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CONTROLE DE VIA ÁEREA

E VENTILAÇÃO

Enfermagem Emergencial
Profa. MS. Jonalba Mendes
INTRODUÇÃO:

Quando não se mantém a oxigenação e a ventilação, ocorre


uma LC secundária que agrava a LC primária causada pelo
trauma;

 Assegurar a permeabilidade das vias aéreas, manter a


oxigenação e a ventilação de suporte são etapas cruciais na
redução da lesão cerebral global e na probabilidade de
melhor prognóstico.
FISIOPATOLOGIA TRAUMA-
OXIGENAÇÃO:

1. A hipoventilação pode resultar da falta de estímulo do centro


respiratório após LCT;
2. A hipoventilação pode ser causada por obstrução da via aérea
superior;
3. A hipoventilação pode ocorrer devido à diminuição da expansão
pulmonar;
4. A hipóxia pode ocorrer devido ao hipofluxo sanguíneo para os
tecidos;
5. A hipóxia pode ocorrer por incapacidade do ar de chegar aos
capilares, por acúmulo de líquido nos alvéolos.
OBSTRUÇÃO
DAS VIAS
AÉREAS POR
QUEDA DA
LÍNGUA:

Fonte: Google
Imagens
OBSTRUÇÃO DAS VIAS AÉREAS
POR SECREÇÕES:

Fonte: Google Imagens


CONTROLE DA VIA AÉREA:

• Desobstrução manual da via aérea:


- O decúbito lateral, quando não contra-indicado, permite que
a gravidade auxilie a eliminação de secreções.

Fonte: Google Imagens


MANOBRA DE ELEVAÇÃO DO
MENTO NO TRAUMA:

Utilizada para desobstrução das vias aéreas em indivíduos que respiram


espontaneamente

Fonte: PHTLS
MANOBRA DE CHIN-
LIFT:

Fonte: Google Imagens


TRAÇÃO DA
MANDÍBULA
NO TRAUMA:

•Fonte: PHTLS
Fonte: Google Imagens

ASPIRAÇÃO DE VIAS AÉREAS SUPERIORES


COM PRÉ-OXIGENAÇÃO:

• Bolsa-válvula-máscara, a 15 l/min;
• SaO2 > 95%.
A S P I R AÇ Ã O D E V I A S A É R E A S
S U P E R I O R E S CO M P R É - O X I G E N A Ç Ã O :

• Pré-oxigenar o doente com 100% de O2;


• Preparar o equipamento e manter a técnica estéril;
• Introduzir o cateter sem aspirar;
• Aspirar continuamente por 15 a 30 s durante a retirada do cateter;
• Oxigenar novamente o doente e realizar pelo menos 5 ventilações
controladas;
• Repetir, dando tempo para que ocorra reoxigenação entre os
procedimentos.

Fonte: Google Imagens


ACESSÓRIOS PARA MANUTENÇÃO
DE VIA AÉREA PÉRVIA:

Fonte: Google Imagens


OXIGENOTERAPIA NO APH:

• Ar ambiente: 17%;
• Boca-a-boca: 21%;
• BVM sem conexão de O2: 21%
• BVM + Fonte O2 15 l/min: 40-60%;
• BVM + Fonte + Reservatório: 80-100%

Fonte: PHTLS, 2013


DISPOSITIVOS DE VENTILAÇÃO:
CATETER NASAL

Fonte: Google Imagens

5l = 37-40%

6l = 40-44%
DISPOSITIVOS DE VENTILAÇÃO:
MÁSCARA DE VENTURI

Fonte: Google Imagens

4-8l = 24-40%

10-12l = 40-50%
DISPOSITIVOS DE VENTILAÇÃO:
BVM + RESERVATÓRIO

6l = 60% Fonte: Google Imagens

7l = 70%

10l – 15l = 100%


INTUBAÇÃO TRAQUEAL:

• Método preferível para se conseguir o controle máximo da via aérea em


doentes traumatizados que estejam apnéicos ou necessitando de ventilação
assistida.

Fonte: Google Imagens


ATENDIMENTO INICIAL AO
PACIENTE TRAUMATIZADO
IDENTIFICAÇÃ
O DA CENA;

AT E N D I M E N T O I N I C I A L
AVALIAÇÃO
PRIMÁRIA;
A O T R A U M AT I Z A D O :

AVALIAÇÃO
SECUNDÁRIA.
X - CONTROLE DE
HEMORRAGIAS;

A – VIAS AÉREAS COM


CONTROLE CERVICAL;

B – VENTILAÇÃO;
AVALIAÇÃO
PRIMÁRIA:
C – CIRCULAÇÃO;

D – DISFUNÇÃO NEUROLÓGICA;

E – EXPOSIÇÃO E AMBIENTE.
X – CONTROLE DE
SANGRAMENTOS

• Conter sangramentos:
Pressão Direta;
Torniquetes.
A – V I A S A É R E A S C O M C O N T R O L E C E RV I C A L :

VIA AÉREA:
• Permeabilidade;
• Abertura (Elevação do mento e tração da
mandíbula);
• Intubação.

CONTROLE CERVICAL:
• Controle manual;
• Colocação de colar cervical;
IMPORTANTE:

“Durante toda a abordagem da vítima o


controle cervical deve ser mantido. Suspeitar de
lesão de coluna cervical em toda vítima de
trauma”.

(SANTOS, 2007)
E S TA B I L I Z A Ç Ã O
MANUAL DA
CABEÇA:

•Fonte: PHTLS, 2004


COLOCAÇÃO
DE COLAR
C E RV I C A L :

Fonte: PHTLS, 2004


B - VENTILAÇÃO

Fonte: Google Images


OXÍMETRO DE PULSO:

Fonte: Google Images


C – CIRCULAÇÃO:

• Avaliar a perfusão: Pulso;

• Avaliar a pele: Cor, temperatura, umidade, tempo de enchimento


capilar.
D – DISFUNÇÃO
NEUROLÓGICA:

• Avaliação da função cerebral e nível de consciência;


• Um nível de consciência diminuído deve alertar o socorrista para:

1. Oxigenação cerebral diminuída;


2. Lesão do SNC;
3. Intoxicação por álcool e drogas;
4. Distúrbio metabólico (DM, convulsão, PCR)
AVALIAÇÃO DAS PUPIL AS:

•Fonte: Google Images


ESCALA DE COMA DE
GLASGOW:

Fonte: Google Images


E –
EXPOSIÇÃO
AO
AMBIENTE:

•Fonte: PHTLS, 2004


• Identificar e tratar as lesões com
risco de vida;
AO
FINAL DA
• Reanimar;
AVALIAÇÃO
PRIMÁRIA O
SOCORRISTA • Transportar;
DEVE:
• Iniciar reposição volêmica.
TRATAMENTO
DEFINITIVO:

Fonte: PHTLS, 2015


AVALIAÇÃO
SECUNDÁRIA:

Avaliação da cabeça aos pés;


Identificar problemas que não foram identificados no exame primário;
- Sinais vitais; S - sintomatologia
A – alergias;
M – medicamentos em uso;
- História AMPLA P – passado médico e antecedente
cirúrgico;
L – líquidos e alimentos ingeridos;
A – ambiente que levou ao trauma
OBRIGADA!

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