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PRIMEIROS SOCORROS

Angina de Peito

 Ocorre quando o diâmetro da artéria coronária diminui pela decomposição de placas


de gordura e outras substâncias, originando uma redução da chegada de oxigénio.
 A dor precordial é de continua intensidade, tem uma irradiação no membro superior
esq., dorso, abdómen, pescoço ou mandíbula. A intensidade é de ligeiro desconforto
até opressão intensa. Pode durar cerca de 2 ou 3 minutos. Alguns fatores que
desencadeadores pode ser esforço físico, emoções ou frio intenso. E os fatores
aliviantes são usar nitroglicerina ou eliminar um dos fatores desencadeadores.

Enfarte Agudo do Miocárdio

 Enquanto na angina de peito apenas há sofrimento das células do coração por falta de
oxigénio, no Enfarte Agudo do Miocárdio existe morte das células do miocárdio. Aqui
existe uma obstrução total ou quase total da coronária enquanto na angina existe uma
diminuição.
 A dor precordial é de continua intensidade, tem uma irradiação no membro superior
esq., dorso, abdómen, pescoço ou mandíbula. A intensidade é habitualmente muito
intensa. Pode durar horas. Pode não ter fatores que desencadeadores. E os fatores
aliviantes são usar nitroglicerina e pode nem assim aliviar.

PROCEDIMENTO

 Colocar a vítima numa posição confortável


 Ligar ao 112
 Em PCR (paragem cardiorrespiratória) iniciar manobras de sbv.

CHOQUE

 É um episódio de insuficiência circulatória aguda.


 Algumas causas são: Hemorragias graves, infeções graves, queimaduras, desidratação,
 doença ou crise cardíaca, insuficiência hormonal

Tipos de Choque:

• Hipovolémico- diminuição do volume de sangue dentro dos vasos. (Hemorragia)

• Cardiogénico-Incapacidade do coração bombear uma quantidade adequada de sangue para


os órgãos nobres, causando queda da pressão arterial e falta de oxigénio nos tecidos. (Enfarte)

• Neurogénico-Insuficiência circulatória periférica aguda. (TVM)


PRESSÃO ARTERIAL-CHOQUE

 Ideal 120/80
 Pressão arterial sistólica- conhecida como alta. é correspondente ao valor medido no
momento em que o ventrículo esquerdo bombeia uma quantidade de sangue para a
aorta. Normalmente este valor pode variar entre os 120 a 140 mmHg
 Pressão arterial diastólica-conhecida como mínima correspondente ao momento em
que o ventrículo esquerdo volta a encher-se para retomar todo o processo da
circulação. Este valor geralmente está dentro da média dos 80 mmHg.

SINTOMATOLOGIA

• Náuseas e vómitos;
 Sede;
 Taquicardia (exceto no choque neurogénico em que se verifica bradicardia);

PROCEDIMENTO

• Fazer a avaliação do exame primário;


• Acalmar a vítima;
• Parar a hemorragia
• Tentar diminuir a hemorragia interna
• Manter uma boa oxigenação
• Manter a temperatura corporal da vítima envolvendo-a em manta isotérmica;
• Reavaliar frequentemente a vítima;
• Não dar líquidos a bebe
• Manter os membros inferiores elevados, se não houver suspeita de traumatismos e se
não se tratar de uma situação de choque cardiogénico;
• Colocar em PLS se a vítima estiver inconsciente
• Promover o transporte da vítima ao hospital, mantendo a vigilância.

Hemorragias
• A perda de um determinado volume de sangue por rotura dos vasos onde circula,
independentemente da quantidade e tendo ou não repercussão no estado geral da
vítima
• O local onde o vaso se rompe e por onde sai o sangue, designa-se por foco
hemorrágico.
• O foco hemorrágico: internas e externas e quanto à origem existem:
o Arteriais-Saída intermitente Sangue vermelho vivo
o Venosas- Saída contínua Sangue vermelho-escuro
o Capilares-Saída de sangue em pequena quantidade
SINTOMATOLOGIA

• A vítima refere sede;


• Sensação de zumbidos nos ouvidos;
• Visão turva;
• Mal-estar geral ou enfraquecimento;
• Dor no local.

HEMORRAGIAS EM RELAÇÃO À LOCALIZAÇÃO

Hemorragias internas

• As hemorragias internas são de difícil reconhecimento, sendo caracterizadas de duas


formas:
o Hemorragias internas visíveis - quando o sangue sai por um dos orifícios
naturais do corpo (nariz, ouvidos, boca, etc.)
o Hemorragias internas não visíveis- difícil reconhecimento, sendo a suspeita
efetuada com base nos sinais e sintomas que o doente apresenta.
o Hemorragias externas-Sempre visíveis

PROCEDIMENTO HEMORRAGIAS INTERNAS

• Arejar o local;
• Desapertar as roupas;
• Proporcionar repouso à vítima;
• Não dar nada a beber;
• Ligar 112;
• Vigiar funções vitais.

PROCEDIMENTO HEMORRAGIAS EXTERNAS

• Compressão manual direta;


• Elevação do membro;
• Imobilização da zona;
• Aplicação de frio;
• Em caso de corpos estranhos, fraturas, amputações, efetuar compressão manual
indireta;
• Em caso de hemorragia grave ligar 112;
• Vigiar funções vitais.

QUANDO UM OBJETO PERFURA A PELE 0 QUE SE FAZ?

• Manter o objeto e proteger


PROCEDIMENTO HEMORRAGIAS EXTERNAS

• A pressão é feita nos pontos de compressão das artérias.


• O torniquete deve ser aplicado apenas em casos extremos e como último recurso
quando não se controla a hemorragia
• O garrote é um método a utilizar em Situações extremas

GRAVIDADE DE PERDAS HEMÁTICAS (À PERDA DE SANGUE)

• Mais de ¼ l num bebé


• Mais de ½ l numa criança
• Mais de 1 l num adulto

PARAGEM DIGESTIVA

SINTOMATOLOGIA

• Dor intensa e instantânea;


• Enjoos;
• Arrepios;
• Vómitos;
• Náuseas;
• Cãibras;
• Suores frios;
• Palidez da pele;
• Perda de conhecimentos;
• Descida de pressão arterial.

PROCEDIMENTO

• Deitar a vítima e levantar-lhe um pouco as pernas de forma a minimizar o enjoo ou a


lipotimia (perda de força muscular) e a hipotensão
• Se posteriormente a vítima produzir vómitos, deverá ser colocada em PLS;
• Aquecer a zona abdominal com um saco quente ou com ingestão de líquidos quentes
vítima entre em PCR, devem-se realizar as manobras de SBV;
• O repouso, hidratação e estabilização da pressão arterial são prioritárias.
ENVENENAMENTO

• Veneno é qualquer substância que causa lesão, doença ou morte quando introduzida
no corpo em determinada dose.

QUEIMADURAS

• São lesões na pele e/ou tecidos subjacentes, resultantes docontacto com o calor e/ou
frio, substâncias químicas ou agentes físicos, tais como: fogo, atrito, líquidos ferventes,
vapores, eletricidade e radiações

Avaliação da gravidade de uma queimadura

• Fatores de gravidade:
o Profundidade
o Extensão;
o Localização;
o Idade.

• Classificação
o 1/2/3

1º Grau

• São as menos graves, pois envolvem apenas a epiderme.

SINTOMATOLOGIA

• A pele apresenta-se vermelha(eritema), quente, seca, dolorosa e sente-se ardor.

PROCEDIMENTO

• Arrefecer o mais possível até a dor desaparecer por completo;


• Colocar sobre a zona atingida compressas ou panos limpos sem pelos, molhados com
soro fisiológico ou com gelo;
• Colocar a área lesada debaixo de água corrente, fria, durante pelo menos 10 minutos;
• Após o completo alívio da dor, colocar um creme hidratante, neutro e sem corantes.

2º Grau
• Para além da epiderme é também atingida a derme, a segunda camada da pele.

SINTOMATOLOGIA

• A pele apresenta-se igualmente vermelha, quente, seca com ardor e dor, aparecendo
pequenas bolhas (flictenas) que têm no seu interior um liquido.

PROCEDIMENTO

• Arrefecer com soro fisiológico;


• Não rebentar as flictenas;
• Se necessário, promover a evacuação da vítima para o hospital.

3º Grau

• É atingida a totalidade do tecido cutâneo e tecido adiposo. Há destruição da toda a


espessura da pele e dos tecidos adjacentes, podendo chegar à carbonização.

SINTOMATOLOGIA

• A pele apresenta-se acastanhada ou negra, devido à destruição completa das células.


Não provocam dor.

PROCEDIMENTO

• Colocar penso para queimados ou cobri-las com material esterilizado.

Nota: Qualquer penso a fazer, deve ser humedecido. Nunca colocar compressas secas em
queimaduras do 2º e 3º grau

TRAUMATISMO VERTEBRO-MEDULAR (TVM)

• O trauma é a principal causa de morte na faixa etária de 15 a 45 anos.


• A medula ao sofrer uma compressão ou seção devido a desalinhamento ou fratura de
uma ou mais vértebras, pode ocasionar a perda de função motora e/ou sensitiva
abaixo da área lesada.

PROCEDIMENTO

• Exame geral da vítima;


• Avaliação neurológica - existem várias escalas de avaliação neurológica, mas o NS deve
saber no mínimo:
A – Alerta
V - Responde a estímulos verbais
D - Responde a estímulos dolorosos
S - Sem resposta
• Manter a vítima em imobilidade absoluta;
• Colocar colar cervical;
• Prevenir o choque;
• Vigiar as funções vitais.

SINTOMATOLOGIA

• Dor local permanente ou despertada pela palpação da coluna;


• Formigueiro ou dormência das extremidades;
• Paralisia incompleta ou diminuição da motricidade numa ou mais partes do corpo,
devido a lesão nos centros nervosos ou das vias motoras
• Dificuldade em respirar ou paragem respiratória;
• Hipotensão;
• Pulso lento por perda da regulação automática da frequência cardíaca
• Desorientação; Deformidades no pescoço ou nas costas;
• Aparecimento de sangue ou fluidos nos ouvidos/ nariz;
• Inconsciência

TRAUMATISMO CRANIOENCEFÁLICO (TCE)

• Traumatismo direto sobre o crânio pode provocar apenas


• Lesões ao nível da estrutura óssea, ou atingir zonas do encéfalo e tronco cerebral com
consequências que podem chegar à morte.

SINTOMATOLOGIA (primeiras 24 a 48 horas após o acidente)

• Alteração do estado de consciência, desorientação no tempo e no espaço;


• Perda de sangue pelos orifícios da cabeça, nomeadamente, nariz e ouvidos;
• Cefaleias (dor de cabeça) sobre o local de impacto;
• Convulsões; Náuseas e/ou vómitos; Tonturas ou desequilíbrio após o acidente
• Perturbações da visão;
• Hipertensão arterial; - tensões altas

• Os mecanismos da lesão no TCE podem resultar de duas formas:


o Impacto direto
o Impacto Indireto

FERIMENTOS

• Limpar com soro fisiológico


• Aplicar água oxigenada (diluída) + betadine
• Secar com compressa esterilizada
• Colocar compressa com betadine
• Cobrir com compressa seca
• Ligadura de sustentação

LESÕES ARTICULARES - ENTORSES

• Rotura ou distensão de um ou mais ligamentos que reforçam uma articulação, sem


deslocamento das superfícies articulares, provocada por um estiramento violento ou
movimento forçado a esse nível.

SINTOMATOLOGIA

• Dor forte, no momento do acidente, que se agudiza com o movimento perda de

capacidade para mexer a articulação

PROCEDIMENTO

• Colocar a vítima numa posição que lhe seja confortável, com elevação da região
atingida;
• Fazer aplicações frias no local;
• Conferir apoio à articulação, imobilizando-a;
• Na dúvida, imobilizar a articulação como se de uma fratura se tratasse e promover o
transporte ao hospital.

1. REST- descanso

2. ICE- gelo

3. COMPRESSION- compressão

4. ELEVATION- elevação

LESÕES ARTICULARES - LUXAÇÃO

• Deslocamento repentino e duradouro parcial ou completo de um ou mais ossos de


uma articulação.

SINTOMATOLOGIA

• Dores violentas;
• Incapacidade de movimento;
• Deformação;
• Edema;
• Perda de função.

PROCEDIMENTO
• Colocar a vítima numa posição que lhe seja confortável;
• Imobilizar sem fazer qualquer redução;
• Combater o choque;
• Promover o transporte ao hospital.

LESÕES MUSCULARES - CÃIBRA

• Contração sustentada, involuntária e dolorosa de um músculo ou grupo muscular


provocada por situações de fadiga muscular ou por desidratação originada por
vómitos, diarreia e sudação abundante, com consequente perda de água e sais
minerais.

SINTOMATOLOGIA

• Dor local;
• Rigidez muscular;
• Incapacidade de relaxamento muscular.

PROCEDIMENTO

• Distender os músculos afetados, forçando o seu relaxamento;


• Massajar o local suavemente no sentido da circulação de retorno;
• Aplicar calor local.

LESÕES MUSCULARES - DISTENSÃO

• Rutura de fibras musculares resultante de um esforço violento que excede a resistência


muscular individual quando, por exemplo, se procede ao levantamento de grandes
pesos.

SINTOMATOLOGIA

• Dor local de instalação súbita;


• Rigidez muscular;
• Edema (inchaço);
• Equimose tardia (hematoma).

PROCEDIMENTO

• Colocar a vítima numa posição que lhe seja confortável;


• Se o acidente for recente, fazer aplicações frias;
• Proporcionar o repouso absoluto do músculo, mantendo-o imóvel na posição de
menor contração;
• Diligenciar a elevação do membro

LESÕES ÓSSEAS - FRATURAS


• A fratura é a solução de continuidade, parcial ou total, de um osso, o que implica uma
alteração da sua estrutura e resistência ao esforço, podendo ainda perder a sua forma
habitual.

SINTOMATOLOGIA

• Dor;
• Edema (inchaço);
• Deformação;
• Encurtamento ósseo;
• Perda de função;
• Mobilidade anormal;
• Crepitação óssea.

PROCEDIMENTO FRATURA FECHADA

• Instalar a vítima em posição adequada e com o maior conforto possível evitando,


contudo, fazer grandes movimentos e deslocações;
• Recolher o máximo de informação sobre o mecanismo de lesão e sobre a vítima;
• Expor o foco de fratura, cortando a roupa que o envolve e retirando adornos;
• Uma fratura ou suspeita de fratura deve ser sempre imobilizada.
• Proceder à imobilização, tendo o cuidado de:
• Respeitar as deformações ósseas existentes;
• Que a sequência de imobilização passa pela tração prévia da mesma segundo o eixo
em que se encontra o membro lesionado, seguida de alinhamento e finalmente
mobilização;
• Imobilizar as articulações acima e abaixo do foco de fratura;
• Não fazer redução da fratura;
• As talas aplicadas devem estar almofadadas ou protegidas de modo a não impedir a
circulação.

PROCEDIMENTO FRATURA EXPOSTA

• Proceder como descrito para as fraturas fechadas, salvaguardando que:


• Na presença de fraturas expostas a lavagem e desinfeção abundantes com soro
fisiológico são fundamentais para minimizar o risco de infeção;
• Lavar abundantemente com soro fisiológico antes de qualquer manobra de
alinhamento do membro.
• Os segmentos corporais sujeitos a imobilização são:
o Cintura escapular (clavícula);  Braço (úmero);
o Antebraço e/ou mão (rádio, cúbito, ossos do carpo e metacarpo);
o Dedos (falanges)
o Perna e/ou pé (tíbia e perónio, ossos de tarso, do metatarso e falanges);
o Joelho e coxa (rótula e fémur).

HIPOGLICEMIA
 Ocorre quando o nível de açúcar no sangue encontra-se muito baixo.

Causa- défice de açúcar

Inicio-rápido e súbito

Comportamento- agitação, irritabilidade, convulsões, coma

Hálito-normal

Pele-pálida, húmida e suada

Sede- não

Fome- sim

Vómitos- raros

HIPERGLICEMIA

 Ocorre quando o nível de açúcar no sangue encontra-se muito alto.

Causa. excesso de açúcar

Inicio-lento progressivo

Comportamento- fraqueza muscular, confusão, sonolência e coma

Hálito-cetónico, adocicado(macas)

Pele-seca e avermelhada

Sede- sim

Fome- habitualmente sim

Vómitos- habituais

INSOLAÇÃO

 É causada pela exposição prolongada ao sol ou ao calor intenso em ambiente quente e


seco, que pode provocar falência do mecanismo de regulação térmica

SINTOMATOLOGIA

 Pele com aspeto congestionado e avermelhada;


 Aumento da temperatura corporal;
 Agitação;
 Pele seca;
 Cefaleias;
 Náuseas ou vómitos;
 Pulso forte e irregular;
 Convulsões;
 A inconsciência pode ocorrer rápida

PROCEDIMENTO

 Levar a vítima para um local fresco, com sombra e arejado;


 Arrefecer gradualmente todo o corpo, dando maior atenção a zona da cabeça;
 Envolver a vítima num lençol húmido;
 Prevenir o choque;
 Vigiar as funções vitais;
 Transportar a vítima de acordo com o seu grau de consciência

GOLPE DE CALOR

 Afeta normalmente as pessoas que estão expostas a ambientes quentes e húmido


durante um período prolongado, especialmente se não repõem os líquidos e sais
minerais perdidos através da transpiração.

SINTOMATOLOGIA

 Palidez;
 Arrefecimento corporal;
 Suores frios e viscosos;
 Cefaleias;
 Astenia generalizada;
 Alterações de equilíbrio;
 Náuseas, Apatia;
 Cãibras (devido à desidratação);
 Inconsciência nos casos mais graves.

PROCEDIMENTO

 Levar a vítima para lugar fresco e arejado;


 Aplicar o primeiro socorro geral para uma situação de choque;
 Se a vítima estiver consciente, dar-lhe água a beber em pequenos goles;
 Transportar de acordo com o grau de consciência da vítima.

HIPOTERMIA

 A temperatura central do corpo baixa a valores inferiores a 35ºC.


 Se a temperatura central do corpo baixar para menos de 26ºC a recuperação é
extremamente difícil
SINTOMATOLOGIA

 Temperatura corporal é baixa: 35ºC ou


menos;
 Pele pálida;
 Diminuição da lucidez e alteração do
comportamento;
 Bradicardia e bradipneia;
 A medidas que as vítimas vão perdendo a consciência, as funções vitais tornam-se
cada vez mais difíceis de detetar, levando mesmo a PCR.

PROCEDIMENTO

 Retirar vestuário molhado ou húmido;  Colocar fontes de calor, protegidas, nas axilas
e virilhas, zonas de acesso vascular superficial para manutenção da temperatura
central;
 Cobrir a vítima usando cobertor isotérmico;  Evitar movimentos bruscos que podem
originar arritmias e paragem cardíaca;
 Vigiar as funções vitais;
 Promover o transporte da vítima ao hospital.

DESIDRATAÇÃO

 A desidratação significa que o organismo não possui a quantidade de água e fluidos


que deveria. A desidratação pode ser causada por perda significativa de
fluidos, pela ingestão insuficiente de líquidos ou ambos.

SINTOMATOLOGIA

 Náuseas; Sede;
 Pressão arterial baixa;
 Frequência cardíaca alta;
 Lento preenchimento capilar;
 Choque;
 Pouca ou nenhuma excreção de urina;
 Tonturas; Confusão;
 Astenia;
 Sonolência ou coma (na desidratação grave)

PROCEDIMENTO

 Hidratar a vítima dando a beber pequenas quantidades de


líquidos;
 Prevenir o estado de choque.

EPILEPSIA

 A epilepsia é uma doença neurológica de causa variada, sendo apontadas razões de


causa genética, traumática, tumoral e mesmo alérgica por ação do contraste iodado
em alguns exames radiológicos;
 Consiste numa desordem crónica do sistema nervoso caracterizada por uma
interrupção da atividade elétrica normal do cérebro, que pode desencadear a perda de
consciência.

PROCEDIMENTO

 O pequeno mal epilético, embora possa provocar algum receio por parte das pessoas
que rodeiam a vítima, devido ao alheamento que esta sofre, raramente evolui para
uma situação de emergência e é resolvido com a tranquilidade e acompanhamento da
vítima, colocando-a em posição confortável;
 Se absolutamente necessário, promover o transporte ao hospital.

EPILEPSIA - GRANDE MAL EPILÉTICO (CONVULSIVO/CRISE GENERALIZADA)

 Fase Aura - A vítima tem ou refere ter tido uma alucinação sensorial (auditiva, visual,
gustativa, olfativa) com sensação de ataque iminente;
 Tónica - A vítima perde a consciência, aumenta o seu tónus muscular até existir rigidez
muscular (tetania) e apneia. Eventualmente morde a língua nesta fase;
 Clónica - Caracterizada por movimentos de contração relaxamento de grupos
alternados de músculos, por vezes acompanhada de ventilação ruidosa, salivação
abundante (fase convulsiva) e perda de controlo dos esfíncteres;
 Pós-critica - Fase de recuperação em que se dá o relaxamento total dos músculos e a
recuperação progressiva da consciência, com cansaço e sonolência.

PROCEDIMENTO

 Proteger, afastando objetos e amparando a cabeça e membros


superiores;
 Desapertar as roupas ao nível do pescoço, tórax e abdómen;
 Manter a via aérea permeável;
 Nunca tente colocar nada na boca da vítima durante as crises.

DESMAIO

 Perda de consciência.
 Deitar a vítima (pernas mais elevadas que a cabeça);
 Sentar a vítima e baixar a cabeça até o nível dos joelhos.
Este procedimento aumenta o fluxo de sangue para o cérebro.

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