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Epílogo
Visualizar - Uma babá para los Bombeiros
Autora
Uma babá
para os
Mercenários
Copyright © 2023 Juicy Gems Publishing
Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta publicação pode
ser reproduzida, distribuída ou transmitida de nenhuma forma sem
consentimento prévio da autora.
Editado por Robin Morris
Traduzido por Moema Sarrapio
www.cassiecoleromance.com
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Uma babá para os Fuzileiros
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Uma babá para o Natal
A garota dos Caubóis
Ardente
Uma babá para os Mercenários
Trish
Jordy
Trish
Quando foi que convidei um cara para sair pela última vez? Eu
nem me lembrava. Provavelmente nunca. Eu sempre esperei os
caras falarem comigo. Era difícil demais para mim iniciar qualquer
interação romântica. Convidar um cara na academia? Nunca
imaginei que teria coragem de fazer algo do tipo, mas acabei
fazendo… e fui prontamente rejeitada. Com uma desculpa péssima
ainda por cima. Sair do país por um tempo? ah, me poupe.
Eu não sabia como tinha conseguido terminar meu treino sem
morrer de vergonha. Pelo menos Lisa tinha sido solidária e tinha me
confortado.
Nunca mais chamo um cara para sair na vida.
Levei minhas frustrações para a esteira e acelerei até quase
não conseguir acompanhar o ritmo. O que mais me deixava
chateada era que eu estava em uma seca danada. Já faziam seis
meses desde que eu tinha dormido com alguém—não, espera, na
verdade nove meses. E tinha sido sexo casual de uma noite. Desde
então, eu tinha sido agraciada com primeiros encontros horrorosos e
uma infinidade de bizarros no Tinder. Conhecer alguém legal era
difícil.
E além do mais…
Seria legal ter sorte em pelo menos uma área da vida, pensei.
Eu estava ensopada de suor depois da corrida na esteira.
Depois de me secar e trocar de roupa, me despedi de Lisa e fui
trabalhar. Eu não me importava em ser barista na Starbucks.
Certamente existiam trabalhos piores e o salário era bom. Eu tinha
até benefícios sólidos e uma escala de trabalho flexível.
O que fazia o emprego ser ruim era o meu péssimo chefe. Ele
tinha vinte e nove anos, um metro e meio de altura e um grande
complexo de Napoleão por causa disse. sua concepção de liderança
consistia em ridicularizar todo mundo pela menor das infrações.
Ou em alguns casos, por infração nenhuma.
“Atrasada.”, ele disse quando caminhei para trás do balcão.
Sua voz tinha um tom que me fazia pensar que ele nunca tinha
atingido a puberdade.
Olhei para o relógio na parede. “Atrasada? Faltam cinco
minutos para o meu turno começar.”
“Mark Twain diz que se você não chega dez minutos antes, já
está trinta minutos atrasada.”, ele mencionou sabiamente.
“Isso não faz o menor sentido. E eu duvido que Mark Twain
disse isso realmente.”
“Se apresse, apenas.”, ele disse. “Preciso que você limpe os
moedores.”
Resmunguei, mas não disse nada. Meu chefe amava quando
as pessoas respondiam porque isso dava a ele a chance de usar
sua mísera autoridade. O melhor a fazer era abaixar a cabeça e
evitar sua fúria.
Limpar os moedores era um processo lento e tedioso que
sempre era reservado para quem ele desgostava mais naquela
semana. por alguma razão a pessoa designada fui eu. Tirei todas as
peças e as limpei com a solução própria, enxaguei minuciosamente
e as coloquei de volta no lugar. Quando terminei, peguei meu
telefone e conferi as vagas no meu aplicativo de empregos. Eu não
tinha olhado ainda naquele dia e senti uma pontada de esperança.
Não. Nada novo. Só as duas vagas de babá temporária para
as quais eu já tinha me candidatado e não tinha obtido nenhuma
resposta.
“Ei!”, meu chefe gritou, aparecendo ao meu lado de repente. “O
que você está fazendo?”
“Só checando meu telefone.”, eu disse. “Já terminei de limpar
os moedores como você pediu.”
“Celulares devem ficar dentro dos armários dos funcionários.”,
ele disse, curvando os lábios petulantemente. “Vou precisar te dar
uma advertência.”
Suspirei. “Sério? Só olhei para a tela por um segundo. Prometo
que não vai acontecer de novo.”
“Você gosta de ser desobediente?”, ele perguntou, levantando
a voz para os outros baristas ouvirem. Não fazia sentido em xingar
alguém a não ser que fosse para servir de exemplo. “Porque eu
tenho a impressão de que você não faz o seu trabalho direito
intencionalmente.”
“D-Desculpa.”, eu disse, engolindo o orgulho. “Você está certo.”
“Não me importo com as suas desculpas. Me importo com a
sua produtividade. Isso é um negócio, Patricia, não é caridade.”
Alguns clientes estavam assistindo. Senti minhas bochechas
ficarem vermelhas pela segunda vez no dia. “Entendido.”
“Você entendeu mesmo?”, ele disse, continuando o discurso.
“Você frequentou a universidade. Acho que ter um diploma não faz
ninguém inteligente, não é?”
O ódio me consumiu feito um incêndio, mas eu não pude dizer
nada porque um dos clientes foi mais rápido.
“Ei, relaxa, cara.”, disse um homem de ombros largos, vestindo
uma camisa polo. “Você não precisa ser tão cuzão assim.”
Bombom? Pisquei quando o vi do outro lado do balcão, com as
duas mãos apoiadas e encarando meu chefe de forma alarmante.
“Senhor, isso não tem nada a ver com você—”, meu chefe
começou.
“Você está sendo um cuzão com a minha amiga.”, disse
Bombom. “Então isso é meu problema também. você vai pedir
desculpas ou o que?”
Meu chefe zombou. “Desculpas? Por repreender uma
funcionária ruim?”, ele olhou para mim. “Patricia, você conhece este
homem?”
“Na verdade, não. Já volto.”, sai de trás do balcão e puxei
Bombom pelos braços até um canto reservado. Seu bíceps era
sólido feito mármore, mas quente ao toque.
“O que você está fazendo aqui?”, perguntei.
“Seu chefe é meio um merda.”, disse Bombom. Ele olhava por
cima do meu ombro e parecia estar pronto para brigar.
“Você está me criando problemas.”
“Não quero discutir com você, Anilha.”, ele disse, piscando.
“Mas parece que você já tinha problemas quando cheguei.”
“E você está piorando tudo. Eu preciso desse emprego.”
Seus olhos castanhos encararam os meus. “Ei, queria mesmo
falar com você sobre isso. Escutei você dizer a sua amiga na
academia que queria ser au pair?”
Pisquei. “Você estava bisbilhotando?”
“Estávamos do lado um do outro por vinte minutos. Não deu
para evitar. Mas se você estiver falando sério, talvez eu tenha uma
proposta de trabalho para você.”
Aquilo despertou meu interesse. “Mesmo? Um emprego? Tem
a ver com a menininha que vocês trouxeram para a creche? A que
não gosta de colônia de férias?”
As sobrancelhas dele se ergueram. “Quem é a bisbilhoteira
agora?”
Comprimi os lábios. “Como você disse, não deu para evitar.”
Ele sorriu astutamente e respondeu: “Sim o trabalho envolve
cuidar dela.”
“É temporário?”, perguntei, sentindo minha esperança
aumentar. “Ou por longo tempo?”
“Definitivamente por um longo tempo.”, ele respondeu.
Antes mesmo de pensar, respondi: “Topo!”
Bombom ficou surpreso. “Espera, sério?”
Eu faria qualquer coisa para me livrar daquele trabalho, mas
especialmente o que eu queria de verdade: cuidar de crianças. E o
fato dele aparecer de repente no meu trabalho e me oferecer a
oportunidade? Parecia que alguém estava me jogando um colete
salva-vidas. E eu certamente não ia ficar só olhando.
“Se for uma vaga para babá por longo tempo, eu topo.”
Ele hesitou. “Fico feliz em saber, mas não te demos detalhes
ainda, sabe… você tem certeza de que quer o trabalho?”
Atingida pelo raio do impulso, caminhei até o balcão de onde
meu chefe me encarava o tempo todo. ele sorriu cruelmente
enquanto me aproximei, provavelmente pensando em como iria me
punir.
Sorri de volta para ele: “Me demito.”
A forma como seu sorriso se dissipou foi mais satisfatória do
que uma dúzia de orgasmos. “O que? Você não pode sair, Patricia.
Seu turno acabou de começar.”
Tirei meu avental e meu boné e os joguei no balcão. “Só olha.”
Virei de costas e caminhei até Bombom que me encarava
incrédulo. Ele exalava sensualidade mesmo completamente
surpreso.
“Respondendo sua pergunta: sim. Tenho certeza.”
Ele sorriu com alívio e empolgação e aquilo fez meu peito
esquentar. Ele tirou um cartão do bolso e me entregou.
“Presumo que você esteja disponível agora. Me encontre neste
endereço em uma hora para falarmos sobre isso.”
Bombom sorriu e saiu da loja. Olhei para o cartão que trazia
letras brancas impressas:
Jordan Mackey
Mathos S.A.
Archer
Trish
Trish
Trish
Trish
Jordy
Trish
Jordy
Olhei para a resposta. O que ela quis dizer com como assim?
Não havia nenhuma chance de ela ficar confusa com o que eu
estava me referindo! Ou ela queria que eu repetisse o que tinha
acontecido naquela manhã?
Meu cérebro imediatamente pressupôs o pior dos cenários: ela
quer um documento admitindo o que aconteceu. Ela nos processaria
ou algo do tipo. Bem, foda-se. Eu tinha arruinado as coisas, mesmo
que nada tivesse de fato acontecido e tudo tenha sido apenas um
mal-entendido.
Antes que eu pudesse continuar no meu espiral de ansiedade,
ouvi um barulho em uma das cabines do banheiro. Não qualquer
barulho: um clique. Tudo sumiu da minha mente, porque eu
conhecia aquele som intimamente.
Era o som de alguém colocando o tambor de volta em uma
arma.
Me encolhi lentamente. Os banheiros europeus não têm
aqueles vãos idiotas na porta como os americanos, então eu não
consegui ver nada. Fiquei de pé sem fazer nenhum barulho. Será
que era alguém do casamento? Ou outro segurança da
conferência? Não, não poderia. Outro segurança não estaria
recarregando sua arma na porra de um banheiro.
Lavei minhas mãos e saí do banheiro. No corredor, um bando
de madrinhas estava dando risadinhas enquanto assistiam um vídeo
no telefone de alguma delas. Teria sido melhor se elas não
estivessem ali, mas não havia nada que eu pudesse fazer sem
levantar suspeitas.
Me encostei na parede e fingi que estava checando meu
telefone enquanto tentava ouvir mais barulhos dentro do banheiro.
Dois minutos se passaram. Três. O homem estava demorando. Será
que eu deveria comunicar a suspeita pelo rádio? Comecei a
questionar o que eu tinha ouvido. Eu tive certeza por um momento,
mas agora já não sabia mais…
A porta se abriu e um homem de uniforme de cozinheiro saiu
de dentro do banheiro. Ele se virou para a direita e caminhou para
longe de mim, em direção ao lobby. Um crachá da conferência de
paz estava pendurado na sua cintura. Debaixo dele, um volume, que
deveria ser a arma.
Decidi segui-lo. “Com licença, senhor?”, mostrei minha própria
credencial de segurança. “Eu gostaria de pedir que—”
No momento em que ele viu meu rosto, saiu correndo. Eu
estava preparado para aquela reação, e diminuí a distância em
alguns segundos. Ele tinha levado a mão ao coldre quando eu o
agarrei por trás, o que fez as madrinhas do casamento gritarem e
correrem para o lobby.
Quando sua mão se ergueu, ele segurava a arma. Uma
Tokarev 25mm, alguma parte dolhosportante do meu cérebro notou
enquanto meus instintos agarravam seu punho e o torciam até ouvir
um estalo. Ele gritou e soltou a arma, que eu chutei para longe
antes de dar uma joelhada nas suas costas. Toda a movimentação
deve ter durado quatro segundos.
“Transnistria tilhører Russland!”, ele gritou. Parecia norueguês
com um sotaque russo. “Død for NATO!”
Eu amarrei seus punhos juntos, ignorando os gritos e olhares
da festa de casamento. “Comando, aqui é Mathos Um. Preciso de
assistência no Grand Oslo Hotel. Capturei alguém.”
12
Trish
Trish
Trish
Trish
Archer
Archer
Trish
Archer: Estou muito feliz por você estar aqui, Trish. Enquanto
colocamos nossas vidas em risco, por menor que ele seja, sempre
sentimos ainda mais saudade da nossa filha. É reconfortante saber
que vamos vê-la novamente hoje a noite. Desculpa se te dei a
impressão de não querer te trazer nesta viagem. Eu queria, mas não
sabia se era o melhor para Kaylee.
Eu: Não precisa pedir desculpa. Jordy me parece terrivelmente
teimoso.
Archer: Esta é a declaração mais verdadeira que alguém já fez
na história.
Eu: Ok, agora sério: por que você está me escrevendo? Vocês
não deveriam estar fazendo… coisas? Desculpa, quase escrevi
mais do que deveria.
Archer: Bem observado. E não, eu estou basicamente à toa o
dia todo. Eu realmente deveria ter trazido um livro.
Eu: Pode pegar meu Kindle se quiser. Eu tenho todos os livros
da saga Crepúsculo!
Archer: Meu Deus, você leu aquele disparate?
Eu: Ei! Não julgue. As vezes tudo o que uma garota quer é
fantasiar sobre um vampiro e um lobisomem lutando pelo seu amor!
Archer: Nunca entendi essas histórias com triângulo amoroso
e drama.
Eu: Você é um homem. Eu provavelmente as odiaria se você
fosse.
Archer: Não, estou falando que não entendo o drama sobre
isso. Se uma mulher não consegue decidir, por que não namorar os
dois?
Eu: Hahahaha, se fosse ao menos uma opção.
Archer: E por que não é?
Eu: Hm, porque qualquer mulher que fizesse isso seria
chamada de vadia?
Archer: Poligamia tem se tornado cada vez mais popular
atualmente. A sociedade não é mais tão julgadora quanto antes.
Eu: Poligamia só me parece uma boa desculpa para transar
com todo mundo. Ou para pessoas que tem medo de se relacionar.
Duvido que alguém tenha feito isso de verdade na vida real e tenha
obtido sucesso.
Trish
Jordy
Trish
Archer
Trish
Trish
Trish
Harrison
Harrison
Trish
Trish
Trish
Trish
Harrison
Trish
Jordy
Jordy
Trish
Archer
Archer
Trish
Trish
Um ano depois
Clara