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AFOGAMENTO

AFOGAMENTO

• Morte provocada por asfixia quando água ou outros líquidos enchem os


pulmões.

• Uma pessoa se afogando e lutando para respirar geralmente é incapaz


de pedir a ajuda.

• Os acidentes por afogamento podem ser evitados com precauções


como o uso de colete salva-vidas e a supervisão de crianças perto da
água. Crianças podem se afogar em menos de um minuto.
AFOGAMENTO POR
BRONCOASPIRAÇÃO

• Uma pessoa que sofre broncoaspiração, também pode se afogar, pois o


liquido não precisa estar externamente ao corpo e sim dentro dos
pulmões.
• Um individuo embriagado, ou em outras condições, ao vomitar pode
aspirar o conteúdo gástrico.
PREVENÇÃO

• Evite nadar em locais desconhecidos


• Não desafie a força das correntezas
• Não faça uso de medicamentos ou bebida alcoólica antes de nadar
• Não deixe crianças desacompanhadas.
AFOGAMENTO

• Sinais clínicos:
• Dispnéia
• Parada cardiorrespiratória
• Taquipnéia ou apneia
• Hipóxia e cianose
• Espuma na cavidade oral ou nasal
• Inconsciência
CONDUTAS DE ENFERMAGEM

• Em casos de afogamento, é importante ser muito cauteloso ao tentar


salvar a vítima. Quando uma pessoa está se afogando e o corpo de
bombeiros não estiver presente pode-se jogar algo para que ela se
segure, como boias e pneus.
• Quando a vitima estiver acordada, é importante mantê-la calma, deitada
de lado e aquecida.
CONDUTAS DE ENFERMAGEM

• Realizar avaliação primária e secundária


• Identificar parada respiratória ou
cardiorrespiratória e seguir as condutas de
reanimação.
• Monitorizar a oximetria de pulso
• Administrar O2 em alto fluxo objetivando manter
SatO2 > 94%
• Na ausência de trauma associado e diante da
demora para o transporte, providenciar repouso
em posição de recuperação
CONDUTAS DE ENFERMAGEM

• Se trauma associado, realizar a mobilização cuidadosa e a


imobilização da coluna cervical, tronco e membros, em prancha
longa com alinhamento anatômico, sem atraso para o transporte.
• Controlar a hipotermia: retirada de roupas molhadas, uso de
mantas térmicas e/ou outros dispositivos para aquecimento
passivo.
• Realizar o contato com a regulação médica e passar os dados de
forma sistematizada
• Aguardar orientação da regulação médica para procedimentos
e/ou transporte para a unidade de saúde.
CHOQUE ELÉTRICO

• Até 40% das lesões elétricas graves são fatais, resultando em cerca
de 1.000 mortes por ano. Sendo as principais em ambientes de
trabalho e crianças.
• Deve-se ter muito cuidado com tomadas, fios desencapados e até
mesmo a rede elétrica de distribuição de energia. A lesão por
corrente elétrica também pode ocorrer quando uma pessoa é atingida
por um raio.

• No campo da Segurança do trabalho, a NR-10 trata da segurança em


instalações e serviços em eletricidade
CHOQUE ELÉTRICO

• O que determina as consequências do choque é a intensidade da


corrente elétrica, o percurso da corrente, o tempo de duração a umidade
da pele e condições do individuo.

• O choque terá diferentes efeitos, inclusive fisiológicos como a


tetanização, fibrilação ventricular, parada cardiorrespiratória (PCR) e
queimaduras.
CHOQUE ELÉTRICO

• As queimaduras elétricas são as piores lesões que podem


acarretar complicações a nível sistêmico. A corrente elétrica
muito alta pode incendiar a vítima.
• As queimaduras são classificadas:
• Queimadura de primeiro, segundo, terceiro e quarto grau
(elétrica). Este tipo de queimadura envolve a completa
destruição de todos os tecidos, desde a epiderme até o tecido
ósseo subjacente.
ALTERAÇÕES

• EDEMA • ESCARA, PODE SER NECESSÁRIO REALIZAR


ESCAROTOMIA.
• HIPOVOLEMIA
• RABDOMIÓLISE
• RETENÇÃO URINÁRIA,
• DOR PRECORDIAL ASSOCIADA À DISPNÉIA.
• HIPOTERMIA E DIMINUIÇÃO DA RESPOSTA
CARDIOVASCULAR. • NAS LESÕES PRODUZIDAS POR RAIO PODE OCORRER
PARADA CARDÍACA SEM SINAIS DE QUEIMADURAS
• ESTADO DE CHOQUE, ACARRETANDO ELÉTRICAS.
HIPOTENSÃO
• ALTERAÇÕES NEUROLÓGICAS
• INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA
CUIDADOS DE ENFERMAGEM

• Acalmar o paciente;

• Afastar o agente causador da lesão do paciente;

• Verificar permeabilidade das vias aéreas, a respiração, a circulação e os


sinais vitais.

• RCP.

• Investigar história de perda de consciência no momento do acidente e a


presença de dor precordial, náusea e vômitos.

• Providenciar monitorização cardíaca, ventilação mecânica e oximetria de


pulso.

• • Observar extremidades,
CUIDADOS DE ENFERMAGEM

• Acompanhar exames laboratoriais, atentando para alterações


hidroeletrolíticas

• Puncionar acessos venosos calibrosos e Gerenciar a administração da


reposição volêmica, analgesia e antibioticoterapia.

• Passar sonda vesical de demora para controle de diurese:

• Realizar curativo nas lesões

• Avalia-se a localização, extensão e profundidade das lesões

• Controlar balanço hidrico

• Garantir boa nutrição.


EMERGÊNCIAS PSIQUIÁTRICAS
EMERGÊNCIAS PSIQUIÁTRICAS

• Considera-se emergência psiquiátrica quaisquer distúrbios que sinalizam


alterações nos pensamentos, nos sentimentos, nas ações ou nos
comportamentos de alguém. Sinteticamente, são condições clínicas que
exigem a necessidade de atendimento rápido mediante o risco
significativo para a pessoa em questão ou para aqueles do seu convívio
familiar ou social.

• Na assistência de enfermagem do cliente em emergência psiquiátrica, a


equipe deve estar preparada e bem articulada com uma visão holística
QUAIS SÃO AS SITUAÇÕES DE
EMERGÊNCIA PSIQUIÁTRICA?

• ESQUIZOFRENIA
• ATAQUE DE PÂNICO
• DELÍRIO OU ESTADO DE CONFUSÃO MENTAL
• PSICOSES AGUDAS
• IDEAÇÃO E TENTATIVA DE SUICÍDIO
CONDUTAS

• Aproximar-se da vitima tranquilamente, informando-o que ele não está


sozinho e transmitindo-lhe o desejo de cooperar e preocupação com
seu bem-estar.

• É preciso avaliar as condições físicas e averiguar sintomas como


ansiedade ou agressividade que pode provocar alterações na memória,
atenção e orientação, prejudicando a compreensão de informações mais
complexas.

• A aproximação deve ser calma , porém firme, com um único socorrista


servindo de interlocutor e mantendo o acompanhante por perto.
CONDUTAS

• Mantenha-se a uma distância confortável e segura durante a


abordagem.
• Mantenha contato visual enquanto o usuário fala.
• Separar o usuário de outras pessoas com objetivo de tranquilizar o
ambiente.
• Não o deixar sozinho nem por um instante.
• Abordar o usuário pelo nome.
• Manter as mãos visíveis.
• Evitar contato físico, que pode interpretar como ameaça ou assédio.
CONTENÇÃO
R E S O L U Ç Ã O C O F E N N º 4 2 7 / 2 0 1 2

• Art. 1º Os profissionais da Enfermagem, excetuando-se as situações de


urgência e emergência, somente poderão empregar a contenção mecânica do
paciente sob supervisão direta do enfermeiro

• Art. 2º A contenção mecânica de paciente será empregada quando for o único
meio disponível para prevenir dano imediato ou iminente ao paciente ou aos
demais.
• § 1º Quando em contenção mecânica, há necessidade de monitoramento
clínico do nível de consciência, de dados vitais e de condições de pele e
circulação nos locais e membros contidos do paciente, verificados com
regularidade nunca superior a 1 (uma) hora.

• Art. 5º Todos os casos de contenção mecânica de pacientes, as razões para o


emprego e sua duração, a ocorrência de eventos adversos, assim como os
detalhes relativos ao monitoramento clínico, devem ser registrados no
prontuário do paciente.
REFERÊNCIAS

• BRASIL, Ministério da Saúde.. Protocolos de Intervenção para o SAMU 192 - Serviço


de Atendimento Móvel de Urgência. Brasília, 2016.

• COFEN. Resolução nº 427/ 2012:Normatiza os procedimentos da enfermagem no


emprego de contenção mecânica de pacientes.

• CHAVES. Carla. Assistência de Enfermagem à vítima de choque elétrico. Prepara


Enfermagem; pós graduação Urgência e emergência. Disponível em:
https://cdn.enfconcursos.com/uploads/sites/1/2022/04/_1651349868626d996ca5231.pdf
. Acesso em 25/03/2023.

• MACEDO, P.H.V; SILVA, M.B.P. o cuidado de enfermagem em acidentes elétricos: a


atuação primária ao trabalhador com queimaduras. Saúde em Foco: Temas
Contemporâneos, V.2, Disponível em:
https://downloads.editoracientifica.org/articles/200700798.pdf. Acesso em: 25/03/2023.

•  SILVA, E. M., et al. Protocolo de contenção física de pacientes. 2016. Disponível em:
https://www.researchgate.net/publication
/299432801_protocolo_de_contencao_fisica_de_pacientes_medical_guideline_for_phys
ical_restraint_in_emergency_setting
. Acesso em:26/03/2023.
GRUPO 2:
• DARLA
• ERICA BORGES
• ESTER ALVES
• GILVANIA SANTOS
• JORHANA
• KAIANE
• LARA VIEIRA
• LARISSA FEITOSA
• LIDIANE DOS SANTOS
• MARCONES ARAÚJO
• MARIANA FEITOSA
• MARIA ISABEL TAVARES
• VALÉRIA RODRIGUES
• VITÓRIA BORGES

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