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do seu olhar
PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
Anne Aresso
© 2019 Anne Aresso
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PERIGOSAS ACHERON
PERIGOSAS NACIONAIS
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PERIGOSAS NACIONAIS
A todas as leitoras
de Sem Pudor.
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NOTA DA ESCRITORA
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CAPÍTULO UM
enquanto dirigia.
− Livre!!! – Greg repetiu em pé ao meu lado, se
equilibrando no para-brisa do carro com uma mão
enquanto, na outra, a garrafa de cerveja era
sacudida freneticamente derramando o líquido
sobre a minha cabeça.
− Eu vou chegar para o senhor Stone, olhar em
seus olhos e gritar para que ele não perca uma
palavra: Eu fui um bom filho, fiz exatamente o que
o senhor queria, fiz a faculdade que o senhor
queria, fui o melhor aluno da turma, fui o orador da
classe e ganhei a porra da menção honrosa. Agora
pega esse maldito diploma e enfia no ... – Greg deu
uma gargalhada. – Porque eu vou viajar, cara. Vou
pra Índia, Nepal, Indonésia, Polinésia, sei lá. Vou
ser um andarilho. Vou viver no ócio. Vou me
transformar em qualquer coisa, menos em alguém
parecido com Edward Stone!
− Partiu Nepal! − o homem ruivo ao meu lado
soltou as duas mãos estendendo-as para cima −
Gregory Michels e Matthew Stone já traçaram suas
metas para o futuro!
− Um futuro brilhante que trará orgulho ao
Senhor Stone! – ironizei.
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CAPÍTULO DOIS
− Cala a boca!
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CAPÍTULO TRÊS
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rosto.
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CAPÍTULO QUATRO
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na igreja assim?
− Não, claro que não. – Ele passou o braço
sobre o meu ombro e me acompanhou até o
quarto, me ajudou com a gravata e caminhamos
juntos para a Capela.
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aproximando.
− Não, você viu a Emma? – ele me lançou um
olhar curioso e depois procurou a garota entre os
convidados.
− Ela não está aqui.
− Isso eu sei – respondi impaciente.
− Calma, cara. Não se preocupe, a sua
cunhadinha não vai estragar o seu casamento. Ela
é louca, mas não a esse ponto. – Nesse
momento, um pianista começou a tocar a marcha
nupcial e Nathalie, vestida de branco, de braços
com o pai, apareceu na porta da pequena capela.
Olhei para Mary Anne, sentada na primeira
fileira, seu semblante era de preocupação, olhava
apreensiva para a multidão, que em pé observava
a noiva que se aproximava do altar.
A cerimônia começou. Eu estava decidido a
não me casar, sentia um nó na garganta, mas não
era justo que continuasse com aquilo, não era
justo com Nathalie, não era justo comigo.
− Nathalie Rochester, aceita Matthew Stone
como seu legítimo esposo? – ela me lançou um
olhar apaixonado.
− Sim – tentei sorrir de volta, mas não
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consegui.
− Matthew Stone, aceita Nathalie Rochester...
– Palmas, alguém aplaudia a cerimônia na
entrada da igreja. Olhei para trás e lá estava ela.
A alça do vestido caía deixando seu seio a
mostra. Na mão a garrafa de whisky, agora vazia.
− Que lindo! O casal perfeição! O homem
bem sucedido e a noiva recatada. Continuem, eu
não quero atrapalhar esse momento tão
importante para a Família Rochester. Pode
segurar pra mim? − Ela largou a garrafa na mão
da esposa de um CEO, cuja empresa estava
fechando uma fusão com a Stone, e caminhou em
direção ao altar. Engoli em seco. Não faça isso,
não faça isso! Repeti mentalmente. Minha
vontade era de envolvê-la em meus braços e tirá-
la dali, antes que o pior acontecesse. Mas eu não
me movi. Nathalie me abraçou, nervosa.
− Filha, por favor, vem comigo! −Mary Anne
a alcançou.
− Eu quero só desejar felicidades para a
minha irmãzinha – disse enquanto passava pela
mãe, sem dar atenção, cambaleante. Mary Anne
segurou o seu braço.
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CAPÍTULO CINCO
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olhos.
– Olá, você deve ser o Matthew? – perguntou
petulante. −Eu sou Trevor, namorado da Emma.
–Prazer em conhecê-lo – respondi, desejando
arrancá-la de seus braços. Droga! Eu preciso me
controlar.
− Fez boa viagem, Matthew? – Robert
perguntou enquanto apertava a minha mão. Mary
Anne apenas me lançou um sorriso e acompanhou a
filha e o namorado.
− Sim, excelente. Não sabia que Emma estaria
presente? – menti. Nathalie não contestou, esperou
o pai dar explicações, uma vez que imaginava que
eu também não aprovava a presença da sua irmã.
− Foi exigência de Mary Anne, estamos
comemorando nossas Bodas de Prata e ela quis a
presença da filha. Eu não pude negar – se explicou.
− Depois do escândalo do meu casamento, não
sei como ela tem coragem de aparecer diante da
família – Nathy comentou irritada. – Você não se
envergonha de tê-la aqui, papai? Será que eu sou a
única incomodada com isso?
− Faz tempo, filha. As pessoas já esqueceram –
ele tentou amenizar.
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sempre na defensiva.
– Eu te julguei mal no passado e gostaria de
mudar isso. Se você quiser, podemos conversar a
sós para resolvermos nossas diferenças. – O que eu
estou dizendo? Isso foi patético, Matthew.
– Não quero mudar nada, Matthew. Quero
consertar as coisas com mamãe, papai e Nathalie,
de você eu quero distância. – Sua voz saiu
sussurrada, quase rouca, ofegava. Seus mamilos
estavam enrijecidos e sua pele arrepiada. Era
desejo. Sorri e me inclinei, tocando com meus
lábios sua orelha, enquanto sussurrava.
– Não é o que o seu corpo diz.
Deixei uma Emma desconcertada para trás e
mergulhei no mar, precisava esconder a minha
excitação. Meu membro pulsava apertado dentro da
sunga preta. Mergulhei, nadando pela encosta, até
que meu corpo ficasse cansado e meus
pensamentos se reencontrassem com a realidade e
Emma voltasse a ser apenas um fetiche de um
homem que estava em crise no casamento.
Voltei para Nathalie. Ela continuava enjoada,
Mary Anne havia preparado um chá para a filha e a
aconselhou a procurar um médico, minha esposa
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CAPÍTULO SEIS
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resposta.
– Com certeza! – disse enrijecendo seu queixo.
– Ótimo! Boa noite! – respondi como se nada
daquilo tivesse realmente importância. Saí da
biblioteca, mas não fui para o quarto, caminhei até
a praia, sentei na areia gelada e senti a brisa tocar o
meu rosto enquanto minha mente se perdia em um
emaranhado de pensamentos. Eu estava perdendo o
controle, como ela conseguia ter esse poder sobre
os meus sentimentos? Sobre meus atos? Quando a
conheci era uma adolescente, alguns anos mais
jovem que Nathalie. No casamento, já era uma
mulher sedutora, naquele dia Emma roubou minha
sanidade.
Desde o infarto do Senhor Stone que tento ter a
vida que ele planejou para mim, voltei a ser o filho
perfeito, voltei a me espelhar em seu exemplo, mas
havia uma parte de mim, que lutava contra tudo
aquilo, uma parte que queria ser livre, errar, mandar
tudo as favas. Uma parte que Emma Rochester
despertou. O que senti quando ela deixou o meu
quarto foi desesperador, ela me fez agir por
impulso, me fez errar, me fez irresponsável. Eu
quis viver aquela loucura e teria largado tudo para
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falando – acusou.
– No dia do casamento, você usou uns adjetivos
bem mais interessantes para me descrever – Ela me
olhou intrigada. − Você realmente não lembra de
nada daquele dia? – essa era a pergunta que eu
queria ter feito à noite passada, mas fui impedido
por uma garota seminua que desejava ser possuída
por um homem que não era eu.
– Não – respondeu pensativa. – Eu apaguei
aquele dia da memória.
– É uma pena – Era melhor que ela continuasse
sem lembrar, já que aquilo se encerraria naquele
momento. – E quanto ao tarado – falei. − Eu acho
que nós já esclarecemos o que aconteceu e
concordamos em esquecer. Está tão difícil assim
para você?
– O quê? O que eu mais quero é esquecer, foi a
pior experiência que eu já tive – gritou. − Acho que
vou ter que voltar a fazer terapia por sua causa.
– Se foi tão ruim, por que você está tão
alterada?
– Estou com raiva.
– Pois engula a sua raiva e saia. Acho que já nos
agredimos o suficiente por hoje – encerrei o
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da linha.
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CAPÍTULO SETE
– Matt...
– Agora não, Emma. Depois conversamos –
Não conseguia olhar para ela, fixei minha atenção
na estrada. A ideia de que eu a perderia me
assombrava. Isso não pode estar acontecendo? Era
algum tipo de castigo? Robert disse que Nathalie
está em observação, o carro colidiu depois que o
motorista perdeu o controle da direção. Olhei de
soslaio para Emma, ela estava inquieta desde que
saímos da mansão, mexia-se no banco, olhava pela
janela, mais de uma vez tentou conversar e eu a
impedi. Vestia-se como uma colegial, calça jeans,
tênis e uma blusa branca de manga curta. Eu usava
preto, calça, camisa e casaco. O que aquela garota
tinha de especial? Nathalie era mais elegante que
ela, era mais educada, mais sofisticada. Emma era...
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CAPÍTULO OITO
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me olhou surpresa.
− Sério? – disse com um sorriso que foi de
orelha a orelha
− Sim, você tem a minha autorização para
comprar uma mansão nesse condomínio e se mudar
para lá assim que estiver pronta – Nathalie me
olhou confusa.
− Como assim? Você falou de um jeito que
parece que eu vou sozinha.
− Exatamente – disse me afastando do seu
toque. – Vamos nos separar Nathalie. Conversei
com o meu advogado e ele já está providenciando
tudo.
− Não! – sua voz saiu esganiçada – Eu não vou
me separar de você, nunca!
− Por que não? Não dormimos no mesmo quarto
há meses, não temos intimidade desde que você...
desde o acidente.
− Se é por isso podemos subir agora para o
quarto, meu amor! – Falou se aproximando e
envolvendo o meu pescoço com suas mãos geladas,
tão frias quanto a sua proposta.
− Não é isso que está em questão, Nathalie –
esbravejei, segurando as suas mãos para evitar o
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CAPÍTULO NOVE
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CAPÍTULO DEZ
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me deixa ir.
– Não o suficiente – disse irritado com o seu
desprezo. − Quando você vai entender, Emm, que
com você uma vez nunca será o suficiente? Eu vou
sempre querer mais – se o que a prendia ao meu
lado era o sexo, então seria sexo que ela teria.
Abracei-a pela cintura e abri as portas do elevador.
– Eu realmente preciso ir... – Não, você não vai,
pensei enquanto envolvia seu rosto entre minhas
mãos e a beijava com volúpia. Ela se deixou beijar,
correspondeu com lascívia, me desejava. Isso por
ora me bastava, mas e depois?
Caminhamos pelos corredores do último andar,
um lugar reservado para hóspedes especiais, que
queriam total privacidade, ali havia apenas um
apartamento, um refúgio que eu utilizava quando
queria me isolar do mundo. Usei o cartão para abrir
a porta, ela entrou e examinou o apartamento com
uma certa inquietação.
– Que lugar é este?
– Um dos meus esconderijos – respondi
enquanto tirava o terno.
– Onde você encontra as suas amantes? – aquela
pergunta me pegou de surpresa. Era a segunda vez
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esperanças.
– Nós vamos dar um jeito, meu amor. – Eu a
envolvi em meus braços, ficamos apenas sentindo o
calor dos nossos corpos, o bater dos nossos
corações, até que sono nos dominasse.
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CAPÍTULO ONZE
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lábios do avô.
− Não se preocupe, meu menino. Vamos
procurar um mecânico para consertar.
− Tem mecânicos de brinquedos? – perguntou
curioso.
− Conheço os melhores – o avô respondeu
enfático.
− Eu quero ser mecânico de brinquedos – gritou
saltitante, correndo até a mãe e a avô para contar a
novidade.
− Se todos os meus problemas se resumissem a
um brinquedo quebrado – murmurou examinando o
avião esquecido sobre a mesa.
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CAPÍTULO DOZE
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rapaz.
− Não entendo – falei depois de ponderar
aquelas informações.
− Tentei colocar meu único filho, Takeo, à
frente da Empresa quando descobri que tinha
apenas mais alguns meses de vida, isso resultou em
péssimos negócios. A ideia de ver a obra dos meus
pais destruída me fez tomar a decisão de vender a
empresa antes que fosse tarde demais. Mas eu
precisava escolher o comprador, queria alguém em
quem confiasse, alguém que honrasse o nome
Nakajima. Você é esse alguém, Senhor Stone.
− Mas e as negociações com a Frost?
− Um blefe. Para que você viesse até mim.
− E por que eu precisava vir aqui?
− Eu queria ter certeza que a sua fama condizia
com a realidade.
− E a que conclusão chegou? – Eu o seguia, não
nos olhávamos, eram apenas duas pessoas
caminhando sobre a relva verde. Enquanto homens
e mulheres, com chapéus e lenços protegendo suas
cabeças, faziam a colheita do arroz.
− Eu estou entregando o nome Nakajima, a
nossa maior riqueza, nas mãos de um homem que
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CAPÍTULO TREZE
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CAPÍTULO QUATORZE
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− Estarei lá.
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− Não.
− Mãe sente essas coisas – falou com um olhar
triste. − Você era tão diferente do seu pai, Matthew.
E essa era a minha maior felicidade, saber que você
não se transformaria em um Edward Stone. Mas
com Nathalie foi justamente o que aconteceu.
− Por que você ainda está com ele? – perguntei
depois daquela confissão.
− Porque eu o amo. – Não consegui contestá-la.
Muitas vezes me revoltei contra a sua passividade,
por não me defender quando era agredido
psicologicamente ou até fisicamente por ele. Seu
silêncio machucava mais que as palavras do meu
pai. Mesmo depois ela vindo, me envolvendo em
seus braços e cicatrizando as feridas abertas na
alma. – Talvez você não entenda, mas seu pai não é
totalmente mal. Ele foi criado pelo seu avô para ser
um homem de negócios, não um pai de família,
então ele transformou a família Stone em uma
empresa, quando eu vi você repetindo o erro. Como
me doeu, filho.
− Eu não sigo os passos dele, eu não sou como
ele.
− Eu sei. Eu sei o que você está fazendo, as
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lado.
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CAPÍTULO QUINZE
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− Fala, Tony.
− Conversei com a diretoria, a reunião foi
marcada para hoje à tarde, tudo bem pra você?
− Eu confirmarei mais tarde. Estou com alguns
problemas e, no momento, eles são prioridade.
− Eu entendo, Matthew. Mas a Stone depende
de você.
− A Stone não depende de mim, Tony. Ela se
manterá forte, não importa quem a administre.
− Mas tudo o que você construiu nos últimos
anos, a sua gestão, você se preocupa com os
funcionários e eles estão contando com você nesse
momento. A notícia da auditoria e do seu
afastamento já se espalhou. A insegurança tomou
conta das empresas. Estou recebendo ligações de
todo o mundo. Todos querem saber o que vai
acontecer a partir de agora.
− Não acredito que haverá demissões, meu
amigo – tentei acalmá-lo. Apesar de eu não poder
garantir aquilo.
− Há boatos que Greg vai assumir o seu lugar –
engoli em seco. Aquilo era inadmissível!
− Marque a reunião, confirmarei antes do
horário se poderei ir.
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CAPÍTULO DEZESSEIS
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CAPÍTULO DEZESSETE
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Julianne Stone voltou a me ligar, disse que
queria me ver, que precisávamos conversar. Um
almoço com minha mãe foi marcada para quinta-
feira.
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ser perigoso.
− Eu sei.
− Vocês conseguem rastrear um celular? –
perguntei para os detetives a minha frente.
− Podemos tentar – um dos policiais me
respondeu. Mas não foi necessário. Alguns minutos
depois recebi uma mensagem de Emma:
“Casa da Praia”.
CAPÍTULO DEZOITO
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EPÍLOGO
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− Sim
− Sim
Um beijo selou o nosso amor.
Ela era oficialmente a Senhora Stone.
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− Tchau, mamãe.
− Tomem cuidado – ela gritou.
− Eu já sei pilotar, não se preocupe – Luca
respondeu empolgado da cabine, usava um chapéu
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FIM
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