A Captura Do Lobo - Jenika Snow

PERIGOSAS TRADUÇOES
ÍNDICE
Folha de rosto
direito autoral
Conteúdo
A captura do lobo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Epílogo Um
Epílogo Dois
I. Trecho: Captura do Urso (Capturado, 2)
direito autoral
Captura do Urso
Capítulo 1
Sobre o autor
A CAPTURA DO LOBO
JENIKA SNOW
A CAPTURA DO LOBO
Por Jenika Snow
www.JenikaSnow.com
Jenika_Snow@Yahoo.com
Copyright © julho de 2018 por Jenika Snow
Primeira publicação eletrônica: julho de 2018
Foto de capa fornecida por: Adobe Stock
Editor: Kasi Alexander
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS: A reprodução, transmissão ou
distribuição não autorizada de qualquer parte deste trabalho protegido por
direitos autorais é ilegal. A violação de direitos autorais criminal é
investigada pelo FBI e é punível com até cinco anos de prisão federal e multa
de US $ 250.000.
Esta obra literária é ficção. Qualquer nome, lugares, personagens e
incidentes são o produto da imaginação do autor. Qualquer semelhança
com pessoas reais, vivas ou mortas, eventos ou estabelecimentos é mera
coincidência.
Por favor, respeite o autor e não participe ou incentive a pirataria de
materiais protegidos por direitos autorais que possam violar os direitos do
autor.
Deveria ter sido apenas umas férias simples, longe de todos e de tudo para
limpar a minha cabeça. Mas logo percebi que não estava sozinha.
Ele me espreitou, me perseguiu. Eu deveria correr mais rápido, tentei
duramente. Mas a verdade é que eu gostava dele me perseguindo.
Lobo era um homem implacável, seu jeito de viver bárbaro. Agora ele me
tinha em sua cabine de grade por fora, o que ele considerou minha nova
casa. Eu era sua nova esposa, teria seus bebês.
Eu era dele irrevogavelmente.
Eu não deveria ter sentido excitação. Mas eu fiz.
Ele não vai me deixar escapar... Mas, novamente, talvez eu não queira.
Aviso: Este tem uma mordida - mesmo que NÃO seja paranormal! Como de
costume... É curto e rápido e muito irrealista... Mas vai direto aos pedaços
suculentos. É uma daquelas histórias que você vai querer encontrar o seu
próprio lobo na floresta.
1
Ruby
Umas férias de duas semanas.
Seria apenas eu, uma cabana na floresta, caminhando para limpar a minha
cabeça... E nada. É o que eu precisava desesperadamente. Talvez eu devesse
ter gasto tempo e dinheiro indo para algum lugar tropical ou exótico, ou
talvez ido para a Europa e explorado cidades e culturas antigas.
Mas a verdade era fazer uma viagem pela estrada, nada além da vastidão
e da minha própria companhia, parecia incrível.
Eu arrumei a última das minhas malas na parte de trás do meu carro e
fechei o porta-malas.
Aos 23 anos eu estava pronto para uma pausa do mundo real. Com minha
única família - minha mãe e meu pai - morando a cinco estados de distância,
e meus únicos “amigos” sendo meus colegas de trabalho, não era estranho
eu ficar sozinha. Eu ansiava até mesmo, abraçava isso. Eu sempre amei a

solidão sendo por mim mesma implicada, e assim, sair por esses quatorze
dias foi perfeito para mim.
Mas, embora eu desejasse essa solidão, o fato permaneceu, eu estava
sozinha. Eu não tinha ninguém, nada importante perto de mim. Eu fui
trabalhar dia após dia, fiz meu trabalho, paguei minhas contas. Eu trabalhei
duro, para ser honesta, e por causa disso eu não tinha dívidas. Então,
novamente, eu não comprei nada de valor. Eu não gastei, não me cuidei. Eu
salvei e comprei o essencial. E que vida chata e simplista que fiz.
Eu aluguei uma cabana à uma hora de onde eu morava, no fundo do
coração das montanhas. Eu nem acho que tinha eletricidade, mas sair da
rede e reconectar tudo era perfeição agora.
Trabalhar para uma editora como colunista de conselhos era
surpreendentemente desgastante e estressante e não o que eu realmente
queria fazer. Inferno, na minha idade eu deveria ter sabido o que eu queria
ser quando eu "crescesse", mas eu não sabia e era deprimente. Foi a
América corporativa, onde eu estava cercada de concreto e altas alturas. E
nenhuma quantidade de relaxamento quando eu estava fora do relógio
poderia realmente me fazer sentir melhor.
Embora a cabine não tivesse eletricidade, eu estava preparada com
carregadores portáteis, um pequeno fogão a gás propano, um estojo de
baterias e tudo o mais que eu precisava para as próximas duas semanas. Eu
não teria que sair da cabine por causa de tantos suprimentos quanto eu
tinha embalado.
Uma vez no banco do motorista, olhei para o lado do passageiro, com o
estojo do laptop parecendo um velho e fiel amigo. Embora eu estivesse me
desconectando do trabalho, das mídias sociais e da tecnologia em geral, eu
ainda trouxe meu laptop na esperança de conseguir um pouco de tempo
para me concentrar no livro que estava escrevendo. Era apenas um livro de
memórias, algo que provavelmente ninguém jamais lerá, a não ser eu, mas
ajudou a clarear minha mente e achei relaxante.
O lugar que aluguei era uma pequena cabana de um quarto na floresta.
Não tinha nem água corrente, mas uma cisterna. Mas eu tinha enchido
galões de água o suficiente. O banho, por outro lado, seria um feito
interessante. Então, eu trabalharia no meu livro até que meu laptop
decidisse morrer. Então fomos só eu e eu mesma, desta vez, permitindo-me
concentrar-me em absolutamente nada.
Eu trouxe a última caixa de suprimentos e encostei-me no balcão,

respirando pesadamente quando a exaustão se instalou. Eu tinha duas
lanternas a pilhas, o sol se pusera uma hora antes, a escuridão tão profunda
na mata quase sufocante. Saí para a pequena varanda da frente e me
inclinei contra o corrimão, olhando para as estrelas.
O céu estava tão claro aqui, as estrelas tão brilhantes. Não havia luzes da
cidade, nenhuma atividade da vida por toda parte. Foi legal e pacífico, mas
havia um toque de medo que eu não conseguia me livrar. Eu sabia que era
porque eu estava sozinha aqui, que nem meu celular tinha recepção se eu
precisasse pedir ajuda.
Tinha medo, mas também excitação correndo por mim, o que era uma
combinação estranha. Isso é o que eu queria, certo? Claro que era uma
pergunta retórica.
Uma vez que o sol nascesse e eu conseguisse colocar as coisas no lugar, a
comida empacotada, eu sabia que minha mente começaria a clarear.
Voltei para dentro, fechei e tranquei a porta e caminhei em direção ao
quarto. Eu já coloquei minha mala no colchão grande. O cheiro de pinheiro
era forte. Eu olhei para a lanterna, o pequeno dispositivo lançando uma
abundância de luz branca no quarto. Uma vez em um par de moletons e
camisa de grandes dimensões, eu cheguei à cama. Deitada de costas no
colchão, eu tinha minhas mãos atrás da cabeça e olhei para as vigas de
madeira que compunham o teto.
Eu estava cansada demais para começar um incêndio hoje à noite, mas
isso estava na minha lista de coisas para fazer amanhã. Havia um depósito
de madeira ao lado da cabana, o dono me avisando que eu poderia usar o
quanto quisesse. Eu tive sorte de encontrar este lugar, um amigo de um
amigo me recomendando. Esta era uma propriedade privada, uma não
alugada para o público. E foi perfeito.
O estresse já estava se esvaindo, e quando estendi a mão e desliguei a
lanterna, lançando o quarto na escuridão, sonhei que isso não era apenas
férias, mas minha vida real.
Lobo
Eu a vi chegar à cabana ontem à noite, seu brilho de cabelo vermelho

como o seu próprio raio de sol. Eu a queria instantaneamente, meu corpo
reagindo de maneiras que nunca tinha feito antes.
Madeira instantânea.
Coração acelerado.
Tudo em mim exigindo que ela fosse minha.
Eu a tinha visto antes em uma das raras ocasiões em que eu tinha ido à
cidade, uma linda coisinha que parecia tão inocente e vulnerável que eu só
queria dar uma mordida nela.
Tinha que ser o destino que a fez ficar na cabana a apenas uma pequena
distância da minha. Tinha que ser o destino que eu estaria caçando e a veria
chegar.
Ela estava sozinha, caixas do que eu achava que eram suprimentos me
dizendo que ela planejava ficar aqui por algum tempo.
Bom, isso me daria tempo para planejar, decidir como fazer dela minha.
E eu faria. Porra, eu a tornaria minha cativa.
2
Ruby
Sem eletricidade, eu não trouxe nada que precisasse de refrigeração. O
leite seco não era exatamente palatável, mas servia ao seu propósito para o
cereal pela manhã e para ser colocado no meu café. Peguei uma das tigelas
e comecei a colocar a fruta fresca nela. Jantares em caixas, enlatados,
macarrão, molho, tudo isso era o que eu estaria comendo nas próximas duas
semanas. Não exatamente as escolhas alimentares mais saudáveis, mas eu
sacrificaria isso por nenhuma eletricidade e um pouco de paz e silêncio pelos
próximos quatorze dias.
Pegando uma maçã e indo para a varanda, sentei-me e afundei meus
dentes na carne crocante. O sol nascera há algumas horas e, embora
estivesse provavelmente quente na cidade, aqui naquela altitude era
perfeito. Observei um esquilo correndo pelo chão, vi um pássaro voar no
alto e pousar em um galho de árvore próximo.
A solidão foi à perfeição. Eu quase desejei poder ficar aqui para sempre,
sem me preocupar com nada nem ninguém.
Eu terminei a maçã e coloquei o núcleo no corrimão. Chutando meus pés
no pufe de vime, fechei meus olhos e apenas relaxei. Uma brisa subiu,
provocando uma mecha do meu cabelo ao longo da minha bochecha. Eu me

senti cochilando, mas assim que o sono tomava conta escutei som dos
galhos se aproximando da cabana, tinha que abrir meus olhos e me sentar.
Quietude. Quieto.
De pé, eu enrolei minhas mãos ao redor do corrimão de madeira e olhei
para a floresta. A estrada de terra que levava à cabana estava a minha
direita, mas outras que me cercavam de árvores grossas. Eu não ouvi mais
nada por longos segundos, mas senti alguém observando. Foi esse
sentimento que você tinha quando soube que não estava sozinho, quando
percebeu que havia algo mais, alguém por perto que deixava os cabelos em
seus braços em pé.
Eu não vi nada, não ouvi nada, mas senti algo profundo, como se quem
quer que estivesse lá fora, o que quer que estivesse lá fora, estendesse a
mão e deslizasse os dedos pela minha pele.
Tudo se apertou em mim e eu dei um passo para longe do corrimão. Meu
coração bateu rápido, minhas palmas começaram a suar. Minhas mãos
tremiam um pouco quando eu as enrolei em punhos apertados ao meu lado.
Engolindo o nó grosso na minha garganta, eu me virei e voltei para
dentro, fechando a porta e trancando-a. E, por mais que eu tenha ficado
com medo naquele momento, não senti nada além de excitação e
antecipação. Isso por si só me assustou mais do que o que estava à espreita
por perto, esperando por... Mim.
Lobo
Mesmo com essa distância, jurei que podia sentir o cheiro dela, aquele
aroma inebriante que deixou meu pau duro e todo instinto possessivo em
meu corpo alerta. Eu segurei, deixei meu autocontrole tomar supremacia
sobre a situação. Mas o menor deslize e eu teria desmoronado, teria
deixado meus impulsos mais básicos anular todo o resto.
Eu teria ido até ela, exigindo que ela fosse minha, dizendo a ela que eu a
levaria para casa.
Eu era um demônio neste momento, vendo-a e sabendo
instantaneamente que ela seria minha. Eu a queria e eu a teria. Não havia
como fugir disso, não tentar impedir.
3
Ruby
Eu empurrei uma garrafa de água e algumas barras de granola na minha

bolsa e ajustei nas minhas costas. Dirigindo-me pela floresta, eu escutei o
som dos pássaros no céu, cheirando o cheiro de pinheiros e do deserto
batendo no meu nariz. Eu sorri, sentindo o peso da minha mochila atrás de
mim, meu laptop escondido dentro até que eu pudesse encontrar um bom
lugar para sentar e escrever.
Seria perfeição.
Durante uma hora eu andei, suor começando a alinhar o vale entre meus
seios. Eu poderia me acostumar com isso, à paz e tranquilidade, a solidão.
Eu encontrei uma pequena clareira agradável, alguns troncos virados sendo
o banco perfeito para eu sentar enquanto abria meu laptop e deixava as
palavras vazarem.
Fazendo meu caminho até um dos troncos, eu estava prestes a me sentar
quando ouvi galhos se quebrando atrás de mim. Eu senti minha respiração
aumentar enquanto meu medo tomava conta. Eu não estava sozinha, e não
estava me referindo aos animais selvagens que me cercavam.
Havia alguém próximo. Na verdade, senti que estava sendo vigiada desde
o momento em que pisei na propriedade da cabana. Embora eu nunca
tivesse visto ninguém, esse sentimento de olhos em mim era forte e intenso.
Engolindo o nó grosso na minha garganta, olhei em volta. Eu não vi
ninguém no começo, mas os cabelos no meu braço ficaram em pé, a
adrenalina batendo em mim.
" Olá, Chapeuzinho Vermelho."
Meu coração parou ao som de sua voz. Eu o senti chegar atrás de mim,
seu calor corporal batendo em mim. Eu não me virei, mas em vez disso,
enrolei minhas mãos ao meu lado, minha respiração aumentando. Sua voz
era tão profunda e sombria. Tinha calafrios correndo pelos meus braços,
tinha o cabelo em pé na parte de trás do meu pescoço.
Trazendo minha língua para fora e lambendo meus lábios, mantive meu
foco em frente, as grandes sequoias em volta de mim, o som dos pássaros
acima de mim enchendo-me. E embora eu nunca tivesse ouvido aquela voz
antes, eu sabia quem era.
Lobo Jagger.
Ele era um enigma, um solitário que só vinha à cidade toda lua azul para
suprimentos. Ele não falou com as pessoas, nem sequer olhou para elas. Eu
só o vi algumas vezes ao longo dos anos, seu corpo grande e musculoso
intimidando.
Eu lentamente me virei, vendo-o a poucos metros de mim. Seu corpo foi
afiado para a perfeição masculina, bíceps salientes e ombros largos. Ele era
uma fera, com cabelo escuro desgrenhado e barba estilo homem da
montanha.
Nenhum de nós disse nada por longos segundos, mas mantivemos os
olhares um do outro. Era intenso e consumido, o ar entre nós era espesso e
sufocante. Era como se nenhum ruído nos rodeasse, apenas esse nevoeiro
de consciência que parecia infiltrar-se em todas as partes do meu corpo.
Eu me encontrei dando um passo atrás, sem saber por que, porque o
medo não era o que eu sentia naquele momento. Lobo era todo homem,
grande e forte, e me fazia sentir extremamente feminina. E aquelas duas
vezes que eu o vi passando meu corpo ficaram inflamados.
"Você está aqui sozinha?"
Embora ele tenha formulado isso como uma pergunta que eu poderia
dizer, ele já sabia a resposta. "Eu provavelmente deveria ir", eu me
encontrei dizendo, mas eu não conseguia me mexer. A verdade era que
parte de mim não queria ir. Eu queria ficar neste momento, na presença
dele. Era uma sensação tão esquisita, quase equivocada até, mas era real.
Ele não disse nada e eu encontrei-me dando outro passo para trás.
Lambendo meus lábios mais uma vez, vi que ele baixou o olhar para assistir
ao ato. Meu coração começou a acelerar, meu pulso pulou na minha
garganta. Parecia um tambor de guerra constante.
Batida.
Batida.
Batida.
E então eu me virei e comecei a voltar para a cabana, sentindo seu olhar
fixo em mim o tempo todo. Eu não sei por que eu queria me virar e voltar
para ele, mas a sensação era forte em mim. Em vez disso, tomei o controle
da minha determinação, aumentando meu ritmo. Eu estava louca por como
me sentia, deveria estar com medo.
Mas isso me empolgou.
Eu me encontrei me movendo mais rápido, minhas pernas me levando

para a cabana mais rápido do que eu realmente queria. Eu ainda o sentia
assistindo. Ele estava me seguindo? O medo deveria ter sido uma forte
sensação em mim, mas tudo que senti foi antecipação. Eu olhei por cima do
meu ombro, mas não o vi. E assim que eu me virei de novo, meu pé ficou
preso em uma grande pedra, me impulsionando para frente. Eu gritei assim
que meus joelhos tocaram o chão. Eu não tive tempo de me impedir de
descer, não quando vi as pedras virem direto para o meu rosto.
A dor explodiu na minha cabeça e desceu por todo o meu corpo quando
meu crânio rachou contra o chão duro da floresta. Estrelas brancas
dançaram na frente da minha visão, minha bochecha pressionada contra a
sujeira enquanto eu piscava várias vezes. O latejar atrás de minhas têmporas
se intensificou enquanto os segundos passavam.
E então a escuridão varreu e me reivindicou.
****
Lobo
Levou tudo em mim para não ir até ela, jogá-la por cima do meu ombro,
espancar aquela doce bunda dela e levá-la de volta para minha casa.
Nosso Lar.
Porque ela seria minha, quer ela soubesse ou não. Mas eu sabia que ela
sabia disso. A maneira como suas pupilas se dilataram, seu pulso batendo
rapidamente sob sua orelha. Ela começou a respirar mais pesado, mais
rápido. Seus mamilos endureceram, pressionados contra o material fino de
sua camiseta.
Mas deixei-a ir embora, observei como ela desaparecia atrás do forro de
árvores. Meus pés se moveram por conta própria, levando-me para ela,
recusando-se a deixá-la sair. Ela precisava ver que ela era minha, que estar
comigo era o que era certo. Não importava que ela não me conhecesse de
Adam. Não importa se minha possessividade e obsessão limitam-se a
perseguir neste momento.
Eu fiquei sem uma mulher por muito tempo - anos se estivesse sendo
honesto - e nunca me interessara por uma como eu era com essa beleza. Eu
só tinha que convencê-la de que ficar comigo no meio do nada significava
que eu ainda poderia dar tudo o que ela precisava, tudo o que ela desejava.
Eu era furtivo enquanto a seguia, podia até sentir o cheiro doce de flores
e mel que vinha dela. Isso invadiu meus sentidos, me deixou bêbado com a
minha necessidade por ela.
E então eu a vi cair, não rápido o suficiente para chegar até ela antes que
a cabeça dela rachasse na rocha. E então eu estava ajoelhado diante dela,
puxando seu corpo inconsciente e curvado para os meus braços, segurando-
a perto. Ela se sentia perfeita em meus braços, tão fodidamente perfeita
que eu nunca a deixarei ir.
4
Ruby
Eu senti algo frio e úmido se mover ao longo da minha testa e eu fiz

minhas sobrancelhas, meus olhos ainda fechados. A dor no meu crânio
latejava e eu gemi, ouvindo aquele barulho encher minha cabeça. Eu estava
ciente do som do fogo crepitando por perto, o calor penetrando em mim.
Abrindo os olhos e piscando várias vezes, olhei para o teto, as ripas de
madeira entrecruzando-se e fazendo um padrão intrincado, quase espinha
de peixe.
Este não era o meu teto.
Uma gota de água deslizou pelo meu rosto como uma carícia, como um
beijo suave. Tentando em vão lembrar o que aconteceu, só tive a cabeça
batendo mais forte.
"Tente não se mover." A voz que veio era profunda, masculina. De
imediato, meu coração acelerou.
Foi o som do lobo.
Virando minha cabeça para o barulho, eu pisquei várias vezes mais
quando minha visão começou a clarear. Ele estava parcialmente obscurecido
pelas sombras, a luz do fogo cintilando em seu rosto.
Memórias do que aconteceu bateu na minha cabeça e eu gemi,
levantando a minha mão e colocando-a sobre os olhos, tentando conter a
dor. Eu caí e bati minha cabeça como uma idiota.
Eu não precisava perguntar por que estava aqui para entender o que
havia acontecido. Claramente Lobo me levou de volta para sua cabana
depois que eu bati minha cabeça e fiquei inconsciente.
Ele trouxe um copo de água e eu me sentei, apoiando as mãos no colchão
firme embaixo de mim. O cobertor e o travesseiro cheiravam como ele,

aquele aroma amadeirado e masculino que fez meu pulso acelerar.
Eu peguei o copo dele e trouxe para a minha boca, bebendo metade do
conteúdo antes de finalmente respirar. Eu não tinha percebido como estava
com sede até que ele me ofereceu a bebida. O fogo crepitou alto e alguns
dos troncos caíram para o lado. Olhei para a lareira e vi as brasas e chamas
subindo para a chaminé.
Olhando para a janela, vi que já estava escuro.
"Há quanto tempo eu estou aqui?"
Ele pegou o copo de mim, sem responder. Ele colocou a xícara na mesa ao
lado da cama. A cabana era uma sala, com a cozinha à direita e a sala de
estar à esquerda. A cama ficava no canto da sala, mas perto o bastante do
fogo que estava quente.
"Algumas horas." Suas palavras foram ásperas.
Eu lambi meus lábios e assenti. "Eu sou Ruby, a propósito."
Ele ficou lá por longos segundos, apenas olhando para mim. Eu me senti
muito consciente de sua presença, não no sentido literal, mas
figurativamente. Ele me olhou como se ele me conhecesse, como ele... Me
queria como dele. Eu engoli e apertei minhas mãos, o cobertor parcialmente
escondendo minha reação física.
"Obrigado, mas eu provavelmente deveria voltar para a minha cabana."
Eu lambi meus lábios, me sentindo muito nervosa e consciente. Eu não
estava com medo, embora talvez devesse estar.
"Está tarde. Você deveria ficar.” Suas palavras eram curtas, ásperas. Uma
ordem. Eu poderia dizer assim que ele falou. Provavelmente não era
inteligente ficar a noite, mas não era seguro tentar navegar por lá agora
também. Além disso, se ele quisesse me machucar, ele poderia facilmente
ter feito tão bem antes de agora.
Eu balancei a cabeça, nem mesmo para discutir ou lutar contra isso. Não é
como se ele fosse um estranho absoluto. Lobo era conhecido em toda a
cidade e, embora eu nunca tivesse conversado pessoalmente com ele, eu
sabia o suficiente sobre ele através da fábrica de boatos para me sentir
relativamente segura em sua presença. Além disso, eu não tinha nenhum
sinal de alerta disparando. Em vez disso meu corpo estava em chamas, e isso
não tinha nada a ver com as chamas por perto.
Tinha tudo a ver com a minha excitação, que parecia grosseiramente
extraviada neste momento, mas era totalmente inegável.

"Você está com fome?" Ele perguntou e fez o seu caminho em direção à
área da cozinha.
Eu não sabia há quanto tempo eu estava aqui, mas antes que eu pudesse
perguntar novamente meu estômago roncou, respondendo à pergunta de
Lobo.
Ele não disse nada, mas olhou por cima do ombro, o canto da boca se
inclinando e me avisando que ele ouviu a reação do meu corpo.
"Eu vi você na cidade" eu finalmente disse, minha voz tensa, mas suave no
tom. Ele não disse nada quando começou a me fazer algo para comer. O
som de um prato e talheres ressoando soou excessivamente alto na
pequena sala. "Quero dizer, eu vi você na cidade algumas vezes ao longo dos
anos." Minha garganta se apertou e eu lambi meus lábios, minha boca se
sentindo subitamente seca. Eu me levantei na cama um pouco mais e
descansei minhas costas contra a cabeceira.
Eu enrolei minhas mãos em volta dos lençóis e levei-os até o meu peito.
Eu não estava com frio, mas eu queria esconder o fato de que meus mamilos
estavam muito duros naquele momento.
Ele ainda tinha que dizer qualquer coisa em resposta, e quando ele se
virou com o prato em uma mão e outro copo de água na outra, fiquei
impressionada com o fato de este homem ser brutalmente bonito. Grande e
forte, fazendo-me esticar o pescoço para poder olhar para o rosto dele, ele
parecia um guerreiro ou um bárbaro com intenção de destruição. Eu era tão
pequena comparada a ele. Com seus músculos volumosos e ombros largos
eu me sentia totalmente como uma mulher.
Eu me levantei na cama e sentei na beira, minhas mãos enroladas ao
redor do colchão. Ele colocou a comida na cama, um prato e um copo de
água em cima de uma bandeja de madeira. Eu assisti Lobo atiçar o fogo. A
camisa que ele usava se esticava por suas costas largas e musculosas, o
material enfiado em sua calça jeans desgastada e desbotada e mostrando
sua cintura estreita. Senti minha pulsação mais rápida quanto mais eu
olhava para ele, o som do vento uivando quase tão alto quanto à batida do
meu coração.
Eu comi em silêncio, ouvindo o som do fogo crepitando. Assim que
terminei, Lobo retirou a bandeja e recostei-me na cama, tentando
descansar. Minha cabeça ainda doía, mas a cada momento que passava
parecia melhor.
Eu o observei, esse desejo fora de lugar me enchendo. Eu deveria ter
descansado mais, mas não consegui dormir. Embora eu estivesse aqui
apenas por um curto período de tempo - apenas algumas horas - senti
minha necessidade por ele crescer. Ele era grande e forte e eu sabia que
estar com ele me manteria segura, protegida. O que eu queria fazer com o
Lobo não era lógico, talvez nem realista.
Eu me senti como um demônio para ele, como se meu corpo não fosse
meu, como se eu precisasse dar cada parte de mim para ele. Era uma
loucura, talvez até delirante, mas eu queria mais do que eu já quis alguma
vez antes.
Ele se levantou e ficou de costas para mim. Eu lambi meus lábios, meu
pulso trovejando tão alto que eu me perguntei se ele ouviu. Então me vi me
aproximando dele até que eu pudesse estender a mão e tocar suas costas.
Eu vi o jeito que ele ficou tenso e me perguntei se ele sabia o quão perto eu
estava dele.
"Eu não posso deixar você ir" disse ele em uma voz rouca, de costas para
mim. Ele se virou então, as sombras dançando em seu rosto, seu corpo
parecendo ainda maior do que antes. “Eu queria você como minha desde
que te vi pela primeira vez. Agora que você está aqui, o pensamento de você
sair não é algo que eu permitirei que aconteça.” Ele deu um passo à frente.
Eu me encontrei me movendo de volta.
Meu coração estava acelerado e comecei a respirar mais rápido e mais
forte. O ar na sala tornou-se espesso, quase sufocante. Era como mel
cobrindo meu corpo, me cobrindo. Ele deu outro passo em minha direção,
seu corpo enorme superando o meu, seu cheiro me fazendo sentir bêbada.
"O que?" Minha voz saiu suave, aquela palavra de empréstimo gaguejou.
Oh, eu entendi exatamente o que ele disse, mas ele falou as palavras com
tanta convicção, tal determinação que eu as senti em todas as partes do
meu corpo.
"Você me ouviu."
“Eu tenho uma casa, um emprego.” Embora o próprio pensamento
daquelas coisas neste momento, diante de Lobo, parecesse distante e sem
importância. Inferno, eles pareciam assim antes mesmo de eu estar nessa
situação.
Sua expressão era feroz, quase severa. Ele olhou nos meus olhos, as
profundezas escuras de seu aquecimento como um fogo queimando

profundamente dentro da minha barriga.
“Coisas materialistas.” Ele disse aquelas duas palavras em uma voz rouca
e deu outro passo em minha direção. "A vida não é sobre o que temos, mas
sobre o que realizamos." Ele levantou a mão e gentilmente colocou os dedos
em volta da minha garganta, a palma da mão muito maior do que o meu
pescoço. "Conexões com aquela pessoa que possui cada parte de você,
criando uma família com eles..." Sua voz foi feita em uma oitava. “Isso é o
que é importante. É disso que a vida é.”
Eu engoli, sentindo a leve pressão de sua mão, sabendo que meus
mamilos estavam duros e minha boceta estava molhada. Foi tudo por causa
desse toque.
Foi tudo por causa dele.
“Nada mais importa além de você comigo, Ruby. Você é minha.” E então
ele se inclinou para perto e colocou sua boca na minha, me devorando
quando ele deslizou sua língua entre meus lábios e me fodeu lá.
Eu ofeguei com a intensidade daquele único beijo, no jeito que ele me
segurou, usei seu corpo e sua mão na minha garganta para me mover para
trás até a parede me parar. Ele pressionou sua parte inferior do corpo para o
meu, sua ereção maciça, grossa e longa, pressionando contra a minha
barriga. Senti o calor dele e isso fez com que gotas de suor se espalhassem
na minha espinha e marcassem o vale entre meus seios.
Eu estava congelada no lugar em que a primeira sensação de seus lábios
nos meus. E quando ele acariciou minha boca com a língua, meu clitóris
formigou e minha excitação aumentou. Seus lábios eram firmes, cheios, e o
sabor dele me lembrava do deserto, do perigo que nos cercava. Meus dedos
começaram a formigar e senti meu coração começar a bater em minhas
costelas.
Eu não pude deixar de querer me submeter a ele, deixar sua
masculinidade ofuscar minha feminilidade. Eu não pude me impedir de ser
arrastada no beijo. Ele mergulhou a língua na minha boca e eu sabia que era
um caso perdido para este homem. Eu sabia que daria a ele o que ele
quisesse porque eu o desejava muito ferozmente.
Talvez fosse a adrenalina em minhas veias, ou o fato de que eu não podia
negar que havia excitação e química definida se movendo entre nós. Tudo o
que eu sabia era que minhas emoções estavam altas agora, e eu não queria
voltar à realidade.
Eu apoiei minhas mãos em seus bíceps grossos, sabendo que o que eu
estava permitindo acontecer mudaria para sempre o curso das coisas. Isso
significaria que eu era dele irrevogavelmente.
Mas agora eu não me importava. Deus, eu não me importava porque eu
queria muito o Lobo.
Naquele momento, eu sabia que não havia como fugir disso. Eu sabia, sem
dúvida, que quando ele disse que eu era dele, que eu não estaria saindo;
essa era a verdade absoluta.
5
Lobo
Ela era doce e tão foda contra mim. Eu sabia desde antes mesmo de tocá-
la que ela era minha, que eu tornaria isso uma realidade, não importa o quê.
Mas quando eu tinha Ruby em meus braços tudo parecia certo...
Perfeição.
Ela enrolou as unhas em minha carne, fazendo meu pau tremer como se
tivesse uma mente própria. Eu a queria, queria reivindicá-la. Eu queria a
minha marca nela, meu gozo dentro dela... Meu bebê crescendo dentro
dela.
Mas agora eu queria que ela admitisse que ela era minha.
Eu agarrei a parte de trás de sua cabeça ao mesmo tempo em que
acariciava sua língua com a minha, precisando de seu sabor na minha boca,
precisando da minha impressa na dela. Ela ofegou contra mim, sua boca se
abriu levemente, sua necessidade evidente. Comecei a nos levar para trás, o
lado primitivo e possessivo de mim se levantando e rugindo para levá-la,
para reivindicá-la porque ela era minha em todos os aspectos que contavam.
A parede parou nossos movimentos, suas costas pressionadas contra a
madeira, seu corpo moldado ao meu. Eu gemi em sua boca, meu pau duro,
exigente, precisando estar profundamente dentro de sua vagina. Eu
precisava do meu sêmen enchendo-a, marcando-a. Merda, eu me senti
como um animal onde Ruby estava preocupada.
Ela colocou as mãos no meu peito e me empurrou de volta. Por mais difícil
que fosse, recuei, dando-nos espaço, deixando-nos a ambos sugar grandes
pulmões de ar. Suas bochechas estavam rosadas, os lábios entreabertos e
brilhantes, as pupilas dilatadas. Ela estava excitada, insana demais. Inferno,

eu senti como se meu pau rasgasse meu jeans por quão duro eu estava.
Ninguém nunca terá você além de mim. Você é minha agora.
Enquanto ela olhava para mim, eu me vi fazendo esses sons baixos e
ásperos. Eu me aproximei dela novamente. Eu coloquei uma mão em cada
lado da cabeça dela, enjaulando-a, deixando-a saber que lutar contra isso só
fazia mais quente. Mas eu podia ver no rosto dela, em sua linguagem
corporal, que ela queria isso.
Inclinei-me para que nossos rostos estivessem apenas a uma polegada de
distância e respirassem profundamente. Ela cheirava tão bem, como lavanda
e mel.
"Eu aposto que você está molhada agora, não é?" Ela começou a respirar
mais forte, mais rápido. "Eu aposto que sua doce pequena boceta está
doendo por mim." Ela engasgou e lambeu os lábios. Eu gemi com a visão e o
som. "Diga-me." Levou um momento, mas então ela fez exatamente o que
eu disse.
"Sim", ela sussurrou.
Eu olhei direto nos olhos dela e movi uma das minhas mãos para perto do
seu rosto para que eu pudesse passar o polegar ao longo da concha de sua
orelha. Com a boca entreaberta e seu hálito quente e doce saindo em
pequenos e rápidos sopros de ar, tudo o que eu queria fazer era reivindicá-la
até que ela não pudesse andar direito amanhã. Eu exigiria que ela fosse
minha, que ela ficasse aqui comigo, ao meu lado, minha esposa, a mãe dos
meus filhos.
Ela sabia o quão sério eu era?
Eu me inclinei em mais um centímetro até que nossos lábios estivessem
pertos o suficiente para que, quando eu falasse, eles se unissem. "A partir
do momento em que te vi, sabia que você seria minha."
"Deus, isso está realmente acontecendo?" Ela sussurrou quase para si
mesma.
"Foda-se sim." Eu não consegui parar o som baixo que me deixou. Eu
levantei minha mão e afastei a longa queda de cabelo de seu pescoço,
expondo a coluna esbelta. Eu assisti como seu pulso batia freneticamente
abaixo da orelha, esse movimento rítmico que combinava com o meu. Eu
não pude me ajudar. Inclinando-me, corri minha língua ao longo de seu
pulso, sentindo-o acelerar sob meus lábios, sabendo que seu pequeno
coração estava acelerado por causa deste momento, porque ela estava
animada.
"Não se engane em pensar que você pode fugir de mim, que eu vou deixar
você ir. Eu não posso Ruby. Eu não vou.” Corri meu dedo ao longo do lado
de sua garganta, seu pulso batendo descontroladamente sob o meu dedo.
“E se você corresse, eu encontraria você. Não há lugar neste planeta que
você poderia ir onde eu não iria rastreá-la, torná-la minha.”
"Isso é loucura" ela sussurrou.
"Não. É a perfeição. É a nossa realidade.”
Eu a ouvi suspirar e soube que ela sentiu meu pau pressionando contra
sua parte superior do estômago, cavando na pele macia de sua barriga.
"Você sente isso?" Eu perguntei, mas ela não respondeu, apenas lambeu os
lábios. "Eu vou reivindicar você empurrando meu grande pau tão longe em
você, você não vai saber onde eu termino e você começa." Meu pau
estremeceu depois que eu disse aquelas palavras e eu observei enquanto
seus olhos se arregalaram.
Ela estava respirando com mais força, mais rápido.
Eu me inclinei para trás para que ela pudesse olhar nos meus olhos
novamente e coloquei minha mão sobre sua barriga, sentindo-a subir e
descer enquanto ela praticamente hiperventilava. "E toda vez que eu te
levar, eu vou te encher com o meu esperma, fazer você tomar a última
gota."
Este pequeno som de desejo, de luxúria chocada veio dela e foi direto
para o meu pau.
"Deus" ela sussurrou, mas eu podia ouvir esse êxtase enlaçando sua voz,
aquela palavra solitária.
"Eu não acho que você entenda completamente o que significa ser minha,
mas Ruby, baby, você vai." Nenhum de nós disse nada por longos segundos,
mas o jeito que ela olhou para mim com os olhos arregalados, a sensação de
seu corpo. O calor batendo em mim, me disse que ela estava bem aqui
comigo. "Você não quer lutar contra isso, não é?" Mudei minha mão para
sua boca e passei o polegar ao longo de seu lábio inferior. "Você não quer
brigar comigo." Eu sussurrei essas palavras. “Eu posso vê-la, praticamente
sentir o cheiro do desejo saindo de você em ondas.” Eu adicionei mais
pressão para o lábio, empurrando o dígito suavemente em sua boca até que
ela abriu para mim e eu senti sua língua se move ao longo da almofada.
"Não, eu não quero brigar com você. Eu não quero lutar contra isso.” Ela
olhou para mim com os olhos arregalados. Eu estava intoxicado dela, por
ela.
Meu pau empurrou novamente. Eu sabia que tinha que provar essa
fêmea, minha mulher. Eu inalei profundamente novamente, tomando seu
perfume, sua essência em meu corpo. Estávamos respirando o mesmo ar,
experimentando a mesma eletricidade e excitação.
"Leve-me." Ela disse aquelas palavras suavemente, talvez chocado que
elas viessem dela.
Eu a senti tremer contra mim. "Você está com medo de mim?"
Ela balançou a cabeça. E então Ruby estendeu a mão, enrolou as mãos em
volta dos meus bíceps e me puxou para mais perto. Por longos segundos nós
apenas olhamos nos olhos um do outro e eu tive um tempo infernal para
não levá-la da maneira que eu queria: feroz, áspera, irrevogavelmente.
Eu disse a mim mesmo para ir devagar, pelo menos pela primeira vez. Mas
porra, eu não queria isso. Eu queria levá-la com toda a paixão que sentia.
"Você sempre será minha, Ruby." Voltei uma polegada para olhar
totalmente em seu rosto. Ela tinha o queixo inclinado para cima e o pescoço
descoberto enquanto olhava nos meus olhos. “Meu pau será o único dentro
de você a partir deste momento. Minhas mãos serão as únicas tocando seu
corpo macio e flexível.” Eu enterrei meu pau contra ela novamente, seu
suspiro enchendo minha cabeça. "Agora, me diga que você está pronta."
Ela exalou devagar. "Estou tão pronta."
Os momentos seguintes aconteceram em um borrão de roupas, mas
foram arrancadas, paixões altas e minha selvageria interior tentando reinar.
Eu queria ser doce com ela dessa primeira vez, empurrar dentro dela
lentamente, acostumá-la com o monstro que eu usava entre as minhas
coxas, mas a verdade é que eu mal estava agarrada à minha sanidade neste
momento.
Eu nunca me senti tão vivo antes, e mesmo que eu tivesse acabado de
conhecê-la corretamente, mesmo que eu a estivesse levando nessa viagem
rápida e insana comigo, eu pude ver que ela estava bem ali comigo.
Quando nós dois estávamos nus, eu a tinha em meus braços um segundo
depois, consciente da pequena ferida em sua têmpora enquanto a beijava
profundamente. Eu andei até a minha cama. Por mais que eu pudesse tê-la
fodido contra a parede, em frente à lareira, ou ao inferno, mesmo no balcão
da cozinha, eu queria a minha mulher de costas com as pernas abertas e

cobertas de perfume.
Eu dei um passo para trás e admirei a visão uma vez que ela estava no
colchão, seu corpo gloriosamente nu e perfeito, parecendo uma oferta
fodida. "Mostre-me, bebê. Mostre-me o que será meu para ser tomado.”
Ela instantaneamente fez o que eu disse. Quando suas coxas estavam
abertas e sua boceta estava em exibição clara, um gemido duro me deixou.
"Foda-se, tão perfeita." Eu estava de joelhos diante dela segundos depois,
precisando prová-la, precisando ter todo o seu creme cobrindo minha boca
e escorregando pela minha garganta.
Eu alisei minhas mãos sobre suas coxas e enrolei meus dedos em sua
carne macia. Então eu afastei suas coxas ainda mais, sentindo o doce aroma
de sua excitação banhar meus sentidos em euforia. Eu me inclinei até que
havia apenas uma polegada entre mim e sua linda boceta.
Um pequeno ruído de necessidade a deixou. "Lobo."
Adorei quando ela disse meu nome. "Isso é tudo para mim, não é?"
Ela lambeu os lábios e assentiu.
"Conte-me. Diga as palavras."
"É só para você, Lobo."
"Será sempre apenas para mim." Eu fiz um som baixo no fundo da minha
garganta, nem mesmo tentando ser civilizado agora. Deslizando minha mão
entre suas pernas, eu não toquei em sua boceta imediatamente. Eu apenas
mantive meus dedos equilibrados bem na parte interna da coxa, bem ao
lado da dobra onde a perna dela encontrava a pequena parte apertada e
quente dela.
Puxando sua perna ainda mais com a minha outra mão, eu não neguei a
nós dois. Eu não pude porque estava prestes a perder a cabeça agora.
Eu toquei sua buceta e ela separou seus lábios, ofegando.
Eu movi meus dedos através de sua fenda molhada e encharcada,
grunhindo na excitação. Ela estava preparada para mim, tão malditamente
pronta que meu pau estava vazando pré-gozo, pronto para ser enterrado
profundamente em sua vagina.
"Cristo, você tão fodidamente quer isso."
"Deus, Lobo" ela sussurrou.
"Diga-me o quanto você está pronta para o meu pau."
Ela não falou por longos segundos, e eu observei enquanto ela lambia os
lábios e assentia, respondendo sem realmente dizer as palavras.

"Eu preciso ouvir você dizer isso, baby."
"Eu quero isso. Eu quero você, Lobo.”
Porra.
Eu rosnei, porque isso é tudo que eu precisava ouvir para finalmente
reivindicá-la.
6
Ruby
Deus, isso está acontecendo. Quero isso. Eu quero muito mais

Mas só de Lobo.
Lobo me fez questionar minha própria sanidade, me fez perceber que a
vida que eu estava vivendo não era excepcional. Estar com o Lobo, mesmo
por pouco tempo, me fez sentir... Viva.
Ele se inclinou para trás, um olhar escuro e excitado cobrindo seu rosto e
me excitando ainda mais. Ele olhou para o comprimento do meu corpo,
parecendo preenchido. "Dê-se a mim, deixe-me mostrar-lhe como posso te
fazer sentir bem, como posso te fazer feliz."
Lobo estava entre minhas coxas, seu rosto bem na minha boceta, sua
respiração quente provocando a parte mais sensível de mim. Ele levantou o
olhar de entre as minhas coxas e olhou nos meus olhos. "Eu vou fazer você
se sentir tão fodidamente bem que você não pode andar direto amanhã."
Ele falou baixo, seu prazer evidente em suas palavras, em seu tom.
Oh. Deus.
"Vou te encher com o meu esperma, fazer você tomar tudo isso." Ele
respirou mais pesado. "Eu vou bombear tanto em você que quando você
ficar, minha semente vai escorregar pela parte interna das coxas." Eu
poderia dizer que suas palavras o estavam deixando excitado, que ele estava
excitado além da crença.
Suas palavras sujas me alimentaram mais alto, quase me implorando e
implorando como um demônio para ele me levar. Isso não era como eu em
tudo. Eu não pulei na cama com homens que eu mal conhecia. Inferno, fazia
muito tempo desde que eu tinha ido a um encontro com um cara. Mas com
o Lobo era diferente. Ele me fez querer muito mais. Ele não apenas me fez
querer o sexo sujo que sem dúvida teríamos... Ele me fez querer ficar com
ele irrevogavelmente.
Ele se inclinou mais perto então ele estava com a boca na minha orelha
agora. Suas palavras escuras e deliciosas fizeram minha boceta apertar.
"Diga meu nome, baby."
Eu fechei meus olhos e estremeci. "Lobo" eu sussurrei.
"Você está preparada para mim, não é?" Ele sussurrou.
"Sim" eu sussurrei mais uma vez. Eu me encontrei gemendo e
empurrando meus seios contra seu peito duro e musculoso.
Ele alisou a mão no meu peito e colocou-a entre meus seios. Seu grande
corpo bloqueava tudo atrás dele, mas novamente eu não queria ver nada
além dele. Senti seus lábios ao longo da minha mandíbula, amei a penugem
da barba dele enquanto esta abrasava levemente a minha carne. Inalando
profundamente, eu peguei seu cheiro inebriante, um aroma que o fez todo
macho.
Ele moveu sua boca ao longo do meu pescoço, acariciou minha pele com
sua língua, e Deus, se sentiu tão bem. Eu sabia que ele poderia ser tão rude
comigo, apenas pegar o que ele queria. Ele era tão imponente, tão
poderoso. Mas agora ele estava sendo gentil.
Ele moveu a boca de volta ao meu ouvido e sussurrou: “Você está pronta
para mim? Você está pronta para pegar meu pau duro nessa xoxota
apertada sua?”.
Eu não conseguia respirar, as palavras dele eram tão eróticas que cada
parte de mim estava em chamas. Eu estava tonta, superaquecida e tão
molhada que senti meu creme cobrir minha parte interna das coxas.
"Estou pronta." As palavras saíram de mim por conta própria. “Por favor.”
Seu pau duro pressionou contra a parte interna da minha coxa, tão grande e
longo, duro e me fazendo quase gemer com a minha necessidade.
"Você me tem tão no limite que eu mal estou aguentando." Nós olhamos
nos olhos um do outro. "Eu estou prestes a vir antes de eu estar em você,
baby." Eu vi algo mudar em seus olhos, uma gentileza passando. Ele alisou
um dedo ao longo da minha bochecha, seu olhar na minha boca. Então seus
lábios estavam nos meus e sua língua cortou entre eles. Ele provou potente
e poderoso. Ele provou todo o homem, como se ele fosse apenas para mim.
"Minha" ele gemeu contra os meus lábios, sua voz mais profunda, sua
necessidade por mim evidente no tenor. "Isso não é sobre eu possuir você"
ele disse quase para si mesmo. "Porque eu sou seu tanto quanto você é
minha."
Eu deveria ter ficado assustada com o fato de ele ter falado sobre mim
com tal posse, mas, por mais estranho que fosse, eu queria ouvir mais. Eu
queria sentir mais. Estar com o Lobo me fez abrir os olhos, me fez sentir
coisas que nunca imaginei. Vivendo na cidade tudo o que eu sentia era a
rotina da repetição do dia a dia. Mas aqui, trancado em sua cabana
aninhada na floresta, tudo o que eu sentia era realismo.
Foi viciante.
Ele moveu o polegar ao longo do pulso logo abaixo do meu ouvido, aquela
pressão calmante me fazendo relaxar ainda mais. Lobo gentilmente mordeu
meu lábio, a dor daquela ação me fazendo ofegar levemente.
Eu fiquei mais molhada.
"Toque-me" disse ele, exigiu.
Eu tinha minhas mãos em seu peito, seus músculos firmes sob minhas
palmas. Deus, ele era tão forte, tão grande e musculoso. Ficou claro que ele
trabalhou longas e difíceis horas fazendo deste lugar uma casa...
Sobrevivendo.
"Eu preciso de mais" eu me encontrei dizendo involuntariamente.
Ele agarrou meus pulsos em um aperto firme, mas gentil, e trouxe meus
braços acima da minha cabeça. Eu estava estendida por ele como uma
oferenda.
"Tão fodidamente perfeita" ele murmurou. Ele se inclinou e passou a
língua ao longo do arco da minha garganta, o que me fez gemer por mais.
Em um movimento rápido, ele me colocou na minha barriga, meu traseiro
no ar, suas mãos alisando os globos. Meu coração estava batendo na minha
garganta e meu sangue correu ferozmente pelas minhas veias. Grânulos de
suor forraram meu corpo.
Deus, estou realmente fazendo isso.
Eu não me importava que tudo estivesse acontecendo tão rápido, e eu
não ia parar com isso também.
Ele moeu sua ereção contra a minha bunda e eu fechei meus olhos e
mordi meu lábio. O cheiro de sangue cobriu minha língua e percebi que
tinha quebrado a pele do meu lábio inferior.
"Eu preciso sentir todo você” eu sussurrei.
"Porra" ele gemeu. Um segundo depois, Lobo se afastou de mim apenas o
tempo suficiente para se despir completamente. Olhei por cima do ombro e
senti meus olhos se arregalarem enquanto olhava para a enorme ereção que
ele ostentava.
Seu pênis era longo, grosso e maciço e minha boceta apertou com o
pensamento dele empurrando tudo isso dentro de mim.
"Você gosta do que vê?" Ele perguntou e agarrou-se, passando a palma
para cima e para baixo em seu comprimento longo e espesso. "Você quer
tudo isso dentro de você?"
Eu respirei e lambi meus lábios. Assentindo, eu não confiava na minha
voz.
Ele deu um passo mais perto. "Então se prepare para ser fodida, porque
assim que eu terminar com você, sua doce e pequena buceta ficará dolorida
e você terá dificuldades para andar amanhã."
Eu gemi com o visual.
O jeito que Lobo olhava para mim era como se ele quisesse me devorar.
Deus, eu queria isso.
7
Ruby
Ele estava de volta em cima de mim um segundo depois, seu pau agora
pressionado na minha bunda. Um suspiro me deixou no calor que veio dele
e na sensação de seu pre-cum espalhando ao longo da minha carne
superaquecida.
Ele colocou as mãos em cada lado das minhas coxas, e lentamente as
moveu para cima. As mãos de Lobo eram quentes, grandes e levemente
calejadas, sem dúvida pelo intenso trabalho manual que ele fazia aqui para
sobreviver.
"Você cheira tão bom pra caralho, Ruby." Ele pressionou seu pau na dobra
da minha bunda. "Você está tão pronta para mim."
"Sim eu estou."
"Você está tão molhada para mim." Suas palavras eram baixas e
profundas.
Prendi a respiração enquanto esperava que ele me reivindicasse. Mas em
vez de me penetrar, senti Lobo se mover pelo comprimento do meu corpo,
seu hálito quente deslizando ao longo do topo da minha bunda. Ele beijou e
lambeu minha carne, me enviando quase ao limite. Então ele agarrou as

bochechas do meu traseiro e apertou os dedos ao redor dos montes,
fazendo o prazer e a dor se transformarem em um.
"Tão fodidamente perfeita" ele quase rosnou. "E porra todinha minha."
Quando ele abriu minhas bochechas, o ar frio se moveu ao longo do vinco.
Eu não conseguia respirar, sentia-me tonta pelo prazer.
"Assim. Fodido. Suculento.” Ele passou um dedo pela minha fenda e eu
mordi meu lábio com mais força.
"Por favor" eu implorei, nem mesmo me importando com o quão carente
eu soava.
Ele bateu na minha bochecha direita primeiro, o som da carne sendo
atingida ecoando nas paredes.
"Você me anseia." Ele me esfregou entre as minhas pernas novamente,
provando que eu estava ainda mais molhada.
"Sim." Eu não me incomodei em negar isso.
No primeiro toque da sua língua na minha buceta, eu não consegui conter
o choro que me deixou. E então ele festejou comigo como se eu fosse sua
última refeição. Lobo lambeu o centro da minha buceta e eu gritei com a dor
e o prazer se unindo em um.
Ele gemeu contra mim, os sons desleixados dele me comendo enchendo o
quarto.
Eu estava obscenamente empurrando minha boceta contra seu rosto,
procurando mais, precisando. Lobo chupou meu clitóris nas profundezas
quentes e úmidas de sua boca, e isso foi o fim. Eu não pude me segurar,
nem tentei. Eu vim para o lobo.
"Deus, sim" eu respirei involuntariamente. Ele chupou ainda mais e minha
respiração engatou. O prazer nunca terminava, roubando meu fôlego e me
deixando tonta.
"Eu vou ser o único que satisfaz suas necessidades." Ele correu os dentes
ao longo da minha buceta e um suspiro me deixou.
Ele empurrou minhas pernas mais abertas e antes que eu pudesse
contemplar o que estava acontecendo ele me colocou de costas novamente.
Ele tinha meus dois pulsos em uma das mãos mais uma vez, empurrado
acima da minha cabeça, esticando-me para fora. E então ele se abaixou
entre as minhas coxas e teve sua boca de volta na minha boceta, me
devorando.
Ele era implacável enquanto esfregava meu clitóris, movia aquele dedo
grosso ao redor da abertura do meu corpo, não me penetrando, mas
prometendo que ele poderia me levar de qualquer maneira que quisesse.
E eu queria isso. Eu o queria implacável comigo.
E então ele começou a me penetrar com o dedo, apenas um dedo grosso
que me deixou ofegante. Com a mão na minha barriga, ele me manteve
presa, fazendo com que eu tomasse o que ele dava.
Lobo jogou a língua para trás e para frente sobre o meu clitóris, enquanto
me fodia com o dedo lento e fácil. "Hmmm" ele cantarolou e eu ofeguei.
"Tão bom pra caralho." Sua respiração quente me aqueceu até o núcleo.
"Minha" ele murmurou contra a minha carne. Um arrepio percorreu meu
corpo ao sentir seus lábios em mim, daquela palavra solitária penetrando
em mim profundamente.
Ele começou a chupar com força a pequena protuberância e eu me vi
desfazendo por ele novamente. Uma vez que meus tremores de prazer
recuaram, ele subiu o comprimento do meu corpo, esfregando seu pênis ao
longo da minha fenda, para cima e para baixo, fazendo-me querer ainda
mais.
Deus, isso é possível?
"Você está tão pronta para mim."
Eu assenti. "Eu estou."
Nós seguramos os olhares um do outro por vários segundos, e então nós
batemos nossas bocas juntas em uníssono. Gemidos se derramaram de nós
dois, e ele moveu as mãos atrás de mim e enfiou os dedos na carne logo
acima da minha bunda. Imagens de nós juntos, pele molhada de suor,
músculos esticados e tensos, encheram minha cabeça.
Senti meus nervos desaparecerem, senti esse lado devasso de mim se
levantar. Eu me abaixei e peguei seu pau enorme. Quando a ponta estava
inclinada bem na minha entrada, um momento de silêncio caiu entre nós.
A ponta do seu pênis se alojou na minha boceta e nós dois respiramos
rudemente.
"Não há como voltar depois disso, Ruby." Quando ele deslizou em mais
um centímetro, me esticando tão bem, tudo que eu podia fazer era acenar
com a cabeça.
"Eu não quero voltar." E Deus, eu nunca quis dizer isso mais do que eu fiz
naquele momento. "Beije-me" eu sussurrei.
Ele não me fez esperar.

Eu gemi contra seus lábios e apertei minha buceta em torno de seu eixo.
"Estou tão cheia e você nem está no caminho ainda."
Ele gemeu depois que eu falei. Lobo descansou a testa contra a minha,
gemendo duramente. "Você ainda não sentiu nada." Em um movimento
rápido, ele foi enterrado completamente dentro de mim.
Fechei os olhos, incapaz de mantê-los abertos por mais tempo. Ele
começou a entrar e sair de mim, mais rápido e mais forte.
"Cristo". Ele bombeou para mim como um louco.
Eu envolvi minhas pernas em torno de seus quadris, me estabilizando
enquanto ele me fodia. Lobo começou a entrar e sair de mim. Os sons da
nossa carne batendo juntos, da minha pele molhada movendo-se ao longo
dele de uma maneira muito imunda e erótica, tinha o prazer de crescer.
A raiz de seu pênis esfregou contra o meu clitóris toda vez que ele bateu
em mim.
"Você se sente tão fodidamente bem." Ele moeu as palavras e fechou os
olhos por um segundo antes de abri-las novamente e olhou para mim. Suor
frisou sua testa, e ele fez esse som baixo quando ele bateu em mim
especialmente duro.
Eu ofeguei de prazer com a sensibilidade.
"Eu quero ver você gozar." Ele alcançou entre nós e pressionou o polegar
no meu clitóris. "Eu quero sentir você ordenha meu pau." Ele estava
respirando tão duramente, como se tivesse corrido uma maratona. “Eu
quero sair junto com você. Quero que nos unamos.” Ele esfregou o feixe de
nervos para frente e para trás, manteve essa pressão em cima de mim até
que eu estava girando meus quadris sobre ele, procurando mais. Eu queria
que ele fosse incrivelmente mais profundo.
Ele pressionou a boca no meu ouvido, lambendo e chupando e beijando
minha carne até que eu estava gemendo por mais. Eu poderia dizer que ele
estava perto de sair também.
"Você é minha." Ele bateu em mim uma vez, duas vezes, e na terceira vez
aplicou mais pressão ao meu clitóris até que eu estava prestes a gozar
novamente. Mas bem quando eu estava lá, ele diminuiu a velocidade. Antes
que eu pudesse pedir-lhe para me foder mais, ele segurou meus quadris
com uma força contundente.
"Diga-me que você é minha."
Ele estava empurrando como um louco agora, para dentro e para fora,
mais rápido e mais forte, e eu fiquei tão perdida na sensação e no cheiro e
poder que vieram dele, que eu me senti caindo sobre a borda mais uma vez.
Eu gozei longa e duramente, e o ouvi gemer contra o meu pescoço.
"Diga isso." Lobo rosnou as palavras.
"Eu sou sua" eu disse instantaneamente.
Eu não pude deixar de lhe dar o que ele queria. É o que eu queria
também.
Quando meu prazer recuou e nós dois estávamos ofegantes, Lobo me
puxou com um grunhido e deitou ao meu lado, me trazendo para perto e
envolvendo seus braços em volta de mim.
Virei à cabeça e fechei os olhos, respirando o cheiro dele, aquele aroma
escuro e inebriante que me fez necessitar de novo. Ele me segurou como se
eu fosse valiosa, como se eu poderia quebrar a qualquer momento.
Ele me segurou como se eu fosse verdadeiramente dele.
"Você é" ele disse suavemente, sua voz grossa e profunda, respondendo
ao que eu assumi que era um pensamento não dito.
Isso foi instantaneamente louco e me deu uma chicotada. Seria
inacreditável se eu não estivesse vivendo isso.
Lobo me segurou ainda mais apertado e eu sabia naquele momento que
minha vida antes dele tinha sido apenas uma série de eventos.
8
Ruby
Eu me inclinei contra a varanda, olhando para a floresta, e trouxe minha

caneca de café até a minha boca. Eu tomei um gole lento e hesitante do
líquido quente, a cafeína instantaneamente saturando minha corrente
sanguínea e me fazendo ganhar vida. Eu estava dolorida entre minhas coxas,
as lembranças da noite passada, do que Lobo e eu compartilhamos, tão
frescas em minha mente.
Então, novamente, ele me levou esta manhã.
Mesmo que ele tenha me mostrado uma paixão que eu nunca tinha
imaginado, eu ainda o queria, queria mais.
Colocando minha xícara de café no corrimão, fui até a escada e saí da
varanda. Caminhei pelo perímetro da cabana, notando o depósito de

madeira, um varal, um pequeno jardim cercado e uma série de outros
cenários de sobrevivência.
Arbustos de amora e framboesa cresciam ao longo da borda da floresta,
as bagas acenando para mim até que eu me encontrei caminhando em
direção a eles. Eu peguei algumas e coloquei na minha boca, o sabor doce,
mas também azedo, explodindo na minha língua.
Um falcão voou acima de mim, sua envergadura lançando uma sombra no
chão. Eu inclinei a cabeça para trás e levantei a mão para proteger os olhos
do sol, observando o magnífico pássaro voar até desaparecer no horizonte.
Tudo estava tão calmo aqui, sereno. Fechei meus olhos e senti a brisa
subir, movendo os fios do meu cabelo ao longo dos meus ombros. Eu podia
me ver ficando aqui, estando com o Lobo e não me preocupar com nada
nem com ninguém. Foi uma loucura até contemplar.
Com os olhos ainda fechados, senti fortes braços em volta de mim, me
puxando contra um peito duro. O cheiro de Lobo invadiu meu nariz, me
fazendo sentir bêbada e necessitada. Eu descansei de volta contra ele,
deixando minha cabeça descansar em seu peito, deixando-o me segurar
enquanto apenas ficávamos ali.
"Eu poderia ficar aqui para sempre" eu sussurrei. Eu senti Lobo apertar
seu abraço em mim e então ele beijou o topo da minha cabeça. Os sons de
pássaros cantando, de galhos estalando ao longe, e do sol em meu rosto e
do vento em meus cabelos me fizeram sentir em casa.
Tudo isso me fez querer apenas dizer que foda tudo o que estava
acontecendo, minhas responsabilidades, meu trabalho... Tudo, e só ficar
aqui com o Lobo.
"Então fique" ele disse em sua voz profunda e rouca. Eu abri meus olhos
quando ele se afastou de mim, suas mãos em meus ombros para que ele
pudesse me virar para encará-lo. Nós olhamos nos olhos um do outro por
longos segundos e então ele segurou minhas bochechas e se inclinou para
me beijar suavemente. "Fique aqui comigo" ele murmurou contra a minha
boca.
"Eu tenho um emprego na cidade" eu disse, mas queria dizer foda-se. Não
é como se eu não pudesse sobreviver sem isso. Não é como se eu fosse feliz
em ter isso. Eu não possuía uma casa, e foi fácil o suficiente para quebrar o
meu contrato. Mas eu poderia realmente fazer isso? Eu poderia realmente
ficar?
“Fique comigo, Ruby. Só porque você está comigo não significa que você
tem que desistir de sua vida lá fora.” Ele moveu a mão sobre o meu cabelo e
eu me inclinei em seu toque.
"Mas eu não posso deixar você ir, eu não vou. Como posso deixar meu
mundo ir embora?” Parecia tão louco que ele podia dizer essas palavras.
Mas eu senti e sabia que ele estava falando sério.
"Isso é loucura" eu sussurrei, sendo honesta. "O pensamento de não ter
mais isso me assusta." Essa última parte foi dita tão baixa que eu nem sabia
se ele me ouviu, ou se eu realmente disse isso em voz alta. Ele se inclinou e
me beijou.
"Quem disse que a insanidade não é de fato sã? Quem pode dizer que o
que todo mundo está fazendo é certo? Talvez isso aqui, você e eu, é o que é
certo, como sempre deveria ser?”
Isso fazia todo o sentido. Ou talvez eu estivesse chegando. Talvez eu
quisesse tanto isso, a sensação de quão bom e certo era fazer toda a
racionalização me deixar?
Ou talvez eu deva apenas dizer estragar tudo e fazer o que me fez feliz?
Eu pensei sobre o lugar que aluguei, como não era um lar. Eu dormi lá,
comi lá sozinha. Peguei o trabalho no canto de uma pequena escrivaninha, a
luminária de pé lançando um brilho amarelo silenciado. Não, isso não foi o
que fez uma casa.
Mas a sensação que eu tinha agora nos braços de Lobo, as coisas que ele
disse que ressoaram dentro de mim, me disseram tudo que eu precisava
saber.
Eu sabia que estar com Lobo era exatamente onde eu precisava estar.
"Ok" eu sussurrei. "Eu sou sua." Não que eu tivesse uma chance contra
ele. Como ele disse, a partir do momento em que nos encontramos meu
destino foi selado. E Deus fez isso parecer incrível.
EPÍLOGO UM
Rubi
Um mês depois
Eu poderia ter dito a mim mesmo mil vezes o quão insano isso era - e
talvez eu estivesse só um pouquinho - mas a verdade era que isso parecia
certo. Neste momento, o que eu estava fazendo, prestes a fazer, parecia

que eu deveria sempre ter feito isso.
Estar com o Lobo, deixando todas as minhas inibições, sendo livre, parecia
à coisa mais natural do planeta.
"Você está pronta?" Ele perguntou em sua voz áspera e rouca de Lobo,
que sempre me deixou fraca nos joelhos e pronta para me debruçar sobre o
capô de um carro. Deus, eu era um demônio onde ele estava preocupado.
Ele não estava mentindo quando disse que eu era dele, que não havia
como voltar atrás, não tentava fugir dele. Era insano que em apenas um mês
eu estava louca de amor com esse homem, pronto para viver minha vida
fora da grade... Ser irrevogavelmente sua.
"Pronto como eu sempre estarei" eu disse e me levantei, envolvendo
meus braços em volta do seu pescoço e trazendo meus lábios aos dele. A
suavidade de sua barba fez cócegas em minha carne, mas foi sua pura
masculinidade que fez minha boceta se molhar instantaneamente.
"E você tem certeza disso?"
Eu não pude deixar de rir. "Como se você tivesse me dado uma escolha,
mesmo se eu dissesse que não era?"
Ele sorriu, um lampejo de dentes brancos e retos. Aquele sorriso parecia
mais predatório do que qualquer outra coisa.
"Não, eu não faria." Ele me puxou para um abraço. "Não há lugar neste
planeta que você poderia ir onde eu não iria encontrar você."
Suspirei. "E é assim que eu gosto."
Puxando para trás, peguei a última das minhas malas e joguei na parte de
trás do meu carro, batendo a porta. A pequena van em movimento estava
estacionada na frente do meu veículo, as únicas coisas valiosas que eu
queria comigo escondidas em segurança lá dentro. O caminhão do lobo
estava estacionado ao lado da rua.
Eu observei Bear se encostar-se ao capô do veículo. Eu nem sabia que ele
existia até esta tarde, quando ele veio pela cabine de Lobo para nos ajudar.
Aparentemente, havia mais de um homem selvagem vivendo fora da grade.
Ele parecia tão desconfortável quanto Lobo, com as pessoas passando e os
carros passando. Esses homens, com seus corpos fortemente musculosos e
as vibrações da montanha que jogavam como granadas, eram muito
intensos.
Eu estava me movendo para as montanhas, deixando minhas inibições
irem, e apenas dizendo foda-se para seguir meu coração. Eu trabalhei com
um negócio doce com a minha empresa, onde eu poderia trabalhar em casa
- essencialmente. Seria complicado com o pouco ou nenhum serviço que eu
recebia, mas eu seria capaz de fazer viagens quinzenais para a cidade para
entregar todas as minhas colunas e documentos. Eu ia fazer as compras para
a cabine naquele momento, então basicamente tudo deu certo.
Embora Lobo, com seu comportamento possessivo e arrogante, não
quisesse muito que eu fosse embora por quase um dia inteiro a cada duas
semanas, percebi que eu tinha que fazer merda por mim mesmo ainda. Eu
não poderia ser uma prisioneira, mesmo se estar com ele fosse exatamente
onde eu queria estar.
Eu ainda poderia ser do Lobo, mas manter minha independência. Eu
poderia ser minha própria pessoa, mas ser a mulher que eu queria ser...
Com o homem que eu amava.
"Tem certeza de que é isso que você quer fazer?" Ele me perguntou pela
centésima vez desde que eu disse a ele.
"Isso é o que eu quero." Eu sorri e estendi a mão para pegar a sua mão na
minha. Eu poderia dizer o quão desconfortável ele estava na cidade, sabia
que ele não era uma "pessoa do povo". Ele viveu sua vida sozinho, mas
queria que fosse assim. Isto é, até eu aparecer. Eu sabia que era a única
pessoa com quem ele queria passar a vida... E o sentimento era mútuo. Ele
era como eu, apenas mais extremo, e Deus, eu o amava ainda mais por
causa disso.
Então eu me livrei do meu lugar, empacotei a merda que queria manter,
vendi o resto, e aqui estava prestes a morar com meu homem selvagem.
E caramba, parecia muito bom.
EPÍLOGO DOIS
Lobo
Um ano depois
Sentou-se à mesa da cozinha, minha espingarda em pedaços enquanto eu

a limpava. Ter uma arma funcional para caçar aqui fora no deserto era
essencial, mesmo que Ruby odiasse me ver limpá-las. Ela sabia que elas
eram fundamentais para sobreviver, que caçar cervos e outros animais
selvagens era o que tínhamos que fazer para ficarmos estocados para o
inverno. Viver fora da rede não nos deu o luxo de ter um freezer sem
eletricidade, onde poderíamos comprar carnes pré-embaladas para
armazenar por meses a fio.
Mas ela entendeu e aceitou essa vida, e eu estava até mesmo tentando
levá-la a caçar comigo de vez em quando, ensinando-a a usar o rifle não
apenas para aprender como usá-lo, mas também para saber como se
proteger se a hora chegasse.
Ela chegou em casa de sua viagem mensal à cidade trinta minutos atrás,
deu um aceno rápido enquanto se dirigia para o banheiro, e estava lá desde
então. Eu olhei para a porta fechada, esperando que ela estivesse bem. Eu
teria checado ela, mas as batidas dos armários, a descarga do banheiro,
depois a pia correndo, me disseram que ela estava bem.
Comecei a trabalhar na limpeza do rifle, o pano ao meu lado manchado de
óleo. Ouvi a porta se abrir e olhei para cima quando Ruby saiu do banheiro,
com os olhos arregalados quando mordeu o lábio inferior. Eu poderia dizer
instantaneamente que algo estava errado. Ela estava pegando na borda de
sua camisa, seu nervosismo tão tangível como se ela tivesse esticado as
unhas em meu corpo.
Eu estava fora do assento e na frente dela em segundos, segurando em
seus ombros e enrolando meus dedos suavemente em torno de seu
pequeno corpo. "O que há de errado?" Eu perguntei um pouco
asperamente, mas não pude evitar como todos os cenários ruins estavam
passando pela minha cabeça. “Aconteceu alguma coisa na cidade? Alguém
te incomoda? Eu deveria ter ido com você.” Meu coração estava acelerado
enquanto pensava no que poderia ter acontecido. "Quem eu tenho que
matar?" Eu estava falando sério.
Ela visivelmente relaxou enquanto sorria gentilmente. Então Ruby fechou
os olhos e exalou devagar, sacudindo a cabeça. “A cidade correu bem” ela
disse, mas ouvi o tom de voz dela na última palavra.
"Algo está errado. Eu posso sentir isso.” Eu tinha minhas mãos em cada
lado de seu pescoço, sentindo sua pulsação correndo sob o meu polegar.
"Fale comigo. Diga-me como consertar o que está errado.” Ela balançou a
cabeça e sorriu de novo e pude ver que era genuína.
"Nada está errado, não realmente." E então ela levantou a mão e ergueu
o bastão branco. Eu poderia ter sido um solitário toda a minha vida, vivendo
longe da civilização, mas eu conheci um teste de gravidez quando vi um.
Peguei o palito da mão dela e olhei para as duas linhas cor-de-rosa. Eu

não precisava perguntar o que significava, não precisava ler o panfleto que
veio dentro da caixa. Dizia bem no pau que duas linhas significavam que ela
estava grávida. Senti meu coração cair na minha barriga, meu pulso
acelerado. Olhando para a mulher que eu amava, tudo que eu conseguia
pensar era como a perfeição estava na minha frente.
Ela parecia nervosa e preocupada, talvez pensando que isso não era o que
eu queria, ou era cedo demais. Apesar do fato de eu ter dito a ela que queria
que ela fosse à mãe dos meus filhos, ela ainda estava com medo da minha
reação. Isso foi óbvio.
"Um bebê" eu disse sem expressá-lo como uma pergunta. Eu a vi
lambendo seus lábios, observei como sua garganta se movia enquanto ela
engolia. Ela assentiu devagar, os olhos ainda arregalados e as pupilas
dilatadas.
"É muito cedo, não é? Eu não sabia se devia contar agora ou esperar seria
o melhor...”.
Eu tinha meus lábios nos dela antes que ela pudesse terminar de falar,
beijando-a com todo o amor que eu tinha por ela. Quando me afastei ela
estava respirando com dificuldade. Eu peguei minha mão e segurei sua
bochecha, alisando meu polegar ao longo de seu lábio inferior.
“Não é cedo demais. Na verdade, eu gostaria que tivesse acontecido mais
cedo.” Eu sorri quando a vi relaxar, seus lábios se curvando enquanto ela
sorria.
"Mesmo? Você ta feliz?"
"Deus, tão feliz, baby." Eu a beijei de novo e de novo até que eu não
consegui respirar. Então eu fiquei de joelhos e empurrei a blusa para cima,
expondo sua barriga. Descansei minha testa em sua pele macia, fechando os
olhos e me divertindo com o fato de que eu seria pai. Eu beijei seu umbigo,
possessividade e minha natureza territorial subindo em mim, ainda mais
forte do que nunca.
Ela era minha mulher e carregava meu filho. E se eu tivesse pensado que
minha necessidade por ela tinha sido forte antes, o alfa em mim elevou sua
cabeça neste exato momento.
Minha mulher.
Minha esposa.
E agora a mãe do meu filho.
Fim
A CAPTURA DO URSO
Por Jenika Snow
www.JenikaSnow.com
Jenika_Snow@Yahoo.com
Copyright © agosto de 2018 por Jenika Snow
Publicação do primeiro E-book: agosto de 2018
Foto de capa fornecida por: Adobe Stock

Editor: Kasi Alexander
Revisor: Liz Murach
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS: A reprodução, transmissão ou

distribuição não autorizada de qualquer parte deste trabalho protegido por
direitos autorais é ilegal. A violação de direitos autorais criminal é
investigada pelo FBI e é punível com até cinco anos de prisão federal e multa
de US $ 250.000.
Esta obra literária é ficção. Qualquer nome, lugares, personagens e
incidentes são o produto da imaginação do autor. Qualquer semelhança
com pessoas reais, vivas ou mortas, eventos ou estabelecimentos é mera
coincidência.
Por favor, respeite o autor e não participe ou incentive a pirataria de
materiais protegidos por direitos autorais que possam violar os direitos do
autor.
Urso
A solidão sempre foi minha companheira e eu a aceitei, abracei-a. Morar

sozinho com a floresta como meu quintal sempre foi bom o suficiente para
mim.
Até que não foi mais.
O silêncio podia ser alto, a solidão um fardo. Eu estava cansado de estar
sozinho. Eu queria uma esposa, precisava de uma mulher para chamar de
minha.
Quem eu queria era Susie.
Ela era doce e gentil, inocente e suave em todos os lugares certos. Ela fez
este homem das cavernas parte de mim se levantar e assumir o controle. As
coisas que eu queria fazer com ela provavelmente a assustariam, afugentá-
la para sempre.
Eu não fingi ser um homem gentil. Eu era brutal e selvagem no meu modo
de viver, mas quando olhei para ela senti algo se suavizar dentro de mim.
Era hora de me levantar e dizer a ela o que eu queria, que ela era tudo
que eu pensava, tudo que eu precisava na minha vida.
Susie
Eu amava Urso desde que me lembrava, mas eu era apenas a moça de
entrega de mantimentos, uma pessoa com quem ele mal conversava,
raramente via quando eu fazia minhas desistências. Eu sempre fui muito
covarde para dizer a ele como eu me sentia, então eu divulguei todos os
meus anseios e segredos para minha melhor amiga.
Mas eu estava cansada de fazer isso. Eu queria ser honesta com ele,
mesmo que isso acabasse colocando esse muro entre nós, mesmo que eu
tivesse um coração partido.
Eu estava disposta a arriscar tudo isso para derramar meu coração, para
finalmente ser honesta.
Eu estava disposta a fazer tudo isso na esperança de que ele dissesse que
também me amava.
Aviso: Esta pode não ser uma história paranormal, mas tem algo a ver
com isso! Com um herói celibatário que está desejando uma heroína
virginal, chegou a hora de ele reivindicar todas as formas que importam.
Não se preocupe, ainda é seguro com um HEA e toda a bondade sexy que
acompanha isso!
1
Susie
Levava mantimentos para a cabana de Urso Hollis na floresta nos últimos

dois anos. Ele estava quieto, com uma compostura de pedra e
comportamento frio. Apesar de sua atitude rápida e do fato de que ele me
ignorou a maior parte do tempo, eu o queria. Ele era do tipo forte e
silencioso, vivendo sozinho, abraçando a solidão como se fosse sua melhor
amiga. Eu não senti pena dele, não quando pude ver o quanto ele gostava
de estar sozinho.
Puxei meu Cherokee até parar em frente à sua cabine e desliguei o motor.
Eu não o vi no começo, mas houve muitas vezes em que eu deixei seus
mantimentos e nunca o vi. Ele era um lobo solitário, nem mesmo querendo
entrar na cidade para fazer suas compras mensais, e pagou a taxa para que a
loja me mandasse entregar. Eu não me importava, não quando havia essas

chances de vê-lo.
Talvez seja por isso que eu fui a única que se ofereceu para deixar sua
merda. Talvez todo mundo estivesse com muito medo do homem que ele se
tornaria.
Eu não tinha vergonha de admitir que, ao longo dos anos, meu fascínio e
excitação por ele haviam se transformado em algo muito mais.
Amor.
Eu amava um homem que nem sequer olhava para mim na metade do
tempo, que provavelmente nem sabia o meu nome depois de todos esses
anos. Eu estava apaixonada por um homem que não suportava estar perto
de pessoas, cujo único amigo era outro solitário recluso chamado Lobo, que
acabara de se encontrar casado depois de anos de solidão. Eu estava louca
por querer Urso, deveria tê-lo colocado no fundo da minha mente e seguir
em frente com a minha vida.
Mas eu não consegui. Eu não faria.
Saí do carro e fechei a porta, ficando ali por um momento para ver se ele
sairia. Quando ele estava em casa, ele geralmente saía e pegava as compras
na parte de trás do meu carro, sem dizer nada, mas me dando um grunhido
rouco como se essa fosse a sua maneira de dizer obrigado.
Mas tudo estava quieto e silencioso, o que me levou a acreditar que ele
não estava em casa. Abri a porta dos fundos e comecei a pegar os sacos de
papel no banco de trás. Houve um mês de comida que eu trouxe comigo
desta vez, principalmente não perecíveis, mas ele também pediu frutas e
vegetais frescos.
Embora eu soubesse que ele tinha um jardim durante os meses de verão,
algumas frutas e verduras não poderiam ser cultivadas em nossa zona.
Tomando os degraus da varanda, um de cada vez, coloquei um dos sacos
para baixo e bati na porta da frente. Eu já sabia que ele não estava por
perto, mas eu nunca acabei invadindo o lugar dele. Quando não houve
resposta, abri a porta da frente e peguei as malas novamente antes de
entrar. O interior de sua cabine cheirava a pinho, não a química, tipo
artificial, mas o verdadeiro aroma da madeira. Foi o tipo que me disse que
ele construiu este lugar por conta própria, cortou as árvores, martelou-as no
lugar, fez isso seu.
Mesmo que eu não soubesse que isso era verdade, a habilidade e o
esforço e o orgulho que ele depositou na construção desse lugar eram

evidentes.
Levou-me quatro viagens para o meu carro antes de ter todas as suas
compras dentro. Como em todas as outras vezes, tirei tudo dos sacos de
papel, não os guardei, mas coloquei nos balcões. Uma parte de mim gostava
de fazer isso mesmo que não fosse meu trabalho. Eu senti que isso poderia
ser onde eu morava, colocando as compras fora, enquanto o homem que eu
amava estava caçando para nós.
Eu estava louca, absolutamente louca pelo que queria e como me sentia.
Colocando minhas mãos na borda da pia, eu enrolei meus dedos ao redor
da cerâmica e olhei para fora da pequena janela. Tudo o que eu vi foram
árvores, aquelas florestas tão grossas e altas na montanha que o ar tinha
uma nitidez. Era o meio do verão, mas aqui em cima havia um frio no ar
quando o vento se movia através das árvores.
Eu me virei e olhei para o seu lugar, tendo estado nesta casa inúmeras
vezes nos últimos dois anos. À minha esquerda havia duas cadeiras de
couro, gastas e esfarrapadas de anos de uso. Entre eles havia uma mesa de
café, uma que parecia feita à mão, sem dúvida pelo Urso.
A lareira estava no centro, o manto de pedra escuro de fuligem e uso.
Havia um corredor curto ao lado, o banheiro de um lado e o quarto do
outro. Eu fechei meus olhos e inalei profundamente, o cheiro de Urso
misturando-se com o pinheiro e o deserto me fazendo sentir bêbada.
Eu não poderia ficar aqui para sempre, mesmo se quisesse. E eu
realmente queria. Eu queria que Urso me notasse, para ver além dos meus
cabelos castanhos claros, a aparência da Planície Jane e o corpo magro de
Olive Oyl. Ele era masculino e grande, forte e musculoso. Eu era baixa e me
sentia desmazelada, nada bonita, certamente não para um homem como
Urso.
Mas eu queria que ele me visse, me notasse.
Deus, eu queria tanto.
Afastando-me daquele balcão, levei as sacolas de papel comigo e saí para
o meu carro. Eu ouvi pássaros cantando lá em cima, um pica-pau a poucos
metros de distância. Eu inclinei minha cabeça para trás, seguindo as linhas
grossas das sequoias, o barulho daqueles pássaros parecendo ir por milhas.
E então não havia nenhum barulho, apenas essa quietude pacífica que
parecia me envolver.
O silêncio era alto... Pacífico.

Talvez um dia, quando chegasse aqui, eu teria coragem de dizer a ele
como me sentia, que estava aqui, que queria que ele me notasse. Talvez um
dia eu tivesse a coragem de dizer ao Urso que o amava, que queria ficar com
ele, isolado de tudo e de todos.
Apenas nós dois.
Eu ficava dizendo isso, mas parecia que “um dia” nunca chegaria.

A Captura Do Lobo - Jenika Snow

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PERIGOSAS TRADUÇOES

eu ficar sozinha. Eu ansiava até mesmo, abraçava isso. Eu sempre amei a

concentrar-me em absolutamente nada.

Eu trouxe a última caixa de suprimentos e encostei-me no balcão,

Eu a vi chegar à cabana ontem à noite, seu brilho de cabelo vermelho

provocando uma mecha do meu cabelo ao longo da minha bochecha. Eu me

Eu empurrei uma garrafa de água e algumas barras de granola na minha

Eu me encontrei me movendo mais rápido, minhas pernas me levando

Eu senti algo frio e úmido se mover ao longo da minha testa e eu fiz

firme embaixo de mim. O cobertor e o travesseiro cheiravam como ele,

extraviada neste momento, mas era totalmente inegável.

profundezas escuras de seu aquecimento como um fogo queimando

brilhantes, as pupilas dilatadas. Ela estava excitada, insana demais. Inferno,

da cozinha, eu queria a minha mulher de costas com as pernas abertas e

lábios e assentia, respondendo sem realmente dizer as palavras.

Deus, isso está acontecendo. Quero isso. Eu quero muito mais

lambeu minha carne, me enviando quase ao limite. Então ele agarrou as

Ele não me fez esperar.

Eu me inclinei contra a varanda, olhando para a floresta, e trouxe minha

varanda. Caminhei pelo perímetro da cabana, notando o depósito de

certo. Neste momento, o que eu estava fazendo, prestes a fazer, parecia

Sentou-se à mesa da cozinha, minha espingarda em pedaços enquanto eu

Peguei o palito da mão dela e olhei para as duas linhas cor-de-rosa. Eu

Foto de capa fornecida por: Adobe Stock

TODOS OS DIREITOS RESERVADOS: A reprodução, transmissão ou

A solidão sempre foi minha companheira e eu a aceitei, abracei-a. Morar

Levava mantimentos para a cabana de Urso Hollis na floresta nos últimos

loja me mandasse entregar. Eu não me importava, não quando havia essas

esforço e o orgulho que ele depositou na construção desse lugar eram

O silêncio era alto... Pacífico.

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