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2ª ETAPA

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autorização escrita da Inspirali Educação.

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)


(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

Bússola inspirali [livro eletrônico] : aluno :


2ª etapa / [organização José Lúcio Machado,
Lena Vânia Carneiro Peres, Débora Cristina
Alavarce]. -- 1. ed. -- Santo André, SP :
Difusão Editora : Inspirali Educação, 2021. --
(Bussola inspirali ; 1)
PDF

ISBN 978-65-88166-29-1

1. Aprendizagem - Metodologia 2. Currículos


3. Estudantes de medicina 4. Medicina - Estudantes
5. Medicina - Estudo e ensino 6. Medicina e saúde
I. Machado, José Lúcio. II. Peres, Lena Vânia
Carneiro. III. Alavarce, Débora Cristina. IV.
Série.

21-64179 CDD-610.07
NLM-WB 100
Índices para catálogo sistemático:

1. Medicina e saúde : Estudo e ensino 610.07

Maria Alice Ferreira - Bibliotecária - CRB-8/7964


2ª E T A P A

SUMÁRIO
NECESSIDADES E CUIDADOS EM SAÚDE (NCS) .......................................................07

Complexo temático I – Funções biológicas ............................................................08


Árvore temática 1 .........................................................................................................10
Agenda para TBL ...........................................................................................................35

Complexo temático II – Mecanismos de agressão e defesa ...................................36


Árvore temática 2 .........................................................................................................38
Agenda para TBL ...........................................................................................................76

Complexo temático III – Abrangências em Saúde ..................................................77


Árvore temática 3 ......................................................................................................79
Agenda para TBL ........................................................................................................108

HABILIDADES MÉDICAS/ESTAÇÕES CLÍNICAS ......................................................109

Objetivos e estratégias educacionais ..................................................................110


Expandir a compreensão, organizar informações e propor cuidados ...........111
Objetivos específicos ................................................................................................113
Cronograma HM/EC .............................................................................................116
Rotações em estações autodirigidas ...................................................................118
Roteiros das estações do 1º ciclo ...............................................................................119
Saúde Baseada em Evidência ..............................................................................175

PRÁTICAS MÉDICAS NO SUS ................................................................................178


ÍCONES
ÍCONE SIGNIFICADO

Vídeo disparador disponível na plataforma.

Videoaula disponível na plataforma.

Vídeo interativo disponível na plataforma.

Vídeo de animação disponível na plataforma.

Aula interativa disponível na plataforma.

Material de apoio disponível na plataforma.

Tarefa, questionário ou caso disponível na plataforma.


2ª E T A P A

NECESSIDADES
E CUIDADOS
EM SAÚDE (NCS)

7
COMPLEXO TEMÁTICO I

FUNÇÕES
BIOLÓGICAS

8
“Observando-se os fenômenos que ocorrem na
Natureza, pode-se por analogia estendê-los à
fisiologia do corpo humano, pois nele se reproduzem
os mesmos fenômenos naturais. Nessa visão
global de integração Natureza-Ser Humano, todas
as ciências são coerentes e concordantes entre
si, os ramos do conhecimento humano partem ou
confluem para o saber básico.”

(Ysao Yamamura, 2004)

9
Árvore
temática 1

10
Objetivos
OBJETIVOS GERAIS
Compreender a integração dos sistemas fisiológicos que compõem o
corpo humano para a manutenção da homeostase.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Identificar a homeostase como um estado de equilíbrio dinâmico,
identificando a participação dos diversos sistemas orgânicos em sua
manutenção.

Relacionar a homeostase com a manutenção da qualidade de vida do


homem.

Reconhecer a valorização do ambiente tanto como fonte de


perturbações da homeostase quanto de expressão de comportamentos
e reações que definem as interações sociais do indivíduo.

Desenvolver a visão da complexidade da atuação médica no


reconhecimento do estado funcional global do indivíduo,
particularizando os diversos sistemas orgânicos, em múltiplas
interações para a manutenção de homeostase, em situações de
equilíbrio e de desequilíbrio real ou potencial.

Correlacionar parâmetros morfológicos e funcionais com a avaliação


clínica (sinais e sintomas), fornecendo subsídios para a compreensão e
a aplicação de procedimentos semiológicos diagnósticos.

Reconhecer a importância da incorporação de novos hábitos e práticas


que visem à manutenção da saúde, no âmbito do atendimento das
necessidades de saúde.

11
Avaliar situações desconhecidas, identificando lacunas no próprio
conhecimento, formulando questões e hipóteses explicativas
adequadas, consolidando a autonomia intelectual na busca de
informações científicas que possibilitem a compreensão da realidade
observada e a tomada de decisões.

Valorizar a integração de diversas áreas do conhecimento na prática


médica da capacidade de autoavaliação, na dinâmica do processo de
formação médica.

12
SP 1.1
E agora?

Morfologia do sistema nervoso


e transporte através
de membranas

13
1 2 3 4 5

SP 1.1 Trilha de Aprendizagem Pré-aula

ATIVIDADE 1: VIDEOAULA NO ULIFE


Aprendiz, você se recorda dos principais eventos envolvidos nas primeiras
semanas de desenvolvimento embriológico? Recordá-los será fundamental para
a compreensão da organização do sistema nervoso. Desta forma, antes de iniciar
a trilha de aprendizagem, relembre os aspectos inerentes ao desenvolvimento
embriológico, compreendidos desde a primeira semana até a 3ª semana de
gestação.

1. Acesse a plataforma Ulife e assista às videoaulas indicadas a seguir. Durante


os vídeos, responda as questões “A” a “E”:

• Sistema nervoso.
• Embriologia do sistema nervoso.
• Tecido nervoso parte I.
• Tecido nervoso parte II.

A. Quais células compõem o sistema nervoso?

B. Quais são as funções dos dendritos, do corpo celular e do axônio?

C. Como os neurônios podem ser classificados?

D. Conceitue substância branca e substância cinzenta.

E. Explique os critérios embriológicos, anatômicos e funcionais para divisão


do sistema nervoso.

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1 2 3 4 5

SP 1.1 Trilha de Aprendizagem Pré-aula

ATIVIDADE 2: LEITURA
1. Para execução desta atividade, você deve acessar a Minha Biblioteca na
plataforma Ulife e fazer a leitura das páginas 89 a 93 do livro “Biologia Celular
e Molecular” de JUNQUEIRA . Após a leitura, faça um fichamento do conteúdo,
destacando os pontos mais importantes estudados.

Dica: para acessar o material diretamente pelo link, é necessário estar com a
página “Minha biblioteca” aberta.

ATIVIDADE 3: TRILHA DO CONHECIMENTO NA


PLATAFORMA LT KURACLOUD
1. Nesta atividade, estudaremos o transporte transmembrana de substâncias;
para isso, faça o login na Plataforma LT KuraCloud. Depois, siga o passo a passo
para execução das atividades A7 1 e A7 2: “Entenda sua fisiologia > A7: Como
as substâncias atravessam as membranas > A7 1 e A7 2”.

Fonte: Junqueira LC, Carneiro J. Biologia celular e molecular. 9ª edição: Grupo GEN, 2012.
E-book. ISBN 978-85-277-2129-5. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.
br/#/books/978-85-277-2129-5/. Acesso em: 02 jul. 2023.

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1 2 3 4 5

SP 1.1 Trilha de Aprendizagem Pós-aula

ATIVIDADE 1: SITUAÇÃO PROBLEMA


1. Leia a situação problema a seguir e responda às questões “A” a “C”.

Ao descobrir que estava grávida, Maria, 30 anos de idade, agendou em uma


Unidade Básica de Atendimento (UBS) de sua região a primeira consulta de pré-
natal. A médica solicitou alguns exames laboratoriais, uma ultrassonografia
obstétrica e explicou da importância da suplementação com ácido fólico,
uma vez que a anencefalia está associada a baixos níveis dessa vitamina nas
primeiras semanas de desenvolvimento embrionário.

A. Conceitue anencefalia.

B. Explique a relação da anencefalia com o desenvolvimento embrionário do


sistema nervoso central.

C. Qual outro defeito congênito está associado ao desenvolvimento do tubo


neural?

ATIVIDADE 2: TRILHA DO CONHECIMENTO NA


PLATAFORMA LT KURACLOUD
1. Acesse a Plataforma LT KuraCloud, clique em “Entenda sua fisiologia”, depois
em Volume celular e faça todas as lições. Correlacione o que você aprendeu
em medicina laboratorial com esta atividade.

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CONHEÇA OS AUTORES E PARECERISTAS
DESTE MATERIAL DIDÁTICO

INSTITUIÇÃO
NOME DO AUTOR CURRÍCULO LATTES
DE ENSINO
Cibele Carla Guimarães de http://lattes.cnpq.
USJT
Souza br/2190108876134525

https://lattes.cnpq.
Leandro Spinelli UAM - Mooca
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INSTITUIÇÃO
PARECERISTA CURRÍCULO LATTES
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SP 1.2
Voltando das férias...

Sistema nervoso autônomo e


fatores que influenciam a
atividade enzimática

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SP 1.2 Trilha de Aprendizagem Pré-aula

ATIVIDADE 1: VIDEOAULA NO ULIFE


Aprendizes, antes de iniciar a Trilha de Aprendizagem, tente relembrar os aspectos
anatômicos e histológicos de intestino delgado e intestino grosso. Você já ouviu
falar sobre a “constipação do viajante”, ou já sentiu um “frio na barriga” antes
de fazer alguma coisa importante? Investigue sobre o tema e depois siga para a
Trilha de Aprendizagem.

1. Acesse o Ulife e assista as videoaulas indicadas a seguir. Durante os vídeos


responda as questões “A” a “D”.

• Caracterização morfológica do intestino delgado.


• Caracterização morfológica do intestino grosso.
• Plexo submucoso e mioentérico.

A. Segmentos do intestino delgado e intestino grosso.

B. Organização da parede do trato gastrointestinal.

C. Conceito de sistema nervoso entérico.

D. Localização do plexo submucoso e plexo mioentérico.

ATIVIDADE 2: LEITURA
1. Acesse a Minha Biblioteca no Ulife e faça a leitura do Capítulo 10 do livro
“Bioquímica Clínica” de Pinto et al. Após a leitura, realize um fichamento dos
principais pontos apreendidos e registre em seu portfólio.

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SP 1.2 Trilha de Aprendizagem Pré-aula

ATIVIDADE 3: TRILHA DO CONHECIMENTO NO LT


KURACLOUD
1. Acesse a Plataforma LT KuraCloud. Selecione e execute a atividade “Entenda
sua fisiologia->A6.2”.

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SP 1.2 Trilha de Aprendizagem Pós-aula

ATIVIDADE 1: MAPA CONCEITUAL


1. Acesse a Minha Biblioteca no Ulife, faça a leitura na página 320 da seção
“Plexos intrínsecos/sistema nervoso entérico” do livro “Fundamentos de
Anatomia Clínica”, de Moore . Após a leitura, desenvolva um mapa conceitual
mostrando os reflexos longos (extrínsecos) e curtos (intrínsecos) envolvendo
o sistema nervoso entérico.

2. Acesse a Minha Biblioteca no Ulife, realize a leitura do capítulo 6, seção


6.2 “Como as enzimas funcionam”, do livro “Princípios de bioquímica de
Lehninger”, de Nelson e Cox. Após a leitura, construa um mapa mental.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

MOORE, Keith L.; DAILEY II, Arthur F.; AGUR, Anne M. R. Fundamentos de
Anatomia Clínica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2021. E-book. ISBN
9788527737265. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/
books/9788527737265/. Acesso em: 29 mai. 2023.

NELSON, David L.; COX, Michael M. Princípios de bioquímica de Lehninger.


Rio de Janeiro: Guanabara Koogan: Grupo A, 2019. E-book. ISBN
9788582715345. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/
books/9788582715345/. Acesso em: 30 jun. 2023.

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SP 1.3
Quietinha demais

Morfologia do Coração e
fatores que influenciam a
resistência vascular periférica

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SP 1.3 Trilha de Aprendizagem Pré-aula

ATIVIDADE 1: VIDEOAULA NO ULIFE

Você sabia que o coração pode se contrair sem uma conexão com o sistema
nervoso Central, ou outra parte do corpo? Pesquise sobre o tema e depois siga
para a Trilha de Aprendizagem.

1. Acesse o Ulife, assista aos vídeos “Sistema de condução do coração” e


“Organização histológica do coração” e, depois, responda às questões
propostas.

A. Qual é a localização anatômica do nó sinoatrial, do nó atrioventricular, do


fascículo atrioventricular (feixe de His), dos ramos direito e esquerdo e
dos ramos subendocárdicos?

B. Quais são as composição e função do esqueleto fibroso?

C. Qual é a organização da parede do coração?

D. Quais são as características das células musculares cardíacas?

E. Qual é a composição e função dos discos intercalares?

2. Acesse o Ulife, assista ao vídeo “Fatores que influenciam na resistência


vascular periférica – Parte 1” e, em seguida, responda às questões propostas.

A. Quais fatores interferem na resistência vascular periférica?

B. Qual é a importância da Lei de Poiseuille sobre o comportamento do fluxo


sanguíneo do sistema circulatório?

24
1 2 3 4 5

SP 1.3 Trilha de Aprendizagem Pós-aula

ATIVIDADE 1: TRILHA DO CONHECIMENTO NA


PLATAFORMA LT KURACLOUD
1. Nesta atividade, estudaremos o coração e o sistema circulatório, para isto
realize o login na Plataforma LT KuraCloud. Após, siga o passo a passo para
execução das atividades abaixo descritas.

A. “Fisiologia Humana > Coração e circulação periférica > O coração”.

B. “Fisiologia Humana > Coração e circulação periférica > Sistema circulatório”.

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SP 1.4
Como lidar?

Morfologia do sistema
respiratório e determinação
dos volumes e das capacidades
pulmonares pela espirometria

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1 2 3 4 5

SP 1.4 Trilha de Aprendizagem Pré-aula

ATIVIDADE 1: VIDEOAULA NO ULIFE


Prezado aluno, antes de iniciar a Trilha de Aprendizagem, tente relembrar os
aspectos anatômicos e histológicos do sistema respiratório.

1. Acesse a plataforma Ulife e assista às videoaulas indicadas a seguir. Enquanto


assiste aos vídeos, responda às questões de “A” a “I”.

• Aspectos anatômicos do sistema respiratório.


• Organização histológica do sistema respiratório parte 1.
• Organização histológica do sistema respiratório parte 2
• Determinação dos volumes e capacidades pulmonares pela espirometria
partes 1 e 2.

A. Constituição e localização do epitélio respiratório.

B. Importância das células caliciformes.

C. Função dos pneumócitos dos tipos 1 e 2.

D. Importância do surfactante.

E. Volume-corrente.

F. Volume de reserva inspiratória.

G. Volume de reserva expiratória.

H. Volume residual.

I. Princípio da espirometria.

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1 2 3 4 5

SP 1.4 Trilha de Aprendizagem Pós-aula

ATIVIDADE 1: TRILHA DO CONHECIMENTO NA


PLATAFORMA LT KURACLOUD
1. Faça o login na Plataforma LT KuraCloud. Execute as atividades “Fisiologia
Humana > Respiração > Anatomia do pulmão e fluxo de ar”.

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30
SP 1.5
Várias pedras no caminho

Morfologia do
sistema urinário e urinálise

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SP 1.5 Trilha de Aprendizagem Pré-aula

ATIVIDADE 1: VIDEOAULA NO ULIFE


Prezado aluno, antes de iniciar a Trilha de Aprendizagem, tente relembrar os
aspectos morfológicos e histológicos do sistema urinário.

1. Acesse a plataforma Ulife e assista às videoaulas indicadas a seguir. Enquanto


assiste aos vídeos, responda às questões “A” a “G”.

• Aspectos morfológicos do sistema urinário.


• Organização histológica do rim partes I e II.
• Urinálise partes I e II.

A. Quais estruturas revestem os rins externamente?

B. Quais estruturas formam o trígono da bexiga urinária?

C. Cite as diferenças anatômicas entre a uretra feminina e a uretra masculina.

D. Quais são as unidades funcionais dos rins e como elas são organizadas?

E. Quais as composição e função do aparelho justaglomerular?

F. Quais são as etapas do exame de urina 1?

G. Quais parâmetros são avaliados no exame de urina 1?

ATIVIDADE 2: MAPA MENTAL


1. Elabore um mapa mental sobre o processo de formação da urina.

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1 2 3 4 5

SP 1.5 Trilha de Aprendizagem Pós-aula

ATIVIDADE 1: TRILHA DO CONHECIMENTO NA


PLATAFORMA LT KURACLOUD
1. Acesse a plataforma LT KuraCloud e realize as atividades “A” e “B”.

A. Realize a atividade “Fisiologia Humana > Rim e urina > Anatomia do rim”.

B. Realize a atividade “Fisiologia Humana > Rim e urina > Função tubular”.

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34
Agenda
para TBL

TBL TEMA

35
COMPLEXO TEMÁTICO II

MECANISMOS
DE AGRESSÃO
E DEFESA
36
“O sistema imune humano evoluiu durante milhões
de anos, a partir dos organismos invertebrados, para
desenvolver mecanismo de defesa sofisticados com o
objetivo de proteger o hospedeiro contra microrganismos
e seus fatores de virulência. O sistema imune normal tem
três propriedades fundamentais: um repertório altamente
diverso de receptores de antígenos que proporciona
o reconhecimento de uma variedade quase infinita de
patógenos, memória imune para reativar respostas imunes
rápidas e tolerância imune para evitar danos aos próprios
tecidos normais.”

(Haynes, Soderberg, Fauci, 2013)

37
Árvore
temática 2
Objetivos
OBJETIVOS GERAIS
Identificar as agressões provocadas por agentes físicos, químicos,
biológicos e psicossociais e os mecanismos de defesa do organismo a
estas agressões.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Reconhecer os diversos tipos de agentes agressores (físicos,
químicos, biológicos e psicossociais).

Descrever os mecanismos de agressão pelos agentes biológicos:


fungos, vírus, bactérias, protozoárias e helmintos.

Descrever os mecanismos de agressão pelos agentes químicos.

Explicar os mecanismos de agressão pelos agentes físicos:


temperatura, radiações e trauma mecânico.

Descrever os mecanismos de agressão psicossociais com ênfase em


estresse, doenças ocupacionais e psicossomáticas.

Identificar a influência dos aspectos genéticos, nutricionais e


psicológicos nos sistemas de defesa do organismo.

Identificar e caracterizar o papel da imunidade inata e adquirida no


mecanismo de defesa.

Caracterizar os mecanismos de defesa específicos e inespecíficos;


Descrever os mecanismos da inflamação aguda e crônica.

Caracterizar o mecanismo da resposta imune celular, humoral e o


desenvolvimento da memória imunológica.

39
Caracterizar os mecanismos envolvidos na imunização ativa e passiva.

Caracterizar as imunodeficiências congênitas e adquiridas.

Descrever os tipos de resposta de hipersensibilidade (Tipo I, II, III, IV)


e suas principais diferenças.

Identificar os mecanismos de lesão celular reversível e irreversível e


descrever os mecanismos de reparação tecidual.

Relacionar a lesão celular aos processos de adaptação e/ou morte


celular.

40
SP 2.1 – Ficou bom, mas queimou...

Laboratório de Práticas
Morfofuncional

ROTEIRO
PARA ESTUDO
Identificar e caracterizar histologicamente:

SISTEMA LINFÁTICO
Capilares linfáticos

Vasos linfáticos

Ducto linfáticos:
• Torácico;
• Linfático direito.

Linfonodos:
• Córtex;
• Medula.

41
REFERÊNCIAS
GUYTON, A. C; HALL, J. E. Tratado de fisiologia médica. 11. ed. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2006.

JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Biologia celular e molecular. 13. ed.


Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.

VAN DE GRAAFF, K. M. Anatomia humana. 6. ed. São Paulo: Manole,


2003.

42
Medicina
Laboratorial
Avaliação do processo inflamatório pela determinação da
proteína C reativa

ROTEIRO PARA ATIVIDADE


NO LABORATÓRIO
Detectar a presença de proteína C reativa em soro humano conforme
o procedimento abaixo:

a) Os reagentes e o soro devem estar à temperatura ambiente.

b) Com o auxílio de uma pipeta automática, dispense 25 µL do


controle positivo no círculo do cartão e 25 µL do controle negativo
em outro círculo.

c) Com o auxílio de uma pipeta automática, dispense 25 µL de


soro no círculo de teste do cartão.

d) Homogenize o reagente látex e então, com uma pipeta, adicione


25 µL da suspensão em cada um dos círculos utilizados.

e) Misture as gotas usando um bastão descartável e cubra toda a


área do círculo com a mistura.

f) Homogenize suavemente com movimentos circulares na


horizontal, o cartão de teste por 2 minutos, observando a formação
de aglutinação.

g) Examine o cartão de teste sob uma forte fonte de luz após 2


minutos.

h) O controle negativo do kit deve dar um resultado negativo


após 2 minutos e o controle positivo do kit deve dar um resultado
positivo em um título de 1/4 ± uma dupla diluição após 2 minutos.
Se os níveis dos controles ou amostras conhecidas de pacientes
não derem os resultados esperados, os resultados do teste devem
ser considerados inválidos.

43
i) Um resultado positivo é indicado pelo nítido padrão de
aglutinação do látex, em uma solução clara. Um resultado
negativo é indicado quando não se verifica nenhuma alteração na
suspensão de látex no cartão de teste.

44
REFERÊNCIAS
ABBAS, A. K; LICHTMAN, A. H; PILLAI, S. Imunologia celular e molecular.
8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015.

ROITT, I. M. et al. Fundamentos de imunologia. 12. ed. Rio de Janeiro:


Guanabara Koogan, 2013.

45
SP 2.2 – Mãos de costureira

Laboratório de Práticas
Morfofuncional

ROTEIRO
PARA ESTUDO
TIMO
Aspectos macroscópicos

Lobos:
• Direito e esquerdo;
• Lóbulos.

Aspectos microscópicos:
• Zona cortical;
• Zona medular;
• Corpúsculo de Hassal;
• Células reticulares epiteliais.

Ossos e articulações da mão:

Macroscopicamente;

Ossos do punho e da mão.

46
OSSOS DA MÃO

Ossos carpais

Fileira proximal:
• Escafoide;
• Semilunar;
• Piramidal;
• Pisiforme.

Fileira distal:
• Trapézio;
• Trapezoide;
• Capitato;
• Hamato;
• Hâmulo do hamato.

Ossos metacarpais (I-V)


• Base;
• Corpo;
• Cabeça.

Falanges
• Falange proximal;
• Falange Média;
• Falange Distal;
• Cabeça;
• Corpo.

Articulações da mão
• Articulação radiulnar distal (sinovial trocoidea);
• Articulação radiocarpal (sinovial elipsoidea);
• Articulações intercarpais (sinoviais planas);
• Articulação carpometacarpal do polegar (sinovial selar);
• Articulações carpometacarpais (2ª à 5ª Sinoviais planas);

47
• Articulações intermetacarpais: entre as bases dos metacarpais (2º à
5º sinoviais planas);
• Articulações metacarpofalângicas (sinoviais elipsoideas);
• Articulações interfalângicas da mão (sinoviais gínglimo).

48
REFERÊNCIAS
GUYTON, A. C; HALL, J. E. Tratado de fisiologia médica. 11. ed. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2006.

JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Biologia celular e molecular. 13. ed.


Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.

VAN DE GRAAFF, K. M. Anatomia humana. 6. ed. São Paulo: Manole,


2003.

49
Medicina
Laboratorial
Confecção e coloração de lâminas de extensão sanguínea

ROTEIRO PARA ATIVIDADE


NO LABORATÓRIO
Preparo e coloração da extensão sanguínea.

1. Pressionar um dos dedos da mão, da base para a ponta, de modo


que o fluxo sanguíneo se concentre na extremidade;

2. Desinfetar a ponta do dedo com álcool 70% e perfurá-la com uma


lanceta estéril;

3. Colocar uma gota pequena de sangue a aproximadamente 1 cm da


extremidade de uma lâmina bem limpa.

4. Pegar uma outra lâmina limpa (lâmina extensora – bordas


arredondadas) e colocá-la sobre a outra, formando um ângulo de 45°
sobre a lâmina com o sangue (veja desenho abaixo).

50
5. Encostar a lâmina superior na gota de sangue, permitindo que o
sangue se espalhe ao longo de toda a borda da lâmina.

6. Deslizar a lâmina superior sobre a lâmina com a gota, de forma


que esta se espalhe uniformemente em uma camada delgada sobre a
lâmina.

7. Secar o esfregaço ao ar.

8. Submergir a lâmina na Solução 1, por meio de movimentos


contínuos para cima e para baixo durante 5 segundos (5 imersões
de 1 segundo cada uma) e deixar escorrer bem.

9. Submergir a lâmina na Solução 2, por meio de movimentos


contínuos para cima e para baixo durante 8-9 segundos (8-9 imersões
de 1 segundo cada uma) e deixar escorrer bem.

10. Submergir a lâmina na Solução 3, por meio de movimentos


contínuos para cima e para baixo durante 2 segundos (2 imersões
de 1 segundo cada uma) e deixar escorrer bem.

11. Lavar em água destilada, secar ao ar em posição vertical e com o


final da extensão voltada para cima.

51
REFERÊNCIAS
ABBAS, A. K; LICHTMAN, A. H; PILLAI, S. Imunologia celular e molecular.
8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015.

ROITT, I. M. et al. Fundamentos de imunologia. 12. ed. Rio de Janeiro:


Guanabara Koogan, 2013.

52
SP 2.3 – A dengue veio para ficar?

Laboratório de Práticas
Morfofuncional

ROTEIRO
PARA ESTUDO
Aspectos macroscópicos:

Localização

Face visceral

Superfície diafragmática

Margens:
• Inferior e superior.

Extremidades:
• Posterior e anterior.

53
Faces:
• Renal, gástrica, cólica.

Ligamentos:
• Gastroesplênico;
• Esplenorrenal (lienorrenal).

Hilo:
• Artéria esplênica;
• Veia esplênica.

Aspectos microscópicos:
• Cápsula do baço;
• Polpa branca;
• Polpa vermelha;
• Artéria folicular.

54
REFERÊNCIAS
GUYTON, A. C; HALL, J.E. Tratado de fisiologia médica. 11. ed. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2006.

JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Biologia celular e molecular. 13. ed.


Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.

VAN DE GRAAFF, K. M. Anatomia humana. 6. ed. São Paulo: Manole,


2003.

55
Medicina
Laboratorial
Extensão sanguínea e diferenciação celular

ROTEIRO PARA ATIVIDADE


NO LABORATÓRIO
1. Levar as lâminas coradas ao MOC e observar a extensão sanguínea
inicialmente em menor aumento. Realizar a observação da região
mediana da lâmina.

2. Deve-se percorrer a lâmina em zigue-zague.

3. Localizar os tipos celulares sanguíneos em aumento de 100X e


esquematize-os a partir do aumento de 400X e 1000X em imersão.

4. Realizar a contagem geral para determinar a porcentagem de


cada tipo de célula encontrada (neutrófilos, linfócitos, monócitos,
basófilos, eosinófilos, hemácias e plaquetas).

56
OBSERVAÇÃO DE SANGUE PERIFÉRICO
EM LÂMINAS DE EXTENSÃO SANGUÍNEA

HEMÁCIAS

A quantidade de hemácias é muito maior que a de leucócitos e


plaquetas, daí a predominância das mesmas no campo microscópico.
As hemácias que são células anucleadas quando adultas e que se
coram em róseo-amarelado pela eosina.

LEUCÓCITOS

Os leucócitos estão subdivididos em granulócitos e agranulócitos. Os


granulócitos apresentam granulações específicas sempre com a mesma
forma, tamanho e ultraestrutura. Os agranulócitos não apresentam
granulações específicas. Os núcleos de todos os leucócitos se coram
em púrpura pelo azul de metileno.

57
LINFÓCITOS

Os linfócitos podem ser classificados em pequenos, médios e grandes.


O seu núcleo ocupa quase toda célula e o citoplasma azulado fica mais
na periferia.

MONÓCITOS

Os monócitos que geralmente apresentam o núcleo em forma de


feijão ou de rim são células grandes e com o citoplasma bem azulado.
Presença de hemácias, 2 neutrófilos e monócito bem característico.

58
EOSINÓFILO

Os eosinófilos geralmente apresentam o núcleo bilobulado com uma


ponte cromatínica. Os grânulos são maiores que os dos neutrófilos e
se coram em vermelho pela eosina.

BASÓFILOS

Os basófilos apresentam-se com núcleo que pode ter uma forma de


“S”. Os grânulos do basófilo ficam bem escuros e podem mascarar o
núcleo, no entanto, também estão presentes no citoplasma; e o seu
nome já indica a sua afinidade.

59
NEUTRÓFILOS

Os neutrófilos podem apresentar-se com núcleos em forma de bastão


ou segmentados. Quanto maior o número de segmentos, mais velha
é a célula. Os grânulos dos neutrófilos se coram em salmão por uma
mistura de componentes.

PLAQUETAS

As plaquetas são fragmentos de megacariócitos e se coram em


vermelho. Apresentam-se relativamente menores em relação às
hemácias. As plaquetas estão ligadas à coagulação do sangue podem
apresentar-se isoladas ou agrupadas sendo róseo-avermelhadas.

60
REFERÊNCIAS
ABBAS, A. K; LICHTMAN, A. H; PILLAI, S. Imunologia celular e molecular.
8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015.

ROITT, I. M. et al. Fundamentos de imunologia. 12. ed. Rio de Janeiro:


Guanabara Koogan, 2013.

61
SP 2.4 – Sufoco!

Laboratório de Práticas
Morfofuncional

ROTEIRO
PARA ESTUDO
FARINGE

Morfologia:
• Parte nasal da faringe;
• Toro tubário;
• Tonsilas tubárias;
• Prega salpingofaríngea;
• Prega salpingopalatina;
• Óstio faríngeo da tuba auditiva;
• Tonsila faríngea.

62
LARINGE

Morfologia:
• Cartilagens da laringe;
• Cartilagem tireoidea;
• Proeminência laríngea;
• Lâminas direita e esquerda;
• Incisura tireoidea superior;
• Cartilagem cricoidea;
• Cartilagem aritenoidea;
• Cartilagem epiglótica (epiglote);
• Cavidade da laringe;
• Vestíbulo da laringe;
• Prega vestibular;
• Ventrículo da laringe;
• Prega vocal;
• Cavidade infraglótica.

TRAQUEIA

Morfologia:
• Parte cervical;
• Parte torácica;
• Cartilagens traqueais;
• Ligamentos anulares;
• Parede membranácea;
• Carina da traqueia.

63
ÁRVORE BRONQUIAL

Morfologia:
• Brônquio principal direito;
• Brônquio lobar superior;
• Brônquio lobar médio;
• Brônquio lobar inferior;
• Brônquios segmentares;
• Brônquio principal esquerdo;
• Brônquio lobar superior;
• Brônquio lobar inferior;
• Brônquios segmentares.

Pulmão

Morfologia:
• Base do pulmão;
• Ápice do pulmão;
• Face costal;
• Face mediastinal;
• Face diafragmática;
• Hilo do pulmão;
• Raiz do pulmão.
• Pulmão direito:
• Lobo superior;
• Lobo médio;
• Lobo inferior;
• Fissura oblíqua;
• Fissura horizontal.
• Pulmão esquerdo:
• Língula;
• Lobo superior;
• Lobo inferior;
• Fissura oblíqua.

64
Microscopia

Reconhecer o epitélio respiratório com ênfase na sua participação


para a filtração do ar identificando os tipos celulares que o
compõem bem como o tecido conjuntivo onde repousa.
Reconhecer e diferenciar o epitélio que reveste os bronquíolos, os
ductos e os alvéolos pulmonares, bem como o tecido conjuntivo em
que repousam com ênfase para os mecanismos de defesa contra
possíveis patógenos.

65
REFERÊNCIAS
GUYTON, A. C; HALL, J. E. Tratado de fisiologia médica. 11. ed. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2006.

JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Biologia celular e molecular. 13. ed.


Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.

VAN DE GRAAFF, K. M. Anatomia humana. 6. ed. São Paulo: Manole,


2003.

66
Medicina
Laboratorial
Técnica de coloração de GRAM

ROTEIRO PARA ATIVIDADE


NO LABORATÓRIO
1. Acender o bico de Bunsen e deixá-lo ligado por 5 minutos. Deixar a
placa de cultura perto do fogo.

2. Separar 2 lâminas de microscopia previamente limpas e desengorduradas.


Flambar rapidamente as lâminas 3 vezes sobre o fogo do bico de Bunsen.

3. Segurar a alça de platina com a mão direita, flambar primeiro na chama


azul, depois na amarela. Esperar esfriar (a alça é flambada na posição
vertical e deverá ficar atrás da chama para proteção do operador).

4. Retirar a tampa da placa de cultura que contém o microrganismo


próximo ao fogo e passar levemente e superficialmente a alça de platina
previamente esterilizada sobre a Unidade Formadora de Colônia (UFC).

5. O material coletado deve ser semeado em lâmina de microscopia


fazendo pequenos círculos na região mediana da lâmina. Para isso, pingue
antes uma pequena gota de água destilada na região central da lâmina.

6. Esperar secar e seguir o procedimento para coloração de Gram.

7. Cobrir o esfregaço já fixado com solução de cristal violeta por um (1)


minuto.

8. Escorrer o cristal violeta, lavar em fio d’água e cobrir o esfregaço com


Lugol por um (1) minuto.

9. Escorrer o lugol, lavar em fio d’água.

10. Descorar rapidamente com álcool etílico (20 segundos).

11. Interromper o processo de descoramento lavando o esfregaço com fio


d’água.

12. Cobrir o esfregaço com fucsina diluída por 30 segundos.

13. Lavar e secar com papel filtro, pressionando a parte de trás do esfregaço
cuidadosamente.

67
14. Esperar secar e observar ao microscópio, utilizando a objetiva de
imersão.

15. Identificar as bactérias coradas em roxo como GRAM positivas e as


bactérias coradas em vermelho como GRAM negativas.

Técnica de coloração de GRAM

ROTEIRO PARA ATIVIDADE


NO LABORATÓRIO
Os alunos receberão as placas prontas contendo meio sólido para
cultivo de microrganismos assim como tubos contendo meio líquido
para o mesmo propósito.

1. Dividir o fundo da parte externa da placa como auxílio de uma


caneta de retroprojetor, escrevendo de cada lado da placa o local
onde foi obtido o material a ser cultivado.

2. Molhar o cotonete estéril (swab) em solução fisiológica e esfregá-


lo na área de interesse para cultivo posterior.

3. Semear com este cotonete a metade da placa referente ao local


onde foi obtido o material. Outro local deve ser investigado e seguir
o mesmo procedimento anterior.

4. Levar a placa identificada para ser incubada na estufa a 37ºC.


Estas placas serão mantidas até a próxima semana para realização
de coloração específica (Coloração de Gram).

5. Fazer leitura da placa após incubação e verificar a formação de


colônias crescidas dos dois lados da placa, descrevendo o observado.

68
REFERÊNCIAS
ABBAS, A. K; LICHTMAN, A. H; PILLAI, S. Imunologia celular e molecular.
8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015.

ROITT, I. M. et al. Fundamentos de imunologia. 12. ed. Rio de Janeiro:


Guanabara Koogan, 2013.

69
SP 2.5 – Sinal de alerta!

Laboratório de Práticas
Morfofuncional

ROTEIRO
PARA ESTUDO
Definir:

MALT

Tonsilas

70
Identificar:

MALT

Tonsilas

Palatinas:
• Epitélio pavimentoso estratificado;
• Folículo linfático da tonsila;
• Cripta da tonsila.

Faríngea:
• Epitélio pseudoestratificado cilíndrico ciliado.

Linguais

71
REFERÊNCIAS
GUYTON, A. C; HALL, J. E. Tratado de fisiologia médica. 11. ed. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2006.

JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Biologia celular e molecular. 13. ed.


Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.

VAN DE GRAAFF, K. M. Anatomia humana. 6. ed. São Paulo: Manole,


2003.

72
Medicina
Laboratorial
Caracterização das principais enteroparasitoses causadas
por helmintos

ROTEIRO PARA ATIVIDADE


NO LABORATÓRIO
Reconhecer microscopicamente os principais helmintos causadores
de doenças (enteroparasitoses) utilizando o laminário próprio para
identificação dos seus ovos.

Observar as características dos principais helmintos e seus ovos em


microscópio óptico em aumento de 40, 100, 400 e 1.000X (imersão).

73
REFERÊNCIAS
ABBAS, A. K; LICHTMAN, A. H; PILLAI, S. Imunologia celular e molecular.
8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015.

REY, L. Bases da parasitologia médica. 3. ed. Rio de Janeiro: Guana­bara


Koogan, 2011.

ROITT, I. M. et al. Fundamentos de imunologia. 12. ed. Rio de Janeiro:


Guanabara Koogan, 2013.

74
REFERÊNCIAS SUGERIDAS
Básica

ABBAS, A. K; LICHTMAN, A. H; PILLAI, S. Imunologia celular e molecular.


8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015.

REY, L. Bases da parasitologia médica. 3. ed. Rio de Janeiro: Guana­


bara Koogan, 2011.

ROITT, I. M. et al. Fundamentos de imunologia. 12. ed. Rio de Janeiro:


Guanabara Koogan, 2013.

Complementar

COICO, R.; SUNSHINE, G. Imunologia. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara


Koogan, 2010.

COURA, J. R. Dinâmica das doenças infecciosas e parasitá­


rias. 2
volumes. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.

GOLDMAN, L.; SCHAFER, A. I. Tratado de medicina interna. 2 volumes.


24. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014.

MOORE, K. L; DALLEY, A. F; AGUR, A. M R. Anatomia orienta­da para a


clínica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.

MURPHY, K. Imunobiologia de JANEWAY. 8. ed. Porto Alegre: Artmed,


2014.

75
Agenda
para TBL

TBL TEMA

76
COMPLEXO TEMÁTICO III

ABRANGÊNCIAS
EM SAÚDE

77
“Nenhum homem é uma ilha isolada; cada homem
é uma partícula do continente, uma parte da terra;
se um torrão é arrastado para o mar, a Europa
fica diminuída, como se fosse um promontório,
como se fosse a casa dos teus amigos ou a tua
própria; a morte de qualquer homem me diminui,
porque sou parte do gênero humano. E por isso
não perguntes por quem os sinos dobram; eles
dobram por ti.”

(Donne, 1572 - 1631)

78
Árvore
temática 3

79
Objetivos
OBJETIVOS GERAIS
Compreender a complexidade dos cuidados básicos aos indivíduos
idosos, no contexto social em que vivem.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Identificar o processo saúde-doença em uma perspectiva não apenas
individual, mas coletiva, em um determinado território.

Caracterizar os fatores críticos no adoecimento humano, destacando-


se a vulnerabilidade e o risco de grupos sociais.

Reconhecer a história da implantação do SUS, com seus princípios e


diretrizes, abrangendo o universo dos cuidados à saúde da população
no país.

Reconhecer a epidemiologia como estratégia conceitual e


operacional para o estudo dos agravos de saúde que acometem
grupos populacionais.

Realizar os cálculos de indicadores de saúde populacionais, como


subsídio para o planejamento das ações de cuidado à saúde.

Desenvolver uma visão da complexidade das ações de planejamento


em saúde.

Descrever a Estratégia da Saúde da Família e de seus impactos na


saúde populacional.

80
Identificar os sistemas de informação, bem como a importância de
sua alimentação, nos diversos níveis da inserção do médico no SUS.
Acessar criticamente as fontes públicas de dados, primárias e
secundárias, disponibilizadas pelo Ministério da Saúde e outros
órgãos.

Identificar documentos (legislação, diretrizes, parâmetros e outros)


relativos ao processo de cuidado da saúde dos indivíduos e da
população assistida.

81
SP 3.1 – Por onde começar?

Laboratório de Práticas
Morfofuncional

ROTEIRO
PARA ESTUDO
FIGADO

Anatomia:
• Faces;
• Lobos;
• Ligamentos;
• Hilo;
• Vesícula biliar.

82
Identificar as veias abaixo, constituintes do sistema venoso
portal:
• Veia porta;
• Veia esplênica;
• Veia mesentérica superior;
• Veia mesentérica inferior;
• Veias gástricas direita e esquerda.

Histologia:
• Trama reticular;
• Lóbulos hepáticos;
• Hepatócitos;
• Estruturas da tríade portal:
• Arteríola;
• Vênula;
• Ducto.

83
REFERÊNCIAS
GUYTON, A. C; HALL, J. E. Tratado de fisiologia médica. 11. ed. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2006.

JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Biologia celular e molecular. 13. ed.


Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.

VAN DE GRAAFF, K. M. Anatomia humana. 6. ed. São Paulo: Manole,


2003.

84
Medicina
Laboratorial

Compreender as informações obtidas pelo Datasus

ROTEIRO
PARA ESTUDO
1. Analisar os dados e indicadores de Saúde baseados no sistema
Governamental Datasus conforme o procedimento abaixo:

a) Acessar Datasus: http://www2.datasus.gov.br/

b) Acessar: Informações de Saúde (Tabnet).

c) Acessar: Indicadores de Saúde e Pactuações (Indicadores e Dados Básicos


– IDB - IDB - 2012).

d) Acessar: Indicadores demográficos (2000 a 2011) – Ano 2010

A. Acessar: Taxa Bruta de Natalidade (Brasil/São Paulo e verificar quais


regiões/estados apresentam as maiores e menores taxas). Indicar os
Estados que mais aumentaram e mais diminuíram esta taxa.

B. Acessar: Taxa Bruta de Mortalidade (Brasil/São Paulo e verificar quais


regiões/estados apresentam as maiores e menores taxas). Indicar os
Estados que mais aumentaram e mais diminuíram esta taxa.

e) Acessar: Indicadores Socioeconômicos

A. Acessar: Taxa de analfabetismo (Anos Censitários) (Brasil/São Paulo


e verificar quais regiões/estados apresentam as maiores e menores
taxas).

B. Acessar: Proporção de Pessoas com baixa renda (Anos censitários)


(Brasil/São Paulo e verificar quais regiões/estados apresentam as
maiores e menores taxas/proporções).

85
f) Acessar: Indicadores de Mortalidade

A. Acessar: Taxa Mortalidade Infantil - 2000 a 2011 (Brasil/São Paulo


e verificar quais regiões/estados apresentam as maiores e menores
taxas). Indicar os Estados que mais aumentaram e mais reduziram esta
taxa.

B. Acessar: Taxa Mortalidade Específica por Diabetes melito (Brasil/


São Paulo e verificar quais regiões/estados apresentam as maiores e
menores taxas).

C. Acessar: Taxa de mortalidade específica por doenças do aparelho


circulatório (Brasil/São Paulo e verificar quais regiões/estados
apresentam as maiores e menores taxas/proporções).

D. Acessar: Taxa de mortalidade específica por doenças transmissíveis


(Brasil/São Paulo e verificar quais regiões/estados apresentam as
maiores e menores taxas/proporções).

g) Acessar: Indicadores de Morbidade

A. Incidência de doenças transmissíveis - D.1 (Brasil/São Paulo e verificar


quais regiões/estados apresentam as maiores e menores taxas).
I. Sífilis Congênita;
II. Meningite;
III. Febre hemorrágica da dengue.

B. Taxa de incidência de doenças transmissíveis - D.2 (Brasil/São Paulo


e verificar quais regiões/estados apresentam as maiores e menores
taxas);
I. Aids (2000 em diante);
II. Tuberculose;
III. Dengue.

86
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Saúde. Datasus. Disponível em: http://www.
datasus.gov.br/idb.

LIMA, A. C. et al. Datasus: o uso dos Sistemas de informação na saúde


pública.

LIMA, A. C. et al. Datasus: o uso dos Sistemas de informação na saúde


pública. Revista Fatec Zona Sul, v. 1, n. 3, 2015. Disponível em: http://
www.revistarefas.com.br/index.php/RevFATECZS/article/view/27.

87
SP 3.2 – Mico da semana!

Laboratório de Práticas
Morfofuncional

ROTEIRO
PARA ESTUDO
PELE

Epiderme:
• Estratos (basal, espinhoso, granuloso, córneo e lúcido);
• Queratinócitos, melanócitos e células de Langerhans.

Derme:
• Derme papilar (tecido conjuntivo frouxo);
• Derme reticular (tecido conjuntivo denso).

88
REFERÊNCIAS
GUYTON, A. C; HALL, J. E. Tratado de fisiologia médica. 11. ed. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2006.

JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Biologia celular e molecular. 13. ed.


Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.

VAN DE GRAAFF, K. M. Anatomia humana. 6. ed. São Paulo: Manole,


2003.

89
Medicina
Laboratorial

Diagnóstico laboratorial da tuberculose - baciloscopia

ROTEIRO PARA ATIVIDADE


NO LABORATÓRIO
1. Verifique se as lâminas a serem utilizadas estão limpas. A limpeza
da lâmina é realizada antes de se iniciar a preparação do esfregaço,
pois frequentemente elas vêm de fábrica engorduradas pelo
polimento. Nesse caso, é preciso: lavar essas lâminas com água e
detergente neutro, enxaguá-las bem e depois lavá-las com álcool
etílico comercial. Em seguida, secar com gaze as lâminas que serão
utilizadas. Pegue as lâminas pela borda fosca para não engordurá-
las novamente.

2. Forre a bancada com papel-toalha capaz de absorver respingos.

3. Providencie os materiais para preparar e fixar o esfregaço, e


organize tudo na bancada de forma a assegurar um fluxo de trabalho
lógico e seguro.

4. Coloque em sua frente o coletor com a amostra que vai ser


processada.

5. Identifique a lâmina. Para isso, escreva, com lápis grafite, na borda


fosca da lâmina o mesmo número colocado no corpo do coletor.

6. Tire lentamente a tampa da amostra, para evitar a formação de


aerossóis, e coloque-a virada para cima no papel.

7. Quebre ao meio um palito de madeira.

8. Retire a partícula maior e mais purulenta da amostra e deposite-a


na lâmina próximo à borda fosca.

9. Distenda a amostra na lâmina, com uma das partes do palito


em posição horizontal. Faça movimentos de vai-e-vem em cima
da amostra, até obter um esfregaço homogêneo que cubra 2/3 da
lâmina, sem deixar espaços vazios.

90
Obs: Esfregaços muito finos ou muito grossos dificultam a leitura
e podem levar a resultados falso negativos. Por isso, se houver
excesso de escarro na lâmina, retire, com o mesmo palito e devolva
para o coletor. Se o esfregaço ficar muito fino, pegue mais amostra
e repita os passos anteriores.

10. Coloque a lâmina, com o esfregaço voltado para cima, para secar
em temperatura ambiente, numa superfície forrada com papel seco.

11. Quando as lâminas estiverem completamente secas, fixe o


esfregaço.

12. Pegue a lâmina seca, com o esfregaço voltado para cima, e


passe-a rapidamente, por 3 vezes, sobre a chama do bico de Bunsen
(Aquecimento excessivo pode danificar o bacilo e prejudicar a leitura
da lâmina; aquecimento insuficiente pode impedir a fixação).

13. Depois da fixação, os esfregaços ficam aderidos às lâminas e


estão prontos para a coloração.

Coloração do esfregaço - Método de Ziehl-Neelsen

O princípio da coloração do esfregaço pelo método de Ziehl-Neelsen


baseia-se na resistência à descoloração da fucsina na parede celular
do bacilo, após lavagem com soluções álcool-ácido.

Assim, proceder da seguinte maneira:

1. Após a fixação, colocar as lâminas sobre um suporte, com a parte


do esfregaço voltada para cima.

2. Cobrir as lâminas na totalidade com fucsina a 0.3%.

3. Aquecer as lâminas lentamente até a emissão de vapor. Aqueça a


fucsina do seguinte modo:

a) passe a chama lentamente por debaixo das lâminas, até


ocorrer a emissão de vapores. Retire a chama imediatamente e
marque o tempo de 5 minutos.

91
b) Passe novamente a chama por debaixo das lâminas até a
emissão de vapor. Repita esta operação mais uma vez.

c) No total, você passa a chama lentamente por debaixo da


lâmina até a emissão de vapores, por 3 vezes, no tempo máximo
de 5 minutos.

4. Deixar esfriar por 5-7 minutos.

5. Lavar as lâminas com água corrente.

6. Cobrir as lâminas com a solução álcool-ácido a 3% ou ácido


sulfúrico a 20%.

7. Deixar atuar durante 2 minutos.

8. Lavar com água corrente e repetir a operação se necessário.


Verifique se os esfregaços ficaram descorados. Considera-se
descorado o esfregaço que apresentar coloração esbranquiçada ou
levemente rosada.

9. Cobrir as lâminas com azul de metileno a 0,3%.

10. Deixar atuar durante 2-3 minutos.

11. Lavar com água corrente e secar ao ar livre.

12. Pingue uma gota de óleo de imersão, próximo ao número e no centro


da lâmina. Você vai fazer a leitura em linha reta e no sentido horizontal; no
aumento de 1.000X.

Como os BAAR podem se apresentar na visualização


microscópica?

No método Ziehl-Neelsen, além da coloração vermelha, os bacilos podem


se apresentar isolados, em grupos ou fragmentados. Veja na Figura 1:

92
Formas de apresentação dos BAAR na visualização microscópica.

Quais os critérios para interpretação dos resultados da baciloscopia,


padronizados para o método de Ziehl-Neelsen pela Organização
Mundial da Saúde?

Em amostras de escarro, quando:

• não são encontrados BAAR = relata-se o resultado como


negativo;

• são encontrados BAAR em qualquer quantidade, em 100


campos = relata-se o resultado como positivo.

• não são encontrados BAAR em 100 campos = relata-se o


resultado como negativo;

• são encontrados de 1 a 9 BAAR em 100 campos = relata-se


apenas a quantidade de BAAR encontrada;

• são encontrados de 10 a 99 BAAR, em 100 campos = relata-se


o resultado como positivo +;

• é encontrada em média de 1 a 10 BAAR por campo, nos


primeiros 50 campos observados = relata-se o resultado como
positivo ++;

• é encontrada em média mais de 10 BAAR por campo, nos


primeiros 20 campos observados = relata-se o resultado como
positivo +++.

93
REFERÊNCIAS
ABBAS, A. K; LICHTMAN, A. H; PILLAI, S. Imunologia celular e molecular.
8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015.

DUARTE, A. J. da S. et al. Clínica médica: atuação da clínica médica,


sinais e sintomas de natureza sistêmica, medicina preventiva, saúde
da mulher, envelhecimento e geriatria, medicina física e reabili­tação,
medicina laboratorial na prática médica. 2. ed. Barueri: Manole, 2016.

DUNCAN, B. B. et al. Medicina ambulatorial: condutas de atenção


primária baseadas em evidências. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2013.
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_controle_
tuberculo­se.pdf.

ROITT, I. M. et al. Fundamentos de imunologia. 12. ed. Rio de Janeiro:


Guanabara Koogan, 2013.

94
SP 3.3 – “Super Liga”

Laboratório de Práticas
Morfofuncional

ROTEIRO
PARA ESTUDO
Articulação do joelho
(sinovial bicondilar, sinovial gínglimo para alguns autores)

Menisco lateral

Menisco medial

Ligamento cruzado anterior

Ligamento cruzado posterior

Ligamento colateral fibular

Ligamento colateral tibial

Ligamento da patela

95
Articulação talocrural
(articulação do tornozelo) (sinovial gínglimo)
Ligamento colateral medial ou deltoideo:
• Ligamento tibiotalar anterior;
• Ligamento tibiotalar posterior;
• Ligamento tibionavicular;
• Ligamento tibiocalcaneo.

Ligamento colateral lateral:


• Ligamento talofibular anterior;
• Ligamento talofibular posterior;
• Ligamento calcaneofibular.

96
REFERÊNCIAS
JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Biologia celular e molecular. 13. ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.

GUYTON, A. C; HALL, J. E. Tratado de fisiologia médica. 11. ed. Rio de


Janeiro: Elsevier, 2006.

VAN DE GRAAFF, K. M. Anatomia humana. 6. ed. São Paulo: Manole,


2003.

97
Medicina
Laboratorial

Caracterização das principais doenças causadas por


exoparasita

ROTEIRO PARA ATIVIDADE


NO LABORATÓRIO
Reconhecer microscopicamente os principais exoparasitas
causadores de doenças, utilizando o laminário próprio para
identificação.

Observar as características dos principais exoparasitas em


microscópio óptico em aumento de 40, 100, 400 e 1000X (imersão).

98
REFERÊNCIAS
ROITT, Ivan Maurice et al. Fundamentos de imunologia. 12. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.

REY, Luís. Bases da parasitologia médica. 3. ed. Rio de Janeiro:


Guanabara Koogan, 2011.

HEUKELBACH, Jörg; OLIVEIRA, Fabíola Araújo Sales de; FELDMEIER,


Hermann. Ectoparasitoses e saúde pública no Brasil: desafios para
controle. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 19(5):1535-1540, set-
out, 2003.

99
SP 3.4 – Comigo... tudo ótimo!

Laboratório de Práticas
Morfofuncional

ROTEIRO
PARA ESTUDO
MACROSCOPIA

INTESTINO DELGADO

DUODENO

Parte superior

Parte descendente

Parte horizontal

Parte ascendente

Papila maior do duodeno (papila duodenal maior)

Flexura duodenojejunal

100
JEJUNO (alças jejunais)

ÍLEO (alças ileais)

INTESTINO GROSSO

Saculações do colo

Tênias do colo

Apêndices omentais

Flexura direita do colo

Flexura esquerda do colo

CECO
Valva ileocecal - Lábio ileocecal

Valva ileocecal - Lábio ileocólico

Apêndice vermiforme

COLO ASCENDENTE

COLO TRANSVERSO

COLO DESCENDENTE

COLO SIGMOIDE

101
RETO

Ampola do reto

Prega superior do reto

Prega média do reto

Prega inferior do reto

CANAL ANAL

Linha pectínea - pectinada (linha anorretal)

Colunas anais

Seios anais

MICROSCOPIA

INTESTINO DELGADO

TÚNICA MUCOSA

Vilosidades intestinais: epitélio e lâmina própria

Epitélio cilíndrico simples (células absortivas ou enterócitos),


contém em seus polos apicais microvilosidades (borda em escova).

102
INTESTINO GROSSO

Túnica mucosa:
• Células caliciformes: produtoras de muco, menor concentração
em comparação ao intestino grosso.

Túnica submucosa

Túnica muscular

Túnica serosa

103
REFERÊNCIAS
JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Biologia celular e molecular. 13. ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.

GUYTON, A. C; HALL, J. E. Tratado de fisiologia médica. 13. ed. Rio de


Janeiro: Elsevier, 2017.

VAN DE GRAAFF, K. M. Anatomia humana. 6. ed. São Paulo: Manole,


2003.

104
Medicina
Laboratorial
Caracterização das principais enteroparasitoses causadas
por protozoários

ROTEIRO PARA ATIVIDADE


NO LABORATÓRIO
1. Reconhecer microscopicamente os principais protozoários
causadores de doenças, utilizando o laminário próprio para
identificação.

2. Observar as características dos principais protozoários em


microscópio óptico em aumento de 40, 100, 400 e 1.000X (imersão).

105
REFERÊNCIAS
REY, L. Bases da parasitologia médica. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2011.

ROITT, I. M. et al. Fundamentos de imunologia. 12. ed. Rio de Janeiro:


Guanabara Koogan, 2013.

106
REFERÊNCIAS SUGERIDAS
Básica

DUARTE, A. J. S. et al. Clínica médica: atuação da clínica médica, sinais


e sintomas de natureza sistêmica, medicina preventiva, saúde da
mulher, envelhecimento e geriatria, medicina fí­sica e reabilitação,
medicina laboratorial na prática médica. V.1. 2. ed. Ba­rueri: Manole,
2016.

DUNCAN, B. B. et al. Medicina ambulatorial: condutas de atenção


primária baseadas em evidências. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2013.

SOLHA, R. K. de T. Saúde coletiva para iniciantes: polí­ticas e práticas


profissionais. 2. ed. São Paulo: Érica, 2014.

Complementar

CAMPOS, G. W. S. et al. Tratado de saúde coletiva. 2. ed. São Paulo:


Hucitec, 2012.

DA SILVA, S. F. Redes de atenção à saúde no SUS: o pacto pela saúde e


redes regionalizadas de ações de serviços de saúde. 2. ed. Campinas:
Saberes, 2013.

GARCIA, M. L. B. Manual de saúde da família. Rio de Janei­ro: Guanabara


Koogan, 2015.

ROTHMAN, K. J.; GREENLAND, S.; LASH, T. L. Epidemio­logia moderna. 3.


ed. Porto Alegre: Artmed, 2011.

ZANCHI, M. T.; ZUGNO, P. L. Sociologia da saúde. 3. ed. Caxias do Sul:


Educs, 2012.

107
Agenda
para TBL

TBL TEMA

108
2ª E T A P A

HABILIDADES
MÉDICAS/
ESTAÇÕES CLÍNICAS

109
HABILIDADES MÉDICAS/ESTAÇÕES CLÍNICAS

OBJETIVOS E
ESTRATÉGIAS
EDUCACIONAIS

110
Objetivos e
Estratégias educacionais
As atividades de Estações Clínicas (EC) fazem parte da unidade
curricular Habilidades Médicas (HM), junto com Saúde Baseada
em Evidências (SBE), da 1ª a 8ª etapa, divididas nos dois primeiros
ciclos e abordam os elementos de comunicação em consulta, exame
físico, raciocínio clínico, oferta de cuidados, decisões terapêuticas
e seleção de exames complementares, além de relacionamento
médico-paciente, através de oficinas práticas, sala de aula invertida,
simulações com pacientes padronizados, e discussões em pequenos
grupos (sínteses provisórias e novas sínteses).

As ECs trabalham as competências cognitivas (compreender os


elementos da consulta e como utilizá-los na proposta de cuidado),
psicomotoras (realizar os exames físicos apropriados) e atitudinais
(reconhecer a pessoa entrevistada, valorar o que lhe foi dito e compor
estes valores na experiência terapêutica).

Preferencialmente, cada etapa apresenta dois módulos temáticos,


relacionados com os temas das outras unidades curriculares do mesmo
período, mas há momentos em que esta sincronia não ocorre, mas sem
configurar problema pois os temas são trabalhados dentro da lógica
da espiral construtivista, que permite abordagens em momentos
diferentes, mas que mantenham seu diálogo

EXPANDIR A COMPREENSÃO, ORGANIZAR


INFORMAÇÕES E PROPOR CUIDADOS
Agora, os estudantes acompanharão a mesma personagem nos dois
módulos, todos idosos (cerca de 60-65 anos) afetados por doenças
crônicas não transmissíveis (hipertensão, diabetes, doença obstrutiva
crônica) já diagnosticadas previamente, mas com adesão precária aos
cuidados, relação frágil com o serviço de saúde, e problemas de cunho
psicossocial (solidão e luto mal resolvido) além de consumo de tabaco
ou álcool.

111
Estas situações permitirão diálogo não só com PMSUS e NCS, mas
também com a antropologia. Nestes dois módulos, os estudantes
entrarão em contato com as formas de estruturar uma história clínica
(convencional ou centrada na pessoa), com os exames qualitativos
gerais, de linfonodos, oroscopia e exames cardiopulmonares.

Eles iniciarão com as pessoas sem alterações perceptíveis, para


treinarem sua percepção dos estados normais e conseguirem comparar
com os estados alterados nos cenários de prática em PMSUS.

Por fim, ao final do segundo módulo, realizaremos a oficina de


Reanimação Cardiopulmonar (RCP) e desobstrução de vias aéreas
por corpos estranhos, com uso de manequins de simulação realística.
Esta oficina se propõe a ser o primeiro contato dos estudantes com
situações de emergência e não se encerra nesta etapa, sendo repetida
e aprimorada nos quatro anos e, por isso, não tem como finalidade
formar socorristas.

As habilidades relacionadas à RCP serão avaliadas apenas a partir da


oitava etapa.

112
Objetivos
Específicos

COMPETÊNCIAS ESPERADAS
Ao final desta etapa, espera-se que os estudantes sejam capazes de
demonstrar as seguintes competências, descritas aqui através da
taxonomia de Bloom.

COGNITIVAS
1. Aplicar de forma mais segura o Método Clínico Centrado na
Pessoa, sendo capaz de reconhecer e utilizar os elementos do SIFE
(Sentimentos, Ideias, Funcionamento e Expectativa).

2. Registrar esses dados no formato de história clínica, seja no modelo


tradicional, seja no modelo SOAP, que permita discutir os elementos
da entrevista em pequeno grupo.

3. Identificar a maioria dos problemas da pessoa entrevistada, e trazer


ofertas – ainda que pouco complexas – de cuidados relacionados.

4. Utilizar os critérios de confiabilidade nas fontes bibliográficas.

5. Buscar e manusear adequadamente as informações em diferentes


meios.

6. Realizar de forma sistemática a pesquisa bibliográfica.

7. Realizar a consulta à bibliografia em diferentes cenários: laboratório


de informática, biblioteca central, acesso aos periódicos e à internet.

113
PSICOMOTORAS
1. Realizar a aferição de peso, altura e circunferência abdominal em
uma pessoa adulta.

2. Calcular e interpretar o Índice de Massa Corpórea (IMC), a partir dos


dados anteriores.

3. Aferir a pressão arterial, frequência cardíaca, frequência respiratória


e temperatura, mesmo que de forma mecanizada.

4. Aplicar alguma escala de dor para pessoas que tragam essa queixa.

5. Realizar o exame físico qualitativo, mesmo com dificuldade, com


base­nos elementos trabalhados na oficina prática.

6. Realizar exame de linfonodos, mesmo com dificuldade.

7. Realizar exame de orocospia, mesmo com dificuldade.

8. Realizar exame cardíaco, mesmo com dificuldade.

9. Realizar exame pulmonar, mesmo com dificuldade.

10. Ao final, consegue explicar à pessoa o significado desses achados.

11. Ser capaz de reconhecer situação de emergência relacionada à


parada cardiorrespiratória e oferecer os primeiros socorros de suporte
básico de vida.

12. Ser capaz de reconhecer situação de obstrução de vias aéreas por


corpo estranho e oferecer os primeiros socorros apropriados.

114
ATITUDINAIS
1. Reconhecer a pessoa entrevistada, iniciar e manter um diálogo com
a mesma.

2. Acolher as informações obtidas sem juízo de valor.

3. Respeitar o sigilo da entrevista.

4. Ser capaz de explicar, depois da entrevista, quem foi essa pessoa,


sua vida e seus problemas.

5. Conseguir organizar as bases de um seguimento da pessoa atendida


entre as duas entrevistas.

115
Cronograma
HM/EC

ESTAÇÃO TEMA
Introdução do semestre, cronograma, conteúdos e avaliações
1
Reunir as novas turmas

2 1ª Oficina - Exame físico geral, oroscopia, pulsos e linfonodos

3 1ª Simulação

4 2ª Simulação

5 3ª Simulação

6 Síntese provisória

7 Nova síntese

APA meio semestre


8
Reteste

9 2ª Oficina: Exame cardiopulmonar

10 4ª Simulação

11 5ª Simulação

12 6ª Simulação

13 Síntese provisória
14 Nova síntese

15 3ª Oficina - Suporte Básico de Vida

16 APA de final de semestre

17 Avaliação prática

18 Avaliação prática

19 Avaliação prática
HABILIDADES MÉDICAS/ESTAÇÕES CLÍNICAS

ROTAÇÃO EM ESTAÇÕES
AUTODIRIGIDAS (READ)

118
HABILIDADES MÉDICAS/ESTAÇÕES CLÍNICAS

ROTEIROS DAS
ESTAÇÕES DO
1º CICLO

119
Estação 1

Sinais vitais,
antropometria, exame
físico qualitativo geral e
caso clínico utilizando a
plataforma MedRoom

INTENCIONALIDADE
Nesta estação, espera-se que o estudante pratique as técnicas de
aferição dos sinais vitais e de medidas antropométricas, que foram
vistos na etapa 1, acrescentando a isso os dados do exame físico
qualitativo geral que proporcionam uma amplitude do estado de saúde
do paciente. Para reter o aprendizado e aplicar os conhecimentos,
o estudante faz o atendimento em realidade virtual da paciente
Guilhermina Morales, que apresenta aspectos trabalhados na etapa 1,
como o contexto social, somados aos que serão abordados na etapa
2, como alterações do estado geral, por meio da plataforma de casos
clínicos da MedRoom. A estação permite ainda aprimorar as técnicas
de exame físico, a comunicação escrita e a interação com a realidade
virtual. O estudo autodirigido desenvolve habilidades de trabalho em
equipe, gestão de tempo e motiva a capacidade de aprender de forma
independente, conduzindo o próprio processo de aprendizagem.

120
OBJETIVOS
DE APRENDIZAGEM
Realizar a técnica de aferição dos sinais vitais e antropometria de um
paciente adulto entre pares (aluno com aluno).

Praticar o exame físico qualitativo geral de um paciente adulto entre


pares (aluno com aluno).

Desenvolver o atendimento da paciente Guilhermina Morales na


plataforma de casos clínicos MedRoom para treino de anamnese e
exame físico.

DURAÇÃO DA ESTAÇÃO
150 minutos.

121
ATIVIDADE A: ATIVIDADE EM GRUPO –
SINAIS VITAIS E ANTROPOMETRIA
Prezado aluno, nesta atividade, você praticará as técnicas de aferição
dos sinais vitais e das medidas antropométricas. Esses parâmetros
complementam a avaliação do exame físico geral qualitativo,
auxiliando na definição do estado geral do paciente.

1. Para esta atividade, os estudantes devem formar um grupo de três


componentes. Siga as orientações abaixo.

• Um estudante do trio faz a vez do paciente.


• Os outros dois realizam todas as medidas e as anotam.
• Alterne os papéis de modo que todos façam ambas as funções.

Observação: Na etapa 1 do Ulife, estão disponíveis as atividades em


formato ilustrado para revisão.

I) TEMPERATURA (T)

Para aferição da temperatura com termômetro digital, utilize o passo


a passo a seguir:

• Lave as mãos.
• Explique o procedimento ao paciente.
• Separe o material necessário: termômetro, álcool, algodão e papel
toalha.
• Deixe o paciente deitado ou sentado confortavelmente.
• Limpe o termômetro com algodão embebido em álcool.
• Enxugue a axila com papel toalha se necessário.
• Ligue o termômetro e coloque-o na axila quando apresentar a
indicação “L o º”, solicitando que o paciente mantenha o braço
encostado ao tórax.
• Retire o termômetro quando soar o alarme.
• Limpe com algodão embebido em álcool.

122
• Fale ao paciente o valor obtido explicando seu significado e anote
em papel à parte.
• Lave novamente as mãos.

II) FREQUÊNCIA CARDÍACA (FC)

Para aferição da frequência cardíaca em pulso radial, utilize o passo a


passo a seguir:

• Lave as mãos.
• Explique o procedimento ao paciente.
• Separe o material necessário: cronômetro ou relógio de ponteiro.
• Deixe o paciente deitado ou sentado confortavelmente, com o
local para aferição do pulso radial disponível.
• Com os dedos indicador e médio, realize uma suave compressão
da artéria radial na região distal do punho e, com as polpas dos
dedos, conte quantos batimentos são aferidos em 1 minuto e,
neste momento, atente-se também, além de a frequência do
batimento, ao ritmo, à amplitude e à tensão e compare com a
artéria contralateral.
• Fale ao paciente o valor obtido explicando seu significado e anote
em papel à parte.
• Lave novamente as mãos.
• Para ampliar a investigação e considerando que o paciente possa
não ter os pulsos radiais disponíveis, identifique nos colegas os
demais locais para palpação do pulso nas artérias: temporais,
carótidas, braquiais, femorais, poplíteas, tibiais e dorsais dos pés.

III) FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA (FR)

Para aferição da frequência respiratória, utilize o passo a passo a


seguir:

• Lave as mãos.
• Explique o procedimento ao paciente. Para que não haja
interferência na obtenção do valor, utilize a técnica de palpação

123
do pulso radial, mas atente-se à frequência respiratória.
• Separe o material necessário: cronômetro ou relógio de ponteiro.
• Deixe o paciente deitado ou sentado confortavelmente.

Realize a inspeção e observe:

• Observe os movimentos respiratórios torácicos e abdominais e


conte a quantidade de inspirações por minuto.

Observe a presença das seguintes alterações:


• Dispneia: respiração difícil, trabalhosa ou curta. Sintoma comum
de várias doenças pulmonares e cardíacas; pode ser súbita ou
lenta e gradativa.
• Ortopneia: incapacidade de respirar facilmente, exceto na
posição ereta.
• Taquipneia: respiração rápida, acima dos valores da normalidade,
frequentemente pouco profunda.
• Bradipneia: respiração lenta, abaixo da normalidade.
• Apneia: ausência da respiração.

• Fale ao paciente o valor obtido explicando seu significado e


anote em papel à parte.
• Lave novamente as mãos.

IV) PRESSÃO ARTERIAL (PA)

Para aferição da pressão arterial, utilize o passo a passo a seguir:

• Lave as mãos.
• Explique o procedimento ao paciente.
• Oriente o repouso de pelo menos 5 minutos antes do procedimento
em ambiente calmo.
• Solicite ao paciente que esteja com a bexiga vazia.
• Pergunte ao paciente se ele praticou exercícios físicos 60 a 90
minutos antes da aferição, se ingeriu bebidas alcoólicas, café ou
alimentos ou se fumou 30 minutos antes.

124
• O paciente deve manter as pernas descruzadas, pés apoiados no
chão, dorso recostado na cadeira e relaxado.
• Remova roupas do braço do paciente no qual será colocado o
manguito.
• Posicione o braço do paciente na altura do coração (nível do ponto
médio do esterno ou 4º espaço intercostal), apoiado, com a palma
da mão voltada para cima e o cotovelo ligeiramente fletido.
• Solicite que o paciente não fale durante a aferição.
• Meça a circunferência do braço do paciente.
• Selecione o manguito de tamanho adequado ao braço (pequeno: <
25,3 cm; médio: 25,3-34,3 cm; grande: > 34,3 cm).
• Coloque o manguito sem deixar folgas acima da fossa cubital, cerca
de 2 a 3 cm.
• Centralize o meio da parte compressiva do manguito sobre a artéria
braquial posicionando a seta do esfigmomanômetro.
• Estime o nível da pressão sistólica (palpe o pulso radial e infle
o manguito até seu desaparecimento, desinfle rapidamente e
aguarde 30 segundos antes da medida oficial).
• Palpe a artéria braquial na fossa cubital e coloque o diafragma do
estetoscópio sem compressão excessiva.
• Infle até ultrapassar 30 mmHg o nível estimado da pressão sistólica.
• Proceda à deflação lentamente (velocidade de 2 a 4 mmHg/
segundo).
• Determine a pressão sistólica na ausculta do primeiro som (fase I
de Korotkoff), que é um som fraco seguido de batidas regulares e,
após, aumente ligeiramente a velocidade de deflação.
• Determine a pressão diastólica no desaparecimento do som (fase
V de Korotkoff).
• Ausculte cerca de 20 a 30 mmHg abaixo do último som para
confirmar seu desaparecimento e, depois, proceda à deflação
rápida e completa.
• Se os batimentos persistirem até o nível zero, determinar a pressão
diastólica no abafamento dos sons (fase IV de Korotkoff) e anote
os valores da sistólica/diastólica/zero.
• Fale ao paciente o valor obtido explicando seu significado e anote
em papel à parte.
• Lave novamente as mãos.

125
V) AVALIAÇÃO DA DOR

Para mensuração da dor e considerando um paciente consciente e


orientado, utilize o passo a passo a seguir:

• Para mensurar a intensidade da dor, utilize a escala numérica de


avaliação da dor, que varia de 0 a 10, perguntando ao paciente
a intensidade da dor naquele momento, em que o número 0
representa ausência de dor e o 10, dor comparada à maior dor que
ele já sentiu.

• Atente-se também aos seguintes itens:


• Duração da dor;
• Sua localização;
• Fatores de melhora da dor;
• Fatores de piora da dor;
• Se a dor irradia para algum local;
• E o tipo de dor (em pontada, pulsátil, em aperto, em fisgada).

Observação: Lembre-se, a dor deve ser sempre reavaliada!

VI) PESO

Para aferição do peso, utilize o passo a passo a seguir:

• Lave as mãos.
• Explique o procedimento ao paciente.
• Solicite que o paciente retire o calçado, o máximo de roupas
possível e seus adornos.
• Ligue a balança e aguarde que esteja zerada – geralmente, um
toque com o pé liga a balança.
• Solicite que o paciente suba na balança, mantendo-se em posição
ereta e realize a leitura.
• Fale ao paciente o valor obtido explicando seu significado e anote
em papel à parte.
• Lave novamente as mãos.

126
VII) ALTURA

Para aferição da altura, utilize o passo a passo a seguir:

• Lave as mãos.
• Explique o procedimento ao paciente.
• Solicite que o paciente retire o calçado e adornos na cabeça (tiara,
por exemplo).
• Se for utilizado um estadiômetro, solicite que o paciente encoste-
se à parede e mantenha-se em posição ereta, com os braços
esticados para baixo na lateral do corpo e a cabeça erguida, com o
olhar para frente. Então, desça o estadiômetro até que se encoste
à cabeça do paciente e realize a leitura.
• Se for utilizada a régua da balança mecânica, solicite que o paciente
fique virado de costas para os cursores e que se mantenha-se em
posição ereta, com os braços esticados para baixo na lateral do
corpo e a cabeça erguida, com o olhar para frente. Então, erga a
régua e a alinhe até que se encoste à cabeça do paciente e realize
a leitura.
• Fale ao paciente o valor obtido e anote em papel à parte.
• Lave novamente as mãos.

VIII) ÍNDICE DE MASSA CORPORAL (IMC)

Para calcular o IMC, utilize o passo a passo a seguir:

• Lave as mãos.
• Explique o procedimento ao paciente.
• Realize as medidas da altura e peso conforme já descrito.
• Calcule o IMC: peso (kg) / altura2 (m).
• Fale ao paciente o valor obtido explicando seu significado e anote
em papel à parte.
• Lave novamente as mãos.

127
IX) CIRCUNFERÊNCIA DA CINTURA

Para calcular a circunferência da cintura, leia o passo a passo abaixo.

• Lave as mãos.
• Explique o procedimento ao paciente.
• Com uma fita métrica virada para a mensuração dos centímetros,
realize a medida entre a décima costela e a crista ilíaca anterior
e calcule o ponto médio. Neste local, realize a medida da
circunferência da cintura.
• Fale ao paciente o valor obtido explicando seu significado e anote
em papel à parte.
• Lave novamente as mãos.

2. Por fim, escreva no seu portfólio os dados obtidos e acrescente os


valores de referência para cada medida, tomando por parâmetro os
valores de um paciente adulto. Escreva também uma reflexão sobre
as dificuldades encontradas em realizar a aferição dos sinais vitais e a
antropometria e como você as venceu.

128
MATERIAIS

MATERIAL QUANTIDADE
Papel sulfite 15
Lápis 5
Prancheta 5
Álcool 70% 5
Algodão 5
Maca 5
Cadeira com braçadeira 5
Papel descartável para maca 5
Calculadora 5
Cronômetro 5
Estetoscópio 5
Esfigmomanômetro 5
Termômetro 5
Fita métrica 5
Balança 5
Estadiômetro 5

ORGANIZAÇÃO
Os materiais podem estar dispostos próximos ao local destinado à
estação, apoiados em uma bancada ou mesa de apoio. Ao lado do
material, deixar a maca forrada com papel descartável e uma cadeira
com braçadeira.

129
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BICKLEY, Lynn S.; SZILAGYI, Peter G.; HOFFMAN, Richard M. Bates –
Propedêutica Médica. 13ª edição. Grupo GEN, 2022. Pág. 179 a 202.
E-book. ISBN 9788527738484. Disponível em: https://integrada.
minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527738484/. Acesso em: 03
jul. 2023.

MARTINS, Mílton de A.; Semiologia clínica. 1ª edição. Editora


Manole, 2021. Pág. 348 a 354. E-book. ISBN 9786555765250.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/
books/9786555765250/. Acesso em: 10 jul. 2023.

PORTO, Celmo C. Semiologia médica. 8ª edição. Grupo GEN,


2019. Pág. 127 a 131; 407 a 413. E-book. ISBN 9788527734998.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/
books/9788527734998/. Acesso em: 03 jul. 2023.

130
ATIVIDADE B: ATIVIDADE EM GRUPO –
EXAME FÍSICO QUALITATIVO GERAL
Nesta atividade, você realizará o exame físico qualitativo geral que
possibilita obter uma visão ampliada do estado de saúde do paciente.

1. Esta atividade deve ser realizada em três momentos. No primeiro, as


funções de cada estudante são:

• Um faz a vez do paciente.


• Um faz a vez do médico.
• O outro deve observar e realizar um registro em prontuário junto ao
estudante médico, de acordo com o modelo de prontuário a seguir.
• Estes papéis devem ser alternados no segundo e no terceiro
momentos.

2. Preencha o modelo de prontuário e registre a avaliação do exame


físico qualitativo com base nas orientações sugeridas abaixo.

Quadro 1: Modelo de prontuário

PRONTUÁRIO

PACIENTE:__________________________ NÚMERO PRONTUÁRIO:________


DATA DE NASCIMENTO:__________

NOME DO MÉDICO DATA HORÁRIO REGISTRO ASSINATURA E CRM

131
ORIENTAÇÕES
Estado geral: avaliação individualizada do estado geral do paciente,
que permite acompanhar a sua evolução, podendo ser classificado em
bom estado geral, regular estado geral e mau estado geral.

Nível de consciência: avaliação da percepção do paciente quanto a si


mesmo e quanto ao mundo exterior, podendo variar entre consciente,
obnubilado, sonolento, confuso, torporoso e comatoso.

Fala: avaliação da capacidade de comunicação verbal do paciente,


considerando a fluidez e o entendimento das palavras pronunciadas.

Fácies: avaliação da face do paciente, as alterações anatômicas e os


movimentos voluntários ou involuntários. Aproveite para observar
se o paciente mantém o olhar focado e atento ou se o desvia a todo
tempo.

Biotipo: avaliação da estrutura do paciente, podendo ser brevilíneo,


mediolíneo e longilíneo.

Postura: avaliação de como o paciente se posiciona em pé, sentado


e deitado. Aproveite para observar se o paciente parece inquieto, se
muda de posição o tempo todo.

Hidratação: avaliação que engloba a pele, as mucosas e os olhos. Na


pele, avaliam-se a umidade e o turgor (elasticidade); nas mucosas
da boca e dos olhos, avalia-se a sua umidade; e nos olhos, avalia-se
também a profundidade.

Edema: avaliação de líquido acumulado no espaço intersticial ou no


interior das células, devendo-se considerar:

• A distribuição: localizado ou generalizado.

132
• A intensidade: realizar uma compressão na região edemaciada com
o dedo indicador e, se ao retirar o dedo, houver uma depressão,
isso indica a presença de fóvea - Figura 1. Esta deve ser classificada
em cruzes, sendo uma cruz (+) para menor profundidade até quatro
cruzes (4+) para maior profundidade.
• A elasticidade: tempo de demora para que a fóvea, retorne ao
local inicial, que indica edema elástico (retorno rápido) e edema
inelástico (retorno lento).

Figura 1. Exemplo de fóvea

Fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Combinpedal.jpg

Circulação colateral: avaliação da presença de rede venosa anormal


ao exame físico, com veias tortuosas e intensas, considerando-se a
direção do fluxo sanguíneo:

• No primeiro momento, aplicam-se sobre um segmento de veia as


polpas digitais dos indicadores justapostos. No segundo momento,
os dedos se afastam um do outro enquanto comprimem o vaso,
que vai se tornando exangue. O terceiro momento consiste na
retirada da compressão, sendo uma mão por vez, e observando se
o vaso permanece vazio ou se ocorreu o reenchimento da veia, o
que direcionará o sentido do fluxo.

133
Fâneros (cabelo, pelos e unhas): no cabelo, observar a quantidade,
a distribuição e o aspecto. Nos pelos, observar a presença e a
distribuição; e nas unhas observar o formato, a coloração, a implantação
e a presença de descamação. Neste momento, pode-se observar a
presença de lesões na pele, de manchas e de cicatrizes e a coloração
das extremidades, verificando a presença de cianose.

Movimentos: avaliação dos movimentos corporais em voluntários ou


involuntários e se são contínuos ou em momentos específicos.

Marcha: avaliação da forma como o paciente caminha, solicitando-lhe


que caminhe descalço, de olhos abertos e, depois, fechados, indo e
voltando a uma distância de 5 metros.

3. Por fim, acrescente ao seu portfólio os três prontuários fictícios e


evidencie as diferenças entre eles. Escreva também uma reflexão sobre
as dificuldades encontradas em realizar o exame físico qualitativo
geral e fazer o registro dele, e como você as venceu.

MATERIAIS

MATERIAL QUANTIDADE
Papel sulfite 15
Lápis 5
Prancheta 5
Modelo de prontuário impresso 15
Maca 5
Papel descartável para maca 1
Cadeira 5

134
ORGANIZAÇÃO
Os materiais podem estar dispostos próximos ao local destinado à
estação, apoiados em uma bancada ou mesa de apoio. Ao lado do
material, deixar a maca forrada com papel descartável e uma cadeira.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BICKLEY, Lynn S.; SZILAGYI, Peter G.; HOFFMAN, Richard M. Bates –
Propedêutica Médica. 13ª edição. Grupo GEN, 2022. Pág. 179 a 202.
E-book. ISBN 9788527738484. Disponível em: https://integrada.
minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527738484/. Acesso em: 03
jul. 2023.

PORTO, Celmo C. Semiologia médica. 8ª edição. Grupo GEN, 2019. Pág.


407 a 413. E-book. ISBN 9788527734998. Disponível em: https://
integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527734998/.
Acesso em: 02 jul. 2023.

135
ATIVIDADE C: PLATAFORMA MEDROOM –
ATENDIMENTO DE PACIENTE EM REALIDADE
VIRTUAL
Nesta atividade, você atenderá a consulta inicial (caso 1) da paciente
Guilhermina Morales.

1. Forme grupo de três pessoas e siga as orientações abaixo:

• 1 estudante para ser explorador (sua função é explorar no


metaverso e interagir com o paciente conforme as orientações do
leitor).
• 1 estudante para ser o anjo (sua função é garantir a segurança do
explorador, já que este utilizará um óculos de realidade virtual,
zelando para que ele não caia ou que tropece nos fios).
• 1 estudante para ser leitor e relator (sua função é ler o roteiro da
atividade, anotar as descobertas do grupo e fornecer um feedback
ao estudante que atendeu ressaltando os pontos fortes e o que
faria de diferente).

2. Siga o passo a passo abaixo:

A. Higienize os controles manuais com um lenço úmido.

B. Higienize os óculos com um lenço úmido na parte externa e um


lenço seco nas lentes.

136
3. Realize previamente a familiarização com o equipamento e a
plataforma dos casos clínicos MedRoom. Caso o equipamento não
esteja pronto para uso, siga as instruções:

Versão em vídeo: Como acessar os programas MedRoom.

Instruções ao explorador:
• Sente-se a 1 metro do computador. Tenha a certeza de que seu
braço esticado não é capaz de esbarrar na mesa à sua frente. Caso
haja móveis ao redor, os afaste.
• Deve-se ter cuidado com o cabo que conecta os óculos de realidade
virtual ao computador, evite passar por cima dele com a cadeira
e deixe-o em uma posição confortável para que não limite seus
movimentos. Tente assegurar que ele não se desconecte durante
o uso.
• Vista os óculos de realidade virtual e ajuste-o na cabeça até obter
nitidez. Use as faixas de ajuste no topo e atrás da cabeça para vesti-
los de maneira confortável (para quem usa óculos de grau: não há
correção ocular nas lentes dos óculos de realidade virtual, você
deve vestir os óculos de realidade virtual junto aos seus óculos de
grau).
• Ative o Quest Link. A conexão entre os óculos de realidade virtual e
o computador é criada pelo Quest Link. Dentro da realidade virtual,
clique no ícone de wi-fi na barra de tarefas, clique na opção Quest
Link e inicie a conexão com o computador.

Instruções ao anjo:
• No computador designado para as experiências de realidade
virtual, localize o ícone “MedRoom Launcher” na área de trabalho
e clique duas vezes nele.
• A janela de login se abrirá. Clique em ENTRAR caso exista um login
institucional salvo, ou insira seus dados de login.
• O sistema exibirá todas as aplicações disponíveis para a sua IES.
Cada aplicação é um caso clínico diferente. Casos rotulados como
“Retorno” são evoluções do caso inicial.
• Escolha o caso clínico Guilhermina Morales.
• Certifique-se que o explorador realizou todas as etapas acima.
Caso sim, clique em ENTRAR.
• Forneça o suporte necessário.

137
Instruções ao leitor e relator:
• Leia o roteiro de atividade para guiar as ações do explorador.
• Preste atenção ao que é perguntado e respondido.
• Anote as principais dúvidas percebidas no diálogo para virarem
objetos de estudo;
• Anote as descobertas do grupo.
• Forneça um feedback ao estudante que atendeu a paciente
ressaltando os pontos fortes e o que faria de diferente.

Ao lado do notebook, há um QR code com todas as informações de


manuseio do equipamento; em caso de dúvidas ou de falhas durante
a execução, se necessário, chame o técnico do laboratório que poderá
lhe auxiliar.

4. Interaja no atendimento do caso clínico realizando todas as etapas da


anamnese e o exame físico conforme introdução a seguir.

Estamos na cidade da sua escola. Você, como estudante da 2ª etapa


de Medicina, realizará uma consulta de acolhimento a pedido da
médica de sua equipe, Soraia, que lhe solicitou que verifique como
está a Guilhermina.

5. De acordo com o atendimento da paciente Guilhermina Morales,


responda às questões a seguir:

A. Quais informações do exame físico qualitativo podem ser obtidas


do atendimento?

B. Quais achados da anamnese chamam a atenção?

C. Quais achados do exame físico chamam a atenção?

D. Elabore um plano de cuidado em relação às necessidades de


cuidado levantadas considerando o MCCP (método clínico centrado
na pessoa).

138
6. Por fim, acrescente no portfólio as suas impressões, as respostas da
questão do item 5 e o aprendizado obtido com o caso da paciente
Guilhermina Morales de quando atender e de quando realizar seu
feedback ao colega. Escreva também uma reflexão sobre as dificuldades
encontradas em realizar o atendimento e como você as venceu.

MATERIAIS

MATERIAL QUANTIDADE
Papel sulfite 15
Lápis 5
Prancheta 5
Kit de Higienização MedRoom (lenço umedecido e
12
máscara ocular descartável)
Notebook 2
Estrutura MedRoom: óculos 3D e joystick 2
Cadeira com altura ajustável 2
Cadeira 5

ORGANIZAÇÃO
Os materiais podem estar dispostos próximos ao local destinado à
atividade e já conectados para uso, apoiados em uma bancada ou mesa
de apoio. À frente do material, deixar a cadeira de altura ajustável.
Certifique-se que o QR code está disponível para o estudante.

139
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BICKLEY, Lynn S.; SZILAGYI, Peter G.; HOFFMAN, Richard M. Bates –
Propedêutica médica. 13ª edição. Grupo GEN, 2022. Pág. 179 a 202.
E-book. ISBN 9788527738484. Disponível em: https://integrada.
minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527738484/. Acesso em: 03
jul. 2023.

PORTO, Celmo C. Semiologia médica. 8ª edição. Grupo GEN, 2019. Pág.


407 a 413. E-book. ISBN 9788527734998. Disponível em: https://
integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527734998/.
Acesso em: 02 jul. 2023.

140
CONHEÇA OS AUTORES E PARECERISTAS
DESTE MATERIAL DIDÁTICO

INSTITUIÇÃO
NOME DO AUTOR CURRÍCULO LATTES
DE ENSINO
Egly Priscila de Almeida http://lattes.cnpq.
UAM - Piracicaba
Butafava br/0914500259949036

INSTITUIÇÃO
PARECERISTA CURRÍCULO LATTES
DE ENSINO
UAM - São José http://lattes.cnpq.
Ana Paula Quilici
dos Campos br/8028265278079499

http://lattes.cnpq.
Vivian Alessandra Silva Inspirali
br/2073575970699504

141
Estação 2

Exame físico dos


linfonodos

INTENCIONALIDADE
Nesta estação, espera-se que o estudante realize o exame físico dos
linfonodos e que realize essa mesma avaliação com a simulação
de alterações por meio de sementes ou grãos. Na sequência, para
ilustrar o aprendizado e aplicar os conhecimentos, o estudante faz
o atendimento da paciente Verônica mediante o estudo de caso
apresentado, correlacionando o conhecimento sobre o sistema
linfático às notícias que a mídia divulga como verdade. Os estudantes
também poderão analisar, em modelos anatômicos a posição dos
linfonodos em relação a acidentes anatômicos, de referência e estudar
o trajeto da linfa. A estação permite ainda aprimorar as técnicas de
exame físico, a comunicação escrita e adaptada ao paciente leigo e
o aprimoramento de evidências científicas. O estudo autodirigido
desenvolve também habilidades de trabalho em equipe e gestão de
tempo e motiva a capacidade de aprender de forma independente,
conduzindo seu próprio processo de aprendizagem.

142
OBJETIVOS
DE APRENDIZAGEM
Praticar o exame físico dos linfonodos de um paciente adulto entre
pares (aluno com aluno).

Praticar o exame físico dos linfonodos de um paciente adulto,


simulando anormalidades entre pares (aluno com aluno).

Desenvolver o atendimento da paciente Verônica a partir do estudo


de caso apresentado que correlaciona conhecimento científico e a
divulgação feita pela mídia.

DURAÇÃO DA ESTAÇÃO
150 minutos.

143
ATIVIDADE A: VIDEOAULA E PRÁTICA –
EXAME FÍSICO DOS LINFONODOS
Prezado aluno, esta atividade propõe a realização do exame físico
dos linfonodos. O sistema linfático auxilia o corpo na drenagem
dos líquidos do espaço intersticial no retorno à corrente sanguínea.
Os vasos linfáticos atravessam linfonodos, os quais podem ser
palpados de acordo com seu estado, acompanhando a rede venosa, e
desembocam no sistema sanguíneo. Esta atividade deve ser realizada
em três momentos: videoaula, exame físico e reflexão no portfólio.

1. Assista ao vídeo sobre a técnica de realização do exame físico dos


linfonodos conforme o passo a passo a seguir:

• Assista ao vídeo demonstrativo da técnica do exame físico dos


linfonodos por meio do QR code abaixo:

• Esse QR code pertence ao livro Semiologia Clínica, de Mílton


de Arruda Martins; et al., disponível na Minha Biblioteca. Será
necessário que você realize um acesso colocando inicialmente a
senha semiologia e, depois, preencha um cadastro. Na plataforma
do livro, clique em aulas, no menu lateral, e assista aos vídeos:

• O Exame dos Gânglios e o Sistema Linfático 1/2 – Dra. Ana Luisa


Ito Baptista da Cruz.
• O Exame dos Gânglios e o Sistema Linfático [2/2] – Dr. Guilherme
Konishi Kudo.

144
2. Realize, então, a inspeção geral do paciente quanto à: presença de
sinais flogísticos e à de abaulamentos.

3. Realize, na sequência, a palpação do paciente em busca de linfonodos


nas regiões:

• Submentonianos.
• Submandibulares.
• Pré-auriculares.
• Pós-auriculares.
• Cervicais.
• Occipitais.
• Supraclaviculares.
• Axilares.
• Inguinais.
• Poplíteos.

Figura 1. Locais de palpação dos linfonodos da cabeça e pescoço.

Fonte: Hipocampus, etapa 2, exame físico qualitativo dos linfonodos (conteúdo),

145
Para a palpação, posicione o paciente da seguinte forma:

• Cabeça e pescoço: sentado, com o pescoço levemente fletido, com


ambas as mãos palpando cadeias contralaterais simultaneamente.
• Axilares: sentado, com o membro superior do lado examinado
apoiado no examinador, que deve examinar a cadeia axilar
esquerda com a mão direita, enquanto apoia o membro superior
esquerdo do paciente com a mão esquerda. No exame da cadeia
axilar direita, o processo inverso deve ocorrer.
• Inguinais: cada cadeia deve ser analisada separadamente, com o
paciente deitado com a coxa estendida e ligeiramente abduzida.
• Poplíteos: decúbito dorsal com a perna semifletida, devendo o
examinador utilizar ambas as mãos em garra para palpar a fossa
poplítea.

Figura 2. Exemplo de linfonodo aumentado.

146
MATERIAIS

MATERIAL QUANTIDADE
Papel sulfite 15
Lápis 5
Prancheta 5
Álcool 70% 5
Maca 5
Papel descartável para maca 5

ORGANIZAÇÃO
Os materiais podem estar dispostos próximos ao local destinado à
estação apoiados em uma mesa ou bancada, com as macas em paralelo
na frente ou ao lado da bancada.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MARTINS, Mílton de A.; Semiologia clínica. 1ª edição. Editora
Manole, 2021. Pág. 115 a 117. E-book. ISBN 9786555765250.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/
books/9786555765250/. Acesso em: 07 jul. 2023.

PORTO, Celmo C. Semiologia médica. 8ª edição. Grupo GEN, 2019. Pág.


501 a 504. E-book. ISBN 9788527734998. Disponível em: https://
integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527734998/.
Acesso em: 07 jul. 2023.

147
ATIVIDADE B: EXERCÍCIO EM TRIO
E REFLEXÃO – EXAME FÍSICO DOS
LINFONODOS “ALTERADOS”
Esta atividade deve ser realizada com o mesmo trio da atividade A,
considerando que um estudante fará a vez do médico; o outro, a do
paciente; e o terceiro, a do observador.

1. Siga as orientações abaixo:

• O integrante que fará o paciente deve escolher três tipos de grãos


diferentes (com tamanhos e formatos diferentes) e fixá-los, com
fita hipoalergênica (Micropore®), em locais diferentes do corpo,
considerando a região anatômica da rede linfática.
• O aluno médico realiza o exame físico dos linfonodos e uma
anotação das características do “linfonodo” encontrado, quanto a:
quantidade, localização, tamanho, aspecto (endurecido/amolecido)
e mobilidade.
• Esses papeis devem ser alternados no segundo e no terceiro
momentos.

Observação: O passo a passo com a descrição da técnica do exame


físico dos linfonodos é o mesmo da atividade A.

2. Por fim, reflita sobre as dificuldades para a realização do exame físico


dos “linfonodos alterados” e como elas foram superadas e acrescente
as anotações dos três alunos sobre as características encontradas
realizando uma comparação entre elas, ressaltando os pontos comuns
e os pontos divergentes.

148
MATERIAIS

MATERIAL QUANTIDADE
Papel sulfite 15
Lápis 5
Prancheta 5
Tesoura 5
Álcool 70% 5
Maca 5
Papel descartável para maca 5
Fita hipoalergênica 5
Sementes ou grãos de três tamanhos diferentes Diversas

ORGANIZAÇÃO
Os materiais podem estar dispostos próximos ao local destinado à
estação apoiados em uma bancada ou mesa de apoio. As sementes ou
grãos podem ser feijão, milho, abóbora, girassol, granola, entre outros.
As macas devem estar em paralelo, na frente ou ao lado da bancada.
Na ausência da fita hipoalergênica, a fita crepe pode ser utilizada.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MARTINS, Mílton de A.; Semiologia clínica. 1ª edição. Editora
Manole, 2021. Pág. 115 a 117. E-book. ISBN 9786555765250.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/
books/9786555765250/. Acesso em: 07 jul. 2023.

PORTO, Celmo C. Semiologia médica. 8ª edição. Grupo GEN, 2019. Pág.


501 a 504. E-book. ISBN 9788527734998. Disponível em: https://
integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527734998/.
Acesso em: 07 jul. 2023.

149
ATIVIDADE C: ESTUDO DE CASO
Para esta atividade, acompanhe a leitura do estudo de caso a seguir.

1. Você, estudante de Medicina da segunda etapa, está em atividade


externa na USF. Recebe Verônica, 26 anos, moradora do bairro
Orquídeas e, por ser mês de outubro, aproveitou a campanha “Outubro
Rosa” de coleta do Papanicolaou para mostrar empolgada para você e
para a Dra. Soraia o seguinte anúncio:

rço?
peso sem esfo
Quer perder sagem
acote de mas
Aproveite o p ssões,
ando cinco se
linfática! Fech nde hoje
ais uma! Age
você ganha m ados que
nce os result
mesmo e alca ou!
sempre sonh

Verônica gostaria de melhorar a sua aparência e a proposta a interessou,


em especial pela parte do “sem esforço”, pois não gosta de atividade
física. Começa, então, a fazer muitas perguntas:

A. O termo “linfático” refere-se à que parte do corpo? Qual a sua


função?

B. O que seria uma massagem linfática? É o mesmo que drenagem


linfática?

C. Qual é a técnica correta aplicada? Pode ser feita no corpo inteiro?

D. O anúncio é verdadeiro? Não preciso mesmo fazer atividade física?

150
2. Dra. Soraia solicita que você a auxilie nas respostas das questões. Esta
atividade deve ser realizada em três momentos:

• Cada aluno do trio, considerado o que já foi visto sobre sistema


linfático e após uma busca na literatura, reflete sobre quais
respostas podem ser dadas para a Verônica.
• Compare as respostas obtidas.
• Escreva um texto narrativo de maneira informal com as respostas,
de forma que a paciente entenda os conceitos e princípios,
adequando a linguagem e propondo intervenções benéficas à
paciente.

2. Por fim, acrescente no portfólio as dificuldades encontradas e como


você as superou, considerando atender a paciente, realizar a busca na
literatura e dar à paciente uma resposta adequada. Anexe também as
respostas encontradas e o texto narrativo elaborado.

MATERIAIS

MATERIAL QUANTIDADE
Papel sulfite 15
Lápis 5
Prancheta 5
Notebook para consulta 5

151
ORGANIZAÇÃO
Os materiais podem estar dispostos próximos ao local destinado à
estação e apoiados em uma mesa ou bancada.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
PORTO, Celmo C. Semiologia médica. 8ª edição. Grupo GEN, 2019. Pág.
501 a 504. E-book. ISBN 9788527734998. Disponível em: https://
integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527734998/.
Acesso em: 07 jul. 2023.

VASCONCELOS, Maria Goreti de. Princípios de drenagem linfática.


1ª edição: Editora Saraiva, 2015. E-book. ISBN 9788536521244.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/
books/9788536521244/. Acesso em: 11 jul. 2023.

152
ATIVIDADE D: MODELOS ANATÔMICOS
E EXERCÍCIO – LOCALIZAÇÃO DOS
LINFONODOS
1. Nos modelos anatômicos, localize os principais grupos de linfonodos
e um ponto de referência anatômico para sua localização:

• Linfonodos cervicais superficiais; ponto de referência anatômico:


m. esternocleidomastóideo.

• Linfonodos cervicais profundos; ponto de referência anatômico:


m. esternocleidomastóideo.

• Linfonodos axilares; ponto de referência anatômico: fossa axilar e


margem do m. peitoral maior.

• Linfonodos inguinais superficiais; ponto de referência anatômico:


m. ligamento inguinal.

• Linfonodos inguinais profundos; ponto de referência anatômico:


m. ligamento inguinal.

• Linfonodos poplíteos; ponto de referência anatômico: fossa


poplítea.

2. Leia o texto e faça o que se pede.

• O líquido extracelular passa para os capilares linfáticos, os quais se


unem em vasos coletores. Os vasos coletores se unem formando
nove tronco linfáticos, sendo os trocos jugular direito e esquerdo,
tronco subclávio direito e esquerdo, tronco broncomediastinal
direito e esquerdo, tronco intestinal e tronco lombar direito e
esquerdo. Os troncos linfáticos, por sua vez, se unem e formam os
ductos linfáticos direito e torácico que desembocam, na corrente

153
sanguínea, próximos ao coração. O esquema abaixo ilustra a
circulação linfática, a qual ocorre em direção centrípeta (na direção
do coração).

Água, eletrólitos,
proteínas plasmáticas, Capilares linfáticos Vasos coletores
macromoléculas

Corrente sanguínea Ductos linfáticos Troncos linfáticos

São dois ductos linfáticos que recebem a linfa de todo o corpo de


maneira desigual.

Veja, no esquema abaixo, de quais regiões do corpo o ducto


linfático direito recebe a linfa e onde ela desemboca na corrente
sanguínea:

Linfa da cabeça e do
pescoço - lado direito

Tronco jugular direito

Linfa do
membro Tronco subclávico
superior direito Corrente sanguínea
direito (na veia subclávia
Ducto
direita, junção com
linfático
a veia jugular interna
Linfa das direito
Tronco - ângulo venoso
vísceras direito)
broncomediastinal
torácicas -
direito
lado direito

154
Veja no esquema abaixo de quais regiões do corpo o ducto torácico
recebe a linfa e onde ela desemboca na corrente sanguínea:

Linfa da cabeça e do
pescoço - lado esquerdo

Tronco jugular
esquerdo

Linfa do
Tronco subclávico membro
Corrente sanguínea esquerdo superior
(veia braquiocefálica esquerdo
esquerda, junção da Ducto
veia subclávia esquerda torácico
com a veia jugular interna Linfa das
Tronco
- ângulo venoso esquerdo) vísceras
broncomediastinal
esquerdo torácicas -
lado esquerdo

Linfa das
Tronco Cisterna do quilo
vísceras
intestinal
abdominais

Tronco Tronco
lombar lombar
direito esquerdo

Linfa do Linfa do
membro membro
inferior inferior
direito esquerdo

155
3. Para ajudá-lo a fixar o trajeto da circulação linfática, esquematize, na
imagem abaixo, o trajeto da linfa até a corrente sanguínea:

Em A, esquematize o trajeto da linfa:


• Do membro superior direto até a corrente sanguínea.

Em B, esquematize o trajeto da linfa:


• Do pescoço esquerdo até a corrente sanguínea.

A) B)

Fonte: Wikimedia. Anatomical position (credit: modification of work by Donna


Browne).

156
MATERIAIS

MATERIAL QUANTIDADE
Torso (modelo anatômico) 2
Prancha do sistema linfático (modelo anatômico) 2
Papel sulfite 15
Lápis 5
Prancheta 5
Notebook ou tablet para consulta 2

ORGANIZAÇÃO
Os materiais podem esta,r dispostos sobre uma bancada ou mesa de
apoio.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MOORE, Keith L.; DALLEY, Arthur F.; AGUR, Anne M R. Anatomia orientada
para clínica. Grupo GEN, 2022. E-book. ISBN 9788527734608.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/
books/9788527734608/. Acesso em: 13 jul. 2023.

157
CONHEÇA OS AUTORES E PARECERISTAS
DESTE MATERIAL DIDÁTICO

INSTITUIÇÃO
NOME DO AUTOR CURRÍCULO LATTES
DE ENSINO
Egly Priscila de Almeida http://lattes.cnpq.
UAM – Piracicaba
Butafava br/0914500259949036

INSTITUIÇÃO
PARECERISTA CURRÍCULO LATTES
DE ENSINO
UAM – São José http://lattes.cnpq.
Ana Paula Quilici
dos Campos br/8028265278079499

http://lattes.cnpq.
Vivian Alessandra Silva Inspirali
br/2073575970699504

158
Estação 3

Exame físico
da orofaringe

INTENCIONALIDADE
Nesta estação, espera-se que o estudante realize o exame físico
da orofaringe. Na sequência, para ilustrar o aprendizado e aplicar
os conhecimentos, o aluno desenvolve um mapa mental sobre as
estruturas e funções da cavidade oral e da orofaringe, que possibilita
melhor organização e maior objetividade do conteúdo estudado.
Por fim, elabora um panfleto educativo sobre cuidados e prevenção
de doenças da cavidade oral para pacientes adultos, resumindo o
conhecimento e adequando-o para orientação da população geral.
A estação permite também aprimorar as técnicas de exame físico e
a síntese de informações. O estudo autodirigido desenvolve ainda
habilidades de trabalho em equipe e de gestão de tempo e estimula
a capacidade de aprender de forma independente, conduzindo o
próprio processo de aprendizagem.

159
OBJETIVOS
DE APRENDIZAGEM
Praticar o exame físico da orofaringe de um paciente adulto entre
pares (aluno com aluno).

Desenvolver um mapa mental sobre as estruturas e funções da


cavidade oral e orofaringe.

Elaborar um panfleto educativo sobre cuidados e prevenção de


doenças da cavidade oral para pacientes adultos incentivando o
interprofissionalismo.

DURAÇÃO DA ESTAÇÃO
150 minutos.

160
ATIVIDADE A: EXAME FÍSICO DA
OROFARINGE
Prezado aluno, esta atividade deve ser realizada em três momentos.

No primeiro momento, cada aluno deve elaborar um checklist


individual com os itens a serem avaliados no exame físico da orofaringe.
Após esta construção, seguir para a próxima etapa.

No segundo momento, as funções de cada estudante são: um faz a vez


do paciente; outro faz a vez do médico; e o terceiro deve observar a
técnica executada com o checklist que elaborou. O aluno observador
deve primeiramente acompanhar e no final dar um feedback ao colega
médico de como foi o exame físico, considerando o acolhimento
ao paciente, a técnica executada e quantos itens do checklist foram
alcançados. Esses papéis devem ser alternados no segundo e no
terceiro momento, cada um com seu checklist próprio.

No terceiro momento, reveja o passo a passo para a realização do


exame físico da orofaringe com o material descrito abaixo e reflita
com seus colegas o que poderia ser diferente.

1. Assista ao vídeo demonstrativo da técnica do exame físico da


orofaringe por meio do QR code abaixo:

Esse QR code pertence ao livro Semiologia Clínica, de Mílton de Arruda


Martins; ., disponível na Minha Biblioteca.

161
• Será necessário que você realize um acesso colocando inicialmente
a senha semiologia e depois preencha um cadastro. Na plataforma
do livro, clique em aulas, no menu lateral, e assista ao vídeo: O
Exame da Cabeça e Pescoço – Dra. Debora Sitnik.

Observação: o exame físico da orofaringe inicia-se no 13º minuto.

2. Realize a inspeção geral do paciente quanto à assimetria e à presença


de sinais flogísticos, de lesões e de piercings.

3. Realize o exame da cavidade oral, seguindo os passos abaixo:

• Forre a mesa do laboratório com papel descartável e coloque


sobre ela a espátula de madeira e a gaze. Lave e seque as mãos
e os antebraços. Coloque a máscara com a parte do arame para
cima e molde o formato do seu nariz. Após a colocação da máscara,
coloque os óculos de segurança. Calce as luvas.
• Inicie o exame físico pelos lábios do paciente, ainda este com a
boca fechada, atentando para a coloração e hidratação.
• Afaste a bochecha com a espátula de madeira para que possa ter
uma visão de toda a sua superfície. A palpação é feita com o dedo
polegar por fora da bochecha e o dedo indicador na boca.
• Após isso, solicite que o paciente abra a boca. Avalie os dentes,
quanto à quantidade e cuidados, como a presença de placas de
tártaro. Para a inspeção dos dentes peça para o paciente abrir
bem a boca e, com a espátula de madeira, afaste a mucosa bucal
(bochechas) e os lábios. Examine desde o último molar do lado
direito até o último molar do lado esquerdo. Para visualizar a
arcada dentária superior, peça ao paciente que incline a cabeça
para trás. A palpação é feita com os dedos indicador e polegar “em
pinça” e serve apenas para verificar a mobilidade dental.
• Na sequência, avalie a gengiva, observando sua coloração e se há
presença de sinais flogísticos.
• A seguir, avalie a língua quanto à simetria e à movimentação
lateral. Neste momento, com o auxílio de uma gaze, peça para
que o paciente coloque a língua para fora e, com a gaze entre o
indicador e o polegar, puxe-a delicadamente e visualize todo o

162
dorso, a base e a superfície lateral. Peça ao paciente para colocar o
ápice na papila incisiva. Visualize o ventre e o assoalho da boca. A
palpação bidigital da língua é feita puxando-a para fora com a mão
esquerda, como se fosse uma “pinça”, enquanto com a mão direita,
com os dedos polegar e indicador, verifica-se o tônus. Peça ao
paciente que afunile a língua, alargue-a e, faça seu canolamento.
• Com uma lanterna, avalie a mucosa, o palato mole e o palato duro.
Caso necessário, um abaixador de língua pode ser utilizado.
• Estenda a cabeça do paciente e peça que ele abra a boca. Observe
o formato do palato. Verifique a coloração mais clara em relação à
superfície da gengiva devido à sua queratinização.

Observação: Lembre-se de utilizar os equipamentos de proteção


individual - luvas de procedimento, óculos de proteção e máscara
descartável!

Figura 1. Cavidade oral

Orofaringe
Lábio

Palato duro

Palato mole
Úvula
Amigdalas Superfície
Papilas ventral da
língua

Óstio do canal
submandibular

Língua

Fonte: PORTO, Celmo C. Semiologia Médica, pág 240.

163
4. Realize o exame da orofaringe, conforme as seguintes orientações:

• Com um abaixador de língua e uma lanterna, posicione a ponta do


abaixador no meio da língua e faça uma leve pressão para baixo,
pedindo ao paciente que deixe a língua relaxada.
• Coloque o abaixador no terço médio da língua e empurre-o
suavemente para baixo.
• À medida que o paciente deixar de fazer resistência, aumente a
pressão e avalie a parte posterior: as tonsilas palatinas, a úvula e a
parede posterior da orofaringe. Observe se há sinais flogísticos e a
presença de caseum.

Figura 2. Caseum na tonsila palatina esquerda.

Fonte: DaFerRod. Dos tonsilolitos en amígdala izquierda.

164
5. Realize a inspeção dinâmica, seguindo os passos:

• Solicite que o paciente emita a vogal A prolongadamente (Aaaaa) e


observe o véu palatino descer e movimentar-se. Após isso, solicite
que emita algumas vezes a sequência A - Ãn - A - Ãn e novamente
observe o véu palatino movimentar-se.
• Localize a abertura de cada um dos ductos das glândulas parótidas.
Observe o fluxo de saída da saliva em cada um dos óstios. Se
necessário, comprima suavemente cada uma das glândulas para
aumentar a drenagem da saliva e facilitar a visualização. A palpação
da glândula parótida é realizada com os dedos de uma mão, com a
outra mão na cabeça do paciente, fazendo pequenos movimentos
para relaxar os músculos.
• A palpação da glândula submandibular é bimanual. Para isso,
introduzem-se um ou dois dedos na boca, ficando a outra mão para
fora, sobre a região submandibular, em sua superfície posterior.

6. Após aplicados os três checklists, condense-os em apenas um, de


forma que apresente o maior detalhamento em cada item.

7. Por fim, reflita sobre as dificuldades encontradas no exame físico


da orofaringe e na elaboração do checklist e como você as venceu e
acrescente no portfólio o primeiro checklist elaborado de cada colega
e o checklist condensado final do grupo.

165
MATERIAIS

MATERIAL QUANTIDADE
Papel sulfite 15
Lápis 5
Prancheta 5
Gaze 15
Luva de procedimento 15 pares
Óculos de proteção individual 5
Máscara descartável 15
Abaixador de língua 15
Lanterna 5
Notebook 5
Maca ou cadeira 5
Papel descartável para maca 5

ORGANIZAÇÃO
Os materiais podem estar dispostos próximos ao local destinado à
estação, apoiados em uma mesa ou bancada, com as macas ou cadeiras
em paralelo na frente ou ao lado da bancada.

166
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MARTINS, Mílton de A.; Semiologia clínica. 1ª edição. Editora
Manole, 2021. Pág. 69 a 76. E-book. ISBN 9786555765250.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/
books/9786555765250/. Acesso em: 07 jul. 2023.

PORTO, Celmo C. Semiologia médica. 8ª edição. Grupo GEN, 2019. Pág.


240 e 241. E-book. ISBN 9788527734998. Disponível em: https://
integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527734998/.
Acesso em: 08 jul. 2023.

167
ATIVIDADE B: MAPA MENTAL DA CAVIDADE
ORAL E OROFARINGE
A atividade B tem por objetivo a construção, pelo grupo, de um único
mapa mental sobre as estruturas e as funções da cavidade oral e da
orofaringe.

1. Neste mapa mental, considere os itens a seguir:

• O local de elaboração pode ser digital ou em papel.

• Incluir a anatomia e a fisiologia das estruturas principais: lábio,


dentes, gengiva, língua, saliva, úvula, tonsilas palatinas, palato
mole, palato duro e faringe.

• Descrever as funções relacionadas à cavidade oral e à orofaringe:


mastigação, percepção do paladar e deglutição.

• Descrever possíveis complicações relacionadas a alterações das


estruturas ou funções, por exemplo, má digestão dos alimentos.

• Devem ser descritas as referências bibliográficas utilizadas.

2. Por fim, reflita sobre as dificuldades encontradas e o uso da ferramenta


do mapa mental e acrescente no portfólio o mapa mental elaborado.

168
MATERIAIS

MATERIAL QUANTIDADE
Papel sulfite 15
Lápis 5
Prancheta 5
Notebook 5

ORGANIZAÇÃO
Os materiais podem estar dispostos próximos ao local destinado à
estação.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MARTINS, Mílton de A.; Semiologia clínica. 1ª edição. Editora
Manole, 2021. Pág. 69 a 76. E-book. ISBN 9786555765250.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/
books/9786555765250/. Acesso em: 07 jul. 2023.

PORTO, Celmo C. Semiologia médica. 8ª edição. Grupo GEN, 2019. Pág.


240 e 241. E-book. ISBN 9788527734998. Disponível em: https://
integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527734998/.
Acesso em: 08 jul. 2023.

169
ATIVIDADE C: PANFLETO EDUCATIVO
A atividade C tem como objetivo que o grupo elabore um único panfleto
educativo sobre cuidados e prevenção de doenças da cavidade oral
para pacientes adultos.

1. Considere na elaboração os itens a seguir:

• O tamanho do panfleto deve ser o mesmo de uma folha sulfite A4.

• O local de elaboração pode ser digital ou em papel.

• A linguagem utilizada deve ser acessível ao público geral.

• A presença de ilustrações auxilia no entendimento do conteúdo,


indicando-se o seu uso.

• A técnica de escovação correta pode constar, mas não pode ser o


único tema abordado.

• Devem ser descritas as referências bibliográficas utilizadas.

2. Como forma de validação, sugere-se que o panfleto seja apresentado


a um dentista já que esse profissional realiza também orientações de
educação sobre cuidados e prevenção de doenças da cavidade oral.

3. Por fim, reflita sobre as dificuldades encontradas na elaboração do


panfleto e como as superou e acrescente isso no portfólio o panfleto
elaborado.

170
MATERIAIS

MATERIAL QUANTIDADE
Papel sulfite 15
Lápis 5
Prancheta 5
Notebook 5

ORGANIZAÇÃO
Os materiais podem estar dispostos próximos ao local destinado à
estação.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FREITAS, Fernanda Natrieli de. Promoção e prevenção em saúde bucal.
1ª edição. Editora Saraiva, 2014. E-book. ISBN 9788536521299.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/
books/9788536521299/. Acesso em: 13 jul. 2023.

PORTO, Celmo C. Semiologia médica. 8ª edição. Grupo GEN, 2019. Pág.


240 e 241. E-book. ISBN 9788527734998. Disponível em: https://
integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527734998/.
Acesso em: 08 jul. 2023.

171
ATIVIDADE D: POSICIONAMENTO
ANATÔMICO
Para a atividade D, utilize os modelos anatômicos da cavidade oral.

1. Verifique o posicionamento das seguintes estruturas anatômicas:

LÁBIO
• Frênulo do lábio superior;
• Frênulo do lábio inferior.

SOALHO DA BOCA
• Carúncula sublingual;
• Língua:
• Frênulo da língua.
• Bochecha:
• Papila do ducto parotídeo.
• Dentes:
• Incisivos, caninos, pré-molares, molares.

PALATO
• Papila incisiva;
• Úvula palatina;
• Arco palatoglosso;
• Úvula palatina;
• Orofaringe;
• Tonsila palatina;
• Arco palatofaríngeo.

GLÂNDULAS SALIVARES
• Glândula parótida;
• Papila do ducto parotídeo;
• Glândula submandibular;
• Carúnculas sublinguais;
• Glândula sublingual.

172
MATERIAIS

MATERIAL QUANTIDADE
Hemicabeça (modelo anatômico) 3
Língua (modelo anatômico) 3
Crânio e mandíbula (modelo anatômico) 3
Notebook 3

ORGANIZAÇÃO
Os materiais podem estar dispostos sobre uma mesa com cadeiras.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
PORTO, Celmo C. Semiologia médica. 8ª edição. Grupo GEN, 2019. Pág.
240 e 241. E-book. ISBN 9788527734998. Disponível em: https://
integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527734998/.
Acesso em: 08 jul. 2023.

173
CONHEÇA OS AUTORES E PARECERISTAS
DESTE MATERIAL DIDÁTICO

INSTITUIÇÃO
NOME DO AUTOR CURRÍCULO LATTES
DE ENSINO
Egly Priscila de Almeida http://lattes.cnpq.
UAM – Piracicaba
Butafava br/0914500259949036

INSTITUIÇÃO
PARECERISTA CURRÍCULO LATTES
DE ENSINO
UAM – São José http://lattes.cnpq.
Ana Paula Quilici
dos Campos br/8028265278079499

http://lattes.cnpq.
Vivian Alessandra Silva Inspirali
br/2073575970699504

174
HABILIDADES MÉDICAS/ESTAÇÕES CLÍNICAS

SAÚDE BASEADA
EM EVIDÊNCIA

175
Objetivos
de SBE
Quadro 3 - Relação de aulas e seus objetivos.

AULA OBJETIVOS
- Compreender a importância da randomização como forma de equilibrar os grupos e
garantir uma base semelhante para comparação;
- Observar que sem um grupo de comparação não é possível estimar um efeito de
intervenção;
- Refletir sobre a influência da comparação no efeito estimado, seja na escolha do
Estudos de
01 tratamento controle ou no uso de placebo;
intervenção
- Refletir sobre o mascaramento e a sua importância na identificação de um efeito
real de uma intervenção;
- Refletir sobre a razão do ensaio randomizado ser melhor do que estudos de
observação para cenários de intervenção (destacar as diferenças);
- Diferenciar os conceitos de eficácia, efetividade e eficiência.

Busca de - Revisar os conceitos de busca em bases de dados;


02 ensaios - Apresentar o Clinical Queries (https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/clinical/)
randomizados como fonte de otimização da busca de acordo com a categoria clínica de interesse.

Avaliação
Crítica de
- Refletir sobre a importância da avaliação crítica da literatura também no contexto
03 Ensaios
de ensaios randomizados.
Randomizados
(Parte 1)
Avaliação - Refletir sobre a importância da avaliação crítica da literatura também no contexto
Crítica de de ensaios randomizados;
04 Ensaios - Praticar avaliação crítica nos aspectos relacionados com a randomização, sigilo de
Randomizados alocação, mascaramento (participantes, equipe e avaliadores de desfechos), perdas e
(Parte 2) relato seletivo.

05 NNT - Demonstrar aplicações do cálculo do NNT para interpretações mais claras.

- Discutir formas de aprimorar perguntas para busca (PICO);


Construção de - Discutir sobre o uso de várias fontes de informação para uma mesma pergunta;
06
pergunta PICO - Apresentar a publicação de estudos de revisão como fontes abrangentes de
conteúdo.
- Apresentar o desenho de revisão sistemática da literatura;
Revisão - Destacar as características básicas de uma revisão sistemática;
07
Sistemática - Apresentar o conceito de metanálise;
- Diferenciar os conceitos de revisão sistemática, revisão da literatura e metanálise.

Busca de RS - Apresentar a Biblioteca Cochrane como fonte de revisões sistemáticas em saúde;


08 na Cochrane - Praticar a busca de revisões nesta fonte de informação destacando a utilização do
Library resumo em linguagem acessível e o texto completo.

- Apresentar as partes de um gráfico de floresta;


Interpretação
09 - Discutir as vantagens e limitações das metanálises;
de Metanálises
- Exercitar a interpretação geral de metanálises em gráficos de floresta.

176
AULA OBJETIVOS

- Apresentar a publicação de diretrizes clínicas;


Diretrizes
10 - Diferenciar diretriz clínica de protocolo clínico;
Clínicas
- Conhecer os componentes relevantes de uma diretriz clínica.

- Discutir sobre a importância da avaliação da certeza da evidência em detrimento de


Certeza da uma análise puramente estatística.
11 evidência - Apresentar a abordagem GRADE de forma superficial sob o ponto de vista do leitor
(GRADE) que precisa entender do que se trata.
- Interpretar resultados de certeza de evidência por meio de exercícios práticos.
Prática de
- Revisar os pontos principais apresentados até o momento buscando uma revisão
busca em
12 sistemática (estruturação de uma pergunta no PICO, identificação dos descritores,
cenários de
busca nas bases de dados, avaliação crítica, interpretação dos resultados).
intervenção
- Apresentação de conceitos básicos de estatística descritiva;
- Revisão de conceitos de medidas de tendência central (Média, moda e mediana);
Análise
- Apresentação do Teorema do Limite Central;
13 estatística em
- Apresentação de conceitos de medidas de dispersão (desvio-padrão, variância,
artigos I
amplitude);
- Apresentação de medidas de posição (Quartis, Decis, Percentis).

- Revisão de medidas de associação;


Análise
- Apresentar com mais detalhes a medida de Hazard Ratio com base em cenários de
14 estatística em
sobrevida;
artigos II
- Revisão sobre Intervalo de confiança.

177
2ªE T A P A

PRÁTICAS
MÉDICAS NO
SUS (PMSUS)

178
Cronograma
PMSUS
DATA (a ser definida pela
ESTAÇÃO TEMA
coordenação)
1 Acolhimento dos estudantes e Conferência: Sistema Único de Saúde
Seminário: Política Nacional de Atenção Básica/PNAB 2011 e 2017 e Mudança da Política de Financiamento
2019:
Perspectiva e Desafios
2 Oficina de Trabalho 1 - Atributos da Atenção básica no Brasil: o que muda com o novo financiamento da AB
2019
Nova Síntese 1

Oficina de Trabalho 2 - O Trabalho da Atenção Básica na Rede de Atenção à Saúde: Novos Desafios
3
Nova Síntese 2

4 Mesa Redonda: A Atenção Básica no Brasil: Velhos Problemas e Novos Desafios

D1 /AF 1 Avaliação Cognitiva e Processual

5 Oficina de Trabalho 3 - Vigilância em Saúde no SUS

D1 /AF 1 Devolutiva da Avaliação Cognitiva e Processual

6 Nova Síntese 3

7 Nova Síntese 4
Oficina de Trabalho 4 - Política Nacional de Imunização/PNI

8 Nova Síntese 5

Nova Síntese 6

9 Mesa Redonda: Vigilância em Saúde e Política Nacional de Imunização no Brasil

D2 /AF 2 Avaliação Cognitiva e Processual

D2 /AF 2 Devolutiva da Avaliação Cognitiva e Processual

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