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Segurança no Local: Antes de iniciar o atendimento à vítima, você deve garantir sua própria condição de
segurança, a(s) da(s) vitima(s) e dos demais presentes. De forma alguma se exponha a riscos. Solicite ajuda
especializada. Pode ser necessário isolar a área, sinalizar, acionar serviços de apoio.
-Bombeiros 193
-Polícia 190
-Companhia De Energia Elétrica
VEÍCULO INCENDIADO? POSTE DE
ENERGIA?
Tipo de situações:
-Acidente de trânsito: Verifique a deformidade nos veículos envolvidos, utilização de cinto de
segurança, capacete etc.
-Queda: Verifique a altura da queda, parte do corpo que sofreu primeiro impacto etc. Enfim, as
recomendações referentes à capítulo de Mecanismo de Trauma.
-Agressão física: Verifique se existe autoridades (policiais) no local, se o agressor já foi contido ou
retirado do local e se o objeto ou arma utilizado se encontra na cena. Após, verificar qual
mecanismo do trauma e adequar o melhor tratamento.
-Número de vítimas: Complemente os dados colhendo informações com as pessoas presentes na
cena;
“ Somente após garantir segurança, você se aproxima da vítima para iniciar o atendimento!
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA
O objetivo da avaliação primária é identificar situações de ameaça a
vida e manejar com elas de imediato. É feita sem movimentar a vítima
de sua posição inicial, salvo em condições especiais, como risco de
explosão, incêndio, afogamento, desabamento, etc.
Início
Aproximar-se e imobilizar a cabeça da vítima com ambas as mãos.
Perguntar como ela está. Determinar se está responsiva (consciente-
acordada). Tentar tranquilizá-la e perguntar o que aconteceu. Nesse
momento já está acontecendo a avaliação primária. Se a vitima
encontrar-se de capacete, realize a manobra de retirada com o doente
em posição neutra (posição anatômica).
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA
A avaliação primária consiste em 6 passos, sendo:
B – Breathing (Respiração)
C – Circulation (Circulação)
D – Desability (Neurológico)
E – Exposure (Exposição)
X – EXSANGUINATE (HEMORRAGIA
GRAVE)
As Hemorragias são consideradas como a perda de sangue para fora do sistema circulatório. As hemorragias
podem ser de origem:
- Arterial: sangue vermelho vivo, esguicha, são as mais perigosas e difíceis de controlar;
- Venosa: sangue vermelho escuro, flui continuamente, mais comum;
- Capilar: sangramento mais superficial, flui vagarosamente, facilmente controlável.
Hemorragia Interna:
- Ferimento profundo;
- Lesão dos órgãos internos;
- Sangue não aparece*.
Hemorragia Externa:
- Ferimento visível;
- Lesão na superfície da pele;
- Sangue aparece.
X – EXSANGUINATE (HEMORRAGIA
GRAVE)
Caso não seja tratado com sucesso, as hemorragias podem causar a
disfunção de um órgão, seguido por vários órgãos simultaneamente,
que leva à síndrome de disfunção múltipla de órgãos.
Consumo de O2
Oferta de O2
APLICAÇÃO DO TORNIQUETE
✓ Primeira opção após a compressão em hemorragias massivas;
Há kit ou dispositivos de
NÃO SIM
controle de hemorragia?
CÂNULA DE BERMAN
CÂNULA NASOFARÍNGEA
No A , deve –se realizar a avaliação das vias aéreas . No
atendimento pré – hospitalar , 66-85 %das mortes evitáveis
ocorrem por obstrução de vias aéreas . Para manutenção das
vias aéreas usa as técnicas :”chin lift”,elevação do queixo ;”jaw
Thrust” ,anteriorização da mandíbula.
Anteriorização da mandíbula
VITIMA INCONSCIENTE
BERMAN
CÂNULA NASOFARÍNGEA
ASPIRAÇÃO
B- Respiração/Ventilação
AUSCULTA
INTERVENÇOES
Drenagem de tórax
P P – PELE QUENTE,FRIA,SECA,PEGAJOSA,PÁLIDA,CIANÓTICA
P P- PERFUSÃO
TE
TEMPO DE ENCHIMENTO CAPILAR > 2S
HEMORRAGIA INTERNA
IMOBILIZAÇÃO -
CINTA PÉLVICA
D-ESTADO
D- NEUROLÓGICO
Estado Neurológico
A
À voz 3
À dor 2
Nenhuma 1
Olhos fechados devido a fator local NT
D
Confuso 4
Palavras inapropriadas 3
Sons incompreensíveis 2
Ausente 1
Fator que interfere com a comunicação NT
U Obedece a comandos
Localiza a dor
Flexão normal
6
5
4
L Flexão anormal
Extensão
Ausente
3
2
1
Fator que limita a função motora NT
I
Abertura Ocular Pontuação
Espontânea 4
À voz 3
À dor 2
Nenhuma 1
Olhos fechados devido a fator local NT
N Resposta verbal
Sorri, orientado pelo som acompanhando objetos, ocorre interação
Pontuação
5
Choro consolável, interação adequada 4
Inquieto, inconsolável 3
Gemente 2
F Ausente
Fator que interfere com a comunicação
Resposta motora
1
NT
Pontuação
Obedece a comandos 6
Localiza a dor 5
Â
Se afasta da dor 4
Flexão anormal 3
Extensão 2
Ausente 1
Fator que limita a função motora NT
ESCALA DE COMA DE GLASGOW
Em resultado final de nossa avaliação obteremos o escore equivalente da
real situação em que o paciente se encontra neurologicamente, para isto
devemos somar a pontuação dos três parâmetros a serem avaliados.
*Se o paciente encontrar-se inconsciente devemos realizar o teste de reação
de pupilas a luz, obtendo a resposta, subtraímos da pontuação final do
Glasgow da seguinte forma:
Hipoperfusão tecidual
TOLERÂNCIA ORGÂNICA DOS
ÓRGÃOS
HIPOVOLÊMICO Hemorrágico
Séptico
Anafilático
DISTIBUTIVO Psicogênico
Neurogênico
CARDIOGÊNICO
CHOQUE HEMORRÁGICO
CLASSE I CLASSE II CLASSE III CLASSE IV
Perda de sangue
(ml) Até 750 De 750 à 1.500 De 1.500 à 2.000 > 2.000
% Até 15 15 à 30 30 à 40 > 40
Normal ou
PA Diminuída Diminuída Diminuída
aumentada
FR 14 à 20 20 à 30 30 à 40 > 35