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Prof. Danilo Ferreira


Hemorragias

• Externas
• Internas
• Tratamento

Instabilidades

• Fratura
• luxações
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Prof. Danilo Ferreira
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❑É o extravasamento do sangue dos vasos sanguíneos devido ao
rompimento de um vaso sanguíneo (artérias, veias e capilares), devendo
ser controlada imediatamente

❑Tipos : interna e externa

❑A hemorragia abundante e não controlada pode causar a morte em 3 a 5


minutos.

❑A observação de sangue na cena do acidente permite ao socorrista


estimar a perda, garantir o atendimento apropriado e o transporte às
vítimas de hemorragias externas.

❑A hemorragia interna pode desencadear uma situação grave de ameaça


à vida (choque), sem que o socorrista identifique o local da perda de 4
sangue.
Hemorragias internas:

O sangue extravasa para o interior do próprio


corpo, dentro dos tecidos ou cavidades
naturais. EXEMPLOS: ruptura ou laceração
de órgãos de tórax e abdome.

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CAUSAS TIPOS

 Trauma  Hematemeses
 Feridas penetrantes  Vômito com sangue

 Lesões torácicas  Melenas


 Politraumatizados  Sangue nas fezes

 Hemoptises
 Escarro com sangue
 Doença
 Úlceras(Estômago,  Otorragia
 ouvido
Duodeno e Esófago)
 Aneurismas (Cérebro  Epistaxes
e Aorta)  nariz

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As hemorragias internas são mais difíceis de serem
reconhecidas porque o sangue se acumula nas cavidades
do corpo, tais como: estômago, pulmões, bexiga,
cavidades craniana, torácica, abdominal e etc.

FRAQUEZA SEDE FRIO ANSIEDADE

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Alteração do nível de consciência ou inconsciência;
Agressividade ou passividade;
Tremores;
Pulso rápido e fraco;
Respiração rápida e artificial;
Pele pálida, fria e úmida;
Sudorese; e
Pupilas dilatadas.
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-Manter a vítima deitada se possível com a cabeça mais baixa
que o corpo e lateralizada;

-Folgar roupas (no pescoço, peito e cintura);

-Remover prótese ou qualquer alimento da boca da vítima;

-Manter a vítima agasalhada;

-Elevar MMII (se necessário);

-Observar respiração e batimentos cardíacos;

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EPISTAXE
• é causada pelo rompimento dos vasos
sanguíneos do nariz, em geral, não apresentam
gravidade, porém exigem atendimento
imediato.

CONDUTA
• Acalmar a vítima;
• Sentá-la com o tronco ereto e a cabeça
levemente inclinada;
• Aperte a narina que sangra por cinco minutos;
• Se a hemorragia não ceder, procure socorro
médico.
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HEMOPTISE
• A vítima regurgita sangue espumoso
de vermelho vivo.

CONDUTA
• Manter a vítima em repouso com a
cabeça mais baixa que o corpo e
lateral;
• Encaminhar ao socorro médico.
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HEMORRAGIA DO
ESÔFAGO, ESTÔMAGO
CONDUTA:
OU DUODENO
(ESTOMATORRAGIA):

• É caracterizada por • Deitar a vítima sem


hematêmese (vômito travesseiro;
com sangue), de cor • Elevar os MMII;
vermelho escuro ou • Realizar compressa
borra de café, pode gelada;
ainda ocorrer melena • Encaminhar ao socorro
(fezes com sangue). médico urgente.

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H. VAGINAL
CONDUTA:
(METRORRAGIA):
• consiste na perda • Deitar a vítima sem
anormal de sangue travesseiro;
pela vagina e tem com • Elevar os MMII;
causas: abortamento, • Realizar compressa
gravidez ectópica, gelada;
tumores, ruptura
• Encaminhar ao
uterina, trauma
socorro médico
vaginal durante o
urgente.
parto.

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Visível porque extravasa para o meio
ambiente.

EXEMPLOS: ferimentos abertos em


geral, hemorragia das fraturas
expostas, hemorragia nasal
(espitaxe)

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Arterial: saída intermitente, sangue em Venosa: saída contínua, sangue
jato, de cor vermelha vivo. vermelho escuro.

Capilar: saída de sangue em 15


pequena quantidade
Método de pressão direta/Tamponamento

❑Permite a interrupção do fluxo do sangue e favorece a formação do


coágulo;

❑Preferencialmente, utilizar uma compressa estéril, pressionando


firmemente por 10 a 30 minutos;

❑A seguir, fixar a compressa com bandagem

❑Caso não tenha o material, fazer compressão com as mãos (luvas).

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ELEVAÇÃO DA ÁREA TRAUMATIZADA

❑Quando uma extremidade é elevada de forma que a área ferida


fique acima do nível do coração;

❑A gravidade ajuda a diminuir o fluxo do sangue

❑Aplicar esse método simultaneamente ao da pressão direta;

❑NÃO UTILIZAR, porém, em casos de fraturas, luxações ou objetos


empalados na extremidades.

APÓS CONTROLAR UM SANGRAMENTO DE EXTREMIDADE, CERTIFICAR SE EXISTE


PULSO DISTAL, CASO CONTRÁRIO, VOCÊ DEVE REAJUSTAR A PRESSÃO DA
BANDAGEM PARA RESTABELECER A CIRCULAÇÃO. 17
ELEVAÇÃO DA ÁREA TRAUMATIZADA

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Pressão digital sobre o ponto de pulso

❑Utilizar a pressão sobre o pulso de artéria quando os dois


métodos anteriores falharem ou não houver acesso no local
do sangramento (esmagamento, extremidades presas em
ferragens).

❑Essa pressão é aplicada com os dedos sobre os pontos de


pulso de uma artéria contra uma superfície óssea

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Principais pontos:

1- ARTÉRIA BRAQUIAL: para sangramento de membros


SUPERIORES

2- ARTÉRIA FEMORAL: para sangramento dos membros


INFERIORES

3- ARTÉRIA TEMPORAL: sangramento do COURO


CABELUDO

4- ARTÉRIA RADIAL: sangramento da MÃO


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Aplicação de gelo
❑O uso de compressas de gelo ou bolsas de gelo
diminui o sangramento interno ou mesmo
interrompe sangramento venosos e capilares.

❑Evitar o uso prolongado, pois diminui a


circulação, podendo causar lesões no tecido.

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USO DE TORNIQUETES

seu uso para controlar hemorragias das


extremidades é indicado somente se a
aplicação de pressão direta não for eficaz ou
possível e se o prestador de primeiro socorros
tiver treinamento no uso de torniquete.

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EFEITOSA ADVERSOS NO USO DO TORNIQUETE

isquemia da extremidade, bem como


choque ou até mesmo a morte, parecem estar
relacionados à quantidade de tempo que
permanecem aplicados e sua eficácia é
parcialmente dependente do tipo de torniquete.

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Um torniquete é uma bandagem constritora colocada em torno de
uma extremidade até que todo o fluxo sanguíneo pare.

❑Sempre considerado último recurso;

❑Somente será utilizado se todos os outros métodos


falharem;

❑Pode levar á perda de membro;

❑Em casos de destruição completa ou amputação de


extremidades, com sangramento severo, considerar o uso
de torniquete.
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❑Apertado demais pode lesar músculos, nervos e vasos. O
membro abaixo do torniquete deve torna-se pálido e o
pulso arterial, abaixo do torniquete, desaparecer.

❑Caso não seja apertado o suficiente, pode interromper o


fluxo venoso sem interromper o arterial, tendo como
maior resultado maior sangramento da ferida.

❑O torniquete deve ser colocado entre a ferida e o coração,


e a vítima indicada como portadora de torniquete, como o
horário de sua aplicação.

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Resultado de lesões em vasos calibrosos, rotura
muscular ou da medula de ossos fraturados
• Vasos próximos a ossos longos

Indicativos importantes

• Edema progressivo
• Ausência de pulso
• Palidez
• Frieza

Se preparar para possibilidade piora sistêmica

• Choque hipovolêmico
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Compressão direta nas
hemorragias externas
• Uso de torniquetes quando as
compressões não forem eficientes

Ressucitação volêmica para


tratar estados de choques

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É a ruptura de um osso
total ou parcialmente,
provocada por
traumatismo direto ou
indireto, contração
muscular brusca ou
ruptura de ligamento.

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não existe contato com o exterior.

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São aquelas que têm contato com o exterior da pele.

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Simples:

A fratura é uma lesão única, sem evidência de


lesão associada.

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Complicada:

A fratura está acompanhada de lesões


associadas: nervos, ferida contaminada,
tecidos e vaso sanguíneo.

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❖Dor no local da fratura(manobras de tração, alinhamento e
imobilização);

❖Hematoma; edema localizado;


❖Instabilidade anormal no local da fratura;

❖Impotência funcional;
❖Crepitação dos fragmentos ósseos; Inflamação no local;
❖Deformidade no local da dor;

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Fraturas especiais Sintomatologia
Coluna Dor no local, perda de
sensibilidade, formigamento e
perda do movimento dos membros
(inferiores e/ou superiores);
Costela Respiração difícil, dor a cada
movimento respiratório;
Bacia ou fêmur Dor no local, dificuldade para
movimentar-se e ficar em pé.

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FRATURAS FECHADAS

• Imobilizar uma articulação acima e abaixo da fratura para


evitar qualquer movimento da parte atingida.
• Observar a perfusão nas extremidades;
• Verificar presença de pulso e sensibilidade

FRATURAS EXPOSTAS

• Prevenir a contaminação, mediante antissepsia local,


mantendo o ferimento coberto com gaze estéril;
• Imobilizar: imobilizá-la na posição em que estiver
• Estancar a hemorragia
• Se ausência de pulso, → transporte URGENTE ao
hospital é medida prioritária
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FRATURA DE PERNA

• Enrolar as pontas de um cobertor ou lençol sobre duas


tábuas, formando uma espécie de tipoia onde repousará a
perna fraturada. Fixar, então, com gravatas, meias ou tiras
de pano.

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FRATURA DE FEMUR

• O socorrista coloca uma tábua acolchoada comprida


sobre o lado externo da coxa e do tronco, e outra,
mais curta, do lado interno da perna e da coxa. Fixá-
las com ataduras, gravatas ou tiras de pano.

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braço (osso úmero) fraturado:

• Aplicar tala acolchoada com algodão, de cada lado do braço fraturado.


Colocar uma tipóia estreita para sustentar o pulso, e fixar ao corpo o
braço acidentado.

Imobilização provisória de fratura de antebraço:

• As talas acolchoadas, que se fixam com atadura ou esparadrapo, são


colocadas sobre a face anterior e posterior do antebraço. Manter em
tipóia o antebraço, como na figura menor.

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Considerações Gerais

• Mobilizar o membro levantando-o pelas


articulações, exercendo tracionamento;
• Jamais tentar colocar o osso no lugar;
• Imobilizar o membro tendo atenção para
estabilizar toda a área, antes e após a lesão;
• Checar o pulso distal da fratura;
• Nas fraturas abertas, proteger a lesão com um
curativo simples, sem comprimir o local;
• As talas devem ser ajustadas e não apertadas;
• Quando imobilizar uma fratura, inclua nas talas
as articulações proximal e à distal à lesão;
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Definição

• Traumas indiretos, normalmente produzidos por quedas com apoio


nas extremidades, fazem com que as superfícies articulares saiam
de sua posição, causando uma disfunção da articulação
correspondente.

Deformidade evidente
perda da articulação
do formato normal da
normal;
articulação;

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Sinais e sintomas

• Dor intensa;

• Deformidade grosseira no local da lesão: comparar ao lado


oposto

• Impossibilidade de movimentação: qualquer


movimentação é dolorosa;
• Palidez localizada: compressão do osso luxado sob a pela;
• Edema: variando com o grau da deformidade e articulação
luxada;
• Encurtamento ou alongamento: devido à deformidade.
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SILVA J. G. A. & BRITO M. N. C. Entorse, Luxação, Fraturas. Belém-Pa. 2008.


Definição

• Acidentes que atingem os ligamentos das articulações podendo,


causar estiramento ou até ruptura destes ligamentos. As entorses
mais comuns são de punho, joelho e pé.

Causas

• Movimentos violentos, quedas, escorregões.

Sintomas

• Dor;
• Disfunção na articulação atingida;
• Edema;
• Rompimento de pequenos vasos com discreta hemorragia e
hematoma.
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Cuidados pre-hospitalares

• Proteger a região afetada com pano limpo


e colocar compressa de gelo;
• Após 24 h as aplicações podem ser mornas
e também pode-se massagear suavemente;
• Imobilizar a articulação afetada através
de enfaixamento;
• - Após imobilização encaminhar para
atendimento médico;
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Trauma toracoabdominal.
As lesões abdominais ocorrem muitas vezes em associação,
principalmente do tórax;

Isso significa que contusão no abdome pode estar acompanhada de


lesão do tórax, bem como lesões penetrantes do abdômen podem
levar a lesões também da cavidade torácica;

O abdome é o sítio de lesões que frequentemente passam


despercebidas e levam a complicações ou a óbito de causa
evitável;

A gravidade dos traumatismos abdominais baseia-se especialmente


na possível existência de uma lesão visceral, capaz de produzir
alterações gerais graves como as hemorragias.
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TRAUMA FECHADO TRAUMA ABERTO

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Força de cisilhamento

• Também conhecido como CONTUSÃO do abdome, ocorre quando há


transferência de energia através da parede do abdome para os
órgãos internos, lesando-os.

através de compressão do abdome, esmagamento,


dilaceração:
• Volante de veículos, Cinto de segurança;
• Choque de objetos como o de atividades esportivas,;
• Agressões;
• Quedas de desníveis.

Lesões mais frequentes

• Baço – 40 – 50%
• Fígado – 35 a 45%
• Intestino delgado – 5 a 10%
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• Nem sempre precisão de intervenções cirúrgicas
Diretos:
Por exemplo, às lesões por impacto
contra o cinto de segurança nos
acidentes.

Indiretos:
São de especial consequência às
lesões por mecanismo de aceleração/
desaceleração.

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É quando ocorre a penetração da parede
abdominal por objetos, projéteis, armas
brancas ou ruptura da parede abdominal
provocada por esmagamento.

Penetrantes: Perfurantes:

• Afetam o peritônio, • Quando há envolvimento


comunicando a cavidade visceral. É quando o
abdominal com o exterior; A objeto que penetrar na
penetração limita-se à parede cavidade abdominal atingir
do abdome sem provocar alguma víscera , lesando
lesões internas. órgãos e estruturas
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TRAUMA PENETRANTE

• Passa a ser todos os traumas abertos,


perfurantes que envolvem parede abdominal
e/ou peritônio e/ou órgãos e/ou estrutura
adjacentes.

TRAUMA FECHADO

• Trauma que não tem solução de


continuidade, mantendo o mesmo conceito.

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➢Nem todo trauma do abdome, seja ele aberto ou fechado, leva a lesões
internas. Mas se estas ocorrem, põem em risco a vida do paciente, pela
perda de sangue em quantidade e velocidade variáveis ou por infecção
em conseqüência do extravasamento de conteúdo das vísceras;

➢Tanto a presença de sangue como de outras secreções (fezes, suco


gástrico, bile ou urina) provocam sintomas abdominais mais ou menos
intensos.

➢O grande problema é que esses sintomas podem ser leves, outras vezes
progressivos; em outras situações, como em vítimas inconscientes ou em
vítimas com lesão da coluna e da medula espinhal, cuja sensibilidade
esteja alterada, esses sintomas estariam diminuídos, alterados ou
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ausentes
Uma vítima que esteja bem na primeira avaliação
no local do acidente desenvolve, durante o
transporte ou na chegada ao hospital, hemorragia
abdominal interna súbita, sem sinais ou sintomas
prévios.

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➢A dor abdominal, sintoma mais evidente e frequente nas vítimas deste trauma,
é causada tanto pelo trauma direto na parede abdominal, como pela irritação na
membrana que recobre a cavidade abdominal e suas estruturas (peritônio), em
virtude da presença de sangue ou conteúdo das vísceras ocas que extravasam ao
se romperem DOR DIFUSA

Uma lesão de baço, causada por colisão de veículo, provoca


sangramento intra-abdominal; a vítima manifesta não somente
dor o local do trauma, como também em todo o abdômen,
devido à irritação que esse sangue extravasado provoca no
peritônio

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•A dor geralmente se faz acompanhar de rigidez da parede abdominal,
chamada de "abdome em tábua", sintoma involuntário presente
mesmo nas vítimas inconscientes.

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Fratura de costelas inferiores;

Hematomas;

Ferimentos na parede do abdomen;

O abdomen escavado, como se estivesse vazio, é sinal de lesão do diafragma,


com migração das vísceras do abdômen para o tórax.
Dor no local do trauma;

Dor difusa em todo o abdome;

Rigidez da parede abdominal;

Sintomas de choque hipovolêmico 62


Informar o mecanismo da lesão do abdome, tal como

deformação do volante, cinto de segurança abdominal mal-


posicionado, pressionando o abdome sem estar apoiado na pelve,
desaceleração súbita por colisões em alta velocidade ou contra
anteparos fixos, como postes, muros ou queda de alturas.
Posição do doente

Velocidade estimada

Extensão do dano – invasão no compartimento do passageiro

Uso de dispositivo de segurança – sinto , air-bag


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➢ Desobstruir as vias aéreas permitindo boa ventilação.

➢ Ministrar oxigênio a 12 ou 15 litros por minuto.

➢ Elevar os membros inferiores (posição de choque).

➢Aquecer a vítima evitando a hipotermia, que agrava o estado de choque.

➢ Controlar hemorragias externas de ferimentos ou imobilizar fraturas de ossos


longos, como fêmur e úmero, da maneira mais rápida possível.

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•No trauma abdominal, a hemorragia constitui prioridade de tratamento,
por ser causa de morte nas primeiras horas;

•Nenhum tratamento instituído na fase pré-hospitalar do atendimento vai


conter a hemorragia de órgãos e estruturas abdominais;

•Em algumas vítimas, essa hemorragia é mais lenta e dá certa estabilidade


inicial, mas, se não controlada, agrava as condições da vítima.

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➢ Devemos nos preocupar em transportá-la o mais rapidamente possível ao
hospital de referência, sem demora com medidas muitas vezes ineficazes,
como acesso venoso e infusão de soro;

➢ O soro infundido na vítima sem prévio controle da hemorragia muitas vezes


aumenta a perda de sangue.

➢ As medidas de acesso venoso e infusão de soro não devem retardar o


encaminhamento da vítima, mas são úteis em casos de transporte a longa
distância, que ultrapassem 10 minutos, e quando não retardem o atendimento
definitivo

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➢Em caso de evisceração (saída de vísceras por ferimentos abdominais), limpar
essas vísceras de detritos grosseiros com soro fisiológico e cobri-Ias com plástico
esterilizado próprio para esse fim ou com compressas úmidas a fim de isolá-las do
meio ambiente.

Em hipótese alguma, tentar reintroduzir as vísceras no abdômen, porque o


sangramento se agrava ou propicia o extravasamento de fezes.

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➢Em casos de objetos que penetrem no abdome, como
pedaços de ferro, madeira ou outros, nunca retirá-los.

➢ Corte-os, se necessário, e proteja-os para que não se


movam durante o transporte.

➢Esses corpos estranhos só podem ser retirados em


centro cirúrgico, onde haja condições de controlar o
sangramento.

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 Pode haver angustia respiratória a partir do 3º semestre se
colocada em prancha longa
 Maior probabilidade de vômitos e bronco aspiração, diminuição
dos movimentos peristálticos
 Dispneia leve, são achados comum na gestação se, afecções,
principalmente em posição supina
 Socorrista deve saber determinar a altura uterina para estimar
lesões ao feto.
 A gestação mascara sangramentos intra-abdominal associado a
lesão uterina, por horas

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Trauma da doente obstétrica

▪ No geral a condição do feto, quase sempre depende da


condição da mãe
▪ Porém, em um inicio de choque hipovolêmico, o feto
pode ter seu suprimento sanguíneo diminuído.

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A- DESLOCAMENTO PREMATURO DA PLACENTA
B- FERIMENTO POR ARMA DE FOGO
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Lesão penetrante Lesão contusa

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Objetos entram na parede torácica e são passiveis de lesões em órgãos

Pneumotórax ou hemotórax: causa colapso na respiração e ventilação


ineficaz

Para compensar a perca da capacidade ventilatória, o centro respiratório


→ taquipnéia → mais trabalho → risco de parada respiratória

Pneumotórax hipertensivo

Deslocamento da traqueia

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Pneumotórax hipertensivo

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Pneumotórax hipertensivo. Raio-x evidenciando grande quantidade
de ar no espaço pelural direito, com efeito de massa e desvio
mediastinal contralateral
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Força contusa, aplicada a parede do tórax,
causando lesões, pincipalmente nos pulmões,
causando sangramento dos alvéolos

CONTUSÃO PULMONAR: Quando a lesão


acomete o pulmão

Uma super reposição volêmica, pode piorar o


quadro.

O impacto na respiração é o mesmo na lesão


penetrante

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Quando dois ou mais arcos costais
adjacentes são fraturados em mais de
um lugar ao longo do seu comprimento.

A força necessária para produzir uma


lesão assim também causa contusão
pulmonar.

Compromete a ventilação e a troca


gasosa

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Observar palidez e sudorese

Auscultar sons no tórax

Palpar suavemente com as mãos e dedos, na


busca de fraturas
Oximetria de pulso, para avaliar o nível de
oxigenação do sangue.

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 Aliviar a dor
 Suporte ventilatório
 Avaliar possíveis pioras
 Avaliar sinais vitais
 Fechar lesões em caso de perfurações que geram pneumotórax
aberto, com curativo três pontas
 Manter-se preparado para tratamento do choque.

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Curativo fixado
em 3 lados

Evitar fluxo de ar
para dentro da
cavidade torácica
durante a
inspiração e ao
mesmo tempo
permite que o ar
escape para o lado
solto na expiração
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▪ Mútiplas lesões no musculo cardíaco que causa alterações de
contratilidade, podendo resultar em parada cardíaca e choque
cardiogênico.
▪ Identificar essas lesões precocemente e informar ao hospital de
destino
▪ Fornecer volume de forma criteriosa
▪ Terapia com antiarritmicos prescritos pelo médico.

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Individuo com clara insuficiência
respiratória

Uso de músculos acessórios

Enfisema subcutâneo intenso em


tórax superior

Ventilação assistida deixando


paciente mais desconfortável

Ministrar o mínimo possível de


oxigênio

Encaminhar para o hospital o mais


rápido possível
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 Ocorre em tórax inferior, ou lesões da
região tóraco-abdominal
 Lesões do diafragma, podem fazer o
paciente evoluir para parada
respiratória
 Deve ser conduzido a uma unidade
adequada e ser administrado altas
concentrações de oxigênio.

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