveis, além de sangramento.
FRATURA FECHADA (simples)
A pele não foi perfurada
FRATURA EXPOSTA
A pele foi perfurada
ENTORSE
COMO PROCEDER
• Mantenha a vítima em repouso e evite movimentar a região
lesada.
• Realizar crioterapia, (gelo local);
• Amarre as talas com ataduras ou tiras de pano com
firmeza, SEM APERTAR:
• ACIMA e ABAIXO DO LOCAL DA REGIÃO LESADA.
• ACIMA e ABAIXO das articulações próximas à região
lesada.
• Importante:
• Jamais tentar mobilizar a articulação ou tentar colocar na
posição anatômica;
• Não use compressas quentes nas primeiras 24 horas.
Não faça fricção nem procure "esticar" a região lesada.
Conceitualmente, para imobilizar uma fratura basta
imobilizar o local fraturado juntamente com as
articulações proximais e distais ao trauma.
Minimizar a dor;
Fraturas desalinhadas:
Pulso distal presente - imobilizar na posição encontrada.
COMO PROCEDER
• Coloque um chumaço de algodão ou pano dobrado entre o braço
lesado e o tórax (região axilar).
COMO PROCEDER
• Coloque duas talas nas faces interna e externa do
antebraço, ULTRAPASSANDO o cotovelo e os dedos.
• Ampare o antebraço com uma tipóia (lenço triangular ou
tira).
FRATURA DE COXA (fêmur)
COMO PROCEDER
• Mantenha a vítima em repouso e deitada de costas.
• Proteja todo o membro com um pano ou algodão.
• Imobilize o membro fraturado na posição ENCONTRADA.
• Coloque duas talas, uma ao longo de toda a face externa, do
tornozelo até a axila e a outra na face interna, do tornozelo a virilha.
FRATURA DE PERNA (tíbia e fíbula)
COMO PROCEDER
• Mantenha a vítima em repouso e deitada de costas.
• Proteja toda a perna com um pano ou algodão.
• Imobilize a região fraturada na posição ENCONTRADA.
• Coloque duas talas nas faces internas e externas da
perna, ULTRAPASSANDO o joelho e o pé.
FRATURA DE PELVE (BACIA)
COMO PROCEDER
• Mantenha a vítima em
• REPOUSO ABSOLUTO e
• em decúbito dorsal.
• Movimente o acidentado
• COMO UM BLOCO, isto é,
• desloque todo o corpo ao mesmo tempo, evitando
mexer separadamente a cabeça, o pescoço, o tronco, os
braços e as pernas.
FRATURA DE COSTELA
COMO SE MANIFESTA
• Dor local agravado com os movimentos respiratórios.
COMO PROCEDER
• Mantenha a vítima em repouso em posição confortável.
• Transporte o paciente em prancha rigida;
• Não aperte a região do torax.
FRATURA DE PATELA
COMO PROCEDER
• Proteja todo o membro com um pano ou algodão,
preenchendo o vão do joelho para firmar a articulação.
• Coloque uma tala na face posterior (atrás) da perna, do
calcanhar até à parte superior da coxa (na falta da tala
use ripa ou tábua).
TRM - TRAUMA RAQUIMEDULAR
O trauma raquimedular é uma agressão à medula
espinhal que pode ocasionar danos neurológicos,
tais como alteração das funções motora,
sensitiva e autônoma.
Na medula espinhal
lesionada, sua função pode
ser total ou parcialmente
destruída abaixo do nível da
lesão.
Os danos à medula espinhal
variam de uma concussão
transitória até uma transecção
completa da mesma, tornando
a vítima paralisada abaixo do
nível da lesão traumática.
SINAIS E SINTOMAS
• Dor regional (pescoço, dorso, região lombar);
Perda da sensibilidade nos membros superiores e inferiores;
Perda da capacidade de movimentação dos membros (paralisia);
• Sensação de formigamento nas extremidades (parestesia);
• Perda do controle urinário ou fecal;
• Dificuldade respiratória com pouco ou nenhum movimento;
• Priapismo (ereção peniana contínua)
FICAR ATENTO:
Lesões na cabeça, hematomas nos ombros, escápula ou região
dorsal
A coluna vertebral é composta por 33 vértebras
MANIPULAÇÕES ERRADAS NA COLUNA SÃO RESPONSÁVEIS POR INÚMERAS
LESÕES DEFINITIVAS OU AGRAVAMENTO DAS CONDIÇÕES DA MEDULA,
DEIXANDO A VÍTIMA SEM MOVIMENTOS.
“O destino de um acidentado está nas
mãos de quem faz o seu primeiro
curativo.”
Nicolas Senn
Referências bibliográficas
American Heart Association, Guidelines 2015 for Cardiopulmonary
Ressuscitation and Emergency Cardiovascular;