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PRIMEIROS SOCORROS:

CHOQUES
GRUPO: 2
MEMBROS DO GRUPO
• Azevedo Maleço
• Jordão Manguena
• João Artur
• Jacinta David
• Pedro Estacha
• Traquinho Figueiro
ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO
• Choques (Jacinta)
• Choque eléctrico
• Choque anafiláctico
• Choque séptico
• Choque hemorrágico
• Choque neurogênico
CHOQUE
CONCEITO
• É cada vez mais difícil construir uma definição
mais exacta e simultaneamente sucinta do estado
de choque à medida que as complexidades das
alterações bioquímicas e fisiológicas vão sendo
definidas com mais adequação através das
investigações modernas.
• Pode ser descrito como uma oxigenação celular
inadequada, acompanhada de incapacidade de
excretar os produtos do metabolismo.
• Outro conceito diz que choque designa
geralmente um estado de colapso do aparelho
cardiovascular ou, melhor dizendo, a
consequência de uma falência circulatória
periférica generalizada.
• O choque é uma situação (não é uma doença)
que requer, por isso, uma actuação de
emergência imediata, no sentido de evitar a
morte da vítima.
ESCLARECIMENTO DO CHOQUE
• O corpo humano é formado por milhões de células
que, para se manterem vivas, precisam de alimentos
e de oxigénio. Estes chegam até às células
transportados pelo sangue. Os nutrientes são
conseguidos na nossa alimentação. Do ar que
introduzimos nos pulmões é extraído o oxigénio que
o sangue transportará. Junto das células, o sangue
entrega os alimentos (nutrientes) e o oxigénio e, na
continuação da circulação, traz de regresso aos
pulmões um gás, dióxido de carbono e produtos de
excreção.
• Quando o transporte de oxigénio, de
nutrientes e produtos de excreção falha por
diminuição da velocidade de circulação ou por
falha do veículo de transporte, à perfusão
inadequada com falência circulatória
periférica generalizada: à Choque.
SINTOMAS GERAIS
• A fase inicial do choque pode ser bastante
pobre em sinais e sintomas, podendo
apresentar tão somente uma taquicardia leve
e ansiedade, que pode acontecer em várias
outras situações. A ausência de sintomas ou
danos nesta fase é devida aos mecanismos
compensadores da pressão sanguínea.
• Em seguida, o paciente pode apresentar palidez
cutâneo-mucosa (pele pálida, embranquecida,
lábios e olhos sem sinais de sangue).
• O médico não precisa esperar que a pressão
arterial caia para diagnosticar e começar o
tratamento do choque.
TIPOS DE CHOQUES
• Existem vários tipos de choques dos quais
falaremos dos seguintes:
– Choque eléctrico
– Choque anafiláctico
– Choque séptico
– Choque hemorragico
– Choque neurogênico
CHOQUE ELECTRICO
CONCEITO
• O choque eléctrico é a passagem de uma
corrente pelo corpo tornando-se um condutor
eléctrico.
• Seus efeitos variam em função do tempo e da
intensidade da corrente.
• Essa condução de corrente varia de acordo
com a intensidade de volts com que a pessoa
é submetida no choque eléctrico e pode gerar
desde um pequeno susto, até uma fibrilação
cardíaca, ou mesmo a morte. 
• O choque eléctrico pode ser causado por
fenômenos naturais como um raio, por
exemplo, ou acidentes como o contacto
directo com fiações eléctricas
domésticas. ou públicas, áreas
energizadas em decorrência de alguma
fonte de energia mal isoladas, ou até
mesmo o contacto directo com uma
pessoa que está recebendo
uma descarga elétrica.
PRIMEIROS SOCORROS
•  Antes de ajudar a vítima, corte a corrente
eléctrica, se não for possível, afaste-a da fonte
de energia.
• Utilizar luvas de borracha grossa ou outros
materiais secos como cabo de vassoura, tapete
de borracha, jornal dobrado ou pano grosso
dobrado.
• Em caso de parada cardiorrespiratória, inicie
imediatamente a reanimação
cardiopulmonar até a chegada do atendimento
PREVENÇÃO
•  Fazer revisões periódicas das instalações
eléctricas da casa.
• A utilização de instalações eléctricas
clandestinas aumentam as chances de curto-
circuito.
• Quando uma tomada estiver a aquecer ou
quando algum electrodoméstico estiver
soltando faíscas deve-se desliga-lo
imediatamente e procurar um profissional
especializado em instalações eléctricas.
• Nunca deve-se sobrecarregar uma tomada
ligando vários aparelhos nela.
•  Não se deve esquecer de desligar o disjuntor
antes de mexer em qualquer instalação
eléctrica.
• Ler sempre as instruções antes de instalar
qualquer electrodoméstico.
• Desligar os aparelhos sempre puxando pela
ficha e nunca pelo fio.
CHOQUE ANAFILÁCTICO
DEFINIÇÃO
• O choque anafiláctico é uma reacção alérgica
gravíssima, capaz de afectar todo o organismo
e ser fatal.
• Essa emergência pode ser desencadeada por
diversos factores, como a ingestão
de alimentos que causam alergia ou uso de
medicação, e a manifestação mais grave é o
edema de glote, que impede a respiração por
obstrução das vias aéreas.
SINTOMAS
• Dificuldade respiratória e falta de ar;
• Suor;
• Palidez cutânea;
• Pele de aspecto húmido e gelado;
• Pulso rápido;
• Coceira e vermelhidão pelo corpo;
• Confusão mental que pode evoluir para inconsciência;
• Diminuição grave da pressão arterial;
• Vômitos;
• Dor abdominal
PRIMEIROS SOCORROS
• Ligar para um centro de saúde ou transportar a
pessoa para lá. Enquanto aguarda a ajuda
especializada, é preciso tentar identificar o que
causar a reacção alérgica.
• O segundo passo é remover o paciente do
contacto com o que desencadeou o problema.
Caso seja alguma picada de insecto, como
abelhas ou formigas, é preciso tentar retirar o
ferrão da pele e aplicar gelo no local. Essa
medida pode ser tomada utilizando-se a lateral
plana de um cartão de crédito para raspar a pele.
• Caso o paciente tenha ingerido algo que
causou o problema, é preciso retirar a
substância do contacto com seu corpo.
• Geralmente os portadores de alergias
graves costumam andar com uma medicação
no bolso da carteira. Pergunte ao acidentado
e, se for o caso, dê a medicação o mais rápido
possível. Em seguida é preciso colocar o
paciente no chão, e levante suas pernas cerca
de 12 centímetros do chão. Essa medida
assegura um bom nível pressórico.
CHOQUE SÉPTICO
CONCEITO
• O choque séptico também conhecido como
choque bacterêmico.
• É uma condição anormal e grave causada por
uma infecção generalizada muitas vezes
decorrente da septicemia (infecção que ocorre
no sangue causado pela proliferação de
bactérias e toxinas/ ou sangue venoso).
• O choque séptico ocorre mais frequentemente
em indivíduos muito idosos ou muito jovens.
Ele ocorre também em indivíduos com outras
enfermidades.
CAUSAS
• Qualquer tipo de bactéria pode causar choque
séptico. Fungos e (raramente) vírus também
podem causar essa condição. As toxinas
liberadas pelas bactérias ou fungos podem
causar danos nos tecidos e podem resultar em
pressão arterial baixa e função reduzida dos
órgãos. Alguns pesquisadores acreditam que
os coágulos sanguíneos em pequenas artérias
causam a falta de fluxo sanguíneo e a redução
da função dos órgãos.
PREVENÇÃO

• O tratamento imediato de infecções


bacterianas é útil. No entanto, muitos casos
de choque séptico não podem ser prevenidos.
SINTOMAS
• Pressão ortostática (queda da pressão
sanguinea ao sentar ou ficar em pé.
• Taquicadia (Frequência cardíaca acelerada)
• Extremidades frias e pálidas
• Hipertermia (temperatura elevada)
• Inquietação
• Agitação ou confusão
• Oligúria (redução da produção de urina)
• Calafrios
PRIMEIROS SOCORROS

• Verificar sinais vitais


• Verificar se há sangramento
• Informar-se ,se possível o que houve com a
vítima
• Proporcionar ambiente arejado
• Eliminar excesso de roupas
• Não dar qualquer tipo de líquido enquanto a
pessoa estiver inconsciente.
• Caso tenha desmaiado e esteja deitada: elevar
as pernas para facilitar a circulação de retorno.
• Se a vítima apresentar vômito lateralizar a
cabeça
• Evite ou contorne a causa do estado de
choque se possível
• Controle toda e qualquer hemorragia externa
• Deobistruir as vias aéreas
• Executar massagem cardíaca e à respiração de
socorro boca-a-boca, se a vítima apresentar
ausência de pulso, dilatação das pupilas e
parada respiratória.
CHOQUE HEMORRAGICO
DEFINIÇÃO
• Condição onde o coração é incapaz de
fornecer sangue suficiente para o corpo
devido a perda de sangue, distúrbio
circulatório ou volume sanguíneo inadequado.
CAUSAS

• Perda do volume sanguíneo normal, como


sangramento do intestino ou estômago,
outros sangramentos internos, sangramentos
externos (por cortes ou lesões) perda de
líquidos e eletrólitos (diarréia, vômito,
desidratação, edemas)
SINAIS E SINTOMAS
• Pálidez
• Pulso rápido e filiforme
• Respiração rápida, curta e irregular
• Ansiedade
• Nervosismo
• Fraqueza
• Cansaço excessivo
• Sudorese, pele úmida
• Micção reduzida ou ausente
• Alteração do nivel de conciência
• Pupilas dilatadas
• Olhos escuros e fundos
• Ânsia, vômito e náuseas
PRIMEIROS SOCORROS: HEMORRAGIA INTERNA
• Imobilizar as extremidades suspeitadas
• Transportar em decúbito dorsal diretamente ao
local para tratamento
• Pressão direta sobre a ferida
• Elevação da área traumatizada
• Pressão digital sobre o ponto de pulso de uma
artéria contra uma
superfície óssea (quando metodo anterior falhar)
• Aplicação de gelo
• Torniquete (último recurso)
PRIMEIROS SOCORROS: EMORRAGIA INTERNA
• Tratar a causa: interromper sangramento quando
acessível (exercer pressão direta, elevação do
membro).
• Assegurar via aérea permeável e manutenção da
respiração.
• Confortar o paciente - quanto mais calmo e
colaborativo, melhores chances de sobrevida.
• Colocar a vítima em posição de choque a melhor
é em decúbito dorsal, com as pernas elevadas
• Não dar nenhum líquido ou alimento.
• Manter o paciente aquecido;
• Certificar Verificar sinais vitais
• Manter vitima calma
CHOQUE NEUROGÊNICO
DEFINIÇÃO
• Esse tipo de choque é decorrente de uma
lesão medular; levando à perda do tônus
simpático, interrompendo o estímulo
vasomotor ocasionando intensa vasodilatação
periférica e, subsequente, uma diminuição do
retorno venoso com queda do débito
cardíaco.
CAUSAS
• Lesões da medula espinhal
• Anestesia espinhal
• Lesão do sistema nervoso
• Efeito depressor de medicamentos
• Uso de drogas
• Hipoglicemi
SINTOMAS
• Pele seca e quente
• Hipotensão
• Bradicardia
• PA normal
• Arreflexia (paralesia)
• Priapismo (ereção)
• Hematoma cervical
• Hipertonia do esfincter da bexiga
• Alerta, orientado e e lúcido, mas não tem reflexos
PRIMEIROS SOCORROS
• Verificar sinais vitais
• Manter vitima aquecida
• Acalmar a vitima
• Imobilizar

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