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Atendimento inicial
ao politraumatizado
Distribuição trimodal de óbitos:
ATLS
1. Preparação;
2. Triagem;
4. Reanimação;
6. Reavaliação;
7. Cuidados definitivo.
Preparação
Fase intra hospitalar:
Triagem
Classificação de acordo com o tipo de tratamento e recursos disponíveis:
START
Classificação em cores à lonas com cores que classificam o estado dos pacientes.
B à respiração e ventilação;
D à estado neurológico;
E à exposição.
A
× Vias aéreas com proteção da coluna cervical;
× Assegurar a permeabilidade: desobstrução, aspiração de secreções.
CIRURGIA – Alice Vasconcelos Miranda | 6º período
× Técnicas de manutenção das VAS: “chin lift” (elevação do queixo), “jaw thrust” (anteriorização
da mandíbula) e cânula orofaríngea (de Guedel).
- Consciente;
- Após palpação da coluna cervical nos processos espinhosos pelo orifício do colar cervical. Se não sentir
dor → retira o colar; depois, movimentar pescoço de um lado pro outro do paciente (o médico faz
motivação ativa) → depois, pedir para o paciente movimentar o pescoço de um lado para outro (paciente
faz a movimentação ativa).
Indicações:
× Apneia;
CIRURGIA – Alice Vasconcelos Miranda | 6º período
× Impossibilidade de manter uma via adequada por outros métodos (tentou fornecer O2 por
outras maneiras);
× Proteção das vias aéreas contra aspirações;
× Comprometimento iminente ou potencial das vias áreas (fumaça, queimadura, pacientes que
podem fazer edema de via aérea → já intuba o paciente, mais fácil extubar do que entubar).
Tipos:
× IOT
× Traqueostomia
× Cricotireidostomia
Intubar sem ventilar (em grávidas, em quem tem estômago cheio porque → quando manda ar também
manda para o estômago e isso pode gerar vômitos e o paciente pode aspirar. Em grávidas o útero expande
e também podem vomitar)
Eletivo → traqueo
Indicações:
Cricotireoidostomia:
× Membrana cricotireoidea é avascular, não sangra, onde faz a punção com seringa e gel;
× Aspira solução estéril, agulha 45° em direção aos pés do paciente, introduziu passou a pele no
tecido subcutâneo, assim puxa êmbolo e cria pressão negativa, depois vai introduzindo a agulha,
a qual vai descendo e quando perfura a membrana cricotireoidea cai na traqueia (cheia de ar), o
êmbolo percebe e volta.
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Por punção
Cirúrgica.
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B
Respiração e ventilação
C
Hemorragias internas: principal causa de óbito no trauma
Avaliação:
× Nível de consciência.
× Pulso, avalia como ele está → muda mais rápido.
× PA (perda de 30% da volemia quando pressão começa abaixar) → não é ferramenta muito boa
para avaliar choque no trauma, paciente pode estar em choque com pressão normal. PA demora
cair.
× Cor da pele (perda de 30% de volemia para cor da pele cair) → também demora cair (avaliar
choque tardio).
× Débito urinário → avalia mais em exame secundário porque quando tem choque hemorrágico
corpo identifica e proriza órgãos vitais e destina sangue para coração e cérebro, assim diminui
fluxo sanguíneo no rim e a filtração glomerular diminui. Adequado 0,5 a 1 mL se não tiver,
provável choque hemorrágico. Contraindicações à uretrarragia, fratura de pelve.
× 4 principais fontes de sangramento à fêmur, tórax, abdome e pelve.
Tratamento:
× Acesso venoso à 2 cateteres curtos e caliborosos (16 ou 18 fr), 500 mL em cada braço; crianças
< 6 anos (punção intra-óssea na tuberosidade da tíbea 20 mL/kg de peso corporal).
× Reposição volêmica à ringer lactato 1000 mL EV rápido – 20 mL/kg em crianças; hemotransfusão
se necessário (choque grau 3 e 4); avaliação por débito urinário; cuidado com hiper-hidratação;
Trasamin (antifibrinolítico, ajuda a controlar sangramentos, principalmente na GO e trauma).
D
Avaliação neurológica.
× Glasglow.
× Rebaixamento à diminuição da oxigenação e/ou lesão cerebral.
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E
Exposição.
× Despir totalmente o paciente à realizar toques (retal, vagina, verificar fratura de pelve, inspeção
completa).
× Cobrir o paciente para prevenir hipotermia.
× Cobertores aquecidos.
× Fluidos aquecidos.
× Ambiente aquecido.
Reanimação
× Verificar permeabilidade das vias aéreas;
× Respiração/ ventilação/ oxigenação;
× Circulação;
× Sondas Urinárias e Gástricas (reduz distensão, riscos de aspiração);
× Monitorização (oximetria de pulso, PA, gasometria arterial, monitorização eletrocardiográfica);
× Transferência (lesões específicas).
Exame secundário
Exame da cabeça aos pés.
História:
× S (sinais e sintomas);
× A (alergia);
× M (medicação);
× P (passado médico);
× L (líquido e alimento ingeridos);
× A (ambiente e eventos relacionados ao trauma).
Reavaliação
Cuidados definitivos
Estabilização e transporte
× Transferir para o hospital mais próximo que possua recursos necessários e de preferência centro
de trauma.
× Prognóstico diretamente proporcional ao tempo.
× Intervenção cirúrgica antes da transferência é uma decisão do cirurgião.
× Tentar estabilizar o paciente.
× Médico que encaminha à escolha do transporte; nível de cuidado (UTI, simples); passar o caso
para o médico; garantir qualidade de tratamento.
× Médico que recebe à consultado previamente; certificar a capacidade da instituição; auxiliar ao
médico que encaminha.