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MATERIAL DIDÁTICO

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
AO PACIENTE COM TRAUMA E
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA
ATENDIMENTO INICIAL AO PACIENTE
TRAUMATIZADO
TRAUMA

Conceito

Lesões orgânicas produzidas por transferência de


energia proveniente de agentes externos físicos,
ou químicos.
TRAUMA

Estabelecer uma rotina de prioridades na


abordagem Inicial é fundamental para garantir
maiores chances de sobrevida aos pacientes
acometidos de situação de urgência/ emergência,
além de diminuir sequelas.
ETAPAS DO ATENDIMENTO

• Avaliação e controle da Cena;


• Avaliação da vítima:
 Abordagem Primária;
 Abordagem Secundária
AVALIAÇÃO DA CENA E AVALIAÇÃO
DA VÍTIMA
OBJETIVOS
• Identificar ameaças à segurança do socorrista e
da vítima;
• Estabelecer prioridades:
1ºCondições que levem a perda da vida
2º Condições que levem a perda de membros
3º Outras condições
COMPONENTES DA AVALIAÇÃO DA CENA

1-Segurança da Equipe e da Vítima:


Avaliar
existência de fatores de risco
Fogo, fios elétricos caídos, explosão,
materiais tóxicos, sangue, tráfego de
veículos,
inundações, armas branca e de fogo etc.
COMPONENTES DA AVALIAÇÃO DA CENA
2- Situação
• O que aconteceu : mecanismo do trauma
• Quantas pessoas
• Qual idade da(s) vítima(s)
• Quais os fatores que contribuem para o agravo
do caso
• Recursos adicionais
• Equipes especializadas

Informar ao pedir ajuda!!


MECANISMO DO TRAUMA
• É a avaliação dos mecanismos que
ocasionaram o trauma a fim de reconhecer
precocemente as lesões mais graves, permitindo
oferecer melhores cuidados a vítima.

• Trauma fechado ou aberto


• Colisão automobilísticas, Colisões de motocicleta,
atropelamento, queda, agressão física, atividade
esportiva, FAB, FAF, explosão etc....
AVALIAÇÃO E CONDUTA INICIAL

Observar:
Condição atual da vítima
Impressão do estado geral: respiração, circulação e
consciência.
Pedir ajuda
Estabelecer prioridades

“Identificar condições com risco de morte”


CENAS DE CRIMES
• Evite alterar, destruir ou contaminar
provas de um crime;
• Pode examinar, avaliar ou virar a vítima
com a intenção de verificar viabilidade de
reanimação;
• Não deixe materiais de atendimento no
local;
• No caso de obviamente morto, espere a
chegada da polícia no local;
• O socorrista poderá ser acionado pela polícia
para prestar depoimento a respeito de suas
ações ou observações.
SINAIS DE MORTE ÓBVIA

• Decomposição
• Decapitação
• Esmagamento total de crânio
• Perda de massa encefálica com ausência de
SSVV
• Secção de tronco
• Carbonização
• Rigor mortis: rigidez iniciada por músculos
mastigação (1 a 6 horas)
• Livor mortis :estase sanguínea ( 2 a 12 horas)
AVALIAÇÃO DO PACIENTE

Exame primário / Reanimação


Tratar as lesões logo que diagnosticadas
Reavaliação
Exame secundário
PRECAUÇÕES UNIVERSAIS
• Luvas
• Proteção ocular
• Máscara

• Evitar manuseio/descarte inapropriado de objetos


pérfuro- cortantes e de outros materiais
ATENÇÃO

Sangue, saliva e outros fluídos corpóreos

Ameaça para se contrair doenças infecciosas

Socorristas Vítima
TRAUMAS
ATENDIMENTO
Como atender ?
Seguir Protocolos Atualizados
• PHTLS 9ª Edição (Suporte Pré-Hospitalar
de Vida no Trauma
AVALIAÇÃO INICIAL

Visão geral e simultânea: Problemas externos óbvios :


Sistema respiratório Oxigenação, circulação,
Sistema circulatório hemorragias ou deformidade
Sistema neurológico Consciência

Resultado esperado: Manutenção da capacidade de o


organismo ser oxigenado e habilidade das hemácias
de levar oxigênio para os tecidos.
EXAME PRIMÁRIO

Identificar
condições que
levem a risco de
morte

Instituir
tratamento
simultaneamente
OBSERVAÇÃO

A base das lesões com risco de morte é mais


freqüentemente a falta de oxigenação
adequada do tecido, levando ao metabolismo
(produção de energia) anaeróbico (sem
oxigênio).

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ETAPAS DA AVALIAÇÃO PRIMÁRIA
X – Controlar Hemorragia exsanguinante ( externa
grave)
A – Garantir via aérea pérvia e controle da coluna
cervical;
B – Avaliação e controle da respiração e oxigenação;
C – Avaliação e controle da circulação (sangramento e
perfusão)
D – Avaliação neurológica;
E – Exposição e ambiente (prevenção de hipotermia)

FAZER AVALIAÇÃO E ESTABELECER CONDUTA


CONTROLE DE SANGRAMENTO

Pressão Direta com a mão

Curativo compressivo
Prosseguir
Sangramento controlado Sim
avaliação e
transporte
Não
Extremidades Tronco

Torniquete Agente hemostático


tópico e Pressão direta
AGENTE HEMOSTÁTICO

• Usado para melhorar a


coagulação e promover o
controle de sangramentos que
podem ser parados com
pressão direta em áreas do
corpo que não são adequadas
para colocar um torniquete.
• Pressionar por 3 a 10 minutos
e “embalar” a ferida.
X-CONTROLE DE HEMORRAGIAS
PRESSÃO MANUAL
DIRETA
IDENTIFICAR
CONTROLAR COMPRESSÃO
HEMORRAGIA
SANGRAMENTOS
EXTERNA
TORNIQUETE

“Os torniquetes são muito eficazes no controle da


hemorragia grave e devem ser utilizados se a pressão
direta ou o curativo compressivo não controlarem a
hemorragia de uma extremidade”.
“Usados corretamente, os torniquetes não são apenas
seguros, mas também salvam vidas.”
PHTLS, 9ª Edição, cap. 3, Choque.
TORNIQUETE
• Dispositivos de contenção de hemorragias
que são aplicados nos membros (inferiores
e superiores) para conter lesões de
extremidades exsanguinantes.
• Efetivo na realização de hemostasia
temporária e redução de mortalidade por
lesões de extremidades com risco mínimo
de complicações.
TORNIQUETE

• Caso um torniquete não seja suficiente para


interromper completamente o sangramento,
pode-se utilizar mais um torniquete em
posição proximal ao primeiro.
• Registre o horário de aplicação no torniquete.
• Não afrouxe ou retire o torniquete (Somente
deve ser retirado no momento em que possa
ser feita a correção da lesão).
TORNIQUETE

Alternativa:
Manguito de PA
TORNIQUETE
HEMORRAGIA EXSANGUINANTE
SINAIS DE CHOQUE
• Desorientação ou inconsciência
• Palidez
• Náusea e vômito
• Lipotímia
• Sede intensa
• Sudorese profusa e pegajosa
• Pulso fino e taquicárdico
• Respiração superficial, rápida e irregular
• Cianose labial e de extremidades

IMPORTANTE:
Controlar sangramentos, manter vítima aquecida e em
repouso absoluto
Não oferecer nada para beber
IMPORTANTE
• Todos os pacientes traumatizados e em
choque, além de manter oxigenação
adequada, requerem extricação rápida e
transporte para unidade de cuidados
definitivos, onde a causa do choque pode
ser especificamente identificada e tratada.
• O transporte não deve ser atrasado por
medidas como acesso intravenoso* e
infusão de volume.
A-ABERTURA DE VIAS AÉREAS
E CONTROLE DE COLUNA (TRAUMA)

REALIZAR CONTROLE AVALIAR RESPOSTA


MANUAL DA CABEÇA IDENTIFICAR-SE VERBAL: CONSCIÊNCIA
E PERMEABILIDADE VA

RETIRAR
INSPECIONAR O REMOVER
SECREÇÃO,SANGUE OU
PESCOÇO DENTADURA,
OUTROS LÍQUIDOS DA
BOCA, SE POSSÍVEL BOMBOM, CHICLETE

FAZER A MEDIÇÃO INSTALAR O COLAR


PARA ESCOLHA DO CERVICAL
COLAR
A-ABERTURA DE VIAS AÉREAS
E CONTROLE DE COLUNA (TRAUMA)
• Deve-se realizar a avaliação das vias aéreas.
• No atendimento pré-hospitalar, 66-85% das
mortes evitáveis ocorrem por obstrução de vias
aéreas.
• Para manutenção da permeabilidade de Vias
aéreas, pode se usar manobras simples ou
manobras mais complexas de abertura de vias
aéreas.
A-ABERTURA DE VIAS AÉREAS
1-Paciente consciente
 Solicitar a abertura de VA : avaliar e desobstruir
, s/n

2-Paciente Inconsciente
Manobras Manuais de abertura de VA
Chin Lift
Jaw trhrust
Manobras simples de abertura de VA
Cânula orofaríngea
Cânula naso-faríngea
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A- ABERTURA DE VIAS AÉREAS
2-Paciente Inconsciente
Manobras complexas de abertura de VA
 Dispositivos Supraglóticos: Máscara laríngea
 Intubação Endotraqueal: Oro e nasotraqueal

Manobras alternativas de abertura de VA:


 Cricotireoidostomia percutânea (por punção)
 Cricotireoidostomia cirúrgica

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A– ABERTURA DE VIAS AÉREAS ABERTURA
VA CRIANÇA
Anatomia pediatrica
 Desproporção do tamanho da cabeça hiperflexão do
pescoço (Proeminência occipital na criança < 8 anos)
 Vias aéreas de tamanho menor: cavidade oral
pequena e língua volumosa
 Cordas vocais e cartilagem muito frágeis
 Traquéia curta e estreita ( anel cricóide estreito)
MANOBRA MANUAL: CHIN LIFT
Inclinação da cabeça e Elevação do Mento
1-Coluna cervical alinhada em posição
neutra
2-Controle cervical com uma das mãos
posicionada sobre a região frontal da
vítima;
3-Queixo e incisivos inferiores são
apreendidos e elevados para puxar a
mandíbula anteriormente.

Tração de Mandíbula: anteriorização da


mandíbula
Coluna cervical alinhada em posição neutra
Empurrar mandíbula anteriormente com :
1-Polegares em arcos zigomáticos
2-Indicadores e dedos médios no ângulo da
mandíbula
CÂNULA OROFARÍNGEA

Adulto: Inserida de forma invertida

Criança: Inserida de forma direta

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CANULA OROFARÍNGEA
Indicações:
Paciente incapaz de manter VA pérvea
Prevenir que paciente intubado morda a
cânula
Traqueal

Contra-indicações:
Pacientes conscientes
CANULA NASOFARÍNGEO

Tamanho:
ângulo da mandíbula
a narina.
CANULA NASOFARINGEA
• Indicação:
 via aérea orofaríngea é difícil ou impossibilidade de
abertura da cavidade oral

• Contra-indicação:
 Fraturas base crânio,
 Distúrbios de coagulação,
 Deformidades nasais e trauma de face
 Gestação
MÁSCARA LARÍNGEA
Anel de silicone inflável (máscara) conectado
diagonalmente a tubo de silicone. Quando em
posição,anel faz vedação de baixa pressão entre a
ML e a glote, sem que haja inserção direta de
dispositivo na laringe.

Indicação:
Quando não for possível intubação traqueal.
Adulto e criança (6 tamanhos).

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MÁSCARA LARÍNGEA
Contra-indicação relativa:
Possibilidade de intubação traqueal
Treinamento insuficiente

Vantagens
 Não necessita visualização direta da traquéia
 Reutilizável após limpeza
 Disponível para adulto e criança (6 tamanhos).

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POSICIONAMENTO DA ML
INTUBAÇÃO OROTRAQUEAL
Indicação:controle máximo das vias aéreas em
pacientes traumatizados que necessitem de
ventilação assistida (via aérea definitiva).
Contra-indicação:
Trauma face grave;
Deformidade pescoço ou edema;
Alergia às medicações indicadas:
Incapacidade de intubar.

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ALTERNATIVA:
Intubação
Nasotraqueal
AVALIAÇÃO DO POSICIONAMENTO DO TOT

Esôfago Seletivo Correto


-RHA na ausculta do -Comum em brônquio -Ausência de sons
epigástrio D epigástricos
-Ausência expansão -Ausência de sons -Presença de vapor
tórax ou vapor dágua epigástricos dágua, expansão
-Presença de vapor tórax e MV bilateral
dágua, expansão
tórax e MV unilateral

-Retirar TOT e - Reposicionar TOT -Não há o que corrigir


recolocar tracionando 1 a 2 cm
MANOBRAS MECÂNICAS

Manobras transtraqueais percutâneas


 Cricotireoidostomia por punção
 Cricotireoidostomia cirúrgica.

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CRICOTIREOIDOSTOMIA
Por Punção: percutânea Cirúrgica
Indicações: Indicação:
Paciente que não possa ser Acesso rápido à via aérea
intubado ou ventilado com
máscara associada a balão
com válvula unidirecional. Cuidados:
Maior incidência de
Contra-indicação: estenose
Permanência maior que 45 a Nunca deve ser o método
60 minutos por levar a inicial de controle de via
elevados níveis de PaCO2. aérea
ATENÇÃO

Nas vítimas de trauma, realizar todas manobras garantido


estabilidade da coluna cervical
COLAR CERVICAL
• Finalidade do colar cervical é proteger a coluna
cervical de compressão.
• Não limita completamente os movimentos laterais e
de flexão-extensão, devendo, portanto ser utilizado
em conjunto com o imobilizador de cabeça
Indicação:
Colocar a coluna cervical em posição neutra, diminuindo a
mobilidade, a tensão muscular e a sobrecarga articular,

Contra-indicações:
Objeto encravado no local de colocação do colar.
Ferimento com sangramento intenso (fazer curativo compressivo
antes da colocação do colar).
ESCOLHA DO COLAR
Medir distância entre o ângulo da mandíbula e a
base do pescoço.
A medida exata do colar é a distância entre o ponto
de referência (botão) e a borda inferior o plástico
rígido.
B-VENTILAÇÃO
Expor o tórax
Avaliar padrão respiratório: frequência, apnéia,
bradipnéia, normopnéia, taquipnéia;
Realizar inspeção e palpação do tórax, além da
ausculta pulmonar;
Inspeção dos movimentos torácicos;
Administrar Oxigênio em máscara não reinalante ,
dispositivo bolsa-válvula-máscara, intubação
endotraqueal ou outros dispositivos;
Instalar Oxímetro ( manter acima de 95%);
INSPEÇÃO DO TÓRAX
Observar  Ausculta
Palidez MV diminuído ou ausente
Sudorese Crepitantes
Cianose Abafamento de bulhas
Dispneia
Batimento asa nariz
 Palpação
Uso musculatura acessória
Pontos dolorosos
Traqueia desviada
Jugular distendidas
Crepitações óssea
Contusões, abrasões,
lacerações  Percussão
Simetria da parede Som abafado
Hipertimpanismo
TRATAMENTO DAS LESÕES
ESPECÍFICAS
Alívio da dor com analgésicos ou narcóticos e
tranquilização;
Evitar imobilização de costelas com bandagem
firme ou atadura que envolva todo o tórax (risco de
atelectasia e pneumonia);
Administração de oxigênio;
Assistência ventilatória, quando necessário.
Se existir perfuração, realizar CURATIVO DE
TRÊS PONTAS
BOLSA MÁSCARA VÁLVULA- BMV

C E
BMV
• Se usado sem oxigênio suplementar levará 21%
de O2;
• Com fluxo de 15 L/min sem reservatório, leva
40% a 60% de O2 ao paciente;
• Com fluxo de 15 L/min com reservatório, leva
90% a 100% de O2 ao paciente.

VANTAGENS DESVANTAGENS
Oferecer mistura enriquecida com Requerer prática para
O2 uso efetivo
Oferecer suporte ventilatório Fadiga do socorrista
imediato
Pode ser usado em paciente com Distensão gástrica
respiração espontânea ou em
apnéia
CONSIDERAÇÕES NO TRAUMA
•Compromete capacidade do sistema respiratório
de fornecer O₂ e eliminar CO₂
•Hipoventilação: comum em TCE e Trauma
Tórax= por alteração no padrão respiratório ou
incapacidade de movimentos de parede torácica.

HIPOVENTILAÇÃO NÃO TRATADA

INSUFICIUÊNCIA RESPIRATÓRIA E MORTE


TRAUMA
HIPOVENTILAÇÃO
1-Falta estímulo do centro respiratório, por depressão
neurológica
2-Obstrução das VAS ou VAI
3-Diminuição da expansão pulmonar

HIPÓXIA
1-Diminuição da difusão de O₂ através da membrana
alvéolo-capilar
2-Diminuição do fluxo sanguíneo para alvéolos
3-Incapacidade do ar chegar aos capilares porque os
alvéolos estão cheios de líquido
4-A nível celular por hipofluxo sanguíneo para os tecidos
C-CIRCULAÇÃO E CONTROLE DE
SANGRAMENTO
AVALIAR PULSO AVALIAR PELE AVALIAR PERFUSÃO PERIFÉRICA

Freqüência, Cor, temperatura Tempo de enchimento


qualidade e e umidade capilar < 2 seg
regularidade
C-CONTROLE DE SANGRAMENTOS
 Instalar AVP
 Aplicar curativos compressivos em sangramentos
compressivos
 Imobilizar frarturas
 Inspecionar e palpar abdome, pelve e ossos longos a
procura de hemorragia interna.
AVALIAÇÃO DO ESTADO CIRCULATÓRIO
Avaliar possíveis pontos de hemorragia interna:
• Abdome
• Pelve Fraturas
• Pernas
OSSSO FRATURADO PERDA
Costela 125 ml
Rádio ou Ulna 250-500 ml
Úmero 500-750 ml
Tíbia ou Fíbula 500-100 ml
Fêmur 1000-2000 ml
Pélvis 1000 a perda maciça
IMOBILIZAÇÃO DE FRATURAS EM
MEMBROS
 Imobilização: uma articulação abaixo e uma
acima da fratura;
 Reavaliação da perfusão da extremidade
deve ser realizada em qualquer
procedimento de imobilização com tala
IMOBILIZAÇÃO DE FRATURAS
Fratura fechada
 Se pulso presente: imobilizar na posição encontrada
 Se pulso ausente tentar alinhamento do membro:
realizar suave tração e retornar membro ao
comprimento normal, se possível.

• Contra-indicação: dor acentuada e resistência ao


movimento
IMOBILIZAÇÃO DE FRATURAS
Fratura aberta
 Lavar a extremidade óssea com solução salina e
aplicar curativo. Não comprimir.
 Imobilização na posição encontrada
Considerações especiais
Controle da dor:
 Analgesia
 Diminuição da ansiedade
D- AVALIAÇÃO NEUROLÓLICA
Consiste na avaliação da oxigenação
cerebral através do nível de consciência;
Avaliar:
-Pupilas: tamanho, simetria e foto reatividade
-Escala de coma de Glasgow

Rebaixamento de nível de consciência= <


perfusão cerebral
AVALIAÇÃO PUPILAR

A. Isocóricas

B. Midriáticas
C. Mióticas
D. Anisocóricas

Anisocoria: TCE
ESCALA DE COMA DE GLASGOW
1. ABERTURA OCULAR (AO = 1 a 4 pontos)
Espontânea = 4
Estímulo Verbal = 3
Estimulo Doloroso = 2
Sem Resposta = 1

2. MELHOR RESPOSTA VERBAL (MRV = 1 a 5 pontos)


Orientado = 5
Confuso = 4
Palavras desconexas = 3
Gemente = 2
Sem resposta = 1

3. MELHOR RESPOSTA MOTORA (MRM = 1 a 6 pontos)


Atende a solicitações = 6
Localiza = 5
Retira = 4
Flexão e decorticação = 3
Extensão em descerebração = 2
Sem resposta = 1
RESPOSTA MOTORA: SINAL DE AUMENTO
DA PIC
Posturas patológicas que surgem em lesões do
sistema nervoso central (SNC).
• Decorticação: Sinal interrupção no trato flexor córtico-
espinal) responsável por flexão de membros inferiores) e
danos do trato rubro-espinal (responsável por flexão de
membros superiores), levando à extensão dos membros
inferiores e flexão de membros superiores.
• Descerebração: afetados e interrompidos os tratos motores
rubro-espinal e cortico-espinal, ambas vias responsáveis
pela flexão de músculos. Quando o córtex perde influência
ativadora sobre tais tratos flexores estes por sua vez se
tornarão inativos levando à extensão dos quatro membros
ESTÍMULO DOLOROSO

Leito ungueal Trapézio Supra orbital

Pressão na extremidade dos dedos, trapézio ou incisura


supraorbitária.
INTERPRETAÇÃO DA AVALIAÇÃO
GLASGOW
• Escore de Glasgow de 13 a 15 pontos:
alteração leve
• Escore de glasgow de 9 a 12 pontos:
alteração moderada
• Escore de glasgow de 3 a 8 pontos: alteração
grave
• ≤ 8: intubação
ANÁLISE DA REATIVIDADE PUPILAR:
ABRIL 2018
Análise da reatividade pupilar: adicionando como
uma etapa posterior à contagem tradicional e que
deve ser subtraída da conta geral, resultando em um
panorama mais preciso da situação do paciente e
permitindo ações mais rápidas para evitar
consequências drásticas. Usado em vítimas de TCE

(2)Inexistente: nenhuma pupila reage ao


estímulo luminoso
(1)Parcial: apenas uma pupila reage ao
estímulo luminoso
(0)Completa: as duas pupilas reagem ao
estímulo luminoso
E- EXPOSIÇÃO / AMBIENTE
Somente realizado quando estabilazado o X-A-B-C

Dispir o paciente Manter


temperatura corporal

Procurar lesões
que ameacem a vida

Não deixarde reconhecer lesões com risco de vida,


por não expor adequadamente o doente
E- EXPOSIÇÃO / AMBIENTE

Prevenir hipotermia

Atenção: cuidado ao cortar e remover as roupas de


vitimas de crime: destruição de evidencias!
CONSIDERAR TRAUMA GRAVE
Via aérea inadequada ou em risco
Ventilação inadequada
Hemorragia / Choque
Alteração neurológica
A maioria dos ferimentos penetrantes
Amputação ou quase-amputação
Trauma complicado por outros fatores
EXAME SECUNDÁRIO
Exame físico completo
Sinais vitais
Histórico SAMPLE:
S= Sintomas
A= Alergias
M=Medicações
P= Passado médico
L= Líquidos e alimentos
E= Eventos que precederam lesão
EXAME FÍSICO
Sistemático e completo
Observação
Ausculta
Palpação
TRATAMENTO DA DOR
Considerar o uso de analgesia
Lesão isolada de extremidades
Fratura de coluna
Narcóticos
Pequenas doses intravenosas
Cuidado com depressão respiratória e
vasodilatação (hipotensão)
PARADA CARDIORESPIRATÓRIA- PCR
1-Parada Cardio Respiratória- PCR: Interrupção súbita da função mecânica
cardíaca com conseqüente colapso hemodinâmico.
|Acarreta falta de um fluxo sanguíneo cerebral adequado.

2-Morte Súbita Cardíaca- MSC : quando a PCR evolui para o


óbito;
3-Ressuscitação Cardio Pulmonar- RCP: conjunto de
intervenções aplicadas em vítima de PCR.
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA

Cessação súbita e inesperada das funções


cardíacas e respiratórias. É a inadequação do
debito cardiaco que resulta em um volume
sistólico insuficiente para a perfusão tecidual
decorrente da interrupção súbita da atividade
mecânica ventricular.

A rapidez para detecção precoce da PCR é um fator


importante para prognóstico do paciente.
Silva, Pereira e ,Mesquita,(2005)
PARADA CARDIORESPITÓRIA
• Reversibilidade: quando tratada de forma
rápida e efetiva.
• Óbito: quando não ocorre intervenção
adequada e imediata.
PRÓDROMOS
Sintomas cardiovasculares novos ou
progressivos:
◦ Dor torácica
◦ Palpitações
◦ Dispneia
◦ Fadiga
SINAIS INDICADORES DE PCR EM
EVOLUÇÃO
Reconhecer as alterações da função
cardiopulmonar é de fundamental importância
para um melhor prognóstico.
-Alteração do nível de consciência
-Taquipnéia ou Bradpnéia;
-Alteração do ritmo cardíaco

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OUTRAS MANIFESTAÇÕES

Dilatação pupilar: surge cerca de 45


segundos após a PC, completando-se em
menos de 3 minutos (midríase);
Cianose: sabe-se que a oxigenoterapia
prévia a PC retarda a expressão da cianose
por vários
minutos.

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SINAIS QUE COMPROVAM A PCR
Sinais clínicos
• Inconsciência;
• Ausência de movimentos respiratórios;
• Ausência de pulso em grande artérias (carótida,
femoral).

Reversibilidade:quando Óbito: quando não


tratada de forma rápida PCR ocorre intervenção
e efetiva. adequada e imediata
RESSUSCITAÇÃO CARDIOPULMONAR-
RCP

Para a reversão da PCR um conjunto de medidas


devem ser adotadas para à restauração da
respiração e circulação, considerados como
princípios fundamentais da Ressuscitação
Cardiopulmonar (RCP)
CARACTERÍSTICAS DA MORTE CLÍNICA
• Parada cardíaca e respiratória identificada pela
ausência de consciência, da respiração e do pulso
• Midríase paralítica após 30 segundos da PCR
• Manobras adequadas de reanimação regridem a
midríase
• Pode ser reversível
CARACTERÍSTICAS DA MORTE BIOLÓGICA

• Morte das células encefálicas


• Manobras adequadas de reanimação não
regridem a midríase
• É irreversível
• Obs: intoxicação por drogas, distúrbios
metabólicos e hipotermia podem simular os
parâmetros de lesão encefálica irreversível
CARACTERÍSTICAS DA MORTE ÓBVIA
• Evidente estado de decomposição
• Decapitação ou segmentação do tronco
• Esmagamento
• Carbonização
• Esmagamento de crânio com perda de massa
encefálica e ausência de sinais vitais
• Rigor mortis: rigidez cadavérica
• Livor mortis
CARACTERÍSTICAS DA MORTE ÓBVIA
• Rigor mortis: inicia-se entre 1 a 6 horas( em
média 3 hrs) pelos músculos da mastigação e
avança da cabeça aos pés atingindo o máximo
entre 6 a 24 horas ( em média 12 hrs). Progride
de forma descendente.

• Livor mortis: estase sanguínea dependente da


posição do corpo. Manifesta-se entre 1h 30min a
2 horas, atingindo seu máximo entre 8 a 12 horas
MORTE ÓBVIA
Pode ser caracterizada?
Não:
- Inicie RCP com ou sem equipamento
-Cuide de outras lesões segundo protocolos
específicos

-Sim:
- Constate óbito, e tome demais providências legais
REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR
Suporte Básico De Vida: conjunto de medidas e
procedimentos prestadas por pessoa treinada a
vitima de PCR de qualquer origem (clínica ou
traumática) visando à manutenção de seus sinais
vitais e à preservação da vida.

Suporte Avançado De Vida: manobras invasivas


(procedimentos cirúrgicos, administração de
medicamentos, etc) destinadas à estabilização
clínica de um paciente. ressuscitação com uso de
equipamento adicional ao usado no suporte básico.
SUPORTE BÁSICO DE VIDA
AVALIAR CONCIÊNCIA, RESPIRAÇÃO E
PULSO

Consciência Respiração e Pulso

Pedir ajuda e solicitar DEA


C-COMPRESSÃO TORÁCICA DE ALTA
QUALIDADE
•Comprimir centro do tórax
•100 a 120 comp/min
•Profundidade 5 a 6 cm
•Permitir retorno total do tórax
•Minimizar interrupções nas
compressões( máximo 10
segundos)
•Reavaliar a cada 2 min
•Alternar profissionais para
compressão
A- ABERTURA VIA AÉREA-VA

Usar a cânula
Orofaríngea(guedel)
• No adulto inserida
de forma invertida

Tamanho adequado Grande:pressiona a Pequena: empurra língua


epiglote contra laringe para trás e para dentro da
garganta
B-VENTILAÇÃO: TÉCNICA DE C - E

Administrar ventilações de 1 seg cada e observar


elevação do tórax
RELAÇÃO COMPRESSÃO X VENTILAÇÃO

Idade Compressão Ventilação Nº Socorristas Profundidade

> 8 anos 30 02 1 ou 2 Mínimo 5 cm


e adulto socorristas Máximo 6 cm

 Antes da intubação: manobra sincrônica 30 x 2


 Após intubação: manobra simultânea 100 a 120 p/min e 1
ventilação a cada 6 seg

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DESFIBRILAÇÃO
Uso terapêutico de choque elétrico de corrente
elétrica contínua, com grande amplitude e curta
duração aplicada no tórax ou diretamente sobre
o miocárdio.
Resposta tempo dependente: ideal para a aplicação do
primeiro choque- 3 a 5 minutos da PCR
DESFIBRILADOR ESTERNO AUTOMÁTICO
DEA
1. Dispositivo computadorizado é fixado por pás
adesivas no tórax da vítima de PCR.
2. Emite mensagens sonoras e visuais para guiar as
ações do socorrista.
DESFIBRILAÇÃO COM DEA

Indicação de uso
•Parada cardiorespiratória súbita
•Choque elétrico

•Posição das Pás:


 Borda esternal superior : a direita da parte
superior do esterno, abaixo da clavícula
 Ápex: a esquerda do mamilo, sendo que seu
centro deve estar na linha médio-axilar
IMPORTANTE
• Não usar gaze embebida em álcool
• Afastar fontes de oxigênio: 1 a 1,5 m de
distância)
• Pele úmida aumenta a resistência
transtorácica e provoca distribuição
desigual de corrente
• Antes de disparar o choque, certifique-se
que todos estão afastados
• Após choque, realizar 2 minutos de RCP
seguida de verificação de ritmo
Não sobrepor pás: mínimo de 3 cm de separação
entre elas
FATORES DE INTERFERÊNCIA
• Movimentar o paciente;
• Má adesão das pás sobre o tórax do paciente.
• Posicionamento errado das pás.

*O local da aplicação das Pás deve estar:


Seco e livre de pelos
Sem adesivos no local de colocação das pás

ATENÇÃO
 As manobras de ressuscitação e desfibrilação são e
prioritários no início do manejo.
 Ao Aguardar a chegada da USA, manter as manobras de RCP.
CHOQUE PRIMEIRO X RCP PRIMEIRO

• Aplicar a RCP imediatamente e usar o


DEA/DAE tão logo o equipamento esteja
disponível.
• O tempo da FV até a administração do
choque deve ser inferior a 3 minutos
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA
ALGORÍTMO DA PCR

Considerar VA
avançada
ANÁLISE DOS RITMOS DE PCR
• Ritmos Chocáveis - Ritmos Não-Chocáveis
Desfibrilação •– AESP
•– Taquicardia Ventricular sem •– Assistolia
pulso: TV
•– Fibrilação Ventricular: FV

Condutas Condutas
• RCP • RCP
• Desfibrilação • Epinefrina
• Epinefriana e • 5H e 5T
Amiodarona • *Considerar
Bicarbonato
FREQUENCIA CARDÍACA

Onda P: Despolarização doa átrios


(contração)
Complexo QRS: Despolarização dos
Ventrículos
Onda T: Repolariração dos ventrículos
FIBRILAÇÃO VENTRICULAR (FV)

Desorganização da atividade Ausência de DC e


elétrica do coração com fluxo cerebral
ausência de atividade contrátil

PCR Ausência de pulso e batimento


cardíaco
FIBRILAÇÃO VENTRICULAR

FV Fina FV Grosseira

•ECG com um ritmo irregular, sem ondas P,


QRS ou T
TAQUICARDIA VENTRICULAR (TV) SEM
PULSO
• Sucessão rápida de batimentos ectópicos
ventriculares
• QRS alargado não precedido de onda P
• Deterioração hemodinâmica
• Mesma conduta para FV
DESFIBRILAÇÃO

Seleção de carga
Adulto Monofásico- 360 J
Bifásico- 200 J
DESFIBRILAÇÃO

Acima de 10 kg
Pás adulto

Infraclavicular
direita

Ápice cardíaco
Fatores de interferência:
• Movimentar o paciente;
• Posicionamento errado das pás sobre o tórax do paciente
• Ausência de gel nas pás: o gel auxilia passagem de corrente
IMPORTANTE
• Não usar gaze embebida em álcool: podem pegar
fogo
• Não usar gel de ultrassom para desfibrilação: pode
provocar queimadura ou faísca
• Afastar fontes de oxigênio: risco de incêndio ( 1 a
1,5 m de distância)
• Pele úmida aumenta a resistência transtorácica e
provoca distribuição desigual de corrente
• A pressão firme das pás contra tórax reduz a
resistência transtorácica
• Antes de disparar o choque, certifique-se que
todos estão afastados
• Após choque, realizar 2 minutos de RCP seguida
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA
• As manobras de ressuscitação e
desfibrilação são e prioritários no início
do manejo.
• As drogas, neste momento, são
secundárias, pois são utilizadas de
acordo com o protocolo do ritmo que
gerou a PCR
• Após estas medidas providencia-se
acesso venoso e via aérea avançada
• Não se deve interromper a RCP para
puncionar acesso venoso
ASSISTOLIA
Cessação de qualquer atividade elétrica ou
mecânica nos ventrículos.
Aplicar protocolo da linha reta: Cabo, ganho e
derivação
Checar a conexão dos eletrodos
Confirmar
Aumentar o ganho do monitor cardíaco assistolia
Checar o ritmo em duas derivações
AESP
• Presença de ritmo organizado( atividade
elétrica regular e sustentada) no monitor
mas, não tem pulso.
• Função contrátil do coração é adequada
mas, o coração está vazio, em decorrência
de pré-carga inadequada. Volume
inadequado para ejeção ventricular.
• Complexos QRS são largos
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA

A.Via Aérea avançada: Tubo oro-traqueal


B.Ventilação avançada
C.Circulação: Acesso Vascular: EV/IO
Infusão de drogas
D. Diagnósticos diferenciais
A- VIA AÉREA AVANÇADA
A Avaliação Como Proceder
Via Aérea •Mantenha VA patente usando manobra
•Via aérea está de inclinação da cabeça e cânula de
patente? guedel
•Via aérea •Use VA avançada, S/N (máscara
avançada está laríngea, tubo laríngeo, combitubo, TOT).
indicada? • Confirme integração apropriada de RCP
•Posicionamento do e ventilação
dispositivo de VA • Confirme correto posicionamento dos
foi confirmado? dispositivos
•Tubo está fixado e • Fixar adequadamente dispositivo de VA
posicionamento
reconfirmado?
B- VENTILAÇÃO AVANÇADA
B Avaliação Como proceder
Respiração •Administre O₂ suplementar a
-Ventilação e 100%
oxigenação estão Monitore a adequação da
adequadas? ventilação e da oxigenação:
-A capnografia e elevação de tórax
saturação estão capnografia
sendo saturação de O₂
monitoradas? •Evite ventilação excessiva
C- CIRCULAÇÃO
C Examinar Circulação Como Proceder
•Compressões torácicas são •Monitore a qualidade da RCP
eficazes? •Aplique
•Qual o ritmo cardíaco? monitor/desfibrilador para
•Há indicação de desfibrilação arritmias ou ritmos de PCR
ou cardioversão? •Forneça
•Foi estabelecido acesso desfibrilação/cardioversão
venoso IV/IO? •Obtenha acesso venoso/IO,
•São necessárias medicações S/N
para ritmo ou PA •Administre medicamentos
•Paciente necessita de volume apropriados para tratar ritmo
para a ressuscitação? e PA
•Ministre fluídos IV/IO, S/N
VIAS DE ACESSO PARA INFUSÃO DE
DROGAS
Periférica Central
Não requer interrupção das O tempo para a droga
manobras Não requer chegar circulação é menor
interrupção das manobras Acesso Intra-ósseo: IO

Vantagens Vantagens
• Via efetiva para medicação • Cavidade medular não entra em
durante RCP colapso na presença de
• Não requer interrupção de RCP hipovolemia ou choque
• Técnica mais fácil circulatório periférico profundo
• Pequeno sangramento
• Injeção por via medular :
• Menos complicações
absorção quase imediata pela
corrente sistêmica.
Deve ser puncionado em ate 90
segundos
DISPOSITIVOS PARA PUNÇÃO
INTRA-OSSEA

Recomendado:
Complicações
Manter acesso apenas 8-12h
•Fratura Monitorar circunferência do
•Osteomielite membro
•Sindrome compartimental
•Embolia pulmonar
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA
DROGA NA PCR DOSE
INICIAL SUBSEQUENTE
EPINEFRINA: qualquer ritmo- EV ou IO 1 mg 1 mg 3/5 min
*seguida de “bolus” de 10 a 20 ml SF

AMIODARONA: ritmo chocável 300 mg ev em 150 mg EV


*Alternativa: Lidocaína1 1,5mg/kg /peso (quando não bolus(diluir em 20 a
houver amiodarona) 30 ml)
Bicarbonato de sódio: alcalinizante que aumenta o PCR de longa duração, em dose - 1mEq/kg
pH sangüíneo e urinário)Ritmo não chocável (agente EV em bolus repetida após 10min.
alcalinizante que aumenta o pH sangüíneo e urinário)

NALOXONA: usada no tratamento da overdose por 2 mg intra nasal e 0,4 mg IM


opióide

 Fazer “FLUSH” (elevar o membro por 10 a 20 segundos)

 Alternativas: Via Intra óssea


 Via Endotraqueal: doses 2 a 2 ,5 vezes maior do que as utilizadas por via venosa e
diluídas em solução salina 0,9% 5 a 10 ml
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA

DROGAS APÓS A PCR ADULTO


• Amiodarona de Manutenção (após retorno do ritmo)
1mg/min por 6h, 0,5mg/min por mais 18h.

• Lidocaína 1 a 1,5mg/kg de peso (quando não houver


amiodarona). Considerar imediatamente uso após a
RCE em PCR por FV/TVSP PARA DIMINUIR
RECORRÊNCIA
D- DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS
D Diagnósticos diferenciais Como Proceder
•Porque o paciente parou? •Procure, localize e trate
•Há uma causa reversível causas reversíveis: 5 H e 5 T
que possa ser tratada?

5He5T
HIPÓXIA (O2) TÓXICOS (Antídoto)
HIPOVOLEMIA (SF) TAMPONAMENTO CARDÍACO (Punção)

H+ (ACIDOSE) (Bic) TENSÃO NO TÓRAX(PNTX) (Punção)


HIPOPOTASSEMIA(K) E TROMBOSE PULMONAR(TEP) (Trombólise
HIPERPOTASSEMIA(BIC) ?)
HIPOTERMIA(Aquecer) TROMBOSE CORONÁRIA(IAM)
(Trombólise ?)
OUTRAS RECOMENDAÇÕES IH

CAPNÓGRAFO

Em paciente intubado após 20 min de RCP,


com EtCO² < 10 mmHg: baixa probabilidade de
sucesso na ressuscitação
INTERVENÇÕES NÃO RECOMENDADAS

VASOPRESSINA Não oferece nenhuma vantagem como


substituto da dose padrão de
epinefrina em PCR
BOAS PRÁTICAS

• Durante a reanimação:
• Manter VAS desobstruídas;
• Oxigenar efetivamente o paciente;
• Consider intubação orotraqueal;
• Providenciar acesso venoso;
• Preparar e infundir drogas de suporte
prescritas pelo médico (identificação de
cada droga/diluição);
• Instalar ou manter monitorização cardíaca
“Não somos responsáveis apenas pelo que
fazemos, mas também
pelo que deixamos de fazer.”
Molière

Obrigada!!!!!

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