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Primeiros

Socorros
Primeiros Socorros

 São os cuidados imediatos prestados a uma


pessoa cujo estado físico coloca em perigo a sua
vida ou a sua saúde, com o fim de manter as
suas funções vitais e evitar o agravamento de
suas condições, até que receba assistência
médica especializada.
Sinais Vitais
 Refletem o estado atual dos sistemas respiratório e
circulatório. 

 Respiração (Frequência respiratória)


 Pulso (Frequência Cardíaca)
 Temperatura
 Pressão Arterial
 Saturação de oxigênio
Respiração (Frequência respiratória –
FR)
A respiração: conjunto de 2 movimentos
normais dos pulmões e músculos do tórax
1 - inspiração
2 - expiração

OBS: Aproximar-se para ver e sentir se a vítima


está respirando, observar o movimento ritmado
do tórax e do abdômen.
Parâmetros para FR

 FR normal :12 – 20 ipm


 FR alterada <10 >28 = séria emergência

 <10 ipm (bradicardia)


> 28 ipm (taquicardia)
Pulso (Frequência Cardíaca- FC)
 O que se chama comumente de "pulso" está associado às
pulsações ou às batidas do coração, impulsionando o
sangue pelas artérias, e que podem ser sentidas ao
posicionarmos as pontas dos dedos em locais estratégicos
do corpo.
 As pulsações devem ser contadas durante 30 segundos
(multiplica-se por 2). Ou, contam-se os batimentos
durante 15 segundos (multiplica-se por 4).

 FC normal: 60 a 120 bpm


 FC alterada: < 60 (bradicardia) e >120 (taquicardia)
Locais de verificação do pulso
Temperatura

 A temperatura corporal é medida em termômetros (de


mercúrio ou digitais) colocados nas axilas ou na boca do
paciente.
 Temperatura normal (36°C a 37°C)

 Hipertermia: > 37°C ( até 37,9°C febrícula / 38°C a


39,5°C febre moderada / acima de 39,5°C febre alta
(risco de convulsão).

 Hipotermia: < 35°C ( a cada grau centígrado perdido o


fluxo cerebral diminui 6%, aos 32°C já começam a
aparecer sinais de confusão mental). Com < 26° já existe
risco de vida (parada cardiorrespiratória e coma).
Temperatura
Princípios de Emergência

 Segurança do local
 Avaliação da vítima
 Estabilidade da Coluna Cervical
Avaliação Primária
 As etapas para o exame primário são cinco e
obedecem, obrigatoriamente, à seguinte ordem:

A Vias aéreas e controle cervical;


B Respiração (ventilação);
C Circulação (sangramento e perfusão);
D Incapacidade;
E Exposição e ambiente.
Avaliação Secundária
 Somente após completar todos os passos da
avaliação primária é que se parte para a
secundária, onde deve-se fazer a inspeção
da cabeça aos pés, de forma a observar a
presença de alterações:

 Fraturas
 Objetosencravados
 Deslocamento de articulações, etc
Avaliação da Vítima
 Identificar as condições da vítima e eliminar ou
minimizar os fatores causadores de risco de morte.

1° PASSO: Observar se o paciente está alerta,


responsivo ou não aos estímulos verbais. A
qualidade da respiração também deve ser avaliada.

2° PASSO: Checar o pulso radial para avaliar a


presença de ritmo e frequência cardíacos.

3° PASSO: Finalmente, é necessária uma avaliação da


cabeça aos pés, tocando com as mãos enluvadas,
parte a parte do corpo do paciente, verificando
logo em seguida a presença fratura ou
sangramentos.
Etapa A – Atendimento das Vias
Aéreas e Controle da Coluna Cervical
 A) Vias aéreas: verificar se a via aérea está livre e se existe perigo
de obstrução. Em seguida, realize uma inspeção visual da
orofaringe; corpos estranhos podem ser encontrados (restos
alimentares, sangue ou outras secreções) e, se necessário, realize a
retirada manual ou através da aspiração.
 B) Se a via aérea estiver comprometida, torne-a pérvia, usando
métodos manuais: levantamento do queixo e empurrar a mandíbula
anteriormente com os polegares.
 C) Controle da coluna cervical: a suspeita de lesão de coluna
cervical deve existir até prova contrária. Quando você
permeabilizar a via aérea, lembre-se de que, se o procedimento
não for realizado conforme técnica recomendada, existe a
possibilidade de lesar a coluna cervical.
Etapa A – Atendimento das Vias
Aéreas e Controle da Coluna Cervical
Etapa B – Respiração
a) verifique se o paciente está respirando;
b) se estiver em apneia, realize ventilação assistida,
com máscara facial e balão com válvula unidirecional;
c) se o paciente estiver respirando, estime a frequência
e a profundidade;
d) observe a elevação do tórax, se o paciente estiver
consciente peça para falar uma frase inteira e perceba
se há dificuldades.
Etapa C – Circulação: Sangramento
e Perfusão
O controle da hemorragia é prioritário. O exame primário só deve
prosseguir após o controle da hemorragia, que deve ser feito em
duas etapas:

a) Pressão direta: aplicação de pressão no local do sangramento,


usar um curativo compressivo, com gaze e bandagem elástica;
b) Torniquetes são eficazes no controle das hemorragias graves.
Na suspeita de hemorragia externa, exponha o abdome para
inspecionar e palpe-o procurando sinais de lesão. Palpe a pelve; as
fraturas pélvicas são fontes de grande sangramento intra-
abdominal.
Controle de Hemorragias

 Proteger-se com luvas (sempre que em contato


com sangue ou fluidos corpóreos).
 Identificar o local exato da hemorragia, o sangue
espalha-se e podemos estar realizando
atendimento no local errado.
 Colocar um pano limpo dobrado, no local do
ferimento que ocasiona a hemorragia.
Controle de Hemorragias
 Colocar a atadura em volta ou fazer uma atadura improvisada,
com tiras largas ou cintos. Não utilizar objetos que possam
causar dificuldade circulatória (arames, barbante, fios, etc.).
Faça um curativo compressivo, sem prejudicar a circulação
daquele membro.

 Pressione a área com os seus dedos ponto de pressão) para


auxiliar a estancar a hemorragia.

 Caso o sangue continue saindo mesmo após a realização do


curativo compressivo, não retire os panos molhados de sangue.
Coloque outro pano limpo em cima e uma nova atadura,
evitando com isso, interferir no processo de coagulação.

 Evite usar torniquete, pois ele pode levar a amputação cirúrgica


de membro se não for afrouxado corretamente e no tempo
certo.
Etapa D – Incapacidade
 Um nível de consciência diminuído pode estar associado a
quatro possibilidades:

a) oxigenação cerebral diminuída;


b) lesão do sistema nervoso central;
c) intoxicação por drogas ou álcool;
d) distúrbio metabólico.

O nível de consciência do doente pode também ser avaliado


aplicando-se o acrônimo AVDI, que significa:
A Alerta
V Responde a estímulo verbal
D Responde a estímulo de dor
I Inconsciente

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