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Prólogo

Pode-se dizer que levo uma vida dupla. Dois rostos, um


homem. Dois lados para uma moeda.

De um lado, ha o que a maior parte do mundo conhece e ve. Pai,


empresario, provedor. Administrador e gestor de fundos de
investimentos. Tenente da marinha aposentado. Divorciado. Eles
veem um homem com riqueza - nao o tipo extravagante e
desagradavel com carros de neon e um estilo de vida de iates e
mulheres com o Instagram - mas uma riqueza real e consideravel.

Eles veem um homem que nao vai parar por nada para obter
retornos favoraveis sobre administrar o seu capital com seu fundo
de investimentos, um dos cinco principais fundos de investimentos
em toda a cidade de Nova York. Eles veem um homem que ainda leva
sua filha para a escola, quando ela deixa. Um homem que gosta de
nadar e correr para manter a mesma forma aos quarenta e dois anos
que ele estava na metade dessa idade.

Ele vive em Greenwich, Connecticut, a trinta e cinco milhas ao


norte de Manhattan. Ele faz parte do conselho de diretores de tres
instituiçoes de caridade, dois museus, o Metropolitan Opera House
e duas startups de energia verde.

E entao, ha o outro lado de mim. Nao vou dizer que e o meu lado
—sombrio, — porque isso soa cliche. Mas talvez seja. E o meu lado
que tem fome do primal - pelo ilícito. Pela emoçao do proibido. E um
lado de mim que um homem com os meus meios tambem pode dar-
se ao luxo de ceder... Daí o condomínio de luxo que eu mantenho no
Central Park West. Daí a adesao ao La Société Rouge, um clube
subterraneo muito exclusivo, muito secreto e muito caro para
homens como eu.

O resto do mundo nao sabe nada sobre esse meu lado mais
sombrio. Nao Amy, minha filha. Nao meus funcionarios. Nao os
outros membros do conselho. Ninguem. Nenhum deles sabe ou
entende mesmo que um homem como eu, vivendo no mundo em que
vivo, com o tipo de decisoes de bilhoes de dolares penduradas acima
da minha cabeça, precisa desaparecer nas sombras as vezes. E aí que
entra a sociedade.

La, eu posso me misturar como ninguem sem rosto. Mascaras


sao opcionais, mas voce pode ter certeza que eu uso a minha. Um
homem pode fazer... bem, quase tudo na Sociedade. Mulheres,
drogas, bebida, esporte sangrento. O que voce almeja, pode ser
possível para voce. Eu? Eu mantenho alguns vícios: as lutas
subterraneas que eles organizam e beber.

O que posso dizer, tenho gosto por um bourbon ridicularmente


caro.

As drogas com as quais eu nao quero nada. E quanto a


mulheres? Bem, eu ja assisti, quando ha espetaculos. Mas e
isso. Estou ciente da minha situaçao, sendo mais rico do que um
Deus, na forma de um universitario e solteiro - divorciado, na
verdade, nos ultimos dezessete anos. E, no entanto, eu realmente
nao procuro isso. Ha mulheres, claro. E eu namorei aqui e ali, mas
nunca fiquei preso. E, claro, existem mulheres para relacionamentos
bem casuais e de curto prazo na The Society, mas nunca me
interessaram.

… Isto e, ate uma semana atras. Uma semana atras, quando


eu quebrei.

Uma semana atras, houve um leilao. Nao ao vivo, mas on-line,


embora um site privado, The Society tem atuado. Eu ja tinha ouvido
falar deles antes e revirei os olhos para eles. E, no entanto, desta vez,
por qualquer motivo, eu entrei. No meu condomínio industrial
chique de madeira escura e aço com vista para o Central Park,
bourbon na mao, camisa desfeita, eu tinha aberto o leilao no meu
laptop..

... E eu a tinha visto. Bem, dos labios para baixo.

Ela parecia jovem, embora o site listasse ela como


vinte. Jovem, incrivelmente linda e sexy pra caralho, embora
houvesse esse ar de inocencia total sobre ela. Cabelos loiros, labios
carnudos e cheios, um corpo feito para o pecado. Um corpo feito
para mim. Um olhar e algo se quebrou em mim. Um interruptor
virou. Uma engrenagem girou. Uma faísca explodiu e o fogo foi
aceso.

Bela, tentadora como pecado original e à venda.

O lance inicial foi de US $ 250.000. E o premio?

Sua virgindade.
Sem rosto. Sem nome. Apenas o nome de tela do site —Cherry
Pie. — O nome fez mais sentido depois, quando ganhei.

Eu fiz um lance. E continuei fazendo lances no leilao silencioso


on-line que se seguiu, ate que, por um milhao de dolares, ela e sua
inocencia eram minhas.

Eu nunca paguei por uma mulher antes. Eu nunca sequer


sonhei com isso. E, no entanto, com ela, nao parecia que eu estava
pagando por ela. Parecia que eu estava pagando uma taxa para
mante-la segura. Para mante-la minha. Para manter essa inocencia
fora das maos de qualquer outro homem. Eu fodidamente a queria,
nao se engane. Mas o preço era meio desejo e metade da necessidade
de proteger, de um homem das cavernas.

Bem, um homem das cavernas com um cartao Amex Black e


uma conta bancaria ilimitada.

Mais tarde, quando nos conversamos em vídeo em silencio -


apenas digitando, sem falar -, percebi que o apelido de —Cherry
Pie1— vinha da pequena tatuagem de cereja em seu quadril, bem no
pequeno vinco de sua coxa, mal coberto pelo borda de sua pequena
calcinha de renda branca. Foi tudo o que vi - apenas ela da boca para
baixo, com o sutia e a calcinha combinando, de alguma forma
parecendo confiantemente sexy como o inferno e inocentemente
nervosa ao mesmo tempo.

Eu sabia que estava errado. Eu sabia que estava fodido.

… Eu ignorei isso.

Nos conversamos, e minha fome por ela cresceu. Ela balançou


1
Torta de Cereja.
os quadris pequenos para mim e me provocou com pequenos
flashes de sua bunda. Ela engasgou baixinho, seus dentes mordendo
e raspando seu labio inferior e suas bochechas corando quando eu
tirei meu pau grosso. Seus dedos tremeram quando ela os deslizou
sob a calcinha, tocando-se para mim.

Gozando para mim.

Eu sei que e errado. Eu sei que e fodido. E o homem que o resto


do mundo conhece ficaria chocado com a ideia de uma garota
vendendo sua virgindade a um homem rico online.

… Mas a outra parte de mim? O lado mais sombrio, o lado


faminto - o lado oculto que ninguem mais conhece?

Bem, esse homem nao da a mínima.

Eu comprei a virgindade dela. Eu a vi gozar para mim, aquela


pequena tatuagem de cereja ondulando em sua pele enquanto seu
corpo se contorcia por mim. E hoje a noite, vou recolher tudo.

Esta noite ela vai ser minha.


Capítulo Um

O vapor do chuveiro se enrola ao meu redor enquanto eu piso


no piso de marmore aquecido do banheiro. Eu pego uma toalha,
secando frouxamente meu cabelo curto e escuro, entao meu rosto
antes de envolve-lo em torno da minha cintura musculosa. O espelho
e projetado para nao ficar fumegante, e eu fico de pe, meus olhos
azuis deslizando sobre mim antes de eu me permitir um sorriso
maroto.

Tenho orgulho de ter cuidado de mim mesmo. Tenho orgulho


de estar em melhor forma do que a maioria dos homens com metade
da minha idade. A Marinha treinou disciplina em mim. A vida como
um cidadao privado no setor financeiro me fez aprimorar isso. E
agora, administrando um dos fundos de investimentos mais bem-
sucedidos e lucrativos da historia, dedicaçao e disciplina sao o que
me da vantagem.

— Vaidade um pouco foda, — eu murmuro para mim mesmo,


balançando a cabeça e sorrindo enquanto eu desvio meus olhos e
começo a me preparar. Eu pego meu kit de barbear e espuma,
arrastando a lamina sobre o meu queixo enquanto o calor do
ambiente do banheiro lentamente seca meu corpo. A tinta no bíceps
e ombro do meu braço esquerdo e velha, um pouco de
antigamente, quando eu era um jovem cadete. Algumas de
depois. Mais de quando Amy nasceu. Mas e a tinta relativamente
nova nas minhas costelas do lado direito que chama minha atençao
por um momento. E a coroa do La Société Rouge, que ganhei ha
alguns anos, quando me tornei membro.

Vendo isso me da uma pausa. Vendo isso envia um pulso de


calor atraves de mim sobre esta noite.

Esta noite tenho planos. Muitos fins de semana, especialmente


depois que Amy completou dezoito anos e começou a se preparar
para ir para a faculdade depois do verao, eu tenho planos que
envolvem ir a cidade. Mas, na verdade, e diferente.

Esta noite, eu estou indo para ela.

… Para Cherry.

Nos ainda nao conversamos. Eu acho que e mais divertido


assim, para nos dois. No começo, depois do leilao, me sentia mal com
o que tinha feito. Eu questionei minha bussola moral, ou se eu estava
bebendo demais. Mas entao, ela me mandou uma mensagem de
novo atraves do site. Nos começamos a conversar por texto
novamente atraves do vídeo chat e qualquer reserva que eu tivesse
se foi.

Loira, linda, jovem, intocada e toda minha. E esta noite, eu vou


realmente fazer dela minha. Nao e como nada que eu tenha feito
antes, e ainda posso ter algumas reservas. Mas quando meu telefone
toca enquanto me barbeio, olho para baixo e sorrio.

… Eu tambem fico duro.


E o meu telefone descartavel - o numero conhecido apenas por
ela. Ela esta usando um descartavel tambem - eu o mandei rastrear,
e sei que nao e um telefone de verdade. E quando vibra e a imagem
aparece na tela, eu rosno. E uma foto dela, seu polegar preso em
uma calcinha preta de renda, a puxando para baixo apenas o
suficiente para me dar o mais provocante flash de quadril, de sua
pele lisa e macia, e parando perto de sua boceta, da dobra de sua
coxa e, claro, de sua tatuagem. A mensagem que acompanha e um
flerte — ficando animada para hoje à noite, — seguido por um
emoticon piscando, ou seja la o que for. Por um segundo, eu me
lembro muito bem de quao fodidamente jovem é essa garota - pouco
mais velha que Amy. Mas eu afasto isso.

Ela é velha o suficiente.

Meu pau pulsa quando penso no que vou fazer primeiro. Prova-
la, talvez. Talvez manda-la tirar a roupa para mim. Dizer a ela para
ficar de joelhos com a bunda no ar para mim.

Eu me corto com a navalha e rosno com as gotas de sangue. Eu


olho para o espelho, terminando com o resto do meu queixo antes
de enxaguar e secar. Um toque rapido de tecido e o sangue e
interrompido.

Ha o som de um carro na entrada da garagem, e eu termino os


ultimos olhares no espelho antes de começar a descer as escadas. O
carro seria Amy e sua melhor amiga Kendall, voltando para pegar as
coisas de Kendall em sua casa no final da rua. Kendall Shaw tem sido
a amiga mais proxima de Amy e parceira no crime desde que eram
crianças. As duas vao para a faculdade em alguns meses - Amy para
Northwestern, como o pai dela, e Kendall para Stanford.
Desnecessario dizer que nao sao bonecas.

Para ajudar a facilitar a separaçao vindoura, e como a mae e o


padrasto de Kendall vao viajar o verao todo, me ofereci para que
Kendall ficasse conosco o verao todo. Quero dizer, sou so Amy e eu
em um maldito lugar de 14 mil metros quadrados. Estou bastante
confiante de que temos um quarto. Isso e Kendall e uma garota
muito boa. Gentil, graciosa, esperta como um chicote e engraçada. O
que e ainda mais impressionante se voce ja conheceu sua mae e o
bundao do padrasto.

Eu posso ouvir a garota rindo no andar de baixo, entao eu


termino de me arrumar no banheiro, e depois vou para o meu
guarda-roupa para me trocar. Jeans escuro, camisa branca, jaqueta
Armani, relogio Cartier e um pau muito, muito duro na antecipaçao
do que esta por vir mais tarde hoje a noite na cidade.

Nomeadamente, Cherry, no meu pau.

Eu desço as escadas, vendo as malas de Kendall no vestíbulo ao


lado da porta lateral e, em seguida, seguindo o rastro de destruiçao
de volta pela casa, para a cozinha. Duas xícaras descartadas de cafe
gelado da Starbucks estao no balcao - leite de amendoa, com açucar
para Amy e preto regular com uma mancha de batom rosa no canudo
para Kendall. Ha risadinhas do lado de fora e eu pego os dois cafes,
tomando um gole de Amy enquanto volto pela cozinha, ate a porta
dos fundos que leva para a piscina.

—Ola pai!

—Ei, abobora.

Eu sorrio quando Amy coloca sua cabeça para fora da cadeira


de frente para a piscina em que ela esta sentada. Um instante depois,
os longos cabelos loiros de Kendall caem a vista enquanto ela gira a
cabeça ao redor tambem.

—Ei, senhor B!

Eu sorrio. “Sr. B.” e o nosso acordo. Kendall nao me chama de


Marshall, porque acho estranho ligar para os pais de seus amigos
pelo primeiro nome. E eu acho que “Sr. Bane” e totalmente formal
demais para te-la conhecido desde os cinco anos. Entao, Sr. B e.

—Roupas suficiente para dois meses, Kendall?

Amy revira os olhos. — Papai.

Eu mostro minha língua para ela enquanto saio para o patio dos
fundos. Amy assobia.

—Bem, bem, bem! Acho que alguem vai sair hoje a noite!

Desta vez sou eu quem revira os olhos para ela.

—Apenas uma coisa de trabalho na cidade, acalme-se.

—Bem, parece que voce esta vestido para ter sorte.

Kendall bufa, corando vermelho brilhante. Eu apenas reviro


meus olhos novamente.

—Calma, garota.

Amy suspira. —Estou autorizada a ficar preocupada com voce,


pai. Nao e saudavel ficar solteiro por tanto tempo.

—E quem disse que sou solteiro?


As garotas se encaram antes de rir de novo.

—Ok ok. Aqui. Estou supondo que voce ainda queira, ja que
voce nao tomou a xícara.

Eu gesticulo com os cafes enquanto passo em direçao as duas.

—Obrigada.

Amy pula em seus shorts jeans e camiseta, roubando o cafe das


minhas maos.

—Entao, o que voces duas estao fazendo...

Kendall se levanta e minha boca fica um pouco entorpecida.

Foda-se.

Minha mandíbula aperta quando a loirinha agil se desenrola da


cadeira da piscina e fica de pe sobre as pernas longas e esguias,
tonificadas pela pista e pela equipe de nataçao. E Jesus Cristo, ela
esta vestindo um minusculo biquíni verde exercito que amarram nas
laterais, e uma blusa colada que mal cai sobre eles. Minha mandíbula
aperta ainda mais, e eu forço meus olhos a ficarem nivelados e
apropriados, o tempo todo balançando a cabeça para mim mesmo.

Não seja um idiota.

Eu estaria mentindo se dissesse que Kendall nao e linda. E


fodido, e todo tipo de erro ate mesmo coloca-la nesse contexto,
ja que a vi crescer. Mas a biologia basica e a biologia basica. E
despojado de sutilezas sociais e decoro, eu sou apenas um homem
de sangue vermelho, olhando para
uma garota fodidamente deslumbrante que faz o sangue
vermelho ferver.

Mas eu a sacudo, limpando a garganta e fazendo o meu melhor


para fingir que a pequena Kendall Shaw nao cresceu
de maneira muito perturbadora.

—Uh, o que voces meninas estao fazendo hoje a noite? — Eu


resmungo, limpando a garganta novamente.

Amy sorri maliciosamente.

—Bem, nos íamos ter uma festa de cinco pessoas,


mas alguém decidiu ir em frente e ter um encontro, na cidade.

Amy abana as sobrancelhas para Kendall, que fica muito corada,


que rapidamente deixa cair o olhar no chao enquanto cutuca um tufo
de grama que brota atraves de uma fenda nas pedras da calçada com
o pe descalço.

—Nao e nada, Amy, — ela murmura, corando furiosamente. —


E so isso... essa coisa.

—Sim, um encontro. — Amy bufa. —Ela o conheceu online.

Kendall geme e eu rio, balançando a cabeça. E ainda, por


qualquer razao fodida, por dentro, ha um lampejo de... porra, o que
e isso. Furia? Pior, ciumes? A ideia de Kendall sair sozinha para Nova
York, toda loira, inocente e disposta - basicamente uma presa - para
conhecer algum idiota que ela conheceu online faz meu sangue ficar
quente.

—Voce conhece esse cara, Kendall?

Ha mais de uma ponta de raiva na minha voz do que pretendo,


e limpo minha garganta enquanto tomo um gole do meu cafe gelado
para molhar minha boca. Merda. Nao o meu cafe gelado. o cafe de
Kendall, que eu ainda estou segurando. Eu posso provar o frutado
do batom muito rosa que ela esta usando, e algo quente queima
dentro de mim antes que eu me afaste.

Foda-se. Segure-se.

—Esta tudo bem, Sr. B. Ele e um cara legal.

Eu aceno, ignorando o entorpecimento na parte de tras da


minha garganta. —Tenho certeza que ele e. Voce precisa de uma
carona ou algo assim? Eu vou para la tambem.

Seus olhos se fixam nos meus, e ha um pequeno lampejo de algo


antes que ela pisca e balança a cabeça.

—Oh, nao, obrigado. Tudo bem. Eu so vou pegar o trem mais


tarde.

—Tem certeza?

Ela acena com a cabeça.

—Certo, bem, voces pedem o jantar antes de Kendall sair, se


voces quiserem, eu vou-

Estou virando, acho que finalmente entrego a Kendall seu cafe


gelado, quando de repente vejo. E o sol que faz isso. Uma nuvem se
move para fora do caminho e, de repente, os raios brilham
atraves dos rostos de Amy e Kendall. Amy se afasta do olhar, mas
Kendall rapidamente levanta a mao para sombrear seus olhos. E é
isso que faz. Sua camiseta regata, e talvez a maneira como ela se
estica puxa a parte de baixo do biquíni so um pouquinho. Mas seja o
que for, por meio segundo, eu vejo.

Isso.

E entao, se foi.

… Mas nao foi realmente embora. Nao quando eu sei o que vi.

—O que. E. Isso?

Ha uma frieza na minha voz e minha cabeça de repente parece


que esta nadando. E como se o ar ficasse mais fino. Eu tento dizer a
mim mesmo para ser razoavel. Que nao ha uma chance
no inferno que eu vi o que eu acho que acabei de ver. Que eu estou
apenas ansioso sobre esta noite, e meio duro, e com tesao.

… Porque nao tem jeito, eu so vi isso em Kendall.

As sobrancelhas de Amy se erguem e ela sorri largamente.

—Oh! Merda!

—Línguagem!

Ela ignora meu tom e sorri para mim. —Espere, voce nao viu
ainda? — Ela sorri para Kendall, que fica vermelha.

—Kendall fez uma tatuagem!

—Mostre-me.

Minha voz e afiada, gelada. Irritada.

Kendal gagueja. —Amy, ele nao quer ver...

Mas Amy estende a mao e antes que sua amiga possa impedi-la,
ela puxa a blusa de Kendall. E de repente, o chao cai debaixo de
mim. Porque, de repente, estou olhando diretamente para uma
pequena e minuscula tatuagem no quadril de Kendall Shaw, bem na
beira do seu biquíni.

Um pequena tatuagem de duas cerejas.

—Sao duas cerejas! Isso nao e fofo? — Amy jorra.

Porra. Eu. Foda-se foda-se...

Kendall vai ate a mao de Amy. Mas ela errou e, de repente, sua
mao se conecta com a minha. O tapa inesperado manda seu cafe
gelado que eu ainda estou segurando pingando no patio de pedra. O
copo de plastico racha e quebra, e cafe gelado preto e cubos de gelo
vao espirrando e escorrendo por toda parte, incluindo todo o meu
jeans e a minha camisa.

Kendall suspira, as maos voando para a boca.

—Oh, droga! Eu sinto muito, Sr. B! Eu sou, oh meu Deus, eu


sou tão...

—Tudo bem, — eu digo, ou resmungo, eu nao tenho certeza do


que. O mundo gira, e parece que cada um dos meus sentidos esta
operando atraves de um filme nebuloso.

— Droga, — Kendall pega sua toalha de piscina, voltando para


tocar a minha camisa, mas eu estou apenas entorpecido balançando
a cabeça.

—Esta tudo bem, — eu digo de novo, minha língua como


chumbo quando me viro.
—Camisa de reserva. — Eu murmuro, andando como um zumbi
para a casa da piscina. Esta mais perto do que a casa, e alem de haver
uma maquina de lavar la, eu tambem guardo um guarda-roupa de
negocios.

—So vou pegar uma camisa de reposiçao.

As palavras caem como tijolos da minha boca quando eu me


viro, entorpecido e, de alguma forma, tropeço para longe delas, em
direçao a casa da piscina.

Santa. Fodida. Merda.

E a Kendall. Ela, a garota, minha garota. A que eu comprei. A que


eu deveria encontrar em algumas horas na minha cobertura na
cidade, a fim de fode-la sem sentido pela primeira vez. Aquela que a
virgindade pertence a mim, e Kendall. Fodida. Shaw.

Eu acariciei meu pau para ela. Eu assisti ela se despir. Eu a vi


tocar sua pequena boceta sob sua calcinha ate que ela as encharcou
com seu gozo. Eu cobicei ela. E foda-me, eu a comprei para a
noite, hoje à noite.

O encontro dela. Porra eu sou o encontro dela.

Meu pulso ruge em meus ouvidos enquanto eu tropeço na casa


da piscina, batendo a porta fechando meus olhos.

Isso e oficialmente fodido. Isso e muito, muito, muito fodido, em


tantos níveis que eu posso realmente senti-lo no meu intestino,
torcendo como uma faca. Eu gemo, tirando minha jaqueta e, em
seguida, puxando minha camisa manchada de cafe aberta e
descartando-a tambem.
Tão regiamente fodido. E o que e mais fodido ainda?

… Estou duro como aço.

Estou ofegando, musculos contraídos e ombros ofegantes,


quando de repente a porta se abre atras de mim.

—Sr. B, sinto muito por isso. Por favor, deixe-me cuidar da


limpeza a seco...

Eu me viro, sem camisa, e nossos olhos se fecham. Mas entao, o


meu caiu no quadril de novo, meu olhar se concentrando nas cerejas
pintadas ali. E os dela? Bem, os olhos dela caem tambem... ate a
coroa das minhas costelas.

… Ela ja viu isso antes.

Ela viu isso em nossa conversa na webcam, quando eu estava


sem camisa com meu pau para fora, acariciando minha espessura
enquanto ela brincava com sua pequena boceta para mim sob sua
calcinha bagunçada.

E assim como um relampago, isso bate nela como me


atingiu. Eu vejo suas palavras vacilarem. Eu vejo seu rosto drenar de
cor. Eu vejo seus labios se abrirem e seus olhos se arregalarem como
pires.

— Oh foda-se... — Nos dois dizemos isso na mesma hora, as


palavras caem de nossas duas bocas ao mesmo tempo. Nossos olhos
deslizam para cima, trancando e, de repente, eu sei que estou fodido.

Fodido, perdido e duro.

… E e tudo por ela.


Capítulo Dois

Como isso é possível?

Minha mente fica vazia, meu coraçao acelerado e batendo na


minha garganta tao rapido que eu sinto que pode realmente desafiar
a ciencia e a medicina e sair da minha boca. Minha boca que esta
totalmente seca e aberta em horror.

Como isso e possível? Eu coloquei minha maldita virgindade a


venda em um site privado exclusivo para homens ricos de
recursos. Eu jamais, em um milhão de fodidos anos, imaginei que um
deles seria o Marshall pirando Bane?

Foda-se não. Mas aqui estamos nos, e eu juro, meu coraçao esta
prestes a quebrar meus dentes ao sair da minha boca.

Meus olhos caem de volta para seu peito nu - seu peito


incrivelmente esculpido, musculoso, nenhuma grama de gordura em
qualquer lugar. Quero dizer, voce esta brincando comigo? Ha caras
com metade da sua idade que matariam por um corpo assim. Meus
olhos deslizam para baixo, para suas costelas, e quando eu a vejo de
novo, sinto um calor atraves de mim.
Eu conheço esse símbolo. E a marca do clube - A Sociedade
Vermelha... o lugar onde eu fui vender meu maldito v-card para um
cara rico. E atraves de seu site exclusivo, eu o vendi - para um
homem que eu so vi dos labios para baixo. Um homem com camisa
sob medida, que apareciam desabotoadas facilmente na camera. Um
homem com um corpo perfeito e esculpido. Um homem com uma
tatuagem de coroa nas costelas do lado direito. Um homem que me
despira para ele, e que enviou arrepios na espinha quando ele me
disse para ir atras dele. Um homem com um pau tao grande que eu
fiquei entorpecida por um segundo na primeira vez que ele puxou
para fora. Um homem que deveria tomar minha virgindade esta
noite.

… Um homem que conheço desde os cinco anos.

O pai da minha melhor amiga. Meu vizinho. Eu vendi minha


virgindade para Marshall fodendo Bane.

Parte de mim quer gritar comigo mesma. Eu quero ficar furiosa


comigo mesmo por nao saber quem ele era. Mas entao, como o
inferno que eu saberia? Ja vi o Sr. Bane sem camisa antes, mas acho
que nao por alguns anos - durante os quais ele deve ter recebido a
nova tinta. E no nosso vídeo de bate-papo, ele sempre desabotoava
a camisa, deixando-a cair aberta no peito perfeito e no abdomen
ondulante. Ele nunca ficou nu inteiramente, e e por isso que eu
nunca vi as tatuagens em seu bíceps e ombro, que eu sei que eu teria
reconhecido.

… Acredite, ao longo dos anos, passei muito tempo examinando


o corpo do Sr. Bane. De uma distancia. Atraves de oculos de
sol. Quando eu sabia que ele nao estava prestando atençao. Porque
a coisa e, se o dinheiro nao fosse um problema? Se a minha vida fosse
como todas. Eu sei que pensa ser assim, e nao realmente caindo aos
pedaços de dentro para fora? Quero dizer, se fosse esse o caso,
esqueça de vender minha virgindade ao Sr. Bane. Eu
enlouquecidamente daria a ele.

Porque o Marshall Bane e um Deus. Ele foi minha primeira


paixao - o primeiro homem a me dar borboletas antes mesmo de
saber qual era o sentimento. Ele foi o primeiro homem a fazer minha
corrida de pulso, e minha pele arrepiar, e meu corpo... reagir. Alto,
construído, lindo. Um corpo como Thor e um sorriso de James Bond
que faz todo tipo de coisa para uma garota se ela nao for cuidadosa
e olhar para ela por muito tempo. E essa voz.

Foda-me essa voz.

Sua voz sozinha poderia me engravidar; eu juro. O ponto


principal e que eu tenho cobiçado o pai de Amy - me sentindo uma
merda por isso tambem - por anos. Eu fantasiei. Eu sonhei
acordada. Eu acordei sentindo o desejo por sonhos febris. Marshall
Bane foi o primeiro homem que eu ja pensei quando me toquei. Ele
e quem eu fingi que estava beijando quando beijei outros
garotos. Ele e o homem que eu estava preparada para fechar os olhos
e imaginar esta noite, quando me encontrasse com o homem que
comprou o que eu estava vendendo.

… Exceto que esse homem é ele. Eu quero acreditar que e


estatisticamente impossível, mas aqui estamos nos. E nos dois
sabemos disso. Ele viu a tatuagem perto do meu biquíni, e eu me
pergunto por um momento, se parte de mim sabia no segundo que
seu rosto escureceu vendo. Mas agora, cara a cara, apesar de nos
olharmos as tatuagens uns dos outros e sabermos a verdade, nao ha
mais como se esconder.
Lentamente, Marshall balança a cabeça.

—Que porra é essa, Kendall! — Ele sussurra, sua mandíbula se


contraindo quando uma sombra atravessa seu rosto sombriamente.

Eu... Bane...

—Que merda voce estava fazendo nesse site?! — Ele cospe. Nao
e raiva em seus olhos. E mais como... choque. Um toque de
medo. Uma pitada de preocupaçao e uma xícara inteira de luxúria.

Eu tremo, calor deslizando atraves de mim. Mas eu me


concentro, olhando para ele de volta.

— Eu? O que você estava fazendo naquele site?! —Eu cuspo de


volta.

Marshall olha para tras com a mandíbula apertada.

—Voce sabe muito bem, — ele rosna baixinho.

—E entao voce esta com raiva de mim?

—Eu sou um adulto, Kendall! — Ele ruge.

— Eu também sou!

—Mal!, — Sua voz explode atraves da pequena divisao entre


nos, e eu entro em panico, preocupada que Amy possa nos ouvir.

—Ela esta la dentro. — Ele rosna baixinho enquanto responde


aos meus medos como se estivesse lendo a minha mente em
panico. —E voce mal e uma adulta.

Os ombros de Marshall se levantam, seus musculos se apertam


e ondulam diante dos meus olhos enquanto eu permaneço em pe,
sem saber se estou apavorada, mortificada ou muito excitada. Ou
talvez todos os tres.

—E voce esta fodidamente louca? — Ele sussurra, seus olhos se


estreitam para mim. —Porra, voce esta vendendo a si mesma?!

Eu estremeço e ele balança a cabeça, seu ombro relaxando


levemente.

—Jesus Cristo, Kendall. Seus pais tem muito dinheiro.

E aqui estamos nos, para o cerne de todo o problema. Veja,


meus pais tinham dinheiro. Tinham - passado. Meu pai morreu
quando eu era jovem, quando ainda moravamos em Manhattan. Mas
quando ele estava vivo, ele era um poderoso especialista em Wall
Street, colocando uma fortuna antes de um mau coraçao o levar
quando eu tinha cinco anos. Foi quando nos mudamos para o rico e
esnobe Greenwich. Alguns anos depois, minha mae ficou com Tony,
meu padrasto. E essa grande fortuna pela qual meu pai
basicamente morreu?

Bem, esta sangrando desde entao.

Porque alem de ser um idiota e meio chato, Tony faz uma outra
coisa muito bem: perder dinheiro com investimentos ruins. Tony se
considera um —empreendedor, — e sua especialmente e bares e
boates. E desde que ele e minha mae se casaram, ele abriu, gastou
uma fortuna e depois perdeu cinco deles. Eu sabia que era ruim. Eu
sabia que as coisas eram apenas... diferentes ao redor da casa. Nao
ha carros novos. Nenhuma roupa nova para minha mae. As entregas
de flores duas vezes por semana pararam. Mas eu mantive minha
cabeça baixa, me candidatei a Stanford e entrei.

E entao, descobri que estavamos falidos. Nao, nao


falidos. Quebrados seria melhor do que realmente estavamos, que
estamos em um poço sem fundo de dívidas.

—Voce nao sabe o que voce esta falando, — eu digo baixinho.

Marshall franze a testa, virando-se e desviando o olhar. —Amy


sabe?

Eu pisco. —Sabe o que?

Ele se vira para tras, seus olhos se estreitam para mim. —Sobre
o seu pequeno truque online. Sobre vender seu...

—Nao! — Eu digo, balançando a cabeça. — Deus nao!

Nao, minha melhor amiga nao sabe que eu fui em um site


estranho e privado para homens ricos e poderosos, a fim
de vender minha virgindade a um deles para pagar a faculdade. Ha
algumas coisas que voce nao compartilha com seu melhor amigo.

Eu engulo, tremendo quando me encontro para encontrar seu


olhar de aço.

Deus e ele quente. Esta tornando isso ainda mais difícil. Como
se ja nao fosse um pesadelo colocar o meu v-card a venda online,
apenas para ser comprado pelo pai da minha melhor amiga. Tem
que ser o pai da minha melhor amiga que e incrivelmente bonito, por
quem eu me apaixonei desde que eu estava remotamente ciente do
que uma paixao era.

—O que... — Eu paro, mordendo meu labio. —E agora? — Eu


sussurro.

Marshall franze a testa.

—Agora? Agora voce vai para a porra do seu quarto, e nunca


mais falamos sobre isso.

Alguma coisa clica dentro de mim. Eu sei que deveria apenas


deixar isso. Eu sei que ele esta certo, e que a melhor, ou única, saída
e fingir que isso nunca aconteceu, de alguma forma passar por este
verao sem morrer de vergonha, e depois ir para a faculdade.

…De alguma forma. O que pode ser difícil sem dinheiro.

Mas ha algo em seu tom que me pressiona. Algo —me manda


para o meu quarto— que quase insinua que isso e minha culpa. De
alguma forma, isso e tudo para mim, e nao tem nada a ver
com ele estar em um site como esse, pertencendo a um clube como
esse, gastando uma quantia insana de dinheiro na virgindade de
uma garota. E quando eu penso assim, algo se rompe.

— Não, — eu estalo, cruzando os braços sobre o peito.

A mandíbula de Marshall aperta, seus olhos azuis brilhando nos


meus olhos azul bebe.

—Eu disse vá para o seu quarto, Kendall.

Zombando dele respondo. —E eu disse não.

Ha rosnado baixo em sua garganta, e eu ofego quando ele de


repente atravessa a sala, atacando para mim. E com um suspiro, eu
recuo contra a parede atras de mim, o pulso disparando, a pele
formigando e o corpo doendo por ele enquanto ele ressoa direto
para dentro de mim. Chamas de calor em seu rosto, e quando suas
maos pressionam a parede em ambos os lados de mim, me
prendendo la, eu posso sentir meu nucleo apertando.

— Kendall.

— Marshall, — eu me viro de volta. Eu vejo o seu maxilar, seus


olhos brilhando em algo feroz no meu. E de repente, percebo que foi
um erro deixa-lo chegar tao perto de mim. Porque Marshall Bane,
pairando em cima de mim, seu corpo duro como pedra se
pressionando contra o meu, seu perfume masculino, inebriante, e
aqueles lindos olhos azuis brilhando direto em mim, e uma receita
para eu estar totalmente, totalmente e inegavelmente molhada.

Meus mamilos se esticam contra a minha regata, e enquanto


minha respiraçao pega, eu tremo sob seu olhar.

—Va para o seu quarto, — ele rosna.

Eu rio. —Desculpe?

A mandíbula de Marshall aperta. —Va para o


seu maldito quarto. Voce esta de castigo pelo verao.

Eu dou uma risada. —Voce nao e meu pai, — eu cuspo. —E


vamos ser claros. Voce comprou a virgindade de uma garota. Um
jovem mal adulta...

—Voce disse que tinha vinte anos.

—Eu menti.

A mandíbula de Marshall aperta novamente.


— Nenhuma merda.

Ha uma tensao no ar - um calor que pulsa pela sala. E eu juro,


ele se aproxima. Eu posso senti-lo se aproximando, o poder dele
pulsando sobre mim como ondas provocantes, fazendo minha pele
formigar e meu nucleo apertar. Fazendo-me apertar minhas coxas
juntas e tremer com o calor proibido que se forma entre elas.

Ele se aproxima ainda mais, e quando sinto o calor dele contra


a minha pele e sinto o cheiro masculino dele invadindo meus
sentidos, e tudo que posso fazer para segurar o gemido. Porque
agora, nao e so o homem misterioso da internet que tambem vendi
meu v-card. Este e o Marshall Bane - totalmente lindo, totalmente
proibido, totalmente torcido - confuso - por anos dolorida por ele,
Marshall Bane.

Sr. Bane O pai da minha melhor amiga.

Meus olhos correm para seus labios, e eles estao tão perto dos
meus que eu posso sentir o cheiro da hortela em sua respiraçao e
sentir o que ele faz contra o meu proprio. Minha boca treme, meu
corpo aperta, preparando e doendo para ele fechar a distancia
e pegar o que ele ja pagou.

Como eu disse, quando se trata do Sr. Bane? Eu teria dado a ele


a minha virgindade. Qualquer. Droga. Tempo. Que. Ele. Queira.

Ele se aproxima, minha respiraçao pega, e uma quente e


provocante dor formiga atraves de cada centímetro do meu
corpo. Eu fecho meus olhos, meus labios se juntam, eu me inclino
para ele...

—Va para o seu quarto, Kendall.


Eu pisco e, de repente, o momento esta quebrado. Eu abro meus
olhos para ver Marshall se afastando de mim, seu rosto palido, seus
olhos azuis enquanto ele balança lentamente a cabeça.

—Nunca mais estamos falando disso.

—Acho que devemos conversar

—E eu nao acho que devemos ou vamos, — ele rosna. Ele


engole em seco, e quando seus olhos caem do meu rosto para
lentamente cair no meu blusao sem sutia, e descer ate o meu biquíni
minusculo, e entao todo o caminho ate as minhas pernas antes de
me provocar de volta, um pulsar de calor pulsa atraves de mim.

Marshall pisca, arrancando os olhos de mim, pegando sua


camisa e passando por mim, porta afora.
Capítulo Três

O gelo bate no meu copo - meu terceiro desde que cheguei


aqui. Eu paro o meu ritmo apenas o tempo suficiente para levantar
o copo para os meus labios, tomando um profundo puxao do
uísque, deixando-o descer pela minha garganta antes de começar a
andar de novo - para tras e para frente no chao do meu quarto
perto das janelas.

Estou no limite - pulsando, latejando. Eu estou nervoso pelo


amor de Deus, como se houvesse uma energia em mim que esta
rugindo para explodir livre de mim. Parte disso - uma grande parte
disso, e a bomba que acabou de detonar no meio da minha vida - a
constataçao fria e arrebatadora de que minha garota fantasia,
aquela que eu deveria levar para a cama hoje a noite e levar para a
primeira vez, na verdade nao e uma garota misteriosa.

… Ela e a merda de adolescente de dezoito anos de idade da rua


que eu assisti crescer.

Eu bato outro gole de uísque, dentes rangendo enquanto


continuo a andar. Estou tentando pensar em tudo isso, como se fosse
qualquer outro problema ou obstaculo em minha vida. E se eu
conseguir pensar do começo ao fim, uma soluçao se apresentara.
Mas eu ja sei que e besteira.

Isso nao e uma queda de mercado para combater. Isso nao e um


concorrente recebendo uma gota em novas informaçoes antes de
mim ou tentando caçar meu talento. Isso e apenas maior que toda
essa merda. Isso e mais importante e tem mais gravidade. E entao,
claro, o outro problema e que eu não consigo pensar direito. E uma
grande parte disso e que eu deveria estar transando agora. Eu olho
para o relogio e faço uma careta.

Certo agora, eu deveria estar na cidade, deitado no sofa no meu


condomínio assistindo —Cherry Pie— descartar sua calcinha para
mim. Eu deveria estar espalhando aquelas coxas bonitas e
afundando cada centímetro do meu pau naquela boceta apertada,
intocada enquanto ela gemia por mim. Em vez disso? Estou andando
de um lado para o outro no meu quarto com um bourbon, tentando
encontrar alguma coisa que possa resolver o problema.

Mas nao tenho nenhuma soluçao.

Esta noite - tudo isso com a compra da virgindade de uma


garota assim - era algo novo. Eu estive envolvido na Sociedade por
anos, mas sempre foram outras coisas que me atraíram. Apostando
nas coisas em que a maioria das pessoas nao joga. As lutas
nuas. Uma pitada de depravaçao aqui e ali. Shows de sexo ao vivo,
possivelmente. Mas nunca mais do que assistir. Mesmo que eu tenha
sido solteiro - e felizmente - basicamente desde que Amy nasceu

Karen, minha ex-mulher, fugiu quando Amy mal tinha seis


meses de idade. Um dia ela estava aqui, e no dia seguinte, ela tinha
acabado de sair de la para encontrar um cara que ja havia —
conseguido, — ja que eu ainda estava construindo minhas coisas
recem saido da Marinha. Mas claro, eu consegui. E eu fiz grandes
coisas. E, claro, com a riqueza veio Karen, de repente, de volta e
procurando —fazer as pazes— e —dar outra chance. — E a coisa e,
se tivesse sido apenas sobre mim, eu poderia ter tido alguma
simpatia. Eu nao teria a levado de volta, mas eu teria pelo menos
dado uma merda, mesmo que fosse so um pouco. Mas ela nao tinha
acabado de me deixar. Ela deixou Amy, e isso foi demais para mim.

Mesmo assim - mesmo depois de toda a sua besteira, eu me


ofereci para fazer alguma visitaçao parcial e supervisionada com ela
e Amy, mesmo que ela tivesse abandonado seus anos antes. Mas ao
inves disso, Karen tentou me processar. Eu sei, grande
surpresa. Acontece que ela estava atras do dinheiro, nao vendo sua
filha novamente.

Desnecessario dizer que ela perdeu, grande momento, e nos


nao vimos ou ouvimos falar dela desde entao.

Eu forneço tudo para minha garotinha. Eu a criei sozinho, com


tudo isso - mamadeiras, dentiçao, treinamento no banheiro,
primeiras bicicletas, tudo isso. Eu fiz o cabelo dela, levei-a as
compras, soube das malditas princesas da Disney. Tudo isso, sem um
unico arrependimento. Karen pode ir se foder.

Mas entao, nao e na verdade Karen que estou pensando hoje a


noite.

… E em Kendall. Kendall a garota da porta ao lado, totalmente


fora dos limites Shaw.

Meu queixo range quando eu giro de novo, andando de volta


pelo chao, meu sangue rugindo em meus ouvidos. Isso
nunca deveria ter acontecido, mas aqui estamos nos. E aqui estou
eu, duro pra caralho. Eu nao deveria estar. Eu deveria estar com nojo
de mim mesmo ou horrorizado. Nao ligado. Nao doendo por ela. Nao
querendo ela como estou.

O problema e que —Cherry Pie— pode ser Kendall Shaw na


rua. Mas antes que eu soubesse disso, ela era tudo que eu
desejava. Quero dizer, foda-se, eu a vi se despir ate o sutia
transparente e calcinha, dando-me a mais leve provocaçao daqueles
pequenos mamilos e aquela doce e pequena boceta. Eu observei
ela se tocar. Eu assisti ela gozar. Ela tambem me observou.

Eu cobicei ela. E agora ela esta bem aqui - na minha casa. No


final do corredor. Por toda a porra do verao.

… Isso e muito inconveniente.

Eu bato outro gole de bourbon, quando de repente, ha


uma batida na porta do quarto. Eu congelo, meu rugido, minha mao
apertando meu copo enquanto meus olhos giram em direçao ao
som. A batida vem de novo, e eu sei muito bem quem e.

Estou tentado a gritar - para assusta-la, mesmo que eu me odeie


por isso. Seja porque se assusta-la a manteria longe de mim, assim
seja.

Mas eu nao sei. Eu nao posso. E sei que e porque, mesmo que
parte de mim queira manda-la para longe de mim o mais possível,
ha outra parte de mim que discorda. Ha a parte escura de mim - a
parte que quer puxa-la contra mim, rasgar sua porra de roupa e
reivindicar cada maldita polegada dela.

A batida vem novamente, e com uma respiraçao profunda final,


eu termino minha bebida.

—Entre, — rosno, voltando-me para a porta. Ela se abre e,


quando ela entra, todo o meu corpo fica tenso.

Porra.

Parte de mim estava esperando que sabendo o que eu sei agora,


eu seria capaz de desligar a atraçao. Eu seria capaz de desliga-la,
manda-la embora e, de alguma forma, dar o fora deste verao com ela
debaixo do meu teto. Mas no segundo em que ela entra?

Não.

Kendall esta de shorts curtos e uma regata, o cabelo solto e


caindo sobre os ombros nus. Seus labios rosados e brilhantes
brilham com algum tipo de brilho, e qualquer maldito pensamento
que eu tenha de —manda-la embora— ou —desligar isso— vira
porra da fumaça. Porque um olhar, um maldito olhar para ela, e
instantaneamente, eu a quero. E isso pode muito bem ser pior agora
que eu sei. Agora que eu sei o quao inadequado isso e, e como esta
errado, e como os limites e a jovem —Cherry Pie— realmente sao.

E pior. E Deus me ajude, eu a quero ainda mais.

Kendall engole, o rosto dela brilhando em rosa. Seus olhos


voltam para a porta, como se ela estivesse procurando qualquer
bravura que ela trabalhasse para entrar aqui. Mas lentamente, esses
olhos se voltam para mim.

—Nos precisamos conversar.

Eu balancei minha cabeça, minha mandíbula apertada. —Nao,


nos nao precisamos.
Ela ergue o quadril, cruzando os braços logo abaixo de seus
peitos, o que so os faz se destacar tao fodido e alegremente cheios
em sua regata apertada. E eu quero gritar com ela que ela esta
dançando com fogo aqui - que tentando ser sedutora, e isso e
tentador e provocador para um homem como eu, quando ele deveria
estar transando com ela neste minuto contra uma janela olhando
por cima de Central Park, e perigoso.

Mas eu nao sei. Eu apenas olho para ela, bebendo em cada


centímetro dela. Seus pes descalços com as unhas dos pes
rosados. As pernas longas e ageis. Sua bunda apertada naqueles
shorts. Seu umbigo nu e barriga pequena e tentadoramente lisa. A
curva de seus quadris, o inchaço de seus seios e aquela boca atrevida
e carnuda.

Porra, estou com problemas.

Porque Kendall Shaw e um pouco atrevida. Uma provocaçao. Eu


nunca vi isso antes, mas eu muito bem vi isso em nossas conversas
de vídeo. Eu vi que, de alguma forma, a garota da rua cresceu. E foda-
se ela cresceu. Eu quero dizer que eu nunca notei antes, mas isso
seria uma mentira. Notei que acabei de esmagar e disse a mim
mesmo que estava errado. Eu fingi que nao percebi como ela cresceu
com curvas - peitos pequenos e macios, uma bunda linda e
redonda. Labios carnudos e cheios que eu posso imaginar enrolados
tao apertados em volta do meu pau grosso.

Maldiçao, estou duro mesmo agora.

—Sr. Bane nos...

—Pare de me chamar assim, — eu rosno, tentando lutar contra


isso, tentando me convencer de que isso e horrível.

—Tudo bem, Sr. B.

Meus olhos se fecham com os dela. —Eu acho que nos


passamos por isso, nao e?

Seus labios se curvam, um olhar mal-humorado cruzando seu


rosto.

—Oh, entao eu deveria te chamar de NYCDomXXX, entao? — Ela


cospe.

Minha mandíbula aperta.

—Talvez voce devesse, Cherry Pie.

Ela cora. Foda-se isso e atraente.

—Quando diabos voce fez uma tatuagem? — Eu murmuro. —


Voce acabou de completar dezoito anos como quatro meses atras.

Ela franze os labios.

—Tres meses e trinta dias atras.

E por um momento, ha um raio de raiva ciumento. A ideia de


alguem colocar as maos sobre ela, tao perto de... eu rosno para mim
mesmo.

… Isso perto de sua pequena e doce boceta.

—Por que cerejas?

Kendall olha para baixo, o rosto avermelhado quando ela


encolhe os ombros.
—O que, voce acabou de escolher algo da parede?

—Sim.

Meus olhos se estreitam e quando ela levanta o dela, ela morde


o labio.

Sim, besteira.

—Cerejas significam inocencia. Pureza.

Eu sorrio e ela cora quando sorri timidamente.

—Olha, eu sabia o que ia fazer, e a tatuagem era so… eu nao


sei. Uma maneira de lembrar meu caminho de volta.

—De volta de vender sua porra de virgindade online, voce quer


dizer? — Eu pergunto com os dentes cerrados.

Kendall franze os labios novamente.

—Precisamos conversar sobre isso, — diz ela em voz baixa.

—Nao, nos malditamente nao fazemos. Na


verdade, nunca estaremos falando sobre isso.

Suas sobrancelhas sobem.

—Eu preciso te dizer porque eu—

—Voce realmente, realmente nao faz.

Ela olha para mim.

—Sr. B-
—Va para o seu maldito quarto, Kendall.

Seu olhar endurece, e ha um flash de fogo naqueles lindos olhos


arregalados.

— Não, — ela responde de repente.

Uma sombra cruza meu rosto, e antes que eu perceba, eu bati


meu copo vazio no peitoril da janela, e eu estou atravessando a sala
em direçao a ela. Ela engasga, apoiando longe da minha ira ate que
suas costas estao contra a porta do quarto. Mas eu nao paro, nao ate
que estou me aproximando dela. Minhas maos de cada lado dela a
afligindo para a maldita porta. Nossos olhos brilham um no outro, e
porra, ha um calor espesso no ar entre nos que quase crepita com a
energia reprimida.

—Vai. Para. Seu. Quarto. — Droga, eu rosno, minha voz pesada


e crua. Kendall esta ofegando, seus olhos arregalados e fixos em
mim, seus labios ligeiramente separados e ainda brilhando.

— Por quê?

—Porque eu disse isso, — eu estalo. Ela tem que


sair. Ela tem que ficar longe de mim, antes de eu agarra-la e cumprir
todas as promessas fodidas e sujas que eu fiz para Cherry sobre o
que eu estaria fazendo com ela hoje a noite.

—E? — Ela joga de volta.

—E porque se voce nao...

Eu respiro fundo, fechando meus olhos, meus musculos


apertando enquanto luto para permanecer no controle.
—Se eu nao sei o que, Sr. B.

—Voce sabe o que, — eu rosno.

Porra, estou perto dela. Muito perto. Tao perto que eu posso
sentir o cheiro... porra, eu posso sentir a inocencia nela. Eu posso
sentir o cheiro do perfume glamouroso que ela esta usando - garota,
como se ela fosse encontrar um garoto para um hamburguer e um
shake depois do jogo da escola, nao um homem crescido em seu
condomínio de cinco milhoes de dolares em Manhattan para
ser fodida. Nao indo buscar sua cereja colhida por um homem com
mais de duas vezes a sua idade com um penis de nove polegadas.

—Kendall, — eu rosno, incapaz de me afastar. Deus me ajude,


eu preciso, mas isso nao esta acontecendo, nao importa o que eu
diga ao meu corpo. Esse cheiro me atinge novamente, e eu posso
sentir meu controle vacilando e desmoronando. Imagino que esse
perfume tenha se espalhado pela sua pele nua. Eu imagino sua
pequena boceta nua cheirando como - tao doce, como doces e
lavanda. E eu estou tao fodidamente duro, sangue rugindo em meus
ouvidos.

— Marshall, — ela joga de volta, sua voz ofegante e tremula.

Eu preciso me afastar. Mas eu nao. Eu nao posso. Eu não vou.

E quando perco essa batalha, so me aproximo. Eu respiro o


cheiro dela, eu deixo o calor de seu corpo jovem e suave provocar
contra mim. Eu ouço a voz dentro da minha cabeça gritando o quao
fodido e errado isso e, e ando para longe. Fodido. Agora.

Eu ouço essa voz e depois a desligo.


Kendall engasga, e quando a língua dela se lança para molhar
aqueles labios brilhantes, eu posso sentir a ultima de minha
restriçao desmoronando.

—Voce precisa sair, Kendall, — eu gemo, minha voz quebrada


e abatida, meus olhos famintos enquanto eles a devoram.

E lentamente, ela balança a cabeça, os olhos arregalados e


trancados nos meus.

Então, porra, seja isso.

Minha mao desliza da porta atras dela ate sua mandíbula, e


quando eu toco sua pele macia e quente, ela choraminga, ofegando
quando um rubor rasteja em seu rosto. Eu me aproximo, nossos
corpos pressionando juntos. Todas as luzes de aviso do mundo estao
se apagando. Todo alarme esta se lamentando. Cada pedaço de mim
esta me dizendo para parar e gritar no meu ouvido sobre o quao
errado isso esta em todos os níveis.

… E eu estou pouco me importando.

Eu seguro sua mandíbula possessivamente, e hesito por um


segundo final para saborear este momento. Esta calma antes da
tempestade. O instavel instante na borda do penhasco antes da
queda. A pausa antes de tudo que eu sei quebrar.

Meus labios esmagam os dela, seus gemidos retumbam pela


minha boca, e eu a prendo contra a porta enquanto a beijo forte e
profundamente.

Como e ela fosse minha.


Capítulo Quatro

Eu gemo enquanto ele me beija, me perdendo nele, e caindo de


bom grado nele. E puta merda, e diferente de qualquer beijo que eu
ja sonhei.

Eu beijei garotos antes, mas e isso. Apenas beijos e apenas


garotos. Mas isso nao e um beijo, e Marshall nao e um menino.

Isto e um homem. Um homem aspero dominante,


enfraquecedor de joelho e um derretedor de calcinha. Um homem
tomando o que ele quer, que neste caso, sou eu.

Eu suspiro quando ele me bate na porta, seu corpo envolvendo


o meu e seus labios queimam os meus. Eu estou ofegando em sua
boca, nossas línguas deslizando, labios umidos, famintos e
ansiosos. Minhas maos seguram sua camisa, segurando-o com força,
sentindo-o pressionado contra mim. E Deus, ele esta duro. Eu
posso... porra, eu posso sentir ele crescendo contra mim. Eu
choramingo quando eu sinto seu pau pressionar na minha barriga,
fazendo com que o meu coraçao vire gelatina enquanto minha
boceta molha minha calcinha com a minha excitaçao. Ele me beija
como se ele fosse um animal, e eu estou amando isso.
Marshall rosna, afastando-se dos meus labios inchados e
machucados e deixando cair a boca no meu pescoço. Eu gemo,
tremendo em extase quando seus labios e língua provocam a pele
sensível la, fazendo todo o meu corpo arquear para ele e doer por
mais. Suas maos deslizam sobre mim, provocando meus quadris,
empurrando minha blusa para cima enquanto seus dedos provocam
a pele nua do meu umbigo.

O quatro parece estar com um milhao de graus, e eu estou tao


quente e respirando tao rapido que parece que eu posso
explodir. Minhas maos percorrem seus braços, e eu tremo com a
sensaçao dos musculos sob sua camisa. Uma mao desliza para o
peito dele, explorando como eu tenho ansiado para explorar por
anos, e eu tremo com o quao duro e seu corpo. Ele e tão grande,
musculoso e forte, e eu sinto que ele poderia me pegar com uma mao
e me jogar de qualquer maneira que ele escolher.

E eu sei que tudo isso e muito errado, mas nao posso parar. Eu
nao quero parar, mas eu tenho certeza que nao poderia mesmo se eu
quisesse. Nao quando ele me beija assim. Nao quando ele coloca as
maos em mim e rosna em minha pele, e me faz sentir como se ele
quisesse me devorar inteira.

As maos de Marshall deslizam para a minha bunda, ambas me


puxando contra ele e me pressionando contra a porta ao mesmo
tempo. Seus dedos poderosos pressionam em minha pele,
provocando o vinco logo abaixo da minha bunda enquanto meus
shorts minusculos subem. Eu suspiro quando seus dentes se
agarram ao meu pescoço, fazendo-me tremer e doer de maneiras
que eu nunca imaginei, mesmo quando eu estava imaginando-
o. Uma de suas maos desliza pelas minhas costas, empurrando
minha blusa com os dedos batendo sobre cada pequena crista na
minha espinha enquanto minha respiraçao fica mais dura e meu
coraçao bate mais e mais rapido.

Ele se afasta, ofegante, seus olhos selvagens e ferozes enquanto


eles focam nos meus.

—Jesus Cristo, — ele sussurra, seus ombros arfando com a


respiraçao, as maos ainda me segurando firme.

—Marshall-

— Não, — ele rosna baixinho. Suas maos se afastam de mim,


como se ele estivesse sido queimado, e seu rosto fica
palido enquanto ele se afasta.

—Maldiçao, Kendall... — ele diz baixinho.

Percebo que estou respirando tao rapido que estou prestes a


hiperventilar e me forço a respirar fundo. Marshall fecha os olhos,
sua boca e uma linha tensa enquanto balança lentamente a cabeça,
a testa franzida.

—Eu deveria ir.

Sua mao dispara quando estou girando, apertando meu pulso,


e eu tremo.

— Não

Eu engulo.

—Nao ficar ou nao ir?

Marshall olhos azuis se abrem, incendiando o fogo em mim


enquanto sua mandíbula aperta.

—Eu nao sei, — ele geme. —Ambos. Nenhum.

Ele puxa meu pulso, e quando ele me puxa para ele, eu


choramingo quando eu caio contra seu peito. Uma de suas grandes
maos desliza para o meu lado, provocando minhas costelas ate que
ele esta segurando meu queixo com sua grande mao.

— Foda-se, — ele sussurra, e de repente, ele esta me beijando


de novo.

Eu gemo em seu beijo, moldando meu corpo ao dele e abrindo


minha boca para sua língua. Nossos labios ardem juntos, as línguas
dançam, e ele me beija tao profundamente e com força que meus
dedos dos pes se enroscam quase ao ponto da dor, antes que ele
lentamente se afaste de mim.

— Que porra voce estava fazendo nesse site?

Eu mordo meu labio inchado, engolindo.

—Kendall, sua mae e padrasto sao tao financeiramente capazes


quanto eu, porque-

—Porque e tudo mentira, — eu deixo escapar. Meu rosto fica


vermelho enquanto sua testa franze.

—O que?

—Nada, — eu digo rapidamente, balançando a cabeça.

—Conte-me.

—E- — eu abaixo meus olhos. —Esta tudo


desmoronando. Nao a nenhum dinheiro. Tony perdeu tudo.

Marshall rosna, seu rosto escurecendo.

—Entao, voce vai online para vender a porra da sua virgindade?

Eu engulo, assentindo em silencio.

—Foi para a faculdade. Minha mae nao pode pagar e eu nao


poderia ir, entao...

—Pare. — Ele balança a cabeça. —Cristo, Kendall, voce poderia


ter vindo para mim.

Estou quieta. Eu acho que no fundo eu sabia que podia. Quero


dizer, passei uma quantidade insana de tempo na casa dos Bane, e
sei que Marshall teria feito um cheque mais rapido do que eu
poderia explicar a historia. Mas acho que foi o orgulho que me
afastou disso.

—Amy sabe?

Eu rapidamente sacudo minha cabeça. — Não, Deus. Nao, ela


acha que eu estava em um site de namoro. E por isso que eu estava
indo na cidade hoje a noite para.... — Meu rosto fica vermelho.

—Perder sua virgindade para um cara da internet que pagou


por isso, — ele sussurra.

—Esse cara e você, lembra? — Eu cuspo de volta, olhando para


ele. Mas ele olha de volta, com a testa franzida.

—Voce e realmente uma virgem?

Minha boca cai aberta.


— Desculpe-me?

—Voce me ouviu.

Eu olho para ele. —O que, preocupado se voce foi roubado?

Sua mandíbula aperta. —Nao, estou chateado que


voce realmente ia vende-la na internet porra.

— Para você! — Eu digo de volta, zombando. —Faz muito


isso, Marshall?

— Cuidado, — ele rosna perigosamente, alertando em sua voz,


que eu ignoro.

—Voce fica muito online e paga adolescentes para espalhar


suas pernas e...

— Cuidado, — ele rosna, empurrando minhas costas contra a


porta. Eu suspiro, ofegando enquanto ele se move contra mim, o
calor ardente entre nos. E de repente, sem querer, e antes que eu
consiga pensar nisso, eu o beijo firme, irresponsavelmente. Eu gemo
descontroladamente, deslizando meu braço ao redor de seu pescoço
e choramingando em seus labios enquanto beijo o homem por quem
eu me apaixonei e fantasiei, e o desejei por anos - beijando-o como
se eu nunca quisesse parar de beija-lo.

Ele rosna, me beijando de volta antes de se afastar, ofegante.

— Porra, Kendall. Nao, nao faço.

Minha testa franze em confusao.

—Foi online e… isso. Eu nunca tive.


—Por que agora? — Eu sussurro.

—Eu poderia te perguntar a mesma coisa.

—E eu vou te dizer que era o dinheiro. Voce?

Ele franze a testa. —Eu nao sei. Mas isso? — Ele balança o
queixo entre nos. —Isso nao esta acontecendo. Isso não
pode acontecer.

—Entao, por que... — Eu engulo, obrigando-me a olhar em seus


olhos. —Entao, por que suas maos ainda estao me tocando?

A boca de Marshall aperta.

… Ele nao move as maos.

Na verdade, ele aperta minha cintura. Eu suspiro baixinho


enquanto seus dedos rastreiam o espaço entre o topo da minha
bermuda e minha blusa, fazendo minha barriga tremer enquanto ele
provoca minha pele nua. Minha respiraçao pega, meu coraçao
dispara quando ele empurra a blusa para cima, revelando mais
pele. Seus olhos caem, e eu posso sentir o rosnado baixo em sua
garganta enquanto seus dedos deslizam dos meus quadris para
encontrar no meio, logo abaixo do meu umbigo, descansando no
botao de pressao do meu short.

… Ele o abre.

Minha respiraçao sai em um sopro, minha pele formigando


quando ele desce o topo do meu short. Sua mandíbula esta tao
apertada, seus olhos ferozes e cheios de fogo enquanto olham para
onde suas maos estao trabalhando. Eu tremo, meus quadris rolando
contra ele, querendo-o, desejando que ele continuasse. Eu estou
plenamente ciente de como isso e errado, em muitos níveis, e quao
fodido e que eu quero isso. Mas eu nao posso parar, nao quando ele
esta me fazendo sentir assim, e nao quando cada parte de mim o
quer.

Ficamos em silencio enquanto seus dedos pegam o zíper de


meu short, puxando-o um centímetro de cada vez, descendo meu
short ate que ele possa ver a borda preta rendada da minha
calcinha. Eu tremo, ofegante, doendo por ele. Suas maos deixam meu
short assim - aberto, e quando seu dedo traça sobre a cintura da
minha calcinha fio dental, eu sei sem duvida que eu nunca estive
mais molhada. Nem mesmo perto.

Os dedos de Marshall puxam a minha cintura, descendo a renda


da minha pele enquanto minha respiraçao pega e meu pulso
troveja. Um dedo grosso desliza sob o tecido rendado, empurrando
mais baixo e mais baixo - provocando-me, fazendo-me contorcer e
apertar meus dedos dos pes e doendo por mais enquanto ele desliza
para baixo sob a minha calcinha. Eu depilei para ele - bem, para o
meu homem misterioso, para esta noite. E ele rosna quando sente a
pele macia enquanto seu dedo desliza mais baixo em direçao aos
labios lisos e inchados da minha boceta.

E entao, a milímetros de me tocar la, Marshall para. Eu posso


ver seu braço apertar quando ele aperta os musculos, e quando ele
de repente começa a puxar a mao da minha calcinha, eu me encolho
quando o gemido de desapontamento sai da minha língua. Ele puxa
a mao para longe, e entao ele se afasta de mim, seus olhos selvagens
e ferozes, seu rosto abatido e cansado, sua mandíbula apertada.

— Vá, Kendall.
Meu rosto cai, assim como meu coraçao cai no meu estomago.

Marshall...

— Vá, — ele rosna, fogo ardente em seus olhos enquanto ele


acena para a porta. Eu deixo nossos olhos se encontrarem por mais
um segundo antes de virar, meu rosto queimando quente como fogo
de vergonha quando eu abro a porta e saio correndo pelo corredor.
Capítulo Cinco

Amy e Kendall se foram de manha.

Obrigado. Fodido. Deus.

Eu fui ate a metade da noite, com um pulso latejante, um pau


latejante- como se eu fosse um viciado sem correçao. E nada - e eu
quero dizer nada - chegou perto de acalmar a dor que veio com
manda-la embora e nega-la. Aqui estou horas depois, com os
olhos marejados pela falta de sono, e ainda fodidamente duro
mesmo depois de acariciar meu pau quatro vezes na noite passada.

Quatro vezes. O que eu sou, a porra de um adolescente de novo?

Nas quatro vezes, pensei em Kendall, e no gosto de seus labios,


na sensaçao de seu corpo pressionando o meu, e de cada coisa que a
parte mais sombria de mim quer fazer com ela, ate que gozei. Quatro
vezes eu gemi, vendo apenas ela em minha mente e me lembrando
do jeito que a língua dela dançou com a minha e do jeito que ela
gemeu tao ansiosamente enquanto meu pau grosso. E agora e de
manha e ainda estou duro.

Ainda querendo ela. Ainda nao saiu do meu maldito sistema. Eu


quero dizer como diabos eu vou durar este verao com ela na minha
casa? A verdade e que nao tenho certeza se vou.
Com a casa vazia, começo o meu dia. Eu tomo banho, faço a
barba, coloco um pouco de comida no estomago. Eu vou para um
longo, e exaustivo treino, nadando como um trovao, ate meus
ombros gritarem por misericordia. Eu fui para a academia depois
disso, e depois disso, corri cinco milhas.

… Mas ela ainda esta la, na frente de cada um dos meus


pensamentos.

Kendall, minha fraqueza. Minha fome proibida. Minha ruína

E mais tarde, quando estou relaxando na sauna, que o


pensamento me atingi como um morcego ao lado da cabeça. Sento-
me empertigado, minha mente girando e cada parte de mim se
perguntando como diabos eu nao segui esse rastro de perguntas
antes. Porque com toda a distraçao de perceber que Kendall era
Cherry Pie, e tentando engolir aquela pílula inteira, ha uma questao
muito basica e muito importante que eu tenho ignorado.

Como diabos Kendall Shaw entrou no leilao de virgindade no


site privado da The Society para começar?

Eu rosno enquanto saio da sauna, pegando meu telefone e


chamando Javier.

—Sr. Bane.

—Sr. Luca.

Eu ouço Javier rir do outro lado da linha. Essa merda formal de


—senhor— e apenas um jogo que jogamos, mesmo que a maioria
dos membros da Sociedade provavelmente tenha um
relacionamento muito mais profissional com sua ligaçao com
o clube. E o que Javier e - minha ligaçao. Ele vem com a adesao. Ele e
quase como um assistente pessoal, conhece o concierge do hotel,
conhece o administrador, conhece... merda, o que mais ele precisa
ser. Meninas, drogas, qualquer coisa.

Javier e eu, porem, estamos mais no mesmo nível. Eu nao olho


para ele como um servo, como muitos membros olham para suas
ligaçoes. Talvez seja porque eu nao vim do dinheiro. Mas, em
qualquer caso, alem de me marcarem garrafas raras de bourbon
vintage, eu uso principalmente Javier para obter informaçoes. Que e
exatamente porque eu estou chamando ele hoje.

—Ei, Marshall, aquele caso da reserva de barris especiais ‘Eagle


Rare ‘84? O vendedor cedeu e baixou o preço por um par. Se ainda
estiver interessado, farei a ligaçao.

Eu arqueio uma sobrancelha. —Sim, faça


isso. Apenas certifique-se de salvar uma garrafa para si mesmo
quando ela chegar.

Javier ri novamente. —Tenho certeza que posso fazer isso


acontecer.

—Obrigado. Nao e por isso que estou ligando.

—Fale comigo.

—O… leilao da outra noite.

Javier nao diz nada. E por isso que nos damos


bem. Podemos ser informais e amistosos, mas nao vai entrar em
cima dele como um garoto de fraternidade sobre algo como o
leilao. Ele sabe que eu ofereço isso. Ele tem acesso aos negocios da
minha sociedade, de acordo com seu trabalho. Ele sabe que eu
ganhei tambem. Mas ele nao vai começar a fazer piadas grosseiras
ou me perguntar como foi ou qualquer besteira como essa.

—Eu preciso saber como ela foi abordada – como ela chegou ao
site em primeiro lugar.

Javier pigarreia.

—Bem, em leiloes anteriores como esse, geralmente as pessoas


conhecem pessoas. Um dos dançarinos tem um amigo que quer
ganhar muito dinheiro, ou a namorada ou amante de um membro
tem uma irma. Aquele tipo de coisa.

—Eu preciso saber especificamente como ela encontrou seu


caminho para se envolver.

—Voce conseguiu, Marshall. De-me hoje para cuidar disso.

—Obrigado, Javier.

***

Eu acordo atordoado, piscando no sol da tarde quando percebo


que adormeci na cadeira do meu escritorio, ainda envolto em uma
toalha da sauna. Porra, se toda noite de ter Kendall nesta casa vai me
impedir de dormir, eu definitivamente nao vou sobreviver ao verao.

Eu resmungo meu caminho de volta para o meu quarto,


trocando jeans e uma camiseta preta antes de descer as escadas. E e
entao que eu ouço o som de risadas e respingos vindo do quintal.

As meninas estao de volta.


Estou tentado a desaparecer de novo, porque, aparentemente,
nao posso nem estar perto de Kendall sem querer fazer coisas
horríveis, terríveis e indecentes com ela. Mas antes que eu saiba, ja
estou saindo pela porta dos fundos.

Amy esta dando algumas voltas na piscina, mas Kendall esta


tomando sol em uma das espreguiçadeiras, usando esse minusculo
biquíni rosa neon.

Zombando. Me provocando. Brincando com a porra do fogo.

Meus olhos varreram sobre ela, e meu pau instantaneamente


incha no meu jeans enquanto eu a olho. A pele suada e lisa. O suave
inchaço dos seios dela contra o biquíni. Os pequenos brotos duros
de seus mamilos aparecendo. O corte baixo de seu biquíni,
abraçando sua boceta - o que eu sei agora e sua boceta muito nua,
muito macia - tao apertada.

De repente, ela assusta, torcendo a cabeça enquanto tira os


oculos de sol. E quando seus olhos pousam em mim, de pe ali
devorando-a com o meu olhar, ela cora ferozmente. Seus dentes
roçam seu labio inferior, e eu juro que vejo seus mamilos ficarem
ainda mais duros sob o biquíni.

—Oi... — ela diz baixinho.

—Oi voce, — eu rosno. Eu ando na direçao dela, meus olhos


fixos nela, quando ha o som de Amy saindo da piscina.

—Ola pai!

Eu puxo minha cabeça para longe de devorar Kendall e sorrio


para minha filha.
―Ei, abobora. O que voces duas vao fazer hoje?

—Eh, nada demais. — Amy pega uma toalha e se senta em uma


espreguiçadeira. —Algumas compras, algumas voltas dirigindo por
aí.

—Sim, nada demais, — acrescenta Kendall, quase como uma


reflexao tardia.

Eu olho de volta para ela, e toda a fome e todos os pensamentos


imundos sobre ela que tenho tentado afastar o dia todo voltam
correndo para o primeiro plano.

—Oh, pai, vamos a uma festa hoje a noite.

Eu faço uma careta, voltando a olhar para Amy.

—Como diabos voce vai.

Ela revira os olhos. —Pai, nao e uma festa, festa. E discreto e


apenas algumas amigas.

—Apenas amigas, hein?

—Sim, na verdade. — Amy suspira, me dando aquele olhar pare


de ser tão pai que ela aperfeiçoou ao longo dos anos. —Voce nao
confia em nos?

Eu sorrio.

—Eu nao confio em garotos da sua idade.

—Por que isso?

Eu olho de volta para Kendall novamente quando as palavras


saem de minha boca.

—Porque eu costumava ser um.

Ela cora, baixando os olhos novamente.

—Pai, vamos ficar bem, ok?

Eu aceno, ainda olhando para Kendall. —Claro, claro. Divirtam-


se.

Os olhos de Kendall se levantam, e por um segundo, ha essa


chama que brilha entre nos antes que eu tire meus olhos, meu pulso
acelerado.

Porra, esse vai ser um longo verao.

Horas depois, a casa esta vazia novamente. Eu estou la embaixo


na sala de estar, alternando entre os destaques do jogo e algum filme
idiota enquanto saboreio um bourbon, quando vejo farois
iluminando a entrada da garagem. O carro fica perto da porta da
frente, o motor funcionando enquanto uma unica figura sai e fecha a
porta. O carro faz um giro de tres pontos antes de desce-lo de
volta quando ouço a porta da frente abrir e fechar novamente.

Eu franzo a testa. —Meninas?

Ha o som de passos e, de repente, as mechas loiras de Kendall e


lindos olhos azuis entram na sala.

—Hey, — ela diz baixinho. —Apenas eu.

—Onde esta Amy?

Kendall entra na sala e eu gemo por dentro. Merda, ela esta


usando um vestido de verao floral pastel que foi feito para ela,
abraçando cada curva e mostrando uma tonelada daquelas pernas
longas e cremosas. Eu balancei minha cabeça, me concentrando no
que ela acabou de dizer.

— Sozinha?

—Senhor, — ela se corrige. —Marshall, voce realmente precisa


confiar nela. A festa realmente e so de garotas e nada de bebidas. —
Ela da um lindo sorriso para mim. —Estamos bem, voce sabe.

—Quando voce nao esta vendendo sua maldita virgindade on-


line, voce quer dizer.

Ela cora, e eu ja posso sentir meu pulso acelerando e meu pau


inchando. Porra, eu nao deveria ficar sozinho com ela. Nao quando
eu tenho bebido. Nao quando ela esta naquele pequeno vestido de
verao. Eu me levanto do sofa, mas eu balanço por um segundo, o
bourbon que eu estou batendo de volta me batendo um pouco
mais forte do que eu esperava.

Kendall ri e, instantaneamente, esta ao meu lado, com as maos


no meu braço.

—Whoa, calma aí.

Eu rio, balançando a cabeça. —Estou bem.

—Voce esta bebado.

Eu sorrio para os olhos dela. —Eu nao estou bebado, eu


tenho bebido.

Ela revira os olhos, ainda sorrindo para mim.


—Bem, continue bebendo assim e qual e o sentido de se manter
em tao boa forma, Sr. B?

Eu pisco. —Para que eu possa beber.

Kendall ri, seu rosto todo iluminado. Eu estou ciente da mao


dela ainda em mim, e Deus me ajude, esta destruindo a minha
determinaçao.

Porra, isso nao e bom.

Kendall acena para o meu copo na mesa de cafe. —Posso pegar


um copo?

Eu arqueio uma sobrancelha. —Nao.

Ela faz um beicinho exagerado e eu apenas balanço minha


cabeça enquanto me inclino mais perto dela.

—Eu acho que ja fiz o suficiente corrompendo voce sem te dar


bebida.

Ela me olha, seu olhar pesado e aquecido, e assim que vejo o


sorriso astuto começar a se arrastar nos cantos de seu corpo, de
repente, ela a faz seu movimento. Ela passa por cima de mim, como
se estivesse pulando para a minha bebida. Eu grunhi, meu braço a
pegou rapido no meio e a puxou para tras enquanto ela gritava de
rir. Ela bate de volta em mim e, de repente, meu pe fica preso. Eu nao
sei, a sala gira, e nos dois caímos no sofa, eu nas minhas costas com
a linda pequena provocaçao caindo bem em cima de mim.

Foda-se.

A risada para. A sala fica quente pra caralho em um segundo. O


ar fica mais espesso. E, de repente, percebo que tenho Kendall Shaw
com as pernas abertas em torno dos meus quadris e o vestido de
verao nas coxas, deitando-se em cima de mim, inclinando-se sobre
mim, seus labios a centímetros dos meus.

—Marshall... — ela sussurra.

—Kendall. — Eu balancei minha cabeça, meu cerebro me


dizendo para parar, mas todas as celulas do meu corpo rugiam para
leva-la, e te-la, e prova-la.

Seus olhos estao encapuzados, presos nos meus quando ela se


inclina mais perto, sua respiraçao quente contra os meus labios
enquanto a luz fraca brilha fora dela.

—Maldiçao, Kendall, — eu rosno, meu corpo apertando,


lutando com o meu cerebro. E meu pau inchando com força contra
seu monte coberto com sua calcinha.

—Nao e como se ja nao tivessemos feito, — ela sussurra.

Eu gemo. —E isso foi um exagero da minha parte. Um enorme e


maldito exagero.

—Como isso?

E de repente, sua boca se esmaga na minha e eu


estou perdido. Ela geme docemente em meus labios, me beijando
devagar e furtivamente, e depois mais ousada quando sua língua
desliza contra meus labios. Eu rosno, abrindo minha boca, minha
língua girando com a dela enquanto nos esfregamos um contra o
outro. Ate que finalmente eu recuo, meus olhos brilhando nos dela.

—Porra do inferno, Kendall. Nos nao podemos...


—Eu quero voce, — ela diz febrilmente. —Eu realmente quero
muito voce, Sr. B.

Eu gemo, minhas maos deslizando por suas coxas bonitas,


empurrando o vestido de verao enquanto meu pau pulsa, pingando
na minha boxer.

—Voce sabe que voce nao me deve, certo? Aquela merda de


leilao? Quero dizer, Jesus, Kendall, se voce precisar, voce sabe que
pode ficar com a porra do dinheiro. Eu nao vou vir cobrar sua
maldita virgindade so porque paguei por...

—Eu daria a voce de graça.

A sala fica em silencio novamente, nos dois piscando em


choque. Eu em suas palavras, ela em realmente ter dito. Ela cora
ferozmente, mordendo o labio e, porra, a fera em mim ruge.

Minhas maos empurram suas coxas para cima, agarrando sua


bunda apertada enquanto ela grita, e antes de qualquer um de nos
poder dizer outra palavra, ou antes que eu possa tentar mentir para
mim mesmo novamente que eu nao quero isso com cada parte de
mim, nos nos chocamos. Nossas bocas esmagam uma contra a outra
com força suficiente para machuca-la, seus doces gemidos
provocando minhas orelhas e fazendo minhas bolas se contorcerem
de necessidade enquanto eu devoro seus labios.

Isso esta errado, mas nao posso parar. Eu não vou parar. Nao
quando ela esta em meus braços, minhas maos em seu corpinho
apertado. Nao quando ela esta moendo sua boceta coberta com a
calcinha contra o meu pau latejante e gemendo assim.

Marshall...
—Voce precisa ficar longe de mim, — eu gemo em seus labios.

— Por que, — ela geme, sugando o meu labio inferior de uma


forma feroz que tem o meu penis saltando contra o meu jeans e meu
sangue fervendo em minhas veias.

—Porque, — eu assobio, esmagando meus labios nos dela. —


Porque se voce continuar me provocando, eu nao vou parar porra.

Kendall geme, afastando-se dos meus labios e beijando o meu


queixo ate que seus pequenos labios macios encontram meu ouvido,
seu gemido enviando desejo atraves do meu nucleo.

— Então não pare, — ela geme baixinho, direto no meu ouvido.

… E como puxar o gatilho em uma espingarda. Como apertar o


botao que lança o maldito bombardeio nuclear.

Ela engasga quando eu viro, agarrando-a possessivamente e


virando nos dois. Eu a prendo no sofa, minha boca na sua antes que
ela caia, beijando e mordendo e chupando seu pescoço ate a
clavícula. Kendall ofega agudamente, contorcendo-se contra mim,
seu corpinho agil se arqueando em mim sem querer. Eu puxo suas
maos para fora do caminho enquanto eu beijo meu caminho sobre
sua clavícula e ombros, minhas maos deslizam para baixo,
agarrando sua bunda atraves do vestido e puxando seus quadris
contra os meus enquanto ela agarra minhas costas.

Eu vou para baixo, meus labios acariciando seus seios,


encontrando um mamilo duro atraves do algodao e sugando com
força. Ela choraminga ansiosamente, seu mamilo endurece
enquanto a minha língua molha o vestido e o provoco atraves
dele. Eu deslizo ainda mais, e quando minhas maos a empurram
para cima, eu sei que nao ha como voltar atras.

Ela esta usando uma calcinha branca de algodao, com apenas


um pouco de renda nas bordas. Nem mesmo qualquer coisa
abertamente sexy - transparente, ou rendado, ou uma tanga. Apenas
uma calcinha lisa de renda branca. E sabendo que ela e tudo o que
fica entre mim e a pequena boceta dela, tem meu sangue se
transformando em fogo nas minhas veias.

Eu deslizo entre suas coxas, beijando meu caminho ate uma


coxa macia, musculosa e cremosa. Ela grita, empurrando seus
quadris contra mim, e enquanto eu me aproximo de sua calcinha,
meus olhos deslizam sobre seu monte, e eu gemo.

Ela esta excitada. Na verdade, —molhada— nem cobre


isso. Kendall esta encharcada, uma mancha grande e umida
crescendo em sua calcinha, e eu juro que posso sentir o cheiro doce
de sua pequena boceta mesmo daqui. Meus dedos deslizam na
borda da calcinha, mas antes que eu consiga abaixa-la, a ansia leva o
melhor sobre mim, e minha boca encontra sua pequena boceta
atraves de sua calcinha.

Kendall fica louca.

Minha língua se arrasta sobre os labios atraves do algodao


encharcado, e eu rosno como uma fera quando a provo pela primeira
vez. Ela e tao doce, e tao inocente, e meu pau incha enquanto eu a
degusto atraves de sua calcinha. Meus dedos puxam a bainha,
deslizando-a para baixo, e me afasto para observar enquanto abro
meu presente. Sua calcinha desliza mais baixo sobre seus quadris e
seu monte nu, raspado, ate que finalmente, ela sai molhada para
longe de seus labios.
E finalmente, estou vendo tudo dela pela primeira vez.

Ela e perfeita.

Labios rosados, macios e delicados, inchados de excitaçao. Ela


esta tao molhada que voce pensaria que ela tinha acabado de ser
fodida - sua excitaçao escorrendo pelos seus labios como gotas de
orvalho, correndo em pequenos riachos sobre sua vagina e descendo
ainda mais sobre seu pequeno e apertado buraco. Eu puxo sua
calcinha por suas pernas e a tiro, deixando-a cair no chao. Eu me
inclino, minha língua desliza em sua boceta e sei que
estou perdido para sempre para ela.

Eu rosno ferozmente enquanto minha língua desliza por seus


labios, saboreando sua boceta doce enquanto eu a arrasto do seu
traseiro ate o clitoris dela. Minha língua bate em seu pequeno e duro
no, fazendo-a rosnar no sofa debaixo de mim. Seus quadris
balançam ansiosamente contra o meu rosto, e minhas maos tem que
agarrar suas coxas e espalha-las para impedi-las de aperta-las na
minha cabeça. Eu empurro minha língua dentro dela, enrolando-a
profunda e avidamente saboreando seu doce mel enquanto meu
pau balança na minha calça e Kendall começa a se desfazer.

Ela tem gosto de ceu e esses gemidos sao como o mais doce
pecado.

Minha língua entra e sai dela, como se eu estivesse


superficialmente transando com ela enquanto seu mel escorre pelo
meu queixo. Eu grunho nela, bebado de sua boceta, minha cabeça
girando com luxuria enquanto eu a devoro. Eu sou como um viciado,
com fome de mais e mais e mais - como se eu nunca vou ter o
suficiente de prova-la, nao importa quanto tempo eu gaste entre
suas belas coxas, lambendo sua doce boceta.

Deus maldito ela tem gosto de açucar e flores. Como um sonho


adolescente. Como um doce proibido. Seu corpo ondula, quadris
saltando do sofa enquanto ela moi contra a minha língua - ansiosa,
irresponsavel, imprudentemente. Sussurros suaves saem de seus
labios, suas maos descendo sobre seu corpo, puxando seus mamilos
antes de empurrar para baixo e deslizar em meu cabelo escuro.

Eu quero dizer a ela para gozar para mim. Eu quero dizer a ela
para deixar aquele creme por toda a minha língua, mas eu serei
amaldiçoado se eu me afastar dela, mesmo para dizer uma unica
palavra. Entao, eu continuo arrastando minha língua sobre ela,
girando em torno de seu clitoris enquanto eu o chupo entre meus
labios. Minhas maos apertam suas coxas, sua barriga aperta, suas
pernas se apertam contra mim e sua boca abre.

— Marshall!

Eu chupo seu clitoris enquanto minha língua gira em torno dele,


e de repente, ela explode.

De repente, ela e minha.

Kendall grita, o orgasmo ondulando atraves dela e torcendo e


apertando seu corpo quando ela goza com força contra a minha
língua. Eu a lambo atraves dele, gemendo nela, prendendo-a no sofa
enquanto bebo seu mel e continuo provocando seu clitoris
diretamente em outro clímax. Ela choraminga, contorcendo-se
debaixo de mim, moendo em minha boca enquanto ela goza de novo
e de novo, ate que meu queixo esta encharcado em seus sucos e sua
pequena boceta ansiosa esta espasmando contra a minha língua.
E de repente, os farois inundam as janelas da entrada da
garagem.

Kendall grita quase tao forte quanto meu coraçao pula na


minha garganta. Ela sai do sofa, com os olhos selvagens e os ombros
ofegantes - ambos com o orgasmo e o choque do carro de Amy
chegando a casa.

—Eu - oh foda-se! — Ela puxa o vestido para baixo, girando


como se estivesse prestes a fugir da sala. Antes de repente, ela para,
vira e se lança direto para mim. Seus labios esmagam os meus, e eu
sei muito bem que ela pode saborear sua boceta em meus labios,
mas porra, se ela nao me beija lento e profundo, sua língua passando
sobre meus labios faminta, saboreando-se antes que ela se afaste.

Nossos olhos se fecham, fogo ardendo entre nos, antes que de


repente, ela vire e saia da sala.

Eu fico la atordoado - atordoado, duro como pedra e perdido,


antes que a razao assuma. Juro ao som da porta do carro de Amy do
lado de fora e estou prestes a sair correndo da sala para me limpar,
quando vejo algo branco. Eu olho para baixo e sorrio avidamente.

A calcinha de Kendall.

Eu a agarro e saio da sala, pegando uma garrafa de uísque do


carrinho do bar antes de subir as escadas, de dois em dois degraus,
para minha ala da casa. Eu caio contra a porta do meu quarto
quando finalmente estou dentro - ofegante, cambaleante e viciado.

Eu olho para a garrafa em minhas maos e franzo a testa.

Foda-se o uísque. Eu quero me embebedar dela. Eu quero o


gosto dela na minha língua. E eu quero em todo lugar.

Eu quero mais de Kendall Shaw. Eu quero cada porra de parte


dela. E eu quero agora.
Capítulo Seis

Tudo esta zumbindo. Meus ouvidos zumbem. Meu rosto


queima. Meu corpo dói da maneira mais deliciosa. E o calor entre
minhas coxas e tao forte que minhas pernas tremem quando eu
tropeço e caio da sala de estar ao lado do quarto de Amy. Eu fecho a
porta assim que a ouço gritar que ela esta em casa do andar de
baixo, e meu pulso troveja.

Isso. Somente. Aconteceu.

Sr. Bane, o homem que eu desejei desde que eu soube


o que eu queria, apenas abriu minhas pernas, tirou minha calcinha e
colocou sua boca toda fodidamente sobre mim. Parece tao perverso
e pecaminoso, e tao bom pra caralho que nao consigo decidir se
quero gritar ou simplesmente explodir. Eu afundo no chao, minhas
costas contra a porta e minhas pernas apertadas juntas.

Merda, onde diabos está minha calcinha?

Eu me encolho, esperando que esteja debaixo do sofa, ou que o


Sr. B a tenha encontrado.

Porra, eu estou assim, tao molhada. Estou tao molhada que


quase me pergunto se vou deixar uma poça no chao debaixo de
mim. Eu posso senti-lo escorregando em minhas coxas, cobrindo
meus labios junto com as memorias fantasmagoricas de seu toque
ali - de suas maos em minhas coxas e sua língua arrastando tao
perfeitamente sobre minha boceta.

Eu nunca cheguei perto de gozar assim. Nem mesmo nas noites


em que passei horas debaixo das cobertas, me tocando ate gritar no
travesseiro. Nem mesmo as vezes no chat de vídeo, tocando-me
debaixo da minha calcinha para o meu homem misterioso - o homem
que eu estava tanto aterrorizada quanto totalmente em cobiça.

Exceto que o homem e o homem que eu tenho desejado desde


que eu era pequena. Esse homem e o homem que acabou de me
prender ao sofa e girou sua língua em torno do meu clitoris ate eu
ver fodidas estrelas.

Esse homem e o pai da minha melhor amiga e eu acabei de


gozar na sua língua.

O som de Amy subindo as escadas faz meu coraçao pular na


minha garganta e eu pulo para os meus pes e para longe da porta,
assim que ela abre. Minha amiga nunca foi de bater.

—Ei!

Eu faço o meu melhor para engolir o calor do meu rosto, junto


com a culpa, quando me viro, sorrindo para ela.

— Ei! Olha, desculpe novamente por sair cedo, eu so... — Eu dou


de ombros. —Nao sei. So tinha algumas coisas para pensar, —eu
minto, atraves dos meus dentes, para minha melhor amiga do
mundo.

Mas Amy apenas encolhe os ombros, passando por mim e


caindo na minha cama, com o rosto para cima.

—Oh, voce nao perdeu muito. Kelly reclamando sobre Matt. O


drama de Simone com o personal trainer de sua mae.

Eu sorrio, corando e tão agradecida que o olho do drama esta


focado em outro lugar fora de mim. Desculpe, Simone.

Amy senta de repente, franzindo a testa.

—Ei, a proposito, eu nao gastei tempo suficiente falando sobre


o seu encontro ontem. — Ela faz uma careta. —O que diabos
aconteceu?

Eu dou de ombros. —Ele foi embora, eu acho.

Mentiras. Tantas mentiras.

—Que idiota.

—Sim, que idiota, — eu repito distraidamente, olhando para


longe.

Que pau mesmo.

Porque eu senti a protuberancia nas calças de Marshall, e


mesmo sentindo que o meu nucleo esta apertado, e o calor se
acumulando entre as minhas pernas de novo. Eu senti seu pau e
eu quero isso. Eu quero ele e sabendo que isso me faz sentir uma
merda absoluta quando eu me sento na cama, tentando engolir
minha culpa enquanto falo com Amy.

Eu me pergunto se fazer o que estou fazendo com Marshall me


faz uma pessoa terrível. Mas entao eu sei que nao posso evitar.
—Ei, seu pai namora muito?

No segundo que sai dos meus labios, eu quero me recriminar e


pegar de volta.

Que porra você está fazendo?!

Amy arqueia uma sobrancelha, sorrindo enquanto encolhe os


ombros.

—Talvez? Nao sei. Voce sabe como ele e, desaparecendo na


cidade o tempo todo nos finais de semana. Eu acho que ele dorme
em seu escritorio trabalhando ate tarde. Mas talvez haja mulheres?
— Ela bufa. —Quero dizer, Deus, espero que sim. Se nao, a ultima vez
que ele fez sexo foi, ha dezoito anos, mais ou menos.

Ela imediatamente enruga o nariz quando diz isso, balançando


a cabeça violentamente.

—Ugh, tudo bem eww. Mudança de assunto, agora.

Eu rio enquanto ela faz uma cara doente.

—Quer colocar pijamas, fazer alguns lanches e assistir alguma


coisa?

— Claro que sim, — eu sorrio. —O que voce quer assistir?

—Algo com Ryan Reynolds sem camisa?

Eu sorrio. — Feito.

***

Uma hora depois, Amy esta roncando e babando em


suas maos. Eu sorrio, pegando o controle remoto para a TV em seu
quarto e desligando, mergulhando o quarto na escuridao. Eu puxo
os cobertores por cima dela e rastejo para fora da cama, me
retirando e gentilmente fecho a porta atras de mim. Eu me viro,
pegando a maçaneta do meu quarto ao lado dela, quando algo me
impede.

Algo... necessario.

Algo que doi por mais. Um puxao proibido e um diabinho no


meu ombro me incentivando a pecar e a mergulhar mais fundo na
piscina proibida em que ja mergulhei meus dedos. Faço uma pausa,
uma mao na maçaneta enquanto giro minha cabeça para olhar pelo
corredor, para as portas duplas que levam a outra ala da casa onde
fica o quarto de Marshall.

Essa dor vem novamente. Uma tentaçao proibida. Um puxao


para os limites que eu nao posso libertar. E lentamente, quando meu
pulso começa a bater mais rapido, minha mao cai da maçaneta. Meu
corpo se vira e meus pes começam a se mover antes que eu possa
dizer a eles para pararem com isso. Eu fico descalça no corredor,
meu corpo tremendo com o calor proibido quando eu abro as portas
e passo atraves delas. Elas fecham com um baque pesado atras de
mim, fazendo minha pele arrepiar e meus mamilos endurecerem
sob a minha blusa.

Inversão de marcha. Ir para a cama. Vá o inferno para a cama.

Mas eu ja sei que vou ignorar essa voz em minha cabeça


quando começo a andar, caminhando calmamente pelo corredor,
cada vez mais perto de seu quarto. Eu paro do lado de fora, meu
coraçao acelerado e minha pele formigando com algo feroz. Ha um
brilho embaçado por baixo da porta e, por um segundo, hesito,
começando a me afastar. Mas entao, eu paro de respirar, enquanto
volto e forço a mao na maçaneta. Eu aperto, giro e lentamente abro
a porta.

A sala esta quase toda escura quando entro. O quarto de


verdade de Marshall fica em um pequeno nicho de corredor quando
estou dentro da porta, e paro ali nas sombras, rastejando para
frente. Lentamente, eu olho em volta da esquina para a enorme suíte
master, e minha respiraçao pega.

Ali esta ele.

Marshall esta sentado em uma cadeira de couro perto das


grandes janelas que dao para o quintal e a piscina. As luzes estao
acesas no quintal, que e o brilho que vi vindo de baixo da porta. E
bom senhor, ele esta nu, exceto por uma boxer preta. Eu posso sentir
meu nucleo apertar, calor inundando entre minhas coxas. Ele se
afastou de mim, olhando pela janela, e em suas maos, ele girou um
copo de alguma coisa.

Lentamente, meu pulso acelerado, saio das sombras e entro no


quarto.

Não há como voltar atrás agora.

—Marshall.

Ele gira, sua sobrancelha disparando em choque quando ele me


ve de pe e em meus shorts de dormir e regata. Sua mandíbula aperta
e um fogo queima em seus olhos azuis enquanto eles me olham.

Lentamente, obrigando-me a nao tremer, começo a me


aproximar dele.

— Porra, Kendall. Voce precisa...

—Nao, — eu digo calmamente, mas com firmeza,


determinaçao na minha voz. Eu sei que ele quer isso tanto quanto
eu, e nao vou deixar que ele me afaste de novo. Nao vou deixar que
ele nos negue o que ambos sabemos que queremos.

—Voce pagou por isso.

Seus olhos se estreitam, uma sombra cruza seu rosto enquanto


seus labios formam um rosnado baixo.

— Pare com isso, — ele sussurra, balançando a cabeça. —Seja


qual for a sua situaçao, o dinheiro e seu, Kendall. Nos nao estamos-

—Entao, estamos fazendo isso de graça.

Ele engole, sua mandíbula apertando enquanto ele observa


cada passo meu enquanto me aproximo cada vez mais.

—Nao, nao estamos.

Sua voz e plana, mecanica. Uma resposta automatica. Uma


mentira. Porque sua boca esta dizendo o oposto do que seus olhos. O
oposto do que suas maos estao fazendo, cerrando os punhos. O
oposto da protuberancia que eu posso ver lascivamente pulsando
dentro de suas boxers.

—Sim, estamos, — eu sussurro quando paro bem na frente de


onde ele esta sentado em sua cadeira. Nossos olhos travam, e eu mal
paro quando coloco um joelho em cada lado de suas pernas
musculosas e me movo para a cadeira com ele, pairando sobre seu
colo. Minha língua se projeta para fora, umedecendo meus labios, e
antes que eu possa adivinhar, ou me perguntar exatamente o
que diabos eu acho que estou fazendo com esse ato de gatinha sexual
que estou colocando, estendo a mao.

Eu estendo a mao, e quando minha mao segura seu grosso


volume, nos dois reagimos ao mesmo tempo - eu ofegando baixinho,
e ele rosnando densamente.

—Maldiçao, Kendall. Eu... mais cedo...

—Mais cedo foi a melhor coisa que ja senti, — eu sussurro,


inclinando-me e me aproximando dele, meus labios se aproximando
dos dele.

—E eu quero mais, — eu respiro roucamente contra sua boca


antes de me afastar, deslizando para fora do seu colo, sem uma unica
ideia de onde este meu ato sexual esta vindo, mas eu estou indo com
isso. Eu estou de pe, meus dedos deslizando sob a bainha da minha
regata antes de puxar lentamente para cima e para longe. Minha
pele formiga, meus mamilos nus franzem enquanto eu fico de
topless na frente dele. Seus olhos se lançam avidamente sobre mim
e, de repente, Marshall me agarra.

Eu suspiro quando suas grandes maos se estendem e seguram


as minhas coxas. Eu tremo quando seus olhos perfuram dentro de
mim, suas maos deslizando pelas costas das minhas coxas ate que
ele agarra minha bunda atraves dos meus shorts finos. Ele me puxa
para ele com um grunhido, meus joelhos tombando de volta para a
cadeira em ambos os lados dele quando eu caio nele. Nossas bocas
se chocam, e eu estou choramingando ansiosamente enquanto sua
língua empurra meus labios, procurando avidamente a minha. Nos
moemos juntos, essa dança quente e febril de nossos corpos
apertados juntos enquanto ele rosna ferozmente em minha boca.

As maos grandes dele amassaram minha bunda, puxando


minha boceta latejante contra sua protuberancia grossa enquanto
eu gemia nele.

— Eu quero você, — eu sussurro ferozmente no beijo. —Eu


quero voce tao fodidamente mal.

Ele geme, beijando-me mais profundamente quando uma mao


desliza pelas minhas costas nuas, provocando minha espinha. Sua
mao desliza em meu cabelo e envolve-o em um punho, me fazendo
ofegar, meu corpo apertando com necessidade dolorida enquanto
ele puxa. Seus labios caem para o meu pescoço exposto, sugando e
beliscando e provocando seu caminho ate meu ouvido.

— Mostre-me, — ele rosna baixinho, fazendo-me choramingar


enquanto suas palavras enviam arrepios pelo meu corpo.

—Mostre-me o quao ruim voce me quer, menina, — ele


sussurra, e meu corpo estremece de extase enquanto eu mexo contra
ele.

Meu ato sexual de gatinha hesita por um segundo, porque,


apesar de toda a minha conversa sensual e de mim, valsando aqui e
tirando minha camisa, percebo rapidamente que estou no meio da
minha cabeça. Eu nunca seduzi ninguem antes, muito menos um
homem com mais que o dobro da minha idade, com decadas de
experiencia. E quem sou eu? Uma garotinha boba com uma paixao
que foi saltar no fundo do poço com ele, e de repente eu me pergunto
se eu sou ousada o suficiente para realmente fazer isso.
Mas entao seus labios provocam minha mandíbula, e quando
eles se movem para os meus labios e capturam meus gemidos
quando ele me beija profundamente, de repente eu sei que nao ha
nenhuma maneira de eu estar recuando agora.

Eu o beijo de volta avidamente, rolando meus quadris contra


ele ansiosamente. E quando eu sinto sua espessura pulsar contra
minha boceta atraves do meu short, eu gemo enquanto o fogo se
enrola e lambe o seu caminho atraves de mim.

—Voce quer que eu mostre a voce? — Eu sussurro


acaloradamente contra seus labios, os mordendo com meus dentes
enquanto lentamente rolo meus quadris para ele. Lentamente, eu
me afasto e começo a deslizar para fora dele, empurrando seu colo
enquanto deslizo para o chao entre suas pernas. A mandíbula de
Marshall aperta, o fogo rugindo em seus olhos enquanto ele me
observa se ajoelhar na frente dele, minhas maos deslizando sobre
suas coxas musculosas ate sua cueca.

Meus dedos acompanham sua protuberancia espessa, minha


boceta apertando e meu corpo tremendo de calor quando eu sinto o
quao grande ele e. Eu ofego, tremendo enquanto minhas maos
deslizam mais alto, ate meus dedos engancharem na cintura de sua
boxer. Eu puxo, empurrando-a para baixo, e quando a base
protuberante de seu grande pau desliza a vista, eu realmente gemo
em voz alta.

Eu dou outro puxao na sua boxer, e desta vez, ele levanta os


quadris, e ela desliza ate os joelhos. Seu penis e solto com um tapa
pesado contra seu abdomen esculpido, e meu queixo cai.

Santa. Merda.
Marshall nao e apenas grande. Ele e enorme. Enorme, grosso
e lindo. Quero dizer, eu nunca teria imaginado me referir a um penis
como —lindo, — mas nao ha outra forma de descrever isso. Em
nossos chats de vídeo, sempre mantivemos as coisas sob a roupa de
baixo. Mesmo quando eu me tocava por ele, ou quando ele acariciava
seu penis, sempre estava sob calcinha e sob boxers. Ve-lo agora, em
carne e osso, faz meu pulso rugir e minha pele formigar em arrepios.

Inchado, liso, com veias e pulsando com necessidade,


para mim. Eu suspiro, olhando para ele hipnotizada enquanto pulsa
na minha frente. Sua cabeça inchada pulsa, e eu suspiro enquanto
observo uma grande quantidade de líquido branco cremoso na
ponta que lentamente escorrem pela parte inferior de seu eixo,
deixando uma pequena trilha reluzente.

Ele chuta sua boxer, e eu me inclino para frente, e antes que eu


possa me impedir, eu deslizo minha mao para ele. Eu suspiro quando
meus dedos enrolam ao redor dele, e Marshall geme enquanto
eu aperto meu punho. Meus dedos nem sequer se tocam em torno
do seu tamanho, e eu aperto minhas coxas juntas quando sinto um
pulsar de calor umido pulsar atraves da minha boceta. Meus dedos
deslizam sobre ele, correndo sobre a gota lisa de antes. Eu puxo
minha mao para longe, os olhos caindo para a umidade no meu
dedo. E lentamente, eu o puxo em direçao a minha boca, abro meus
labios e o limpo.

— Boa menina, — Marshall rosna baixo, as palavras me fazendo


gemer quando eu deslizo a mao para ele. Eu acaricio meus dedos
para cima e para baixo, ofegando pelo jeito que ele e de alguma
forma tao duro e tao aveludado ao mesmo tempo. Sua cabeça incha
e eu suspiro enquanto observo outra gota desse líquido branco claro
na ponta. Eu me inclino para frente, abro minha boca e, enquanto
meus olhos se movem para trancar com os seus, eu beijo a ponta de
seu pau.

Marshall geme, suas maos empurrando no meu cabelo e


apertando de um jeito que envia uma emoçao atraves de mim. Eu
gemo com o doce sabor salgado dele, beijando sua coroa bulbosa
novamente enquanto a maldade do que eu estou fazendo pulsa
atraves de mim. Meus labios abrem, meu pulso ruge, e lentamente,
eu deslizo minha boca por seu penis. Ele grunhe, seus quadris
automaticamente levantando, seu abdomen flexionando e suas
maos apertando meus longos cabelos loiros.

— Porra, Kendall, — ele sussurra atraves dos dentes cerrados,


fogo ardente em seus olhos quando se encontram com os meus.

Eu deslizo minha boca, ofegante, tremendo de desejo enquanto


lambo meus labios.

—Isso parece certo?

O olhar feroz e faminto em seus olhos diz tudo, mas quando ele
gentilmente puxa meu cabelo, persuadindo minhas boca ate seu
penis, eu sinto um arrepio atraves de mim.

—Sua pequena boca parece perfeita, menina, — ele rosna,


apertando a mandíbula.

Eu gemo enquanto deslizo minha boca de volta para ele,


lambendo sua coroa. Eu nunca fiz isso antes, mas já vi pornografia
antes. E eu estou bem certa de que nao estou nem perto de uma
estrela porno em minha capacidade de chupar seu pau, mas algo
nele me faz querer —provar— a mim mesma. Algo sobre o poder
possessivo e dominante neste homem me faz querer adorar seu pau.

Qual e exatamente o que eu faço.

La, de joelhos, eu gemo ansiosamente enquanto chupo seu


pau. Eu chupo molhado, em voz alta, choramingando ao redor dele
enquanto eu babo nele. Eu o levo tao fundo na parte de tras da minha
boca quanto eu posso, o que eu sei que nao e tao profundo, mas o
jeito que ele geme e joga a cabeça para tras em prazer, e aperta seus
dedos no meu cabelo me faz gemer ainda mais alto ele, enquanto eu
me esforço para ir mais fundo.

Eu corro minha língua para cima e para baixo na parte de baixo


dele, como eu assisti uma garota fazer um porno uma vez, e o
tocando antes que eu provoque mais embaixo. Minhas duas maos o
acariciando, ambas empilhadas, punho-a-punho e ainda tem alguns
centímetros dele saindo pelo topo. Eu toco seu pau enquanto eu
gemo de fome e corro minha língua sobre suas bolas. Marshall
assobia de prazer, seu corpo se contraindo antes que ele de repente
me afaste.

—Jesus Cristo, Kendall, — ele rosna. E estou prestes a


perguntar se fiz algo de errado para ele me tirar de cima dele, mas
antes que eu possa, ele me puxa para ele e me beija com tanta força
que meus dedos se enroscam.

—Isso foi... — Eu gemo, beijando seus labios. —Tudo bem?

Ele geme enquanto suas maos deslizam sobre o meu corpo, me


puxando para o seu colo. —Kendall, isso foi fodidamente incrível, —
ele sussurra de uma forma aquecida que envia uma emoçao atraves
de mim. Seus labios esmagam os meus, e quando sinto sua mao na
minha coxa, empurrando mais alto, eu gemo em seus labios.

—Mas... mas voce nao...

—Ainda nao, — ele ronrona. —Porque eu nao estou nem perto


de terminar com voce.

Sua boca esmaga a minha, e quando sinto aqueles dedos


grandes deslizando sob meu pequeno short de dormir, eu
gemo. Seus dedos encontram minha boceta escorregadia, e quando
ele acaricia meus labios molhados com seus dedos, eu o beijo ainda
mais forte, choramingando em sua boca.

—Porra, Kendall, — ele rosna. —Tao molhada pra mim. Voce


sabe o que eu tenho pensado?

— O que? — Eu gemo, ofegando com a ferocidade em seu beijo.

— Isso, — ele rosna, rolando o dedo sobre o meu clitoris e me


fazendo suspirar alto.

—Eu estive pensando nesta doce, apertada, boceta de menina,


e o quanto eu quero que ela goze para mim de novo.

Seu dedo mergulha entre meus labios, suavizando entre


eles. Ele encontra a minha abertura, e eu grito quando sinto aquele
dedo grosso empurrar para dentro. Ele enrola-o contra meu nucleo,
lentamente acariciando-a para dentro e depois de volta, fazendo
meus olhos rolarem com o prazer que provoca atraves de mim. Seu
polegar rola sobre o meu clitoris, me fazendo ofegar em seus labios.

Eu posso sentir seu pau grande, gordo e inchado pulsando


contra minhas coxas e barriga, e eu chego para acaricia-lo. Marshall
geme e, de repente, eu suspiro quando o sinto me arrancar de seu
colo. Eu tropeço em meus pes na frente de sua cadeira, e mal tenho
tempo para suspirar antes que ele abaixe minha bermuda, deixando-
a cair aos meus pes. Suas grandes maos agarram minha bunda, me
puxando para ele, e quando ele puxa minha boceta escorregadia
contra sua boca, eu grito mais alto do que eu sei que deveria
enquanto sua língua empurra profundamente entre as minhas
pernas.

Eu suspiro, meus dedos deslizando em seu cabelo e meus


gemidos gotejando dos meus labios enquanto Marshall lambe minha
boceta, empurrando profundamente e, em seguida, girando sobre o
meu clitoris enquanto seus dedos apertam na minha bunda. Eu
gemo, tremendo, minhas pernas tremendo e ameaçando ceder
completamente antes que ele me de uma ultima lambida e se
afaste. Seus labios beijam a pequena tatuagem de cereja antes de ele
me puxar para o seu colo. Eu caio nele, pernas espalhadas ao redor
dele.

E de repente, a percepçao de que isso vai acontecer me bate, e


e como se o fogo me engolisse. Eu posso sentir suas maos
deslizando pelas minhas coxas, seu penis pulsando, tao quente
e tão grande e duro contra o interior da minha perna. Ele me puxa
para baixo, e quando eu sinto sua coroa inchada roçar meus labios
escorregadios, eu tremo.

—Ultima chance, Kendall, — Marshall rosna baixinho em meus


labios enquanto ele os beija lentamente. —Ultima chance de sair
daqui da mesma maneira que voce entrou.

—E se eu nao quiser? — Eu choramingo, beijando-o.

—Entao, se eu deixar voce sair deste quarto; e melhor voce


saber que nao sera da mesma maneira que voce entrou. Voce fica, e
eu prometo a voce, voce nao vai sair daqui com essa virgindade. Voce
nao vai sair daqui sem essa doce e pequena boceta
ser preenchida com meu pau. Esticada. Fodida.

Marshall me beija lentamente, seu braço deslizando em volta de


mim, me abraçando apertado enquanto nos apertamos e ofegamos
juntos.

—Se voce ficar, quando voce sair, e melhor voce saber que sua
pequena boceta pertencera somente a mim.

— Então pegue, — eu gemo, beijando-o ferozmente.

—Kendall...

Minha mao desliza entre nos, os dedos enrolando em torno de


seu penis e acariciando-o contra a minha boceta. Ele assobia, suas
maos segurando minha bunda e meu quadril possessivamente,
apertando sua mandíbula.

— Não diga que eu não avisei, — ele rosna enquanto seus labios
esmagam os meus.
Capítulo Sete

Marshall me puxa para baixo sobre ele, e quando sua cabeça


grossa e inchada desliza entre meus labios, eu suspiro. Eu posso
senti-lo começar a entrar, me esticando, empurrando meus
labios enquanto seu pau gordo empurra contra a minha abertura. Eu
aperto por um segundo, meu corpo se contraindo e ele diminui a
velocidade.

— Calma, menina, — ele sussurra em meus labios. —Devagar e


com calma. Abra essa pequena e doce boceta para mim. Abra e me
deixe entrar.

Ele me beija e eu gemo enquanto me abro. Eu empurro para


baixo, ofegando quando me sinto começando a deslizar sobre
ele. Sua espessura empurra para o meu calor escorregadio, e
quando eu o sinto empurrar para dentro da minha abertura, eu
esmago meus labios ainda mais contra os dele. Ele agarra meus
quadris e puxa, e por um segundo, ha uma resistencia. Mas ele
flexiona, gentilmente me puxando para baixo e, de repente, acabou.

Eu grito, ofegante, estremecendo quando este calor proibido


que eu nunca conheci antes passa por mim. O pau grande e grosso
de Marshall empurra lentamente em mim, me
enchendo, me levando, me reivindicando pela primeira vez. Eu
choramingo, ofegante e choramingo por mais tempo, enquanto ele
me puxa para ele, seu penis deslizando mais e mais fundo em minha
boceta virgem. Polegada apos polegada, eu afundo em cima dele,
ofegando e gemendo de prazer ate que finalmente, eu posso me
sentir totalmente contra ele.

Eu pisco, ofegante, tremendo quando percebo que de alguma


forma, eu tenho cada centímetro de seu enorme pau dentro de
mim. Parece surreal e incrível, e quando eu lentamente abro meus
olhos, meu olhar se fecha no dele.

—Marshall...

— Kendall, — ele geme. Sua espessura flexiona dentro de mim,


fazendo-me choramingar de prazer quando seus dedos apertam em
minha pele. Ele aperta minha bunda, os musculos inchados quando
ele me puxa para cima, minha boceta deslizando ate seu grande eixo
ate que eu possa sentir apenas a cabeça dele dentro de
mim. Ele me puxa de volta para baixo, seus quadris rolando para
cima de mim enquanto ele desliza seu penis para dentro de mim. Ele
me puxa apertado para ele, meu clitoris moendo contra sua base
enquanto eu gemo alto e esmago meus labios nos dele.

Ele me levanta novamente, e eu me agarro a ele, gemendo com


mais prazer do que eu jamais imaginei quando ele começa a me
foder para cima e para baixo em seu penis.

—Oh Deus, — eu choramingo, beijando-o ansiosamente. —E...


porra e tão bom pra caralho, — eu gemo em seus labios. Marshall
geme em resposta, beijando-me com força e ferozmente quando ele
começa a rolar seus quadris para me encontrar. Seu grande pau
empurra profundamente dentro, fazendo-me gritar em voz baixa em
sua boca enquanto eu tomo cada centímetro dele.

Eu começo a me movimentar, rolando meus quadris para tras e


deslizando para cima e para baixo em seu comprimento por conta
propria. Ele geme, me observando, seus olhos brilhando em toda a
minha pele enquanto ele guia meus quadris para cima e para baixo
em seu grande pau.

—Porra, voce se sente tao bem, menina, — ele geme, sua


mandíbula apertada, os olhos cheios de fogo e luxuria. Eu aperto
nele, e quando vejo a maneira como ele perde a compostura e rosna,
jogando a cabeça para tras em prazer, um tipo imundo de poder me
domina. Saber que eu tenho esse efeito em um homem como ele e
como uma corrida, e quando eu faço isso de novo, nos dois gememos
alto quando começamos a nos mover mais rapido.

Eu levanto e, em seguida, recuo, caindo com força em seu penis


e ofegando quando eu o levo ate o punho dentro da minha boceta
apertada. Seu pau pulsa dentro de mim, inchando e duro com força
enquanto seus dedos apertam minha pele. Ele empurra para dentro
de mim, seus grunhidos de prazer apenas me enviando mais e mais
alto quando ele começa a me foder.

Nos nos movemos mais rapido, e eu começo a me aproximar e


montar seu penis ainda mais forte. Sua espessura esfrega contra o
meu clitoris com cada impulso, suas maos segurando minha bunda
e deslizando pela minha frente. Seus dedos provocam meus
mamilos, puxando-os e torcendo-os antes que sua mao deslize mais
alto para segurar meu queixo. A boca dele esmaga a minha, sua outra
mao me guia para cima e para baixo, para cima e para baixo, seu
penis mergulhando em mim quando eu começo a tremer.

—Cristo, voce e tao fodidamente apertada, — ele rosna no meu


ouvido.

Eu gemo, apertando ele de novo e choramingando pelo jeito que


ele rosna e apenas me empurra com mais força quando eu faço isso..

—Voce- oh porra... Voce gosta da minha pequena boceta


apertada? — Eu choramingo, saltando sobre ele, meus olhos rolando
para tras quando o prazer irrompe atraves de mim.

Marshall apenas ruge, batendo em mim com mais força e mais


rapido, fazendo-me ofegar de prazer enquanto eu continuo saltando
para cima e para baixo em seu grande pau. Eu o monto mais forte e
mais rapido, balançando-o novamente, apertando-o, sentindo-o
ainda maior dentro de mim quando sinto meu proprio clímax
começar a aumentar.

—Oh Deus, Marshall... — Eu suspiro, esmagando minha boca


contra ele e beijando-o descontroladamente. —Eu estou - voce vai
me fazer gozar!

— Porra, Kendall. Monte esse pau grande, menina. Deixe-me


sentir sua pequena boceta apertada gozar para mim. Goze em todo
meu pau, querida. Deixe-me sentir que voce goza por mim.

—Voce e-! Eu estou...! —Eu começo a cair, me perdendo


enquanto o homem que eu desejei por anos me reivindica pela
primeira vez e me empurra para a beira do meu orgasmo.

—Faça-me gozar, Sr. B! — Eu choramingo, saltando para cima e


para baixo em seu penis gordo quando começo a cair. Ele
e tão grande e tão grosso dentro de mim, e quando ele atinge aquele
ponto de novo e de novo e de novo, eu sei que nao ha como segurar.

—Estou - estou chegando! — Eu grito em seus labios. —Estou


chegando, Sr. B!

Gritar o nome que usei para o pai da minha melhor amiga, em


vez de —Marshall, — surge do nada, mas de alguma forma, torna a
coisa toda ainda mais quente, mais suja e ainda mais errada, e
enquanto eu grito: —Sr. B —mais uma vez, começo a gozar.

E eu gozo duro.

Eu grito, todo o meu corpo ondulando e arqueando contra ele


enquanto eu caio e tomo cada centímetro de seu penis
profundamente dentro de mim. O orgasmo me atingiu como uma
parede de tijolos, tirando o vento de dentro de mim e me fazendo
cambalear enquanto eu gozo de novo e de novo nele, ofegando seu
nome enquanto eu esmago meus labios nos dele e enfio minhas
unhas no peito dele. Marshall ruge, mergulhando em mim, me
fodendo atraves do meu clímax e direto para outro enquanto sua
boca vorazmente engole meus gritos.

Ele continua me fodendo, quase me segurando no lugar


enquanto ele empurra seus quadris e dirige seu pau grande e lindo
dentro e fora de mim enquanto ele me beija ferozmente. De repente,
ele grunhe, se afastando, nos dois gemendo enquanto ele entra e sai.

—Voce esta tomando a pílula? — Ele geme.

Eu mordo meu labio, balançando a cabeça enquanto começo a


cair em outro clímax.
— Merda, — rosna Marshall, e de repente, eu suspiro enquanto
ele esta levantando-me como se eu nao pesasse nada e girando em
torno de nos. Ele me coloca na cadeira, seu penis nunca me deixando
enquanto ele espalha minhas pernas em torno de seus quadris e
começa a realmente me foder. Seus olhos brilham nos meus, suas
maos apertam meus quadris, me apoiando a cadeira enquanto ele
mergulha dentro e fora da minha pequena boceta apertada.

Um de seus polegares desliza para minha boceta, rolando meu


clitoris com força enquanto ele afunda seu penis ate o punho dentro
de mim, e de repente, de alguma forma, eu estou gozando
de novo para ele. Começo a apertar ao redor dele, gritando quando
o clímax troveja atraves de mim, quando, de repente, todo o corpo
de Marshall se contrai e seus olhos queimam.

— Kendall-

Com um rugido de prazer, ele de repente se solta de mim, sua


mao envolvendo seu pau grosso - batendo e deslizando em minha
boceta - e ele começa a se acariciar. Eu assisto, olhos arregalados,
enquanto seu penis se incha tao duro e grosso, antes de repente, ele
grunhir. Eu suspiro quando as grossas e brancas cordas de seu
esperma jorram para fora de sua cabeça inchada, respingando em
linhas quentes e pegajosas atraves de minha barriga. Ele ruge, sua
mao bombeando seu penis mais e mais enquanto mais de seu gozo
explode sobre mim, cobrindo minha boceta, minhas coxas, meu
estomago - ate alguns jorros que caem sobre meus seios.

Ele solta seu pau, suas maos vindo para cada lado da minha
cabeça contra o encosto da cadeira, e de uma so vez, ele esta se
inclinando e queimando seus labios nos meus. Eu gemo baixinho,
envolvendo minhas pernas em torno de sua cintura musculosa e
apenas me perdendo neste momento e em cada um que e proibido,
e eu o beijo lenta e profundamente, como se eu nunca quisesse parar
de beija-lo.

… E eu nao sei.

—Kendall, — ele murmura, beijando-me lentamente.

—Isso... — Eu engulo, beijando-o de volta. —Isso era tudo


que eu fantasiava que seria.

Ele ri. —Bem, exceto que eu estou supondo que a fantasia


envolveu um cara que voce mesma-

Eu balancei minha cabeça, meus olhos nunca deixando os dele.

—A fantasia envolveu você, — eu sussurro


acaloradamente. — Todo. Maldito. Tempo.

Paramos por um quarto de segundo, e de repente ele me beija


ferozmente. Eu gemo enquanto ele me pega, de pe comigo em seus
braços, minhas pernas em volta da sua cintura. Ele se vira e começa
a andar em direçao ao seu banheiro, seus labios nunca deixando os
meus.
Capítulo Oito

Em algum lugar entre senti-la gozar por mim - sua doce


boceta apertando meu pau tao forte que parecia que meu cerebro
poderia se desligar - e jorrando meu esperma atraves de sua pele,
parei de me preocupar com o quao errado isso e.

De alguma forma, naquele momento em que eu de alguma


forma encontrei a força para realmente sair de sua pequena e
desprotegida boceta, as ramificaçoes do que estamos fazendo
desaparecem. Ou talvez eles ainda estejam la, mas eu os limito
completamente, ate que e so ela e eu naquele momento. Porque
depois do que aconteceu, eu nao estou olhando para ela como —
a garota do fim da rua, — ou —a melhor amiga de Amy, — ou —a
pequena provocaçao muito jovem que eu nao deveria estar nem
perto.

Nao, esqueça todos esses rotulos. Depois que fodemos juntos


assim, ela e apenas uma coisa para mim: minha.

Isso é sobre o sexo, quero dizer, obviamente. Mas ha algo muito


maior que isso. Beijando-a, e colocando minhas maos nela, e
sentindo-a se pressionar para mim tao ansiosamente... faz algo para
mim, algo alem de apenas fazer meu pau duro. Isso acendeu algo
dentro de mim que eu fechei ha muito, muito tempo atras. Isso traz
a vida aquele lugar dentro de mim que eu enterrei.

Estar com Kendall dessa maneira nova e proibida e como


acordar. Parece que estou vivo depois de anos dormindo. Entao, eu
ainda posso estar ciente de quao fodido isso e, e como as pessoas
nos destruiriam se descobrissem. Ou, porra, o que faria com Amy se
ela soubesse. Mas eu sei que e uma situaçao impotente agora. E
agora nao ha como voltar atras ou ir embora.

Porque Kendall significa muito para mim. Ela esta no fundo da


minha pele. E nao ha uma chance no inferno de estar me afastando
desse sentimento.

Ela beija meu rosto suavemente enquanto eu a carrego para o


meu banheiro enorme, abrindo a porta de vidro para o meu chuveiro
gigante e checando a agua. Quando esta quente, eu a coloco para
baixo, ainda beijando-a enquanto eu a direciono sob o jato do
chuveiro para lava-la do meu esperma. Kendall geme para mim,
beijando-me suavemente enquanto a agua corre pelos nossos
corpos. Seus mamilos rosados e duros endurecem contra o meu
peito e, porra, meu pau ja esta inchado ate a dureza total, pronto
para mais. Ansioso por mais.

Com fome de sentir sua boceta quente deslizar nele novamente.

Meus beijos se aprofundam, minhas maos apertando seu corpo


enquanto eu reivindico sua boca com a minha. Estou ciente de quao
inacreditavelmente errado isso e - ela ter dezoito anos, eu tenho
quarenta e dois anos. Eu sendo um homem adulto com uma empresa
para administrar, ela sendo a garota da rua que eu assisti crescer, a
caminho da faculdade em alguns meses.

Mas nesse momento, ela nao e apenas essa pequena


provocaçao. Nao e o fator da nossa diferença de idade que esta me
deixando duro. E ela que esta me deixando duro. E o jeito que ela me
faz sentir. A maneira como sua mente funciona e o jeito que ela e
sabia alem de seus anos. Sua inteligencia, a maneira como ela
observa as coisas e absorve tudo. Seu senso de humor, seu humor,
sua sagacidade. Porra tudo isso e esse grande íma gigante que me
atrai e me deixou totalmente incapaz de me afastar.

Incapaz e muito, muito pouco disposto.

Eu a beijo profundamente, meu pau se contrai contra ela


enquanto ela geme e abre as pernas para mim. Meu pau desliza entre
suas coxas, latejando enquanto se aninha contra sua boceta
enquanto seus gemidos ofegam em meus labios.

Eu a fodi. Acabei de reivindicar a virgindade dela como minha e


mostrei a ela o quao boa ela pode ser. Eu acabei de senti-la gozar em
todo o meu pau e marca-la com a minha semente enquanto nos
gozamos juntos.

E agora?

… Agora quero mais.

Ela ofega quando eu a giro de repente, pressionando-a contra


a parede de azulejos aquecida enquanto me movo atras dela.

— Abra suas pernas, — eu rosno em seu ouvido, fazendo-a


tremer e ofegar quando ela balança a cabeça ansiosamente. Ela
afasta os pes, os dedos dos pes enrolados no chao do chuveiro, as
maos estendidas contra a parede de azulejo enquanto ela
se antecipa. Eu sei que ela pode sentir meu pau duro e pulsando
contra sua bunda, e enquanto eu roço seu pescoço com meus labios,
língua e dentes, minhas maos deslizam em torno de seus seios e
provocam seus mamilos.

Ela torce a cabeça, beijando-me quando ela se afasta, puxando


meu pau e me puxando contra ela enquanto ela abre as pernas. Eu
gemo, sentindo sua boceta quente provocando a minha cabeça, mas
eu me contenho.

Eu tenho outros planos para ela agora.

Eu gemo enquanto me afasto, pressionando-a contra a parede e


fazendo-a ofegar quando meus labios começam a acariciar suas
costas. Eu lambo cada pedaço de sua coluna, minhas maos
arrastando quando eu caio de joelhos atras dela. Eu agarro sua
bunda com força, espalhando-a para o meu olhar faminto, e posso
senti-la gemer quando minha respiraçao provoca em sua pequena
boceta recem-fodida, recem-deflorada.

Eu deslizo a mao entre as pernas dela, deixando meu polegar


roçar os labios e ouvindo o jeito que a respiraçao dela ofega. Eu me
perguntava sobre isso antes, quando eu estava provando-a, mas
agora, eu tenho quase certeza disso. Eu estou de pe novamente,
olhando seu pescoço enquanto meus dedos acariciam sua boceta.

—Voce nao era apenas uma virgem, — eu rosno em sua pele,


beijando a parte de tras do seu pescoço. —Voce nunca sentiu a
língua de um menino em sua pequena boceta, nao e?

Ela treme, balançando a cabeça.


— Não

Eu gemo, meu pau balança enquanto a possessividade dentro


de mim explode.

— Bom, — eu rosno em seu ouvido. —Isso faz de voce toda


minha.

Eu caio de joelhos novamente, minhas maos a abrindo antes de


empurrar meu rosto entre suas pernas. Ela grita sobre o jato de agua
enquanto eu a arrasto para cima e para baixo em sua vagina,
chupando seus labios inchados antes de empurrar minha língua
entre eles. Foda-se, ela e tao doce e me faz gemer mais enquanto eu
lambo avidamente seus sucos. Ela geme, arqueando as costas e
empurrando para tras contra a minha boca enquanto eu deslizo
minha língua dentro dela. Eu começo a fode-la com a língua, as maos
segurando sua bunda e espalhando-a tao lascivamente aberta para
mim enquanto eu faço sua pequena boceta na língua. Eu giro sobre
seu clitoris, fazendo-a gritar de prazer quando começo a me mover
mais rapido e mais forte.

Kendall agarra a parede de azulejos, gemendo de prazer


enquanto ela descontroladamente esfrega sua pequena boceta
contra a minha boca. Eu chupo seu clitoris mais forte, lambendo os
círculos lentos enquanto eu a levo mais e mais alto. Minhas maos
traçam seu corpo, dando-lhe um tapa apertado, provocando suas
coxas, deslizando para puxar seus mamilos rosados - tudo isso
enquanto ela se contorce, geme e se despedaça para mim.

Eu agarro seus quadris novamente e a puxo de volta contra mim


- para frente e para tras, mostrando a ela como se foder na minha
língua. Eu rosno para ela, uma mao agarrando sua bunda enquanto
minha língua esfrega seu clitoris, a outra enrolada em volta do meu
pau duro como pedra, acariciando-me enquanto eu saboreio sua
doce pequena boceta.

—Eu quero que voce goze por toda a minha língua, menina, —
eu rosno para ela. —Abra suas pernas e deixe-me provar sua boceta
quando voce gozar para mim. Seja uma boa menina e goze para mim,
Kendall, —eu assobio, mergulhando minha língua profundamente
em sua vagina quando ela começa a se quebrar.

—Eu - oh foda-se!

— Goze, — eu rosno, exigindo o orgasmo dela enquanto minha


língua gira em torno de seu clitoris. E de repente, eu posso senti-la
se liberando.

Ela grita, gemendo de prazer no banheiro e agradeço a Deus que


meu quarto esteja do lado oposto da casa assim como de Amy. Eu
continuo lambendo-a atraves de seu orgasmo, engolindo sua doçura
de menina e provocando seu clitoris enquanto ela estremece e
afunda contra mim, ate que eu possa ver seus joelhos tremendo.

Eu deslizo por tras dela, envolvendo-a em meus braços


enquanto ela se vira. Ela me beija faminta, sua língua correndo pelos
meus labios e saboreando a si mesma. Ela faz uma pausa por um
segundo, correndo aquela pequena língua rosa sobre os meus labios
novamente, antes dela gemer e começar a me beijar mais forte.

—Prove como e doce sua linda pequena boceta., — eu rosno em


sua boca. Ela geme, balançando a cabeça enquanto ela avidamente
prova sua boceta dos meus labios e língua. Eu largo o sabao, dando-
nos uma boa espuma antes de voltar a beija-la, deixando a agua nos
provocar por mais dez minutos, durante os quais meus labios nunca
deixam os dela.

—Marshall, eu... — ela se afasta, corando enquanto se afasta.

—O que foi?

Ela morde o labio, fogo ardendo em seus olhos azuis.

—Eu quero voce de novo, — ela sussurra


timidamente. E porra isso faz meu pau duro. Eu gemo enquanto a
beijo mais forte, pressionando meu corpo contra o dela enquanto eu
a prendo na parede do chuveiro.

— Coisinha gananciosa, nao e? — Eu rio, correndo minha língua


em seu labio inferior.

—A culpa e sua, — ela retruca, mordendo o labio e sorrindo


enquanto ela bate de brincadeira no meu peito.

—Diz a pequena provocadora que entrou no meu quarto e tirou


a blusa.

Ela cora, com os olhos fixos. —Agora, eu ainda sou uma


provocadora se eu entao chupei seu grande pau e te dei minha
virgindade?

Eu gemo com o rubor feroz em seu rosto, como se ela estivesse


chocada, por ter dito as palavras. E meu pau incha ainda mais contra
ela enquanto eu rosno e beijo sua boca.

—Vem ca, menina, — eu ronrono, pegando-a em meus braços


enquanto ela suspira ansiosamente. Eu fechei a agua, saindo e nos
envolvendo em duas grandes toalhas gigantescas, com ela ainda em
meus braços. Eu corro do banheiro direto para a minha cama,
colocando-a nela e empurrando-a para o outro lado da grande cama.

Antes, eramos nos colidindo juntos. Isso foi finalmente liberar


o que foi reprimido em nos dois por, bem, mais tempo do que deveria
ser, eu sei disso. Mas desta vez?

… Desta vez, estou tomando meu tempo. Desta vez, vou leva-
la em uma cama, como a maldita rainha que ela e.

Eu a empurro de volta para a cama, subindo nela com ela. Ela


me olha timidamente, afastando-se de mim ate que ela esta de volta
contra a cabeceira da cama, seu rosto vermelho, e suas pernas
enroladas sob ela. A porra da imagem da inocencia.

—Espalhe suas pernas, — eu rosno faminto, acenando para


onde eles estao debaixo dela. —Mostre-me essa linda boceta,
Kendall.

Ela cora ferozmente, parando. Mas lentamente, ela


concorda. As pernas dela deslizam debaixo dela, o rubor dela
ardendo em seu rosto por um momento antes de finalmente respirar
e lentamente começar a se espalhar. Eu gemo, vendo-as se afastar e
observando sua pequena boceta rosada se abrir para mim,
brilhando e molhada.

E toda a provocaçao que posso aguentar.

Eu me movimento, lambendo-a novamente. Porra, eu nao


consigo ter o suficiente de sua doce boceta, como se ela fosse uma
droga que eu estou fodidamente viciado. Kendall geme enquanto eu
lambo sua boceta, passando minha língua todo o caminho ate seu
clitoris antes de provoca-lo mais baixo, ate sua bunda. Ela grita de
prazer, lutando contra mim e ofegando enquanto eu a trabalho mais
e mais, ate que de repente, eu me afasto com um sorriso.

Kendall geme, fazendo beicinho enquanto eu rio.

—Uh uh, anjo, — eu sorrio. —Voce vai ter que ser uma boa
menina se voce quiser que eu faça voce gozar.

Eu dou a ela uma ultima lambida antes de me afastar e começar


a deslizar entre suas pernas. Ela ansiosamente me puxa para ela,
envolvendo as pernas em volta de mim e travando seus
tornozelos enquanto meu pau provoca sobre sua pequena boceta
nua.

Mas de repente, um pensamento me atinge e eu congelo,


franzindo a testa.

Kendall morde o labio, um olhar preocupado cruzando o rosto.

—Esta tudo bem?

Mais do que bem. Mas nao sera se eu continuar transando com


ela nu. Ela nao toma a pílula e eu nunca fiz vasectomia. Fodendo a
garota nova do fim da rua e uma coisa. Tomando sua virgindade e
outra. Engravida-la pode ser apenas um passo alem do
convencional.

—Sim, eu... espere. — Eu deslizo entre suas pernas, beijando-


a suavemente enquanto ela geme para mim.

—Eu ja volto, — eu gemo em seus labios, antes de me afastar


dela. Eu deslizo da cama e volto para o banheiro, onde eu começo a
revirar a porra do lugar procurando por um preservativo - um
preservativo que eu nao sei se tenho, ja que nao tem uma mulher na
minha vida em anos.

E com certeza, depois que eu esvazio basicamente cada maldita


gaveta no lugar, eu venho de maos vazias.

Foda-se.

… Interromper os trabalhos, certo?

Eu rosno quando volto para o quarto. Preservativo ou nao,


arriscar ou nao, nao ha como nao voltar a toma-la.

Kendall, eu...

Eu entro no meu quarto, meus olhos caem na cama, e paro. Eu


rio em voz baixa, um sorriso rastejando sobre meu rosto enquanto
meus olhos pousam em Kendall - de olhos fechados, a boca aberta,
e dormindo profundamente.

Eu sorrio. Aparentemente, eu a cansei.

Eu deslizo para a cama ao lado dela, envolvendo meus braços


em volta do seu corpo adormecido, agil e puxando-a contra mim. Ela
murmura em seu sono, sorrindo feliz enquanto se aconchega em
mim, seu braço em volta de mim e sua bochecha contra meu peito.
Capítulo Nove

Esta escuro quando acordo.

Eu pisco, levando um segundo para perceber o que esta


acontecendo antes que eu lembre onde estou, e um rubor vem sobre
mim.

… Eu nao vou mentir, eu literalmente fantasiei sobre isso.

Sim, eu fantasiei as coisas mais viscerais - imaginando o Sr. B


arrancando minhas roupas, colocando as maos em mim, me
prendendo em uma cama e me fodendo tanto e tanto quanto ele
queria. Quero dizer, sim, eu tive essa fantasia, bem ao lado daquela
onde eu chupo o pau debaixo da mesa dele em seu grande escritorio
chique na cidade. Ou, voce sabe, aquela em que eu pulo em seus
ossos na piscina da família Bane.

Sim, eu tive essas fantasias. Mas a outra sobre o qual eu estou


falando e, bem, essa. Nao o festival de sexo das minhas
outras fantasias, mas o tipo onde eu estou apenas em seus braços, e
totalmente e completamente feliz e segura. Que e exatamente o que
sinto agora. Ele esta dormindo, seu peito subindo e descendo
ritmicamente com a respiraçao sob a minha bochecha - sua pele tao
quente, seus musculos tao firmes e poderosos.

Um de seus braços esta em volta de mim, segurando e me


embalando contra seu corpo, e eu juro, eu poderia ficar assim para
sempre. Quero dizer, comida teria que ser trazida. Talvez um pouco
de agua. Provavelmente seu trabalho seria complicado ou sair com
Amy um pouco difícil...

Por um momento, meu pequeno sorriso vacila e eu pisco, de


repente, sobria com o pensamento. Este homem incrível que eu
acabei de dar tudo de mim, que me faz sentir viva e inteira, como se
eu pudesse conquistar o mundo, ele nao e apenas — um homem que
eu conheço.

Ele e o pai da minha melhor amiga, e isso e um pensamento


desagradavel.

Por um segundo, tento imaginar como me sentiria se Amy


aparecesse e dissesse que estava transando com Tony, mas tudo o
que isso faz e fazer meu rosto enrugar. E eu sei que nao e a mesma
coisa. Alem de Tony ser um idiota total, ele e apenas meu padrasto,
e nos nao somos exatamente proximos. Amy e Marshall, por outro
lado, tem sido o mundo um do outro ha anos, desde que a mae de
Amy partiu quando Amy era um bebe. O pai dela ficando
com qualquer mulher traria repercussoes na vida de
Amy. Sendo eu embora?

… Isso poderia ser catastrofico, muito muito catastrofico.

E um pensamento horrível, e por um momento, eu me pergunto


sobre apenas pegar minhas coisas e sair correndo deste quarto e
deixar tudo o que aconteceu aqui com Marshall ficar bem aqui, como
uma memoria esquecida da qual nunca mais falaremos.

Exceto…

Bem, exceto que meu coraçao so pensa em fazer isso. Porque,


por mais que eu ame a minha melhor amiga, e por mais que eu
nunca, em um milhao de anos, queira machuca-la, o que quer
que isso seja com Marshall nao e apenas sexo. Nao e so eu
experimentando ou me divertindo.

E real.

E real e grande, e consome cada parte de mim, e sei que nao ha


como fugir ou fingir que nunca aconteceu.

Eu me movo contra ele, mordendo meu labio enquanto meus


dedos traçam seu peito nu enquanto ele dorme. Sim, nao tem como
eu me afastar desse homem. Nao com o jeito que ele me faz sentir. E
alem de tudo isso.

O calor se agita no meu coraçao.

Alem de tudo isso, eu realmente, realmente o quero. Tipo,


sempre. E agora nao e exceçao. Nao sei se foi o que fizemos antes, ou
se talvez eu estivesse sonhando com ele antes de acordar, mas seja o
que for, estou encharcada enquanto moldo meu corpo ao dele. Nos
dois estamos nus debaixo das cobertas, e eu juro que posso sentir
meu desejo escorrendo pelas minhas coxas. Eu o quero muito.

Meus dedos traçam seus musculos, deslizando mais baixo de


seu peito ate seu abdomen ridiculamente esculpido. Eu deslizo
meus dedos pelos sulcos de seus musculos, sentindo-o respirar e se
flexionar contra mim enquanto dorme. Eu abaixei minha mao,
minha respiraçao engatou enquanto meus dedos deslizavam sob o
lençol fino cobrindo a metade inferior de nos dois. As pontas dos
meus dedos encontram a trilha de pelos sob o seu umbigo, e eu
mordo meu labio, apertando minhas coxas enquanto empurro para
baixo, ate que de repente, meus dedos encontram a base de seu
penis.

Foda-se, mesmo em seu sono, ele ja esta meio duro. Eu respiro


pesadamente enquanto deslizo minha mao ao redor dele, os dedos
enrolando em torno de seu eixo espesso e, lentamente, começo a
acariciar. Ele grunhe em seu sono, gemendo baixinho e hesitante
por um momento antes de voltar a dormir profundamente. Eu ofego,
meus mamilos como diamantes contra o seu lado e minha boceta
pingando uma poça nos lençois quando começo a acariciar seu
grande penis debaixo do lençol. Ele cresce mais e mais duro na
minha pequena mao, engrossando, alongando, ficando duro como
aço, enquanto eu continuo a acaricia-lo.

Deus, eu quero ele.

Ofegante, com meu corpo todo em chamas, deslizo meu torso


sob os lençois. Eu deslizo entre suas pernas, deitando em minha
barriga com meus pes saindo pela extremidade da cama enquanto
acaricio seu penis e me inclino. Eu abro minha boca, e quando eu
envolvo meus labios ao redor de seu grande e gordo pau, eu nao
consigo parar o gemido que ressoa silenciosamente na minha
garganta.

Meus labios deslizam por seu penis, chupando ele enquanto


minha língua gira sobre sua parte de baixo. Eu esvazio minhas
bochechas, chupando como eu vi meninas fazerem no porno,
enquanto eu coloco minha boca para cima e para baixo em seu pau
enorme. Marshall começa a gemer em seu sono, seus quadris
lentamente batendo contra a minha boca quando eu começo a
chupa-lo com mais força. Mas de repente, sinto suas maos
deslizarem sob as cobertas e escorregar em meu cabelo, o
prendendo, e sei que ele esta acordado.

—Uma menina tao má, — ele rosna baixinho na escuridao. Eu


apenas gemo em torno dele, babando por todo o seu penis enquanto
eu o levo com tanta força quanto posso. Eu posso senti-lo flexionar
minha boca enquanto ele esta subindo e, de repente, os lençois estao
sendo arrancados. Maos deslizam sobre o meu corpo, agarrando
minha bunda antes de uma mao deslizar entre as minhas pernas por
tras. Eu gemo em torno dele enquanto seus dedos encontram minha
boceta molhada e ele geme.

—E tao fodidamente molhada. Sera que essa boceta safada fica


toda molhada quando voce chupa meu pau grande, menina?

Eu gemo descontroladamente lambendo-o, antes de repente,


ele agarrar meus quadris e me puxar. Eu suspiro, puxando minha
boca de seu penis enquanto sinto seus braços poderosos me
girando, ate que eu estou atravessando seu torso, seu pau passando
pelo meu rosto e minhas pernas se espalhando para os lados da sua
cabeça. Eu sinto sua respiraçao quente na minha boceta enquanto
suas grandes maos apertam minhas coxas e as abrem. E quando sua
língua se arrasta sobre meus labios, eu grito antes de deixar minha
boca cair em seu penis e começar a chupar.

Nos nos movemos assim, ele gemendo quando eu engulo seu


penis, eu choramingando e me contorcendo nele enquanto sua
língua perversa provoca meu clitoris. Ele empurra fundo, fodendo
minha boceta com a língua antes de arrasta-la de volta para cima e
para baixo na minha fenda. Ele encontra minha bunda, e eu juro que
quase gozo quando ele brinca la com a língua, fazendo-me contorcer
e doer e estremecer em cima dele. Ele se move de volta para o meu
clitoris, sugando-o suavemente entre os labios e batendo com a
língua de novo e de novo quando eu começo a tremer e desmoronar
em cima dele.

Minha boca cai longe de seu penis, minha mao acariciando


fracamente como gemido contra sua coxa. Meus olhos se fecham,
meu corpo aperta, minha respiraçao para. E quando ele suga meu
clitoris com mais força, e gira de novo a língua, a ultima parte do meu
controle desmorona. Eu grito em sua perna, gemendo e ofegando
quando o orgasmo quebra em cima de mim, ate que eu sou uma
bagunça ofegante e choramingando.

Eu tremo quando ele me agarra, girando em torno de mim e


envolvendo seus braços em volta de mim. Eu gemo baixinho,
tremendo contra seu corpo antes de levantar a cabeça e esmagar
meus labios nos dele. Eu posso provar minha boceta neles, e Deus e
quente. Eu o beijo mais forte por isso, me afogando naquele beijo
enquanto lentamente voltava para a terra.

Minha mao desliza para baixo, agarrando seu pau duro e


acariciando, e lentamente, eu deslizo minha perna sobre seus
quadris. Ele geme, suas maos apertando em mim, me parando.

—Kendall...

—Eu quero voce, Sr. B, — eu sussurro ferozmente, beijando


seus labios novamente quando ele geme.

—Eu... — ele franze a testa, balançando a cabeça. —Eu nao


deveria ter feito isso antes, Kendall. Nos brincarmos e uma coisa e
fodemos o suficiente. Mas tirar sua virgindade... — ele franze a testa,
balançando a cabeça. —Isso foi errado da minha parte.

Meus labios franzem e meus olhos brilham enquanto eu


balanço minha cabeça.

—O inferno é que foi. Marshall, queria que fosse voce. Eu queria


que fosse voce por muito mais tempo do que voce provavelmente
deveria saber. Eu queria que voce fosse tao mal que eu estava pronta
para imaginar que era voce quando iria para o outro lado da cidade
para conhecer meu misterioso comprador.

Sua mandíbula se aperta, seus olhos focam nos meus.

—Eu quero que voce me foda, Sr. Bane, — eu ronrono,


emocionada quando vejo o fogo subir em seus olhos e sinto seu
penis pulsar forte e quente contra a minha coxa.

—Voce nao sabe o que voce quer, Kendall. Voce tem dezoito
anos.

Eu mordo meu labio, meus olhos encobertos enquanto eu


os tranco com os dele. Eu começo a rolar meus quadris, empurrando
para baixo e prendendo seu penis pulsando entre meus labios
ansiosos e escorregadios, e seu abdomen duro.

— Mal, — eu sussurro, minha voz rouca e pesada. E


Marshall geme, sua mandíbula apertando e seu penis
latejando contra mim.

—Eu sei o que eu quero, Marshall, — eu digo baixinho,


inclinando-me e beijando-o suavemente. —Eu quero isso e
quero você.

—Eu estou pagando a sua faculdade, nao importa se nos...

—Isso nao e sobre isso. — Eu balanço minha cabeça. —Eu


so quero voce. Por favor?

Eu empurro para baixo dele, movendo meus quadris e


deslizando meus labios lisos para cima e para baixo na sua parte
inferior. Eu choramingo, sentindo sua cabeça inchada bater em meu
clitoris, separando meus labios enquanto eu balanço nele.

Marshall rosna, seu rosto e uma mascara de luxuria e mal se


contem. Eu me inclino para baixo, enquanto o canto meus labios vao
ate o lobulo da orelha dele.

— Por favor, foda minha pequena boceta, Sr. B?

Com um grunhido, ele quebra. Eu suspiro, gritando quando ele


de repente me agarra e me vira, prendendo-me com força na cama
enquanto ele se move entre as minhas pernas. Ele geme, apertando-
as com força e espalhando-as amplamente, meu pulso rugindo
quando ele se inclina sobre mim. Uma mao segura a cabeceira da
cama, a outra acaricia seu penis enquanto ele se move contra
mim. Ele corre a coroa gorda para cima e para baixo na minha fenda
molhada antes de ele aliviar entre os meus labios.

—Voce quer que eu foda essa bocetinha apertada com meu pau
grande, menina?

Eu choramingo, balançando a cabeça, ofegante enquanto todo o


meu mundo gira. Deus, ele e tao grande, e parece tao perverso, e
quando ele começa a empurrar para dentro de mim, o prazer desliza
atraves de mim. Ele o empurra, seu penis pulsando e eu ja estou tao
molhada e escorregadia que ele simplesmente desliza para
dentro. Eu posso senti-lo esticando minhas paredes, enchendo-me
como nada mais e fazendo meu nucleo apertar enquanto meus olhos
rolam para tras. Eu gemo, minhas pernas enrolando ao redor de sua
cintura e meus dedos acariciando seus antebraços enquanto ele me
enche com seu grande pau.

Ele desliza mais profundo e mais profundo, centímetro apos


centímetro gloriosamente grosso enchendo minha boceta apertada
enquanto eu pingo minha excitaçao por todo ele. Sua mao se move
para o meu quadril, puxando-o ligeiramente enquanto ele
balança seus quadris, e de repente, o resto dele afunda ate o
punho. Eu grito, meu corpo arqueado e prazer explodindo atraves
de mim. Minhas pernas apertam em torno dele, e os gemidos caem
dos meus labios enquanto sua mao agarra meu quadril e seu penis
pulsa profundamente dentro de mim.

Marshall se inclina, e quando seus labios encontram os meus,


eu esmago minha boca na dele, beijando-o com tudo o que tenho. Ele
puxa seus quadris para tras, aliviando seu penis inchado de mim,
meus labios se agarrando a ele ansiosamente. Ele me provoca assim,
flexionando seu pau e me deixando senti-lo pulsar apenas dentro de
mim, antes de repente, ele balança seus quadris para frente,
dirigindo seu comprimento em mim enquanto eu gemo
descontroladamente em seus labios.

Ambas as maos dele se movem para a cabeceira da cama, seu


corpo lindo e musculoso esticado acima de mim - ondulando e
enrolando quando ele relaxa e depois empurra de volta. Nos nos
movemos devagar no começo, mas nao demora muito para nossos
corpos começarem a se mover mais depressa e vindo a bater mais
forte. Eu choramingo de prazer, minhas maos arrastando sobre o seu
peito ate os quadris, agarrando-o e puxando-o para mim de novo e
de novo. Seus musculos ondulam, os braços apertados enquanto ele
agarra a cabeceira da cama e me fode duro e profundo. Os sons
molhados e lascivos de seu grande penis mergulhando em minha
vagina escorregadia e molhada enchem o quarto, fazendo minha
cabeça girar enquanto minhas pernas se apertam ao redor dele,
puxando-o para mim mais e mais.

—Oh foda-se, Sr. B! — Eu lamento, amando tudo isso e dizer


“Sr. B” em vez de Marshall apenas faz parecer muito mais sujo e
errado. Mas e esse erro que tem meu sangue se transformando em
fogo em minhas veias e tem o prazer em erupçao atraves de mim
enquanto eu suspiro por mais.

—Foda-me! — Eu grito, ofegante, jogando a cabeça para tras


enquanto seu grande pau bate em mim. Sua espessura esfrega sobre
o meu clitoris com cada impulso, e eu posso sentir suas bolas
pesadas e inchadas baterem na minha bunda enquanto ele geme,
seus olhos brilhando nos meus.

—Isso que voce queria, menina? Ficar presa na minha cama


e fodida como uma menina ma? Ter essa boceta apertada
devidamente usada?

— Sim! — Eu suspiro, gemendo e choramingando quando ele


mergulha em mim, reivindicando-me e levando-me enquanto eu me
contorço de prazer sob ele.

—Depois de mim, menina, — ele rosna. —Nao ha um homem


ou menino la fora que possa encher e foder essa boceta doce como
voce quer. Nao como voce precisa. Depois de mim, nenhum outro
penis vai satisfaze-la. — Ele se inclina, enquanto seu penis grosso e
lindo mergulha em mim uma e outra vez, deslizando em minha
boceta molhada e escorregadia e me fazendo gemer em doce prazer
agonizante.

—Depois de mim, voce vai ficar arruinada para qualquer outro


homem, — ele sussurra em meus labios enquanto ele desliza para
dentro de mim, me levando para a cama com seu pau enquanto eu
agarro seus quadris e puxo-o mais profundo com minhas
pernas. Meus labios roçam os seus enquanto eu gemo em prazer
delirante, meu corpo arqueado e meus mamilos se arrastando sobre
seu peito.

—Entao, me arruíne, — eu suspiro em seus labios, ofegante


quando me sinto começar a gozar. —Porque eu nao quero um
'depois de voce.'— Eu esmago meus labios nos dele, beijando-o
profundamente e gemendo enquanto todo o meu mundo começa a
se quebrar.

Marshall geme, seu corpo inteiro enrijecendo e apertando


enquanto ele empurra para dentro de mim com mais força e mais
rapido, nossos corpos batendo fortemente juntos. Eu agarro seus
quadris, minha boca contra seu braço enquanto abafo meus gritos
de prazer em sua pele, meus dentes mordendo nele enquanto
empurra aquele lindo penis mais e mais profundo, ate que tudo
começa a cair.

—Marshall!

—Goze para mim, Kendall. Deixe-me sentir todo o seu prazer


por todas as minhas bolas. Me de esse orgasmo, garotinha. Me de
essa doçura menina. Goze para mim, linda.

A queimadura fica mais quente, o fogo se enfurece quando


batemos juntos de novo e de novo, ate que, de repente, explode. E
quando eu gozo, e como a luz branca explodindo no mundo
inteiro. Eu gozo duro, gritando, todo o meu corpo arqueando e
estremecendo quando minha boceta aperta seu penis. Marshall
geme, enterrando o rosto no meu pescoço, uma mao caindo para um
punho perto de mim, a outra apertando minha bunda com força e
possessivamente enquanto ele me fode com um selvagem abandono
- empurrando e rugindo em minha pele antes de repente, ele
empurrar seu penis grosso muito fundo dentro de mim, e com um
rugido final, eu posso senti-lo deixar ir.

Quando eu sinto seu esperma quente jorrando e espirrando em


mim, eu gozo novamente, meu corpo ondulando e tremendo
enquanto outro orgasmo rasga atraves de mim. Seus jatos quentes
de esperma jorram em mim, enchendo minha boceta molhada mais
e mais, ate que eu possa sentir isso escorrendo de onde nos
encontramos. Sua boca bate na minha, engolindo meus gemidos e
roubando meu folego enquanto nos diminuímos a velocidade para
uma suave moagem.

Minha língua gira com a dele, minha respiraçao se mistura com


a dele, e nossos corpos se retorcem juntos quando os tremores
secundarios dos meus orgasmos se espalham atraves de mim.

—Jesus, Kendall, — ele grita, sorrindo enquanto ele deixa cair a


boca no meu pescoço para mordiscar e chupar e me provocar. —
Voce vai me matar, porra.

Eu sorrio, envolvendo meus braços e pernas apertadas ao redor


dele enquanto solto beijos em seu pescoço ate sua orelha.

—Voce sabe o que eu acho? — Eu sussurro acaloradamente.

—Hmm.

Eu mordo meu labio antes de minha boca se mover para sua


orelha, onde eu passo meus dentes pelo seu lobulo. Ele aperta contra
mim, um gemido retumbando em sua garganta e seu penis pulsando
- ainda duro - dentro de mim.

—Acho que precisamos fazer isso de novo.


Capítulo Dez

Eu acordo de repente, piscando enquanto abro os olhos para o


sol da manha inundando o quarto. Eu olho para o relogio na minha
mesa de cabeceira e juro sob a minha respiraçao.

Merda.

Por mais que eu pudesse ficar nessa cama, para sempre, com
Kendall, ha um mundo real la fora. Um mundo real com Amy nele. Eu
franzo a testa, me voltando para deixar meus olhos vagarem sobre o
anjo adormecido enrolado contra mim.

… Merda.

Isso iria foder com Amy em qualquer nível. Quero dizer, inferno,
nos fomos uma equipe de dois por toda a sua vida. Mesmo nos
momentos em que namorei, nenhuma vez levei uma mulher para
casa ou ate mesmo para a vida de Amy. Ela acordar esta manha para
me ver sair do meu quarto com uma mulher iria joga-la por um
espiral. Sendo ela a melhor amiga dela? Uma garota da idade dela e
metade da minha?

Isso iria foder tudo.

O pior e que nao e apenas uma aventura. Inferno nao, nao e. Nao
sou eu apenas me divertindo com uma jovem ou passando por uma
crise de meia-idade e tentando me validar fodendo uma garota de
dezoito anos. Se fosse esse o caso, sinceramente, eu poderia ter feito
isso acontecer literalmente sempre que quisesse com os recursos
que tenho.

Mas eu nao fiz, porque esse nao sou eu. E isso nao e isso.

Este sou eu me conectando com alguem como eu nao tenho,


bem, nunca. Este sou eu respirando pela primeira vez desde
sempre. Isso sou eu me perdendo em algo selvagem, louco e real.

… Isso sou eu me apaixonando por Kendall.

E eu nao estou certo de que isso tornaria essa situaçao mais


facil ou dez mil vezes pior para Amy se ela descobrir.

Eu olho para o relogio novamente e gemo. Amy ainda esta


dormindo, tenho certeza. Mas se ela se levantar e nao encontrar
Kendall, ela começara a procurar. E quando ela nao puder encontra-
la, ela vira bater na minha porta. E isso vai ser um desastre de trem.

Eu deslizo da cama, puxo alguns moletons e uma camiseta, e me


viro para pegar Kendall. Ela ainda esta dormindo enquanto eu a
envolvo em um lençol, embalando-a em meus braços
enquanto coloco minha cabeça para fora do quarto e entao faço o
meu caminho pelo corredor. Eu abro as portas duplas da minha ala
para o resto da casa, ouvindo qualquer sinal de que Amy esta
acordada. Mas quando tudo que ouço e silencio, rapidamente vou
para o quarto de Kendall e abro a porta silenciosamente.

Eu a deito, puxando suas cobertas para enfia-la antes de apenas


olhar para ela enquanto me sento na beira da cama.
Que porra eu estou fazendo?

Ela tem menos da metade da minha idade. Inadequado nem


cobre isso. E um escandalo do caralho e o que e. E o que estamos
fazendo e tao errado que quase me deixa doente. Exceto, isso nao
acontece. Talvez uma parte de mim queira que isso me incomode,
porque isso tornaria o afastamento dessa coisa uma opçao facil. Mas
eu nao estou enjoado com isso, nao estou perdido
nisso. Mergulhando totalmente de cabeça.

Estou perdido nela e o que estou.

As lembranças da noite passada vem inundando, fazendo


minha pele formigar e meu pau endurecer enquanto elas repassam
na minha cabeça. Lembro-me da sensaçao dela se afundando em
mim naquela cadeira, dela me dando sua inocencia. Eu a
empurrando contra a parede do chuveiro e provando sua doce
pequena boceta. E entao, de verdadeiramente faze-la minha na
minha cama, empurrando entre suas coxas e a beijando ferozmente
enquanto eu a reclamava completa e inteiramente.

... Como eu gozei, desprotegido, no fundo de sua jovem e fertil


boceta.

Minha mandíbula aperta quando eu balanço minha


cabeça. Maldiçao isso era estupido. Aqui estou eu me perguntando o
quanto isso foderia Amy, saber que eu estou transando com sua
melhor amiga, e eu quero adicionar uma possível gravidez
adolescente a mistura?

O que esta errado comigo?

Eu levanto para sair, mas assim que faço Kendall se agita em seu
sono. Ela murmura lambendo os labios enquanto se desloca sobre a
cama, e quando rola para sua frente, os lençois escorregam, e, de
repente, eu estou olhando para ela nua, linda, seu corpo bonito e
tentador. Sua bunda apertada e flexível esta meio levantada da
cama; seus joelhos levemente dobrados sob ela. Perfeita, redonda,
apertada e tão fodidamente convidativa.

Meu pau incha, engrossando e tentando o meu calçao, e


instantaneamente, eu sei que nao ha uma chance no inferno de que
eu esteja deixando este quarto sem saborea-la mais uma vez.

Eu gemo enquanto me movo para a cama, me agachando atras


dela. Sua pele esta quente ao toque, e ela murmura em seu sono
enquanto deslizo minhas grandes maos sobre sua bunda
apertada. Eu agarro suas bochechas, deixando- a aberta para mim e
mordendo de volta o rosnado enquanto meus olhos pousam em sua
tentadora pequena fenda rosa e seu pequeno e apertado cuzinho. Eu
me movo, e quando minha língua desliza pelos seus labios, eu gemo
com o doce sabor dela. Meus dedos a apertam, e eu grunho
enquanto empurro minha língua profundamente em sua pequena
boceta. Kendall geme baixinho, se contorcendo, e quando minha
língua gira sobre seu clitoris, de repente ela da um suspiro.

— Marshall...

Ela sussurra meu nome e, instantaneamente, ela esta


empurrando de volta em mim, sorrindo maliciosamente sua
pequena boceta contra a minha língua enquanto eu a aperto
firmemente. Eu gemo dentro dela, provocando minha língua para
cima e para baixo em seus labios - chupando seu clitoris,
empurrando minha língua profundamente dentro, e provocando
mais alto para dar a bundinha dela um pequeno redemoinho
impertinente.

Kendall engasga, enterrando-se nos lençois enquanto ela


alcança e desliza os dedos no meu cabelo. Porra, eu amo que ela
saiba o que ela quer, mesmo que eu seja o primeiro a mostrar o que
ela quer.

Ela choraminga e geme nas fronhas - cobrindo a boca,


mas maldita seja ela esta ate sendo muito alta, com o quarto de Amy
ao lado. Eu dou a sua boceta uma ultima lambida provocante antes
de eu subir, largando minha camiseta e calçoes enquanto me movo
atras dela. Eu me inclino sobre ela, meus labios roçando seus labios
enquanto eu aperto sua mandíbula, provocando sua boceta com a
cabeça do meu pau.

—E melhor ficar quieta, menina, — eu assobio em seu


ouvido. Kendall geme, choramingando quando eu deslizo meu pau
entre os labios de sua boceta e começo a empurrar para dentro.

—Eu-oh foda-se, — ela suspira. —Eu nao sei se eu posso.

Minha grande mao desliza para sua boca, cobrindo-a, e sinto


seu corpo estremecer por mim. Ela geme profundamente contra a
palma da minha mao, empurrando para tras contra o meu pau
enquanto eu afundo polegada apos polegada em sua boceta
escorregadia e aveludada. O controle e uma porra de pressa -
cobrindo seu peito enquanto eu afundo meu pau ate o punho dentro
dela, e eu sei que isso a esta deixando louca tambem pelo jeito que
ela geme contra a minha mao, e pelo jeito dela estar incrivelmente
apertada. Tao forte seu aperto em mim como se ela estivesse
tentando arrancar o esperma de minhas bolas.
Eu hesito por um segundo, apenas deixando alguns centímetros
do meu pau dentro dela, antes de repente, eu empurrar todo o
caminho. Kendall grita de prazer de novo na minha mao, o som
abafado e tao gostoso enquanto eu mexo meu pau bem fundo
dela. Eu deslizo para fora, apenas para empurrar de volta, minhas
bolas batendo em seu clitoris enquanto eu dirijo ate o
punho. Kendall enlouquece, empurrando-se contra mim, todo o seu
corpo tremendo enquanto ela geme em minha mao. Eu deslizo para
fora e, em seguida, volto para dentro, me movendo mais rapido,
rosnando enquanto eu fodo minha gatinha com cada centímetro do
meu pau gordo.

Seu mel escorre pelas minhas bolas e minhas coxas, sua boceta
faminta me chupando com cada estocada e tentando me segurar la
enquanto eu deslizo de volta para fora. Minha mao aperta sua bunda,
espalhando-a larga, deixando hematomas do tamanho de um
dedo em sua bunda enquanto eu entro nela, fodendo-a com força,
profunda e impiedosamente.

E preciso tudo o que tenho para nao me lamentar e, mesmo com


a mao sobre a boca, parece que Kendall esta gritando. Eu deslizo
meu dedo medio contra seus labios macios e carnudos, e ela
ansiosamente os abre para suga-lo para dentro. Ela geme, seus
labios apertados em volta do meu dedo com o resto da minha mao
ainda cobrindo sua boca. Ela começa a chupar meu dedo, lambendo-
o enquanto se mexe e se despedaça para mim, empurrando de volta
meu pau grosso enquanto eu a fodo descontroladamente.

Eu gemo, a sensaçao de sua pequena boca quente chupando


meu dedo e sua boceta perfeita ondulando para cima e para baixo
do meu comprimento quase demais para suportar. Eu deslizo
profundamente, minhas bolas inchando enquanto eu mergulho nela,
e de repente, eu posso sentir ela gozando. Ela geme alto na minha
mao, chupando meu dedo com tanta força como sua vagina aperta
meu penis como um torno quente e aveludado. Ela se debate,
empurrando de volta para mim, seu corpo inteiro tremendo quando
a onda cai sobre ela.

E eu continuo indo.

Minha mao desliza sob ela, provocando e rolando seu clitoris


quando eu começo a empurrar nela mais duro e mais profundo. Eu
me inclino sobre ela, rosnando em seu ouvido e mordendo seu
pescoço enquanto ela geme em minha mao. Eu me afundo nela mais
forte e mais rapido, e tao fundo quanto eu posso ir,
apenas estourando o inferno fora dela enquanto nos dois seguramos
firme.

A sala se confunde nas bordas da minha visao, ate que tudo que
eu possa ver - tudo que sinto - e Kendall e eu, e o lugar onde nos
juntamos. Eu deslizo seu clitoris com meus dedos, empurrando
dentro dela de novo e de novo e sentindo sua viscosidade pegajosa
cobrindo minhas coxas e minhas bolas enquanto eu a reivindico com
cada parte de mim.

E, de repente, a explosao nos atinge sem aviso, e nos


dois caímos na borda. Eu enterro minha boca na parte de tras do seu
pescoço, gemendo a minha liberaçao em sua pele enquanto afundo
meu pau ate o punho dentro dela e solto.

O primeiro grande jato de porra espirra profundamente contra


o seu ventre, antes de alguma forma, o pensamento racional tomar
conta e eu deslizar meu pau dela. Meu dedo em seu clitoris a envia
para o limite, e ela grita na minha mao quando o orgasmo bate
nela. Eu grunho, acariciando meu pau quando jato apos jato branco
pegajoso da minha ejaculaçao quente espirra contra sua bunda, seu
cabelo rosa, recem-fodido, e suas coxas. Ondas quentes respingam
sobre ela, deixando-a escorregadia e brilhante com meu esperma
antes de nos dois cairmos na cama.

Ofegante, nos dois rolamos, meus braços circulando enquanto


eu a puxo com força para mim.

— Puta merda, — ela geme quietamente, tremendo. —E bom


dia para voce tambem, — ela sorri.

Eu sorrio de volta, inclinando-me e beijando-a lentamente.

—Devemos falar sobre Amy.

Suas palavras me pegam desprevenido, e minha sobrancelha


sobe. Os labios de Kendall se torcem.

—E so que… eu nao sei. Eu nao sei onde ela... — Ela faz uma
careta. —Voce sabe o que eu estou dizendo?

—Eu sei exatamente o que voce esta dizendo.

Ela sorri ironicamente. —Entao, nos dois estamos bem com nao
contar a ela? Voce sabe, apenas um segredo? Por enquanto pelo
menos?

Eu sorrio enquanto me inclino para beija-la.

—Feito. Voce pode ser meu pequeno segredo.

Ela ronrona, um flash de calor provocando em seus olhos


enquanto ela me olha timidamente.

—Eu acho que isso faz de mim seu pequeno segredo sujo.

Ela se inclina, me beijando suavemente e, em seguida, um pouco


mais fundo, chupando minha língua e passando a dela em todo o
meu labio.

—E voce pode ser o meu, — ela sussurra acaloradamente.

Eu a beijo lenta e profundamente, tentando nao pensar em que


horas sao, ou que eu sei que preciso sair do quarto dela e rapido.

—O que voce esta fazendo depois? — Eu ronrono em seu


ouvido, meus dedos traçando seu seio.

Kendall sorri timidamente quando ela se vira para mim,


mordendo o labio enquanto seu dedo gira sobre a minha pele.

— Você.
Capítulo Onze

Eu assisto da janela mais tarde quando o carro de Amy sai para


a estrada, o longo cabelo loiro de Kendall saindo pela janela do
passageiro na brisa do verao. Um sorriso se espalha no meu rosto
antes que eu balance a cabeça.

Foda-se.

Eu sabia que estava; eu apenas nao estava pronto para ir ate


la na minha cabeça. Mas a verdade simples e inegavel esta bem na
frente do meu maldito rosto: que estou me apaixonando por Kendall.

Eu sei o quanto isso e errado, ou o quao fodido parece dizer que


voce esta se apaixonando por uma garota com menos da metade da
sua idade. Mas foda-se. E o que e e nao pode ser evitado. Estou me
apaixonando por ela, e serei amaldiçoado se ignorar isso ou dizer
nao a isso. Nao quando eu passei a vida inteira procurando por algo
tao poderoso quanto o que sinto por ela.

Bebo meu cafe da manha e faço um pouco de trabalho,


meditando sobre essa coisa toda antes de tomar um banho. O fator
Amy e, bem, e um grande fator. E uma grande parte disso, na
verdade. Eu jogo varios cenarios na minha cabeça - como eu diria a
ela, como faria tudo ao meu alcance para facilitar a digestao
dela. Como eu iria lembra-la do quanto eu a amo e que ela ainda e
todo o meu universo.

… Como eu tentaria dizer a ela que eu nao sou um pervertido


ou algo assim, e que as vezes voce nao pode escolher por quem voce
se apaixona.

Alguns dos cenarios na minha cabeça terminam da pior


maneira possível - lagrimas, raiva, sentimentos de traiçao. Eu ter que
escolher entre minha filha e a mulher que amo. E nesses finais, eu
deixo um espaço em branco, porque honestamente nao sei como eu
poderia fazer essa escolha. Outros terminam menos terrivelmente,
mas eu ainda estou lutando para andar atraves de uma maneira de
dizer a ela que acabe bem.

Algumas horas depois, meu trabalho totalmente ignorado, meu


telefone toca.

E o Javier.

—Javier, ei.

—Marshall, — ele rosna naquela voz suave, profunda e


levemente acentuada.

Meu humor muda com o tom dele. —O que esta acontecendo?

—Eu tenho algumas respostas para voce.

Eu sorrio, colocando mais cafe na minha caneca.

—Que bom ouvir isso-


—Voce pode querer se sentar, Marshall.

Algo frio me invade e minha pele da testa se contrai quando


minha mandíbula aperta.

—Conte-me.

Javier pigarreia. —Eu fiz algumas escavaçoes, cara. Eu fui sutil,


mas dei uma olhada, pedi alguns favores e comecei a bisbilhotar,
investigando o que voce me pediu para investigar sobre a garota do
leilao na outra noite.

—E?

Ele assobia baixinho. —Porra, Marshall, nao e bom. O membro


que entrou em contato com ela foi Bobby Vecchio.

Eu franzo a testa. Eu conheço o homem. Eu o chamaria de


competiçao, exceto que seria muito gentil com ele. Ele e um hack e o
que ele e, administrando um pequeno fundo de investimentos que
opera na minha sombra. Ele tambem esta em alguns dos comites de
planejamento da The Society, e sei que ele tem sido responsavel por
alguns dos eventos mais e mais obscenos que eu ja vi no clube -
shows de sexo, garotas amarradas, esse tipo de merda. O homem
tem conexoes, mas sao conexoes criminosas e sujas.

—Como diabos Bobby Vecchio ate mesmo encontrou...

—Esta e a parte em que eu acho melhor voce se sentar.

A voz de Javier esta afiada e minha carranca se aprofunda


enquanto coloco meu cafe na mesa.

—Fale.
—Parece que o Sr. Vecchio entrou recentemente em alguns
investimentos imobiliarios. Alguns com outros membros, mas
alguns com pessoas de fora da Sociedade tambem. Um foi mal. Ele
era um investidor primario esse cara que estava abrindo um monte
de casas noturnas que ficavam afundando. Aparentemente, Bobby
perdeu algum dinheiro real, e o mesmo aconteceu com o
desenvolvedor.

Ha um no frio no meu estomago, porque antes mesmo de ele


dizer isso, sei para onde esta indo, e o pensamento me horroriza.

—Este desenvolvedor e um cara chamado...

—Tony Davids, — eu termino por ele.

Javier faz uma pausa. —Espere, voce o conhece?

—Ele e meu fodido vizinho.

—Merda, Marshall. Bem, ele devia a Bobby um monte de


dinheiro depois que os clubes caíram, e esses dois pedaços de merda
decidiram que Tony iria colocar sua propria enteada para o
leilao. Aparentemente, a garota estava pronta para ir para a
faculdade, mas sem dinheiro..., — ele jura. —Bem, Bobby pode ser
um verdadeiro manipulador, convincente pedaço de merda as vezes.

O peso total disso me atinge, e eu tropeço enquanto caio em


uma das banquetas do balcao da minha cozinha.

O padrasto de Kendall a preparou para o maldito leilao


virgem. Quero dizer Jesus fodido Cristo, quem faz isso? O cara
roubou todo o seu dinheiro, e provavelmente todo o dinheiro do
falecido pai de Kendall, e para recuperar um pouco, ele teve seu
amigo na The Society procurando por ela e oferecendo a ela o que
eu tenho certeza que ele armou como uma —chance. — de uma vida
inteira. Um monte de dinheiro por uma noite.

—Voce ainda esta aí, cara?

Eu pisco, engolindo seco. —Sim. Sim estou aqui. Ouça, Javier,


voce pode...

Estou prestes a lhe fazer mais algumas perguntas, quando, de


repente, o outro coisa me bate e eu congelo.

O esquema era levar Kendall ao leilao, porque Tony devia


dinheiro a Bobby. E de repente, percebo que negligenciei um
pequeno detalhe, o que e insano considerando a industria em que
estou.

… Onde está o dinheiro?

Apos a conclusao do leilao, eu transferi dinheiro da minha conta


diretamente para uma conta de e- mail mantida pela The Society. A
forma como a troca era para o trabalho, quando eu conheci minha
garota misteriosa, ela faria uma ligaçao, e os fundos seriam
transferidos para sua conta.

—Javier.

Minha voz e fria, meu corpo no limite.

—Faça-me um favor e verifique a conta de deposito do leilao.

—De-me um segundo.

Eu posso ouvi-lo digitando por um segundo antes de ele fazer


uma pausa.

—O dinheiro foi transferido.

Eu franzo a testa. Isso e estranho.

Quer dizer, eu nao estou bravo com isso - como eu tenho dito a
Kendall, o dinheiro e dela, nao importa o que aconteceu ou aconteça
conosco. Eu quero pagar por sua faculdade, e eu sei que com Tony
fodendo as finanças de sua família, ela precisa de dinheiro. Mas ela
ter chamado para fazer a transferencia e muito … estranho. Nao e
tao estranho, mas se destaca para mim. Talvez seja porque Kendall
nao mencionou exatamente se tornar milionaria no ultimo
dia. Embora, eu acho que ela tenha estado ocupada.

Eu sorrio.

… Comigo.

Eu respiro, sacudindo a cabeça.

—Existe uma maneira de verificar em que conta o dinheiro foi


parar?

—Nao é... — pausa Javier. —Eu posso descobrir. Pode demorar


um pouco, embora.

—Se voce puder, por favor, faça e me avise.

—Pode deixar, Marshall.

Pela janela da cozinha, vejo quando o carro de Amy aprece


de novo. Ela me ve e acena, e passa por ela no banco do passageiro,
eu posso ver Kendall, com os olhos fixos nos meus, um sorrisinho
flertante e um rubor no rosto.

—Me ligue de volta quando voce souber. Obrigado, Javier.

—A qualquer hora, cara.

Eu desligo e ouço o som da porta traseira sendo aberta e


fechado, e antes que eu perceba, Amy e Kendall estao correndo para
a cozinha.

—Ola pai!

Amy me da um grande abraço antes de se afastar. Ela pega o cafe


da minha mao, sorrindo para mim enquanto toma cerca de metade
em tres grandes goles. Atras dela, Kendall esta mordendo o labio,
um sorriso no rosto enquanto me olha avidamente com luxuria crua
e calor em seus olhos.

Oh, este vai ser um verao muito longo.

—O que voces duas fizeram hoje de manha?

Amy encolhe os ombros. —Apenas algumas compras. Algum


cafe da manha. E eu tenho uma roupa nova.

—Uma peça que cobre voce ate os cotovelos e joelhos, eu


suponho?

Ela revira os olhos. — Papai. Voce sabe que eu vou para a


faculdade daqui a alguns meses, certo?

—Se voce pudesse parar de me lembrar, isso seria otimo.

Ela ri. —Voce vai precisar começar a namorar, voce sabe.


Eu arqueio uma sobrancelha, lançando um olhar para Kendall,
que cora.

—Oh? E por que isso?

—Porque uma vez que eu sair, voce sera totalmente aquele cara
rico e louco que mora sozinho em uma casa grande.

Eu ri. —Talvez eu consiga algumas duzias de gatos e comece a


acumular minha urina em potes.

Kendall se arrepia quando Amy empalidece.

—Cara, nojento?

Ela suspira. —Tudo bem, vamos trocar de roupa e ir a piscina,


eu encontrei o melhor biquíni novo para Kendall, mas ela nao quis.

Kendall encolhe os ombros. —O que? Eu gosto do que tenho.

—Sim, mas rosa parece fofo em voce. E cara, voce vai estar
morando na costa da California no proximo ano. Se voce quiser
pegar alguns caras da faculdade, voce...

—Oi, ei, estou aqui, — murmuro, franzindo o cenho. —Voce


sabe, seu pai? A ultima maldita pessoa na terra que quer ouvir sobre
—pegar caras da faculdade?

Amy bufa, ficando um pouco vermelha. Kendall fica corada, mas


seus olhos so ficam com fome e me prendem.

—Amy, voce sabe que a area da baía nao e exatamente o sul da


California, certo? Eu acho que vou precisar de mais do que um
biquíni novo.
Amy revira os olhos. —Rapazes da faculdade, Kendall. Eu so
estou dizendo. — Ela suspira. —Tudo bem, eu vou mudar. Ultimo
chegando na piscina faz o pedido do almoço.

Amy sai da cozinha e, um momento depois, posso ouvi-


la subindo as escadas, deixando Kendall e eu sozinhos.

... Cerca de meio segundo depois, eu estou rosnando enquanto


ela se joga em meus braços, me beijando avidamente e gemendo
quando minha língua encontra a dela. Eu gemo, minhas maos
deslizando sobre seu corpo, doendo por ela, mesmo que tenha sido
apenas seis horas desde a ultima vez que eu estava dentro dela. Ela
se contorce contra mim, nos dois caindo para tras ate minhas costas
baterem na geladeira. Eu a agarro forte, girando-a e pressionando-a
no aço inoxidavel enquanto eu reivindico sua boca - loucamente,
ansiosamente, possessivamente.

—Nos - espere, — ela diz, afastando-se. Seu rosto esta vermelho


brilhante, seus olhos selvagens enquanto ela olha para a porta da
cozinha.

—Estamos um pouco a ceu aberto, — ela sussurra.

—Aqui dentro.

Eu rosno as palavras quando eu a puxo atras de mim,


me escondendo na grande despensa da cozinha e fechando a porta
atras de nos. A luz entra fraca por causa da unica janela colocada na
parede de tras da despensa, mas e tudo que preciso quando a
pressiono nas prateleiras de enlatados e devoro sua boca. Minhas
maos deslizam para baixo ate a bunda dela atraves de seus
minusculos shorts jeans, e eu posso sentir seus mamilos
endurecendo - sem sutia - sob sua camiseta enquanto ela se
pressiona em mim.

—Entao, me fale sobre esse biquíni rosa.

Ela ri baixinho, afastando-se.

—Voce realmente esta curioso sobre o biquíni ou sobre eu me


mudar para Palo Alto no outono.

Minha mandíbula aperta.

—Ambos.

Kendall sorri, aproximando-se de mim. —Bem, primeiro, o


biquíni. — Seus olhos se lançam sobre o meu rosto, um rubor vindo
as suas bochechas.

—Era fofo, mas eu gosto do que eu tenho.

Ela morde o labio, o rubor cresce em seu rosto quando ela deixa
cair os olhos. Eu arqueio minha sobrancelha com curiosidade e ela
se move em seus pes, seu labio torcendo em seus dentes.

—Porque eu vi voce me verificando nele.

Eu sorrio ferozmente. —O verde exercito.

Ela acena com a cabeça. —Sim. E nao apenas no outro


dia. Antes disso.

E a minha vez de ficar um pouco vermelho desta vez.

—Porra. Alerta de perseguidor, hein?

Ela sorri, balançando a cabeça lentamente, seus olhos


brilhando nos meus.

—Uh-uh. — Ela me puxa para perto, sua língua correndo sobre


os labios enquanto ela molda seu corpo pequeno e flexível para o
meu sedutoramente.

—Eu gostei quando voce me verificou, Sr. Bane, — ela ronrona


maliciosamente.

Eu rosno, meu pau endurecendo em seu tom e do jeito que ela


esta se movendo contra mim.

—Oh, voce fez, voce fez? Voce gostava de provocar um homem


mais velho com aquela pequena bunda sua? Mostrando aqueles
peitos atrevidos naquele biquíni minusculo e tentando brincar
comigo? Tentando me deixar todo duro por voce?

— Você fez? — Ela respira ardentemente, ofegando baixinho.

—Eu fiz o que?

Kendall se ruboriza ferozmente, engolindo em seco.

—Ficou duro, — ela sussurra. —Para mim?

Eu gemo enquanto pressiono nela, fazendo-a choramingar


enquanto eu esmago meus labios nos dela. Eu deslizo minha mao
pelo seu braço esbelto, pegando sua pequena mao, e puxando-a para
o meu pau grosso e latejante na frente da minha calça jeans.

—O que voce acha? — Eu rosno baixinho.

Ela choraminga, me cobrindo e gemendo enquanto me acaricia,


sua língua passando por meus labios.
E, claro, e a hora perfeita para o meu celular tocar. Eu silencio
com uma mao rapida no meu bolso, mas quando se apaga um
segundo, e entao uma terceira vez instantaneamente, eu murmuro
enquanto me afasto dela. Eu olho para o telefone e meus olhos se
estreitam.

Javier.

—Merda, — eu murmuro, olhando para Kendall. —Eu


realmente preciso-

—Atenda, — ela ronrona, travessura em seus olhos e um


sorriso provocante e faminto em seus labios. A mao dela permanece
exatamente onde ele esta.

Eu a beijo mais uma vez antes de abrir meu celular e traze-lo ao


meu ouvido.

—E aí cara. Voce tem algo para mim?

—Sim, Marshall. Eu tenho muito para voce.

Estou abrindo minha boca para dizer algo mais, quando de


repente sinto os dedos de Kendall puxando meu zíper para baixo. Eu
gemo, e quando ela de repente cai de joelhos na minha frente, meu
pau instantaneamente aumenta para a espessura total.

—Sim, uh, o que, uh...

As maos pequenas de Kendall puxam minha calça jeans aberta,


puxando-as e meus boxers para baixo o suficiente para deixar
meu pau saltar livre. Ela balbucia baixinho, lambendo os labios e
envolvendo a mao em volta do meu eixo antes de se inclinar mais
perto.
—Conte para mim, Javier - foda-se.

A boquinha quente de Kendall engole a cabeça inchada do meu


penis, seus labios carnudos apertados em volta de mim e sua
lingua dançando atraves da fenda na ponta. Eu pego uma das
prateleiras da despensa com uma mao, meu aperto como ferro
enquanto eu mordo os gemidos enquanto Kendall faz o seu melhor
para engolir meu pau inteiro.

—Marshall, meu bom homem?

—Sim, — eu grunhi, assentindo. —Sim eu estou bem. Voce


descobriu alguma coisa?

Meus olhos rolam para tras enquanto a doce e pequena boca de


Kendall balança para cima e para baixo no meu comprimento,
molhada e barulhenta, me chupando quando ela empurra meu pau
com as duas maos.

—Encontrei a conta em que o dinheiro do deposito foi parar.

—E?

Javier faz uma pausa, o que e uma coisa boa, porque e nesse
momento que Kendall decide tentar aprender a garganta profunda
e engole metade do meu pau na parte de tras da boca. Meu queixo
cai, o pulso rugindo enquanto minhas bolas incham com o esperma.

—O dinheiro nao foi para a conta que a garota forneceu,


Marshall.

Eu congelo. E de repente, ha uma frieza que me invade. Eu olho


para baixo, puxando Kendall para longe de mim. Ela parece
desanimada por um segundo, mas eu balanço minha cabeça
enquanto eu a puxo para cima e para mim, envolvendo um braço em
volta dela.

—Fale comigo, Javier.

—Ele foi para uma conta no exterior em Aruba.

Eu ja sei o que vem a seguir antes que ele diga, e meu sangue
começa a ferver quando a raiva se infiltra em mim.

—E a conta de Bobby Vecchio, Marshall.

Raiva me atinge como um soco no estomago, e meu rosto se


contorce em furia quando suas palavras se instalam sobre mim. Eu
posso sentir as maos de Kendall apertando-me com força, e quando
olho para baixo e vejo a preocupaçao no rosto dela, a minha
endurece.

Eu murmuro algo sobre chama-lo de volta antes de desligar.

—O que ha de errado? — Kendall sussurra, com a testa franzida,


os labios preocupados.

Eu gemo enquanto coloco meu pau de volta no meu jeans e


fecho o zíper. Parte de mim quer dizer —nada— e protege-la
disso. Mas entao ela precisa saber. Ela merece saber.

—O homem que contatou voce sobre estar naquele leilao...

Os olhos de Kendall se arregalam. Nos nunca


discutimos como ela entrou no site em primeiro lugar.

—Ele lhe deu um nome?

Ela franze a testa, olhando para baixo e mordendo labio.


—Sim. Bobby... Bobby, algo. Ele e dono. Vincent, ou Vexer... eu
acho que era algo italiano.

—Vecchio.

Suas sobrancelhas se erguem, seu rosto empalidece quando ela


olha nos meus olhos.

—Marshall, como voce sabe?

—Porque eu fiz o meu trabalho para descobrir como uma


garota como voce acaba em um leilao como esse.

Ela cora, olhando para baixo. —Marshall, eu estava


desesperada...

—Eu nao estou te julgando, menina, — eu gemo, puxando-a


para meus braços e beijando-a lenta e ternamente. —E so…

—E um pouco fora da norma.

Eu aceno e Kendall sorri.

—Bem, isso me trouxe ate você, entao nao foi


uma ideia totalmente terrível.

Ela sorri para mim e se move para me beijar, mas eu a paro em


silencio com um aceno de cabeça. Kendall franze a testa preocupada.

—Marshall, o que e—

—O dinheiro, — eu rosno baixinho. — Seu dinheiro. O dinheiro


que foi mantido em deposito apos o leilao, que deveria ser
transferido para sua conta?
Eu suspiro e balanço minha cabeça.

—O dinheiro acabou, Kendall. Roubado, na verdade.

Ela pisca. —Oh meu Deus, Marshall.

—Olha, eu vou ter certeza que voce entenda, anjo. Eu te disse,


estou pagando pelo sua faculdade, e esse dinheiro e seu, nao
importa...

—Marshall, eu nao me importo com o dinheiro, — ela diz


baixinho, chegando a tocar minha bochecha com a mao. —Estou
mais preocupada que alguem roubou seu dinheiro!

Minha mandíbula aperta. —E mais que isso. Kendall,


voce nao foi contatada por acidente.

Ela franze a testa. —O que?

—O homem que entrou em contato com voce nao estava apenas


aleatoriamente encontrando garotas. Ele tinha como alvo voce
especificamente, porque ele sabia que voce tinha problemas com
dinheiro e ele sabia como fazer o negocio parecer bom para voce.

Kendall sacode a cabeça. —Espere, mas como diabos ele sabe


quem-

—Porque Tony te entregou a ele.

O rosto de Kendall cai.

— O quê? — Ela sussurra friamente.

E eu digo a ela. Eu conto a ela tudo, sobre a extensao das perdas


de Tony, sobre ele trabalhar com Bobby e lhe dar um monte de
dinheiro depois que alguns negocios foram ruins. E eu me importo
sobre o fato de que ele basicamente a levou para Bobby para pagar
uma dívida. Nao porque eu esteja tentando ser cruel, mas porque ela
merece isso. E eu sei que ela e forte o suficiente para aguentar.

Mas quando a lagrima desliza pelo seu rosto, eu rosno quando


a abraço mais apertado, envolvendo meus braços ao redor dela e a
segurando como se nunca fosse deixa-la ir. Ela funga, balançando a
cabeça enquanto pressiona o rosto no meu peito, enterrando-se em
mim antes de finalmente se afastar.

—Isso… o que… esse filho da puta!

Minha testa franze. —Isso nao vai ficar assim, voce sabe. Por
um lado, a Sociedade nao leva a merda como o que Bobby puxou
levemente. Recrutar voce era uma coisa. Levar o dinheiro e puro
roubo. Acredite em mim — eu rosno. —Ele vai ser tratado.

Os olhos de Kendall se estreitam. —E Tony?

—Oh, acredite em mim, — eu rosno perigosamente. —Eu vou


estar resolvendo isso pessoalmente.

Ela morde o labio, olhando nos meus olhos quando um pequeno


sorriso se arrasta nos cantos de sua boca.

—Como... — ela balança a cabeça, sorrindo. —Como eu


consegui voce?

—Eu paguei por sua virgindade em um leilao de uma sociedade


secreta online muito fodida.

Ela bufa, rindo quando o sorriso se espalha em seu rosto, e


antes que eu perceba, eu a puxo para perto de mim, me inclinei,
e encostei meus labios nos dela. Ela geme em meus labios, me
beijando de volta por um segundo antes de se afastar, me olhando.

—Entao, a outra coisa.

Eu franzo a testa. —Outra coisa?

—Antes, quando perguntei se voce estava realmente curioso


sobre o biquíni ou sobre minha mudança para Palo Alto no outono.

Algo dentro de mim endurece. Eu a quero, e vou querer


ela sempre. E nao por um pequeno período de tempo. Nao ate que
ela saia. Quero dizer, eu a quero sempre e para sempre. Mas eu vou
ser amaldiçoado se eu pedir a essa garota para nao ir para a
faculdade. Foda-se isso. Ela e esperta demais e tem muito futuro
pela frente. Nem vou pedir a ela que desista da experiencia de ser
jovem e conhecer pessoas da sua idade. Quero dizer, porra, esse
pensamento manda fogo atraves do meu intestino e me faz querer
marchar para o campus do ford Stan e dar o fora em cada idiota de
faculdade que se atrever a olhar para ela.

Mas eu nao sou esse cara. Possessivo com ela? Droga certo. Mas
eu nao vou ser controlador ou exigente. Eu nao vou pedir a ela para
pausar a vida dela so porque sou louco por...

—Tudo o que eu quero e voce.

Suas palavras sao suaves, mas elas me derrubam enquanto eu


pisco os pensamentos. Kendall sorri timidamente, deslizando as
maos nas minhas e apertando.

—Marshall, voce e tudo que eu quero. Eu nao quero garotos


universitarios idiotas. Eu nao quero a cena de conexao. Eu nao quero
namoro barato. — Ela engole, os olhos em chamas enquanto aperta
minhas maos e se pressiona em mim. —Eu quero dizer, por que eu
iria? Eu ja te encontrei. Eu ja encontrei o melhor.

Ela se inclina na ponta dos pes, e quando seus labios tocam os


meus, eu os devoro. Ela geme para mim, minhas maos deslizando em
torno de sua cintura e a pegando em mim quando me perco nesse
beijo.

—Kendall, voce vai para a faculdade embora.

Ela bufa. —Droga, certo, eu vou, — ela pisca, sorrindo para mim
antes de seu sorriso desaparecer e seus olhos caírem.

—Eu quero dizer, eu nunca pediria para voce—

—Pergunte-me, — rosno ferozmente. —Se eu nao vou ver


outras mulheres? Ficar com voce mesmo se voce estiver do outro
lado país?

Sua testa enruga, seu labio se contorcendo em seus dentes


enquanto ela lentamente, quase imperiosamente balança a cabeça.

— Pergunte-me, menina, — eu sussurro ferozmente.

Kendall toma uma respiraçao instavel, seus olhos fixos nos


meus enquanto ela molha seus labios carnudos.

—Seria... — ela engole. —Marshall, voce... voce ficaria comigo?

— Sempre.

Eu gemo enquanto a envolvo com força em meus braços,


levantando-a do chao e a pressionando nas prateleiras atras
dela. Nossas bocas se apertam juntas, labios queimando enquanto
eu a beijo com cada coisa que eu tenho. Eu a beijo sabendo que isso
e para sempre, e eu a beijo sabendo que nunca, nunca vou deixa-la ir.

Beijo-a com tanta força, e tao profundamente, e por tanto


tempo, que so quando o som de uma caneca de cafe se espatifa no
chao atinge nossos ouvidos que percebo que nao estamos sozinhos.

Acontece em horrível camera lenta. Nos dois giramos. Kendall


cai dos meus braços. Meu coraçao afunda e vejo o horror se espalhar
pelo rosto de Amy enquanto ela balança a cabeça de um lado para o
outro.

—Nao, — ela sussurra com voz rouca, o rosto branco. —Oh meu
maldito Deus, eu... — ela pisca, ela se vira e corre.

—Amy!! — Eu rujo seu nome, correndo para persegui-la,


quando a mao de Kendall agarra a minha apertada e me puxa de
volta.

Kendall...

—Deixe-me, — diz ela, com a voz quebrada e quieta, o rosto


tenso. —Deixe-me fazer isso.

Eu engulo, e quando eu aceno bruscamente, ela se vira e corre


atras de Amy, deixando-me sozinho com meu coraçao em algum
lugar a meus pes e todo o meu maldito mundo de cabeça para baixo.
Capítulo Doze

Meu coraçao dispara enquanto eu atravesso a enorme casa,


correndo atras da minha amiga o mais rapido que posso.

…Assim não.

Eu encontrei algo que eu sei que e verdadeiramente raro com


Marshall - algo incrível que so me faz sentir mais viva do que eu ja
senti antes. E eu quis dizer tudo o que eu disse a ele. Eu so quero
ele. E realmente, eu sei que so vou querer ele. Eu sei que ha uma
experiencia de aprendizado em ir a faculdade, festejar, namorar e
conhecer pessoas da minha idade. Mas honestamente?

Dane-se isso.

Eu nao quero ou preciso dessa experiencia de aprendizado. Nao


depois que eu encontrei o homem que apenas se encaixa comigo. E
eu posso ser jovem, mas nao sou ingenua. Sim, eu entendo muito do
sentimento de que —ele e meu tudo— por ter acabado de dar a ele
a minha virgindade. E se isso fosse apenas um cara muito mais
velho, entao sim, talvez isso fosse uma preocupaçao. Talvez me
preocupasse que eu estivesse pulando em algo mais serio do que
deveria aos dezoito anos, porque o sexo complicou minhas emoçoes.
Mas Marshall nao e apenas —um cara mais velho. — Ele nao e
estranho, ou alguem novo em minha vida. Eu o conheço ha quase
toda a minha vida. Nao do jeito que eu faço agora, mas ele sempre
esteve la como parte de cada marco do crescimento.

E agora, ele esteve la por um dos maiores, e eu nao posso


imaginar ter feito isso com mais ninguem. E junto com isso, nem
eu quero.

Mas tao duro e loucamente quanto eu me apaixonei por ele, nao


pode ser se for a custa de Amy. Nao se nos estarmos juntos a
machucarmos.

Eu corro para fora da casa, seguindo meus instintos. O carro


dela ainda esta na garagem, o que me faz pensar que estou certa,
entao continuo. Passo correndo pela piscina, passei pela casa da
piscina e atravessei os jardins de rosas na propriedade
Bane. Passados aqueles, ha um monte de arvores antigas em uma
pequena colina, e e la que eu corro, meus pulmoes queimando,
braços bombeando.

Porque, por mais que eu esteja apaixonada por Marshall, essa e


a minha melhor amiga do mundo de que estamos falando, e de jeito
nenhum eu vou deixar que ela se machuque por nada disso.

Na base da arvore, vejo os chinelos de Amy e sorrio.

Sabia disso.

A escada de madeira pregada na arvore parece tao antiga


quanto a propria arvore, mas eu sei que tem mais de dez anos de
idade. Eu sei disso porque, como a casa da arvore que leva aos
galhos, foram construídos pelo proprio Marshall quando Amy e eu
tínhamos oito anos. E desde entao, tem sido nosso lugar para fugir
das coisas ou fugir.Dormir, desvendar segredos, falar sobre
meninos. Quando Mike Little me disse que eu era sua namorada na
setima serie, e entao eu o peguei de maos dadas com Lizzy Planter
no dia seguinte no recreio, foi aqui que eu cheguei a chorar - com
Amy la para me segurar, e claro. Quando ela deixou Travis ir para a
segunda base no segundo ano e depois ele a largou porque ela nao
iria ate o fim? Sim, a casa da arvore.

Eu olho para a grande e velha plataforma de madeira acima de


mim, o alçapao fechado, e eu respiro fundo quando eu chuto meus
sapatos.

… E hora de encarar essa situaçao, aconteça o que acontecer.

Subo devagar e, quando chego ao alçapao, bato.

—Amy?

Ha silencio e respiro fundo.

—Amy, seus chinelos estao aqui, eu sei que voce esta aí.

—Va embora! — Ela late. —Destruidora de lar!

Eu me encolho, minha testa enruga antes de respirar fundo e


empurrar o alçapao para abrir.

—Amy.

Ela olha para mim, fogo em seus olhos antes de se virar,


abraçando os joelhos enquanto ela enfrenta a parede longe de mim.

—Eu lhe disse para ir embora.


—Sim, voce fez. Mas eu nao vou.

—Por que nao? Eu estou aqui em cima agora, e voce tem toda a
porra da casa livre para ficar com a porra do meu pai.

Eu subo silenciosamente na casa da arvore e fecho o alçapao,


puxando meus joelhos ate o peito e abraçando-os.

—Amy, eu quero falar sobre isso com voce.

Ela solta uma risada quebrada.

—Bem, eu não quero.

Eu olho para longe, olhando pela janela sem vidraça para as


folhas, e atraves delas, a casa passando pelos jardins de rosas.

Foda-se.

—Eu o amo, Ames.

As palavras apenas pairam no ar, e quase posso sentir a tensao


ondulando de seu peito. Mas o silencio simplesmente para e trava,
ate que eu sinto que vou explodir.

—Fala alguma coisa por favor?

—Eu ja fiz, — ela estala, ainda de costas para mim. Ela olha por
cima do ombro para mim, seus olhos se estreitaram. — Destruidora
de lar.

A palavra fica parada por um segundo, e entao, quase como se


tivessemos ensaiado, nos de repente nos dissolvermos em
risadinhas. E e como uma represa cedendo - a tensao se
despedaçando quando nos duas uivamos de rir, rolando no chao da
casa da arvore.

—Eu nao sei porque eu continuo dizendo isso! — Amy diz


atraves de gargalhadas.

—Nao! Nao, diga isso! — Eu rio de volta. —Cara, me diga o que


voce quiser.

Minha risada começa a desvanecer-se, e eu ofego por ar,


ofegante quando eu rolo para tras e olho para ela. Eu mastigo meu
labio.

—Chame-me o que voce quiser, Ames, — eu digo baixinho. —


Eu mereço.

Ela solta mais uma risada antes de respirar com dificuldade e


enrola as pernas para se sentar direito. Ela franze a testa, franzindo
os labios.

—Nao, voce nao faz.

—Eu faço. Vamos, Amy, eu...

—Voce disse que o ama?

Eu engulo, balançando a cabeça lentamente. Ela olha para


longe, os dedos torcendo juntos no colo.

—Como isso... — ela faz uma careta e balança a cabeça. —Nao,


esqueça que eu perguntei. Eu nao quero saber.

O que e bom, porque tanto quanto eu quero ser sincera com ela,
eu estou não me aprofundando em toda a coisa sobre clubes
secretos e colocar a minha virgindade em um leilao.
—Aconteceu, eu nao sei, — eu digo em voz baixa.

Amy acena com a cabeça, as maos ainda torcendo juntas.

—Ele parece muito feliz.

—Amy, sao apenas alguns dias, e eu juro, eu nunca


pensei, planejei que isso fosse assim.

—Mas isso aconteceu. — Ela segura meu olhar. Nao com raiva,
nao sorrindo, apenas neutro.

—Sim, sim.

Ela respira fundo, soprando ar pelos labios.

—Sim, mas ele esta muito feliz. Feliz como eu nao o vejo
ha algum tempo. Aquela sombra que ele sempre tem pendurado
sobre os olhos se foi. — Ela me olha. —Olha, se isso e uma aventura
para voce-

—Nao e.

—Se for, no entanto, nao sei se posso...

—Nao e, — eu digo friamente, meu pulso batendo como os


olhos bloqueados nos dela.

Eu engulo o calor do meu rosto, e os labios de Amy se torcem


enquanto ela balança a cabeça lentamente.

—Melhor nao ser, — ela murmura. —Voce machuca meu pai e


eu juro...

— Não vai acontecer.


Ela balança a cabeça e, lentamente, aquele sorriso espia nos
cantos dos labios.

—Ok, isso e estranho.

Eu vou embora. —Eu sei, e eu estou tao-

—Kendall, nao se desculpe.

Eu dou uma risada fragil. —Eu realmente acho que deveria.

—Nao, voce nao deveria. Nao por amar... — ela franze a testa. —
Nao por gostar do meu pai assim.

—Amar, — eu digo baixinho. E lentamente, ela sorri.

—Maldiçao, Kendall, — ela murmura, ficando de pe e


caminhando para mim. Ela se joga na minha frente e pega minhas
maos enquanto respira fundo.

—Eu acho que vamos ficar bem.

—E melhor que seja, — eu digo baixinho. —Ames, se nao


formos ficar bem, eu estou ouvido, essa coisa toda acaba, hoje.

—Besteira, — ela sorri. —A, eu nunca pediria para voce fazer


isso.

—Voce nao teria que fazer isso.

Ela revira os olhos. —E, nos realmente vamos ficar bem, voce
sabe. — Ela sorri ironicamente para mim. —Jesus Cristo, eu nao
posso acreditar que estou prestes a dizer isso, mas voces vao... — ela
faz uma careta. —Voce vai se casar?
Eu coro profundamente, desviando o olhar.

—Jesus, Amy, eu nao sei.

—Oh meu Deus voce quer totalmente.

Eu nao pude parar o sorriso que se espalha pelo meu rosto,


mesmo que eu tentasse. E eu faço.

Amy solta uma risada. —Oh Deus, isso e tao estranho. Nao, nao
e mal estranho, apenas estranho. — Ela bufa. —
Eu não estou chamando voce de mae, madrasta ou qualquer outra
merda, ok?

Eu faço uma falsa pantomima enfiando um dedo na minha


garganta. —Sim, por favor, nao.

—E vamos ser claras, voce nunca esta me disciplinando, ou


chamando um toque de recolher ou qualquer outra
merda. Entendeu?

—Eu nao sonharia com isso. Voce poderia ouvir se eu tentasse?

Amy me da uma olhada. —Adivinhe.

Eu sorrio, apertando sua mao.

—E eu juro por Deus, — ela murmura. —Se eu ouvir você e meu


pai naquela situação, eu vou surtar e ir para a Antartida.

Eu gemo, enterrando meu rosto em minhas maos.

—E nos nunca vamos la, conversando. Nunca.

Amy joga as maos para o ar —Amem para isso.


Nos olhamos uma para a outra, nos duas sorrimos e, de repente,
abraçamos uma a outra com tanta força quanto em qualquer outra
grande situaçao.

—Eu te amo, voce sabe, — eu sussurro ferozmente em seu


ombro.

—Eu tambem te amo, voce esta em casa, — ela ri de volta.

Eu ri. —Ei!

Amy bufa, me abraçando mais forte.

—Brincando. Voce nao e uma puta destruidora de lares. Apenas


uma destruidora de lares.

Eu reviro meus olhos. —Nao me faça abaixar seu toque de


recolher, jovem senhora.

Nos dois rimos novamente, nos abraçando enquanto choramos


de tanto rir.

—Nos vamos ficar bem, — Amy diz ferozmente atraves das


risadas, me abraçando perto.

—Bom, porque agora voce realmente vai ficar presa comigo.

Amy sorri. —Deus, eu nao posso esperar para comprar-lhe o


cartao do Dia da Mae mais fofo de todos os tempos.
Capítulo Treze

O calor abafado me atinge no segundo em que saio do aviao


particular para a densa tarde de Aruba. Meu rosto esta sombrio
quando tiro meu paleto e o passo para um dos meus atendentes
antes de arregaçar as mangas.

—Bem-vindo ao paraíso, amigo.

Eu sorrio enquanto olho para cima para ver Javier pulando para
fora do Range Rover, parecendo o maldito prefeito do paraíso em
suas calças de linho branco, sandalias e camiseta branca.

—O que voce esta fazendo, filmando para um videoclipe como


porra de boy band?

Ele ri, me dando o dedo.

—Ei, foda-se voce, Marshall.

Eu rio enquanto dou-lhe um abraço e aperto sua mao.

—Ei, voce e o unico que esta enrolando em uma camisa de


musculo do caralho. Nao me lembro de pedir uma striper para a
minha visita.
Ele sorri, encolhendo os ombros. —Ei, tenho que mostrar as
armas neste tempo.

Meus olhos rolam. —Armas, hein?

Para ser justo, Javier esta em ótima forma. Mas eu sou dez anos
mais velho e talvez em melhor forma. Eu tenho permissao para ser
um pouco idiota sobre isso, especialmente desde que ele sabe muito
bem que eu estou apenas fodendo com ele.

Ele bate no meu ombro com um sorriso antes de soltar as


chaves do Range Rover na minha mao.

—O hotel deles esta em um programa no GPS. O nome do


gerente da recepçao e Henri, e ele sabe que voce esta vindo. Ele e um
amigo.

Javier esfrega o polegar e dois dedos juntos enquanto diz —


amigo— e eu aceno.

—Bom. Obrigado, Javier. Voce sabe que voce poderia ter feito
isso por telefone.

Ele encolhe os ombros, mostrando os dentes brancos. —E


verdade, mas por que deixar passar uma viagem ao paraíso? Alem
disso, —ele pisca, — voce pagou por isso.

—Foda-se, — eu rio, dando-lhe outro firme aperto de mao


antes de pular no Range Rover.

—Ei, parabens, a proposito.

Eu me viro, arqueando uma sobrancelha. —Em?


Javier bufa. —Meu amigo, as fofocas viajam rapido. Quero dizer,
do seu noivado.

O sorriso se espalha no meu rosto. —Obrigado, cara.

—E Amy esta bem com isso? — Ele encolhe os ombros. —


Quero dizer, voce se casar com sua amiga?

Lembra quando eu disse que Javier e eu temos mais uma


relaçao de amizade do que profissional? Sim. Desnecessario dizer
que eu ja o enchi muito. Especialmente depois de sua ajuda com a
coisa toda, e com os superiores da Sociedade sobre Bobby Vecchio e
fazendo seu traseiro ser despedido.

—Legal com isso? Quero dizer que sua melhor amiga esta
literalmente se mudando para ca. Bem, quando ela nao esta na
faculdade.

—E isso esta funcionando para voce? Quero dizer, ela estando


do outro lado do país?

Eu sorrio amplamente. —Voce sabe que eu odeio me gabar,


certo?

Javier levanta uma sobrancelha, mas quando eu olho para tras


e aceno com o queixo para o jato particular Leer que estamos ao lado
de —Bane Financial— estampado na lateral, ele ri.

—Certo. Eu acho que ter sua propria porra de jatos ajuda.

—Um pouco, sim.

—Entao, a melhor amiga de Amy esta se mudando.


Eu aceno e Javier ri.

—Bem, voce esta fodido.

Eu rio quando ligo o motor para o Range Rover. —Voce voltou


atras agora?

—Claro que nao, cara! Eu acabei de chegar aqui!

—Tudo bem, vai piscar sua arma, sua maldita ferramenta de


merda.

Javier ri, batendo na lateral do Rover enquanto me afasto.

Nao foi tao facil como eu pensei que seria encontrar Tony e
Celine, mas entao, nao foi tão difícil. Passou um mes desde que
Javier me deu as provas para levar ao conselho da The Society sobre
Bobby. Tony? Bem, Tony sempre seria minha preocupaçao em
cuidar, mas a Sociedade foi rapida em derrubar a puniçao de Bobby
depois que ficou claro que ele havia abusado de sua posiçao para
literalmente roubar dinheiro dos membros. Aparentemente, este
nao foi o unico caso dele colocando a mao na companhia, tambem. O
idiota foi chutado e despojado de qualquer associaçao com a
Sociedade para a vida.

E isso antes de mim e alguns outros membros foram trabalhar


nele no tribunal. Nao obstante, o homem desapareceu. Boa merda.

Mas isso me leva a Tony, que e o que me leva a Aruba. Celine


Shaw e, pelo que eu e meus investigadores podemos dizer, apenas
uma tola ignorante em tudo isso. Pelo que eu juntei, ela realmente
nao tem ideia do quanto o vira-lata do Tony fodeu com o dinheiro do
falecido marido dela. Ela sabe que ha alguns problemas, mas so Deus
sabe como Tony fez isso e escondeu dela.

Essa merda acaba agora mesmo.

Henri, o gerente da recepçao no hotel onde estao hospedados,


me deixa na porta da frente com um aceno de cabeça, junto com uma
recusa quando tento lhe dar algum dinheiro.

—Sr. Luca ja cuidou disso, obrigado, Sr. Bane.

Eu insisto de qualquer maneira, e quando ele finalmente,


graciosamente, pega o dinheiro e vai embora, eu volto minha
atençao para a porta. Este nao e um hotel barato. O resort e um local
de luxo, com quartos correndo aos milhares por noite. Eu sacudo
minha cabeça. Provavelmente, Tony esta apenas executando uma
fraude de cartao de credito agora, tentando bater o relogio e enrolar
Celine o maximo que puder. Mas como eu disse...

Isso esta terminando agora. Eu levanto o punho e bato.

Ha o som de passos, e propositalmente se afastam da porta,


apostando que Tony usaria o olho magico para espiar.

—O que e isso?

—Serviço de quarto, senhor Gold.

Sr. Gold e o nome fictício hilariante que Tony esta usando para
fazer check-in nos resorts.

—Eu nao pedi

—Champagne, — eu levanto uma garrafa, meu rosto ainda


escondido. —Cumprimentos da gerencia.
—Bem!

A porta se abre e, no segundo, se abre, estou girando e estou em


cima dele. Tony grita, tropeçando para tras enquanto eu o ataco,
empurrando-o para dentro do quarto, entrando violentamente e
batendo a porta atras de mim.

Ele empalidece quando eu avanço sobre ele, voltando para a


suíte suntuosa assim que Celine sai do quarto. Seus olhos se
arregalam.

— Marshall?

Seu queixo cai antes de repente, o panico brilhar em seu rosto.

—Oh Deus, o que e tudo isso!

—Kendall esta bem, Celine, — eu rosno, meus olhos fixos em


seu marido. —Ela esta otima, na verdade.

Tony faz um movimento como se ele fosse passar por mim, mas
eu o agarro e o jogo no sofa. Seus olhos dizem tudo - ele
sabe exatamente por que estou aqui.

—Marshall! — Celine olha para mim como se eu fosse louco. —


O que diabos voce esta fazendo?

—Ha algumas coisas que voce precisa ouvir, — eu digo baixinho


enquanto me viro para ela.

—Nao de ouvidos a ele! — Tony responde, levantando-se. —


Querida! Nao de ouvidos a este mentiroso...

—FECHAR. A. PORRA.DA. BOCA. — Eu grito, girando sobre


Tony com furia na minha voz.

Ele gagueja, engolindo em seco.

— Sente-se, — eu assobio, apontando para o sofa.

Tony senta-se docilmente.

—Bom menino.

Eu volto para Celine, tomando uma respiraçao calmante.

—Celine, o dinheiro do seu falecido marido se foi.

Sua testa franze quando ela balança a cabeça. —O que?

—O dinheiro de Josh. Ele se foi. Tony perdeu isso.

Ela sorri sem jeito. —Oh, nao… nao, isso nao e verdade,
Marshall. Tony esta apenas reestruturando nosso financiamento...

—Se foi, Celine. Poof. Desapareceu. Maus investimentos e


gerenciamento de merda feito por Tony.

Ela pisca, e eu posso ver que ela quer dizer alguma coisa, mas
lentamente, vejo o entendimento nela. E no fundo, acho que o que
eu acabei de dizer a ela e algo que ela talvez conhecia no nível
subconsciente. Mas lentamente, esta chegando a superfície.

— Se foi? — Ela diz baixinho.

—Se foi.

Uma inclinaçao cruza seu rosto e ela gira sobre Tony.

—Ele esta dizendo a verdade?!


Tony engole em seco.

—Responda-a, — eu assobio.

Pateticamente Tony acena com a cabeça.

Celine grita, girando e enfiando os dedos em seus cabelos


enquanto ela começa a andar pela sala. —Oh Deus, o que... o
que voce fez?!

—Celine, ha mais.

E entao, eu digo tudo a ela. Bem, quase tudo.

Eu nao mencionei a Sociedade, ou que eu sou um


membro. Claro que nao. Eu o enquadro como pessoas que conheço
que conhecem pessoas que me fizeram saber o que estava
acontecendo com o leilao e tudo isso. Mas ela nao esta preocupada
com os detalhes. E quando eu digo que seu marido foi o instrumento
fundamental em foder emocionalmente com sua filha o suficiente
para leva-la a oferecer sua virgindade a venda em um site de merda,
que ela perde toda a compostura.

Agora sou um cara grande. Eu estava na Marinha por anos. Mas


ate eu me esforcei para me afastar de Tony antes que ela o matasse
com as proprias maos, cuspindo raiva e maldiçoes contra ele.

Quando eu finalmente a afastei dele, a realidade do que acabei


de contar a ela sobre Kendall finalmente a atinge.

—Jesus Cristo, ela fez— seu rosto cai. —Oh Deus! Algum idiota...

—Ela esta bem, Celine. Eu parei isso.


… Quero dizer, e uma meia verdade. Mais ou menos.

Celine desmorona em mim com um soluço. — Obrigado,


Marshall, — ela respira em mim.

—Celine, voce pode fazer o que quiser. E nao importa o que


voce faça, Kendall sera cuidada. Ela nao vai querer por nada, e eu
estou cuidando de sua faculdade, tudo isso.

Sua testa se curva antes de jogar seus braços em volta de mim,


me abraçando apertado.

— Obrigada, — ela sussurra emocionalmente.

Meu rosto endurece quando dou uma boa olhada. E hora do


resto do que tenho a dizer.

—Marshall, isso e tao generoso de...

—Ha algo mais.

Respiração profunda.

Eu seguro seu olhar, de pe, meus ombros firmes.

—Celine, eu estou apaixonado por sua filha.

Previsivelmente, o quarto fica em silencio, e Celine


apenas olha para mim.

—E não é o que voce pensa, — eu digo em voz baixa.

Celine pisca para mim, engolindo em seco, o rosto


empalidecendo.

—Voce esta apaixonado por ela? — Ela repete, seu nariz


enrugado.

—Eu estou.

—Jesus, Marshall, voce tem o dobro de sua idade! — Ela gira,


balançando a cabeça de um lado para o outro e torcendo as maos
antes de virar para mim.

—Eu confiei em voce! Mandei-a ficar em sua casa porque achei


que ela estaria segura la!

—E ela está, Celine.

—Nao de você, ela nao esta!

—Celine-

—Esta e a minha filha que estamos falando, Marshall! — Ela


grita, apontando um dedo para mim. —Ela tem dezoito anos! E voce
se aproxima de apenas...

—Eu estou apaixonada por ela! — Eu grito alto e a sala fica em


silencio novamente enquanto eu respiro.

—Celine, eu estou apaixonado por ela. E não e o que voce


pensa. Isso nao e besteira de crise da meia-idade. Nao e uma coisa
horrível. Sua idade e a minha nao sao nem um fator nisso. Eu a amo
por causa de quem ela e por dentro. Sua mente, a maneira como ela
olha para o mundo. Porra, o jeito que ela me faz olhar para o mundo.

Eu balancei minha cabeça, segurando os olhos de Celine.

—Eu a amo por quem ela e, e a pessoa incrível que eu sei que
ela vai se tornar. E nao vou me desculpar por isso. Nem para voce.
Atras de mim, Tony bufa do sofa.

—Hipocrita.

—O que voce disse? — Eu rosno, girando.

Ele bufa novamente.

—Sr. idiota, cavaleiro branco alto e poderoso aqui por um


segundo, ate que diz que voce esta fodendo a garota da porta ao
lado...

Meu punho bate em seu nariz, fazendo-o cair no sofa enquanto


ele grita e agarra seu rosto sangrando.

— Cale a boca, — eu assobio, olhando para ele antes de eu


voltar para Celine, meu rosto tenso.

—Eu nunca vou machuca-la ou segura-la ou nega-la de viver


sua vida. Ela esta indo para a faculdade. Estou pagando por
isso. Ela não esta em dívida comigo por causa disso, e ela sabe muito
bem disso.

Celine se afasta, passando as maos pelo cabelo por um minuto


antes de olhar para mim.

—Obrigado por me dizer, — ela diz baixinho.

—Claro.

—Bem, voce poderia nao ter, e apenas poderia manter isso de


mim.

Eu balanço minha cabeça. — Nao, eu nao poderia ter. Manter


isso de voce significaria que eu tinha vergonha do que Kendall e eu
somos. Seria prova de que este e um caso de mau gosto que eu
preciso manter em segredo. E não, Celine. Eu quero isso ao ar
livre. Quero gritar para o mundo que amo sua filha.

Um pequeno sorriso cruza seu rosto e seus ombros relaxam.

—Eu nao estou dizendo que estou bem com tudo isso agora
imediatamente.

—E eu nao esperaria que voce estivesse.

Celine me olha com cuidado. —Eu amo minha filha, Marshall.

—E eu nunca vou machuca-la. Nunca.

Ela sopra ar pelos labios e olha para baixo.

—Eu vou precisar de algum tempo, voce sabe. Para processar


isso.

—Claro, — eu digo suavemente. Eu ando em direçao a ela, e


quando eu pego suas maos nas minhas, ela me da um pequeno
sorriso.

—Eu a amo e continuarei amando-a, e alimentando o fogo


dentro dela que a faz brilhar, fazer perguntas e buscar respostas.

Celine aperta minha mao, sorrindo ironicamente para mim.

—Obrigado, Marshall. Por me dizer.

Eu aceno, sorrindo de volta. —Posso te dar uma carona para


casa ou em algum lugar alem daqui? — Eu aceno com o queixo para
Tony, que ainda esta segurando o nariz e choramingando. —
Longe dele?
Celine olha para o marido com os labios apertados.

—Sim, realmente. Voce pode. — Ela se vira e sorri para mim. —


Voce pode me deixar em Miami?

Eu rio. —Certo. Alguma razao em particular?

—Droga, — ela murmura, ainda olhando para Tony. —Meu


advogado esta de ferias la agora, e acho que ele e eu precisamos ter
uma longa e agradavel conversa.

Eu espero enquanto ela joga suas coisas em uma mala, apenas


fazendo um movimento uma vez quando Tony tenta se levantar do
sofa para impedi-la.

—Voce, — eu rosno, apontando um dedo em seu rosto


enquanto me inclino e olho profundamente em seus olhos.

—Nao pense por um segundo que eu terminei com voce.

***

Meu coraçao começa a acelerar quando começamos a descer


em direçao ao aeroporto privado no sul de Connecticut. Quando
chegamos ao chao, estou zumbindo - precisando dela. E quando eu
passo atraves do portao para o salao principal do terminal e ouço o
grito de sua voz e o som de chinelos no chao, eu nao posso nem fingir
parar a risada e o sorriso quando eu viro e a coloco em meus braços
quando ela bate em mim.

Seus labios nos meus, suas pernas em volta da minha cintura e


seus braços em volta do meu pescoço enquanto eu a giro. Eu a beijo
duro e profundo, com tudo o que tenho, apenas engolindo seus
pequenos gemidos enquanto me afogo em seu beijo.
—Saudades de mim? — Ela ronrona, afastando-se.

—Kendall, eu so saí por doze horas.

Ela sorri para mim. —Entao, isso e um 'oh meu Deus, eu


senti tanto a sua falta, Kendall, nao e?

Eu sorrio.

—Isso e um ' caralho sagrado eu senti sua falta e quero voce


aqui, assim como todos os momentos desde que eu deixei
voce,' noiva.

Kendall morde o labio, corando quando seus olhos brilham nos


meus.

—Oh, agora isso e bom.

Ela sorri, me bicando nos labios novamente antes de se afastar.

—Conversei com minha mae ha uma hora atras.

—Oh sim?

Kendall assente. —Ela estava tendo um mojito em algum clube


em Miami com seu advogado e a esposa, que e um advogado de
divorcio. — Ela sorri, rindo. —Tony esta tão fodido.

Eu rio, envolvendo um braço em volta do ombro dela e


inclinando-me para beija-la lenta e profundamente, antes de nos
virarmos e passarmos pelas portas.

Eu nao me importo com quem ve. Eu nao me importo com os


narizes enrugados e a aparencia de julgamento.
Foda-se.

Porque pela primeira vez na minha vida, eu realmente tenho


tudo. Sucesso. Felicidade. Riqueza. Uma filha que me faz muito
orgulhoso e agora?

Saímos do terminal, mas antes de chegarmos ao Bentley, com o


motorista segurando a porta para nos, eu me viro e puxo Kendall
para os meus braços. Eu a beijo de novo - lenta, profunda,
apaixonadamente, ate que ela esta ofegante contra mim com tanta
força que posso praticamente sentir sua pulsaçao.

E agora tambem tenho o amor da minha vida.

—Vamos, linda, — eu rosno em seus labios. —Vamos para casa.


Epílogo

A brisa da baía varre meu cabelo, despenteando-o ao vento,


enquanto tiro o zíper do meu blusao.

Eu te disse, Amy.

Eu sorrio para mim mesma, lembrando da minha amiga


tentando me convencer sobre todos os biquínis que eu precisaria
para morar na California. Exceto, que eu estava certa. Claro, eu posso
precisar de um maio ou dois, mas eu juro, tem trinta e cinco graus,
ventos e um pouco nublado como em dois terços do tempo aqui em
Palo Alto, ao sul de Sao Francisco. O que e realmente bom, porque
verdade seja dita, eu amo esse tipo de clima.

Por sorte, Marshall tambem, porque e como se fosse a semana


toda, e ele esta chegando amanha para uma visita de uma semana.

Meu sorriso se alarga, meu corpo formigando e meu coraçao


batendo um pouco mais rapido quando penso nisso, e o quanto mal
posso esperar para abraça-lo e beija-lo ate que nao possa respirar.

A coisa da distancia e ruim, mas nao e tao ruim assim. Quero


dizer, raramente duramos mais de dez dias sem que ele voe para
mim ou me leve para ve-lo na costa leste. Nem todo mundo tem esse
luxo. Chantelle, por exemplo - uma garota da minha turma de calculo
que eu ja fiz amizade – namora de longa distancia com o namorado,
que esta estudando arte em Paris durante o ano. E eles nao se verao
por meses.

Eu faço uma careta enquanto me afasto do vento. Sim, de jeito


nenhum eu poderia fazer isso. Eu ficaria louca se eu tivesse que ficar
mais de duas semanas sem as maos de Marshall em mim ou o gosto
de seus labios.

Eu corro atraves dos jardins da universidade em direçao ao meu


condomínio, o vento chicoteando meu cabelo novamente. Atraves
das nuvens, o sol brilha, e quando pega meu dedo anelar, eu pisco
com a luz refratada em meu rosto.

Ok, nao e ostensivo, mas e um grande anel. Grande o suficiente


para virar cabeças. Grande o suficiente para que ate mesmo os
idiotas de fraternidade mais agressivos que se recusam a aceitar não
ou eu tenho um namorado ou mesmo eu tenho um cara que tem o
dobro do seu tamanho—podem dar uma dica quando o veem. E um
anel que diz o que eu estou falando, e cara eu amo isso.

Ja faz quase um ano desde que tudo aconteceu com Marshall e


eu nos unindo como fizemos. Algumas coisas mudaram
muito, algumas coisas permaneceram exatamente iguais, e e tudo
para o melhor. Tony acabou indo para a prisao por fraude fiscal,
fraude de cartao de credito, lavagem de dinheiro, furto e cerca de
vinte outros crimes financeiros.

Boa merda.
Minha mae, obviamente, se divorciou do bundao assim que
possível, quando Marshall contou o que havia acontecido. E ela esta
bem. O impacto financeiro foi muito grande. Quero dizer, Tony
limpou tudo. Sua aposentadoria, seu fundo de emergencia,
minhas economias na faculdade, a confiança que meu pai tinha
criado para mim como um bebe. Tudo isso. Felizmente, Marshall e
sua equipe de advogados foram capazes de intervir e começar a
fazer o controle de danos sobre o resto de seus bens antes que eles
pudessem ser apreendidos devido aos problemas de Tony. Ela
conseguiu ficar com a casa junto com outra propriedade que meu
pai havia comprado anos atras. Marshall ajudou a liquidar muito,
incluindo a casa, o que lhe deu uma boa quantia de dinheiro.

—Eu preciso reduzir o tamanho de qualquer maneira, — ela


disse, sorrindo, mesmo sabendo que vender a casa nao era
exatamente o que ela queria fazer. Mas ela acabou com um otimo
pequeno condomínio na cidade ao lado do Central Park, e
atualmente ela esta amando viver na cidade novamente. Ela
tambem esta namorando... Vincent. Ele e um modelo e massagista de
meio expediente, e muito frances, e e vinte anos mais novo que ela.

E sabe de uma coisa? Bom para ela. Ela merece isso.

O fundo de investimentos de Marshall pegou o dinheiro que


minha mae fez com a venda de nossa enorme casa em Greenwich e
alguns dos outros ativos e os colocou em seus mercados. E logo,
mamae estava fazendo otimos retornos trimestrais.

Amy esta vivendo em Chicago. Ela esta chutando a bunda em


suas aulas, ela realmente gosta de nadar, e aparentemente, ela esta
vendo alguem, embora ela tenha sido todo tipo de segredo sobre
ele. Mas, felizmente, ela esta feliz, e nos tambem nos vemos uma vez
por mes. Sim, houve um período de carencia de constrangimento
quando eu estava com Marshall, especialmente durante o resto do
verao passado, quando tudo estava em campo aberto. Durante uma
semana ou duas, eu ainda estava dormindo no meu proprio quarto
ate que ela finalmente me encurralou e exigiu que eu —parasse de
ser uma esquisitona — sobre isso e apenas dormisse onde nos duas
sabíamos que eu iria dormir. Marshall e eu fizemos em tom baixo o
PDA na frente dela, porem, que eu acho que era justo.

Alem de tudo isso? Bem, e apenas a escola, ficando animada


para a proxima vez que eu ver o homem que eu amo, e planejando o
nosso casamento, que esta previsto para daqui a um ano. Depois
disso, serao mais dois anos, e entao eu termino com a escola e com
ele em tempo integral, para sempre. Eu trouxe a ideia de pular toda
a faculdade uma ou duas vezes. Quero dizer, vamos ser justos -
Marshall e literalmente um bilionario. Nao e como se eu precisasse
de um diploma. Mas ele insistiu, que honestamente, eu o amo. Ele
insistiu que uma educaçao era importante, nao importando o que eu
acabasse fazendo, e que ele —muito bem nao seria o cara que me
impediria de atingir meu pleno potencial.

Eu mencionei uma ou duas vezes o quanto eu o amo, certo?

E depois ha a pergunta de milhoes de dolares que todos sempre


adoram perguntar, especialmente com a diferença de
idade: crianças. Nos os temos, queremos, quantos, nao percebemos
que Marshall teria sessenta anos quando ele ou ela se formar no
ensino medio?

Bla. Bla. Blá.

Confie em mim, eu ouvi de cerca de cem pessoas de varias


maneiras, e tudo que eu faço e sorrir e dizer: —vamos ver. — Mas a
verdade honesta?

... E claro que nos estamos tendo crianças. Apenas nao


agora. Esse e outro período de espera imposto pelo Marshall. Se
fosse minha escolha inteiramente, eu pedia a ele para me engravidar
ontem. Quer dizer, eu nunca fui louca por nada, ou ate mesmo pensei
em crianças ate ficar muito mais velha, mas ha algo nele que apenas
traz a tona essa necessidade animalesca de procriar. E como estar
com um homem e como ele tem meus ovarios em overdrive,
constantemente. Como se houvesse esse interruptor evolutivo
dentro de mim que ele liga, apenas grita —me crie— sempre que ele
me tem em seus braços.

… A biologia e estranha, cara.

Mas, novamente, estamos esperando. Pelo menos ate me


formar. Mas o dia seguinte? Bem, eu nao vou ser responsabilizada
por prende-lo e montar seu pau grande e bonito de novo e de novo
ate que eu tenha certeza de que esteja gravida.

O vento me atinge de novo quando viro a esquina para o meu


predio e subo os tres degraus ate a entrada. Paul, o cara da porta,
sorri para mim, me deixando entrar e apertando o botao do elevador
para mim. Sim, eu sei que a maioria dos calouros da faculdade nao
vive exatamente em condomínios luxuosos de construçao com
porteiros. E nem e uma coisa do Marshall em que ele insistiu que eu
more aqui. Na verdade, ele estava totalmente a bordo com a minha
vida nos dormitorios do campus, mas nao durou muito tempo. Meu
quarto estava bem, meus colegas de quarto estavam perfeitamente
bem, e nao era como se fosse terrível ou qualquer coisa.
Exceto sempre que Marshall fosse me visitar, voce teria
pensado que eu estava promovendo um show de sexo ao vivo
de gang bang no meu quarto de uma maneira preconceituosa,
sarcastica e mal-humorada que basicamente todas as outras garotas
do dormitorio olhavam para mim. Depois da terceira vez, saímos
naquela mesma tarde e encontramos meu condomínio

… Sim, aproveite seus banheiros, chuveiros de merda e as


pessoas roubando suas merdas dos cadáveres.

O elevador se abre, e eu levanto minha bolsa no meu ombro


enquanto alcanço minhas chaves. Tenho um pouco de trabalho a
fazer, e preciso seriamente limpar meu lugar antes que Marshall
visite amanha. A porta se abre e eu entro, trancando-a atras de
mim. Minha bolsa cai no chao, e eu tiro meu blusao e o penduro
antes de caminhar pelo condomínio em direçao a sala de estar. Tem
sido um dia longo, e tudo que eu quero fazer e ficar na frente do
Netflix ou algo assim.

Nao, tudo o que eu realmente quero fazer e montar o pau lindo


do meu noivo ate eu gritar, mas, infelizmente, eu acho que vai ser o
Netflix e o solidao ate amanha a noite. Talvez eu possa convencer
Marshall a ter algum tempo de conversa de vídeo sexy comigo.

Eu suspiro quando entro na sala de estar, quando de repente,


eu grito.

— Surpresa, menina.

Marshall sorri quando ele começa a se levantar do meu sofa,


mas ele nunca fica de pe. Nao quando eu me jogo nele, minhas
pernas e braços envolvendo em torno dele o estilo de urso coala
quando eu bato minha boca na sua e nos empurramos no sofa. Eu
gemo faminta, beijando-o ferozmente e profundamente enquanto
minhas maos deslizam em seu cabelo. Ele rosna, seus braços me
circulando, e suas grandes maos deslizam para baixo para cobrir
minha bunda atraves da minha saia de comprimento medio.

—Voce disse que voce estava vindo amanha! — Eu arqueio em


seus labios, minhas maos febrilmente desfazendo sua camisa
enquanto suas grandes maos apertam minha bunda.

—E entao eu pensei em esperar mais um dia sem provar esses


labios e sentir voce gozando para mim e cancelei o resto do meu dia,
— ele diz, beijando-me avidamente. Ele puxa minha camiseta,
puxando-a sobre minha cabeça e rasgando meu sutia antes que sua
boca caia em meus seios. Eu gemo, segurando seu cabelo com força
enquanto sua língua gira ao redor do meu mamilo, fazendo-me
choramingar enquanto eu arqueio minhas costas para ele.

Ele tira a camisa antes de deslizar as maos de volta para minha


bunda e me moer contra a protuberancia grossa em suas
calças. Uma mao empurra para baixo, puxando minha saia por cima
da minha bunda.

— Porra, eu amo como voce fica molhada, — ele geme,


correndo um dedo grosso em toda a minha calcinha encharcada. Ele
puxa para o lado e, quando ele provoca meus labios nus, eu gemo
profundamente.

Minhas maos caem para as suas calças, puxando o cinto e


abrindo o zíper. Mais tarde, podemos ir devagar. Mais tarde,
podemos tomar nosso tempo e fazer durar. Mas faz dez dias sem ele,
e agora, tudo que eu quero e que ele afunde aquele pau grande
dentro de mim. Agora eu preciso dele.

Seu pau grosso se solta na minha palma, e eu choramingo


quando o sinto pulsar na minha mao. Eu acaricio-o quando seu dedo
entra na minha boceta, minha excitaçao escorrendo por sua mao
enquanto ele o enrola profundamente e acaricia aquele ponto
dentro de mim.

— Porra, Marshall, — eu gemo, puxando a cabeça dos meus


seios e beijando-o ferozmente.

— Eu preciso de você, — eu ofego em sua boca, e ele rosna


baixinho. Ele ve a luxuria crua em meus olhos, e ele sabe muito bem
do que eu preciso. Suas maos deslizam para tras, ambos
enganchando em minha calcinha, e com um puxao rapido, os
musculos salientes, ele enlouquecendo a rasga fora de mim e lança
longe. Eu gemo, calor ardente atraves de mim enquanto eu o beijo
avidamente enquanto ele puxa minha saia para longe. Seu polegar
percorre minha pequena tatuagem de cereja, como ele gosta de
fazer. E como sempre, envia um arrepio atraves de mim.

Suas calças empurram para baixo, ele me agarra e me coloca


sobre seu penis, e entao lentamente, eu estou afundando nele.

—Oh fodaaaaa, — eu choramingo, deixando cair a minha testa


para ele e ofegando de prazer. Polegada depois de uma polegada
grossa e latejante dele desliza para dentro de mim, me esticando e
me enchendo. Ele me afunda ate o meu clitoris se esfregar contra a
base dele e suas bolas pesadas estao descansando contra a minha
bunda.

—Isso que voce precisava, menina? — Ele rosna nos meus


labios. —E para isso que voce estava toda quente e molhada?

— Porra, eu perdi seu pau, — eu gemo, ofegante em seus labios


enquanto eu deslizei lentamente ate que apenas sua cabeça inchada
esta dentro da minha boceta. Eu o provoco por um segundo, rolando
meus quadris e saltando sobre ele superficialmente, tomando
apenas sua cabeça repetidamente. Mas suas maos apertam em meus
quadris e, com um grunhido, ele me puxa ate o fim, embainhando-se
ao maximo em minha vagina escorregadia e dolorida.

Eu grito de prazer, meus braços em volta do seu pescoço e meus


labios encontrando os dele. E entao, começamos a compensar o
tempo perdido.

Eu o monto com força, e foda-se, saltando naquele pau enorme


ate que em tempo recorde, eu estou gozando sobre ele. Marshall
assume o controle, agarrando minha bunda e me deslizando para
cima e para baixo, fodendo-me atraves de um clímax para outro
enquanto grito alto o suficiente para provavelmente preocupar os
vizinhos. Ate este ponto, nao me surpreenderia se eles fizeram um
ponto de ir de ferias ou alugar o seu lugar sempre que Marshall
mostra-se.

Eu me agarro a ele, beijando o homem que eu amo loucamente,


e profundamente, e gozando em seu penis lindo de novo e de novo
ate eu perder a noçao de quantos orgasmos eu tive. Eu posso senti-
lo tenso, seus musculos ondulando contra mim, seu pau grosso
mergulhando em mim, e seus olhos queimando como fogo azul
gelado no meu.

—Kendall... — ele geme, batendo em mim, fodendo-me por


tudo que ele vale a pena, ja que eu posso cair em um clímax final.
— Goze para mim, Sr. B, — eu peço, a maldade de chama-lo
assim quando ele esta dentro de mim ainda e algo que deixa os dois
rugindo.

—Foda minha pequena boceta e me de todo o seu esperma!

Ele geme, batendo em mim, aumentando cada vez mais


enquanto começo a cair.

—Voce quer meu pau profundo nesta pequena boceta? Voce


quer que eu te encha ate que esteja pingando de voce? Voce sabe que
eu estou levando voce para jantar depois disso, e eu nao tenho
certeza se eu quero voce de calcinha ou nao. Talvez eu queira te levar
em um belo vestido, sem nada por baixo. Talvez eu deva beber vinho
e jantar em algum lugar chique, sabendo que meu sêmen esta
pingando em suas pernas de sua vagina safada e recem fodida.

Eu gemo, caindo, ofegante, ansiosa por liberaçao enquanto suas


palavras me deixam louca.

—Goze comigo, — ele rosna, me fodendo mais e mais


profundo. —Goze comigo, linda.

Ele dirige sua espessura profundamente dentro de mim, e


quando eu moo meu clitoris novamente nele, e sinto meus mamilos
se arrastarem sobre seu peito perfeito, eu perco todo o controle.

Eu grito, beijando-o descontroladamente e deixando-o engolir


meus gemidos quando eu gozo gritando em seu beijo. Minha boceta
aperta sobre ele, ondulando para cima e para baixo em seu eixo
quando eu o sinto inchar e sentir suas bolas pesadas se contraírem
contra a minha bunda. Marshall ruge, e quando o pau dele pula e
lateja por dentro, eu sinto.
O calor dele gozando dentro de mim - sua pegajosa e quente
ejaculaçao cobrindo minhas paredes e me enchendo ate a borda
enquanto nos nos movimentamos juntos uma e outra vez. Ate que
finalmente, com um gemido choramingando, eu desmoronei sobre
ele, caindo em seu peito.

—Dez dias... — Eu murmuro, tremendo quando seus grandes


braços deslizam em volta de mim e me seguram com força.

—Dez dias e muito tempo, — ele geme, beijando minha testa.

—Ok, esta decidido entao. — Eu me sento, mordendo o labio


enquanto olho para ele. —Sete dias e o maximo agora.

Marshall sorri, inclinando-se para me beijar devagar.

— Feito, — ele geme.

Minha barriga ronca de repente, e nos dois rimos.

—Ok, por favor, diga-me que voce estava falando serio sobre o
jantar.

—Oh, eu estava, — ele sorri, com fome. —Sobre tudo.

Eu coro, mordendo meu labio enquanto olho para ele. —Tudo


isso, hein?

—Sem calcinha, — ele rosna.

—So se voce prometer fazer isso de novo antes de entrarmos


no lugar, — eu sussurro acaloradamente.

Ele rosna, fogo ardendo em seus olhos. — Garota gananciosa.


Eu coro. —O que? Talvez eu goste de ter seu esperma em mim.

—Ansiosa, hein?

Eu coro ainda mais fundo, sabendo o que ele quer dizer.

—Tick-tock, senhor. Tres anos, e entao eu estou puxando o


goleiro. Sem mais comprimidos.

Ele sorri, me segurando firme.

—Minha noiva louca por bebes.

—Nao e louca, eu so... — Eu cutuco ele. —E e sua culpa, voce


sabe.

Ele ri. —E?

—Sim, — eu digo primorosamente. —Pare de ser todo alfa e


quente e sexy. Nao e justo. Essa merda faz coisas para os ovarios de
uma menina, voce sabe.

Ele ri, me beijando gentilmente. —Quero dizer, tres anos parece


ser um longo tempo para esperar.

Eu suspiro. —Voce esta me dizendo. Quero dizer-

—Entao, vamos fazer isso mais cedo.

Eu congelo, minhas sobrancelhas subindo. E lentamente, um


sorriso começa a se espalhar pelos meus labios.

—Voce esta brincando ou esta falando serio agora?

—Estou sendo totalmente serio, — ele ronrona. —Eu, e mesmo


Amy esta brincando, mas nao esta realmente brincando,
perguntando quando vamos dar a ela uma irmazinha ou um irmao.

Eu coro. Ela esta me provocando sobre isso tambem, e


honestamente, tenho a sensaçao de que ela esta realmente animada
com a ideia.

—Nos poderíamos começar agora, — eu sussurro baixinho.

Ele sorri. —Um novo irmao para o Natal para Amy, hein?

Eu sorrio. —Podemos colocar um laço no cabelo dele ou dela e


tudo mais.

Marshall ri, mas quando sinto seu penis endurecendo dentro de


mim, e sinto suas maos apertando em mim, eu tremo com o calor.

—Voce sabe, — ele rosna contra meus labios. —O jantar pode


ter que esperar.

—Oh, por que? — Eu digo inocentemente, batendo meus olhos.

—Para mais prática, — ele geme, sua mao lentamente me


deslizando para cima, fazendo-me choramingar quando meu clitoris
se arrasta contra a sua espessura.

— Sim, por favor, — eu gemo, meus labios tocam os dele


enquanto eu o beijo lenta e profundamente.

—Eu te amo, — ele sussurra em meus labios enquanto suas


maos apertam em mim.

— Vendido, — eu sussurro de volta. —Para o maior lance.

Ele ri, revirando os olhos ate que eu deslizo para baixo,


afundando ate a base de seu penis e fazendo-o gemer quando eu o
aperto com meus musculos.

—Eu tambem te amo, Sr. Bane, — eu ronrono.

Nossos labios se juntam e cerca de quarenta e cinco minutos


depois, o mesmo acontece com o resto de nos.

O
Sobre a Autora

USA Today e # 1 Amazon best-seller romance contemporaneo


autor Madison Faye e o alter ego sujo da dona de casa suburbana
muito normal, muito normal por tras das historias. Embora ela
possa ser uma esposa, mae e organizadora de PTAs do lado de fora,
nao ha nada alem de fantasias quentes e atrevidas se formando bem
abaixo da superfície!

Cansado de mante-los escondidos dentro ou apenas te-los


saindo no quarto, eles estao todos aqui na forma de
algumas historias perversamente quentes. Herois alfa obstinados,
relacionamentos pecaminosos com tabu e cenarios
extraordinariamente exagerados. Se voce
ama extra sujo, extra quente e extra impertinente, este e o lugar
para voce!

(So nao diga aos outros membros do PTA que voce a viu aqui...)

Os livros de Madison tambem foram apresentados no MTV.com,


VICE.com e (provavelmente ) numerosas listas de observaçao do
governo e cidadaos preocupados.

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