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PRIMEIROS SOCORROS

URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Tratamento nas Fraturas
• Observar o estado geral do acidentado, procurando lesões mais
graves com ferimento e hemorragia.
• Ficar atento para prevenir o choque hipovolêmico.
• Controlar eventual hemorragia e cuidar de qualquer ferimento,
com curativo, antes de proceder a imobilização do membro
afetado.
• Imobilizar o membro, procurando colocá-lo na posição que for
menos dolorosa para o acidentado, o mais naturalmente possível.
É importante salientar que imobilizar significa tirar os movimentos
das juntas acima e abaixo da lesão.
• Usar talas, caso seja necessário. As talas irão auxiliar na
sustentação do membro atingido.
Sob nenhuma
justificativa deve-se
tentar recolocar o osso
fraturado de volta no
seu eixo!!!
Tratamento nas Fraturas
• As talas têm que ser de tamanho suficiente para ultrapassar
as articulações acima e abaixo da fratura.
• Para improvisar uma tala pode-se usar qualquer material
rígido ou semi-rígido como: tábua, madeira, papelão, revista
enrolada ou jornal grosso dobrado.
• Prender as talas com ataduras ou tiras de pano, apertá-las o
suficiente para imobilizar a área, com o devido cuidado para
não provocar insuficiência circulatória.
• Fixar em pelo menos quatro pontos: acima e abaixo das
articulações e acima e abaixo da fratura.
Imobilização das fraturas
Conduta em Fraturas Expostas
 Fraturas expostas requerem cuidados extra.
 Ficar atento para o controle de hemorragia arterial.
 Não tentar jamais recolocar o osso exposto de volta para o seu
lugar.
 Limpar o ferimento provocado pela exposição do osso.
 Colocar um curativo seco e fixá-lo com bandagens.
 Não tocar no osso exposto.
 Manter o acidentado em repouso, tranqüilizando-o, enquanto se
procede à imobilização da mesma maneira que se faz para os
casos de fratura fechada
QUEIMADURAS
• Trauma causado por um agente térmico, químico
ou elétrico
• Pode variar de uma pequena bolha até formas
grave, podendo desencadear respostas
sistêmicas
• Quando não levam a óbito, queimaduras severas
acarretam grande sofrimento físico e requerem
tratamento longo;
• Sequelas físicas e psicológicas são frequentes.
CLASSIFICAÇÃO
• Agente causador:  Profundidade:

•Térmicas; •Primeiro grau.


•Químicas; •Segundo grau.
•Elétricas; •Terceiro grau.
Quarto grau.
•Radiações.
CLASSIFICAÇÃO
• Extensão
Superfície Corporal Queimada (SCQ)

• Gravidade
Profundidade e extensão:
•Leves ou “pequeno queimado”;
•Médias ou “médio queimado”;
•Graves ou “grande queimado”.
CLASSIFICAÇÃO
• Agente causador:

Térmicas:
Causadas por chama direta, sólidos quentes,
escaldadura, gases quentes, frio.
Chama direta
Líquidos quentes
Queimadura causada por frio
Queimadura por vapor
• Químicas
Causadas por agentes químicos de uso doméstico ou
industrial (soda cáustica, solventes, alvejantes e os
ácidos e álcalis em geral)
• Queimaduras Elétricas

•Passagem da corrente elétrica pelo corpo;


•Geralmente as lesões internas, no trajeto da
corrente elétrica, são extensas;
•Nas áreas de entrada e saída da corrente na
superfície cutânea são pequenas;
•Comum em crianças no domicílio;
•Parada cardiorrespiratória.
Queimaduras Elétricas
• Radiações
Causadas por raios ultravioleta (UV), por raios –X ou
por radiações ionizantes
CLASSIFICAÇÃO
• Primeiro grau: atinge apenas a epiderme;
•Aspecto: hiperemia, edemaciada, com ardor,
ausência de bolhas.
CLASSIFICAÇÃO
• Segundo grau: atinge a epiderme e parte da derme
Superficial ou profunda.
•Aspecto: presença de bolhas, dor acentuada.
CLASSIFICAÇÃO
• Terceiro grau: atinge todas as camadas da pele. ( epiderme,
derme, hipoderme e tecidos profundos, como músculos, ossos,
nervos e gordura, o que causa sequelas estéticas e funcionais).
Não dói, porque a queimadura destrói as terminações
nervosas.
•Aspecto: ferimentos espessos, secos, coloração esbranquiçada a
enegrecida (chamuscada).
CLASSIFICAÇÃO
• Quarto grau: acomete todas as camadas da pele, tecido
adiposo adjacente, músculos, ossos ou órgãos internos.
•Aspecto: enegrecido, exposição de tecido muscular ou de
órgãos.
CLASSIFICAÇÃO
• Extensão:
-Refere-se ao cálculo da Superfície Corporal
Queimada (SCQ);
-Diferenças no cálculo de adultos e crianças;
-Utiliza-se a regra dos nove.
CLASSIFICAÇÃO
regra dos 9
AÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS
•Interrupção do processo de lesão;
•Utilizar extintor (apropriado), abafar com cobertor
ou rolar o acidentado no chão;
•Retirar roupas, exceto as que estiverem aderidas
ao corpo;
•Retirar jóias (anéis, relógios).
•Mergulhar a área afetada em água limpa ou em
água corrente de torneira em temperatura
ambiente;
AÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS

• Não utilizar gelo


• Não romper bolhas
• Não aplicar pomadas, cremes, pasta dental
sobre a queimadura
• Encaminhar logo que possível o acidentado
para o hospital para avaliação e tratamento.
INSOLAÇÃO

Síndrome causada pela ação direta dos raios


solares sobre o corpo humano, principalmente
quando o mesmo se apresenta com a cabeça
desprotegida.
• A insolação causa um distúrbio no
mecanismo de controle da temperatura do
corpo.
• Exposição excessiva aos raios solares.
• Manifesta-se pela superfície corporal quente,
vermelha e seca, juntamente com cefaléia
intensa, vertigem, irritabilidade, transtornos
visuais e febre alta;
• Pode acarretar em convulsão.
INTERMAÇÃO
• É uma síndrome que pode colocar o indivíduo em
risco de morte e pode ser caracterizada por:
• Elevação da temperatura corporal acima dos 40°C;
• Pele quente e seca;
• Disfunção do sistema nervoso central: delírio,
convulsões ou coma;
• A intermação está mais relacionada com as
alterações na termoregulação do organismo do que
sob a ação do calor.
• É desencadeada pela ação do calor intenso,
comumente em ambientes pouco arejados,
durante um trabalho muscular intenso;
• Pode estar relacionada à atividade física intensa.
Ações de Primeiros Socorros.
• Levar a pessoa para um local fresco, à sombra e ventilado
• Remover o máximo de peças de roupa ,
• Se estiver consciente, a pessoa deverá ser mantida em repouso.
• Dar água fria ou gelada ou qualquer líquido não alcoólico para
que a vítima beba.
• Borrifar ou aplicar compressas de água fria (não gelada) no
corpo da pessoa.
• Colocar a pessoa em banho frio ou envolta em panos ou roupas
encharcadas.
DESIDRATAÇÃO
• Se caracteriza pela baixa concentração não só de água, mas
também de sais minerais e líquidos orgânicos no corpo, a ponto
de impedir que ele realize suas funções normais.

• CAUSAS:
Febre, diarréia, vômito, sudorese em excesso, Urinar em excesso
(geralmente relacionado com o diabetes),
Lesões significativas na pele, como queimaduras ou feridas na boca,
e doenças de pele graves ou infecções (a água é perdida através da
pele danificada).
• Sintomas de Desidratação
• Boca seca e pegajosa, pele seca
• Sonolência,cansaço e dor de cabeça
• Sede
• Diminuição da produção de urina (para bebês, não molhar a
fralda por três horas ou mais)
• Pouca ou nenhuma lágrima ao chorar
• Tonturas ou vertigens
• O melhor indicador é a cor da urina: clara ou de cor clara
significa que o corpo está bem hidratado, enquanto uma cor
amarela ou âmbar escuro geralmente sinais de desidratação.
A desidratação severa pode levar à morte.
• O leite materno é o recurso ideal para o tratamento da
desidratação nos primeiros seis meses de vida da criança.

• Nos casos de desidratação leve e moderada, beber muita água


filtrada ou fervida em goles pequenos e intervalos curtos pode
ser o suficiente para reidratar o organismo.

• Nos casos de desidratação grave, que podem ocorrer de uma


hora para outra, a reidratação deve ser feita com o soro oral
distribuído gratuitamente nos postos de saúde e à disposição
nas farmácias.
Ações de Primeiros Socorros.
• A ingestão de água é geralmente suficiente para resolver a
desidratação leve. É melhor ingerir quantidades pequenas de
líquidos (usando uma colher de chá ou até mesmo uma gaze
umedecida) do que dar goles grandes de uma vez só.
• Quando em situação de desidratação, a ingestão de uma
grande quantidade de líquidos de uma só vez pode causar
náusea e, assim, mais vômitos, agravando o quadro.
• Além da ingestão de água, também é possível amenizar a
situação com a ingestão de isotônicos (como Gatorade,
Powerade etc.) que possuem sais minerais e carboidratos e
foram desenvolvidos especialmente para repor líquidos e sais
minerais perdidos pelo suor durante a transpiração.
Ações de Primeiros Socorros.
• Soro caseiro e água de coco também são excelentes
formas de repor líquidos. No entanto, a última,
quando ingerida em grande quantidade, pode levar o
passageiro a ter diarréia.
• Fluidos intravenosos (soro hospitalar) e hospitalização
são a melhor opção em caso de desidratação grave.
• É muito importante a busca médica, principalmente
em casos mais graves, pois só uma pessoa habilitada
poderá avaliar o real quadro clínico de uma pessoa
com desidratação.
AFOGAMENTO
• É a asfixia gerada por aspiração de líquido de
qualquer natureza que venha a inundar o
aparelho respiratório. Haverá suspensão da
troca ideal de oxigênio e gás carbônico pelo
organismo.
 Afogar-se não é risco exclusivo dos que não sabem nadar. Muitas
vezes até um bom nadador se vê em apuros por algum problema
imprevisto: uma cãibra, um mau jeito, uma onda mais forte.
 Outras vezes a causa é mesmo a imprudência de quem se lança
na água sem saber nadar.
 Pode ocorrer, ainda, uma inundação ou enchente, daí surgindo
vítimas de afogamento.
ATENDIMENTO EM CASO DE
AFOGAMENTO
• Deve promover o resgate imediato e apropriado, nunca
gerando situação em que ambos (vítima e socorrista )
possam se afogar, sabendo que a prioridade no resgate
não é retirar a pessoa da água, mas fornecer-lhe um
meio de apoio que poderá ser qualquer material que
flutue, ou ainda, o seu transporte até um local em que
esta possa ficar em pé.
ATENDIMENTO EM CASO DE AFOGAMENTO
FASE DE ABORDAGEM DA VÍTIMA

 Esta fase ocorre em duas etapas distintas:


 Abordagem verbal = O socorrista vai identificar-se e tentar acalmar a vítima
 Abordagem física = O socorrista deve fornecer algo em que a vítima possa se
apoiar, só então deverá se aproximará fisicamente e segurar a vítima

 "O SOCORRISTA NÃO PODE PERMITIR QUE A VÍTIMA O AGARRE"


ATENDIMENTO EM CASO DE AFOGAMENTO
FASE DE ATENDIMENTO DA VÍTIMA

• Acalmar a vítima, fazê-la repousar e aquecê-la

• Manter a vítima deitada em decúbito dorsal procedendo com a


lateralização da cabeça ou até da própria vítima afim de que
não ocorra aspiração de líquidos. Vale frisar que o líquido que
costuma ser expelido após a retirada da água provêm do
estômago e não dos pulmões por isso, sua saída deve ser
natural , não se deve forçar provocando vômito, pois pode gerar
novas complicações.
ATENDIMENTO EM CASO DE
AFOGAMENTO
FASE DE ATENDIMENTO DA VÍTIMA
• 1. Fazer a desobstrução das vias aéreas
• 2. Em vítimas com parada respiratória, proceder com a
respiração artificial objetivando manter a oxigenação
cerebral.
• 3. Em vítimas com PCR, efetuar a RCP em casos que o
tempo de submersão seja desconhecido ou inferior a
uma hora.
PARTO DE EMERGÊNCIA
• Em condições normais, o parto deverá acontecer
apenas quando o bebê estiver maduro, ou seja, com
idade gestacional entre 37 semanas completas e 42
semanas incompletas.- Parto a Termo
• Quando o feto nasce antes da sua maturidade (antes de
completar 37 semanas de gestação), é chamado de
Parto Pré-Termo ou Prematuro
• Se a gestação prossegue e ultrapassa as 42 semanas, é
considerada Pós-Termo
• Em geral, as gestantes de até 27 semanas( inicio
de 7 MESES) podem viajar normalmente.
• Mas é necessário avisar à empresa
da gravidez na compra da passagem aérea.
• Já, a partir da 28ª semana, é preciso apresentar
atestado médico, autorizando a viagem. Ele
deve ser emitido até sete dias antes do vôo.
• O CORRETO É VEREFICAR COM CADA EMPRESA
AÉREA, POIS PODE OCORRER MUDANÇAS.
PERÍODOS DO PARTO NORMAL

• 1- Dilatação

• 2- Expulsão

• 3- Dequitação da placenta
COROAMENTO
CONDUTA GERAL
1. Tomar as precauções para o controle de infecção;
2. Cubra com plástico e panos limpos uma cama, mesa grande,
ou qualquer outa superfície plana, mesmo no chão; coloque a
gestante por cima deste pano;
3. Lave bem as mãos e braços com sabão ou o que estiver
disponível no momento, não se seque com pano, nem com
toalha e nem toque em mais nada;
4. Quando as contrações vierem muito seguidas e demoradas,
coloque a parturiente com os joelhos dobrados e afastados o
bastante. Pode ser que você já veja a cabeça da criança;
5. Peça a paciente que mantenha calma e faça uma força
comprida para baixo toda vez que começar a contração;
6. Enquanto sai a cabeça, mantenha as mãos na posição descrita, segurando a
criança. A saída acontece espontaneamente pela ação das contrações;
7. Quando sair toda a cabeça, perceba se o cordão umbilical não está
rodeando o pescoço do bebê, se estiver, desenrole-o delicadamente,
passando por cima da cabeça (nesse momento peça para a mãe não fazer
força); na sequencia, aparecerão os ombros e imediatamente o corpo;

8. A criança nasceu. Segure-a pelas axilas,


coloque-a sobre o ventre da mãe com a cabeça
voltada para baixo para favorecer o fluxo do
muco que está localizado na boca e no nariz, e
limpe com pano, pois assim previne-se a asfixia.
seque e cubra o bebê para aquecê-lo, pois ele
perde temperatura muito rápido. Observe se o
bebê chora;
egistre o horário de saída da placenta
• Observar o pulsar do cordão umbilical, se ele parar de pulsar,
realizar o seguinte procedimento:
– Medir cerca de quatro dedos a partir da barriga do bebê e
fazer uma amarração,
– Medir mais quatro dedos a partir da primeira amarração e
realizar outra amarração,
– Em seguida corte entre as amarrações.
Dequitação da placenta
• A fase da dequitação é a fase 3 do trabalho de
parto e ocorre depois do nascimento do bebê,
sendo caracterizada pela saída da placenta,
que pode sair espontaneamente .
Conduta
• Deve colocar a placenta
no saco .
• Identificar com nome,
data e hora.
• Entregar para para o
paramédico.
ACIDENTES COM ANIMAIS PEÇONHENTOS
O que são Animais Peçonhentos?

• Animais peçonhentos são aqueles que possuem glândulas de


veneno que se comunicam com dentes ocos, ou ferrões, por
onde o veneno passa ativamente.

• Portanto, peçonhentos são os animais que injetam veneno


com facilidade e de maneira ativa. Ex.: Serpentes, Aranhas,
Escorpiões, Lacraias, Abelhas, Vespas, Marimbondos e Arraias.
• Já os animais venenosos são aqueles que produzem veneno, mas
não possuem um aparelho inoculador (dentes, ferrões),
provocando envenenamento passivo por contato (taturana), por
compressão (sapo) ou por ingestão (peixe baiacu).
COBRAS
COBRAS
• Menos de 30% das cobras brasileiras são venenosas

• O veneno de uma jararaca, surucucu, cascavel ou coral,


porém, pode levar à morte em pouco tempo. Por isso, é
importante buscar o socorro o mais rápido possível para
que o soro antiofídico possa ser aplicado nas três primeiras
horas depois do ataque.

• A identificação do tipo de serpente deve se dar através das


características do animal.
JARARACA SURUCUCU

CASCAVEL
CORAL
• A reação à picada depende do tipo de cobra, da parte do
corpo mordida, da quantidade de veneno introduzido no
organismo, do modo como as presas se prenderam no
corpo e do peso da vítima. Imediatamente após a
mordida, a pessoa pode começar a sentir:
- dor, inchaço no local
- náuseas
- palidez
- pulso fraco
- rigidez na nuca
- visão confusa
- perda da consciência
O QUE FAZER ?
• Manter a vítima deitada;
• Evite que ela se movimente para não favorecer a absorção de
veneno;
• Se a picada for na perna ou braço, mantenha-os em posição
mais baixa que o coração;
• Lavar a picada com água e sabão;
• Colocar gelo ou água fria sobre o local;
• Remover anéis, relógios, prevenindo assim complicações
decorrentes do inchaço;
• Encaminhar a vitima imediatamente ao serviço de saúde mais
próximo para que possa receber o soro em tempo;
• Não fazer torniquete;
• Não cortar ou perfurar o local da picada.
ESCORPIÃO
ESCORPIÃO
• Escorpiões são animais pouco agressivos e com hábitos
predominantemente noturnos, o que torna os acidentes com
esses animais menos frequentes do que os com cobras.

• O veneno do escorpião ataca o sistema nervoso e pode até


matar – especialmente se a vítima for uma criança. Por conta
disso, é importante buscar socorro o mais rápido possível para
que o tratamento adequado possa ser administrado o quanto
antes.
SINAIS E SINTOMAS

• dores fortes
• Náuseas
• vômitos
• aumento da pressão arterial
• suor intenso
• baixa rápida da temperatura do corpo
Como agir:
• Mantenha a vítima calma
• Não esprema nem sugue o local da picada
• Lave o local com água e sabão
• Procure o serviço de emergência
• Se há condições de segurança, leve o escorpião
(vivo ou morto) ao serviço de atendimento de
emergência (assim será mais fácil descobrir o
soro adequado para tratar a vítima).
ARANHAS
• São comuns em nossa região acidentes com as
aranhas conhecidas como:

• “armadeiras”(Phoneutria);
• “aranha de jardim”ou “tarântula” (Lycosa);
• “caranguejeiras”(Grammostala);
• “aranha marrom”(Loxosceles).

• A caranguejeira, embora tenha aspecto assustador,


não possui peçonha, mas sua picada causa dor
ARMADEIRA TARÂNTULA
CARANGUEJEIRA ARANHA MARROM
Sinais e sintomas:
• Inchaço, mal estar, náuseas, febre, bolhas no local da picada,
dor no local;
• necrose (morte das células);
• Em casos não tratados pode ocorrer a amputação do
membro.
Conduta.
• O tratamento dos acidentes causados por aranhas e
escorpiões é, na maioria das vezes, voltado para o controle
da dor.
• Inicialmente, compressas mornas na região ajudam a aliviar
o quadro até a chegada ao hospital, onde será avaliada a
necessidade ou não de aplicação de soro. Não é
recomendável colocar gelo no local.
• O uso de pomadas no local não é recomendado, pois pode
alterar a cor da pele, além de não impedir a penetração do
veneno. Assim como nos acidentes ofídicos, deve-se lembrar
que torniquete, incisão e sucção no local da picada são
prejudiciais.
Conduta.
• O soro antiaracnídico é utilizado para
neutralizar as ações dos venenos da aranha e
armadeira, enquanto o o soro
antiescorpiônico, contra o veneno de
escorpião.
• Ambos devem ser administrados somente
com indicação médica, por isso buscar
atendimento em unidade de saúde é
fundamental.
INSETOS
INSETOS
• Ao picar ou ferroar, os insetos injetam veneno junto,
responsável pela coceira e inchaço no local.
• As abelhas são os insetos mais perigosos, sendo
assim que a maioria das vítimas são picadas e quase
sempre não sabem que são alérgicas, causando mais
gravidade aos acidentes.
Sinais e sintomas:

* Reações LEVES * Reações GRAVES


• Coceira; • Febre;
• Dor; • Dor nas articulações;
• Edema facial;
• Inchaço;
• Batimento cardíaco acelerado;
• Ardência.
• Dificuldade em respirar;
• Choque anafilático;
COMO AGIR:
• Deve ser feita a remoção rápida do ferrão, pois
permanecendo no local, ele vai se aprofundando e
injetando o restante do veneno;
• Nunca deve ser removido com os dedos ou pinças,
que pressionam a bolsa de veneno e colaboram na
injeção deste;
• Retira-se o ferrão com um bisturi, ou faca, rente à
pele, ou com material pontiagudo, de baixo para
cima;
• Lavar e desinfetar o local;
• Levar a vítima ao hospital.
INTOXICAÇÃO/
ENVENENAMENTO

• Intoxicação é a introdução de uma substância


tóxica no organismo. As intoxicações podem
ocorrer por medicamentos e por substâncias
químicas. Existem vários tipos de intoxicação,
mas os acidentes em geral ocorrem com a
ingestão de excesso de medicamentos ou por
substâncias químicas.
AGENTES TÓXICOS
.Alimentos estragados ou que sofreram contaminação
química;
· Produtos de limpeza;
· Remédios - sedativos e hipnóticos;
· Plantas venenosas;
· Alucinógenos e narcóticos;
· Bebidas alcoólicas;
· Inseticidas, raticidas, formicidas;
· Soda cáustica;
· Derivados de petróleo;
SINAIS E SINTOMAS DE INTOXICAÇÃO
· Suor excessivo.
Alterações respiratórias,
tais como: · Extremidades frias.
 Espirro, tosse, ·Lacrimejamento;irritação nos
 Queimação na garganta olhos.
 Náuseas. ·Midríase ou miose
 Vômito. · Convulsões.
 Dor abdominal.
· Inconsciência.
 Diarréia.
 Salivação.
URTICÁRIA ANGIODEMA
Conduta.
• Não existem muitos antídotos (antagonistas
específicos dos venenos) eficazes, sendo muito
importante identificar a substância responsável
pelo envenenamento o mais breve possível
• A vítima deverá ser transportada em decúbito lateral,
para prevenir a aspiração no caso de vômitos. Leve
para o hospital qualquer objeto que possa conter
amostra do veneno (frasco, roupas, vômito).
EMERGÊNCIAS CLÍNICAS
CRISES CONVULSIVAS
• Convulsões são contrações e relaxamentos
repentinos e violentos dos músculos, geralmente
causadas por atividade elétrica cerebral incontrolada.

• É uma contração violenta, ou série de contrações dos


músculos voluntários, com ou sem perda de
consciência.
CRISES CONVULSIVAS
• CAUSAS
 doenças cardíacas
 epilepsia  lesões na cabeça
 uso de álcool  pressão sangüínea alta
 lesões ou doenças cerebrais  meningite
 tumor cerebral (raro)  envenenamento
 Asfixia  derrame cerebral
 abuso de drogas  toxemia de gestação( eclampsia)
 choque elétrico  mordidas ou picadas venenosas (ver
 febre (especialmente em mordida de cobra)
crianças pequenas)
SINAIS E SINTOMAS

• breves períodos de inconsciência ou comportamento confuso;


• baba ou espuma na boca;
• grunhidos ou roncos;
• perda de controle da bexiga ou intestino;
• queda repentina;
• perda da consciência;
• ausência temporária da respiração;
• espasmos musculares vigorosos com contrações e reflexos
dos membros
Atendimento em caso de convulsão
• Não há nada que possa ser feito para interromper a convulsão
depois de seu início.
• Deite a pessoa no chão, em um local sem objetos que possam
causar lesões
• Utilize a mão, roupa, travesseiro, ou outra forma para proteger a
cabeça da vítima
• Afrouxe roupas, no pescoço e cintura, para facilitar a ventilação.
• Pode-se tentar introduzir um pano ou lenço enrolado entre os
dentes para evitar mordedura da língua. Ter o devido cuidado
para não colocar os dedos na boca da vítima durante a crise
DESMAIO
• É a perda súbita, temporária e repentina da
consciência, devido à diminuição de sangue e
oxigênio no cérebro.
CAUSAS:
• Excesso de calor
• Fadiga
• Falta de alimentos (fome)
• Permanência de pé durante muito tempo
• Cansaço excessivo
• Nervosismo intenso
• Emoções súbitas
• Susto
• Acidentes, principalmente os que envolvem perda sangüínea
• Dor intensa
• Mudança súbita de posição (de deitado para em pé)
• Ambientes fechados e quentes
ATENDIMENTO EM CASO DE DESMAIO
• Manter a pessoa deitada, colocando sua cabeça e
ombros em posição mais baixa em relação ao resto
do corpo;
• Afrouxar a sua roupa.
• Manter o ambiente arejado.
• Se houver vômito, lateralizar a cabeça, para evitar
sufocamento.
INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO
INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO
• Infarto agudo do Miocárdio é a necrose (morte) do músculo
cardíaco, que ocorre como complicação de uma deficiência ou
ausência da circulação sanguínea no mesmo.
• Resulta, portanto, de uma obstrução de algum ramo das
artérias coronarianas que levam o sangue ao próprio coração.
• Diferentemente da Angina, o Infarto do Miocárdio não é
desencadeado por nenhuma circunstância especifica, podendo
ocorrer enquanto se está passeando, descansando, dormindo,
sem qualquer esforço físico prévio e violento.
SINAIS E SINTOMAS
 Dor forte, constritiva, intensa e duradoura localizada na
região anterior do tórax, que pode irradiar-se para os
membros superiores, principalmente para o esquerdo, base
do pescoço e epigástrio.
 É uma dor constante que não se modifica com a respiração
ou posição.
 Sua duração vai de 30min há várias horas;
 Midríase (dilatação da pupila);
 Pulso fino e acelerado.
TRATAMENTO:
 Afrouxar as vestes e manter a vítima em posição
confortável e em repouso absoluto;
 Administrar Oxigênio se houver dispnéia, cianose,
tosse, ou sibilos;
 Encaminhar urgente
 mente ao hospital.
ANGINA DO PEITO:
 A Angina é um problema cardíaco caracterizado
pelo aparecimento brusco de uma dor toráxica
produzida por irrigação sanguínea insuficiente e
momentânea do Miocárdio.

 Diferentemente do Infarto, na Angina não há lesão


do músculo cardíaco e tem como fatores
desencadeantes: refeições pesadas, esforço físico, o
fumo, o frio intenso, ansiedade, etc.
Sinais e Sintomas:

• São semelhantes aos do Infarto do Miocárdio, dele


diferindo pelo tempo e duração da dor, em geral, de
3 a 10min. Isto é muito importante, porque se durar
menos de 1min pode-se descartar a hipótese de
Angina, porém se durar mais de 10min deve-se
interpretar como manifestação de Infarto

• Tratamento:
 É o mesmo para o Infarto Agudo do Miocárdio.
Asma
 A asma é um distúrbio inflamatório crônico dos pulmões, que se
caracteriza pelo estreitamento das vias aéreas;

 Na asma, as vias aéreas estão cronicamente inflamadas com


aspecto avermelhado e inchado, e durante uma crise os músculos
que envolvem as vias aéreas se enrijecem ou contraem, limitando o
fluxo de ar para dentro e fora dos pulmões.

 Não existe cura para a asma, mas é uma doença que pode ser
controlada evitando a exposição a agentes irritantes, pois as vias
aéreas são excessivamente sensíveis a certas substâncias inaladas,
tais como fumaça de cigarro, pólen e ácaros de pó doméstico.
ASMA
Tratamento.
 Há vários tipos de remédios: inaladores ou bombas e
comprimidos ou xaropes, mas só os médicos podem
determinar que comprimidos, xaropes, inaladores ou
aerossóis são adequados a cada caso, em que doses devem
ser tomados e aplicados e qual a duração do tratamento.

 Existem também vacinas, aplicáveis quando é determinado o


agente que provoca a alergia, o que as torna uma
possibilidade de tratamento eficaz.
Conduta.
• Acalme a pessoa e ajude-a a sentar em uma
posição confortável.

• Peça que se incline ligeiramente para a frente,


colocando os cotovelos repousados nas costas
de uma cadeira, se possível, para facilitar a
respiração.
Conduta.
• Verifique se o paciente possui algum remédio
para asma, ou bombinha, e dê o
medicamento.

• Chame uma ambulância rapidamente, caso a


pessoa deixe de respirar ou não possua uma
bombinha por perto.
ALCOOLISMO

 É o beber excessivo que afeta adversamente a saúde do individuo,


prejudicando sua função social ou ambos.

 A dependência do álcool caracteriza-se pela tolerância e pela


dependência física.

 A tolerância ocorre quando o individuo consome quantidades


progressivamente maiores de álcool, a fim de induzir alterações nos
estados afetivos ou no seu comportamento, obtido anteriormente com
doses menores.

 Já a dependência, física do álcool é observada pelo aparecimento dos


sintomas e sinais de abstinência após a interrupção da bebida, tais como:
tremores das extremidades, delírios, alucinações, distúrbios convulsivos,
etc.
Sintomas

 Alteração do equilíbrio e na coordenação motora;


 Vômito e neste caso não a deixe deitada de barriga para
cima, pois ela pode aspirar ao vômito, que irá para os
pulmões e poderá causar broncoaspiração, sendo o ideal
deixá-la de sentada ou com a cabeça lateralizada;
 Queda da temperatura;
 Pulso fraco;
 Suores excessivos e até perda da consciência;
Conduta.
• Manter a via aérea permeável;
• Colocar a vítima com a cabeça lateralizada.
• Manter a temperatura corporal;
• Oferecer água se a vítima estiver acordada.
• Vigiar as funções vitais;
• Promover o transporte para o hospital.
AVC – ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL
• O acidente vascular cerebral (sigla: AVC)
vulgarmente chamado de derrame
cerebral, é caracterizado pela perda
rápida de função neurológica, decorrente
do entupimento (isquemia) ou
rompimento (hemorragia) de vasos
sanguíneos cerebrais.
AVC
AVC ISQUÊMICO

É o tipo de AVC mais comum, presente em cerca de 80% dos casos. Ocorre
pela falta de fluxo sanguíneo cerebral, levando ao sofrimento e enfarte do
parênquima do sistema nervoso. Essa queda no fluxo sanguíneo pode ser
decorrente de:
• Uma obstrução arterial: um trombo ou, mais comumente, um êmbolo
• Queda na pressão de perfusão sanguínea, como nos estados de choque;
• Uma obstrução na drenagem do sangue venoso, como na trombose
venosa, causando dificuldade de entrada do sangue arterial no cérebro.
AVC HEMORRÁGICO

É o acidente vascular cerebral menos comum presente


em cerca de 20% dos casos, mas não menos grave.
Ocorre pela ruptura de um vaso sanguíneo
intracraniano. O sangue em contato com o parênquima
nervoso tem ação irritativa. Além disso, a inflamação e
o efeito de massa ou pressão exercida pelo coágulo de
sangue no tecido nervoso prejudica e degenera o
cérebro e a função cerebral
AVC – ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL
Diagnóstico

SINAIS E SINTOMAS
O diagnóstico do AVC é clínico, ou seja, é feito pela
história e exame físico do paciente. Os principais sintomas
são:
• Diminuição ou perda súbita da força na face, braço ou
perna de um lado do corpo
• Alteração súbita da sensibilidade com sensação de
formigamento na face, braço ou perna de um lado do
corpo
• Perda súbita de visão num olho ou nos dois olhos
Diagnóstico

• Alteração aguda da fala, incluindo dificuldade


para articular, expressar ou para compreender
a linguagem
• Dor de cabeça súbita e intensa sem causa
aparente
• Instabilidade, vertigem súbita intensa e
desequilíbrio associado a náuseas ou vômitos.
Exames diagnósticos

• Os médicos recomendam que a hipótese seja


confirmada por um exame de imagem,ressonância
magnética ou tomografia, que permitem ao
médico identificar a área do cérebro afetada e o
tipo de AVC
Em caso de suspeita de AVC peça a vítima para realizar o teste SAMU:
Conduta.
• Manter a calma, acalmando também a pessoa com
suspeita de AVC;
• Deitar a pessoa, colocando-a em posição lateral de
segurança (PLS).
• Identificar as queixas da pessoa, tentando saber se tem
alguma doença ou se faz uso de medicamentos.
• Aguardar pelo atendimento médico, observando se a
pessoa está consciente.
• Se a pessoa ficar inconsciente e parar de respirar, é
importante:
• Iniciar as massagens cardíacas o protocolo de RCP.
DIABETES
• O diabetes é uma síndrome metabólica insulina e/ou da
incapacidade de a insulina exercer seus efeitos, causando um
aumento da glicose (açúcar) no sangue. O diabetes acontece
porque o pâncreas não é capaz de produzir o hormônio
insulina em quantidade suficiente para suprir as necessidades
do organismo, ou porque este hormônio não é capaz de agir de
maneira adequada (resistência à insulina).
• A insulina promove a redução da glicemia. Portanto, se houver
falta desse hormônio, ou mesmo se ele não agir corretamente,
haverá aumento de glicose no sangue e, consequentemente, o
diabetes.
TIPOS
• Diabetes tipo 1
Nesse tipo o pâncreas perde a capacidade de
produzir insulina em decorrência de um defeito
do sistema imunológico, fazendo com que
nossos anticorpos ataquem as células que
produzem a esse hormônio. O diabetes tipo 1
ocorre em cerca de 5 a 10% dos pacientes com
diabetes.
TIPOS
No diabetes tipo 2 existe uma combinação de
dois fatores - a diminuição da secreção de
insulina e um defeito na sua ação.
Geralmente, o diabetes tipo 2 pode ser tratado
com medicamentos orais ou injetáveis, contudo,
com o passar do tempo, pode ocorrer o
agravamento da doença. O diabetes tipo 2 ocorre
em cerca de 90% dos pacientes com diabetes.
TIPOS
• Diabetes Gestacional
É o aumento da resistência à ação da insulina na
gestação, levando aos aumento nos níveis de
glicose no sangue diagnosticado pela primeira
vez na gestação, podendo - ou não - persistir
após o parto. A causa exata do
diabetes gestacional ainda não é conhecida.
Sintomas de Diabetes

Principais sintomas do diabetes tipo 1:


• vontade de urinar diversas vezes
• fome frequente
• sede constante
• perda de peso
• fraqueza
• fadiga
• nervosismo
• mudanças de humor
• náusea e vômito.
Sintomas de Diabetes
Principais sintomas do diabetes tipo 2:

• infecções frequentes
• alteração visual (visão embaçada)
• dificuldade na cicatrização de feridas
• formigamento nos pés e furúnculos.
COMPLICAÇÕES DO DIABETES

• As complicações microvasculares são àquelas que


causam danos aos pequenos vasos sanguíneos, como
as que acometem os olhos, rins e nervos.

• Já as macrovasculares incluem as doenças cardíacas


e o fluxo insuficiente de sangue para as extremidades
do corpo, principalmente pernas.
VALORES DE REFERÊNCIA GLICEMIA.
CETOACIDOSE DIABÉTICA
• Pacientes (geralmente os com diabetes tipo 1)
podem apresentar também cetoacidose diabética,
um estado extremo de desregulação metabólica
caracterizada pelo cheiro de acetona na respiração
do paciente. Na cetoacidose diabética severa, pode
ocorrer o coma (inconsciência), progredindo para a
morte. De qualquer forma, a cetoacidose diabética é
uma emergência médica e requer atenção de um
especialista.
Hipoglicemia
• Hipoglicemia é um distúrbio provocado pela baixa
concentração de glicose (açúcar) no sangue, que pode afetar
pess
• Tipos
• Existem dois tipos de hipoglicemia: a hipoglicemia de jejum e a
hipoglicemia pós-prandial ou reativa, como também é
conhecida.
• A diferença entre as duas é simples: a de jejum ocorre antes
das refeições e a pós-prandial ocorre após as refeições
• OBS: pode também ocorrer após o uso incorreto de insulina.
Hipoglicemia
• Sintomas:
• Entre os sinais e sintomas mais comuns, podemos citar:

• – Suores.
– Tremores.
– Nervosismo.
– Calor.
– Fome.
– Taquicardia (coração acelerado).
– Dormência nos lábios ou membros.
– Dor de cabeça.
Valores de referência.

• Os sintomas neurogênicos da hipoglicemia


geralmente surgem quando a glicemia fica
abaixo de 60 mg/dl.
• Alguns pacientes mais sensíveis podem ter
sintomas leves com glicemias abaixo de 70
mg/dl.
Conduta.
• Se a pessoa não for diabética: Oferecer um copo
de água com 2 colheres de açúcar, ou um copo
de suco de frutas natural, ou bala. O importante
é que a vítima ingira alimento com glicose.
• Se a pessoa for diabética: Perguntar se usa
algum tipo de medicamento, se tem controle
para diabetes e se está na hora de tomar o
remédio. Em caso positivo, auxilie da forma que
lhe compete.
Conduta.
• Se o indivíduo desmaiar: O protocolo nos
recomenda colocar um pouco de açúcar debaixo
da língua da vítima, ou umedecer uma gaze com
água doce e colocar calmamente em seus lábios.
• Se a pessoa que estiver desmaiada for diabética
e tomar insulina, jamais aplique a medicação,
pois, com ela inconsciente, não se tem controle
do quadro. Faça somente o que for de sua
competência tecnico- científico.
Aparelho de HGT.
De forma geral, a medição deve ser feita
da seguinte forma:

Lavar as mãos e secar corretamente;


Inserir uma fita de teste no aparelho de
glicemia.

Espetar o dedo com a agulha do aparelho;


Encostar a fita de teste à gota de sangue
até preencher o depósito da fita de teste.

Esperar alguns segundos até que o valor


de glicemia apareça no monitor do
aparelho.
Triagem das Vítimas
• •Verde / Leve:
• Vítima com lesões leves; • •Vermelha / Imediata:
• Deambulando; • Lesões graves e severas;
• Podem ajudar no socorro; • Risco sobrevida depende de cuidados
• Pode ser atendido no local ou imediatos;
encaminhado a emergência. • Ex: vítima com obstrução de vias aérias
• Ex: Escoriações em membros.Obedece +hemorragia.
e deambula
• • •Preta /Expectante:
• •Amarela / Pode aguardar: • Vítima muito grave ou morta;
• Vítima com lesão grave; • Prognóstico sombrio;
• Sem risco iminente; • Não responsiva e sem pulso;
• Sobrevida independe de cuidados • Ex: Queimaduras de 3º grau em 90 % do
imediatos. corpo.
• Ex: Vítima com fratura de osso longo. • PCR – Não reanima

Listo!!

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