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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
AO PACIENTE COM TRAUMA E
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA
ATENDIMENTO INICIAL AO PACIENTE
TRAUMATIZADO
TRAUMA
Conceito
Observar:
Condição atual da vítima
Impressão do estado geral: respiração, circulação e
consciência.
Pedir ajuda
Estabelecer prioridades
• Decomposição
• Decapitação
• Esmagamento total de crânio
• Perda de massa encefálica com ausência de
SSVV
• Secção de tronco
• Carbonização
• Rigor mortis: rigidez iniciada por músculos
mastigação (1 a 6 horas)
• Livor mortis :estase sanguínea ( 2 a 12 horas)
AVALIAÇÃO DO PACIENTE
Socorristas Vítima
TRAUMAS
ATENDIMENTO
Como atender ?
Seguir Protocolos Atualizados
• PHTLS 9ª Edição (Suporte Pré-Hospitalar
de Vida no Trauma
AVALIAÇÃO INICIAL
Identificar
condições que
levem a risco de
morte
Instituir
tratamento
simultaneamente
OBSERVAÇÃO
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ETAPAS DA AVALIAÇÃO PRIMÁRIA
X – Controlar Hemorragia exsanguinante ( externa
grave)
A – Garantir via aérea pérvia e controle da coluna
cervical;
B – Avaliação e controle da respiração e oxigenação;
C – Avaliação e controle da circulação (sangramento e
perfusão)
D – Avaliação neurológica;
E – Exposição e ambiente (prevenção de hipotermia)
Curativo compressivo
Prosseguir
Sangramento controlado Sim
avaliação e
transporte
Não
Extremidades Tronco
Alternativa:
Manguito de PA
TORNIQUETE
HEMORRAGIA EXSANGUINANTE
SINAIS DE CHOQUE
• Desorientação ou inconsciência
• Palidez
• Náusea e vômito
• Lipotímia
• Sede intensa
• Sudorese profusa e pegajosa
• Pulso fino e taquicárdico
• Respiração superficial, rápida e irregular
• Cianose labial e de extremidades
IMPORTANTE:
Controlar sangramentos, manter vítima aquecida e em
repouso absoluto
Não oferecer nada para beber
IMPORTANTE
• Todos os pacientes traumatizados e em
choque, além de manter oxigenação
adequada, requerem extricação rápida e
transporte para unidade de cuidados
definitivos, onde a causa do choque pode
ser especificamente identificada e tratada.
• O transporte não deve ser atrasado por
medidas como acesso intravenoso* e
infusão de volume.
A-ABERTURA DE VIAS AÉREAS
E CONTROLE DE COLUNA (TRAUMA)
RETIRAR
INSPECIONAR O REMOVER
SECREÇÃO,SANGUE OU
PESCOÇO DENTADURA,
OUTROS LÍQUIDOS DA
BOCA, SE POSSÍVEL BOMBOM, CHICLETE
2-Paciente Inconsciente
Manobras Manuais de abertura de VA
Chin Lift
Jaw trhrust
Manobras simples de abertura de VA
Cânula orofaríngea
Cânula naso-faríngea
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A- ABERTURA DE VIAS AÉREAS
2-Paciente Inconsciente
Manobras complexas de abertura de VA
Dispositivos Supraglóticos: Máscara laríngea
Intubação Endotraqueal: Oro e nasotraqueal
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A– ABERTURA DE VIAS AÉREAS ABERTURA
VA CRIANÇA
Anatomia pediatrica
Desproporção do tamanho da cabeça hiperflexão do
pescoço (Proeminência occipital na criança < 8 anos)
Vias aéreas de tamanho menor: cavidade oral
pequena e língua volumosa
Cordas vocais e cartilagem muito frágeis
Traquéia curta e estreita ( anel cricóide estreito)
MANOBRA MANUAL: CHIN LIFT
Inclinação da cabeça e Elevação do Mento
1-Coluna cervical alinhada em posição
neutra
2-Controle cervical com uma das mãos
posicionada sobre a região frontal da
vítima;
3-Queixo e incisivos inferiores são
apreendidos e elevados para puxar a
mandíbula anteriormente.
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CANULA OROFARÍNGEA
Indicações:
Paciente incapaz de manter VA pérvea
Prevenir que paciente intubado morda a
cânula
Traqueal
Contra-indicações:
Pacientes conscientes
CANULA NASOFARÍNGEO
Tamanho:
ângulo da mandíbula
a narina.
CANULA NASOFARINGEA
• Indicação:
via aérea orofaríngea é difícil ou impossibilidade de
abertura da cavidade oral
• Contra-indicação:
Fraturas base crânio,
Distúrbios de coagulação,
Deformidades nasais e trauma de face
Gestação
MÁSCARA LARÍNGEA
Anel de silicone inflável (máscara) conectado
diagonalmente a tubo de silicone. Quando em
posição,anel faz vedação de baixa pressão entre a
ML e a glote, sem que haja inserção direta de
dispositivo na laringe.
Indicação:
Quando não for possível intubação traqueal.
Adulto e criança (6 tamanhos).
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MÁSCARA LARÍNGEA
Contra-indicação relativa:
Possibilidade de intubação traqueal
Treinamento insuficiente
Vantagens
Não necessita visualização direta da traquéia
Reutilizável após limpeza
Disponível para adulto e criança (6 tamanhos).
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POSICIONAMENTO DA ML
INTUBAÇÃO OROTRAQUEAL
Indicação:controle máximo das vias aéreas em
pacientes traumatizados que necessitem de
ventilação assistida (via aérea definitiva).
Contra-indicação:
Trauma face grave;
Deformidade pescoço ou edema;
Alergia às medicações indicadas:
Incapacidade de intubar.
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ALTERNATIVA:
Intubação
Nasotraqueal
AVALIAÇÃO DO POSICIONAMENTO DO TOT
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CRICOTIREOIDOSTOMIA
Por Punção: percutânea Cirúrgica
Indicações: Indicação:
Paciente que não possa ser Acesso rápido à via aérea
intubado ou ventilado com
máscara associada a balão
com válvula unidirecional. Cuidados:
Maior incidência de
Contra-indicação: estenose
Permanência maior que 45 a Nunca deve ser o método
60 minutos por levar a inicial de controle de via
elevados níveis de PaCO2. aérea
ATENÇÃO
Contra-indicações:
Objeto encravado no local de colocação do colar.
Ferimento com sangramento intenso (fazer curativo compressivo
antes da colocação do colar).
ESCOLHA DO COLAR
Medir distância entre o ângulo da mandíbula e a
base do pescoço.
A medida exata do colar é a distância entre o ponto
de referência (botão) e a borda inferior o plástico
rígido.
B-VENTILAÇÃO
Expor o tórax
Avaliar padrão respiratório: frequência, apnéia,
bradipnéia, normopnéia, taquipnéia;
Realizar inspeção e palpação do tórax, além da
ausculta pulmonar;
Inspeção dos movimentos torácicos;
Administrar Oxigênio em máscara não reinalante ,
dispositivo bolsa-válvula-máscara, intubação
endotraqueal ou outros dispositivos;
Instalar Oxímetro ( manter acima de 95%);
INSPEÇÃO DO TÓRAX
Observar Ausculta
Palidez MV diminuído ou ausente
Sudorese Crepitantes
Cianose Abafamento de bulhas
Dispneia
Batimento asa nariz
Palpação
Uso musculatura acessória
Pontos dolorosos
Traqueia desviada
Jugular distendidas
Crepitações óssea
Contusões, abrasões,
lacerações Percussão
Simetria da parede Som abafado
Hipertimpanismo
TRATAMENTO DAS LESÕES
ESPECÍFICAS
Alívio da dor com analgésicos ou narcóticos e
tranquilização;
Evitar imobilização de costelas com bandagem
firme ou atadura que envolva todo o tórax (risco de
atelectasia e pneumonia);
Administração de oxigênio;
Assistência ventilatória, quando necessário.
Se existir perfuração, realizar CURATIVO DE
TRÊS PONTAS
BOLSA MÁSCARA VÁLVULA- BMV
C E
BMV
• Se usado sem oxigênio suplementar levará 21%
de O2;
• Com fluxo de 15 L/min sem reservatório, leva
40% a 60% de O2 ao paciente;
• Com fluxo de 15 L/min com reservatório, leva
90% a 100% de O2 ao paciente.
VANTAGENS DESVANTAGENS
Oferecer mistura enriquecida com Requerer prática para
O2 uso efetivo
Oferecer suporte ventilatório Fadiga do socorrista
imediato
Pode ser usado em paciente com Distensão gástrica
respiração espontânea ou em
apnéia
CONSIDERAÇÕES NO TRAUMA
•Compromete capacidade do sistema respiratório
de fornecer O₂ e eliminar CO₂
•Hipoventilação: comum em TCE e Trauma
Tórax= por alteração no padrão respiratório ou
incapacidade de movimentos de parede torácica.
HIPÓXIA
1-Diminuição da difusão de O₂ através da membrana
alvéolo-capilar
2-Diminuição do fluxo sanguíneo para alvéolos
3-Incapacidade do ar chegar aos capilares porque os
alvéolos estão cheios de líquido
4-A nível celular por hipofluxo sanguíneo para os tecidos
C-CIRCULAÇÃO E CONTROLE DE
SANGRAMENTO
AVALIAR PULSO AVALIAR PELE AVALIAR PERFUSÃO PERIFÉRICA
A. Isocóricas
B. Midriáticas
C. Mióticas
D. Anisocóricas
Anisocoria: TCE
ESCALA DE COMA DE GLASGOW
1. ABERTURA OCULAR (AO = 1 a 4 pontos)
Espontânea = 4
Estímulo Verbal = 3
Estimulo Doloroso = 2
Sem Resposta = 1
Procurar lesões
que ameacem a vida
Prevenir hipotermia
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OUTRAS MANIFESTAÇÕES
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SINAIS QUE COMPROVAM A PCR
Sinais clínicos
• Inconsciência;
• Ausência de movimentos respiratórios;
• Ausência de pulso em grande artérias (carótida,
femoral).
-Sim:
- Constate óbito, e tome demais providências legais
REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR
Suporte Básico De Vida: conjunto de medidas e
procedimentos prestadas por pessoa treinada a
vitima de PCR de qualquer origem (clínica ou
traumática) visando à manutenção de seus sinais
vitais e à preservação da vida.
Usar a cânula
Orofaríngea(guedel)
• No adulto inserida
de forma invertida
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DESFIBRILAÇÃO
Uso terapêutico de choque elétrico de corrente
elétrica contínua, com grande amplitude e curta
duração aplicada no tórax ou diretamente sobre
o miocárdio.
Resposta tempo dependente: ideal para a aplicação do
primeiro choque- 3 a 5 minutos da PCR
DESFIBRILADOR ESTERNO AUTOMÁTICO
DEA
1. Dispositivo computadorizado é fixado por pás
adesivas no tórax da vítima de PCR.
2. Emite mensagens sonoras e visuais para guiar as
ações do socorrista.
DESFIBRILAÇÃO COM DEA
Indicação de uso
•Parada cardiorespiratória súbita
•Choque elétrico
ATENÇÃO
As manobras de ressuscitação e desfibrilação são e
prioritários no início do manejo.
Ao Aguardar a chegada da USA, manter as manobras de RCP.
CHOQUE PRIMEIRO X RCP PRIMEIRO
Considerar VA
avançada
ANÁLISE DOS RITMOS DE PCR
• Ritmos Chocáveis - Ritmos Não-Chocáveis
Desfibrilação •– AESP
•– Taquicardia Ventricular sem •– Assistolia
pulso: TV
•– Fibrilação Ventricular: FV
Condutas Condutas
• RCP • RCP
• Desfibrilação • Epinefrina
• Epinefriana e • 5H e 5T
Amiodarona • *Considerar
Bicarbonato
FREQUENCIA CARDÍACA
FV Fina FV Grosseira
Seleção de carga
Adulto Monofásico- 360 J
Bifásico- 200 J
DESFIBRILAÇÃO
Acima de 10 kg
Pás adulto
Infraclavicular
direita
Ápice cardíaco
Fatores de interferência:
• Movimentar o paciente;
• Posicionamento errado das pás sobre o tórax do paciente
• Ausência de gel nas pás: o gel auxilia passagem de corrente
IMPORTANTE
• Não usar gaze embebida em álcool: podem pegar
fogo
• Não usar gel de ultrassom para desfibrilação: pode
provocar queimadura ou faísca
• Afastar fontes de oxigênio: risco de incêndio ( 1 a
1,5 m de distância)
• Pele úmida aumenta a resistência transtorácica e
provoca distribuição desigual de corrente
• A pressão firme das pás contra tórax reduz a
resistência transtorácica
• Antes de disparar o choque, certifique-se que
todos estão afastados
• Após choque, realizar 2 minutos de RCP seguida
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA
• As manobras de ressuscitação e
desfibrilação são e prioritários no início
do manejo.
• As drogas, neste momento, são
secundárias, pois são utilizadas de
acordo com o protocolo do ritmo que
gerou a PCR
• Após estas medidas providencia-se
acesso venoso e via aérea avançada
• Não se deve interromper a RCP para
puncionar acesso venoso
ASSISTOLIA
Cessação de qualquer atividade elétrica ou
mecânica nos ventrículos.
Aplicar protocolo da linha reta: Cabo, ganho e
derivação
Checar a conexão dos eletrodos
Confirmar
Aumentar o ganho do monitor cardíaco assistolia
Checar o ritmo em duas derivações
AESP
• Presença de ritmo organizado( atividade
elétrica regular e sustentada) no monitor
mas, não tem pulso.
• Função contrátil do coração é adequada
mas, o coração está vazio, em decorrência
de pré-carga inadequada. Volume
inadequado para ejeção ventricular.
• Complexos QRS são largos
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA
Vantagens Vantagens
• Via efetiva para medicação • Cavidade medular não entra em
durante RCP colapso na presença de
• Não requer interrupção de RCP hipovolemia ou choque
• Técnica mais fácil circulatório periférico profundo
• Pequeno sangramento
• Injeção por via medular :
• Menos complicações
absorção quase imediata pela
corrente sistêmica.
Deve ser puncionado em ate 90
segundos
DISPOSITIVOS PARA PUNÇÃO
INTRA-OSSEA
Recomendado:
Complicações
Manter acesso apenas 8-12h
•Fratura Monitorar circunferência do
•Osteomielite membro
•Sindrome compartimental
•Embolia pulmonar
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA
DROGA NA PCR DOSE
INICIAL SUBSEQUENTE
EPINEFRINA: qualquer ritmo- EV ou IO 1 mg 1 mg 3/5 min
*seguida de “bolus” de 10 a 20 ml SF
5He5T
HIPÓXIA (O2) TÓXICOS (Antídoto)
HIPOVOLEMIA (SF) TAMPONAMENTO CARDÍACO (Punção)
CAPNÓGRAFO
• Durante a reanimação:
• Manter VAS desobstruídas;
• Oxigenar efetivamente o paciente;
• Consider intubação orotraqueal;
• Providenciar acesso venoso;
• Preparar e infundir drogas de suporte
prescritas pelo médico (identificação de
cada droga/diluição);
• Instalar ou manter monitorização cardíaca
“Não somos responsáveis apenas pelo que
fazemos, mas também
pelo que deixamos de fazer.”
Molière
Obrigada!!!!!