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Disponibilização: Eva

Tradução e Revisão Inicial: Rezinha


Revisão Final: Thay
Leitura Final e Formatação: Eva

Novembro/2018
Eu conserto as coisas. Sou um amante. Sempre procurando o
ajuste perfeito.

E TERMINO SOZINHO TODAS AS VEZES.

Meus desejos são incomuns.

Não me sinto inteiro até estar no meio, mantendo tudo junto.

O que torna difícil ter um relacionamento amoroso.

ATÉ ELES.

Duas pessoas. Um casamento desfeito. Um amor arruinado.

E eles me querem.

PARA UNI-LOS NOVAMENTE.

O problema é que, uma vez que os junto, onde fico?

Com certeza espero ficar junto.


PLAYLIST

Ouça no Spotify Aqui.


“Jealous Sea” by Meg Myers
“The Death of Me” by Meg Myers
“Devour” by Marilyn Manson
“Blown Wide Open” by Big Wreck
“Hold Me Down” by Halsey
“Can You Hold Me” by NF
“How’s It Going To Be” by Third Eye Blind
“I Found” by Amber Run
“Codex” by Radiohead
“Lonely Boy” by The Black Keys
“Way Down We Go” by Kaleo
“Desire” by Meg Myers
“Where Is My Mind” by Pixies
“Crawl” by Kings of Leon
“Tainted Love” by Marilyn Manson
“Glory And Gore” by Lorde
“Oh My” by Big Wreck
“Glycerine” by Bush
“Meet On The Ledge” by Greta Van Fleet
“The Night We Met” by Lord Huron
“Dark Side” by Bishop Briggs
“#1 Crush” by Garbage
“In The Meantime” by Spacehog
“Uprising” by Muse
“Closer” by Nine Inch Nails
“The Beautiful People” by Marilyn Manson
“Uninvited” by Alanis Morissette
“Wrecking Ball” by Miley Cyrus
“Blurred Lines” by Robin Thicke, T.I., & Pharrell Williams
“River” by Bishop Briggs
“I’ll Be Missing You (feat. 112)” by Diddy, Faith Evans, & 112
“Two Princes” by Spin Doctors
“Bitter Sweet Symphony” by The Verve
“Linger” by The Cranberries
“Don’t Look Back in Anger” by Oasis
DEDICAÇÃO

Para Matt, estou presa em você como cola.

É uma dedicação brega?

De nada, querido.
“Verdadeiras histórias de amor nunca têm fim."

-Richard Bach
CAPÍTULO 1

Aiden

Ele finalmente propôs. Tal revelação deveria trazer um


sorriso ao meu rosto, mas não consigo parar de olhar o celular.
Amargurado por meu irmão gêmeo, Anthony, estar feliz. Algo que
nunca pensei que aconteceria.

Deus, sou tão idiota.

Com um suspiro, envio a resposta.

Eu: Parabéns, cara. Dê meus cumprimentos a Steph.

Sua resposta é imediata.

Gêmeo feio: Venha aqui em casa e jante conosco. Não te


vimos mais.

Estou prestes a responder quando uma voz rouca e profunda


me interrompe.

"A macroeconomia é tão entediante que prefere enviar


mensagens para seus amigos do que fazer anotações que estarão
no exame da próxima semana?"

Cerrando os dentes, coloco o celular no bolso do moletom e


encontro o olhar duro e implacável do professor Young, que está
em pé na frente da minha mesa.
"Continue", murmuro, odiando o modo como toda a sala de
quase uma centena de alunos vira para me observar. Eles sorriem,
felizes pela distração.

As sobrancelhas negras do professor Young se juntam como


se eu o tivesse irritado com minha resposta. Só quero que ele suma.
Que volte para a frente da sala de aula, onde posso apreciar, de
longe, sua bunda perfeita na calça cinza. Sempre de longe.

"Encontre-me depois da aula", ele rosna, irritação em seu


tom.

Dou um aceno de cabeça. Ele vira e desce os degraus em


direção à frente da sala de aula. A cada passo, o tecido aperta a
parte de trás de suas coxas, acentuando a bunda firme. Meu pau
se agita no jeans e sufoco um gemido. Claro que eu adoraria o
Professor Idiota.

Mas idiotas são meu tipo, afinal.

Meu último relacionamento terminou terrivelmente no


último mês. E o anterior foi ainda pior. Provei buceta e chupei pau.
Justamente quando acho que estou farto disso - neste caso,
homens - fico de pau duro com a bunda gostosa do meu professor.
Um homem. É como se o meu cérebro não conseguisse se entender.

Eu amo peitos, porra.

Meu pau se agita de acordo.

Mas tudo o que é preciso é ver um pornô gay no Tumblr e


estou confuso novamente.

Crack!

Volto a atenção para o quadro onde o Professor Idiota segura


uma régua e aponta para algo que escreveu e circulou. Seus olhos
castanhos claros estreitam quando me dá um olhar de advertência.
Duas aulas com esse cara e já penso em desistir. De jeito nenhum
posso aguentar isso por um semestre inteiro.
A aula passa num nevoeiro e me esforço para me concentrar.
Minha mente continua voltando para a noiva de Anthony, Steph.
Ela foi a primeira mulher que fiquei. A primeira pessoa com quem
fiz algo sexual. Foi tudo diversão e jogos até meu gêmeo fazer sua
reivindicação.

E agora ela está casando com ele.

Eu sabia que estavam apaixonados e sabia que ele tinha


comprado um anel, mas honestamente não esperava que seguisse
com o plano. Tudo sobre o relacionamento deles foi tão rápido.

O pensamento da reação do papai quando descobrir me faz


sufocar uma risada. Nosso pai gosta de controle. Quando Anthony
começou a ver Stephanie, uma mulher mais próxima da idade do
meu pai do que da nossa, ele quase explodiu. Demorou algum
tempo para se acostumar, mas agora tudo são flores.

As cadeiras começam a arrastar e é quando percebo que todo


mundo está saindo. Levanto o olhar e me pergunto se posso
escapar do Professor Idiota. Seu olhar penetrante me prende. Não
há como fugir.

"Sr. Blakely”, ele chama, seu tom agudo. É como se soubesse


que estou pronto para sair.

Pego minha mochila e a jogo por cima do ombro. Tenho um


semestre de faculdade e já odeio. Não sou como Anthony. Não
desejo crescer e assumir a empresa de publicidade do papai. Não
tenho certeza do que quero fazer, mas certamente não é isso.

Evitando o olhar do professor, encaro meus tênis pretos


enquanto ruidosamente desço as escadas. A sala de aula esvazia
rapidamente e, quando chego ao final, somos as únicas pessoas.

"Macroeconomia é fundamental", diz ele friamente.

"Sim."
"Você deve encontrar os olhos de alguém quando fala", ele
responde.

Minha cabeça levanta. Ele me encara, uma veia no pescoço


pulsando fora de controle. Calor domina minha pele e se instala no
pescoço com o pensamento de correr a língua ao longo dessa veia.
Por que ele tem que ser tão bonito?

Suas feições suavizam e ele cruza os braços esculpidos sobre


o peito. Eu aprecio a forma masculina. Este homem é uma bela
obra de arte.

"Você não vai desistir", ele afirma em tom prático.

Meu queixo cai em choque. “O-o quê? Por que não?"

"Porque eu disse. Um requisito para Economia simplesmente


não vai embora. Não fica mais fácil. E posso garantir que não
encontrará um professor melhor do que eu.” Seu tom é presunçoso.

"Vou arriscar", murmuro.

"Não. Você não vai."

Travamos um jogo de olhares até eu encarar o relógio.


"Preciso chegar ao trabalho."

Ele me estuda por um momento. “Preciso de um Assistente."

Quase sorrio da piada até perceber que ele está falando sério.
"Espera. Está sugerindo que eu seja seu assistente? Você nem
gosta de mim.” Aponto para o quadro. "E nem sou bom nessa
merda."

Os cantos de seus lábios se curvam em diversão e foda-se se


isso não me afeta. Meu pau gosta desse idiota muito mais do que
eu. “É por isso que será um assistente adorável. Você precisa de
mim e eu preciso de você. Ajude-me a corrigir os trabalhos e
responder as dúvidas on-line dos alunos, e vou garantir que passe
nesta aula.” Ele aponta para um lugar bem na primeira fila. "E é
aqui que vai sentar. Onde posso manter os olhos em você."
Calor pisca em seu olhar e fico confuso por um momento.
Meu professor está dando em cima de mim? Não estou confiante o
suficiente que ele esteja para flertar de volta, então simplesmente
dou de ombros.

"Provavelmente vou te decepcionar." Deus sabe que meu pai


está desapontado. Já tive mais palestras do que posso contar e a
faculdade mal começou. Se não fosse por minha madrasta,
provavelmente eu me mudaria. Ela vem em minha defesa todas às
vezes e o faz recuar.

"Duvido muito", ele responde, um sorriso puxando seus


lábios.

Esfrego a parte de trás do pescoço e evito seu sexy olhar. Não


tenho certeza se estou lendo mais sobre as coisas ou se esse cara
está sendo mais do que amigável. Ele não usa um anel, mas não
sei muito sobre ele. Talvez ele goste de caras. Papai realmente teria
um ataque se eu transasse com meu professor.

O pensamento do professor Young com sua camisa e calça


desfeitas é o suficiente para me fazer reprimir um gemido. Meu pau
está duro no jeans e preciso dar o fora daqui antes de me
envergonhar ainda mais.

"Ótimo, vejo você por aí", murmuro enquanto corro e não me


dou ao trabalho de acenar.

***

O sino acima da porta soa quando entro no café depois da


aula. Começo hoje meu trabalho no Java Jive e estou realmente
ansioso. Enquanto a escola é entediante, gosto de trabalhar.
Durante anos, trabalhei em uma padaria aqui na cidade, mas tive
que sair depois de uma discussão com o meu chefe. Estou pronto
para sair de casa e ganhar dinheiro novamente. Não há nada mais
castrador do que ter que pedir dinheiro ao meu pai.
"Só um momento!", grita uma voz feminina, alegre e musical.

Sorrio e olho em volta do espaço. Está completamente vazio.


A decoração é feminina e floreada - não muito apropriada para um
café. Todo o desagrado pela decoração voa pela janela, quando
sinto o cheiro de algo delicioso. Ando até a vitrine de vidro e noto
muitas sobremesas dentro. Não comi o dia todo e meu estômago
ronca. Estou olhando o menu quando a porta nas minhas costas
abre e alguém sai correndo.

A primeira coisa que noto são os olhos mais amplos, mais


verdes e inocentes que já vi. Estou impressionado com a aparência
de duas gemas cintilantes que vejo penduradas num par de
brincos. Uma rápida leitura e vejo que a mulher tem maçãs do
rosto salientes que estão manchadas de rosa como se estivesse se
esforçando. Seu nariz é pequeno e levemente arrebitado. Uma
pitada de sardas se esconde sob uma mancha de farinha em sua
pele.

Mas os lábios dela ...

Porra, esses lábios.

Cheios e suculentos. O tipo de lábios que a maioria das


mulheres paga para ter, mas tudo nela é natural.

"Posso ajudar?" Ela diz, sua voz um pouco rouca, como se


estivesse envergonhada.

Encontro seus olhos novamente e suas bochechas estão


ainda mais vermelhas. Não posso deixar de sorrir. Ela é linda pra
caralho. Uma mecha de cabelo castanho-avermelhado sedoso cai
em seu rosto e ela a afasta, apenas para que caia de volta nos olhos.

"Sou Aiden", digo a ela, meu sorriso aumentando.

"Vale. Prazer em te conhecer."

Meu sorriso diminui. "Você é a Vale com quem falei ao


telefone. Então, é a proprietária do café?”
Finalmente, ela sorri para mim e ilumina a pequena loja.
Seus dois dentes da frente são um pouco maiores que o resto, mas
dá a ela certo charme. É tão fofo. Não acredito que minha futura
chefe seja a mulher mais bonita que já vi.

"Você é Aiden Blakely?" Ela ofega, com espanto. "Meu


funcionário?"

"Se me quiser", provoco. Não posso deixar de flertar. Flertar


– que diferente do meu gêmeo que faz isso de forma natural -
geralmente não é fácil para mim, com Vale, é diferente. Chefe ou
não, vou conhecer melhor essa mulher. Sua boca foi feita para
chupar e adorar.

"Eu preciso de você", diz ela com um suspiro.

Silêncio cai entre nós e sua garganta fica vermelha. Ela


morde o lábio inferior e me olha impotente.

"Preciso de você também." Minha voz é rouca e cheia de


insinuações.

"C-com a loja", ela sussurra, esclarecendo suas palavras.


"Eu preciso da sua ajuda, então não precisarei fechar."

Estudo suas feições. Ela está nervosa e insegura, mas doce.


Gosto dela instantaneamente. Trabalhar com ela será o destaque
do meu chato dia.

"O que tem feito?" Roço o polegar em meu nariz para indicar
que ela tem farinha ali. "Cheira bem."

Seu nervosismo desaparece e o sorriso se ilumina. “Biscoitos


de chocolate com alfazema. Soa nojento, né? Mas acredita que têm
um gosto muito bom?” Ela acaricia seu estômago sobre o avental.
"Eles mal saíram do forno e já comi três." Ela dá de ombros.

"Então, isso é uma padaria?" Aponto para a vitrine. "Pensei


que fosse um café.”
Seus lábios pressionam e as sobrancelhas se comprimem.
“Foi no começo. Então, comecei a assar mais. Ninguém bebe o café
aqui de qualquer maneira”, diz ela com um beicinho. "Algo tem que
mudar ou serei forçada a fechar."

“Parece que sua loja precisa de uma repaginada. Talvez


marketing e um novo plano de negócios.” Ok, então talvez eu seja
como papai. "Mas primeiro, é melhor provar os cookies para ter
certeza de que são tão bons quanto diz."

Ela ri e o som faz meu peito doer. Quero fazer isso mais
vezes.

“Venha aqui, espertinho. Você vai amá-los. Confie em mim.”


Ela pisca antes de desaparecer na parte de trás.

Contorno o balcão e a sigo até a cozinha. Bandejas de


bolinhos enchem as mesas e cheira ainda mais divino. De costas
para mim, eu a inspeciono sem vergonha. Ela é mais baixa do que
meus um metro e noventa. A legging preta que usa está colada em
suas coxas curvilíneas e bunda como uma segunda pele. Ela usa
botas bege que vão até os joelhos e um suave top malva.

Sua bunda, no entanto.

Pela segunda vez hoje, meu pau está acordado. Assim como
com o Professor Idiota, estou atraído por essa pessoa. Talvez só
precise transar porque agora todo mundo com quem entro em
contato parece bom o suficiente para foder.

"Aqui." Ela estende um biscoito gigante na mão enluvada.

Em vez de pegar o biscoito, inclino-me e dou uma mordida.


Seus brilhantes olhos verdes se arregalam com o movimento
ousado. Nossos rostos estão a apenas alguns centímetros de
distância. Posso sentir o cheiro doce do biscoito, mas também sinto
seu perfume floral e isso me faz querer enterrar o rosto em seu
cabelo para inalá-la.
Afasto-me um pouco e mastigo, meus olhos colados aos dela.
Ela pisca rapidamente e me dá um sorriso de boca fechada. Isso
me faz querer dizer algo engraçado, então ela sorrirá novamente,
com seu sorriso imperfeito que posso olhar por dias. Uma vez que
engulo, recuo e prendo-a com um olhar sério.

“Você precisa mudar imediatamente. Posso conseguir a


ajuda do meu pai, mas se todos os seus doces são tão bons quanto
este, então precisa se concentrar nisso. Sua decoração de café é
velha e não atrai os clientes, então o que tem a perder?”

Ela franze o nariz sardento com farinha para mim. "Eu te


contratei para servir café e conseguir dinheiro para que eu possa
trabalhar no marketing."

Avanço e pego o biscoito de sua mão, deixando a minha roçar


na dela bem menor. "Bem, até que os clientes estejam alinhados
na porta para comprar seu café, ajudarei com o novo plano de
marketing."

Ela mais uma vez afasta o cabelo. "Só vai entrar e salvar o
dia, hein?" Seu cabelo cai de volta no rosto. Eu amo como ela é
aparentemente confusa. Um pouco frágil. É adorável.

Eu me inclino para frente e afasto o cabelo dela do rosto e o


coloco atrás da orelha, apreciando o jeito que sua pele fica
vermelha ao meu toque. Seu corpo é tão receptivo. Deixa-me
ansioso para saber mais. Eu me pergunto o quão vermelha posso
deixar sua pele pálida com minha boca.

"Eu vou salvar o dia", concordo, minha voz baixa enquanto


olho seus lábios carnudos. "Se você deixar."

Seus cílios tremulam contra as bochechas. "Eu quero. Vou


deixar você me ajudar.” Suas palavras saem sem fôlego.

Sorrindo, limpo a farinha do seu nariz. "Então o farei." Volto


o olhar para sua boca novamente e lambo os lábios. "Farei agora
que concordou com isso."
Nossos olhos se encontram e os dela estão quentes com
compreensão.

Não estamos simplesmente falando sobre trabalho aqui.

Estamos falando de tudo.


CAPÍTULO 2

Aiden

"Como vai o novo trabalho?” Papai pergunta enquanto passo


pelo escritório.

Eu paro e coloco a cabeça para dentro. "Adorei."

Suas feições são normalmente duras e estoicas, mas minha


madrasta suaviza-o de todas as maneiras certas. Os cantos dos
olhos dele se enrugam quando sorri para mim. Papai não sorri
muito, mas quando o faz, eu me vejo nele. "Barman, hein?"

Inclino meu ombro contra o batente da porta e sorrio.


"Barman - padeiro - marketing extraordinário." Estive na cafeteria
de Vale por duas tardes seguidas. Esta tarde, depois da minha
terceira aula com o Professor Idiota, será a terceira tarde. Passar
todo o tempo vendo Vale se curvar e pegar coisas nas prateleiras
mais baixas é o ponto alto do meu dia. A mulher tem a bunda
perfeita. Ela me pôs para trabalhar imediatamente e ficou chocada
com minha habilidade na cozinha. Acho que isso a deixou mais
animada porque seu nervosismo sumiu e depois de dois dias, ela
fala mais. Flerto sem parar e ela corresponde. "É um ótimo
trabalho."

Papai levanta uma sobrancelha enquanto me examina.


"Quem é ela?"

Esfrego a parte de trás do pescoço e dou de ombros. "Quem?"


“A garota que fez isso. Quem é?” Seus olhos azuis de aço que
combinam com os meus, brilham de orgulho. "Melhor ainda,
quando vamos conhecê-la?"

Rindo, balanço a cabeça para ele. “Ei, cara, pode parar com
os convites de casamento. Ela é linda, engraçada e doce. Estou
tentando conhecê-la. Sem forçar nada.”

Ele me dá um sorriso de conhecimento. “Você sabe que Ava


vai enlouquecer no momento em que descobrir que gosta de
alguém. Apenas te avisando. Esteja preparado para trazê-la para
jantar no minuto em que Ava descobrir.”

"Entendi."

Saio de casa e caminho até o velho Lexus do papai. Ele


comprou um Land Rover recentemente e me deu seu carro antigo.
Ainda é foda e não tenho que pagar, então estou feliz. Estou saindo
quando meu telefone toca. Não reconheço o número.

"Alô?"

"Sr. Blakely.”

Um segundo de silêncio.

Calor corre por minha espinha e aquece a pele. "O que


houve, Sr. Young?" Como diabos o Professor Idiota tem meu
número?

“Precisamos nos encontrar para discutir o que preciso de sua


ajuda. Está livre hoje?"

"Estou indo para o trabalho, mas sairei por volta das oito."

"Ainda estarei no campus. Venha ao meu escritório depois,”


ele instrui, sua voz grave, rouca e mandona pra caralho.

Não posso nem mentir que não me deixa de pau duro.

"Entendi."
"Ok, então", ele resmunga.

Clique.

Sem tchau. Nada. Porra, ele é tão idiota.

Ligo o motor e saio rapidamente do nosso bairro. Pelo menos,


Vale é foda. Passar tempo com ela é incrível. Estou tão perdido em
pensamentos de sua legging apertada e lábios carnudos que o
passeio passa num flash. Quando estaciono na frente, sou o único
carro. O lugar parece triste pra caralho. É uma vergonha. Vale é
realmente uma boa cozinheira.

Saio e corro para dentro. O sino soa, mas ela não grita da
parte de trás como de costume. Incomoda-me que alguém possa
entrar e pega-la. Ela é completamente distraída. Vou até os fundos
e a encontro sentada num banquinho falando ao telefone. Seu lábio
inferior está tremendo enquanto lágrimas escorrem por suas
bochechas. Cruzando os braços, olho, esperando-a desligar o
telefone para repreendê-la por não estar segura.

"Quem é ela?” Ela diz, acusação em seu tom.

Quem está falando começa a gritar do outro lado e ela fica


tensa.

"Ok, desculpe", ela murmura. "Eu sei. Está bem. Esqueça


que disse qualquer coisa.” Então, ela bufa. "Tchau para você
também."

Ela enfia o telefone no avental e, em seguida, treme quando


me vê de pé ali.

"Qualquer um poderia ter entrado e tirado vantagem de


você", resmungo, caminhando até ela.

Ela revira os olhos e se levanta. "Não comece também."

Cerro meu queixo, mas não falo mais sobre o assunto.


"Venha aqui."
Surpreendentemente, ela me deixa puxá-la para meus
braços. Meu corpo gigante supera o dela, mas parece certo. Ela me
abraça apertado e funga.

"Dia ruim?"

Ela ri sem graça. "Cada vez fica pior."

"Gostaria de falar sobre isso?"

"Não. Eu quero esquecer.” Ela inclina a cabeça para cima e


me olha. Seus lábios cheios e suculentos abrem enquanto os
brilhantes olhos verdes me prendem.

Poderia beijá-la. Eu com certeza quero. Meu pau está atento


e não há chance de que ela não note. Mas não sou como Anthony.
Ele a teria nua e a foderia contra o freezer para animá-la. Fui feito
de maneira diferente. Adoraria nada mais do que foder minha nova
chefe, mas algo me diz que não vai ajudar a levantar seu humor.
Claro, talvez por poucos momentos felizes quando ela gritar meu
nome. Mas então o que?

Temos que começar com o que vim aqui fazer.

Dou um beijo em sua testa. “Vamos conversar então.


Pesquisei um monte de merda na aula hoje.”

Ela ri e seus olhos brilham de felicidade. Sim, é isso que


gosto de ver nesta linda mulher. Felicidade que eu coloquei lá.

"Você não deveria estar prestando atenção?" Ela desafia com


uma sobrancelha arqueada.

"E deixar o café afundar?" Pergunto em falso horror.


"Absolutamente não. Reviver este lugar é minha nova missão na
vida. Vou te ajudar.”

"Obrigada", ela diz, sorrindo.

Passamos as próximas horas no meu computador buscando


e tendo ideias. Ela serve os três clientes que entram. Vale é natural
com eles. É muito ruim que mais pessoas não tenham conseguido
conhecê-la.

"Existe uma razão pela qual tem essas coisas horríveis?"


Aponto para as cortinas berrantes nas janelas.

"Horríveis?" Ela grita e corre para elas. Ela as ama e sorri.


"Elas são lindas."

"Mentira. São horríveis.”

Seus lábios contraem, mas não desisto. "Eu as fiz."

Ok, talvez possa mudar de técnica.

Levanto e ando até ela. O desejo de tocá-la é forte. Eu me


contento em pegar sua mão para ajudar a suavizar o golpe.

"Agora não é 1997."

Ela suspira. "Idiota."

Sorrio e aperto sua mão. “Elas têm que sair. Agora."

Ela geme e reclama enquanto subo numa cadeira e começo


a puxar as cortinas. Depois que todas se foram, abro as janelas.

"Agora, podem te ver." Ando até ela e fico perto. Gosto do seu
cheiro. "Eles precisam te ver."

Sua cabeça inclina e ela sorri. Um rubor sobe por sua


garganta. Uma mecha indisciplinada de cabelo cai em seu olho.
Gentilmente, estendo a mão e afasto-a antes de colocá-la atrás da
orelha. Deixo minha mão ficar e passo o polegar em seu maxilar.

“Aiden”, ela suspira, seus lábios se separando.

"Você é a melhor coisa deste lugar", murmuro, o olhar focado


em seus lábios carnudos. "Eles precisam te ver."
Nossos olhos se encontram novamente e os dela estão
vidrados. O que quer que a tenha aborrecido hoje cedo, seu lábio
treme e lágrimas ameaçam. Uma escorre e a pego com o polegar.

"Vou te ajudar a consertar as coisas", juro.

Ela engole e acena com a cabeça. “Preciso de ajuda. Deus,


eu sempre preciso. Estou caindo aos pedaços."

Abro a boca, mas então o telefone dela toca na parte de trás.


Ela se afasta como se estivesse acordando de um sonho e sai
correndo. Quando olho para o relógio, são quinze para as oito.

Porra.

Eu a sigo e ela está discutindo com alguém. Dou-lhe um


aceno e então corro para o campus. São quase oito e meia quando
chego. O estacionamento está vazio, além de um Tahoe preto.

Não é uma ótima maneira de começar minha reunião com o


Professor Idiota. Saio do carro, ignorando o frio vento, e corro para
o prédio. Está quente por dentro e os corredores estão escuros,
além da luz vinda de um escritório no final. Vou até lá, pronto para
entrar, mas paro quando percebo que ele está ao telefone.

“Porra, mulher. Você precisa de provas? Sério, isso é


ridículo. Eu te vejo em uma hora.”

Ele joga o telefone na mesa e amaldiçoa. Sua cadeira range


e engulo um gemido. A última coisa que quero fazer é lidar com um
professor duplamente irritado. Posso sair lentamente.

"Você está atrasado", diz ele friamente de dentro do


escritório.

Porra.

Não há como escapar agora.


CAPÍTULO 3

Vaughn

Ele amaldiçoa do corredor e, em seguida, aparece na porta.


Meus olhos, contra meu desejo, percorrem sua bela aparência. Seu
cabelo escuro está bagunçado pelo vento. Um rosado do ar frio
colore suas bochechas. E os lábios.

Maldito seja.

Esses lábios são carnudos pra caralho. Aparentemente


tenho uma coisa por lábios cheios e beijáveis. São minha perdição,
toda vez.

"Sente-se", digo duramente, num esforço para esconder o


efeito dele sobre mim. Não estou em posição para ficar excitado por
um estudante. Como se minha vida já não estivesse complicada o
suficiente.

Suas sobrancelhas sobem e a mandíbula cerra como se ele


mal segurasse o que quer me dizer. Deixo meus olhos vagarem por
suas roupas. Um moletom cinza escuro que envolve seu bíceps com
um jeans justo e escuro. Ele usa os mesmos tênis pretos de antes.
Enquanto ele senta na cadeira a minha frente, ajusto minha semi
ereção discretamente e me inclino para trás no lugar. Ele coça a
barba na bochecha antes de me dar um meio sorriso presunçoso.

"Desculpe. Fiquei preso no trabalho.” Seus olhos azuis


piscam como se a lembrança do trabalho fosse mais preferível do
que sentar comigo. Pelo menos um de nós gosta do seu trabalho.
"Se será o meu Assistente, preciso de pontualidade", rosno.

Seus olhos estreitam. "Então você tem o cara errado."

Nossos olhos travam por um momento e puxo o nó da minha


gravata para soltá-lo. Eu preciso transar. Talvez essa atração de
merda por meu estudante do sexo masculino vá embora. Não me
sinto fisicamente atraído por outra pessoa - outro homem - desde
antes de me casar. Naquela época, eu dormia com caras com mais
frequência do que com mulheres, então foi um pouco
surpreendente, até para mim mesmo, ter casado com uma.

Casado.

Esse é o grande problema.

Você deveria casar e só ter olhos para um. Você pode foder
sua melhor amiga sempre que quiser. As pessoas não dizem que
às vezes sua melhor amiga desiste de você. Ou que, às vezes, você
desaponta sua melhor amiga. Elas com certeza não dizem que as
coisas que unem outros casais são o que podem destruir seu
relacionamento.

"Professor?"

Cerro os dentes e afasto os pensamentos do meu casamento


desmoronando. Minha esposa me odeia. Com certeza não confia
em mim. E estamos a três passos do divórcio. É por isso que estou
me sentindo fraco nos últimos dias e deixando meus olhos vagarem
para o homem que exala sex appeal e torna meu escritório dez
graus mais quente apenas por estar nele.

Limpando a garganta, balanço a cabeça para ele. “Chame-


me de Vaughn. Pelo menos quando não estiver na sala de aula.”

"Ok, Vaughn", diz Aiden, sua voz grave enviando pulsos de


excitação direto para o meu pau. "O que precisamos conversar?"

Este escritório está muito quente. Solto a minha gravata,


empurrando-a na gaveta. Então, desabotoo os dois primeiros
botões da camisa. O olhar de aço de Aiden é afiado e focado em
minhas ações.

"Vou te dar testes, depois de ter feito os seus, claro, após


cada exame. Vou precisar deles corrigidos imediatamente e
devolvidos para mim no dia seguinte. Quanto às tarefas semanais,
quero que as corrija também. Vou usar meu tempo preparando as
aulas. Você receberá uma chave do meu escritório para ir e vir
quando quiser e pegar o que precisa. Tenho uma gaveta trancada
em que pode colocar as tarefas com nota. Em certas ocasiões,
talvez precise te encontrar na noite anterior para poder pegá-las.”

Sua testa franze. "Haverá muitas reuniões noturnas?"

Mais uma vez, ajusto meu pau irritantemente duro e viro o


olhar para longe. "Possivelmente. Preciso de você disponível.”

“Preciso que se lembre de que tenho um trabalho que gosto


muito. Um trabalho que não quero perder. Contanto que entenda
que minha vida não gira em torno de te ajudar, estou bem", ele
resmunga.

“Um trabalho temporário. O objetivo da faculdade é


conseguir um emprego melhor, que faça mais dinheiro”, digo com
irritação me dominando. "Estou te fazendo um favor. Você receberá
ajuda pessoal sempre que precisar e será bom para o seu
currículo.”

Ele ri. "Você parece meu pai."

"Se fosse seu pai, bateria em sua bunda por ser um


espertinho."

Seus olhos se arregalam e as narinas se abrem. "Ainda bem


que não é."

Um gemido sai de mim e corro os dedos pelo cabelo,


bagunçando o gel. Estou cansado e estressado. E agora cruzei uma
linha amaldiçoando meu aluno e dizendo coisas impróprias.
"Sinto muito", digo. "Acabei de ter um dia ruim."

"E eu tive um bom", diz ele, com a voz rouca. "Até agora."

Eu me levanto, já não estou mais bem em ficar preso atrás


da mesa e ando no pequeno escritório. Meu pau ainda está doendo
na calça e pressiona contra o tecido. Quando o olho, ele está
mexendo com o cadarço, sem olhar para mim. Ando até a janela e
encaro o estacionamento vazio.

Eu costumava estar ansioso para expulsar o último aluno do


meu escritório e depois me apressar para encontrar minha esposa
para jantar. Agora invento desculpas para ficar longe. Não aguento
suas lágrimas contínuas. A raiva. O olhar constante de decepção
em seus olhos.

Sou bom em muitas coisas, mas falhei com ela de muitas


maneiras.

Especialmente uma.

Provavelmente a mais importante de todas.

A cadeira range atrás de mim enquanto ele fica de pé.

"Se isso é tudo, estou indo. Preciso ir para casa e estudar”,


diz ele.

Eu me viro e ele está muito perto. Tão alto quanto eu. Magro
e musculoso. Um rosto bonito e jovem. Ele é parecido com os
modelos da Abercrombie que vejo nas paredes quando minha
esposa me arrasta para o shopping. Foda-se se ele não cheira a
essa loja também.

"Isso é tudo. Nós estaremos em contato”, rosno, meus olhos


caindo para seus lábios beijáveis mais uma vez.

Eu nunca trairia minha esposa, mas inferno, se não me


pergunto o gosto desses lábios. Como se lesse meus pensamentos,
ele os lambe. Seus olhos azuis brilham com intensidade.
"Vejo você por aí, Vaughn." Ele pisca.

Então vira e sai do meu escritório, deixando-me com uma


completa ereção e nojo por mim mesmo correndo pelas veias.

***

Chego ao nosso bangalô no centro da cidade, e estaciono na


rua. Vejo minha esposa quando ela sai da cozinha. Há um estímulo
em seu passo que me lembra o começo. Antes, quando estávamos
muito apaixonados.

Agora?

Ela me odeia.

Ela odeia tudo o que sou e tudo o que não sou.

Vejo isso em seus olhos expressivos que brilham muitas


vezes com lágrimas. A tensão interminável no meu pescoço causa
dor. Combina com a dor no meu peito. Eu quero nos consertar. Só
não sei como.

Como um bisbilhoteiro assustador, saio do meu Tahoe e vou


até a janela. Ela está sorrindo. Sempre tão bonita quando sorri.
Sua bunda redonda treme enquanto ela dança a música que toca
nos alto-falantes da cozinha. Justin Timberlake ou essa merda.
Não me importo com o que é... isso a faz feliz. Ela nunca está feliz.
Olho a bunda dela enquanto balança, de pé no balcão da cozinha
e folheando um livro de receitas.

Meu pau está duro, mas é meu coração que parece voltar à
vida. Ela está se divertindo muito neste momento. Se pudesse
afastar um pouco da amargura, eu iria lá, entraria em silêncio e a
abraçaria por trás. Roçaria contra ela e sussurraria coisas
indecentes em seu ouvido. Eu a despiria e foderia sobre o balcão.
Como nos velhos tempos. Por um momento, esperança queima
dentro de mim. Ela me aceitaria?
Claro que faria.

Ela é minha esposa.

Com nova determinação, ando até a porta dos fundos. Entro


e coloco minha bolsa no banco ao lado da porta. Então, vou para a
cozinha numa missão. Depois de quatro meses sem sexo, vou foder
minha esposa. Não dormirei no sofá pela terceira semana
consecutiva. Vou consertar isso.

No momento em que me nota, ela congela e seu sorriso cai.


O brilho nos olhos verdes desaparece. Os lábios carnudos e cheios
pressionam numa linha firme e desapontada.

"Você ficou fora até tarde", ela diz suavemente.

Uma acusação.

Tensão me envolve e de repente estou na defensiva. "Eu tive


que trabalhar."

"Claro. E perdeu a gravata ao longo do caminho?” Seus olhos


verdes brilham com dor.

Estou uma bagunça. Minha gravata se foi. Passo os dedos


através do cabelo. Tenho certeza que parece pior do que é. Posso
ter olhado meu aluno e tido fantasias sexys, mas nunca faria isso.
Nunca.

"Vale..." Minha voz é rouca, com uma pontada de culpa.


"Baby."
CAPÍTULO 4

Vale

Vaughn não é um mentiroso. E nem eu. Mas como explico a


queimação que senti apenas horas antes com Aiden? Como diabos
ele explica o cabelo bagunçado e a roupa perdida? Uma dor
profunda esmaga meu peito.

Estamos quebrando.

Pouco a pouco no começo, mas agora está acontecendo


muito rapidamente. Muitos pequenos buracos no nosso barco.
Estamos afundando. Acabará num instante. Estou devastada.
Também um pouco aliviada. Estou tão cansada disso. As brigas. O
silêncio incomodo. Os banhos onde choro sozinha. Eu não aguento
mais.

"Vale", ele diz novamente, sua voz rouca. Um pedido. Quero


ir até ele, mas suas mãos estão fechadas de raiva. Ele não me quer.
Aquelas mãos gentis que me deram tanto prazer nos últimos oito
anos agora são estranhas para mim.

"Eu acho que você deveria ir", sussurro, lágrimas surgindo,


borrando sua forma bonita.

Ele anda até mim, a tensão saindo dele em ondas. Quando


está perto o suficiente para me tocar, olho nossos pés. Seus
sapatos estão de cada lado das minhas botas. Uma vez, pensei ser
fofo e peguei meu celular para tirar uma foto. Agora vejo os pés de
dois estranhos. Nós não somos dignos de fotos.
"Não quero ir." Suas palavras são quebradas e tristes. Um
vislumbre de esperança me atinge.

Sua mão encontra meu quadril e recuo. Já faz meses desde


que nos tocamos. Nem me lembro da última vez que nos beijamos.
Emoção fecha minha garganta enquanto seu polegar acaricia meu
quadril. Quando dou uma olhada nele, seus intensos olhos
castanhos me perfuram. Robusto, mas refinado, meu marido é
atraente. Ele carrega uma aura poderosa que te faz querer estar
em seu abraço protetor. Um abraço negado por muito tempo.
Minha mente volta para mais cedo, na loja, quando Aiden me
segurou. Ele é quente e reconfortante. Eu precisava disso mais que
o ar naquele momento.

Eu sou a mentirosa.

Queria que Aiden me beijasse.

"Estamos quebrados", sussurro.

Sua outra mão encontra o lado do meu pescoço e ele me


segura como se eu fosse preciosa. Um soluço sai de mim. "Nós não
estamos quebrados", ele me garante, apesar do jeito que sua voz
treme. "Estamos apenas rachados. Tudo o que precisamos é de um
pouco de cola. Ficaremos como novos.”

Quero acreditar nele.

"Nós só precisamos de tempo", diz ele, sua respiração quente


contra minha bochecha. "Nós temos conserto, baby."

Seus lábios encontram os meus e ele me beija suavemente.


O pedido de desculpas em seu beijo me fez gemer de alívio. Por
tanto tempo ansiei por seu toque e agora que ele está dando a mim,
não parece real. Sua língua toma a minha e gemo novamente. O
som parece encorajá-lo porque suas mãos apertam minha bunda
e ele me levanta. Nosso beijo aumenta freneticamente enquanto ele
me carrega pela cozinha e passa pela sala de estar onde já coloquei
seu travesseiro e cobertor. Ele me leva até o quarto em que não
dorme há semanas.

"Vaughn", sussurro contra sua boca. "Senti falta disso."

Ele rosna em concordância enquanto me coloca de pé ao lado


da cama. Nós tiramos as roupas um do outro até estarmos nus.
Então, ele está me ataca como se estivesse desesperado. Conheço
o sentimento e agarro seus ombros, precisando dele dentro de mim
mais do que qualquer coisa neste mundo.

“Preciso de você”, gemo.

"Vou te provar primeiro", ele rosna.

"Não", imploro. "Somente…"

Seu pau roça os lábios da minha buceta. Estou molhada e


ansiosa. Não quero preliminares. Eu só quero. isso

"Baby", diz ele, com a voz dolorida. Ouço o apelo em sua voz
e ignoro. Velhos hábitos são difíceis de quebrar.

Afundo meus saltos em sua bunda e peço-lhe para me foder.


Nós dois gememos de prazer. Sua espessura me estica e sinto que
ele está tirando minha virgindade de novo. Ele desliza para dentro
de mim, onde é o seu lugar.

"Eu queria lamber sua linda buceta", ele reclama.

Pensamentos defensivos me dominam, despertando a ira.


"Apenas faça amor comigo." Basta colocar um bebê dentro de mim.
Assim que o pensamento entra em minha mente, culpa me domina.
Ele lê minha mente porque tenciona. Juro que seu pau amolece,
mas então ele morde meu lábio inferior e me fode com força.

Lágrimas de desapontamento vazam dos meus olhos. Não é


só ele. Sou eu. Fiquei tão fixada em ter um bebê que fiz do sexo
uma missão. Não é mais divertido. Somente um meio para um fim.
E mesmo agora, sabendo que ele é fisicamente incapaz de me dar
um bebê, tenho esperança de qualquer maneira. Dei a ele uma
missão que irá falhar. Um fracasso pelo qual acabarei o culpando.

Ele está errado.

Ele não pode nos consertar.

Estamos presos numa queda constante.

Sua respiração se torna irregular e ele grunhe seu orgasmo.


Dou pequenos gemidos, até soltar um mais alto no final. Fingindo.
Estou fingindo com meu marido. Isso não é amor. Isso não é justo.
Este é outro jogo que ele me acusou de fazer. Não parece um jogo.
Parece que minha vida e eu estamos fracassando.

Ele continua após o seu pau amolecer e então seus olhos


estão nos meus. "Desculpe, não posso te dar o que quer." A
amargura em seu tom me faz morder o lábio inferior para evitar
que um soluço escape.

"Tudo bem", sussurro. Sim. Fiz as pazes com isso. Ou pensei


ter feito.

Sua expressão se torna magoada e ele se afasta. Vejo quando


ele vai para o banheiro e liga o chuveiro. Eu deveria me juntar a
ele. Deveria me desculpar. Deveria nos consertar.

Em vez disso, rolo e choro no meu travesseiro.

***

Estou ocupada esta manhã no café. Meus novos muffins são


um sucesso também. Acontece que Aiden estava certo. Tirar as
cortinas que fiz, foi um passo na direção certa. Vários novos
clientes não percebiam que eu estava aberta. Mas com as cortinas
fora e a janela aberta, a curiosidade deles leva a melhor. Quando
finalmente dou um tempo, checo meu telefone em busca de
chamadas perdidas.

Nada de Vaughn.
Meus olhos ardem com lágrimas ameaçadoras. Ele dormiu
no sofá ontem à noite e foi embora esta manhã. Não falo com ele
desde que transamos. A culpa está me comendo viva. Quero
mandar uma mensagem e pedir desculpas, mas não sei o que dizer.
Que sinto muito por desejar um bebê? Que minha obsessão por
engravidar nos arruinou e é tudo culpa minha?

Abro minhas mensagens, mas em vez de enviar mensagens


de texto para o meu marido, envio uma para Aiden.

Eu: Você estava certo.

Sua resposta é imediata, fazendo-me sorrir.

Aiden: Eu sempre estou.

Idiota presunçoso.

Eu: As belas cortinas escondiam meus bens.

Aiden: As cortinas horríveis escondiam os belos


produtos.

Minhas bochechas enchem com calor. Estou flertando com


o meu funcionário. É horrível, mas é o melhor que me sinto em
meses.

Eu: Fiz muffins de limão. Foram vendidos para nove


clientes.

Aiden: Você guardou um para mim, chefe?

Eu: Guardei dois.

Aiden: Boa menina.

Pare, Vale.

Simplesmente pare.

Eu: Tenho que ir. Cliente chegando.

É mentira, mas preciso parar.


Aiden: Estou feliz em ouvir isso. Não se preocupe, Vale,
vamos reviver sua loja morta.

Eu: Obrigada.

Só estou preocupada que ele vá reviver meu coração morto


no processo. E onde isso deixa meu casamento?
CAPÍTULO 5

Aiden

Vaughn está especialmente irritado hoje. Quando me pegou


enviando mensagens de texto, ele me olhou até que coloquei o
telefone no bolso. Provavelmente é melhor. Deu-me a oportunidade
de admirar seu traseiro enquanto ele fazia anotações no quadro. A
julgar pelo modo como várias garotas da classe sentam com os
peitos expostos para o nosso professor, não sou o único verificando
sua bunda gostosa. Agora que ele me forçou a sentar na frente,
tenho uma visão espetacular de seu corpo perfeito. Meus olhos
percorrem a parte de trás de sua cabeça. Hoje, ele está tenso e no
limite. Não há um cabelo fora do lugar ou uma ruga na camisa.
Comparado com a noite passada, onde parecia estar
desmoronando, hoje ele parece bem e intocável.

Ainda olho seu traseiro quando percebo que todo mundo


está saindo. Não prestei muita atenção em nada do que ele falou.
Estou tão fodido nessa aula.

"Sr. Blakely.” Vaughn me prende com um olhar zangado.


"Fique aí."

Solto um bufo irritado. "Sim." Ótimo, outro sermão.

Duas garotas riem para mim quando saem e sorrio para elas.
Quando se vão, o olhar penetrante de Vaughn está no meu. Ele
caminha até mim com um propósito. A intenção aparece em seus
olhos castanhos. Sua camisa branca abraça o corpo tonificado
perfeitamente. Lambo os lábios porque ele é gostoso e vira minha
cabeça.

"Alguém já lhe disse que sua cabeça está nas nuvens,


Blakely?" Ele está muito perto da minha mesa. Estou praticamente
encarando seu pau. Não perco a protuberância na calça. Mordo o
canto interno do lábio, um pouco divertido e levanto os olhos para
encontrar os dele. Arqueio uma sobrancelha desafiadora que diz:
Seu pau está nas nuvens também, Professor.

Ele senta na beira da minha mesa, seu perfume me


envolvendo. Uma colônia que reconheço, mas não posso
identificar. Lambo os lábios porque ele cheira muito bem. Seus
olhos estreitos, queimam com desejo desmascarado, enquanto ele
me observa.

"Você tem uma boca inteligente", ele rosna.

Sorrio. "Eu não disse nada."

Ele estala o pescoço e parece sexy pra caralho fazendo isso.


"Você não precisa. Seus olhos dizem o que quer.” Seus lábios se
contraem. “Sei o que quer dizer e é uma merdinha inteligente.”

"Um espertinho de merda e meu pai deve bater na minha


bunda?" Desafio de brincadeira.

Os cantos de seus lábios curvam como se ele quisesse sorrir.


Isso me faz querer ver como esse homem parece quando o faz.
"Você não presta atenção. Vai reprovar na minha aula. Sequer sabe
do que falei?”

"Economia?"

Isso me ganha um sorriso. "Espertinho." Ele levanta da mesa


e faz sinal para eu segui-lo. "Vamos. Vamos sair daqui.”

"Por quê?" Desafio quando me levanto, os olhos em sua


bunda.

"Vou te ensinar e não quero fazer aqui."


Pego minha mochila e a coloco no ombro. "Eu poderia
comer."

"E eu preciso de uma cerveja."

Rindo, eu o sigo da sala de aula. "É quase meio-dia, cara."

"Quando se tem que lidar com pirralhos como Aiden Blakely,


você precisa de uma bebida depois", ele retruca, um brilho perverso
nos olhos.

O Professor Idiota está flertando comigo?

Sorrio para ele e saio do prédio. O frio do vento me faz colocar


o capuz e resmungar. Vaughn vai até o seu SUV e nós dois
entramos. O veículo cheira como ele e gosto disso. Deveria ser
estranho estar no carro com ele, mas gosto da maneira como ele
relaxa no assento como se o peso do mundo não estivesse mais em
seus ombros. Ele pega os óculos escuros e, em seguida, sai do
estacionamento. Retiro o capuz e o observo pelo canto dos olhos. A
veia ao longo de seu pescoço apenas implora para ser lambida.

Merdaaaa.

Pego meu telefone para ver uma mensagem do meu irmão.

Gêmeo Feio: Steph está ficando impaciente. Disse para


você vir jantar logo. Ela quer mostrar o anel.

Sorrindo, digito uma resposta.

Eu: Diga a Steph que estou ocupado fazendo


malabarismo com a faculdade e meu novo trabalho. Estarei aí
em breve.

Gêmeo feio: Tudo bem?

Em comparação com uma semana atrás, está. Estou


aproveitando meu tempo com Vale no café e finalmente meu
professor relaxou um pouco. Eles são sexys pra caralho, o que não
ajuda em toda minha confusão sobre sexualidade, mas suponho
que é um bom problema de se ter.

Gêmeo feio: Papai disse que conheceu alguém. Ele


contou que está apaixonado por ela. Eu me pergunto se
realmente é um 'ela'. Ela é ele?

Uma risada escapa. Claro que meu gêmeo me conhece


melhor do que ninguém. É como se compartilhássemos um cérebro
metade do tempo.

Eu: É complicado.

Gêmeo feio: Sempre estive com você. Diga, idiota. Não


me faça implorar por todas as fofocas como uma garota.

Eu: Gosto da minha chefe. Ela é fofa como o inferno e


seus sorrisos são tudo de bom.

Gêmeo feio: Desejar a chefe é complicado. Por que sinto


que há mais nessa história?

Eu: Também quero foder o idiota do meu professor. Ele


provavelmente é tão velho quanto papai.

Gêmeo feio: HA! Eu sabia. Papai vai enlouquecer. Não sou


o único a lhe dar cabelos grisalhos aqui.

Olho para Vaughn. Sua mandíbula está cerrada enquanto


dirige. Sempre tão sério, esse homem. Eu brinco sobre ele ser
velho, mas se tiver que adivinhar, está em seus trinta e tantos
anos.

Eu: Não estou perto de descobrir se prefiro homens ou


mulheres.

Gêmeo feio: Não há problema em escolher, mano. Tudo


bem se gostar de ambos. Esse é o significado de bissexual. É
uma coisa. Aiden Blakely não é o pioneiro em gostar de garotas
e paus de uma só vez.
Sorrio e envio o emoji do dedo do meio.

Eu: Falando em paus, você é o maior que conheço,


Anthony.

Gêmeo feio: Você quer dizer que tenho o maior pau que
conhece.

Eu: Somos gêmeos, lembra?

Gêmeo feio: O meu é maior.

Eu e esse idiota discutiremos isso até o dia em que


morrermos. Lembro de ter treze anos e medirmos. Nossos
pequenos paus na época eram exatamente do mesmo tamanho,
assim como tudo sobre nós. Anthony ficou chateado. Papai ficou
ainda mais irritado quando nos pegou medindo nossos paus.
Ambos conhecemos seu cinto naquele dia.

Eu: Tenho que ir. Dê um beijo em Steph por mim.

Desta vez, sou eu quem recebe o emoji do dedo meio.

Estou sorrindo quando chegamos a uma taverna. Levanto


uma sobrancelha para Vaughn. "Tenho apenas dezoito anos."

Ele tira os óculos escuros e gargalha. Foda-se se a risada não


excita o meu pau. “Sim, obrigado pelo lembrete, garoto. E eu
conheço o dono. Está tudo bem. Você pode beber água.”

Nós saímos e a primeira coisa que noto é a mudança em seu


andar. Ele não está mais rígido e bravo. Meu professor está se
soltando. Levo minha mochila porque ele alega que estamos aqui
para estudar.

O interior da taverna é escuro. Paredes, mesas, pisos. Tudo


é madeira escura e cada mesa é iluminada por uma luz suspensa
que não produz muita claridade. É aconchegante e quente, porém,
um bom contraste com o vento frio do lado de fora. Vaughn
percorre todo o ambiente e se acomoda numa das mesas altas. Eu
me sento em frente a ele e levanto uma sobrancelha em
questionamento.

"Estudar, hein?" Pego um cardápio de bebidas. "Mal posso


ler as palavras aqui."

Vaughn sorri para mim. “Tudo que precisa fazer é ouvir.


Assim como na aula. Você apagou lá. Vou te ensinar aqui. Um a
um. Você não pode me evitar.”

Balanço a cabeça, engolindo uma gargalhada. "Você


subestima minhas habilidades de sonhar acordado."

"Você realmente não gosta de economia, não é?"

"Não é que não goste da sua aula, simplesmente não gosto


da faculdade em geral. É chato. Prefiro fazer outra coisa. Qualquer
outra coisa.” Dou de ombros e volto meu olhar para o cardápio.

Ficamos em silêncio até um garçom aparecer. Ele é velho e


cheira a fumaça de cigarro.

"Bem, se não é meu menino, Vaughn", diz o velho, rindo.


"Não te vejo há anos."

"Estive ocupado", diz Vaughn. "Como está Ethel, Jim?"

Jim franze a testa. “O câncer a levou ano passado. Ela lutou


muito até o fim.”

"Lamento ouvir isso", murmura Vaughn. “Poderia ter me


ligado. Teria ido ao funeral.”

Jim estapeia o ar, sua barriga grande balançando. "Não, ela


não queria esse tipo de atenção. Fiz algo pequeno, como ela
desejava. Como você e a senhora estão?”

Vaughn tensiona e juro que seus dentes estão rangendo. "Já


tive dias melhores.”
“Da última vez que vi, vocês tentavam engravidar. Isso
funcionou?”

"Não", diz Vaughn friamente.

Jim fica sem jeito. "Sinto muito."

"Está bem. Foi o melhor. Traga uma água para a criança”,


ele responde.

"Quero o mesmo que ele", grunho para Jim, minha voz


profunda e tão grave quanto a de Vaughn.

Jim ri e sai andando.

"Estou corrompendo meu aluno", Vaughn geme.

"Seu aluno precisa de uma cerveja para aguentar aulas de


economia."

“Economia não é tão ruim. Você apenas tem que dar uma
chance”, diz ele. “O que realmente quer fazer, afinal? Você
mencionou que odeia a faculdade, mas o que está te atraindo?”

Movo-me no lugar, encolhendo os ombros. "Vai me julgar


como meu pai?"

Seus olhos estreitam. "Não sou seu pai."

"Sempre quis ter meu restaurante."

Minhas palavras parecem ofendê-lo pessoalmente porque


suas narinas se abrem e ele cruza os braços sobre o peito. “Um
restaurante é um trabalho árduo. Requer um começo pesado.
Falham mais frequentemente do que não.”

Uau, recorde quebrado?

Parece que ele e meu pai têm o mesmo livro de regras que o
resto de nós não possui.

"Você perguntou", digo.


Ele solta um suspiro. "Desculpa. É só que... já ouvi isso
antes e digamos que não deu certo para a pessoa.”

“Talvez essa pessoa não quisesse tanto quanto eu”, digo


friamente.

Ele se inclina para frente e me prende com um olhar ardente.


“Ela queria. Ela queria pra caralho. Disse que não e ela implorou.
Eu cedi e agora está falhando. Por mais que queira dizer a ela eu
te avisei, seguro-me. Mas você? Posso te avisar. Falham mais
frequentemente do que não. Palavra de escoteiro”, resmunga. “Vá
para a faculdade. Consiga um diploma. Ganhe dinheiro com algo
confiável.”

Cruzo os braços e o encaro. "Como você? Porque é feliz pra


caralho.”

Fúria brilha em seus olhos, mas Jim decide aparecer com


nossas cervejas. Ele as serve desajeitadamente e elas escorregam
pela mesa.

“Comida, caras? Nós fazemos picles fritos agora”, diz ele com
orgulho.

"Traga-nos alguns", digo a ele. “E o que mais tiver. Estou


faminto."

Jim se afasta, deixando-me sozinho com meu professor


pensativo.

"Você é sempre tão... frio?" Pergunto enquanto pego a


cerveja.

Ele levanta o copo e engole em vez de me responder. Vejo


como seu pomo de Adão balança na garganta. Eu gostaria de
lambê-lo também. Pena que esse cara é um filho da puta gelado.
Adoraria nada mais do que ficar quente com ele.

A verdade é que, no entanto, não tenho certeza se saberia o


que fazer com um homem como ele. Estive com caras da minha
idade. Caras que querem uma foda rápida ou um boquete. Nunca
estive com um homem que irradia tanta emoção. Algo me diz que
você não pode mergulhar num homem como Vaughn Young.
Acabará se afogando. Ele é profundo.

Sem mencionar, casado.

Bebo minha cerveja e me pergunto que tipo de mulher casa


com um homem como Vaughn. Ele é um total idiota com ela? Ela
é daqueles tipos incômodos que o deixam maluco por não
conseguir foder a própria esposa?

Ficamos em silêncio até Jim trazer algumas cestas de merda


gordurosa. Estou com fome e não posso ser exigente. Peço doses
de tequila, ganhando um olhar mortal de Vaughn.

"Nós deveríamos estar estudando", ele resmunga.

"Sermão à distância, professor."

Ele cerra os dentes, mas depois começa a falar. No começo,


fico obcecado com sua boca. Seus lábios e língua quando lambe
uma migalha da comida. Mas então, começo a notar sua paixão.
Começo a ouvir sobre o que ele é tão apaixonado. Ele discute
economia de uma maneira que não é tão chata. Ouvir sua excitação
me interessa. Isso meio que me lembra de quando minha
madrasta, Ava, ajudava no ensino médio. Ela sempre foi tão boa
em explicar matemática, que eu entendia. Vaughn é da mesma
maneira. Já estou pensando em como fazer a tarefa com a qual
lutei porque alguns dos pontos estão finalmente começando a se
conectarem.

Nós mudamos de economia para negócios. Ele me fala sobre


as diferentes coisas que entram em possuir seu próprio negócio.
Quando discute marketing, finalmente sinto como se pudesse me
segurar na conversa. Nós discutimos a empresa de publicidade do
meu pai. Acontece que ele conhece meu pai. Jim nos traz bebida
atrás de bebida.
"Foda-se, está quente aqui", gemo enquanto pego a barra do
moletom e o puxo pela cabeça. Assim que ele sai e o coloco no
banco ao meu lado, sinto o olhar aquecido de Vaughn em mim.
Nossos olhos se encontram e o fogo queima dentro de mim.

Vou foder esse homem.

Ou ele vai me foder.

Alguém será fodido.


CAPÍTULO 6

Vaughn

"Tenho que ir ao banheiro”, Aiden diz, sua voz grave e quase


preguiçosa.

Dou um aceno de cabeça, mas não tenho a capacidade de


esconder meu desejo por ele. Ele tirou o moletom e isso foi um
grande erro. Sua camiseta preta abraça o peito musculoso e meu
pau está em atenção desde então. Quando ele desliza para fora da
mesa e fica em pé, corro o olhar sobre sua estrutura muscular.

"Quer que eu tire uma foto para ter algo para olhar enquanto
estiver fora?" Ele brinca, com calor flamejante em seus olhos azuis
cor de aço.

"Idiota estupido", resmungo em resposta.

Ele ri e se afasta. Meu telefone vibra e o pego.

Vale: Andei pensando. Acho que vou ficar com minha


irmã.

Meu coração aperta no peito. Estamos realmente nesta fase?


Quero dizer, estou num bar cobiçando meu aluno quando deveria
estar consertando meu casamento. Mas não sei como. Tentei
ontem à noite e voltamos ao mesmo padrão. Ela chorou depois do
banho ontem à noite e não pude encará-la.

Não posso dar-lhe filhos.


Essa é a grande merda que nos dividiu.

Seu ressentimento em relação a mim é sempre presente e o


desapontamento faz com que minha atitude seja ruim. Não somos
mais bons juntos.

Eu: Prefiro que não o faça.

Realmente, Vaughn? Prefiro que não o faça? Isso é uma


tentativa de merda de lutar por sua esposa.

Eu: Baby, por favor. Não vá para Tina. Apenas fique em


casa. Vamos conversar hoje à noite.

Vale: Conversar não está mais funcionando. Nada está.

Eu: Eu amo você, Vale. Estamos num lugar ruim, mas


podemos resolver.

Começando por não ter um fodido encontro com meu aluno.

Vale: Eu também te amo, mas isso não muda o fato de


termos nos afastado. Um cliente acabou de entrar. Podemos
discutir isso mais tarde.

Não respondo e logo Aiden está de volta. Seus olhos estão


vidrados pelo álcool. O garoto nem tem idade para beber. Que porra
estou fazendo?

“Quem matou seu gato? Você parece prestes chorar”, ele


brinca.

Cerro os dentes e bebo o resto da cerveja. “Acabamos aqui.


Preciso ficar sóbrio e chegar em casa.”

"Nós terminamos?", ele pergunta, dor surgindo em seus


olhos expressivos.

Sim, terminei com isso. Um momento de fraqueza. Não posso


seguir esse caminho, não se estou tentando consertar meu
casamento. Sou um idiota.
"Sim." Coloco um pouco de dinheiro na mesa. "Quando Jim
voltar, pago a conta e te levo de volta ao campus."

Seus olhos endurecem quando deslizo da mesa e vou para o


banheiro. Tropeço um pouco e me xingo por ter bebido demais.
Uma vez dentro do banheiro, urino e depois lavo as mãos. Olho
meu reflexo e sou assombrado pelo homem me encarando. Eu não
o conheço. Ele está infeliz pra caralho. Alguém matou o verdadeiro
Vaughn ao longo do caminho.

Infertilidade.

Cerro os dentes e abro a água fria. Molhando meu rosto,


tento ficar sóbrio. Não funciona e enlouqueço. Não deveria estar
aqui com Aiden. Estou tão fodido.

A porta abre e viro para encarar o homem que faz meu


estômago revirar. Ele se aproxima, agarrando minha camisa, e a
segura antes de me empurrar contra a parede. Seus olhos brilham
com calor enquanto seu corpo pressiona no meu. Duro. Em toda
parte.

"Nós não terminamos, professor. Estamos apenas


começando", ele rosna.

Abro a boca para protestar, mas então seus lábios estão nos
meus. Exigindo e controlando. Ele me beija, roubando um gemido,
e então sua língua está na minha. Estou chocado com o beijo
repentino. Horrorizado por estar beijando alguém que não seja
Vale. Agarro sua camiseta, enfurecido por ele se forçar assim.
Quando vou empurrá-lo, percebo que ele é mais forte que eu.
Bastardo teimoso. Seus quadris esfregam contra os meus e gemo,
soando como um idiota carente. É bom demais para afastá-lo. Ele
também é gostoso demais. Em algum momento, ele consegue me
dominar e nossos quadris movem-se em conjunto para esfregar um
no outro. Seu pau está duro e dolorido enquanto esfrega no meu,
que está ansioso pra caralho. Minhas mãos estão desesperadas e
aperto sua bunda, puxando-o para mais perto.
Ele morde meu lábio, duro e implacável. Um grunhido
escapa quando me afasto do beijo. Sua boca, gananciosa pra
caralho, ataca o meu pescoço. Ele suga a pele entre os dentes e
juro por Deus que quase gozo. É tão bom.

E então me atinge.

Se esse filho da puta me der um chupão, Vale ficará maluca.


Tudo o que ela já se preocupou se tornará realidade. Empurro
contra seu peito e afasto-o.

"Fique longe de mim", rosno, raiva rapidamente substituindo


a luxúria que antes ardia.

Ele me olha. "Você quer isso. Seu casamento acabou. Você


não precisa contar, ninguém pode ver isso. Há algo entre nós e
serei amaldiçoado se ignorar.”

"Foda-se", rosno. "Você não sabe nada sobre mim."

Ele avança. "Sei que seu pau está duro por mim."

Raiva me domina e o acerto. Meus dedos cortam sua


bochecha logo abaixo do olho e ele tropeça para trás. Dor surge em
seus olhos. Eu me sinto um maldito monstro.

"Aiden", murmuro, a fúria rapidamente sumindo.

Ele esfrega o rosto onde o acertei e balança a cabeça. “Não,


cara, eu entendi. Fique longe. Devidamente anotado.” Quando
chega à porta, aperto seu ombro.

"Vou levá-lo de volta ao campus", digo.

Ele olha o relógio. "Já estou atrasado para o trabalho. Vou


andando."

"Você não pode ir trabalhar bêbado", argumento. "Será


demitido."
Ele zomba de mim. "E você não pode ficar com alunos. Será
demitido. Parece que somos humanos de merda sem respeito pela
lei. Mas não se preocupe, seu trabalho não está mais em risco.
Estou saindo."

Quando ele sai, não posso deixar de sentir como se tivesse


fodido mais uma pessoa na minha vida que não merecia.

Droga.
CAPÍTULO 7

Vale

Quando a loja esvazia, verifico meu telefone novamente e


vejo as mensagens de Vaughn. Às vezes, quando conversamos
através de mensagens, sinto que falamos mais do que quando
estamos frente a frente. Ele quer que eu fique. No entanto, quando
estamos juntos, mal nos falamos. Nós fodemos ontem à noite pela
primeira vez em quatro meses, pareceu um progresso, mas
voltamos às velhas rotinas. Não é só culpa dele. É minha também.
Assim que estávamos nus, voltei a todos aqueles meses em que
tentamos desesperadamente ter filhos. Eu religiosamente segui um
fórum de infertilidade, onde mulheres são radicais. Eu me tornei
radical também. Elas eram minhas amigas e conversavam comigo
sobre todas as formas de tentar ter um bebê.

Confiei nelas em vez dele.

Ele era apenas um meio para conseguir o que eu queria.

Um bebê.

Amargura invade meu estomago. No começo, ele era muito


bom e apoiava tudo. Queria um bebê tanto quanto eu. Vaughn leu
os livros. Tomou as vitaminas que forcei em sua garganta. Fez sexo
comigo toda vez que dizia que precisávamos. Era divertido no
início, rápido e correndo para o final. Eu gostava de como ele se
sentava comigo, minha bunda num travesseiro segurando seu
esperma dentro, e planejava os nomes de nossos futuros filhos.
Mas logo ficou cansativo.

Ele ficou agitado.

Eu fiquei desesperada.

O que começou como diversão se tornou um ponto de


discórdia entre nós. Nós brigamos pelo meu desespero e sua frieza.
Deriva, deriva, deriva. Chegou ao ponto em que ele fazia sexo,
gozava e depois ia trabalhar. Nós mal nos falávamos. E então,
depois de um colapso quando ele sugeriu adoção, paramos de fazer
sexo completamente.

Até a noite passada.

Ontem à noite foi uma oportunidade para nos consertar.


Recomeçar. E fiquei desesperada mais uma vez. Orei a Deus para
que, desta vez, desse certo. Que eu engravidasse e salvasse nosso
casamento porque éramos felizes.

Giro minha aliança de casamento no dedo e solto um


suspiro. Nunca mais seremos felizes e estou com medo. Está muito
longe. Um ano atrás, nunca olhei para outro homem. Agora fico
nervosa e ofegante sempre que estou na mesma sala com Aiden
Blakely. Nunca me vi como alguém que trai, mas na maioria dos
dias, sinto que sou a única nessa posição. Vaughn há muito tempo
me deixou. Mentalmente se afastou do nosso casamento.

Como se meus pensamentos o convocassem, o sino ressoa


na porta da frente. Coloco a cabeça para fora da porta da cozinha
para ver Aiden entrando. Suas sobrancelhas escuras estão
franzidas de uma maneira furiosa que nunca vi e seu cabelo está
desgrenhado como se estivesse passando os dedos por ele. Está frio
lá fora e ele não usa um moletom. Ele segura a alça da bolsa que
está em seu peito.

"Você está atrasado", observo quando ele passa por mim.

Nada. E ele é sempre tão amigável.


Ele joga suas coisas na minha cadeira de escritório e, em
seguida, cruza os braços sobre o peito. Suas bochechas e nariz
estão vermelhos pelo frio e seus olhos de aço brilham com emoção.
Estando sob seu olhar aquecido, sinto minha frequência cardíaca
acelerar. Nervosamente mordo o lábio inferior e levanto uma
sobrancelha como se perguntasse o que está errado. Mas minha
garganta fecha e não sei se posso falar.

“Você está bem?” Consigo ofegar.

Seus olhos estreitam e ele caminha até mim, suas mãos


caindo ao lado enquanto se aproxima. O que quer que tenha
acontecido com ele fez com que tomasse uma decisão. E essa
decisão parece que sou eu. Minha pele aquece com o pensamento
e, em seguida, culpa surge.

Não estou preparada!

Ele para assim que nossos peitos quase se tocam. Com a


respiração pesada, meus seios roçam seus músculos. Inclino a
cabeça para olhá-lo, apesar da má ideia que é. Seu olhar suaviza
quando me encara. Então ele levanta a mão para colocar uma
mecha de cabelo atrás da minha orelha.

"Você é tão linda", murmura, sua voz rouca.

Quando foi a última vez que ouvi isso? Certamente não de


Vaughn. Culpa joga água fria no meu coração e olho para baixo,
qualquer coisa para ficar longe de seus olhos. Sua mão desliza no
meu cabelo e ele o agarra contra meu crânio. Solto um suspiro
quando ele inclina minha cabeça para trás, o olhar ardente me
queimando.

"Vou te beijar", ele diz, seu tom presunçoso fazendo meu


estômago revirar.

"Você não pode", suspiro. "Sou casada."

Ele sorri. "Ninguém disse que tem que me beijar em


resposta."
Seus lábios cheios pressionam os meus e solto um som de
surpresa. Ele parece aceitar isso como um convite e passa a língua
por meus lábios. Calor me queima todo o caminho até a buceta e
aperto a frente de sua camiseta que se molda ao físico esculpido.

"Você tem gosto de álcool", murmuro contra sua boca.

"Você tem gosto de bolinhos de aveia", ele rosna em resposta.

Solto uma pequena risadinha porque comi um antes dele


entrar. Ele morde meu lábio inferior, silenciando-me. Então, ele o
puxa com os dentes antes de arrastar beijos ao longo do meu
queixo até a orelha. Quando seus dentes puxam minha orelha,
deixo escapar um gemido de prazer.

Merda.

Está acontecendo.

Eu deveria afastá-lo. Fazê-lo parar.

Ele chupa minha pele e gemo. Sua mão vai para minha
bunda e me agarra. Isso me faz sentir exposta e percebo o quão
molhada fiquei pelo beijo aquecido. Nós definitivamente temos que
parar. Vaughn e eu podemos estar nos divorciando, mas ainda não
chegamos lá.

O sino toca, indicando um cliente, e fico tensa. "Aiden,


preciso sair daqui."

Ele chupa meu pescoço com força, fazendo-me gemer. "Eles


podem esperar."

"Não, eu..." começo, mas depois ouço alguém amaldiçoar.

"Que porra é essa?", uma voz familiar rosna. "Isso é real?"

Aiden é arrancado de mim e jogado contra o balcão que


costumo sovar a massa. Uma panela vai para o chão com um
barulho alto e ensurdecedor. Eu fico horrorizada quando meu
marido avança em Aiden novamente.
"Não!" Grito. "Vaughn, pare!"

Ele agarra a garganta de Aiden e o empurra contra a parede.


Aiden dá um soco na cintura de Vaughn, fazendo-o uivar. Eles vão
bater um no outro e é tudo culpa minha.

"Vaughn", imploro quando agarro as costas de sua camisa.


"Eu sinto muito. Tive um momento de fraqueza. Nós podemos
conversar sobre isso.”

Os músculos do pescoço dele se contraem com fúria e então


ele vira o olhar assassino para mim. Posso sentir o cheiro da bebida
em sua respiração, o que me confunde. Ele deveria estar no
trabalho. Não bêbado e na minha loja.

"Como se conhecem?" Ele se irrita.

“Ele é meu funcionário. O que te falei.”

Seus olhos verdes suavizam. "Você nunca me disse o nome


dele."

Aiden grunhe, mas Vaughn não o libera.

"Eu disse", sussurro. "Você não estava escutando.”

“Disse a ela que sou seu aluno?” Aiden sussurra, com dor
em sua voz. "Disse a ela que ficamos bêbados e nos beijamos no
banheiro do bar?"

Vaughn estremece quando o horror de suas palavras afunda.

"O quê?" Suspiro. "Eu não entendo."

Vaughn solta Aiden e dá um passo para trás, tropeçando um


pouco enquanto passa os dedos pelos cabelos. Uma marca roxa
está se formando em seu pescoço e distraidamente toco o local em
que Aiden beijou.

Aiden cerra os dentes e ajeita a camisa. "Parece que tenho


fodido um casal casado."
"Você é gay?", pergunto ao mesmo tempo que Vaughn
pergunta: "Você é hetero?"

Meu marido e eu compartilhamos um olhar constrangido.

"Eu sou bi", diz Aiden. "É uma coisa." Ele esfrega a parte de
trás do pescoço, balançando a cabeça.

"Deu isso a ele?" Exijo, com palavras trêmulas quando


aponto o chupão se formando no pescoço de Vaughn. Sei que na
faculdade ele ficou com caras e namorou alguns aqui e ali antes de
nós. Nunca me ocorreu que ele me trairia com um homem, no
entanto. Na minha cabeça, todas aquelas madrugadas no escritório
eram com uma estudante loira.

Isso não.

Não Aiden.

"Nós nos beijamos e ficamos excitados", grita Aiden. "Então,


ele ficou furioso e eu saí."

Vaughn lhe dá um olhar assassino. "E então veio ficar com


minha esposa para se vingar."

"Não sabia que ela era sua esposa", retruca Aiden. Ele me
implora com os olhos. "Eu não sabia."

O olhar de Vaughn se torna suave e ele parece tão perdido.


Exatamente como me sinto. Aiden parece ferido também. Nós
realmente fizemos uma bagunça. Meu marido e eu nos traímos com
o mesmo homem. Isso é uma coisa para Maury Povich1.

“Eu devo ir”, Aiden murmura, suas sobrancelhas juntas.

Vaughn agarra seu bíceps, quase como se não pudesse


suportar vê-lo sair. Seus olhos se encontram e chamas surgem
entre eles. Ver esse olhar no rosto do meu marido depois de tanto

1 Maurice Richard "Maury" Povich é um apresentador de televisão norte-americana, mais conhecido


por sediar o talk show de tablóides Maury.
tempo faz meu coração apertar. Então percebo que não é mais para
mim.

"Não vá", murmuro, chamando a atenção deles.

Os dois homens me olham fixamente, como se tivesse as


respostas para essa bagunça. Eu não tenho, mas sei que mandar
Aiden embora não vai consertar nada. Se alguma coisa, precisamos
conversar sobre isso.

"Vocês dois estão claramente bêbados. Vamos fechar a


cafeteria mais cedo, tomar um café para que possam ficar sóbrios
e conversarmos sobre isso em casa durante o jantar. Nós três.”
Mordo meu lábio. Os dois homens assistem à ação com expressões
semelhantes. Desejo. Isso me impulsiona. "Estamos claramente
juntos nisso e a única maneira de resolver é juntos. Se Vaughn e
eu te beijamos, há algo claramente quebrado em nosso
casamento.”

"Eu", diz Aiden amargamente. "Sou o único a quebrá-lo."

Vaughn se vira e o observa, seu polegar acariciando o bíceps


de Aiden. “Nós já estávamos quebrados. Você não quebrou nada.”
Vaughn se vira para mim. "Certo?"

Aceno e engulo. "Certo."

A tensão deixa os ombros de Aiden. "Está bem então.


Conversaremos. Mas quero alguns dos bolinhos e o muffin de limão
que me prometeu.”

Vaughn o solta e olha ao redor da cozinha. "Você está


vendendo comida? Pensei que era apenas uma cafeteria.”

Aiden bufa. “Continue, cara. Eu a fiz tirar aquelas cortinas


feias também. Estamos melhorando o lugar.”

As sobrancelhas do meu marido levantam em surpresa. "Mas


você fez as cortinas."

"Elas eram adoráveis", digo com um beicinho.


"Os clientes não achavam", argumenta Aiden. "Eles falaram."

"Eles visitam mais sem elas", digo com um resmungo.

Vaughn pisca para mim. Ele uma vez gentilmente tentou me


dizer que as cortinas eram um pouco demais para um café e chorei.
Luto contra um sorriso. No começo, parece que ele vai se aproximar
de mim, mas depois fecha as mãos e se segura. Estou cansada dele
se conter.

O calor na cozinha saindo dos dois homens me faz querer


escapar. Café. Ambos precisam de café nesse estado embriagado
antes de fazermos algo sem retorno.

E por que esse pensamento envia borboletas dançantes para


minha barriga?
CAPÍTULO 8

Aiden

Meu irmão continua me mandando mensagens, suas piadas


são um véu fino para a preocupação. Nós provavelmente dividimos
o cérebro, porque é como se ele soubesse o momento que as coisas
explodiram entre Vaughn e eu. Eu o ignorei, mas agora que estou
sentado no banco de trás do SUV de Vaughn enquanto Vale nos
leva até a casa deles, gostaria de escapar da estranha tensão.

Eu: Estou vivo. Cancele a busca.

Gêmeo Feio: Idiota. Está bem?

Uma dor se forma no meu peito quando respondo.

Eu: Lembra da minha confusão complicada?

Gêmeo feio: Você tem tesão por sua chefe e pelo


professor. Eu lembro.

Eu: Beijei os dois.

Gêmeo feio: Soa sexy. Mantenha casual para que não


fique mais complicado.

Eu: Acontece que eles são casados.

Ele me envia alguns emojis com a carinha assustada.

Gêmeo Feio: Cara. Cai fora. Você terá o dobro de


problemas se seus cônjuges descobrirem.
Eu: Anthony, eles são casados entre si.

Os pontos se movem e depois param. Movem e depois param.


Levanto os olhos para flagrar Vale me olhando no espelho. Ela volta
a atenção para a estrada, mas não antes de suas bochechas
ficarem rosadas.

Gêmeo Feio: Aiden. Apenas não.

Irritação me domina. Fácil dizer. Ele está com a mulher que


ama. Passou pelo inferno para consegui-la também. Foi confuso e
não socialmente aceito no início. Estive ao seu lado a cada passo
do caminho.

Eu: Posso sentir seu julgamento daqui. Fede, mano.

Gêmeo feio: Eu só não quero que se machuque. Se um


casal trai um ao outro com você, eles estão fodidos. Muita
bagagem. Você merece mais que isso.

Cerro os dentes e quase esmago meu celular no punho.

Eu: Não sou o irmão mais novo que deve se preocupar.


Nós somos da mesma idade, caralho. Posso tomar minhas
decisões como você tomou as suas.

Gêmeo Feio: Acalme-se, cara. Estou apenas preocupado,


ok?

Eu: Bem, pare de se preocupar. Vou resolver isso.

Gêmeo feio: Papai terá um ataque se descobrir.

Eu: Não é da conta do papai com quem eu fodo.

Nós paramos em frente a uma casa bonita. O quintal é


recheado de flores coloridas e arbustos aparados. Representa o
casamento feliz. Senhor Aiden Blakely, que não conseguiu ser um
menino do gramado, está prestes a espalhar sujeira por todo o
mundo.
Gêmeo feio: Ligue se precisar conversar.

Eu: Sim.

Vale solta um suspiro antes de sair do veículo. Sua linda


bunda se move na legging apertada enquanto se afasta. Vaughn
entra em cena ao meu lado, nenhum de nós falando. Nós entramos
e ela vira para nos encarar.

"Vou tomar banho e depois podemos conversar." Ela gira as


mãos nervosamente.

Dou a ela um aceno de cabeça e sigo Vaughn até a cozinha.


Quando ele abre uma gaveta com um monte de deliverys, eu sorrio.

"Com fome já?" Pergunto.

Sua mandíbula cerra e ele me dá um olhar quente que faz


meu pau tremer na calça. Foda-se essas pessoas com seus olhares
carentes e bocas perfeitas.

Ele limpa a garganta. "Sim, e pizza soa melhor do que aquela


merda de comida de bar que tivemos."

Pizza parece chato. Ando até a geladeira e começo a


vasculhar. Ele fecha a gaveta quando pego um frango e legumes.

"Vou cozinhar algo." Aponto para o fogão.

Suas sobrancelhas arqueiam. "Eu não sabia que cozinhava."

"Você não sabe muito sobre mim", murmuro enquanto lavo


as mãos.

"Quero saber."

Nossos olhos se encontram e meus lábios se curvam de um


lado. "Acho que é por isso que estou aqui."

Enquanto lavo o frango e encontro uma tábua de cortar, não


posso deixar de notar os cobertores e travesseiros no sofá. Não digo
nada, mas ele segue meu olhar. Suas narinas inflam de
constrangimento e ele se apressa em afastar os cobertores. Observo
sua bunda na calça toda vez que ele se inclina. A cozinha de Vale
é montada de forma semelhante com a que ela mantém no café.
Acho o que preciso com facilidade e logo a casa cheira a fritura
oriental.

Agora que o café me deixou sóbrio, a realidade da situação


está me atingindo. Estou na casa deste casal para conversar. Falar
de quê? O fato de que ambos são atraídos por mim e me beijaram.
O fato de que quando falei com eles antes que soubesse que eram
casados, eles soavam terríveis. Essas duas pessoas se escondem
tão profundamente uma da outra. É triste.

No momento em que o arroz cozinha, Vale entra na cozinha


com o rosto limpo e o cabelo ainda pingando. Ela usa calça preta
de yoga e uma camiseta branca da Nike. Por baixo, tem um sutiã
esportivo, mas posso ver seus mamilos, atrevidos e eretos, a um
quilometro de distância. Sorrio e suas bochechas coram. Quando
olho para Vaughn, ele está assistindo nossa troca com interesse.
Não com ciúme. Talvez algo parecido com espanto.

Pisco e ele sorri.

Porra, esse homem é sempre sexy como o inferno quando


sorri.

“Eu trabalhei com o que tinha na geladeira. Este é o favorito


da minha madrasta. Faço muito em casa para ela e meu pai. Meus
irmãos mais novos odeiam, porém, e choram quando têm que
comer seus vegetais.” Sorrio enquanto penso nos gêmeos e seus
rostos adoráveis.

"Então você tem irmãos?" Vaughn pergunta enquanto ele


começa a abrir uma garrafa de vinho.

“Sim, os gêmeos, Jayden e Joseph são pequenos terrores. A


mais nova é June. Ela é fofa e mimada, mas um bebê feliz.” Sorrio
com carinho. June parece com minha madrasta, Ava. Cabelo
castanho escuro. Olhos grandes e inocentes. Ela tem papai em
volta do seu dedo mindinho.

"Você tem outro irmão", diz Vale. "O gêmeo feio."

Eu bufo. "Sim, Anthony."

“Dois pares de gêmeos?” Pergunta Vaughn, espantado.

"Eles correm na família", digo a ele, sorrindo.

Surpreendentemente, o jantar vai bem. Cada um deles me


faz muitas perguntas. Agora que Vale sabe que estou na faculdade
e estudo com seu marido, pergunta mais sobre meus planos para
o futuro. Vaughn parece interessado em aprender sobre meu
trabalho e tudo o que fiz no café de Vale. É tão óbvio que eles estão
evitando um outro através de mim.

"Ele não tem idade suficiente para beber", Vale observa,


humor dançando em seus olhos enquanto Vaughn me serve outro
copo de vinho.

“Sim, foi o que disse. Ele faz o que quer”, ele grunhe.

Encolho os ombros para ela tipo, Viu, ele me entende.

A sala fica quieta e finalmente solto um bufo. "Vamos falar


sobre o grande elefante na sala?"

Vale endurece e Vaughn drena seu copo.

"O que estou fazendo aqui?" Esta pergunta fica sem resposta
também.

Dou a eles um olhar aguçado.

"Nós estamos jantando", diz Vale fracamente.

"Estamos te conhecendo", acrescenta Vaughn.


"Vocês dois são tão maus mentirosos", eu digo, rindo. "Bem.
Vamos fazer este jogo. Mas vamos jogá-lo na sala de estar e vou
precisar de uma bebida mais forte do que vinho.”

***

Depois que a cozinha está limpa e Vaughn troca suas roupas


por moletom e uma camiseta, nós nos reunimos na sala de estar.
Não posso deixar de observá-lo. Ele não parece em nada com o
professor arrogante que está sempre atrás de mim. Porra, ele é
gostoso, mesmo que pareça um pouco nervoso. O professor frio e
indiferente parece aborrecido e estou fazendo isso com ele.

Sorrio para ele. "Vamos?" Movo-me para o sofá. Vaughn vai


direto para a poltrona reclinável. Antes que chegue muito longe,
agarro a parte de trás de sua camiseta e o puxo. "Não. Sofá."

Ele me olha por cima do ombro, em confusão. Sento-me bem


no meio. Ambos me olham cautelosamente até que sorrio e dou
tapinhas nas almofadas ao meu lado.

"Se vamos conversar, quero vocês dois próximos", digo com


ousadia. "Quero que a 'discussão' seja igual e não dois contra um."

Eles acenam e sentam ao meu lado. Vaughn desenrosca a


tampa da garrafa e toma um gole. Ele estremece quando a ardência
percorre sua garganta.

"Porra, isso é estranho", ele resmunga.

Sorrio e acaricio sua coxa sobre a calça. "É." Quando não


removo a mão da sua coxa, ele não a afasta. A maneira
desamparada que ele olha para Vale seria cômica se não fosse por
ela ter a mesma expressão. "Devo ir?" Eu pergunto, a voz rouca.

Vale se aproxima e aperta minha mão. Seus olhos verdes


estão arregalados quando morde o lábio inferior e balança a
cabeça. "Fique. Nós queremos que você fique.”
Eu me viro e levanto uma sobrancelha para Vaughn.

Ele bebe outro gole e depois lambe os lábios. “Fique, Aiden.”


CAPÍTULO 9

Vaughn

Não sei o que diabos estamos fazendo, mas estamos. Nós


temos esse cara gostoso sentado entre nós. Tocando-nos. Fazendo-
nos rir. Ele fez o jantar, pelo amor de Deus. Vale e eu estamos em
território desconhecido e Aiden dirige o navio. Não quero estragar
tudo. Com ela. Com ele. Qualquer coisa. Então cerro os dentes e
mantenho a boca fechada.

"Não vou mentir", Aiden diz, inclinando a cabeça para trás e


olhando o teto. "Eu tenho problemas." Ele engole e o nó duro de
seu pomo de Adão balança na garganta. Molho meus lábios porque
o desejo de lambê-lo é intenso. Meu pau está doendo no moletom
e coloco a garrafa contra ele para esconder a excitação.

Quando olho Vale, ela está corando enquanto o observa com


muita atenção. Não sei como nos metemos nessa situação fodida,
mas aqui estamos. Esta tarde, ela queria sair e ameaçava o
divórcio. Agora? Agora estamos aqui. Juntos. Explorando algo
novo. E não estamos brigando.

Dou um sorriso encorajador que ela retorna. Isso faz meu


peito apertar.

"Eu gosto de mulheres e gosto de homens", explica ele,


franzindo as sobrancelhas. "Não consigo decidir de qual gosto
mais. Não quero decidir. Às vezes, me pego em situações em que
tenho os dois. Não é algo que posso dirigir bem, porque ainda estou
descobrindo.” Ele aperta minha coxa e se vira para me olhar. Seus
olhos cinza-azulados são luxúria líquida e meu pau dói ao ver seu
rosto perfeito. "Mas gosto de você", ele me diz. “No momento em
que te vi em pé na frente da sala de aula, eu quis te foder.”

Solto um gemido porque minha ereção se estica contra a


calça para todos verem. Um quinto de Jack não vai esconder meu
pau monstruoso. Seus olhos cintilam para a garrafa e ele dá um
sorriso malicioso que não faz nada para ajudar o estado da minha
ereção.

"Eu gostaria de um pouco disso", diz ele, sua voz rouca e


cheia de insinuação quando pega a garrafa. Seus dedos são
quentes contra os meus enquanto ele a agarra. Solto um silvo
quando os nós dos seus dedos roçam meu pau.

Meus olhos encontram os de Vale e os dela estão nadando


com luxúria. Ela nos observa como se tivesse um lugar privilegiado
num filme pornô. Suas bochechas estão vermelhas quando ela me
pega encarando. Deus, ela é tão linda. Soube disso na primeira vez
que a vi sorrir. Algo sobre seu sorriso imperfeito roubou meu
coração num instante.

"Eu te amo", digo a ela.

Seus cílios vibram enquanto ela olha para longe, um sorriso


curvando seus lábios.

"E você", diz Aiden, voltando a atenção para Vale. “No


momento em que te vi, fiquei completamente apaixonado. Tão
bonita. Curvilínea

e toda sorrisos. Aquelas legging…” Meu pau se contrai


porque a garota sabe preencher uma legging. "Eu quis tudo."

Ele toma um gole do licor e entrega para Vale. Seus lábios


franzem num biquinho enquanto ela bebe o fogo líquido. Ela
engasga e tanto Aiden quanto eu rimos.

"Eca", ela geme. "Isso é nojento."


Ela lhe entrega a garrafa e os dedos dele demoram nos dela
quando ele a pega. Esse homem de boa aparência em nossa sala
de estar nos seduz tão facilmente. Estou completamente fodido.

"Não vou foder nenhum de vocês", diz ele com um mau


humor frustrado.

Ela e eu ficamos tensos. Suas sobrancelhas franzidas


combinam com as minhas.

“Ninguém disse sobre foder”, grunho. Mas o que realmente


quero perguntar é: por que não?

“Por nós…” ele se afasta como se considerasse suas palavras,


“Antes de qualquer coisa, preciso que estejam na mesma página.
No momento, vocês nem estão no mesmo livro.”

"Estamos resolvendo nossa merda", grunho, um pouco


defensivo.

Ela pressiona os lábios juntos. "Eu disse a ele que iria


embora."

Fico boquiaberto e ela encolhe os ombros.

"Estou cansada de mentir para nós mesmos", ela sussurra.

"Você não estaria saindo se não se ressentisse tanto de mim”,


respondo duramente.

Ela recua como se minhas palavras a ferissem fisicamente.


Aiden franze a testa para mim, com decepção. Instantaneamente,
sinto-me um idiota.

"Sinto muito", digo aos dois.

"Por que você se ressente dele?" Aiden pergunta suavemente.

Seus olhos ficam vidrados com lágrimas e seu nariz fica rosa.
"Eu não me ressinto dele."
"Não posso dar a ela um bebê", digo amargamente. "É tudo
o que ela quer."

"Não é tudo que quero", ela sussurra, as lágrimas escorrendo


livremente por suas bochechas.

Agora, tenho vergonha de termos um espectador em nossa


briga interminável.

"O que quer então?" Aiden pergunta, imitando meus


pensamentos. Eles saem curiosos e não são de confronto,
diferentemente de como viriam se eu dissesse.

Ela enxuga as lágrimas. "Eu só quero ser feliz."

"Com um bebê", corrijo.

Seu olhar é gelado, mas Aiden não deixa isso detê-lo.

“Então tire o bebê da equação. Comece por aí. Simples.” Ele


diz como se fosse a coisa mais fácil de todas.

"Eu não entendo", ela murmura.

“Foda seu marido e use preservativo, Vale. Simples."

Seus olhos voam para os meus e seus lábios se separam com


as palavras ousadas. "Ok."

"Faça sexo sem a pressão de criar um bebê que os dois não


terão sucesso", diz ele. “Você realmente quer que seu casamento
termine? O que acontecerá quando se mudar e encontrar outra
pessoa? E se o mesmo problema surgir? Você continuará
correndo?”

Porra, quantos anos tem esse garoto?

Dezoito.

Ele tem dezoito anos e já é mais sábio do que um homem


vinte anos mais velho.
Vale, castigada por suas palavras, olha-me arrependida. Eu
coloco a garrafa no chão e pego a mão dela.

"A noite passada teria sido diferente se eu tivesse usado


preservativo?", pergunto, com minha voz tremendo de nervosismo.
"Você teria me deixado te tocar?"

"Eu, uh", ela gagueja, tentando puxar a mão da minha.

Aiden agarra seus quadris e puxa-a para seu colo, trazendo-


a para perto de mim. Seus braços a envolvem de maneira fácil e
afetuosa. Com seus braços musculosos, segurando-a para que não
fuja, sinto um pouco de poder para falar o que penso. Ela não está
se desligando como de costume. Seus olhos estão frenéticos
enquanto ela me implora para entender. Mas não entendo. Eu não
entendo sua obsessão em engravidar.

"Eu queria te fazer gozar na minha língua", digo com voz


rouca. "Queria te foder a noite toda como nos velhos tempos."

Lágrimas escorrem por seu rosto e sua mão desliza para meu
queixo. "Sinto muito."

Agarro a parte de trás do seu pescoço e a puxo para mim,


mas ela empurra meu peito. Congelo e olho-a, constrangimento por
ser rejeitado fazendo minhas paredes se erguerem.

Aiden balança a cabeça. "Vocês dois são tão fodidos." Ele


coloca o cabelo de Vale de lado, expondo seu pescoço, e sussurra
contra sua pele. “Beije seu marido, querida. Ele não vai morder.
Bem, talvez um pouco, mas aposto que você gosta.”

Ela mostra a língua para ele, fazendo-o rir. Eu me encontro


relaxando. Então, ela vira os brilhantes olhos verdes na minha
direção e molha os lábios com a língua. Seus peitos se projetam
para frente quando ela se inclina para me beijar. Tão
cuidadosamente como no ano passado. Não era assim que ela o
beijava quando os peguei mais cedo. Estendendo a mão, aperto sua
mandíbula e a puxo para mim. Meus lábios esmagam os dela e a
beijo de um jeito exigente e possessivo que a derrete. Um pequeno
gemido vem dela.

"Mais perto", Aiden murmura quando ele a levanta e a leva


para o meu colo para que ela esteja sentada em mim. "É isso." Sua
mão sobe por sua espinha e depois para baixo. Ele pousa no meu
joelho e o aperta.

Beijo minha esposa.

Forte e implacável.

Enquanto Aiden assiste.

Estou duro pra caralho e deslizo as mãos até sua bunda,


apertando-a.

"Foda-se", gemo. "Senti falta disso."

Seus pequenos gemidos são ofegantes enquanto ela roça a


buceta contra o meu pau dolorido. Através do moletom, posso
sentir cada curva suave. Nossa respiração fica mais pesada e ela
está ativamente tentando se esfregar em mim. Quando não
aguento mais, Aiden agarra minha mão e coloca um preservativo
nela.

“Vá foder sua esposa. Vou dormir no sofá”, ele diz.

Dou-lhe um olhar de desculpas, mas ele balança a cabeça.

Pegando Vale, eu percorro a casa, ansioso para tirá-la de


todas as roupas. Chuto a porta e começo a tirar a camisa antes
mesmo de chegar a cama. É uma luta louca e desesperada, mas
logo estamos nus. Seus olhos seguem minhas mãos enquanto
rasgo a embalagem do preservativo. Nosso olhar se encontra e rolo
a camisinha no meu pau que esteve duro pra caralho todo o
maldito dia. Ele salta em meu aperto e ela sorri.

“Deite”, ordeno, minha voz crua de necessidade. "Vou comer


essa buceta que tão egoisticamente me negou na noite passada."
Sua sobrancelha arqueia como se ela quisesse me desafiar,
mas depois cede deixando as coxas se separarem. Lambo meus
lábios enquanto aprecio o jeito que sua buceta brilha com
excitação. Inclinando-me para frente, beijo seus lábios macios e
depois o meio do peito. Trilho beijos suaves até o umbigo e mordo
a pele lá. Ela suspira. Sorrio quando a olho. Corro a língua até
chegar em sua buceta lisa. Beijo. Beijo. Beijo. Pressiono pequenos
beijos em seu clitóris e sobre os lábios da sua buceta, o que a faz
abrir ainda mais as coxas trêmulas, como se para me dar uma
olhada escondida. Corro a língua de sua entrada para o clitóris e
ela grita, suas costas arqueando de prazer.

Sentindo-me mais ousado, começo a lamber a essência de


que tanto senti falta. Sua buceta sempre tem um gosto tão doce.
Como se minha pequena confeiteira esfregasse um pouco de
açúcar entre as coxas só para mim. Percebo que a estou devorando.
Mordendo e chupando. Lambendo e provocando.

"Tão linda", sussurro contra sua buceta antes de chupar o


clitóris.

Ela aperta as cobertas quando o orgasmo a atinge


violentamente. Eu não a vejo perder o controle assim em pelo
menos um ano. É de tirar o fôlego.

Antes que ela desça de seu alto, subo por seu corpo e provoco
sua abertura que está escorregadia de excitação com a ponta do
meu pau. Ela sussurra quando começo a empurrar em seu corpo
apertado.

"Odeio camisinha", diz ela, fazendo beicinho. "Eu quero te


sentir."

Sorrio contra sua boca e mordo seu lábio inferior. "Hoje não.
Hoje você será fodida com camisinha.”

Ela grita quando entro com força. Suas unhas rasgam minha
pele enquanto empurro. Nossos dentes colidem enquanto nos
beijamos em desespero. Tão perto. Nós chegamos tão perto de
perder tudo. Tudo o que precisávamos era de uma solução. Um
pouco de cola. Bons como novos.

Eu a fodo para outro orgasmo e então gemo pelo meu. Ela


está certa. É uma droga ter que usar preservativo, mas pelo menos
ela está aqui comigo. Nós fizemos isso juntos.

Com a ajuda dele.

Aiden.

Como se seus pensamentos espelhassem os meus, ela olha


para mim com as sobrancelhas franzidas.

"Estamos o usando?" Ela sussurra. "Isso é errado?"

"Eu não sei."

"Você vai checá-lo?", ela pergunta. "Certifique-se de que ele


está bem que..."

Por eu tê-la fodido.

Quero revirar os olhos para o quão estúpido isso soa. Minha


esposa quer ter certeza de que seu amante não está com os
sentimentos feridos por ela foder com o marido. E porta, se não
saio dela e jogo o preservativo no lixo, porque também quero ter
certeza de que ele está bem. Ele é todo meu assim como é dela. O
que acabamos de fazer com ele não foi justo. Espero que entenda.

"Eu já volto", asseguro a ela enquanto puxo meu moletom.

Ela balança a cabeça e saio do nosso quarto. As luzes foram


apagadas e encontro Aiden estendido no sofá.

"Você está bem?" Pergunto, minha voz suave.

"Eu tenho que estar." Suas palavras não são amargas,


apenas resignadas.

"Eu lamento", digo. “Por esta tarde. Por hoje à noite. Por
tudo."
“Se isso uniu vocês, valeu a pena. Agora vá manter sua
esposa aquecida antes que eu o faça”, ele brinca. Suas palavras
são para brincar, mas posso ouvir seu coração partindo daqui.

Porra.

"Eu lamento." Digo de novo, mas desta vez não espero por
uma resposta. Pela primeira vez em meses, durmo na minha cama.
Com minha esposa. E nós passamos a noite toda fodendo como
adolescentes que não querem engravidar.
CAPÍTULO 10

Aiden

“O que está acontecendo?” Sussurra Stephanie, inclinando-


se ao meu lado no banco.

Olho a deslumbrante noiva do meu irmão. Cabelo loiro


sedoso. Olhos azuis brilhantes. Linda como o inferno. Você nunca
imaginaria que ela é tão velha quanto meu pai. Steph e sua filha
Lacy poderiam ser irmãs em vez de mãe e filha.

"Nada", digo, forçando um sorriso.

Ela franze a testa, não acreditando em mim, nem por um


segundo. "Vamos conversar depois da igreja."

Volto minha atenção para Easton McAvoy. O pregador mais


fodão que já vi. Ele é um motociclista ex presidiário que virou um
homem de Deus. E meu irmão logo será seu genro. Seguro uma
gargalhada. Como se estivesse ligado em meus pensamentos,
Anthony me dá um olhar de advertência do outro lado de Steph.

Easton continua e continua, mas não estou ouvindo. Faz


pouco mais de uma semana desde que ajudei Vaughn e Vale a
reatarem. Ela sorri mais. Ele está menos mal-humorado.
Claramente estão fazendo progresso. Eu recuei lentamente. Ainda
confiro sua bunda quando ela puxa os assados do forno ou demoro
o olhar em seu sorriso. E com Vaughn, encontro-me inalando seu
aroma único sempre que está perto ou tentando fazer meu pau não
passar pela calça jeans a qualquer momento em que seus duros
olhos castanhos estão nos meus. Estou fodido. Quero os dois,
igualmente, mas eles são casados. Eu seria um humano de merda
se tentasse entrar no meio disso.

É por isso que aceitei a contínua oferta de Steph para ir com


eles à igreja. Talvez Easton possa ajudar a me guiar por essa
merda. Quando termina, acho que Easton está me encarando.

"Precisa conversar?" Ele diz enquanto aperta a mão de


alguém.

Dou um aceno e ele faz um movimento para seu escritório.


Eu tento passar por Stephanie, mas ela rouba um abraço. Ela
cheira bem e não afasto o carinho.

“O que quer que esteja acontecendo vai dar certo”, ela diz,
apertando-me.

"Sim, eu sei."

Mas eu não sei. Estou sempre destinado a ser uma vela?


Sempre preso em algum lugar entre isso e aquilo? Nunca decidindo
entre estar com um homem ou mulher? Não consigo entender
minha vida ou dar sentido a isso. Às vezes queria que papai fosse
legal e me desse um conselho adequado.

Afastando-me de Steph, bagunço o cabelo de Lacy,


ganhando um gemido quando passo e depois vejo as pessoas na
congregação de Easton. Ele e Lacy são os filhos-propaganda de
uma boa e saudável família tementes a Deus. Além do boato de que
foram pegos fodendo na igreja. Pastor McAvoy nunca faria algo tão
indecente. Tenho certeza que é mentira.

Escapo da multidão sufocante e me escondo no escritório


simples de Easton. Fotos de sua esposa e filho estão por toda parte
e isso me faz sentir em casa. Meu telefone vibra e vejo uma
mensagem de Vaughn.

Vaughn: Não se esqueça que tem um teste amanhã. Você


ao menos estudou?
Estreito os olhos para o celular. Quero perguntar se ele quer
me ajudar a estudar, mas, em seguida, determino que seria um
idiota tentando-o com algo que ele está tentando
desesperadamente evitar.

Eu: Entendido.

Os pontos movem-se e depois param. Movem e depois


param.

Vaughn: Quer ajuda?

Sento e franzo a testa, digitando minha resposta.

Eu: Tudo bem com você e Vale?

Vaughn: Nós estamos bem.

Reviro os olhos, imaginando sua resposta gelada e cortante.


Envio uma mensagem para ela em seu lugar.

Eu: Tudo bem entre você e Vaughn?

Os pontos movem-se e depois param. Então recebo um emoji


do polegar para cima.

Eu: Vale...

Vale: Nós estamos bem.

Ansiedade borbulha dentro de mim. Eles não estão bem.


Antes que possa responder, a porta do escritório abre e Easton
entra. Ele está vestido como um pregador normal com calças pretas
e camisa branca de botão. Além disso, ele é um completo
motoqueiro. Tatuagens cobrem os antebraços e as costas das
mãos. Algumas até espreitam por cima do colarinho. Ele é durão
com certeza.

"Aiden Blakely", diz ele, sorrindo enquanto aperta minha


mão. "Não te vejo no jantar de Steph há algum tempo. A faculdade
está chutando sua bunda?”
"Eu tenho um professor exigente." Um sorriso curva meus
lábios.

Sua testa arqueia e ele sorri. "Professor ou professora?"

Minhas propensões sexuais foram de alguma forma


repassadas para Easton. As pessoas são fofoqueiras às vezes.
"Professor", grunho. Observo seu rosto por uma reação e não
encontro nenhuma. "Você vai pregar que é pecado desejar um
homem e que serei mandado para o inferno?"

Ele revira os olhos. "Você tem visto a muitos filmes, cara."

"Então, se te dissesse que fodo caras, você não vai me afastar


da igreja?”

“Vou bater na sua cabeça se continuar xingando, mas não,


não vou te afastar.” Ele balança a cabeça em descrença. "Eu prego
o amor."

Fecho os olhos e aperto meu nariz, exalando. "E se você amar


as pessoas erradas?"

“Acabei de lhe dizer que o Senhor prega o amor. Amor


incondicional. Como as pessoas devem amar incondicionalmente
se estão julgando os outros por quem amam? Elas não podem.
Então amor é amor e é isso que Deus quer.”

Posso dizer que ele está prestes a entrar numa tangente e me


fazer falar, então o paro com a mão levantada. "Perdoe-me padre,
mas sou um pecador."

Ele bufa. “Sou um pregador, não um padre. Nós não fazemos


confissão aqui. O que diabos está acontecendo, cara?”

Nossos olhos se encontram.

"Meu professor é casado." Fecho os olhos. “Com minha chefe.


E quero os dois.” Quando abro os olhos novamente, ele está
franzindo a testa. Tanto para nenhum julgamento.
"Você não pode se envolver nisso, Aiden. Isso é de homem
para homem.”

"Porque é pecado", digo.

"Porque é errado entrar no meio do casamento de alguém."

"Eles estão caindo aos pedaços", murmuro fracamente.

"E acha que ter um caso com você vai mantê-los juntos?"
Assim que ele percebe que é exatamente minha esperança, sua
expressão suaviza. "O que você quer que eu diga? Que está tudo
bem? Sabe que não vou dizer isso.”

Eu cerro os dentes. “Só quero saber como lidar com essa


merda dentro da minha cabeça. No meu coração. Eu os quero, mas
quero que sejam felizes. Eles estão tentando, mas...”

Suas sobrancelhas franzem. "Mas?"

"Mas estão falhando.”

Ele suspira. “Você poderia dar meu número. Eu aconselho


as pessoas às vezes. Não estou licenciado, mas faço isso em sentido
bíblico. Ficaria feliz em guiá-los pelo caminho certo.”

"O caminho que leva para longe de mim", digo amargamente.

“Se eles são tão frágeis quanto diz, quer ser a última peça
entre eles? Porque é isso que acontecerá. O ciúme encontrará seu
caminho dentro do relacionamento. Pode ser divertido no começo,
mas três se tornarão dois. Alguém se machucará. Quer ser o
responsável por essa dor, Aiden? E se você for quem irá se
machucar no final?” Ele esfrega a palma da mão sobre o rosto
desalinhado que é quase como o meu. "Essas pessoas não são seus
velhos amigos do ensino médio fazendo experiências. Este é um
casal com um passado. Eles, em algum momento, se amaram
profundamente. Vou dizer de novo, cara, não está certo.”

"Sim, eu acho", digo com mau humor.


“Você já pensou em sair da aula e deixar o emprego?”, ele
pergunta.

Irritação me domina. "Eu considerei."

“Mas?” Frustração está em suas feições.

"Mas sou muito egoísta."

Ele solta um suspiro pesado e resignado. "Você terá que


cometer seus próprios erros. Ninguém, nem mesmo eu, pode
orientá-lo da maneira certa se está decidido a ir onde quiser. Eu te
avisei dos riscos. Tudo o que posso fazer é confiar que use o bom
senso e pense antes de agir. Considere os efeitos de cada olhar,
cada gesto, cada ação. Cada mergulho em seu casamento vai mover
as águas tremendamente. Sei que gosta deles, mas às vezes não é
sobre você. É sobre o que é certo.”

"E se os dois quiserem?" Argumento.

"Cabe a você dizer não. Sério, não pode acabar bem.”

Ele tem razão. Irrita-me, mas ele está certo. Essa é a razão
pela qual eu os juntei na noite em que nos beijamos. Eles
voluntariamente saíram, deixando-me naquele sofá. Como deve
ser. Eles são frágeis e se fizer qualquer coisa para atrapalhar isso,
eles vão quebrar para sempre. Não quero essa merda nos meus
ombros.

“Tudo bem, pregador. Entendi. Ficar longe do casal.”


Resmungo.

Alívio brilha em seus olhos. "Obrigado. Agora vamos a Steph


porque ela me prometeu costelas cozidas. Estou comendo por dois
agora.”

Eu começo a rir. "Engravidou Lacy novamente?"

"Estamos tentando." O sorriso do bom pregador é diabólico.


“Ela fica muito bem carregando meu filho. Mal posso esperar para
vê-la grande e grávida novamente."
CAPÍTULO 11

Vaughn

Três semanas depois…

“Ele logo estará aqui, Sr. Young”, diz a recepcionista da porta


do escritório enquanto me sento.

Cerro os dentes e dou-lhe um aceno de cabeça. Ainda estou


me contorcendo das três xícaras de café que já tomei esta manhã
e ainda não são oito horas.

Isto é um erro.

Levante e vá embora.

Mas não é um erro. Nós tentamos e tentamos. E quando


tenho a esperança de consertar o que está quebrado, nós nos
separamos. Porra. Esfrego a tensão na base do pescoço e o estresse
vai embora. Não totalmente, no entanto. Quando penso num futuro
sem Vale, parece vazio. No entanto, quando tento pensar em nós
no ritmo em que estamos, percebo que somos miseráveis.

Como encontramos o amor de novo?

O amor que me fez saltar uma década atrás. Eu costumava


adorá-la - seu corpo, sua mente, sua alma. Agora, aquela rainha
que prometi amar e adorar até a morte nos separar, desceu do seu
pedestal. E me sinto perdido sem ela lá.
"Vaughn", Dane Alexander, meu amigo e advogado de
divórcio, cumprimenta enquanto entra. Ele é cerca de dez anos
mais velho do que eu, mas está claramente na academia. Eu o
conheci numa festa de gala na universidade antes de Vale e eu
sermos algo. Apesar dele ter uma esposa na época, vi sua
apreciação por mim num smoking. Eu o achei gostoso também. Em
vez de testar a atração mútua, nós nos tornamos amigos. "Você
está realmente aqui."

Franzo a testa e dou-lhe um aceno de cabeça quando ele


senta à minha frente em sua mesa. "Não tenho muito tempo. Você
está pronto?”

Suas sobrancelhas se juntam enquanto ele me estuda. "Tem


certeza de que quer fazer isso?"

Minha mente volta para a noite passada.

***

“Sua mente está em outro lugar”, diz Vale, um soluço preso na


garganta. "Você está lembrando os movimentos."

Paro de empurrar para olhá-la. Seus olhos verdes perderam o


brilho. Ela está vazia por dentro. Bem, além de eu ter as bolas
profundas em sua buceta.

"Estou fodendo minha esposa", digo um pouco duramente.


"Onde mais estaria?"

Seus olhos ficam marejados e ela desvia o olhar. "Você está


pensando nele?"

Cerrando os dentes, deslizo para fora dela, meu pau


amolecendo com essa "discussão" no meio do sexo. "Você está
pensando nele?"
Ela se recusa a encontrar meu olhar, mas o rubor subindo por
sua garganta responde. Mais uma vez, dançamos em torno de
nossos sentimentos e verdades.

"Vale", digo baixinho. "Nós precisamos-"

"Estou cansada. Tão cansada.” Seus olhos lacrimosos


encontram os meus. Não sinto falta da mensagem subjacente. Ela
está cansada de mim. De nós.

"Vá dormir", insisto, desespero dominando meu tom. Ouvir


sua intenção me entristece.

"Não é esse tipo de cansaço", ela sussurra. "Cansada de


tudo."

Inclinando-me, beijo sua boca, mas ela não me beija de volta.


Meu pau está completamente mole agora. A rejeição faz isso com um
homem.

"Vou dormir no sofá", murmuro. "Então poderá descansar."

Implore-me para ficar.

Porra, por favor, Vale.

"Ok."

Ok.

Estamos fodidos.

Este é o fim.

***

“Vaughn, amigo”, diz Dane, trazendo-me ao presente. "Posso


rasgá-lo agora."

Olho os papéis de divórcio escondidos num grande envelope


pardo e rotulado como YOUNG. Esticado sobre a mesa, puxo-o
para mim. “Isso vem ocorrendo há um longo tempo. Quase um
ano.”

Ele solta um suspiro. “Você deveria pensar um pouco mais.


Já pensou em aconselhamento? Eu tenho um amigo, Easton
McAvoy, e ele pode...”

Acenando, balanço a cabeça. “Acabou, cara. Obrigado por


isso."

Quando levanto, ele me olha com cautela. "Cuide-se."

A caminho para o campus, estou entorpecido.


Completamente confuso. Quando estaciono, saio com os papéis do
divórcio nas mãos. Entro no prédio e vou direto para o meu
escritório. Tem um par de tarefas de Aiden para avaliar, já que ele
é meu Assistente e não pode dar notas a sua merda, incluindo o
teste da semana passada, antes de eu ir para a aula hoje de manhã.
Mas quando entro no escritório e me sento, não estou pronto para
dar notas.

Pego os documentos e leio. Tão duro. Preto e branco. A


divisão de duas pessoas. Uma dor se forma no meu peito e engulo
para tentar aliviá-la.

"Vale, o que nós fizemos?" Murmuro, correndo o polegar pelo


nome dela.

Raiva surge por mim e empurro os papéis para longe. Retiro


o teste de Aiden e começo a classificação para tirar a mente da
minha vida. O problema é que me encontro com sua caligrafia.
Rabiscos desarrumados que apenas parecem como ele. Fico
fascinado por suas palavras até que percebo que as respostas são
todas besteiras. Coisas que ele inventou, falando de sua bunda, ao
invés das respostas verdadeiras. Ele nem está perto das respostas
certas. Em qualquer uma. Quando chego ao fim e ele acerta 27%,
estou completamente lívido. Qual é o problema dele?
Levantando, vejo meu relógio e percebo que estou ficando
sem tempo. Pego seu teste junto com os outros que ele já avaliou e
vou até a sala de aula do auditório. Quando entro, alguns caras se
encolhem. Algumas garotas riem. Vou direto para o pódio,
ignorando todos, exceto os testes de Aiden, e procuro por ele.

Ele está na fila da frente, conversando com duas garotas em


pé enquanto envia mensagens para alguém. Uma onda de raiva
explosiva me inunda. Ele está mandando mensagens para minha
esposa? Eles planejam um romance rápido no momento em que eu
estiver fora?

Quase me convenço de que é isso, mas depois lembro que


ela não tem ideia de que estou prestes a entregar os papéis do
divórcio.

Porra.

Seus olhos levantam para encontrar os meus e o aço em seu


olhar se foi. O azul acinzentado é suave quando ele me observa com
tal saudade que posso sentir em meu íntimo. Isso me faz querer ir
até ele, arrastá-lo da cadeira e beijá-lo até que sorria contra meus
lábios.

"Senhorita Stevens, pode passar os testes?" Pergunto a uma


das garotas próximas, meu olhar nunca deixando o dele.

"Sim, senhor", ela diz, saltando para o pódio.

Ando até Aiden e sua mandíbula aperta. Seus olhos


entorpecidos brilham para a vida quando me aproximo. Satisfaz-
me quando suas narinas se abrem e ele morde o canto interno do
lábio. Eu quero mordê-lo também.

Não.

Quero dar-lhe uma porrada pelo teste.


Batendo seu teste, deixo minha mão plantada em sua mesa
e chego perto do seu rosto. "Você falhou", rosno, baixo o suficiente
para só ele ouvir.

Ele bufa. "Eu imaginei."

Quero agarrá-lo e fodê-lo. "É inaceitável."

"Por que se importa?" Ele murmura.

"Eu apenas me importo", respondo.

Tudo o que ele faz é encolher os ombros.

"Meu escritório. Depois da aula."

Ele sorri, mas dá um aceno de cabeça. Estou quase


tremendo de raiva quando chego ao pódio. Todo mundo está quieto
enquanto olha seus testes. Suponho que podem sentir que estou
prestes a explodir. De alguma forma, consigo evitar olhar para
Aiden e dar a palestra sem matar ninguém. Quando a aula acaba,
pego minha merda e saio da sala. Assim que estou no escritório e
coloco minhas coisas na mesa, esfrego a tensão na parte de trás do
pescoço.

Os sons de pessoas andando no corredor é silenciado


quando alguém entra e fecha a porta. O ar parece pesar ao meu
redor, deixando-me saber que é Aiden. Ele é o único que tem esse
efeito. Eu me viro e olho-o.

"Que diabos, Aiden?"

Suas sobrancelhas franzem e ele olha pela janela. "Acabei de


sair."

Eu me aproximo até estarmos a poucos centímetros. “Você


não pode simplesmente desistir. Vai reprovar na minha aula.”

Seus olhos se voltam para os meus e emoção explode neles.


"Não estou com humor para a faculdade."
"Não importa", digo. "Você faz de qualquer maneira."

"Jesus", ele resmunga. "Você realmente soa como meu pai."

Ele se afasta e caminha até minha mesa, seus braços


cruzados na frente dele e de costas para mim.

“O que está acontecendo?” Pergunto, mais suavemente.

"Estou passando por uma merda."

"Gostaria de falar sobre isso?"

Ele sacode a cabeça. "Parte dessa merda te envolve."

Estremeço porque sei o que ele quer dizer. Vale e eu ficamos


com ele e depois o afastamos para resolver nosso casamento. Esse
tipo de rejeição, dupla, deve doer.

“Devíamos ir tomar um café. Falar sobre isso”, sugiro.


Apenas a ideia de passar mais tempo com ele fora das aulas faz
meu coração acelerar no peito. Isso me faz pensar na última vez
que passamos um tempo fora da aula. Quando terminamos num
banheiro do bar e foi sexy pra caralho.

"Que diabos é isso?" Aiden rosna, sua voz gelada, afastando


todas as lembranças quentes da minha mente.

"O que?"

Ele vira e segura os papéis do divórcio. "Isto."

Vergonha queima por mim. "Não é da sua conta."

"Vai realmente fazer isso?" Ele rosna. “Realmente foder com


tudo? O que? Vale não é boa o suficiente para você?”

"Você sabe que há mais do que isso", rosno, apertando as


mãos.

Ele joga os papéis na mesa e corre para mim, seu peito


batendo no meu. “Mais que isto, hum? Importa-se de explicar?”
"Estamos quebrados", digo, meu peito apertando com o
pensamento.

"Então conserte", ele ruge, empurrando-me. "Conserte o que


está quebrado porque vale a pena."

Ele vai me empurrar de volta e agarro seu moletom, batendo


suas costas na porta. "Eu não posso consertar, droga! Se soubesse
como, teria feito meses e meses atrás.” Minha voz quebra com a
admissão.

Seu olhar suaviza. "Ela vai ficar com o coração partido."

Minha garganta aperta quando grito: "Eu estou com o


coração partido."

"Não desista", ele pede.

Por quê? Por que ele luta tanto por isso? Ele está claramente
atraído por nós. Ele pode conseguir o que quer com a morte do
nosso relacionamento.

"Estamos quebrados demais", sussurro.

Seus olhos observam meus lábios e, em seguida, estão


ardentes quando me encara. "Então conserte."

"Relacionamentos não funcionam assim. Não é como se uma


pequena cola juntasse tudo e ficasse bonito novamente. É feio,
Aiden. Fica mais feio a cada dia.” A amargura é aparente no meu
tom.

“Veja alguém. Converse com alguém. Não desista", ele


implora.

"Por que se importa tanto?" Exijo.

"Você sabe por quê." Suas sobrancelhas se juntam. "Porque


quero que vocês sejam felizes."

"Estou feliz agora", murmuro, minha voz rouca.


Nossos olhos se encontram e os dele estão ardendo de
luxúria. Eu me aproximo, esfregando meu pau dolorido contra o
dele através do jeans. Ele geme e seus quadris balançam com os
meus.

"Você não pode ser feliz comigo", explica ele numa voz
profunda e áspera.

Abro o seu moletom para deslizar as mãos no seu peito duro


até o pescoço. "Acho que posso."

Meus lábios pressionam os dele e, a princípio, ele permanece


imóvel. Então, com um pequeno gemido, abre a boca e aceita meu
beijo. Passo a língua através da sua e nossos paus pulsam em
resposta.

"Não quero ser aquele que divide", ele diz entre beijos.

Eu mordo seu lábio inferior, amando os sons de prazer que


vibram através dele. "Nós estamos divididos há muito tempo,
Aiden." Deslizo a mão pela frente de sua calça jeans e toco seu pau
duro e grosso através do tecido. "Eu tive um dia de merda e
realmente quero me sentir bem. Com você. Deixe-me te tocar.”

"Quando você olha para mim como se quisesse me devorar,


é meio difícil dizer não", resmunga. Seus lábios subindo num
canto.

"Bom", rosno. “Eu gosto quando diz sim.”

Ele rosna quando começo a mexer no cinto. Em segundos,


puxo a calça jeans por suas coxas e aperto seu pau através da
cueca. Um som tão sexy como a porra surge dele quando empurro
minha mão em sua boxer para tocar seu pau. Caramba, ele é bem-
dotado. Os pensamentos de tomá-lo na minha boca faz pré-sêmem
vazar do meu pau. Ele é gostoso como o inferno e estou pecando
como um filho da puta com ele.

"Gosto do seu pau", murmuro contra sua boca, mordendo o


lábio novamente. "Gosto muito."
Ele sorri, o som sombrio e indecente. “Também gosto de você.
Foda-se se não estou prestes a gozar como uma putinha.”

Toco-o de maneira lenta e provocante. Seus quadris


balançam desesperadamente contra minha mão.

"Quero tocar em você também", ele me diz, sua voz baixa e


rouca.

Meus olhos fecham quando ele começa a tirar minha calça.


Com o peso do meu cinto, ela cai rapidamente no chão. Ele
empurra para baixo a cueca e, em seguida, sua mão grande e
poderosa está me segurando enquanto eu o aperto.

Porra.

Porra.

"Isso é bom", gemo, ansioso para cada golpe que ele dá. "Bom
pra caralho."

"E há muito necessário", ele murmura.

Nós juntamos nossas bocas num beijo desesperado e


carente. Cada um tentando inalar o outro. Seu gosto é tão viciante.

"Deixe-me ver sua mão", ele murmura contra minha boca.


"Eu vi isso no Tumblr e quero tentar."

Olho para baixo entre nós enquanto ele me puxa para mais
perto e, em seguida, ajuda-me a envolver a mão na base de ambos
os paus, de modo que estão paralelos, empurrando um contra o
outro. Então, ele imita minha ação, mas em direção às pontas.
Nossos olhos se prendem enquanto nos acariciamos. Para cima e
para baixo. Espreme e solta. De novo e de novo. Nossos grunhidos
e silvos estão em sintonia enquanto subimos mais e mais.

Com a mão livre, ele tira o moletom e a camiseta de uma só


vez, revelando seu abdômen tonificado e bronzeado. A trilha escura
de pelo para o seu pau impressionante é algo que vou percorrer
com a língua um dia. Porra, ele é gostoso.
"É isso, professor", ele rosna. "Faça-nos gozar na minha
barriga."

"Porra, você é indecente", gemo, empurrando meus quadris


contra suas mãos e pau.

"Você não viu o quão indecente posso ser", ele diz, um sorriso
de lobo em seu rosto bonito.

Porra, quero correr a língua ao longo de cada pedaço dele.


Ele fica delicioso assim.

"Olhe para esses paus grandes prontos para explodirem", ele


diz. "Nós vamos fazer uma bagunça."

Suas palavras me fazem lutar para permanecer são. Minhas


bolas apertam. "Vou gozar em breve."

"Faça", ele ordena. "Quero ver seu gozo misturado ao meu."

Isso me envia ao limite e minhas bolas apertam. Porra voa


pelo ar e, em seguida, outro jato atinge seu abdômen. Ele solta um
gemido quando meu esperma reveste nossos paus e lubrifica-os.
Seu orgasmo é mais espesso e abundante. Atinge seu peito,
molhando os peitorais. Nós dois estamos respirando pesadamente
enquanto nossos paus param de vazar em nossas mãos.

"Puta merda", gemo. "Isso foi quente."

"Você tinha alguma dúvida, professor?" Ele levanta uma


sobrancelha, sorrindo para mim. "Porque eu não."

"Eu sabia que seria bom", admito com um sorriso. "Não sabia
que seria tão bom. E se continuar me chamando de professor,
posso ter que te colocar de joelhos e dar uma lição sobre como
limpar meu pau.”

Alguém bate na porta e tenta abrir, mas, porra, Aiden é mais


forte e empurra para trás.
"Sr. Young”, uma jovem diz. “Tenho uma pergunta sobre
meu teste. Você tem um momento?"

Eu limpo a garganta quando pego a caixa de lenço. "Sim", eu


respondo. "Estou com outro aluno. Dê-me cinco minutos.”

"Ok", diz ela e para de tentar empurrar para dentro.

Aiden e eu rapidamente nos limpamos. Já me vesti e estou


esguichando álcool nas palmas das mãos antes que ele sequer
tenha a chance de puxar a calça jeans. Tomo um momento para
admirar seu físico. Oh, ter dezoito anos novamente. Porra, ele
parece bom. Ele me pega olhando enquanto puxa sua cueca e pisca
para mim.

E meu pau está pulsando na calça.

Ele flexiona o abdômen que ainda brilha com gozo. Esse cara
vai me fazer perder a cabeça. Ele coloca a camisa e, em seguida,
puxa o moletom antes de se aproximar de mim. Seus lábios
encontram os meus novamente, provocando calor.

"Aiden", murmuro. "Temos que parar."

"Nós vamos continuar mais tarde", ele diz, confiança


pingando em seu tom. "E, Vaughn?"

"Sim?"

"Rasgue."

Ele se afasta e seus olhos aquecidos estão cheios de


preocupação.

"Seu teste?"

"Não", diz ele com um suspiro pesado. "Os papéis do


divórcio."

Faço uma careta para ele. "Está feito."

"Não está feito, porra", ele argumenta. "Dê mais tempo."


"Ótima maneira de me convencer, cara", digo amargamente.
“Você apenas balançou meu maldito mundo e agora está me
dizendo que eu deveria ficar com minha esposa. Não faz sentido.”

Ele aperta meu queixo e passa o polegar ao longo do meu


lábio inferior. "Deixe-me ajudar."

"Aiden..."

"Sr. Young", a menina chama de novo. "Eu posso voltar se


for demorar.”

Aiden me dá um olhar firme que diz que vamos discutir isso


mais tarde, antes de se afastar. Onde estava a mão dele, ainda
sinto o calor. Ele abre a porta e sorri para a morena.

"Ei, Nora", ele cumprimenta. “Acabamos aqui. Ele é todo


seu."

Suas bochechas ficam vermelhas. Sob o olhar intenso de


Aiden, isso acontece com o melhor de nós.

"Vamos conversar mais tarde", digo.

Aiden pisca para mim.

Maldito seja esse homem.


CAPÍTULO 12

Vale

“Donuts. Você definitivamente precisa de donuts e este


lugar será perfeito”, Xerife McMahon diz, tomando seu café.

Seu vice, Gentry, encolhe os ombros. "Eu não sei. Donuts


são tão do ano passado, xerife. Muffins de limão são demais. Sou
um fã.” Ele sorri para mim enquanto morde o muffin fresco.

Olho para eles, feliz por ter novos clientes. "Vou olhar os
donuts", digo ao xerife. “Mas os muffins estão para ficar. Estou
tentando melhorar a loja e atrair novos clientes. Se os donuts
fizerem isso, então vou começar a fazer.”

O xerife toma seu café e arrasta o olhar sobre cada superfície


da loja. Eu me sinto exposta sob seu escrutínio. Minha pequena
loja via dez clientes uma semana antes de Aiden começar a me
ajudar. Agora, todas essas pessoas estão checando e fazendo
críticas. É emocionante e estressante.

"Minha esposa gostaria deste lugar", diz. “Ela começou


recentemente um blogger com minha filha. É principalmente um
blog de mães onde elas tiram fotos dos bebês e suas roupas, mas
estão fazendo muita comida e outras coisas.”

"Jessie chama de 'foodgramming2'", Gentry oferece. "Minha


noiva está nessa merda."

2 Entrega de Comida
"Foodgramming?" O xerife pergunta, suas sobrancelhas
juntas. "Que tipo de nome idiota é esse?"

"É verdade", argumenta Gentry. "Pesquise, velho.”

“Velho?” Ele bufa. “Eu acho que esqueceu quem pode te


ultrapassar na academia. Qual é o seu tempo em quilômetros?
Está certo. Nem perto do meu. Leve sua boca grande, comedora de
muffins, e jovem bunda para outro lugar e deixe os adultos
conversarem.”

Começo a rir. Os homens são lindos como o inferno e


engraçados. É bom ter clientes, especialmente os de boa aparência.
"Acho que tudo vende no Instagram", explico para o xerife. “Meu
amigo Aiden diz que, se queremos clientes, preciso tirar fotos e
colocá-las no Instagram. Esqueço meu login na metade do tempo,
muito menos lembro de fazer isso todos os dias.”

O xerife sorri. "Aiden Blakely?"

Um rubor sobe por meu pescoço. "Sim. Você o conhece?"

“Parece que encontrou uma mina de ouro se tem um Blakely


te ajudando com marketing e publicidade. Não deixe passar", diz
ele, sorrindo para mim. "Ele é bom."

Minha bunda pervertida está numa página totalmente


diferente que a do xerife. Na minha cabeça, estou me segurando
nele por razões completamente diferentes do marketing. Essas
imagens são de nós juntos na cama. Nus. Fazendo nada de bom.
As mesmas imagens que sonhei três vezes esta semana. Agora meu
pescoço está realmente queimando.

Gentry balança a cabeça. "Não acho que ela planeje deixar


Aiden ir."

O xerife franze a testa quando finalmente entende. "O que?


Aiden? Ele é apenas uma criança.”

"Eu sou casada", digo um pouco duramente.


Eles me ignoram enquanto continuam falando.

"Só uma criança?" Gentry bufa. "Isso é terrivelmente


hipócrita vindo de você, xerife."

O xerife rosna. "Minha esposa não é uma criança."

Gentry dá de ombros. "Apenas dizendo que ela não é tão


velha também. Esta cidade tem uma coisa com os jovens.”

"E com isso, estamos saindo", o xerife resmunga. "Boa sorte


para você. Nós voltaremos. Apenas certifique-se de que tenha
alguns desses muffins prontos para encher a boca grande deste
idiota. Ele é o fofoqueiro da cidade, aparentemente.”

Sorrio e dou um aceno. "Seus segredos estão seguros


comigo."

O sino toca e todos olhamos. Como se falasse do diabo, Aiden


entra, intensidade ardendo em seus olhos. Eles encaram os dois
oficiais e pousam em mim. Eu me contorço sob seu olhar aquecido.

"Bem, se não é Aiden. Falávamos sobre você, garoto”, Gentry


diz brincando.

Aiden sorri para Gentry. "Sou um bom tópico de conversa.


Foi sobre minha bunda? Todo mundo fala da minha bunda.”

O xerife geme. “Não, idiota. Estávamos falando sobre


instafooding3.”

As sobrancelhas de Aiden estão juntas. "O que diabos é


isso?"

"Eu sabia que não era uma coisa", o xerife grita para Gentry.
"Sabia que inventou essa merda."

Gentry bufa. "Você me pegou." Então, ele fala para mim,


"Velho."

3 Instagram de comida.
O xerife acena e depois sai da cafeteria com a risada de
Gentry nos calcanhares. Assim que saem, Aiden vira a fechadura
da porta da frente antes de mudar a placa para fechado.

"O que está fazendo?" Pergunto, confusa.

Ele anda em minha direção e me vejo recuando para o quarto


dos fundos. Isso não o detém e ele me persegue. Quando minha
bunda pressiona contra uma prateleira, ele me segura, seu corpo
forte pressionando contra o meu.

Eu não posso respirar.

Meu coração está acelerado no peito.

Inclinando a cabeça, corajosamente o encaro. "O que está


fazendo?" Pergunto de novo, minha voz ofegante.

"O que você está fazendo?" Ele murmura de volta, seu hálito
quente misturado ao meu.

"Estou sendo esmagada contra as prateleiras pelo meu


funcionário", digo.

"Você gosta?"

Minha buceta palpita com suas palavras. Claro que gosto.


Ele estrelou mais fantasias do que posso contar onde acabamos
assim em quase todas.

"Sou casada", sufoco. Como se precisasse ouvir as palavras


mais do que ele.

Seu olhar escurece. "Seu casamento está em pedaços."

Engulo, lágrimas ameaçando cair. "Obrigada pela


lembrança."

Ele aperta minha mandíbula e inclina minha cabeça.


Quando seus lábios descem sobre os meus, não brigo. Na verdade,
separo os meus, antecipando um beijo com o qual sonhei muito
ultimamente. Seu beijo é suave no começo, mas depois parece se
perder de fome. Gemo contra sua boca enquanto me devora. Ele
desliza a palma da mão pela minha garganta e agarra meu seio
sobre o avental. Solto um gemido de apreciação. Então, sua mão
desliza por minha barriga. Quando ele toca minha buceta sobre a
legging, solto uma respiração falha.

"Aiden", gemo.

Sua boca trilha beijos até o meu pescoço e, em seguida, seus


dentes puxam o lóbulo da orelha. "Sim, linda?"

Eu me derreto com suas palavras roucas. "Eu…"

"Você está me pedindo para parar?" Ele murmura enquanto


esfrega meu clitóris através das roupas. "Ou está me pedindo para
continuar?"

Minha respiração fica presa e afundo as unhas em seu


bíceps duro. "Eu não sei…"

Mas quando ele começa a mover a mão, eu sei. Sei sem


sombra de dúvida.

“Continue", grito.

Sinto seu sorriso no meu pescoço. Então, ele corre a língua


ao longo da minha pele enquanto puxa a corda do avental. Ele o
afasta antes de levar as mãos aos meus quadris. Minha legging e
calcinha são empurradas pelas coxas. O frescor do ar não faz nada
contra o calor que queima entre elas.

Eu o quero demais.

Oh, Deus, eu o quero.

"Você quer isso?" Ele pergunta, sua voz provocante e


brincalhona.

"Sim."
"Você está molhada para mim, linda?"

"Muito molhada."

"Não acredito em você", ele murmura enquanto morde o meu


pescoço. "É melhor eu verificar."

Seus dedos deslizam ao longo da minha buceta, ignorando


meu clitóris latejante, e o dedo do meio empurra para dentro de
mim.

"Porra, sua pequena confeiteira", ele geme. "Você está


pingando por mim. Encharcando meu dedo, apenas desejando que
fosse o meu grande pau. Estou certo, baby?”

Suas palavras combinadas com a forma como ele curva o


dedo dentro de mim e roça contra meu ponto G, deixam-me
tremendo de prazer. “Sim. Queria que fosse o seu pau."

Ele esfrega o polegar no meu clitóris e grito, apertando em


torno do seu dedo. "É isso", ele sussurra no meu ouvido. “Aperte
essa linda buceta ao redor do meu dedo. Como vai tomar o meu
pau grande? Você é apertada pra caralho, Vale.”

Eu gemo e descaradamente monto seu dedo. Os sons


suculentos que meu corpo faz são sexys. Os gemidos vindos de
mim e os grunhidos vindos dele são ainda mais sexys.

"Vai caber", ofego.

"Droga, com certeza vai", ele rosna. "Vou foder todos os seus
buracos. Vou estica-los porque tenho um plano.”

"Soa malvado", sussurro, tremendo contra seus toques.

“Muito malvado, baby. Mas você vai adorar.”

Ele esfrega o meu clitóris até que estou estremecendo, bem


no limite do êxtase.

"Aiden!" Grito.
"Goze para mim, Vale", ele rosna, pressionando mais contra
o meu clitóris.

Gemo alto enquanto minhas pernas tremem. Minha visão


fica preta quando o orgasmo me atinge, fazendo-me tremer. Quase
não registro que ele está usando o outro braço para me segurar
porque minhas duas pernas inúteis não fazem o serviço.

Assim que estou relaxada e saciada, ele desliza o dedo de


mim e me ajuda a ficar de pé novamente.

Seu olhar ardente está no meu enquanto ele leva o dedo


molhado a boca. Ele separa os lábios e empurra o dedo dentro da
boca. E assim como me tocou momentos antes, ele imita a ação,
mas dentro de sua boca. Eu mordo o lábio inferior e olho impotente
o quão sexy ele fica fazendo isso. Maldade brilha em seus olhos
quando ele desliza o dedo para fora da boca.

"Você tem gosto de açúcar, doce Vale."

Sorrio, mas depois, desconforto aperta meu coração. O que


fiz?

Ele deve sentir meu iminente surto porque beija minha boca
suavemente. "Não se preocupe", ele sussurra. "Confie em mim."

Meu coração dispara no peito. "Nós não deveríamos ter feito


isso."

"Mas fizemos", diz ele com firmeza. "E vamos fazer de novo.
Além disso, estamos apenas nos recuperando.”

Encaro-o, em confusão. "O que?"

“Saia daqui, Vale. Aproveite o dia para se cuidar ou fazer


compras. Faça algo divertido só para você. Então, vá para casa e
jante com o seu marido. Prometa-me que fará isso”, diz ele, as
feições endurecendo.

O pensamento de passar tempo com Vaughn quando mal


suportamos a presença um do outro é esmagador. Mas preciso
confessar ao meu marido. Admito que já tentamos, mas não há
conserto para o que está quebrado. É hora de pararmos de nos
enganar.

"Eu prometo", digo.

Ele se curva e me ajuda a arrumar a calça e calcinha. “Boa


menina. Ligue-me mais tarde."

Faço uma careta confusa porque nós não falamos ao


telefone, apenas mensagens ocasionais sobre o horário e a loja.
"Ok…"

Ele vai para o banheiro e não posso deixar de olhar sua


bunda. "Até logo."

***

Passo o dia comprando uma decoração moderna para a


cafeteria. Encontrei um monte de coisas e uma senhora super útil
no Píer 1. Acontece que a terapia de compra foi apenas o que o
médico receitou. Mas quando despejo todas as sacolas no chão da
sala, a realidade volta. Vaughn chegará em casa em breve e
precisarei confessar.

Esta noite, tudo acaba.

Meu estômago revira e sinto que posso estar doente. A sala


gira enquanto lágrimas ardem em meus olhos. Não entendo como
chegamos aqui. E se o amo tanto, por que somos tão infelizes? Não
é só ele. Sou eu. Juntos, somos tão deprimentes.

A porta dos fundos abre e os pesados passos familiares de


Vaughn soam na cozinha. Seus olhos param em mim, mas não
consigo encontrar seu olhar. Eu me agarro ao balcão para evitar o
colapso.

É isso.

Diga as palavras.
Admita a derrota.

Meus lábios se fundem teimosamente.

Ele se aproxima e quando seus sapatos estão na minha linha


de visão, tento não estremecer.

"Vale?"

Engolindo a emoção, levanto o queixo e encontro seu olhar.


Espero raiva ou irritação. Não desgosto. Não um olho injetado de
sangue e dor em suas feições.

"Sim?" Ofego.

"Eu, uh, fiz algumas coisas hoje." Vergonha faz com que suas
bochechas fiquem vermelhas e ele abaixa a cabeça com remorso.
"Coisas que não tenho orgulho."

Lágrimas surgem em meus olhos e, em seguida, rolam pelas


bochechas enquanto aceno. "Eu também."

Ele esfrega a parte de trás do pescoço. "Porra, por que isso é


tão difícil?"

"Eu não sei", grito.

"Eu..." ele estreita os olhos e solta o ar lentamente. "Eu fodi


com Aiden."

Alívio surge por mim e não sei porque. Deveria estar brava,
mas a culpa que pesa em mim não parece mais tão pesada. "Eu
também", admito.

Seus olhos castanhos estão tristes quando encontram os


meus. "Eu pedi o divórcio."

Solto um suspiro agudo como se tivesse levado um soco no


estômago. Abraçando-me, tento segurar a dor que me agarra. "Você
pediu?"
"Sim. E...” ele franze a testa para mim. "Aiden ficou
chateado."

"Aiden sabe?"

"Ele sabe", diz ele. "Nós realmente fizemos merda trazendo-o


para nossos problemas."

"Sim", concordo. “É confuso e frustrante para mim. Só posso


imaginar como ele se sente.”

"Solitário. Culpado", ele profere. "Ele acha que está nos


separando."

"Nós já estávamos separados", asseguro. "Não é culpa de


Aiden."

Ele caminha na minha direção e pega minha mão. Quente e


reconfortante. Eu quero seu toque.

“Isso é o que disse a ele. Ele quer que consertemos as coisas”,


diz ele, trazendo meus dedos aos lábios. Ele os beija e meu coração
falha no peito. “Mas, Vale, baby, não sei como. Foda-se se não
pensei nisso todo o maldito dia. Quero estar com você. Não quero
me divorciar. Ainda assim, não estou feliz. Tudo parece fodido além
do reparo.” Ele me olha impotente como se eu tivesse todas as
respostas.

Eu me aproximo e deixo escapar um suspiro de alívio quando


ele me abraça. O amor que temos dificuldade em encontrar em
alguns dias, volta à vida. Um soluço me toma quando inalo meu
marido.

"O que faremos?" Pergunto, minhas lágrimas encharcando


sua camisa.

"Acho que você sabe."

“É arriscado”, digo. "O que acontecerá se não funcionar?"


Ele traz as palmas das mãos ao meu rosto e inclina meu
rosto para olhá-lo. "Prometa-me que vamos seguir em frente
amigavelmente. Que não vamos tentar puxá-lo em nossa direção.
Nós apenas deixaremos as fichas caírem onde quiserem. Não quero
machucá-lo também. Já é ruim o suficiente o que fiz com você.”

"Não foi só você", digo ferozmente. "Estou fodida também,


Vaughn."

Seus lábios pressionam os meus e gostaria de poder congelar


o momento. Depois de um beijo suave e doce, ele se afasta para me
olhar, suas sobrancelhas franzindo juntas.

"Sim ou não?"

"Sim", digo sem hesitação. "Nós tentaremos. Um último


recurso. Ele nos ajudou muito naquela noite. E se ele for
justamente a solução que precisamos?”

"Ok, então", diz ele, um sorriso curvando seus lábios. “Não


tenho ideia do que estamos prestes a fazer, mas quero tentar. Farei
qualquer coisa para nos salvar, Vale. Não quero desistir ainda.
Ainda há luta em nós.”

Beijo seus lábios novamente. "Vou ligar para ele."

Ligue-me mais tarde.

Ele sabia. Sabia que chegaria a isso.

Oh, Aiden, espero não te quebrar também.


CAPÍTULO 13

Aiden

"Nós queremos que você seja a cola.”

Essas foram as palavras da Vale quando ligou mais cedo e


agora estou zumbindo com energia reprimida. Posso fazer isso?
Realmente posso ajudá-los? O que acontecerá quando eles se
acertarem novamente? O que acontecerá comigo?

Eu vou embora.

Meu estômago aperta com o pensamento, mas Easton estava


certo. Não quero estragar tudo. Só quero ajudá-los. Eu gosto de
ambos. Estou sexualmente atraído por ambos. Toda vez que estou
na sala com qualquer um deles, fico cheio de tensão. Eles também
sentem, e é por isso que estou sentado na entrada da garagem para
fazer alguma coisa, provavelmente fodida para um estranho.

Não sou um estranho.

Quero estar do lado de dentro com eles. E eles também me


querem.

Por que me sinto tão em pânico de repente?

Porque não quero machucá-los ou piorar as coisas. Eu


gostaria de poder conversar com meu pai ou Anthony sobre isso,
mas ambos ficariam loucos. Não é normal, eles diriam. Recue,
aconselhariam. E não quero fazer isso.
É por isso que saio do carro com a mochila jogada por cima
do ombro.

“Traga roupas.”

Não há dúvidas sobre a intenção naquelas palavras. Eles


querem que eu passe a noite. E desta vez, não acho que querem
que eu durma no sofá.

Ando pelo quintal e me deixo entrar pela porta dos fundos.


A casa cheira bem e os encontro na cozinha. No começo, eles não
me notam. Estão tensos, mas falando sobre alguma decoração que
Vale comprou hoje para a loja. Por um segundo, parece normal e
como se eu estivesse me intrometendo, mas estou congelado.
Observo os dois.

Vale está linda num jeans e suéter caído-no-ombro. Seu


cabelo castanho avermelhado foi torcido num coque. Eu amo como
o seu cabelo preso expõe o lindo e longo pescoço. Um pescoço que
ficará ainda mais bonito com marcas por todo lado.

Movo meu olhar para Vaughn. Ele há muito tempo mudou


para um jeans sexy e uma camisa marrom Henley de mangas
compridas que abraça todos os músculos. Ele está bom pra
caralho. Eles são o casal mais sexy que já conheci.

"Cheira bem", digo, anunciando minha presença. Sou


egoísta porque quero que eles me peçam para ficar.

Vale se vira e me dá um sorriso caloroso. “Vaughn diz que


faço o melhor frango com parmesão. Acho que você vai adorar.”

O olhar aguçado de Vaughn encontra o meu e a intensidade


queima em seus olhos. Sorrio para ele enquanto caminho até Vale
para abraçá-la. Sua tensão aparece no abraço. Então, eu me viro e
abraço Vaughn também. Seu aperto em mim é forte quando ele
sussurra, "obrigado", no meu ouvido. Ele me libera e começa a
abrir uma garrafa de vinho.
Sei que eles estão nervosos, assim como eu, então tento
distraí-los.

“O que mais teremos? Devo fazer uma salada?”, pergunto a


Vale.

Ela acena para a geladeira. “As coisas estão lá. Eu cortei


mais cedo, então tudo que precisa fazer é misturar.”

Todos trabalhamos até a mesa estar preparada e estarmos


sentados. Eu como e gemo em apreciação.

“Viu por que é o meu favorito?” Vaughn pergunta enquanto


dá um sorriso aprovador a Vale.

Ela bate os cílios e acena com o comentário. "É bem básico."

"É muito bom", corrijo. "Vaughn lhe disse que falhei no meu
teste?"

Ele resmunga e ela suspira.

"O que? Não! Por quê?” Ela exige.

Dou de ombros. “Odeio a faculdade. Falhei no exame de


inglês também. Não tenho as outras notas, mas reprovei em todas
as aulas, aposto. Meu pai vai ficar chateado.”

"Como deveria", Vaughn resmunga. “A faculdade é


importante. Você não pode simplesmente sair.”

"Eu tentei", digo a ele. "Papai me pediu para tentar e eu fiz."

"Um semestre mal conta como tentar", adverte Vaughn.

"Talvez esteja trabalhando muitas horas na loja", diz Vale,


franzindo o nariz. "Se precisar estudar mais, posso ajustar o
horário e..."

"Sim", diz Vaughn ao mesmo tempo que digo: "Não."

Suas sobrancelhas levantam e sorrio.


“Sério, não. Eu amo o meu trabalho. Não é isso.
Simplesmente não gosto da faculdade.” Sério, odeio aquilo. Meu
último emprego, quando meu chefe me ligou depois que machuquei
meu pulso, ela e eu tivemos uma discussão sobre a escola e horas
que podia trabalhar. Ela disse que seria meio período para que
pudesse me concentrar nos estudos. Eu disse a ela que não ia
estudar. Nós dois éramos teimosos como o inferno, mas ela
finalmente se cansou e chutou minha bunda. Papai acha que parei
para conseguir melhores horas nos cursos da faculdade.

"Deixe-me te ensinar", Vaughn resmunga. "Posso ajudá-lo a


tirar suas notas do ralo."

"Tentando me foder no banheiro?" Provoco. "A última sessão


de tutoria terminou com minha língua em sua garganta."

Vaughn drena seu copo de vinho com minhas palavras


ousadas.

“E”, continuo, “Senti-me muito recompensado por minha


nota ruim hoje. Contou a Vale como me recompensou?”

Ele puxa a gola da camisa e me dá um olhar desamparado.

"Diga-me", Vale murmura, sua voz sem fôlego e curiosa. "Eu


quero saber."

"Sim, Vaughn, diga a ela o que fizemos", imploro a ele. "Então


ela pode dizer o que fiz com meus dedos mais cedo." Dou-lhe um
sorriso perverso.

"Uau", Vaughn grunhe. "Estamos fazendo isso. Apenas


falando abertamente sobre isso.”

Prendo cada um deles com um olhar firme. “Ser aberto e


comunicativo é a única maneira disso funcionar. A maneira como
vocês dois estavam antes - a construção de paredes e fechados um
do outro - não funcionará. Nós três vamos falar sobre tudo. Não há
segredos."
Alívio, surpreendentemente, pisca em seus olhos. Aceno
para Vaughn continuar.

"Nós nos masturbamos... juntos", ele afirma. Fogo brilha em


seus olhos castanhos com a memória.

"Tipo gozaram um no outro?" Vale pergunta.

"Mais ou menos", explico. “Apenas empurramos nossos paus


juntos e gozamos ao mesmo tempo, segurando os dois paus. Faz
sentido?"

"Posso precisar de uma demonstração", ela murmura.

Jogo a cabeça para trás e gargalho, o que faz com que eles
riam também. A tensão diminui.

"Foi sexy", admito. "Nós gozamos por toda minha barriga e


fizemos uma grande bagunça." Estreito os olhos para ela e encaro
os perfeitos lábios carnudos. "Se ela estivesse lá, o que nós
teríamos feito, Vaughn?"

Sem perder o ritmo, Vaughn diz: "Nós a colocaríamos de


joelhos e ela nos limparia."

Desta vez, é Vale que acaba com seu vinho.

"Agora", digo, sorrindo, "diga ao seu marido gostoso como


gozou em meu dedo.”

Suas bochechas ficam vermelho brilhante enquanto ela olha


Vaughn. Ele a encara com uma intensidade ardente. Ele está
excitado com nossa pequena conversa. Inferno, todos estamos.

"Ele, uh, estávamos nos beijando e então ele tirou meu


avental." Ela morde o lábio e fecha os olhos, como se a
envergonhasse dizer em voz alta.

“Vá em frente, linda. O pau do seu marido está muito duro


agora imaginando você gemendo e gozando ao meu toque. Certo,
Vaughn?"
"Foda-se, certo", ele rosna. "Diga-me mais, baby."

Ela sorri, oh tão linda. “Ele empurrou minha calça e me


tocou. Foi bom. Eu queria mais."

"Ela vai ter mais, certo?" Pergunto a Vaughn.

"Inferno, sim, ela vai", ele concorda. "Vai ter meu dedo
também."

Seu sorriso é amplo e compartilhado com ambos.

“Ei, Vale, estava pensando hoje, enquanto estava na loja, que


deveríamos pintá-la. O papel de parede lá é quase tão ruim quanto
as cortinas que tinha. Aposto que Vaughn nos ajudará”, digo
enquanto engulo o resto da comida.

“Bem, realmente vi alguns designs modernos muito bons no


Pinterest como me recomendou. Comprei uma decoração que
combina talvez com um cinza claro ou branco. Ficaria bonito,
certo?” Ela pergunta.

"Qualquer coisa é mais bonita que aquela merda florida",


respondo com uma risada.

Ela joga seu guardanapo em mim. "Sim, sim. Estou


tentando."

Levanto da mesa e seguro seu prato. "Vou lavar a louça."

"Podemos mantê-lo?" Ela brinca.

Não posso ignorar como meu coração acelera com o


pensamento.

Um passo de cada vez.

***

“Devemos estabelecer regras”, diz Vale, enrolando-se numa


toalha de praia.
Vaughn entra na sala usando uma sunga preta e olha entre
nós. "O que estamos fazendo?"

"Vale quer regras", digo a ele. “Regras são algo que podemos
discutir na hidromassagem? Estou congelando a bunda na sua
sala de estar."

"Sim, regras", ele grunhe de acordo. Então, seu sorriso de


lobo, volta-se para mim. "A minha sunga serviu bem."

"Somos praticamente do mesmo tamanho", concordo e dou


uma piscada para que ela saiba que quero dizer em nossos paus.

Ela ri e passa por mim, fazendo cócegas na minha cintura


ao longo do caminho. "Você é demais, Aiden Blakely."

Corro atrás dela no ar frio do inverno e coloco um braço em


volta de sua cintura estreita. Ela solta um guincho quando puxo a
toalha e entro na banheira de vapor fumegante com ela nos braços.
Acomodo-me numa posição sentada e a mantenho no colo. Ela
ainda está rígida e nervosa, mas vai se aquecer.

"Você esqueceu a bebida", resmunga Vaughn. "Alguns de nós


precisam de coragem líquida."

Ele passeia pelo quintal, nem um pouco afetado pelo ar frio,


com uma garrafa de álcool nas mãos. Encaro sua forma perfeita
enquanto ele entra na banheira conosco. Seus abdominais são
duros e definidos, e os músculos em forma de V prometem o que
está abaixo da sunga. É grande e impressionante. Eu sei por
experiência. Ele vem para perto e nossas coxas roçam uma na
outra.

Vale gira no meu colo e estica as pernas sobre as do marido.


Dou-lhe um sorriso encorajador. Estive num par de encontros poli
amorosos, mas estes dois não. Posso ser o mais novo aqui, mas
tenho mais experiência na dinâmica de tais situações.

"Ok, regras", digo a Vale. "Vamos ouvi-las.”


“Sem ciúmes”, ela diz a Vaughn. “Aconteça o que acontecer.
Para que isso funcione, não podemos sentir ciúmes um do outro.
Estamos compartilhando. Tudo."

Vaughn pega a garrafa e toma um gole saudável. “Boa regra,


baby. Eu tenho uma." Ele entrega a garrafa para ela. “Não agendar
horários de sexo. Se começarmos a agendar quem fica com quem
e quando, não é melhor do que quando tentamos um bebê. Deve
ser natural."

Ela bebe o licor, estremecendo com a ardência e então acena


com a cabeça. "Concordo. Isso com certeza tira a diversão.” Ela
toma outro gole antes de devolvê-la a Vaughn.

"Eu tenho uma regra", digo, acariciando a barriga nua de


Vale. Seu biquíni amarelo é sexy como o inferno no corpo
curvilíneo. Logo, vou gostar de tirá-la disso.

"Diga-nos", ela murmura, contorcendo-se em meu aperto.

Vaughn sorri para mim, sabendo o quanto excito sua esposa.


E isso deixa meu pau duro.

“Eu vejo vocês em momentos diferentes. E durante esses


momentos, ficaremos sozinhos. Apenas dois de nós. Se quisermos
beijar ou foder, quero que fique bem. Não quero ter que me
preocupar com a outra pessoa ficando chateada. Assim, quando
estiver na minha casa, não me sentirei excluído se vocês foderem.”
Olho para Vaughn. "Ok?"

Ele concorda. "Estou bem com isso."

"Eu também", diz Vale.

"Mas podemos compartilhar detalhes uns com os outros",


digo a eles, sorrindo maliciosamente. "Porque isso é sexy e eu com
certeza quero ouvir sobre o quão forte você fode sua esposa,
Vaughn."
Seus olhos castanhos escurecem. "Isso é tudo? Já
terminamos as regras porque estou pronto para jogar.”

Enrosco meus dedos na mão direita de Vale e estendo a mão


para apertar a coxa de Vaughn. "Mais uma coisa."

Ele acena para eu continuar.

"Quero mais do que sexo", murmuro, minha voz suave e


vulnerável. “Quero um relacionamento. Com os dois. Jantares,
encontros, tudo isso. Nós podemos começar devagar, mas não sou
o tipo de cara que fode e corre. Não funciono dessa maneira. Eu
me apego."

Pode ser um problema, mas não posso esconder deles.

“Nós queremos você para mais do que sexo”, garante Vale.


"Certo, Vaughn?"

"Absolutamente", ele rosna.


CAPÍTULO 14

Vaughn

Ambos me observam com os olhos arregalados. Queimando


com luxúria e antecipação. Cada par de olhos me encara para
começar as coisas. Eu começo com o que sei e corro o dedo sobre
o mamilo de Vale através do seu biquíni debaixo da água. Ela
morde o lábio inferior e faz o meu pau se contorcer de excitação.

"Tire o seu top, Aiden", digo, minha voz rouca. “Quero que
veja os lindos seios da minha esposa. São perfeitos."

Ela cora e bate os cílios para mim. Como costumava fazer


quando estávamos namorando.

Aiden desata o topo. Então, ele desfaz a parte de baixo. Logo,


o material sai, deixando-a nua da cintura para cima.

"Toque-os", instruo.

Aiden é complacente e suas mãos tocam os seios, com o


olhar quente em mim. Ele esfrega o nariz no ouvido dela e sussurra
algo que faz sua cabeça cair para trás. Esfrego meu pau, buscando
alívio, porque vê-lo tocá-la me deixa duro pra caralho.

"Eles são perfeitos", ele concorda, beliscando o lóbulo da


orelha dela.

Sua pele é bronzeada contra a pele pálida e suas grandes


mãos cobrem cada um dos seios cheios logo abaixo da água quente.
Ele aperta os mamilos e ela se contorce.
Apoio-me num joelho e deslizo os dedos em seu cabelo
bagunçado. Seus olhos verdes queimam com intensidade enquanto
desço minha boca para seus perfeitos lábios carnudos.

"Você está bem?" Murmuro contra sua boca.

"Sim", ela suspira. "Você?"

Dou a ela um aceno de cabeça e depois falo com Aiden. "Você


está bem?"

"Absolutamente", ele rosna, sua voz grossa com necessidade.

“Se as coisas ficarem fora de controle, tudo que precisa fazer


é parar. Qualquer um de vocês", digo a ambos.

"Pare de falar e me beije", Vale brinca.

Sorrio enquanto a beijo. Começa doce, mas depois seu beijo


fica desesperado. Quando começa a gemer, pergunto-me se Aiden
permitiu que suas mãos vagassem em outro lugar. A ideia dele
tocar a buceta da minha esposa faz o meu pau se esticar contra a
sunga.

"Puxe o seu pau para fora, baby", instrui Aiden.

As mãos pequenas e ávidas de Vale mexem em minha roupa


de banho. Ela consegue empurrá-la para baixo e depois me agarra
como faz tão bem. Eu gemo em sua boca. Para cima e para baixo,
ela me acaricia, apertando o meu eixo de um jeito que me faz gemer
de necessidade.

"Sente-se na borda", diz Aiden. "Quero vê-la te chupar."

Saio da água, meu pau balançando ansiosamente, e sento


na beirada. Separo as coxas e vejo minha linda mulher seminua
entre minhas pernas. Seus lábios estão inchados e vermelhos do
nosso beijo. Mal posso esperar para vê-los ao redor do meu pau.

"O jeito que ele olha para você, baby, é gostoso pra caralho",
ele diz a Vale. "Vê o desespero faminto em seus olhos?"
Ela olha por cima do ombro para ele e depois vira para sorrir
para mim. "Você me quer?" Sua testa franze em questionamento e
seus seios saltam quando ela se aproxima.

Observo avidamente a maneira como os seios dela parecem


com a água escorrendo em cada um. Quero lamber cada gota.
“Foda-se sim, eu te quero.”

Ela sorri para mim e seus olhos se iluminam. É um olhar


que não vejo há anos. O orgulho de causar aquele olhar reprime
qualquer culpa que tenha por não fazê-la ter isso em tanto tempo.
Ela toca o meu pau novamente e desta vez sua língua é o que me
deixa louco. Suave e insegura no início, quando lambe a ponta,
mas depois ela solta um gemido faminto quando começa a deslizar
em mim.

"Eu tenho que dizer", Aiden rosna. "Esta é a coisa mais sexy
que já vi." Seus olhos queimam com luxúria e adoração nos meus.
Levanto o olhar sobre o peito esculpido e espero que ele tenha o
mesmo senso de apreciação quando vê meu corpo. Sou muito mais
velho, mas tento me manter em forma. Nunca terei dezoito anos
novamente, mas há algo a ser dito sobre sua pouca idade.

"Vai transar com ela?" Pergunto, gemendo quando Vale


engasga com o meu pau. Automaticamente, meus dedos envolvem
seu cabelo e apertam as mechas.

"Sim. Não agora, no entanto. Agora, vou brincar com sua


buceta. Você vai assistir”, ele diz.

Meu pau pulsa em sua boca e ela geme de apreciação.

Ele se põe a desamarrar o biquíni nos quadris dela e depois


joga o tecido para longe. Seu olhar faminto é preguiçoso enquanto
ele admira sua bunda cheia de curvas.

"Vale", ele rosna, "vamos levá-la juntos em breve."

Ela geme ao redor do meu pau e me olha em


questionamento.
"Não se preocupe, querida", asseguro a ela, através da minha
respiração ofegante, "vamos cuidar de você. Será bom. Nós vamos
te preparar para isso."

Ele agarra sua bunda e a separa. "Aposto que a bunda dela


é gostosa."

"Muito gostosa", asseguro.

Seu olhar quente dispara para o meu. "Aposto que a sua


também é."

Meus olhos se fecham quando ela me engole de novo. Eu me


contenho de segurá-la e afundar em sua garganta. Porra, ela está
me fazendo perder o controle.

"Não faço isso desde antes do casamento", ofego.

Ela geme em torno do meu pau e olho para cima para ver
que ele está fodendo-a por trás com uma mão e acariciando as
pontas dos dedos em sua espinha com a outra. Meu olhar cai para
os lábios cheios que estão separados e implorando para serem
beijados.

"Não se preocupe", ele murmura, os olhos quentes me


prendendo. "Vou fazer com que seja bom. Você pode me foder
também. Eu gosto. Tenho pensado muito sobre isso. Você pensou
também?"

Vale engasga com meu pau de novo e quase gozo.

"Porra, Vale", gemo. "Você está me matando."

Eu a sinto sorrir ao redor do meu pau e isso faz meu coração


acelerar. Meus olhos voltam para Aiden, que me observa
atentamente. Os músculos do antebraço e do bíceps flexionam
enquanto ele toca minha esposa de um jeito que a faz se contorcer
e gemer. Jesus, isso é sexy.

"Penso em estar dentro de você enquanto você está dentro


dela", rosno. “Penso em assistir você transar com ela. Penso nela
vendo eu te foder. Penso sobre seu grande pau esticando sua
bunda apertada enquanto ela me monta. Penso muito sobre isso."

Ele se inclina para frente, a mão livre envolvendo minha


nuca e me puxando. Sua boca ataca a minha e perco todo o senso
de controle. Com Vale chupando o meu pau e Aiden chupando
minha língua, estou perdido numa loucura de prazer. Um gemido
distorcido sai de mim enquanto minhas bolas apertam. Vale,
familiarizada com minhas reações, chupa mais forte e funde os
lábios cheios em meu pau. Aiden não facilita nosso beijo e me
devora. Seus gemidos me dizem que ele está tocando sua buceta
como ela gosta.

"Foda-se!" Grito quando gozo. Inclino a cabeça para trás de


prazer, quebrando o beijo de Aiden. Seus lábios encontram meu
pescoço e ele chupa de uma forma possessiva que aumenta meu
clímax. Meu pau se esvazia na garganta de Vale e minha esposa
gananciosa engole tudo. Faz tanto tempo desde que ela me chupou
e engoliu. Estou tonto de prazer quando ela se afasta.

"Venha aqui", Aiden ordena, virando-a e puxando o seu


corpo nu para ele. Suas mãos apertam sua bunda e depois sua
boca está na dela. Ela se agarra ao peito dele enquanto ele a beija
descontroladamente. Só posso olhá-los, sorrindo enquanto meu
pau amolecido volta à vida. "Ela tem um gosto tão bom", ele rosna.
“Posso provar seu gozo em sua língua. E ela é tão fofa. Eu amo
isso."

Ele a levanta assim que as pernas dela o envolvem.


Agarrando sua bunda, ele a usa para roçar em seu eixo através da
sunga. Ela geme e se agita, desesperada por alívio. Chuto minha
sunga e vou até eles. Chupo meu dedo do meio e, em seguida,
deslizo-o ao longo de seu traseiro, amando o jeito que ela treme de
surpresa. Quando empurro contra sua bunda, ela choraminga. Eu
me inclino e me aconchego contra seu cabelo molhado, beijando o
lado do seu pescoço.

"Deixe-me entrar, esposa."


Ela relaxa e sou capaz de empurrar o dedo em sua bunda.
Nós fizemos anal muitas vezes. Já faz um tempo. Mas, como andar
de bicicleta, minha esposa volta como se nunca tivesse perdido um
dia.

Ele a beija asperamente e continua a usar seu corpo para


roçar em sua ereção enquanto toco sua bunda. Não demora muito
para deixá-la num frenesi. Quando ela grita alto o suficiente para
perturbar nossos vizinhos, eu sorrio, mas não dou nenhum alívio.
Ela se contorce até o orgasmo acabar. Então, ela derrete nos braços
de Aiden.

Deslizo meu dedo de sua bunda e beijo seu ombro. Então,


beijo Aiden quando ele se liberta de sua boca.

"Vamos levar essa festa para o andar de cima.”

***

Estamos tremendo de frio quando corremos para dentro.


Isso meio que interrompe como as coisas estavam. Mas Vale
improvisa e liga nosso chuveiro. Nós dois já estivemos lá muitas
vezes, mas esta é a primeira vez que convidamos um terceiro.
Vamos nos encaixar, mas será apertado.

Vale e eu olhamos Aiden, já que ele é o único que não está


nu. O bastardo presunçoso nos dá um sorriso tranquilo e arrogante
antes de empurrar a sunga até os tornozelos. Seu pau salta e me
vejo mais uma vez admirando os músculos oblíquos que parecem
acentuar o pau orgulhoso.

"Ele tem um bom pau", digo a Vale, batendo em sua bunda.

"Não sou o único com um bom pau", diz Aiden, enquanto


entra no chuveiro.

Vale segue depois dele e entro em seguida. Nós a colocamos


no meio. Ela olha para ele e morde seu queixo antes de me olhar
por cima do ombro. Seus olhos encapuzados piscam
preguiçosamente, convidando-me com seu olhar sedutor que me
viciou anos atrás. Ela é natural em seduzir um homem. Eu preferia
homens ao invés de mulheres quando a conheci e algo sobre ela
apenas me atraiu.

Agarro seus quadris, girando-a, e empurro suas costas


contra a frente de Aiden. Meu pau, agora duro, pressiona contra
sua barriga enquanto inclino a cabeça para beijá-la. Aiden a
contorna para segurar minha bunda, forçando-me a roçar contra
ela. Tiro os lábios dos dela e, em seguida, procuro a boca acima.
Nós nos beijamos até que quero saboreá-la novamente e então
minha boca volta a dela. O banho é um desperdício, pois não nos
limpamos, só funciona para nos aquecer.

Quando o meu pau está pulsando com a necessidade de


foder, eu me afasto deles. "Fora. Agora. Estou prestes a
enlouquecer."

Aiden me dá um sorriso de lobo. "Lidere o caminho,


professor."

Minha pele aquece com ele me chamando de professor. Há


uma sensação proibida em querer foder meu aluno.

"Seu marido está esperando, chefe", ele diz brincando com


Vale e batendo em sua bunda, fazendo-a gritar.

Nós nos secamos rapidamente, e então seguro a mão de Vale,


levando-a para a cama. Seguro suas bochechas e descanso a testa
na dela.

"Ainda bem?"

"Sim", ela suspira. "Eu quero isso. E você?"

"Mais do que qualquer coisa."

Aiden começa a abrir as gavetas e não posso deixar de sorrir.


Ele está se sentindo em casa. “Ainda quero fazer isso também. Não
que alguém tenha perguntado”, ele brinca.
Nós dois viramos para olhá-lo. Eu diria que ele ficou
ofendido, exceto que está sorrindo para nós como o gato que comeu
o canário segurando um frasco de lubrificante.

"Não pareça tão ansioso", rosno, sorrindo.

Seu sorriso se alarga. "Estou prestes a foder as duas pessoas


que estou obcecado por semanas. Estou em êxtase."

Vale sorri. "Estou muito animada também."

“Então vamos começar, linda. Coloque as mãos na beira da


cama e vamos ver essa bunda perfeita”, ele ordena.

Ela balança os quadris e o obedece. Assim que sua bunda


está pronta, Aiden acaricia seu pau enquanto admira a visão.

"O que quer fazer?" Pergunto.

"Quero fodê-la", diz ele sem hesitação. Então, seus olhos


ardem em mim. "Enquanto você me fode."

Meu pau se contorce de necessidade. Estamos realmente


fazendo isso. Ele vai foder minha esposa e eu vou fodê-lo.

Ele sorri antes de me jogar um preservativo. Coloco o meu e


vejo quando ele faz o mesmo.

"Aqui", diz ele, entregando-me o lubrificante. "Vai precisar


disso."

Minha mão tem um leve tremor quando pego o frasco. Estou


nervoso e não sei porque. Não é como se nunca tivesse fodido um
homem. Gosto disso. Apenas me preocupo que talvez não seja tão
bom quanto costumava ser ou essa merda.

"Você pode também tirar esse olhar do rosto, Vaughn", ele


fala, tirando-me dos pensamentos. “O que pensa, está errado. Eu
vou gostar. Quero isso."
Engolindo, dou um aceno de agradecimento. Ele pisca para
mim antes de se virar para apertar o quadril da minha esposa. Com
movimentos lentos e provocativos, ele esfrega o pau embainhado
entre os lábios de sua buceta até que ela está choramingando e
empurrando sua bunda para trás. Ele ri e, em seguida, desliza em
sua buceta molhada. Sei que está molhada pelo jeito que ele desliza
facilmente para dentro.

"Maldição, Vale", ele geme, seu controle escorregando. "Eu


sabia que seria gostosa, mas não tanto. A melhor buceta que já
tive.”

Ela geme e seus dedos agarram a colcha enquanto ele a fode.

"Toque seu clitóris", rosno para ela. "Mostre a ele como


enlouquece de necessidade quando é fodida por trás desse jeito."

Ela me dá um olhar arregalado que faz meu pau doer. Porra,


ela é gostosa. Esguicho o lubrificante no meu pau e o espalho por
todo o comprimento. Então, aproximo-me da bunda com a qual
penso há tanto tempo. Seus músculos flexionam com cada impulso
em minha esposa.

"Você está pronto?" Pergunto roucamente enquanto meus


dedos lubrificados provocam sua bunda.

Ele solta um suspiro forte. "Claro que sim."

Empurro o dedo contra sua bunda apertada e ele geme. Seu


empurrão em Vale desacelera enquanto ele me permite preparar
sua bunda para meu pau. Uma vez que está bom, empurro outro
dedo dentro. Ele será tão gostoso em volta do meu pau.

Deslizando os dedos para fora, aperto o meu pau e, em


seguida, pressiono a ponta contra sua bunda. Ele geme novamente
quando começo a empurrar. Sua bunda é tão apertada me
engolindo pouco a pouco. Quando deslizo todo o caminho, corro a
palma da mão por sua espinha de forma quase reverente.
"Você pode me foder doce mais tarde", ele brinca. "Agora
quero que tome o que nós dois queremos."

Um grunhido escapa e entro em sua bunda de um jeito


punitivo que o faz apertar ao meu redor. Vale ri até que Aiden
acerta seus quadris com força. Isso o afasta do meu pau até que
quase desliza para fora. Afundo os dedos em seu quadril e entro
nele. No início, nosso ritmo é descoordenado e confuso, mas logo
descobrimos que, se acertarmos nossos impulsos corretamente,
funcionará muito bem.

"Foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se", Aiden geme em


tom rouco.

Sorrio quando empurro com mais força. Sua bunda é


apertada e leva tudo em mim para não gozar imediatamente. Vale
está perdendo a mente abaixo de nós, especialmente agora que
Aiden empurrou a mão dela para longe do seu clitóris e assumiu o
controle. Os grunhidos e gemidos são tão gostosos. Eu me perco
no momento, entregue ao prazer.

"Oh Deus", Vale grita, assim que seu orgasmo começa a se


formar. Ela treme e grita enquanto goza.

Isso afeta Aiden porque ele endurece contra ela, com seu
próprio orgasmo escapando. E no momento em que sua bunda
aperta, isso força minhas bolas a fazerem o mesmo, dando-me um
clímax de quebrar a alma.

Meus impulsos são lentos, mas minha respiração continua


irregular e selvagem. Quando meu pau começa a amolecer, deslizo
para fora dele lentamente. Ele solta um assovio com a perda,
enquanto olho sua bunda que fica aberta por um momento antes
de fechar. Então, ele se afasta da minha esposa e me dá um sorriso
malicioso. Ela cai na cama e começa a rir como uma louca.

"Bem, isso foi incrível pra caralho", diz Aiden alegremente


enquanto puxa a camisinha do seu pau. Ele caminha até mim e
tira a minha também. "Certo cara?"
Beijo sua boca provocante e sorrio. "Claro que sim. Você
fodeu Vale além das palavras."

"Bom", ela murmura contra o cobertor. "Tão bom." Ela


levanta um polegar para cima, rindo.

"Bom, mas não ótimo?" Aiden brinca enquanto caminha em


direção ao banheiro para se livrar dos preservativos. “Boa coisa que
foi apenas uma rodada de prática.”
CAPÍTULO 15

Vale

Acordo de manhã com o pau de Vaughn contra minha


bunda. Mas no momento em que tensiono em resposta, um braço
forte e desconhecido aperta minha barriga.

"Bom dia."

Aiden.

A noite anterior inunda minha mente. Ele me fodeu


enquanto meu marido o fodia. E então, depois de outro banho, os
dois se revezaram me fodendo. Nunca gozei tanto na vida.

Mas agora?

Constrangimento me domina. Minha pele se enche de


vergonha agora que a bebida não está mais queimando em minhas
veias.

"Bom dia", falo.

Sua palma desliza pelo meu seio nu e ele o cobre,


preguiçosamente criando círculos ao redor do mamilo com o
polegar. Meu coração dispara enquanto tento entender o que
fizemos. Convidamos outra pessoa para nossa cama e gostamos
dela. Pelo menos eu gosto. Vaughn é osso duro de roer. Ele parecia
estar envolvido na noite passada, mas é sempre mais chato pelas
manhãs.
"Você está estranha", diz Aiden, beliscando meu mamilo de
brincadeira.

"Acabei de acordar", resmungo.

Ele beija o meu ombro. "Bom. Eu teria que te bater se


estivesse começando a se arrepender de ontem à noite."

Deslizo a mão sobre a dele e a aperto. "Eu não me


arrependo.”

Juntos, continuamos abraçados por mais uma longa hora.


Normalmente, Vaughn levanta com o sol e sai pela porta. Hoje,
seus roncos suaves acalmam meu coração errático. Espero que ele
não se arrependa das coisas. Aiden me segura em silêncio. Posso
dizer que ele está acordado e sua mente pirando. Virando, eu o
encaro e admiro seu belo e jovem rosto.

"O que vamos fazer hoje?" Pergunto, correndo os dedos ao


longo de sua mandíbula.

Ele se vira e suavemente morde meus dedos. "É um bom dia


para pintar."

"Vai me ajudar a pintar a loja? Sério?"

Seu sorriso é largo enquanto seus olhos azul-acinzentados


brilham. "Sério. O urso adormecido ali vai ajudar também."

Eu bufo. "Vaughn não pinta."

"Hoje ele vai."

Aiden se inclina e me beija docemente no nariz enquanto sua


palma acaricia meu quadril. Estou nervosa por algum motivo, mas
quero tocá-lo. Deslizando a mão entre nós, aperto seu pau duro.
Isso faz com que o calor flua por mim, saber que excito esse homem
mais jovem. Definitivamente, isso é bom para a autoestima de uma
mulher.
"Pegue uma camisinha", ele instrui, sua voz rouca ainda
comandando.

Sorrio para ele e me estico até a mesa de cabeceira.


Rasgando a embalagem com os dentes, vejo seus olhos cintilarem
de necessidade. Então, sem afastar o olhar, deslizo o preservativo
em sua espessura.

Seus dedos deslizam entre os lábios da minha buceta e ele


facilmente me excita. De vez em quando, ele desliza o dedo dentro
de mim, verificando se estou molhada. Quando estou ofegando e
tremendo, ele sorri e rola de costas.

"Vá em frente, linda."

Monto em seu corpo musculoso. Meus olhos vão para


Vaughn, que me observa com uma carranca. No começo acho que
está bravo, mas quando ele lambe os lábios, sei que é porque gosta
do que vê.

"Não torne isso estranho", Aiden zomba enquanto sua mão


desliza para o pau do meu marido.

Os olhos de Vaughn se fecham e seus quadris levantam


quando ele empurra contra o punho de Aiden. Assisto o jeito que
Aiden acaricia Vaughn enquanto deslizo em seu comprimento. Um
silvo de ar escapa enquanto desço por todo seu pau.

Vaughn rola para o lado e toca entre minhas pernas. Ele


começa a brincar com o meu clitóris, em movimentos experientes,
enquanto salto no pau de Aiden. Aiden olha fixamente dos meus
seios saltando para o modo como o pré-sêmen vaza da ponta de
Vaughn. Nossa respiração ofegante é tudo que pode ser ouvido.
Quando Vaughn vira a cabeça para beijar Aiden apaixonadamente,
perco-me de prazer. Gemo quando o clímax me atinge. Aiden e
Vaughn estão grunhindo. Quando o pau de Aiden pulsa dentro de
mim, sei que ele encontrou seu orgasmo. E os sons familiares
vindos de Vaughn me dizem que ele também gozou. Mal desço do
meu auge quando Aiden me tira de cima dele e me obriga a ficar
entre os dois. Vaughn acaricia meu cabelo enquanto Aiden
entrelaça nossos dedos.

"Isso é bom", murmuro, minha respiração ainda ofegante.

"Bom e bom", diz Aiden num tom divertido e mal-humorado.


"Estou começando a ter um complexo aqui."

"Acho que o que minha esposa quer dizer é que foi incrível."

"Sim", digo com uma risadinha. "Exatamente isso."

***

Mordo o lábio inferior enquanto Aiden fica na ponta dos pés


na escada para alcançar o teto. Ele está trabalhando e não posso
deixar de olhar sua bunda. A calça jeans está baixa nos quadris e
ele tirou a camisa faz muito tempo. Fechamos a loja durante o dia
para pintar, mas pintar não é o que quero fazer. Não depois de tê-
lo duas vezes ontem à noite e uma vez esta manhã.

"Dê-me outro rolo", ele ordena a Vaughn.

Vaughn, que também está sem camisa, vai até ele e estende
o braço para entregar-lhe o rolo com tinta azul. Os músculos do
bíceps do meu marido flexionam e minha boca saliva para lambê-
lo.

Quanto tempo passou desde que simplesmente quis lamber


o homem que me deu seu sobrenome?

Como se lesse meus pensamentos, Vaughn pisca e dá um


sorriso que me lembra dos nossos dias de namoro. Um menino
encantador. Antes de uma carreira e um casamento em ruínas,
agora essa felicidade desapareceu.

Franzo a testa e olho para os meus pés. Sou uma idiota.


Quase o deixei ir. Agora que Aiden está aqui, tentando coisas novas
com a gente, vejo em Vaughn uma luz que não via há um tempo. É
agridoce. Estou feliz, mas também triste por quase tê-lo perdido.
Ficou quase fora do meu alcance.

"Ei", diz uma voz profunda e rouca.

Dedos fortes pressionam meu queixo e o levantam. Olho nos


profundos olhos castanhos de Vaughn que piscam com
preocupação. Ele provavelmente acha que estou pensando na noite
passada e hoje de manhã. Eu não estou. O lembrete deliciosamente
dolorido faz pequenas emoções me dominarem a cada poucos
minutos.

"Ei", digo com um sorriso forçado.

Sua sobrancelha arqueia. "Falso."

Eu sorrio, desta vez um sorriso de verdade curvando os meus


lábios. "Melhor?"

Ele acena e então me beija de um jeito doce que faz o meu


coração acelerar no peito. "Eu te amo", ele murmura, os olhos fixos
nos meus. "Não duvide disso nem por um segundo."

Suas palavras são tão espontâneas e sinceras que não posso


deixar de acreditar. Muitas vezes, preocupei-me que o amor dele
tivesse desaparecido. Mas agora o sinto mais do que nunca.

"Eu também te amo."

Ele me beija novamente e depois se afasta quando Aiden


amaldiçoa. Ele deixou o rolo cair e desceu da escada para recuperá-
lo. Nossos olhares o seguem e quando ele nos pega observando-o,
pisca para nós, um sorriso preguiçoso em seus lábios.

"Se vou fazer todo o trabalho, vocês podem muito bem me


dar algo para olhar", diz Aiden, provocando-nos.

"Comporte-se", brinco de volta. "Metade da cidade iria


testemunhar algo que não é da conta deles."
"Contanto que prometa me deixar testemunhar mais tarde”,
Aiden diz, sorrindo.

Passamos as próximas horas trabalhando e fico feliz quando


meus florais e pastéis são substituídos por modernos tons de cinza.
Aiden tem boas ideias e nos aponta na direção para executá-las.
Depois de limparmos e deixar a loja para secar, pegamos algo para
comer e voltamos para a casa.

"Vou tomar um banho rápido e depois ajudá-la a carregar a


decoração para o carro", diz Aiden enquanto caminha pela casa.

Vaughn pega um bule de café e boceja. Ele faltou ao trabalho


hoje e em vez de descansar, trabalhamos duro. Não parece
cansado, no entanto. Não, ele parece feliz.

"Tudo parece mais leve", murmuro enquanto puxo o creme


da geladeira e entrego a ele.

"Como se um peso sumisse de mim", ele concorda.

Eu me aproximo mais. Ele aperta minha cintura e me puxa.


Descanso a bochecha em seu peito e ele me abraça forte. A
gravidade de quão perto chegamos do fracasso faz minha garganta
fechar. Uma fungada escapa. Vaughn beija o topo da minha
cabeça.

"Tudo vai ficar bem agora", garante. "Eu posso sentir."

Eu também sinto. "Estou feliz."

"Estou em êxtase."

Nós servimos nosso café e nos sentamos à mesa da cozinha,


conversando sobre algumas ideias publicitárias que Aiden sugeriu.
É confortável e fácil. Como nos velhos tempos. A essa hora, ontem,
nunca imaginaria a possibilidade de ter um momento como esse
com o meu marido.

"Estou muito velha para ficar acordada a noite toda fazendo


sexo com dois homens gostosos", provoco, sufocando um bocejo.
Vaughn passa os dedos pelo cabelo bagunçado. "Eu sou o
velho aqui. Estou a cerca de três segundos de pedir um tempo para
que possamos tirar uma soneca."

Sorrio quando me levanto e agarro sua mão. Juntos


caminhamos pela casa numa caçada por Aiden. Quando entramos
em nosso quarto, mordo o lábio para abafar uma risada.

Aiden está desmaiado, de bruços, em nada mais que uma


cueca boxer. Ele quase parece um garoto com os braços espalhados
por toda parte.

"E eu pensei que é porque estou velho", diz Vaughn rindo.

"Aww, ele é uma alma velha", brinco de volta.

Tiro minhas roupas e deito ao lado de Aiden. Ele acorda


apenas tempo suficiente para me puxar para ele. Então, sinto
Vaughn pressionar contra meu lado. O braço e a perna do meu
marido são jogados em cima de nós enquanto ele tenta abraçar aos
dois. Seu nariz roça no meu cabelo e sinto seu sorriso.

"Eu amo isso", digo com um suspiro.

"Eu também", os dois dizem em resposta.


CAPÍTULO 16

Aiden

“Mostre”, grito ao telefone. "Eu quero ver."

Não é justo que eu tenha uma tonelada de coisa para estudar


e para fazer. Eu mandaria os estudos para o inferno e apenas
estudaria meus novos amantes, mas alguém gosta de brincar de
pai quando pensa que estou escorregando. Já faz uma semana
desde que estou com Vale e Vaughn, e caímos numa rotina
tranquila.

Comer. Dormir. Foder. Trabalhar.

Não deixa muito tempo para estudar.

É por isso que fui banido pelo professor malcriado para


minha casa para que pudesse ficar algumas horas sem que seu
pau acidentalmente encontrasse o caminho para dentro da minha
boca.

Vale aparece no FaceTime e posso ver que ela está montando


Vaughn. Ele desliza a câmera pela frente dela, concentrando-se no
modo como os seios dela saltam quando o fode. Meu pau está
doendo na cueca. Jogo o livro no chão e deslizo a mão pelo tecido
para segurar o meu pau.

"Isso é tão sem graça", gemo. "Quero estar aí."


A tela volta para o rosto carrancudo de Vaughn. "Nós
queremos você aqui também, mas alguém teve que foder tudo
deixando as notas caírem."

Porra, amo quando ele fica todo bravo.

"Para o inferno com a faculdade", resmungo. Movo a câmera


até onde estou acariciando meu pau. "Eu prefiro ter isso na bunda
da sua esposa."

Ela geme ao fundo enquanto Vaughn rosna.

"Deixe-me ver seu rosto", ele ordena.

Seus olhos intensos estão de volta nos meus no próximo


momento.

“Sinto falta de vocês”, digo a ele. Porra, parece que estou


fazendo beicinho. Claro que estou. Eu poderia estar nu com os
dois, mas estou em casa, em vez disso, aprendendo sobre coisas
que nunca mais vou usar na vida.

"Também sentimos a sua", diz Vaughn. "Vejo você na aula


amanhã."

Ele vira a câmera de volta para o corpo dela e dá um zoom


no jeito que sua buceta engole o pau embainhado com camisinha
e brilhante com sua excitação. É sexy pra caralho.

"Vou gozar por toda a minha barriga, idiotas", suspiro.

Ela grita e os sons que ele está fazendo me mandam ao


limite. Meu pau jorra, espalhando porra por todo o meu abdômen.
Deito respirando pesadamente enquanto ouço os dois fazerem o
mesmo. Quando terminam, o rosto bonito de Vale aparece.

"Se estivesse aí, eu limparia essa bagunça para você." Ela


lambe os lábios, fazendo nada além de me enlouquecer.

"Sim, sim", gemo.


"Estude bastante e vou fazer as pazes amanhã quando
começar a trabalhar." Ela sorri antes de virar a câmera de volta
para Vaughn.

"Vou ligar mais tarde antes de dormir", digo.

Alguém bate na porta do meu quarto e quase deixo cair o


telefone.

"Tenho que ir. Tchau." Desligo e pego uma camisa para


limpar minha bagunça. "Quem é?"

"Seu pai."

Pego o jeans do chão e os coloco antes de caminhar até a


porta e deixá-lo entrar.

"Ei", digo, esperando que não esteja corado. "Está tudo


bem?"

Papai franze as sobrancelhas enquanto me inspeciona.


Então, ele olha o livro no chão. "Estudando?"

"Sim."

"Como está a faculdade?"

"Eu odeio aquilo", digo com um bufo.

Seus lábios pressionam numa linha firme quando entra no


quarto. Ele pega o livro e coloca na mesa de cabeceira. "O que está
acontecendo com você?", Ele pergunta, sem sua frieza habitual.

Sorrio e dou de ombros. "O mesmo de sempre."

"Mas está vendo alguém."

Alguéns, na verdade. "Sim."

"Qual é o nome dela?"

"Vale."
"Nome bonito", diz ele distraidamente. "Você sabe que pode
me dizer qualquer coisa." Suas feições suavizam quando ele me
observa.

Isso não. Posso apostar que papai não será tão compreensivo
quando souber que estou fodendo um casal, como Easton fez
quando mencionei pela primeira vez. Papai provavelmente me
trancará no quarto até os quarenta anos.

"Você tem toda a vida pela frente, sabe." Suas sobrancelhas


se juntam. "Você não tem que... decidir."

Gemo porque ele fez esse mesmo discurso para o meu irmão.
Anthony choramingou como uma pequena cadela para mim sobre
isso. Agora entendo porque. É muito constrangedor e chato.
"Papai."

Ele encolhe os ombros. "Estou apenas dizendo que deve se


divertir na faculdade e..."

"Eu realmente gosto dela", digo bruscamente. E dele.

Seus olhos estreitam enquanto estuda minhas feições. "Você


é tão jovem."

"Mesma idade que Ava tinha quando se conheceram",


desafio.

Apesar de serem bem casados, nós dois sabemos que isso


não ajuda seu argumento, considerando que é terrivelmente
hipócrita.

“Ava foi diferente. Ela era madura para sua idade."

Eu arqueio uma sobrancelha. "Eu também sou, pai."

Ele cerra a mandíbula. "Você ainda é meu filho."

"Você não dá ao seu outro filho sermão e da última vez que


verifiquei, tínhamos a mesma idade."
"Anthony faz o que quer", ele grunhe.

“Eu gostaria de fazer o que quero também.”

Ele caminha até mim e me puxa para um abraço. Papai não


é realmente de abraços, então quando ele te dá um, você aceita de
bom grado.

"É meu trabalho me preocupar com meus filhos", diz


suavemente. "Estou preocupado."

Nós nos afastamos e sorrio para ele. "Estou mais feliz do que
nunca", asseguro.

Isso parece satisfazê-lo porque ele sorri de volta, lembrando-


me do meu irmão. “Então isso me deixa feliz também.”

***

“Meu escritório", diz Vaughn, assustando alguns estudantes


próximos.

Solto um gemido e vou até o escritório dele. Algumas garotas


me dão sorrisos simpáticos ao longo do caminho. Tento não deixar
transparecer o fato de que por duas semanas tenho fodido meu
professor e sua esposa. Ou o fato de que ele provavelmente vai me
punir ou me recompensar com base em quão bem fui no teste.
Entrando, inalo o seu cheiro, que parece ser o mais forte aqui. Ele
me segue e fecha a porta antes de trancá-la.

"Estamos aqui para falar sobre o seu teste", diz ele num de
seus tons autoritários, que deixa o meu pau dolorido de desejo.

"Posso pensar em coisas melhores para falar", brinco.

Suas narinas se abrem e a mandíbula cerra. “E o que seriam


essas coisas melhores?”

"Seu pau", digo, encarando o objeto do meu desejo.


Agora que estamos nos vendo há algumas semanas, Vaughn
e Vale perderam o nervosismo. Ambos estão tão ansiosos quanto
eu para tentar coisas novas.

Seu olhar está ardendo quando ele abre a calça. Ele puxa o
seu pau através da abertura. É gostoso ver seu pau comprido e
grosso saindo da calça. Eu lambo meus lábios.

“Meu pau não é o que queria falar”, ele murmura enquanto


se acaricia. "Sente."

Com os olhos nos dele, desvio das cadeiras em frente à sua


mesa e sento em sua cadeira de couro. Giro a tempo de encontrá-
lo contornando a mesa. Estou com os olhos no nível do seu pau e
minha boca saliva por ele. Quando me inclino para frente, ele
afasta minha mão.

"Não."

Desejo me queima porque ele é sempre tão gostoso quando


fica mandão assim.

"O que eu deveria fazer, professor?" Provoco,


descaradamente esfregando o meu pau através do jeans.

"Vamos falar sobre o seu pau por um minuto", ele murmura.


"Mostre-me."

Imito suas ações e puxo o meu pau através do zíper. Ele


assume uma expressão entediada, apesar do fogo queimar em seus
olhos castanhos.

"Bom pau", diz ele.

"Acho que quis dizer incrível", desafio.

Um sorriso curva seus lábios. "Sabe o que é incrível?"

Eu franzo a testa. "O que?"

“Seu teste, Aiden. Você foi excelente.”


"De jeito nenhum."

"Sim, com toda certeza. Agora desabotoe a calça e empurre-


a para baixo. Estou prestes a recompensá-lo."

Levanto as sobrancelhas em questão, mas não perco tempo


ao puxar minha cueca e jeans abaixo dos joelhos. Meu professor
mal-humorado apoia um joelho no meio das minhas pernas. Em
vez de me tocar, ele começa a desfazer o nó da gravata. Observo
com muita atenção.

"Nós vamos foder?" Eu pergunto.

"Mais tarde", ele me garante. "Agora vou chupar o seu pau


por ser um bom menino estudioso."

Gargalho e me inclino na cadeira. “Então, por todos os


meios, chupe-me, velho.”

Em vez de ficar ofendido, ele me dá um olhar perverso.


Aquele que promete muita safadeza. Amo esse olhar. Ele desliza a
gravata e depois provoca o meu pau com ela. Quando agarra
minhas bolas e amarra a gravata ao redor delas, um arrepio de
apreensão me domina.

"Você vai gostar", diz ele.

E desde que confio nele porque ainda não falhou, aceno e


relaxo. Ele puxa as pontas da gravata com força suficiente para
deixar minhas bolas um pouco desconfortáveis. Elas se elevam por
como ele as amarrou. Ele envolve o punho em torno de cada ponta
e se afasta levemente do meu pau, aumentando o aperto que o
tecido tem nas minhas bolas. Estou prestes a gemer "velho" e fazê-
lo recuar quando ele se inclina e lambe o meu eixo da base até a
ponta. Seus olhos ardentes encontram os meus enquanto ele
lambe a ponta, provando meu salgado pré-gozo.

"Dói?" Ele rosna.


Sua intensidade me atinge. Vaughn pode ser duro, mas
gosto disso. Eu gosto de como o Sr. Composto se torna selvagem
quando perde o controle.

"Confio em você", digo a ele, segurando nos braços da


cadeira.

Seus olhos piscam com apreciação antes dos lábios


deslizarem sobre meu pau. Ele mantém minhas bolas amarradas
e cada vez que me leva em sua garganta, ele aumenta o aperto.
Porra dói, mas também envia espirais de prazer por mim. Aperto
seu cabelo arrumadinho, amando que estou prestes a bagunçar
tudo e empurro os quadris para cima. Ofego de dor quando ele
aperta a gravata ainda mais.

Ele recua e inclina a cabeça, sorrindo para mim. "Acho que


Vale está pronta."

Deixando-me com pensamentos dela esticada e gotejando de


necessidade por dois paus, quase gozo imediatamente. Quando
sua boca desliza por meu pau, solto uma série de palavrões. Porra,
esse homem me leva loucamente ao prazer. Aperto seu cabelo mais
forte e o forço a engolir o meu pau todo. Sua garganta é quente e
apertada e estou a segundos de explodir. Ele aperta a gravata e
grito, preso em algum lugar entre prazer e dor. A maneira como ele
engole meu pau obscurece a dor e posso sentir minhas bolas
apertando com a necessidade de gozar. Com minhas bolas
amarradas, é mais difícil. E estou feliz. Na maioria das vezes,
quando sinto a necessidade de gozar, acontece. Neste momento,
ele é capaz de me manter no limite. É enlouquecedor e incrível pra
caralho.

"Foda-se", grito. "Porra."

Quero gozar. Eu quero gozar na garganta dele.

Ele me leva mais fundo e sua saliva desce para minhas bolas
doloridas.
"Fooooda-se", rosno.

Eu não quero gozar ainda. Quero permanecer com prazer


pulsando através do meu corpo para sempre.

Com um puxão e um som distorcido enquanto me leva todo


o caminho até a garganta, eu explodo. Minha visão fica negra
enquanto prazer passa por todas as terminações nervosas. Gemo
tão alto que tenho certeza que todo mundo pode ouvir e não me
importo. Minhas bolas pulsam quando meu gozo desce pela
garganta deste homem. Cada vez que ele engole, eu tremo
descontroladamente. Com um som feroz, ele se afasta do meu pau
enquanto saliva e esperma escorrem por seu queixo com barba.

"Foda-se, você está sexy", resmungo como se fosse realmente


uma coisa ruim. Mas é a melhor coisa. Tenho muita sorte.

Ele limpa a umidade com as costas da mão antes de tirar a


gravata das minhas bolas. Olho para baixo e elas estão roxas e
latejantes. “Você deveria estudar com mais frequência. Eu amo te
recompensar."

Sorrio para ele. "Vou me sair bem em cada maldito teste se


conseguir um boquete a cada vez."

"Eu sabia que tudo que precisava era de um pouco de


incentivo.”
CAPÍTULO 17

Vale

"UM cliente vai ver", reclamo quando Aiden chupa minha


garganta.

Ele ri e depois morde minha pele. "Eu tranquei a porta."

"Não, você não fez isso."

"Não, mas ouviremos a campainha se entrarem."

Eu desisto quando seus lábios encontram os meus


novamente. Ele me tem sentada na beira da pia do banheiro com
as pernas abertas. Solto um grito de horror quando ele puxa minha
calcinha. Na verdade, rasga o tecido e a arruína.

"Você me deve uma nova calcinha", bufo.

Seu riso estrondoso faz meu coração acelerar. “Seu


aniversário está chegando. Vou comprar calcinhas bonitas para
você.”

Eu mordo o lábio enquanto ele se apressa para libertar o


pau. Obedientemente, puxa uma camisinha do bolso e está com o
seu pau coberto na próxima respiração. Então, sem qualquer
provocação, entra em mim com tanta força que minha cabeça bate
contra o espelho.

"Oh Deus", eu grito.


Ele empurra com força e seus dentes mordem meu lábio
inferior antes de me beijar. Gemo em sua boca e agarro seu cabelo
enquanto ele me fode até o esquecimento. No momento em que ele
veio trabalhar e me contou sobre o boquete que meu marido deu a
ele, fiquei imediatamente molhada. Mesmo agora, não consigo tirar
a imagem da minha cabeça, do meu marido de joelhos com o pau
de Aiden em sua garganta. Um gemido desesperado sai de mim.

"Sei o que está pensando", ele provoca. “Foi bom pra caralho.
Nunca gozei tão forte na minha vida.”

Aperto em torno dele enquanto meu corpo treme com


antecipação. Ele desliza os dedos para o meu clitóris e começa a
movê-los como se tivesse feito isso a vida toda.

"Hoje à noite vamos te esticar, linda. Esta noite você terá


meu pau grosso enquanto seu marido te leva. Você está implorando
por isso há tanto tempo. Acha que está pronta?”

"Sim!" Grito. "Estou pronta."

Seus lábios acertam os meus novamente e ele me fode com


tanta força que sei que terei hematomas em todo lugar. Ele não é
doce ou suave. Não, agora ele é feroz e selvagem. Eu amo isso.

"Oh, Deus!" O orgasmo me atinge violentamente e se não


fosse por seu aperto, deslizaria direto para o chão. Isso o afasta
porque ele geme e depois roça os quadris contra mim quando goza.
Nós dois estamos respirando pesado e freneticamente quando a
campainha toca.

"Merda!"

"Eu atendo", ele murmura, deslizando para fora de mim e


jogando o preservativo no lixo. Ele puxa as calças e diz ao cliente.
"Estarei aí em um segundo." Posso ouvi-lo lavar as mãos no quarto
dos fundos enquanto tento me organizar. Eventualmente consigo
me limpar e parecer apresentável. Quando saio do banheiro depois
de lavar as mãos, ouço Aiden conversando com alguém.
Orgulho.

Posso ouvir em seu tom.

Contando a essa pessoa sobre como minha loja era uma


“merda” antes dele ajudar. Bufo porque ele está certo. Eu amo o
jeito que parece agora e a tendência é ficarmos muito ocupados
com os transeuntes. Recoloco meu avental e saio da sala dos
fundos para ver com quem ele conversa alegremente.

Assim que um familiar par de olhos se fixa no meu, percebo


que esse cara deve ser seu pai. Eles são parecidos. O pai é mais
velho, mais sério, talvez um pouco mal. Ele estreita os olhos ao me
ver. Como se estivesse me avaliando. Imediatamente, eu me
contorço sob seu olhar. O temporizador no forno vai desligar logo,
então rapidamente pego a luva do forno.

“Eu sou Vale”, saúdo com um sorriso nervoso.

Aiden me dá um sorriso doce. “Vale, este é o meu pai, Quinn


Blakely. Pai, esta é Vale Young.”

Quinn se estica sobre o balcão para apertar minha mão, mas


desde que minha mão direita está coberta com a luva, ofereço a ele
a esquerda. Ele a segura, mas seu sorriso some.

"Você é casada?" Ele pergunta, com acusação em seu tom.

Meu queixo praticamente cai quando empurro a mão para


trás. "Eu sou."

O olhar amigável de Quinn some quando dirige um olhar


assassino para o filho. Ah merda. Aiden disse a ele que estamos
nos vendo?

"Uma palavra, filho", Quinn sussurra para Aiden.

Meu telefone toca no bolso. “Eu preciso atender. Não se


importe comigo.” Corro para a cozinha, em pânico. Assim que estou
fora de vista, eles começam a discutir.
"Alô?" Atendo o telefone.

"Ei, baby, pensei que poderíamos pegar comida e-"

"O pai dele está aqui e acho que está chateado", deixo
escapar.

"Chateado com o que?" Vaughn rosna.

“Ele viu meu anel e perguntou se eu era casada. Acho que


ele provavelmente assumiu o pior”, digo com um gemido. "Você está
perto?"

"Estarei aí em dois minutos para ajudar a endireitar as


coisas."

Desligo e fico horrorizada ao encontrar Quinn e Aiden nos


rostos um do outro.

"Eu farei o que diabos quiser, pai!"

"Não, com uma mulher casada, você não vai!"

"Você não entende!"

"Aiden, você está fodido!"

"Apenas vá embora!"

Eles continuam a gritar um para o outro. Felizmente,


nenhum cliente entra. Quando a porta soa, fico aliviada ao ver
Vaughn se aproximando. Suas feições estão furiosas e protetoras.
Para Aiden. Meu coração derrete quando corro para ele. Ele aperta
minha mão e juntos, em frente unida, caminhamos até eles.

“Há um problema?" Vaughn rosna.

Quinn se afasta e nos avalia. "Acho que sabe que sim."

"E acho que há mais na história do que você está permitindo


que seja contada", diz meu marido, sua voz enganosamente baixa.
"Que tipo de jogos estão fazendo com o meu filho?" Quinn
exige.

Aiden aperta a ponta do nariz e suas bochechas queimam


com vergonha.

"Nós não estamos jogando", digo baixinho.

Quinn zomba. "Vocês dois fodem o meu filho - um casal - e


não acham que isso é um jogo?"

"Estou apaixonado por eles, pai", murmura Aiden.

Quinn ri, mas é sombrio e frio. "Claro que está. Você é o


coração desta família. Está na sua natureza. Mas isso”, ele acena
para Vaughn e para mim, "é um jogo. Você é um jogo para eles,
filho.”

O aperto de Vaughn aumenta e ele cerra os dentes com tanta


força que temo que vá quebrá-los. "Não é um jogo, Sr. Blakely", diz
Vaughn em tom enganosamente calmo. "Estamos apaixonados por
ele também."

Quinn bufa e seu tom é irônico. “Fala sério. Deixe-me


adivinhar. O casamento estava falhando? Precisava de um pouco
de tempero ou diversão? Então chamaram o meu filho para
acender um fósforo nas coisas. Tudo está brilhando agora, certo?”

Todos nós o olhamos em silêncio.

"O que acontece quando essa ardência desvanecer?", ele


exige friamente. "Onde isso o deixa?"

"Foda-se, pai", Aiden se agita quando se afasta e empurra a


porta da frente.

Quinn fecha os olhos e suas sobrancelhas se juntam. Ele


esfrega a parte de trás do pescoço como se estivesse frustrado com
todo o calvário.
“Ouça”, começa Vaughn. "Aiden não é um brinquedo para
nós."

Quinn perfura meu marido com um olhar desagradável.

“Talvez nós possamos jantar juntos. Conversar um pouco


mais”, sugiro.

Vaughn dá a minha mão um aperto de apoio.

"Isso é mais do que sexo?" Quinn pergunta, seus olhos


estreitos.

O sexo é ótimo, mas também são as conversas da manhã. O


afeto sem fim. O jeito que ele nos faz sorrir.

"Aiden é nossa felicidade", diz Vaughn com firmeza. “Um


jantar seria ótimo. Ele nos disse muito sobre sua esposa. Ava,
certo?”

Quinn relaxa. “Nós temos dificuldade em encontrar uma


babá a curto prazo, então o jantar terá que ser em casa. Nós temos
filhos pequenos.”

Sorrio para ele. “Aiden nos contou tudo sobre seus irmãos.
Parecem adoráveis. Ouvi que os gêmeos são terríveis.”

Os lábios de Quinn se contraem como se não pudesse se


impedir de sorrir ao pensar neles. Em vez disso, ele franze os lábios
e acena com a cabeça. "Amanhã à noite, às sete?"

"Nós estaremos lá", Vaughn e eu respondemos


imediatamente.

O olhar de Quinn salta entre nós dois por um longo momento


antes que ele nos dê um aceno de cabeça e saia da loja. Nós o
seguimos até a porta, mas não saímos. Ele diz algo para Aiden que
faz seu filho abraça-lo. Sinto que acabamos de nos esquivar de um
colapso nuclear.

"Pensei que teria que chutar sua bunda", Vaughn resmunga.


Sorrio. “Aww, defendendo a honra do nosso namorado. Você
é tão doce."

Ele vira seu olhar ainda feroz para mim. "Nosso namorado,
hein?"

“Soa melhor que amante. Ele é mais que um amante.”

Seus lábios pressionam nos meus. "Ele definitivamente é


mais.”

***

Nós seguimos Vaughn no meu carro até a casa. Mas em vez


de nos levar para casa, ele vai a uma das churrascarias não muito
longe de lá. Aiden permanece quieto apesar da minha sondagem.
Posso dizer que ele ainda está chateado com a briga que teve com
seu pai.

"Vamos sair para comer?" Aiden pergunta, as sobrancelhas


arqueadas em surpresa. "Nós três?"

Vaughn ri e tenta bagunçar o cabelo de Aiden, mas é


afastado.

"Rapazes", digo com um falso resmungar.

"Por que nós três não saímos para comer juntos?", pergunta
Vaughn.

Aiden olha para mim e dou de ombros. "Nós gostamos de


comida."

Aiden bufa. "Eu também gosto."

"Estou feliz que o maior obstáculo no nosso relacionamento


acabou", diz Vaughn com um gemido provocante. "Não me diga que
vai pedir salada, mas secretamente roubar minhas batatas fritas."

Aiden, com seus ombros relaxados, apenas sorri. "Você sabe


que posso comer sua bunda grande."
Nós entramos na extravagante churrascaria rústica e eles
nos levam para uma mesa perto da parte de trás. Aiden se senta e
movo minha cabeça para Vaughn. Aiden não está em seu eu
normal e se alguém pode tirá-lo de sua depressão, é Vaughn.
Vaughn, por muito tempo, foi o único que conseguiu me tirar da
tristeza.

Os olhos de Aiden estão arregalados de surpresa quando


Vaughn senta ao lado dele. Sento-me em frente a eles e me
aproximo para pegar a mão de Aiden. Ele se acomoda e seu sorriso
descontraído está de volta ao rosto bonito.

A garçonete nos traz alguns menus e leva nosso pedido de


bebida antes de se afastar. Sorrio para Aiden.

"Você está deixando a barba crescer?" Pergunto quando me


estico sobre a mesa para passar os dedos através do pelo.

Ele agarra meu pulso e vira a cabeça para beijar o interior


da minha palma antes de me liberar. "Não gosto de me sentir como
a criança em nosso trio.”

Vaughn bufa e cutuca-o com o ombro. “Nada sobre o


tamanho do seu pau ou como o usa indica que é uma criança.
Inferno, você cria uma boa competição e tenho muito mais
experiência que você.”

"Não precisavam me trazer aqui para me animar", diz Aiden,


com suas feições se tornando tempestuosas. "As pessoas não
exatamente aceitam o que estamos fazendo."

Vaughn balança a cabeça. “Seu pai é apenas seu pai.


Superprotetor. Eu entendo. Ele está preocupado que vamos te
machucar." Ele coloca um braço sobre os ombros de Aiden e o puxa
para perto. "Definitivamente, não queremos machucá-lo."

A garçonete retorna e serve nossas bebidas. Uma vez que ela


pega o pedido, deixa-nos mais uma vez. Ela também não move um
musculo para Vaughn com o braço em volta de Aiden.
"Sinto muito que meu pai é tão idiota", diz Aiden. Sua mão
atravessa a mesa novamente, procurando a minha. Dou-lhe um
aperto reconfortante.

"Pare de se preocupar", digo a ele. "Vai ficar tudo bem. Um


dia de cada vez."

Seu sorriso é feliz e triste ao mesmo tempo. Duas emoções


em guerra pelo controle. É um pouco doloroso de se ver.

"Eu avisei a vocês," ele diz suavemente, seus olhos


demorando em mim antes de ir para meu marido. "Avisei que seria
mais do que sexo para mim."

Vaughn se move e docemente beija sua boca. "Sempre foi


mais do que sexo para nós também. É sobre você.”
CAPÍTULO 18

Vaughn

“Oh, Deus, estou nervosa”, murmura Vale do banco do


passageiro.

Nossos dedos estão entrelaçados enquanto dirijo para a casa


de Aiden. Dou-lhe um aperto reconfortante. "Tenho certeza que
Aiden está preocupado o suficiente por nós três. Tudo vai ficar
bem.”

Ela morde o lábio inferior e balança a cabeça. Depois de um


momento, ela solta um suspiro irregular. "Estamos bem?"

"Nós três?"

"Sim."

"Não é apenas sobre sexo", eu a lembro. "Assim como


dissemos a ele no jantar da noite passada."

Ela acena com a cabeça rapidamente. "Eu sei. Apenas me


preocupo que sem o sexo, ficaremos entediados.”

Bufo quando viro na esquina. Casas caras surgem em minha


linha de visão. “Assistimos a um filme. Aiden comeu pipoca dos
seus peitos. Dificilmente chamaria isso de entediante.”
Ela sorri com a lembrança, mas continua a se mover no
assento. "Mas nós não fizemos sexo. Na cafeteria, antes do seu pai
chegar, estávamos planejando…” Ela bufa. "Sexo."

"Aiden gosta de estar conosco", asseguro a ela. "Com ou sem


meu pau impressionante entrando em cena."

"Ha", ela diz inexpressiva.

"Você é fofa quando fica atrevida", digo com um sorriso.

Suas feições suavizam quando estaciono na garagem onde o


GPS nos mandou. "Vaughn?"

"Sim, baby?"

"Nós não brigamos em semanas."

Desde que Aiden oficialmente se juntou a nós.

“Nós podíamos estar quebrados, mas não éramos sem


conserto”, digo a ela com firmeza. "Só precisávamos de um pouco
de cola."

Saímos do carro e Aiden já está atravessando a porta da


frente. Após o filme na noite passada, Aiden foi para casa acalmar
as coisas com seu pai. Mais tarde, ele nos mandou uma mensagem
dizendo que o jantar ainda estava em pé e que seu pai não estava
tão irracional sobre isso. Esta noite, ele parece animado.

Ele chega a Vale primeiro e a pega, girando-a. Ela grita


sorrindo, fazendo meu coração apertar no peito. Quando ele
finalmente a solta, aproxima-se de mim e ousadamente me beija
nos lábios.

"Onde está o meu beijo?" Ela diz, fazendo beicinho.

Ele agarra o queixo dela com a palma da mão e a beija com


força até os seus joelhos tremerem. Eu sorrio e bato na bunda dela
enquanto passo por eles. “Sem ciúmes, mulher. Regra número
um."
Ambos riem atrás de mim.

"Vamos", diz Aiden, passando por mim com a mão de Vale


na dele. “Meu irmão e sua noiva já estão aqui. Ava e eu estamos
com o jantar quase pronto.”

Quando entramos numa casa enorme, uma pontada de


arrependimento me atravessa. Escolhi o campo da educação
sabendo que não era a melhor carreira na questão do salário.
Normalmente, eu não me importo. Momentos assim me lembram o
que não tenho. Aiden, no entanto, não parece notar enquanto anda
pela casa para encontrar sua família.

"Sua casa é tão linda", elogia Vale ao admirar a decoração.

"Não costumava ser tão bonita. Papai é um decorador de


merda, mas Ava finalmente colocou seu toque em tudo.”

"Eu ouvi isso", Quinn resmunga da sala de jantar quando


passamos.

Aiden ri e dá um soco brincalhão em seu pai, que parece


muito mais relaxado do que ontem. Ando até ele e ofereço a mão.

“Vaughn Young. Não fomos propriamente apresentados.”

Ele aperta minha mão, firme e forte. Não esperaria nada


menos de um homem do seu calibre. “Quinn Blakely.”

"Vamos ver Ava e Steph", Aiden diz, deixando-me sozinho


com seu pai. Tento não me encolher.

"Claro", digo e sorrio para ele.

Quando viro para olhar Quinn, ele me observa


cautelosamente. Porra, esse homem não confia com facilidade.

"Aiden disse que você é seu professor", diz ele sem rodeios.

Pelo menos sei de onde Aiden puxou a personalidade


sensata. Sempre direto ao ponto. A diferença entre Aiden e Quinn
é que o Aiden faz isso de maneira mais suave. Quinn é cheio de
arestas e picos agudos.

"Sim. Ensino macro e microeconomia.”

Ele acena e caminha até um armário que abriga bebidas. Sou


grato por ter algo para aliviar o estresse. Ele serve um pouco de
conhaque em dois copos e me entrega um.

"Aiden é um bom garoto", diz ele.

"Um bom homem", corrijo.

Uma ruga se forma entre suas sobrancelhas. "Não me lembre


de que estou ficando velho."

Sorrio. "Apenas dizendo como é."

Ele solta um suspiro pesado antes de tomar sua bebida. “Ele


e eu tivemos uma longa conversa ontem à noite. Ele contou sobre
seus problemas.”

Vergonha passa por mim. Cada dia que passa, percebo mais
e mais como fui fraco por deixar o meu casamento quase
desmoronar.

"Todo mundo tem problemas", diz ele. "Minha primeira


esposa e eu não conseguimos resolver o nosso. Se quinze anos de
casamento não tivessem acabado, eu nunca encontraria Ava.”

Aceno, recusando-me a interrompê-lo quando, no momento,


ele não parece querer chutar minha bunda.

"Aiden contou como nos conhecemos?"

Arqueio uma sobrancelha. "Não, mas algo me diz que é uma


boa história, considerando que ela não é muito mais velha que seus
filhos, certo?”

Ele sorri e, agora, parece com Aiden. “Ela era babá deles.
Quase legal. Ela fodeu minha cabeça de todos os modos possíveis.”
Sorrio para ele. "Mas ela é a única."

"Ela é a única", ele repete, sorrindo com carinho. “Você sabe


disso. Encontrou a sua única.”

Meu sorriso desaparece. "Encontrei. Ela ainda é a única.


Mas nós...” termino meu copo e o coloco na mesa. "Estávamos à
beira do divórcio."

"Divórcio?"

"Meu amigo Dane elaborou os papéis e tudo mais."

Ele sorri. "Conhece Dane Alexander?"

"Quem não conhece Dane Alexander?" Brinco. “Ele é um cara


legal. Conheço-o há anos. O idiota tentou me convencer a não me
divorciar. Que tipo de advogado de divórcio faz isso?”

Ele sorri. "Uma merda."

"Foi seu filho que me fez rasgar os papéis", admito. “Ele foi
tão inflexível sobre ficarmos juntos. Ele não queria que nos
separássemos, certamente não por ele.”

Quinn faz uma careta, mas orgulho cintila em seus olhos.


"Ele tem uma boa cabeça."

Ele nos serve mais para beber. Posso ouvir risos e bebês
gritando da cozinha. Acho que é seguro dizer que tudo está bem lá.
Sou o encarregado de acalmar a fera da casa.

"Nós tentamos. Por um tempo, antes de pedir a Dane para


fazer os papéis do divórcio, seguimos o conselho de Aiden e
tentamos consertar nosso casamento. Mas estávamos longe
demais”, digo com tristeza. Bebo o conhaque e solto um suspiro.
“Nós voltamos para as antigas rotinas.”

"E meu filho te ajudou a encontrar o caminho?"


"Sim. Estamos mais fortes do que nunca. Mas a verdade é
que, se ele for embora agora, ficaria atormentado com a
preocupação de que não duraria sem ele.” Franzo a testa com
minha admissão. "Desculpe, cara, não pretendia desabafar."

"Então ele é apenas algo para juntá-los."

Levanto o olhar do meu copo para encarar diretamente seus


olhos. “Ele não é algo para nós. Ele é tudo.”

***

Quando estamos todos em volta da mesa, aproveito para


olhar o irmão gêmeo de Aiden. Para mim, eles são exatamente
iguais, mas nada parecidos. São os maneirismos que os tornam
diferentes. Agora que conheci Anthony, posso dizer que ele é o mais
parecido com o pai. Ele tem o mesmo olhar desconfiado. Sua noiva,
por outro lado, é exuberante e sempre sorridente. Às vezes, quando
ele está simplesmente olhando para mim, ela bate nele, sussurra
algo em seu ouvido e o faz sorrir de um jeito que o faz parecer
exatamente como seu gêmeo bonito.

A verdadeira joia na mesa, porém, é Ava. Ela é peculiar e um


pouco nerd, mas é fascinante ver o grande e áspero Quinn Blakely
se submeter a todos os seus caprichos. Seus olhos só saem dela
para checar as adoráveis crianças. Já vi a mesma intensidade no
olhar de Aiden, o que me causa um arrepio. Sei que Aiden está
nessa relação poli amorosa conosco, mas ver isso por outro ponto
de vista, pela maneira como seu pai se refere a sua madrasta, é
uma perspectiva totalmente nova, que posso gostar.

E Vale?

Ela morreu e foi para o céu com o bebê. A bebê, June, senta
no colo da minha esposa e puxa seus colares enquanto tenta comê-
los. Vale beijou a cabeça da bebê não menos de cinquenta vezes
desde o início do jantar. Não acho que ela tenha tocado em sua
comida.
Culpa me domina.

Nunca poderei fazer isso por ela.

Como se estivesse em sintonia com minha mudança


repentina de humor, Aiden se inclina. "Você está bem?"

"Claro", digo levemente, apesar da aspereza oculta em meu


tom.

Ele dá um tapinha na minha coxa e começa a falar com o


irmão sobre o design do site. Eu me viro para observar Vale. Seu
sorriso é brilhante, mas falso. Para todas as pessoas, ela está feliz.
Mas vi o brilho derrotado em seus lindos olhos verdes. Algo que ela
quer tanto e é a única coisa que não pode ter. Quase nos destruiu.

Porra, se pudesse dar a ela um bebê, teria feito isso oito anos
atrás.

Quando o olhar de Vale para na cabeça de June e ela não


olha para cima novamente, sei que ela está lutando contra as
lágrimas. Desde que terminamos tudo, acho que devemos sair.

"Acho que estamos saindo", digo a todos. "Ela não vai


admitir, mas minha esposa tem enxaqueca."

Ela me lança um olhar agradecido. "Ficarei bem", diz ela sem


jeito. "Além disso, não podemos deixá-los com essa bagunça."

Stephanie, a noiva de Anthony, zomba. “Bobagem, querida.


Saia daqui e cuide dessa enxaqueca. Vamos colocar Anthony nos
pratos. Certo, baby?”

Ele revira os olhos, mas puxa a mão dela para poder beijar
sua junta sobre o anel de noivado. "Se isso te faz feliz, Teacup."

Ela sorri para ele. “Está resolvido então. Vão para casa. Foi
maravilhoso finalmente os conhecer.”

Todo mundo diz adeus e Aiden nos segue. Vale entra no


carro enquanto Aiden e eu olhamos.
"Ela está bem?"

Solto um suspiro. "Não."

"Estou indo. Deixe-me pegar uma bolsa.” Ele aperta meu


ombro e corre de volta para dentro.

Um enorme peso some dos meus ombros. Normalmente,


tento tirá-la desses momentos sombrios sozinho e quase sempre
estrago tudo. Mas Aiden? Ele é natural. Serei eternamente grato
que ele volte com a gente. Em menos de cinco minutos, ele corre
de volta e pega minhas chaves.

"Eu dirijo", diz ele com um sorriso tranquilo.

Ele está dirigindo esse relacionamento desde o momento em


que abrimos a porta do nosso casamento e o deixamos entrar.
"Obrigado."

Seus olhos encontram os meus e entendimento nasce em


seus olhos.

Nunca serei capaz de agradecê-lo o suficiente por como ele


consegue alcançá-la e distraí-la do que nunca teremos.
CAPÍTULO 19

Vale

Eles estão me juntando.

Emoção fecha minha garganta enquanto me desculpo indo


ao banheiro, uma vez que estamos em casa. posso ouvi-los
conversando em voz baixa no quarto enquanto me escondo.
Quando penso na irmã mais nova de Aiden, June, e nos irmãos
gêmeos Jayden e Joseph, uma dor profunda e pesada se instala
em meu estomago.

Inveja.

Estou com inveja da pequena esposa bonitinha de Quinn,


Ava, e de sua habilidade de lidar com crianças de um lado para o
outro. Eu só quero uma. Quero um bebê para segurar e chamar de
meu. Não sou tão gananciosa. Vaughn diz que podemos adotar -
que ele adoraria se isso me fizesse feliz - mas nunca considerei essa
decisão. Isso me torna uma pessoa horrível, mas não quero adotar.
É mais sofrimento, espera e estresse. Não há resposta fácil.

Sento na beira da banheira enquanto lágrimas rolam por


meu rosto. Agora que a represa foi aberta, elas não param.
Vergonha me enche por muitos motivos. Aiden verá o meu
verdadeiro eu. O “eu” obcecado com o que não pode ter. O eu que
destrói seus relacionamentos por algo que a consome tão
plenamente.

Vou afastá-lo também.


É o que faço.

"Você está bem aí, linda?" Aiden pergunta da porta.

Engasgo com um soluço. "Sim."

"Grande mentirosa."

Uma risada escapa através das lágrimas.

“Abra a porta, Vale.”

"Em um minuto", digo.

"Agora."

"Estou fazendo cocô."

Ele bufa. "Você não está fazendo cocô. Deixe-me entrar."

Não há como esconder. Tenho certeza de que Vaughn contou


todos os detalhes da pessoa terrivelmente obcecada que sou sobre
infertilidade. Simplesmente não posso ignorar. Não importa o
quanto tente.

"Agora."

Deixo escapar um suspiro exasperado e fico de pé. Viro a


fechadura e começo a recuar, mas ele abre a porta, contornando-
me. Espero que Vaughn se junte à festa, mas ele não entra. Sou
grata por não ter ambos me olhando.

"Você é tão bonita quando chora", ele murmura, passando o


polegar por minha bochecha. "Mas eu não gosto. Prefiro seus lindos
sorrisos.”

Um sorriso surge em meu rosto. "Você está me distraindo."

"Venha aqui e deixe-me distraí-la um pouco mais."

Suas palmas apertam minha bunda e ele me puxa. Solto um


suspiro quando ele me beija gentilmente. Então, apoia a testa na
minha. “Tudo bem ficar triste. É uma coisa triste.”
Lágrimas surgem em meus olhos novamente quando aceno.
"Eu sinto muito."

Ele franze a testa. "Por que diabos está se desculpando?"

"Não vai embora", eu sufoco. "Algo como isso não vai embora.
Essa sensação de fracasso me segue como um nevoeiro.” Mais
lágrimas escorrem e seguem por minhas bochechas.

"Baby", ele diz suavemente. “Nossa dor é o que nos define.


Não tenho certeza se você seria a alma profunda, emocional e
vulnerável que é sem isso. Eu gosto de todas as suas partes.
Mesmo aquelas irregulares, não tão bonitas.”

"Você gosta?"

Ele concorda. "E adivinha?"

"O que?"

"Ele também gosta."

O ele em questão aparece na porta. A preocupação é evidente


em seu rosto. Então faço o que deveria ter feito uma e outra vez
todos esses anos. Caminho até ele e deixo-o me abraçar. Vaughn
está tenso no começo, mas então ele me aperta forte.

Ele nunca quis me consertar. Ele só queria segurar todas as


partes quebradas para que eu não me perdesse.

Quando sinto o calor de Aiden atrás de mim enquanto ele me


segura entre ambos, eu relaxo. A mágoa e dor desaparecem quando
deixo esses dois homens me manterem junta. Nós permanecemos
nesta posição por um longo tempo. A única coisa que pode ser
ouvida é nossa respiração rítmica e o relógio correndo na parede
do banheiro.

Em algum momento, o banheiro fica quente. Inclino a cabeça


e encontro o olhar amoroso do meu marido. Seus dedos envolvem
meu cabelo e ele me beija profundamente. Desculpas, mágoa e
esperança tudo em um beijo. Agarro-me a ele desesperadamente.
Atrás de mim, Aiden desliza meu cabelo para o lado e começa a
beijar o lado do meu pescoço. Solto um gemido ofegante que faz os
dois homens tensionarem contra mim.

Vaughn se afasta, mas agarra minhas mãos enquanto nos


leva de volta ao quarto. Quando chega na cama, ele desabotoa a
camisa e a tira. Enquanto se despe, Aiden me segura perto. No
momento em que Vaughn está totalmente nu, ele se aproxima e
começa a tirar minhas roupas. Atrás de mim, posso ouvir Aiden se
despir também.

“Deite-se”, instrui Vaughn. "Queremos cuidar de você."

Mordo o lábio inferior e encaro suas expressões. Sem


ressentimento ou aborrecimento. A mesma proteção brilha em
seus olhos. Obedecendo ao meu marido, sento na cama e me
recosto.

"Espalhe as pernas para que possamos ver sua buceta


perfeita, Vale", murmura Vaughn.

Ar frio atinge minha parte sofrendo com necessidade. Os


olhos de Aiden se tornam selvagens enquanto ele segue o olhar de
Vaughn para minha buceta.

"Nós não tivemos sobremesa", Aiden diz em voz alta, seus


lábios se curvando num canto. "Estou faminto. E quanto a você?"

O sorriso de Vaughn é quase maligno. “Estava desejando


algo doce. Quer compartilhar?"

Os meus dois garotos maus sorriem enquanto me encaram


como se eu fosse a melhor refeição que terão na vida. Um arrepio
de parte desejo, parte apreensão me toma. Por mais que tenhamos
fodido e brincado, eles não fizeram isso juntos. Estou curiosa para
saber como será.

Vaughn se ajoelha e Aiden imita sua ação. Cada um segura


um dos meus joelhos e me separa mais. Eu me apoio nos cotovelos
para poder observá-los. Vaughn beija meu clitóris e então Aiden se
inclina para correr a língua ao longo da minha buceta. Solto um
suspiro.

Vaughn pisca para mim, mas em vez de mergulhar de novo,


ele se vira para beijar Aiden. Seu beijo é voraz enquanto devoram
o outro. Isso me excita e não posso me impedir de tocar entre
minhas coxas para aliviar um pouco da dor pulsando em minha
buceta. Aiden afasta minha mão, fazendo-me resmungar. Ambos
os homens riem enquanto interrompem o beijo. Aiden começa a
beijar ao longo da minha coxa onde Vaughn morde a pele do outro
lado. Eles estão me provocando em todos os lugares, exceto no
lugar que praticamente goteja de desespero por eles.

Aiden sobe na cama enquanto Vaughn se acomoda no chão


entre minhas coxas. Eles se beijam de novo, bem na minha buceta,
mas antes que eu reclame, começam a me beijar lá. Solto um
suspiro quando suas línguas lutam para provocar meu clitóris.
Duas línguas girando e tocando no lugar mais sensível de uma só
vez me fazem contorcer na cama. Desde que Aiden está na cama
comigo, ele usa seu braço forte para prender minha metade inferior
e impedir que eu me mova.

"Ela é tão doce", elogia Aiden, sua respiração quente


descontrolando meus sentidos.

"Tão doce", Vaughn concorda.

Então sinto os dentes de alguém. Oh Deus. A língua de Aiden


vence a batalha por meu clitóris enquanto Vaughn procura outras
áreas para me dar prazer. Quando sua língua empurra em minha
buceta, deixo escapar um gemido.

“Isso é tão bom”, resmungo. Aperto meus seios, desesperada


para ter prazer com alguma coisa.

Aiden chupa meu clitóris enquanto Vaughn começa a foder


minha bunda com a língua. É demais. Muito intenso. Eles vão me
deixar louca. Não demora muito até que eu esteja gritando e me
debatendo de prazer. Eles atacam meus sentidos até que lágrimas
escorrem por meus olhos. Muito prazer. Muito intenso.

"Oh meu Deus", grito quando eles finalmente se afastam.


"Isso foi incrível."

"Já era hora", diz Aiden, rindo. "Sabia que eu era mais do
que bom em alguma coisa."

Vaughn ri enquanto se levanta. Ele aperta afetuosamente o


ombro de Aiden antes de apontar para a cama. "Vale", meu marido
diz, ganhando minha atenção. "Eu quero que monte o pau desse
homem bonito."

Nós nos movemos e antes de deslizar sobre o pau de Aiden,


olho Vaughn. Ele arqueia uma sobrancelha e segue meu olhar para
a gaveta aberta. Sua mão se move, mas em vez de pegar os
preservativos, ele pega o lubrificante. Meus olhos se voltam para
os dele. Ele me dá um pequeno aceno de aprovação. Quando olho
para Aiden, ele está sorrindo.

"Estou limpo", ele garante. "Quando descobri que minha


última namorada estava me traindo, fiz os testes."

"Não estou tomando pílula", lembro a ele. Não que possa


engravidar de qualquer maneira.

"Nós não vamos esperar ou sonhar com algo que não


podemos controlar", murmura Aiden, a palma da mão deslizando
pela parte de trás do meu pescoço. Ele me puxa para perto até
nossos lábios quase se tocarem. “Sem obsessão. Vai nos deixar te
distrair, certo?”

Nossos lábios se fundem enquanto roço contra seu pau nu.

“Palavras, Vale. Preciso da sua promessa.”

"Eu prometo."

Ele agarra meus quadris e desliza facilmente o seu


comprimento. É muito melhor sem camisinha.
"Atenção aqui", Aiden rosna. “Preciso dos seus olhos e foco
completo. Tenho que falar com você sobre isso.”

Pânico me faz estremecer quando a cama afunda atrás de


mim. O estalo da tampa da garrafa de lubrificante me faz tremer.

"Baby", Vaughn murmura quando dá a minha bunda um


aperto afetuoso. "Eu nunca te machucaria. Se nos disser para
parar, será o fim.”

"Tudo bem", suspiro. "Eu quero tentar."

Por semanas, eles se revezaram dedilhando-me com três e


quatro dedos. Esticando-me. Preparando-me para este momento.
Mas estou nervosa. A língua de Vaughn esteve dentro de mim e
pareceu demais. A buceta é uma parte fascinante da anatomia
humana que pode esticar para acomodar até dez centímetros. E
por algum desígnio divino pode voltar ao seu tamanho original.

Pelo menos é o que continuo dizendo a mim mesma.

"E se ela não voltar?" Digo num momento de pânico.

Ambos os homens me acariciam, mas é Aiden quem afirma.

"Eu fiz isso antes. Confie em mim, baby, vai voltar.”

Sua boca ataca a minha e deixo ele me beijar. Vaughn


esfrega seu pau escorregadio ao longo da minha bunda, mas não é
para onde ele está indo.

"Relaxe", diz Aiden contra minha boca. "Deixe-o entrar."

Aceno e Vaughn me dá outro aperto amoroso na bunda.


Quando sinto os dedos de Vaughn deslizando dentro de mim ao
lado do pau de Aiden, solto um gemido. Seus dedos me provocam
enquanto Aiden permanece absolutamente imóvel. Assim que meu
marido tira os dedos, sinto falta.

Eu quero isso.
Quero os dois.

"Faremos isso", diz Vaughn enquanto a coroa do seu pau


tenta encontrar um ponto de entrada ao lado do enorme pau de
Aiden.

Beijo Aiden para me distrair do medo de algo ruim acontecer.


Mas Vaughn está lentamente se aproximando e acariciando minha
bunda de uma reverente. Aiden agarra meu cabelo e olha
atentamente em meus olhos.

"Deixe-o entrar", ele insiste.

Vaughn grunhe atrás de mim. O estiramento queima, mas


não é horrível. Afundo as unhas nos ombros de Aiden.

"Vaughn", ele diz em aviso.

Vaughn faz uma pausa. "Estou te machucando?"

"N-não", ofego. "Estou apenas nervosa."

Ambos me esperam. Tão pacientes e amorosos.

"Faça", sussurro.

Posso sentir a mão de Vaughn em seu pau, roçando em mim


enquanto ele segura firme ao empurrar. Uma vez que a cabeça
rompe minha abertura, o pau lubrificado desliza facilmente para
dentro.

Puta merda.

Nunca me senti tão... cheia.

“Fale comigo, Vale,” Aiden ordena, suas sobrancelhas


franzidas com preocupação. Mas seus lábios estão separados. Isso
é bom para ele.

Lentamente, empurro contra eles, forçando Vaughn a ir mais


fundo. Ambos os homens rosnam de prazer. Os sons sufocados
escapam deles e o fato de eu não estar rasgando me dá mais
confiança.

"Fodam-me", imploro. "Quero sentir que os dois querem isso


tanto quanto eu."

Os homens soltam grunhidos parecidos enquanto ambos os


quadris flexionam ao mesmo tempo. Estou mais do que empalada
por dois paus grossos. Grito de prazer. É um sentimento ardente e
excitante. Diferente do que estou acostumada.

“Toque seu clitóris,” Vaughn ordena a Aiden.

Assim que Aiden move a mão entre nós, começo a perder a


cabeça. Agora, isso junto com a maneira como eles me estendem
faz o prazer assumir. Mas quando Vaughn roça um polegar
escorregadio na minha bunda, sei que estou prestes a ser enviada
para um novo reino. A dor do seu polegar violando minha bunda
me faz ultrapassar o limite. Apago de prazer quando o clímax me
encontra e grito. Meu corpo inteiro treme incontrolavelmente.

“Foda-a”, Aiden grita. "Foda-a com força."

Ele está um pouco preso embaixo de nós, então seus


movimentos são limitados. Ele toca meu clitóris com tanta força
que me manda para outro orgasmo. Estou escorregadia com o suor
entre eles e totalmente a sua mercê. Eles continuam me fodendo
até que rapidamente se perdem. Calor transborda dentro de mim e
sei que é Vaughn quem goza primeiro com base na maneira como
geme. Seu esperma funciona como um lubrificante que nos faz
escorregar e deslizar. Aiden solta um grunhido sufocado quando
goza também.

"Oh, Deus", gemo. "Isso foi ... selvagem."

Aiden ri enquanto Vaughn lentamente sai de dentro de mim.


O pau de Aiden, agora mole, desliza para fora quando ele me rola
de costas. Vaughn se aproxima do meu outro lado e sorri para mim.
"Posso me contentar com selvagem", diz Aiden com um
sorriso fácil. "Contanto que você esteja feliz."

Lágrimas surgem nos meus olhos porque estou preenchida


de emoções. Quando Vaughn franze a testa com preocupação,
acaricio sua bochecha barbada.

"Estou muito feliz", digo a ambos. "Não sou tão feliz há muito
tempo.”
CAPÍTULO 20

Aiden

Dois meses depois…

“Essa é a coisa mais inteligente que fizemos”, Vale diz com


orgulho enquanto admira a cafeteria cheia.

Wi-fi.

Wi-fi grátis.

Sorrio enquanto atendo um cliente e, em seguida, roubo um


beijo dela. A cafeteria está cheia. As pessoas não correm para
tomar café e vão embora. Agora, rivalizamos com as concorrentes
com os estudantes universitários e empresários. Alguns ficam por
horas na mesma mesa trabalhando em projetos. Também parece
bom para os potenciais clientes vê-la tão cheia. Este é o primeiro
mês que Vale não está no vermelho.

"Ainda acho que a coisa mais inteligente foi tirar aquelas


cortinas horríveis", provoco.

Ela me bate. "Idiota."

Outro cliente entra e enquanto ela os atende, pego um pano


molhado e o desinfetante para limpar algumas mesas. Amo esse
lugar. Desde que tive tanto trabalho em o fazer melhor, sinto
orgulho. Até mesmo papai e Anthony aparecem para dar ideias de
como atrair mais clientes, e me deixa feliz saber que eles se
importam.

Vale ri e a olho. Tudo o que ela faz é sorrir. É tão longe da


mulher que conheci meses atrás. Quando seu casamento estava
em ruinas. Seu casamento é sólido agora. Amo sentir como sou
fundamental em mantê-los juntos.

Alguns dias, eu me pergunto sobre o futuro. Deixo isso me


consumir, mas Vale e Vaughn são intuitivos. Quando me sinto
preocupado, eles me distraem. Assim como quando Vale ficou
chateada depois de ver meus irmãos pela primeira vez, nos
juntamos para distraí-la.

Meu telefone toca no bolso e sorrio ao ver que é Vaughn.

Vaughn: Consegui ingressos para ver um filme mais


tarde.

Eu: Qual filme?

Vaughn: Vou te dar três palpites e os dois primeiros não


contam.

Eu bufo porque sei.

Eu: Deixe-me adivinhar. O mais novo de Dwayne


Johnson.

Vaughn: O favorito de Vale.

Ela viu cada filme dele provavelmente cem vezes. É fofo. Nós
gostamos de dar a ela merda sobre sua paixão, embora ela diga
que gosta dele pela habilidade de atuação.

"Aiden?"

Meu sorriso cai quando vejo Alani Rice me encarando.


Tensiono imediatamente ao vê-la. No ano passado, nós fodemos e
namoramos. Perdi minha virgindade com ela e depois fiz sexo com
seu primo Jaime. Foi onde realmente explorei se gostava de
homens ou mulheres. Adorei tudo sobre a bucetinha e os peitos de
Alani, mas tudo o que precisou foi seu primo Jaime mostrar o pau
e então também fiquei com ele. Por fim, Jaime se entediou e fiquei
com Alani. Isto é, até que ela me traiu.

"Você parece bem", diz ela. "Ainda trabalhando numa


padaria, vejo."

Seu olhar cai para meu pulso. No verão passado, seu maldito
pai quebrou o meu braço quando fingi ser meu irmão.

"Sim", grunho.

Ela morde o lábio inferior de uma maneira que eu costumava


achar irresistível. Não mais. Quero que ela vá embora.

"Estou gostando da faculdade", ela diz levemente.

Forço um sorriso. "Eu também. Fiquei na faculdade local.”

"Eu soube.”

Ela solta um suspiro pesado. "Estou visitando meu pai no


fim de semana, mas talvez podemos jantar ou algo assim. Lamento
sobre como terminamos as coisas.”

"Estou num relacionamento", digo a ela, meus olhos indo


para Vale.

Vale me dá um sorriso doce antes de voltar para o cliente.


Ela pega o dinheiro e seu anel de casamento brilha sob a luz.

"É ela?" Alani pergunta. "Uma mulher casada?"

Afasto meu olhar de Vale. "Não é da sua conta."

Seus lábios se juntam. "O marido também?"

Odeio que ela me conheça tão bem. "Você deveria sair."


"Oh", ela murmura. "Eu não estava querendo te ofender. Eu
só...” Ela se afasta e franze a testa. "Você de todas as pessoas sabe
que é muito difícil quando três tentam fazer funcionar."

"É difícil qualquer coisa funcionar quando uma das pessoas


está abrindo as pernas para todo o time de futebol", respondo.

Ela pisca, totalmente chocada. Sempre fui bom em ignorar a


traição, mas agora sinto somente raiva. Não gosto de sentir a
necessidade de defender meu relacionamento para Alani de todas
as pessoas.

"Você deveria ir", digo mais suave. "Fico feliz que esteja bem."

Seu sorriso é falso quando ela se afasta. Ando até Vale e dou-
lhe um abraço, tirando força do seu calor.

“Tudo bem?” Ela pergunta.

"Agora está."

***

Estou tenso quando entramos no cinema. Vaughn tem os


dedos entrelaçados nos de Vale, enquanto olham distraidamente
os cartazes de filmes em ascensão nas paredes. Por um amargo
segundo, sinto-me um estranho. É estúpido porque antes de Alani
aparecer esta tarde, eu estava completamente contente.

Mas ela plantou uma semente de dúvida em mim.

Inferno, talvez a semente já estivesse lá e ela apenas a regou.

Independentemente, estou começando a me perguntar o


quão bem esse relacionamento funcionará. Quando é três pessoas
diferentes sem vida anterior que as una, todos se sentem em
terreno igual. Mas Vale e Vaughn se amam. Estou numa vantagem
injusta.

Vale aperta meu bíceps. "Você está bem?"


Dou um aceno de cabeça e caminho até o balcão. Falamos
para a mulher o nosso pedido e estendo uma nota de vinte para
pagar. Vaughn me dá um olhar questionador e dou de ombros.

"Por que a atitude repentina?" Vaughn exige, jogando o braço


sobre meus ombros.

Ele entrega ao homem nossos ingressos e passamos. Sinto


que todo mundo está de olho em nós. Somos aberrações agora? Eu
os tornei aberrações? Cerro meu queixo e o tiro de cima de mim,
quase derrubando minha bebida no processo. Posso ouvi-los
sussurrando um com o outro atrás de mim enquanto entramos.
Quando chegamos ao topo, Vaughn aponta para um assento. Jogo-
me nele e coloco minha bebida no suporte. Eles se sentam em meus
lados, encurralando-me. Normalmente, eu ficaria muito feliz, mas
agora, não sei como me sinto.

Irritado.

Frustrado.

Confuso.

Vale tenta pegar minha mão, mas começo a abrir minha


caixa de doces, ignorando-a. Ela pousa a palma da mão na minha
coxa e dá um tapinha. Meu peito dói porque sei que meu mau
humor repentino a está confundindo. Provavelmente ferindo seus
sentimentos.

Mas Vaughn?

Ele está chateado.

Posso sentir seu olhar em mim quando os trailers começam.


Tento prestar atenção aos dois enquanto penso em como meu
futuro com eles será.

Eles vão encontrar o caminho de volta um para o outro e me


afastar.

Amargura aperta meu coração.


O que eles têm um pelo outro é amor. O que eles têm por
mim é luxúria. Por mais que me importe com eles, não sou nada
além de um dispositivo em seu casamento. Algo para reacender o
que perderam. Dor queima em meu peito. Meu irmão sempre me
disse que sou sensível. Que mergulho em todos os relacionamentos
de cabeça. Gostaria de poder mudar isso sobre mim, mas não
posso. Especialmente não agora. Com Vale e Vaughn, coloquei
cada gota nessa coisa que estamos fazendo.

Mas o que acontecerá no final?

Quando os créditos estiverem rolando?

Eles vão sair de mãos dadas e eu vou atrás. Amargo e


perdido.

Uma mão forte envolve meu pescoço e me puxa. O hálito


quente de Vaughn está no meu ouvido no instante seguinte. "O que
quer que esteja acontecendo na sua cabeça, vamos conversar hoje
à noite."

"Não vou ficar esta noite", digo.

"O inferno que não", ele resmunga. "Você virá para casa com
a gente e vai me dizer o que diabos está te chateando." Ele aperta
a parte de trás do meu pescoço de forma afetuosa. "Então,
poderemos consertar."

Engulo a emoção e olho cegamente para a tela. Ele está


esperando por uma reação, então dou a ele um simples aceno de
cabeça. Eventualmente, ele me libera para segurar minha mão.
Vale puxa minha caixa de doces para longe e então a mão dela
segura a outra. Fecho os olhos, tentando desesperadamente
afastar a dúvida e aproveitar isso com eles. Odeio o encontro com
Alani e estar duvidando de tudo.

Vale faz círculos reconfortantes na minha mão com o polegar


enquanto Vaughn me aperta tão forte que acho que vai esmagar os
ossos da minha mão. Eles não parecem duas pessoas prontas para
me deixar. O pensamento deles sentados à minha frente, como
uma frente unida, dizendo que terminamos, faz o doce azedar em
meu estômago.

Ela se inclina sobre o braço e apoia a cabeça no meu ombro.


Meu coração parece quebrar ao meio. Quando terminei com as
pessoas em meus relacionamentos passados, doeu. Mas se
acontecer com esses dois, sei que vai doer muito mais. Estou muito
envolvido. Eu os avisei que ficaria.

Vejo o resto do filme em transe.

Eu deveria terminar. Seguir em frente antes de fazer uma


bagunça ainda maior em suas vidas. Meu coração afunda.

Não posso fazer isso.

Não serei eu a terminar com eles, isso é certo.

O que significa que quando eles finalmente me deixarem ir,


será meu coração esmagado no processo, e não haverá jeito de
impedir.

***

“Acho que vou sair”, digo a eles, de pé, desajeitadamente em


sua cozinha.

Vale franze a testa e balança a cabeça. "Não."

Levanto minhas sobrancelhas e zombo. "Okayyyy."

"Você não vai a lugar nenhum", Vaughn resmunga. "Vai levar


sua bunda para o andar de cima e para a cama onde é seu lugar."

"Porque sou seu brinquedo do caralho", digo. "Entendi.


Quase esqueci o meu lugar neste jogo.”

A mandíbula de Vaughn cerra e Vale suspira.

"Aiden", ela sussurra. "Você não é…"


"Isto não é um maldito jogo", Vaughn rosna, avançando em
mim. "É a porra da nossa vida." Ele aponta para ela e depois para
si mesmo antes de cutucar meu peito. "Nossa vida."

Ele inclina a testa contra a minha e um pouco da tensão sai


de mim. Quando Vale me abraça por trás, relaxo contra Vaughn.
Ele está tenso, mas envolve um braço em mim, abraçando-me.

"Não se sabote", ele rosna. "Porque você não é a única pessoa


que se machuca."

Culpa me atinge. "Sinto muito", ofego. "Só não sei como


navegar nessa merda."

Vale funga e mais culpa me enche. "Nós navegaremos


juntos", ela diz, sua voz tremendo de emoção. "Por favor, não se
afaste de nós."

Viro a cabeça e Vaughn faz o mesmo. Seus lábios encontram


os meus enquanto ele me beija de uma maneira desesperada que
ainda não havia sentido. Como se ele tivesse medo. Como se ele
quase tivesse me perdido e não pudesse acreditar que ainda estou
aqui. O pensamento faz meu coração ganhar vida. Paro seu beijo e
me afasto para virar em direção a Vale. Lágrimas marcam suas
bochechas e seguro seu rosto, limpando a umidade com meus
polegares. "Sinto muito", digo a ela. "Eu só, porra, surtei um
pouco."

Ela sorri para mim. "Chega de surtar." Eu permito que ela


me guie para fora da cozinha e para cima enquanto deixamos
Vaughn para fechar a casa. Uma vez em seu quarto, ela começa a
afastar meu moletom e camisa. Quando estou apenas com o jeans,
ela tira o suéter, mostrando-me os seios que mal estão escondidos
no sutiã. Minha boca saliva para lamber o vale entre seus seios.
Vaughn entra no quarto, seu olhar se tornando selvagem enquanto
observa nossos corpos seminus. Ele arranca a própria camisa e
caminha até nós.
"Você é gostoso quando faz beicinho", Vaughn brinca
enquanto seu corpo quente pressiona o meu por trás. Suas grandes
palmas se espalham sobre meu abdômen. "Deus, eu amo seu
corpo."

Sorrio quando Vale concorda com a cabeça.

Todo o humor desaparece quando Vale retira o resto de suas


roupas. Meus olhos acompanham seu corpo nu enquanto ela vai
até a mesa de cabeceira. Ela joga um frasco de lubrificante na cama
ao nosso lado antes de se aproximar de mim com olhos famintos.

“Tire a calça”, ela ordena ao marido. "Temos que convencê-


lo a ficar."

Calor arde por mim quando ele começa habilmente a


desfazer minha calça jeans. Solto um gemido quando a palma da
mão roça sobre meu pau duro por cima da cueca.

"Assim, baby?" Ele pergunta a ela enquanto me acaricia.

Ela toca o lábio inferior como se estivesse pensando. “Ele


ainda tem aquele olhar de pânico, como se fosse correr a qualquer
momento. Tire seu pau para fora, querido.”

Posso sentir Vaughn sorrir contra o lado do meu pescoço


antes de morder a pele lá. "Claro, querida."

Ela sorri para nós enquanto ele segura meu pau na mão.
Sua própria ereção está dura pra caralho pressionada contra
minha bunda.

"Talvez devesse chupar seu pau gostoso", sugere Vaughn,


sua respiração quente contra o meu pescoço. “Você chupa um pau
tão bem, linda. Tenho certeza de que pode convencê-lo melhor do
que eu.”

Ela se aproxima e envolve a mão sobre a dele, então eles me


acariciam. Solto um assovio de prazer.
"Eu não sei", diz ela, batendo os cílios. "Vi o jeito que chupa
seu pau, Vaughn, e tenho que dizer, ele realmente gosta."

Ele empurra minha cueca pelas coxas e então abre sua


calça. Logo, seu pau nu está esfregando contra a fenda da minha
bunda.

"Sei outras maneiras de fazê-lo se sentir bem", Vaughn


rosna. “Fique de joelhos, baby. É importante que faça realmente
bem. Nós queremos mantê-lo. Fazer com que ele queira ficar.”

Ela cai de joelhos e os lábios cheios envolvem meu pau.


Quente e úmido. Parece maravilhoso. Corro os dedos por seu
cabelo sedoso e aperto com força. Ela me permite assumir o ritmo
enquanto lentamente fodo sua boca.

"Agora essa é uma imagem que me deixa muito duro",


Vaughn resmunga enquanto pega o lubrificante. "Mas sou muito
ganancioso para sentar e assistir. Não, quero ter uma parte em te
fazer querer ficar.”

Ele esguicha o lubrificante no pau e, em seguida, desliza


contra minha bunda.

"Coloque as palmas das mãos na cama", ele ordena para


mim. E então diz a Vale, "Continue chupando, baby."

Movemo-nos até minhas pernas se separarem para Vale


abaixo de mim. Lentamente, balanço os quadris, fodendo sua linda
boca. O aperto forte de Vaughn me mantém no lugar enquanto a
ponta do seu pau grosso pressiona contra minha bunda.

"Você não vai a lugar nenhum", Vaughn sussurra enquanto


seu pau desliza em mim, esticando-me com sua espessura. "Você
vai ficar bem aqui, onde podemos aproveitar." Ele empurra com
força e Vale engasga. “E não apenas para sexo, porra. Nós
gostamos de levá-lo para ver a porra de filmes e jantares.”

Ela sai, lambe a ponta do meu pau e depois me olha. "Nós


adoramos. Eu amo trabalhar com você. Você me faz rir."
Vaughn empurra forte novamente, fazendo-me gemer de
prazer. “E eu gosto de te olhar. Mesmo quando está fazendo
beicinho e sentindo pena de si mesmo.” Sua palma se move para
acariciar meu pau e então ele agarra o cabelo de Vale, puxando-a
para mais perto. "Boca em seu pau, baby."

Quando seus lábios deslizam de volta para o meu


comprimento, meus joelhos quase cedem. Eles estão me deixando
louco de um jeito bom. Certamente não me sinto como um
brinquedo do caralho. Sinto-me querido e adorado.

Vaughn sai quase todo o caminho da minha bunda, a cabeça


do seu pau estica minha abertura, antes dele deslizar de volta para
dentro. "Sente o jeito que possuo sua bunda?" Ele rosna.

"Foda-se, sim", grunho.

"E sente o jeito que a garganta da minha mulher sufoca seu


pau?"

Ela geme de acordo, deixando-me tonto de prazer.

"Ninguém", ele ronca. "Ninguém fora deste quarto pode fazer


você se sentir como nós."

Ele começa a me foder mais forte e Vale entusiasticamente


chupa meu pau. Ficamos presos no momento. Não falamos mais.
Apenas grunhidos e gemidos. Murmúrios de prazer. Nossos corpos
fazendo sons desleixados que são gostosos pra caralho.

E então eu gozo.

Começo a me afastar, mas Vale aumenta seu aperto em


minhas coxas, afogando-me. Gozo em sua garganta quando
Vaughn sai de mim de repente. O gozo jorra contra minha bunda.
Eu gostaria de poder ver o rosto dele agora. Porra, esses dois vão
me matar.

Com um grunhido, saio de sua boca e a admiro. Baba escorre


pelo queixo e seu cabelo é uma bagunça selvagem. Seus olhos
verdes brilham com apreço por mim e orgulho que ela pode me
levar ao orgasmo. Acaricio sua bochecha carinhosamente.

"Obrigado."

Ela se levanta e me beija. "De nada. Agora se apresse e


recupere porque é minha vez de ser fodida.”

Olho por cima do ombro para Vaughn e ele ri. "Você é jovem",
diz ele com um brilho perversamente delicioso nos olhos. "Estará
duro e pronto para foder muito antes de eu estar. Vou tomar um
banho. Gostaria de ouvir seus gritos enquanto lavo meu pau.”

Nós rimos enquanto ele se afasta, sua bunda musculosa


flexionando. Meu pau pulsa para a vida. Envolvo os braços em Vale
e a deito na cama. Nós nos beijamos e provocamos enquanto o
chuveiro soa. Meus dedos deslizam entre suas coxas, onde a
encontro pingando de excitação. Com a língua dançando com a
dela, roço contra o clitóris até que ela está me arranhando, gritando
para gozar.

Vaughn grita do chuveiro, fazendo-nos rir. Então, ficamos


sérios quando separo suas coxas e afundo dentro de sua buceta
apertada.

"Deus, você é tão gostosa", sussurro, espalhando beijos em


todo seu rosto bonito.

"Você é incrível." Ela sorri para mim, os cílios tremulando.

“Incrível, hum?”

“Tão incrível.”

Empurro lentamente e nossos sorrisos desaparecem. Nossos


olhos permanecem juntos enquanto faço amor com ela. Não é
frenético ou apressado. Reverentemente, toco-a e aperto. Ela fecha
os olhos e as paredes de sua buceta me apertam. Solto um gemido
e beijo sua boca. Seus dedos acariciam meu cabelo e devoro todos
seus suspiros. Quando suas respirações suaves se tornam altos
gemidos, eu a fodo um pouco mais forte.

A cama afunda ao nosso lado e fecho os olhos para o calor


ardente de Vaughn enquanto ele deita de lado, observando-nos. Ele
toca seu pau enquanto me observa a fodendo. Ela e eu viramos
para observar a maneira como ele se acaricia. Eles se beijam e isso
me envia ao limite. Meu quadril bate nela descontroladamente até
que estou gozando. Não a senti gozar ainda, então furiosamente
toco seu clitóris até que ela grita, apertando com força em torno do
meu pau. A respiração de Vaughn para e então ele geme. Seu gozo
jorra e cai contra nossos lados.

"Foda-se", grunho enquanto caio contra os peitos da Vale.


Afundo meu rosto em seus cabelos e a cheiro. "Sua buceta é tão
perfeita."

Ela ri e posso sentir meu esperma escorrendo com o


movimento. Deslizando para fora, sento de joelhos. Vaughn me
entrega sua toalha ainda molhada. Eu a limpo e depois a meu pau
antes de me acomodar entre eles na cama. O corpo rígido de
Vaughn envolve o meu por trás enquanto puxo Vale para mim. Amo
o jeito que eles me abraçam. Como me encaixo aqui. Como devo
estar entre eles.

Parece certo.

"Você sabe onde é o seu lugar", Vaughn murmura, sua voz


rouca.

“Com a gente”, diz Vale.

Fecho meus olhos e permito que meu corpo finalmente


relaxe. "Isso parece certo."

"É certo", os dois dizem imediatamente.

É certo.
CAPÍTULO 21

Aiden

Três meses depois…

Estou cansado demais para prestar atenção no sermão de


Easton e acho que minha mente vai para Vale e Vaughn. Eu os
convidei para a igreja hoje desde que Stephanie me implorou para
vir, mas Vaughn tinha provas para avaliar e Vale não se sentia
bem. Eu os deixei com a promessa de voltar com um pouco de
canja de galinha e que o ajudarei.

Meu coração aquece ao pensar nos últimos meses. Tive uma


crise em nosso relacionamento quando quase deixei a autodúvida
nos destruir. Mas eles me convenceram a ficar e não olho para trás
desde então.

Sufoco um bocejo e Stephanie me golpeia. Dou de ombros e


seguro um sorriso. Anthony bufa para nós, ganhando olhares
irritados de outras pessoas na congregação. Ele e eu vamos para o
inferno por isso depois da igreja. Meu irmão pisca. Acho que ele
gosta de estar em apuros com sua mulher.

Easton tagarela e eventualmente o sermão acaba. Enquanto


as pessoas estão se abraçando e conversando, saio da igreja e entro
no corredor. Pego meu telefone e envio mensagem para Vale.
Eu: Canja de macarrão com frango ou queijo cheddar e
brócolis? Pergunte a Vaughn se ele quer algo. Estou prestes a
sair.

Sua resposta é imediata.

Vale: Precisamos conversar. Venha para casa logo depois.

Inquietação desliza por minha espinha. Ela estava estranha


esta manhã. Meio mal-humorada, mas acreditei estar doente.

Eu: Claro, querida.

Quando ela não responde, nervosismo me come vivo. Envio


uma mensagem para Vaughn.

Eu: Tudo bem?

Os pontos movem-se e depois param. Movem-se e depois


param.

Vaughn: Você está a caminho?

Esfrego a palma no rosto. Quando Easton entra no corredor


e me vê, suas sobrancelhas franzem e ele se desculpa com quem
quer que esteja falando.

"Ei, Aiden, quer me ver no escritório?" Ele pergunta,


preocupação em sua voz.

Assentindo, sigo-o e sou grato quando a porta fecha atrás


dele.

"Você está bem, cara?", pergunta ele.

Engulo em seco e dou-lhe um olhar de pânico. "Espero que


sim."

"O que está acontecendo?" Ele exige. "Você parece querer


vomitar."
Talvez eu tenha pegado a doença do Vale. Minha mão treme
e engasgo. "Não me sinto tão bem."

"Sente", ele instrui. Em vez de tomar a cadeira atrás da mesa,


ele se senta ao meu lado. "Como vai o relacionamento?"

Ele conheceu os dois no mês passado durante o jantar na


casa de Steph. Todos se deram muito bem, para minha surpresa.
Esperava que Easton fosse crítico, mas deveria ter imaginado. Ele
é um bom amigo e levou tudo em paz. Vale e Lacy se derma muito
bem. Elas sussurraram num canto da sala e, com os olhos
marejados, percebi que compartilhavam histórias de dor. Fiquei
feliz como o inferno que ela tem alguém que de alguma forma sabe
que tipo de dor passou.

"Estava indo muito bem", digo, minha voz firme.

"Até…"

Entrego meu telefone a ele. Ele lê as mensagens recentes.


"Acho que está se preocupando por nada", diz ele, colocando o
telefone de volta na palma da minha mão.

Cerro meu queixo e aceno. "Provavelmente."

Mas e se eu estiver errado? E se nós dois estivermos errados?


E se a maneira estranha, como ela agiu e depois as mensagens
estranhas significarem que finalmente acabou?

Esfrego a palma da mão sobre o rosto, um suspiro saindo de


mim. "Eu os adoro."

Ele se inclina para a frente, apoiando os cotovelos nos


joelhos e me observa com uma expressão gentil. "Tenho certeza que
eles também te amam."

"E se não o fizerem?"

Ele sorri. "Você é muito fácil de amar, garoto. Inferno, até eu


te amo.” Ele avança e tenta bagunçar meu cabelo.
Abro um sorriso e o afasto. "Estou falando sério."

"Eu sei. Um pouco sério demais”, ele resmunga. "Eu vi vocês


juntos. No começo, fui cético e um pouco preocupado. Mas vi o jeito
que os olhos deles se iluminam quando você está perto. Vi o jeito
que o seu os procura do outro lado da sala. É a mesma maneira
que olho para minha esposa e como ela me olha. Há amor entre
vocês. Existe amor entre os três. Pode não ser normal ou o que é
geralmente aceito, mas está lá.”

"Deus vai me punir por isso?"

Ele bufa. “Eu te disse, idiota, Deus é a favor do amor.


Quando é bom, desinteressado e puro, é o tipo certo de amor. Pare
de se preocupar com essa merda sem motivos.”

Eu sorrio. "Você é um mau pregador."

"Alguém tem que levar os brigões para o caminho certo", diz


ele, sorrindo. "Você tem que ser um arruaceiro infernal para ser
capaz de fazer isso."

Deixando escapar um suspiro, eu me levanto. Ele faz o


mesmo e abraço meu amigo. "Tudo bem, acho que você está certo.”

Ele dá um tapinha nas minhas costas e me libera. “Agora vá


acalmar sua mente. Diga-lhes como se sente se isso for algo que
está segurando. Seja o que for, tente não deixar que te consuma.”

Dou um aceno de cabeça. "E se eles realmente quiserem


terminar?"

Suas sobrancelhas sobem. "Então, vamos passar por isso


juntos. Estou aqui para conversar se você precisar. Estou a um
telefonema de distância.”

"Obrigado, cara."

Rezo a Deus que ele esteja certo e que tudo fique bem.

Tem que ficar.


***

Destranco a porta da frente e entro na casa. Há sacolas de


compras no balcão e a casa cheira como se tivessem acabado de
comer. Franzo a testa enquanto eu os caço. Quando contorno a
sala de estar, os dois me olham fixamente. Vale está no colo de
Vaughn na poltrona e eles estão de mãos dadas. Ele está vestido,
mas ela ainda usa uma camiseta e não muito mais.

"Ei", rosno.

“Como foi a igreja?”, pergunta Vaughn.

"Foi bom." Minha voz está tensa com os nervos.

"Sente-se", diz Vale, apontando para o sofá.

A vibração no ar é uma que não reconheço e odeio


instantaneamente. Não gosto do jeito que meu estômago afunda.
Isso não parece feliz ou bom. Parece estressante pra caralho.

Dou a Vaughn um olhar de pânico e suas feições são suaves.


"Sente-se."

Caio no assento do meio, inclinando-me para trás e cruzo os


braços sobre o peito. "O que está acontecendo?" Digo friamente,
tentando esconder o fato de que estou prestes a surtar.

Ambos me observam, e tristeza cintila em seus olhares. Se


eles estão tão tristes em se livrar de mim, então por que eles o
fazendo? Posso dizer que algo fundamental está prestes a mudar e
é uma merda.

“Ouça”, Vale começa, sua voz trêmula. "Temos algo para lhe
dizer."

"Basta falar", respondo. "O suspense está me matando."

O lábio inferior da Vale treme e ela olha Vaughn. Sua


mandíbula cerra e ele me encara.
"Precisamos falar sobre a dinâmica desse relacionamento",
diz Vaughn. "O futuro."

Dor pesa em mim como uma tonelada de tijolos. Sinto que


minha garganta está se fechando. O ar some e não consigo
respirar. Eu me inclino para frente e apoio os cotovelos nos joelhos,
segurando meu rosto em derrota. "Um futuro que não me envolve",
sussurro, minha voz embargada de emoção. "Porra."

Eu sabia que ia acontecer e quis ignorar.

Mas como diabos se pode ignorar quando seu coração está


sendo arrancado do peito?

Quando sinto o sofá afundar em cada lado, meu coração


aperta um pouco mais. Não quero nada mais do que puxá-los para
mim e não soltar mais. Eu precisava de mais avisos do que isso. É
muito repentino.

A mão suave de Vale percorre minha espinha e Vaughn


agarra minha coxa.

"Por favor, não nos deixe", ela implora em lágrimas.

Levanto a cabeça e volto a atenção para ela. Ela está


chorando agora e não entendo.

"Eu?" Suspiro. "Não quero sair."

Vaughn bufa. "Parece que está prestes a correr."

Virando, eu o encaro. Suas feições estão quase zangadas.


"Porque vocês estão terminando comigo."

"O quê?" Vale grita. "Não!"

"Claro que não", Vaughn rosna.

"Então, o que diabos está acontecendo nessa essa conversa


de futuro?" Exijo.
Vaughn se inclina para frente e pressiona a testa na minha.
Seus dedos correm por meu cabelo enquanto ele rosna: "Nós te
amamos, Aiden.”

Alívio me atravessa e inclino a cabeça para beijá-lo. Então


me afasto para olhar Vale.

"Eu também amo vocês", murmuro.

Ela sorri para mim apesar das lágrimas caindo. Seus lábios
pressionam os meus num beijo casto. "Bom. Estava esperando que
dissesse isso.”

"Nós queremos que more com a gente", diz Vaughn, sua voz
rouca. "Permanentemente."

“Isto é, se você quiser”, acrescenta Vale.

"Claro que quero", deixo escapar. "Eu praticamente moro


com vocês."

"Nós não terminamos", diz Vaughn suavemente. "Tem mais."

"Eu fiz um teste esta manhã", Vale sussurra, felicidade


brilhando em seus olhos.

"Um teste?"

"Ela terá um bebê", explica Vaughn, com orgulho em sua voz.


"Nosso bebê. Um bebê que foi feito com amor, amor que você trouxe
de volta para esta casa.”

Estendo a mão e toco sua barriga sobre a camiseta. "Mesmo?


Nós teremos um bebê?”

Ela balança a cabeça, chorando. "Nós teremos."

"E antes que possa começar a se preocupar na porra da sua


cabeça, não", Vaughn grunhe. "Queremos que fique e queremos
fazer isso juntos."
Minha mente é uma bagunça com pensamentos confusos.
"Quem é o pai?"

Vale fica tensa. “Meu palpite é que você está considerando


todos os problemas que tivemos no passado. Mas não importa para
nós. Importa para você?"

Na verdade, não. Não me importo se é dele ou meu. Parece


que é nosso.

"Eu posso ser o pai?"

Vaughn agarra o meu ombro. "Você é o pai."

"E você também", diz Vale a ele. Então ela me observa. “Está
tudo bem? Eu sinto que estamos em águas estranhas, mas estou
feliz que seja com vocês. Sinto que podemos fazer funcionar.
Juntos."

Eu me inclino contra o sofá e a puxo para meu colo. Ela


estica as pernas no colo de Vaughn e se enrola em mim.

“Vocês dois me assustaram”, resmungo. "Pensei que


estivessem terminando comigo."

Vale inclina a cabeça e me beija. “Nós nunca poderíamos te


deixar. Você é a cola, Aiden. Você segura os três juntos.”

“Exatamente como deve ser”, acrescenta Vaughn, sorrindo.

"Então estou dentro", digo a eles, sorrindo. "Estou aqui a


longo prazo."

O sorriso de Vaughn se torna perverso. “Não é como se


tivesse realmente uma escolha. Nosso próximo plano era trancá-lo
no porão. Que bom que escolheu vir de bom grado.”

Sorrindo, dou de ombros. "Não me provoque com sua merda


bizarra."
Vale se vira e monta meu colo. “Oh? Quer que eu te amarre
e tenha meu jogo sujo? Ouvi que os hormônios da gravidez tornam
uma mulher insaciável.”

"É uma coisa boa que nossa mulher tem dois homens para
ajudar a cuidar de todas as suas necessidades indecentes", digo
enquanto deslizo as palmas das mãos por sua bunda.

Vaughn se aproxima e acaricia seu peito através da camisa.


"Parece que precisa do pau do seu marido na sua bunda enquanto
fode com o pau grosso do pai do bebê para mantê-la satisfeita."

Vale morde o lábio inferior e move os quadris. "Acho que


vocês me conhecem muito bem."

Um rosnado sai de Vaughn enquanto tiro sua camisa.

"Não há tempo para perder", digo a ela antes de me virar para


Vaughn. "Vamos mostrar a quem ela pertence."

Apesar da luxúria queimando através dele, seus olhos


castanhos cintilam com apreciação e amor. Seus lábios curvam de
um lado. “Vamos lá, os dois. Haverá um teste depois. Melhor fazer
um bom trabalho e deixar o papai orgulhoso.”

Vale ri e solto um bufo.

"Papai, hein?" Provoco.

Vaughn encolhe os ombros, sorrindo. “Todos temos nossas


manias. Agora movam suas bundas. Não quero ter que pegar meu
cinto.”

"Agora isso é um fetiche que não posso ignorar", brinco


quando levanto com Vale em meus braços. "Suba as escadas e bata
em minha bunda para que possamos nos apressar e excitar sua
esposa."

Os olhos de Vaughn brilham com calor. "Essa sua boca faz


isso comigo o tempo todo."
Quando ele começa a nos perseguir, Vale ri e meu coração
acelera no peito. Aqui é o meu lugar. É onde sempre me encaixei.
A cola. Mantendo os dois pedaços do meu coração unidos. E nunca
vou soltá-los.
EPÍLOGO

Vaughn

Um ano depois…

A casa está escura quando entro. E quieta. Bocejando, abro


minha bolsa e ignoro as tarefas que precisam ser corrigidas. Meu
aluno não tão disposto pode me ajudar a avaliar essa merda depois.
Por enquanto, porém, preciso ver minha família. Ando pela casa e
subo as escadas. Contornando nosso quarto, vou direto para o
berçário. Quando entro, todo o estresse do dia some quando vejo a
cena. Aiden está dormindo com a boca aberta na poltrona, nosso
filho contra seu peito.

Eles são adoráveis.

Olho Aiden, maravilhado com sua força. De alguma forma,


ele lida com um marido e uma esposa, faculdade, administra o café
em tempo integral e é pai. Enquanto isso, mal posso sobreviver a
um dia sozinho. Até a Vale está suja e exausta. Mas Aiden? Ele
domina tudo com facilidade. Tira os fardos de cada um de nós
quando sente que é muito. Como o pastor McAvoy sempre diz todos
os domingos, “Deus te dá milagres a cada dia. O que faz com eles
é com você."

E Aiden é o nosso milagre.

Entro e pego Logan de seus braços. Meu filho suspira e faz


meu peito apertar com orgulho.
"Vamos ter que contratar ajuda para você na cafeteria",
sussurra Vale ao entrar na sala. Leah está mamando. Como se
pudesse sentir o momento da alimentação, Logan se contorce.

"Concordo. Ele precisa de uma pausa”, digo enquanto


caminho até ela e beijo o topo de sua cabeça. "E você, como está,
linda?"

Ela sorri para mim. "Perfeita."

Os olhos de Leah estão bem abertos e ela solta o peito


deixando o leite escorrer pelo rosto enquanto sorri para mim. Tão
fofa.

"Ei, preciosa", murmuro, sorrindo para ela.

Ela procura o peito mais uma vez e pisco para Vale. Quando
viro, encontro Aiden nos observando. No início do nosso
relacionamento, ele costumava ter um olhar de pânico. Um que
dizia que tinha medo que fossemos deixá-lo a qualquer momento.
Agora, ele simplesmente sorri quando nos vê juntos. Esse medo há
muito tempo sumiu.

Ele se levanta da poltrona e alonga. “Logan teve uma


explosão infernal mais cedo. A próxima é toda sua, papai.”

Eu sorrio. "Não, acho que você é muito bom lidando com


fraldas."

Vale sacode a cabeça. “Nenhum de vocês saberia colocar a


fralda no lugar certo nem para salvar suas vidas. Juro que xingo
mais vezes em um dia que posso contar.”

Aiden encolhe os ombros. "Não posso ser bom em tudo." Ele


se abaixa e beija a testa de Logan antes de me dar um beijo rápido.
"Como foi a faculdade?”

"Chato", digo com um bufo.

Aiden sorri para mim. "Disse que a faculdade é uma droga."


Reviro os olhos, mas não dou a ele nenhuma merda. Ele
trabalha duro na faculdade apesar de odiar. Sei que quer ajudar
Vale a expandir seus negócios. Eles até discutem a mudança do
café para um restaurante de verdade. Seu foco nas aulas de
negócios tornou-se mais intenso e não posso estar mais orgulhoso.

Logan se move, então o coloco no berço. Admiro o meu garoto


antes de olhar sua irmã gêmea enquanto ela suga o peito da minha
esposa. Gêmeos. Quase morri de palpitações no coração no dia em
que Aiden e eu sufocamos Vale quando o médico nos disse que
teríamos dois bebês ao invés de um. Onde eu estava em choque e
Vale chorava de felicidade, Aiden simplesmente nos lembrou que
gêmeos correm na família. Easton estava certo sobre milagres. E o
nosso milagre ajudou a nos dar mais dois.

“Vou fazê-la dormir. Aiden está prestes a cair. Você não


parece muito atrás", diz Vale, sorrindo. "Estarei lá em um minuto."

Pisco para ela antes de seguir Aiden pelo corredor. Há muito


tempo investimos numa cama maior. Fica quente quando três
pessoas dormem juntas. Quando chego ao nosso quarto, ele já está
só de cueca e vai para a cama. Estou cansado, então tiro minha
cueca, em seguida, deslizo ao lado dele. Meu braço o envolve e
começo a dormir. Acordo quando o Vale se junta a nós. Ela está do
outro lado dele e entrelaça os dedos com os meus sobre a barriga
dele.

"Amo vocês", diz Vale com um bocejo.

"Eu também te amo", Aiden e eu falamos.

Apenas nos afastamos quando ouço um dos bebês chorar.


Apesar de estar cansado como o inferno, saio da cama para ir
buscar o que quer que esteja agitado. Uma vez dentro do quarto,
olho o berço do Logan. Seu choro para quando ele me vê e seus
grandes olhos azuis me encaram com reverência. Nunca vou me
cansar do jeito que meus filhos me olham. A maneira como os olhos
dos bebês se ilumina quando entro no quarto.
Pego meu filho em meus braços e admiro seu rosto perfeito.

Ele parece com eles.

Duas pessoas que amo mais do que posso expressar.

"Sentiu falta do papai, não é?" Sussurro, sorrindo. Ele sorri


também e então ouço Leah se agitar. Demora alguns minutos, mas
consigo colocá-la no meu outro braço. Os dois me encaram, fofos
como o inferno.

Sentado na poltrona, admiro os dois rostos quando começo


a contar tudo sobre derivativos e o valor do dinheiro no tempo. Se
eles forem parecidos com o outro pai, estarão dormindo num piscar
de olhos.

Milagres.

Algo me diz que Deus tem mais alguns para nos dar.

***

Vale

Quatorze meses depois ...

“Oh. Meu. Deus."

Logan sorri para mim. Quando ele me dá aquele sorriso cheio


de dentes, não posso nem ficar brava. Mas Deus, oh Deus, essa
criança é uma bagunça. E agora, ele é uma bagunça figurativa e
literal.
"Neve!" Ele grita.

Leah corre e solta uma risadinha. "Neve!"

"Não", admito. “Isso é farinha. Não neve. Meu Deus."

Farinha está em toda parte. Logan conseguiu subir no


balcão, pegar um pote de farinha de plástico e fazer uma grande
bagunça.

Ele joga um punhado de farinha na irmã e ela começa a


chorar. Quando percebo que terei que limpar essa grande bagunça,
começo a chorar também. Assim que Logan entende que estragou
tudo, ele começa a chorar.

"Oh meus bebês", soluço, sentando-me no chão empoeirado.


"Venham aqui."

Eles correm para mim e ambos tentam me abraçar. Mas não


há muito espaço. Não, Aiden garantiu isso quando me engravidou
de novo com seu super esperma.

Com gêmeos.

"Ajude-me", clamo aos céus.

Estamos os três uma bagunça quando Aiden e Vaughn


entram na cozinha. Eles estavam fora checando a nova
propriedade. O contrato está no café e pensamos que não há tempo
como o presente para começar a fazer as grandes mudanças de que
falamos.

"Puta merda", diz Aiden.

"Wow merda", Logan tagarela e, em seguida, corre para seu


pai.

Aiden o pega, sorrindo para seu pequeno imitador, e Vaughn


pega Leah.

“Mamãe fez uma bagunça?” Vaughn pergunta a Leah.


Seu lábio inferior treme. "Logan fez nevar."

Vaughn arqueia uma sobrancelha para mim e estende a


mão. Agarro-a e ele me ajuda. "Por que não descansa e nós
cuidamos disso tudo?"

"Sério?" Pergunto, meu lábio tremendo.

"Sério", diz Aiden, caminhando até mim para beijar minha


testa. "Eu acho que a mamãe precisa de um cochilo. "

"Mamãe precisa de um cochilo", digo com um suspiro. Então,


um novo ataque de lágrimas me derruba. "Como vou lidar com
quatro?"

Vaughn ri. “Assim como lida com todo o resto. Como uma
chefa. Além disso, você tem a nós.” Ele beija minha bochecha. "Vá
lavar-se, querida, e faça uma pausa."

Os dois homens estão segurando nossos filhos como se fosse


apenas mais um dia na casa dos Young. De repente, não quero
deixá-los. Não quero uma pausa. Quero segurá-los perto e nunca
deixar ir.

"Eu sei, mamãe", diz Logan, estendendo a mão para mim.

Meu coração abre e não aguento mais. Até os dias mais


difíceis são os melhores. As pessoas nesta cozinha são meu mundo
inteiro.

"Aww", digo, puxando-o em meus braços e beijando o topo


de sua cabeça. "Tudo bem, querido. Eu te amo."

Ele me dá um beijo desleixado de criança.

Tanto Vaughn quanto Aiden estão sorrindo maliciosamente


para mim.

"O que?" Exijo.

"Você", diz Aiden, sorrindo. "Você é fofa."


Sinto-me tudo menos fofa. Estou coberta de farinha, não
tomei banho e estou uma bagunça. Sem mencionar, estou grávida
de seis meses com mais gêmeos. Sou tudo, menos fofa.

"Ela não acredita", diz Vaughn, com um sorriso de lobo no


rosto. "Acho que teremos que convencê-la mais tarde."

O sorriso de Aiden é diabólico. "Então é melhor eu ter esses


dois limpos e prontos para um N-A-P."

Estreito os olhos para eles. "Você não pode me convencer.”

“Você sabe que podemos”, diz Vaughn presunçosamente.

Aqueles dois estão preparando algo sujo e tenho a sensação


de que se fartarão na minha buceta mais tarde.

Acho que gosto quando me convencem.

Os olhos de Aiden escurecem, facilmente lendo meus


pensamentos. Ele pega os dois filhos, girando, fazendo-os gritarem
e, em seguida, diz por cima do ombro. “Deixe-a limpa e pronta.
Papai volta em meia hora.”

Aceno minha mão para a bagunça uma vez que ele se foi. "E
isso?" Pergunto a Vaughn.

"Isso pode esperar", ele rosna antes de me puxar para perto.


"Mas o que queremos fazer com você não. Vamos tomar banho,
mulher, porque estou com fome.”

"Vaughn", digo, bufando, minhas bochechas avermelhadas.

Ele pisca para mim. "Não aja como se não estivesse ansiosa
para alimentar seus dois homens favoritos neste mundo."

Minhas coxas apertam. Malditos sejam todos esses


hormônios da gravidez. Agora que estamos em casa e somos uma
equipe novamente, estou me sentindo renovada e ansiosa para ter
um tempo de qualidade com eles. “Lidere o caminho, amante.”
***

Aiden

Cinco anos depois…

“Oh Deus”, Vale geme contra o peito de Vaughn.

Seus olhos castanhos brilham enquanto ele me observa.


Amo o quão intenso ele é às vezes. Aperto meu pau duro na mão
esquerda e tiro um momento para admirar o anel que eles me
deram. Não somos casados no que diz respeito à lei, mas nosso
vínculo é inquebrável. Temos uma família juntos e nosso amor
nunca diminui.

"Você está pronta para levar os dois paus de seus maridos?"


Exijo, batendo em sua bunda cheia de curvas.

Ela geme. Vale adora quando me refiro a nós como seus


maridos. "Sim", ela geme um pouco alto demais.

"Mantenha nossa menina quieta", instruo a Vaughn.


"Mantenha seus lábios bonitos ocupados porque vou fazê-la gritar."

Eles começam a se beijar enquanto lubrifico meu pau. Eu o


esfrego e depois espalho um pouco em sua bunda. Seus quadris
balançam para frente e para trás enquanto ela monta o pau de
Vaughn. Jogo o lubrificante de lado e aperto seu quadril com a mão
livre. Então, lentamente, penetro a bunda da minha doce Vale.
Como sempre, ela é apertada, especialmente quando ele está
dentro de sua buceta. Meus olhos se fecham quando empurro. Amo
o jeito que posso sentir seu pau do outro lado de suas paredes da
buceta. Uma vez que estou dentro da sua bunda, aperto seus
quadris e movo seu corpo para nos foder. Seus gemidos são altos,
mas ela continua sendo silenciada por seus beijos.

Vaughn faz um som de prazer e nossos olhos se encontram.


Ele a beija, mas seu olhar está em mim. Juntos, nós fodemos até
ela estremecer com um orgasmo selvagem. O pau de Vaughn treme
e goza dentro dela, o que me detona. Deslizo para fora de sua
bunda e mancho sua pele linda com o meu esperma. Quando sujo
sua bunda, ela solta um bufo escandalizado.

"Eu gosto de ver meu esperma em você", digo com um


encolher de ombros.

"Eu também gosto de ver isso", acrescenta Vaughn,


concordando.

"Odeio quando vocês revezam", ela resmunga.

Ambos Vaughn e eu bufamos de rir.

"O quê?" Ela diz.

"Nós literalmente te agarramos e você não fez nada além de


gemer e implorar por isso." Sorrio enquanto ela sobe em Vaughn e
faz beicinho. "Admita, linda."

Seus lábios se contraem. "Tudo bem, eu amo."

"Que linda menina", diz Vaughn, sorrindo enquanto vamos


para o chuveiro.

Acabamos brincando no chuveiro, mas saio da água quando


meus instintos de pai alertam para o fato de que um dos nossos
filhos está acordado. Rapidamente me seco e coloco roupas antes
de abrir a porta do quarto.

Leah está no corredor esfregando os olhos com uma das


mãos e segurando a mão da irmãzinha Ember.
"O que há de errado?" Pergunto, ajoelhando no tapete na
frente delas.

"Ember teve um pesadelo", diz Leah.

Pego Ember e as levo de volta para o quarto. Leah é uma boa


irmã mais velha para as garotas. Uma vez dentro do quarto, sorrio
ao ver Eliza esparramada em sua cama ainda roncando. Dorme
igual a mãe.

"Boa noite, papai", Leah diz, abraçando minha coxa antes de


subir de volta no beliche em frente à cama de Eliza.

"Boa noite, minha linda garota."

Ela sorri e entra embaixo das cobertas.

Ember puxa minha mão. Ela é nossa garota silenciosa. Onde


Eliza vai falar em seu ouvido sobre tudo, Ember é reservada e
quieta. Sei que ela pode falar, porque quando acha que não
notamos, eu a vejo cantando para seu irmãozinho Jace.

"Vamos lá", digo a ela. "Estou com sono. Tem espaço na sua
cama para mim?”

Ember assente, sorrindo. Espremo-nos em seu beliche e


inalo o cabelo dela. Amo meus filhos. Quem diria que um dia eu
teria cinco deles? Agora entendo porque papai é sempre tão
estupidamente feliz. Crianças fazem isso com você.

Anos atrás, se tentasse imaginar meu futuro, esperaria que


fosse isso. Feliz com Vaughn e Vale com uma ninhada de crianças
para amar. Não imaginaria fazer algo parecido com isto. Mas
fizemos. E o fizemos bem. É preciso que todos façam sua parte para
que tudo dê certo.

Aperto minha filha e ela sussurra: "Eu te amo, papai."

Meu coração aperta.

"Também te amo, anjo."


Todo mundo tem seu lugar nessa família.

Vaughn é o líder feroz. A força e resistência. Vale é o amor, o


riso e a doçura. Nossos filhos são as luzes, afastando a escuridão
para sempre. Juntos, somos uma equipe.

Quanto a mim?

Eu mantenho todos juntos, porque sou a cola.

E eu nunca deixarei de ser.

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