Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
NEUROCIÊNCIAS E
NEUROEDUCAÇÃO
Belo Horizonte
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ................................................................................................. 06
ANEXOS ………………………………………………………………………………36
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS………………………………………………..39
AVALIAÇÃO…………………………………………………………………………..41
GABARITO ....................................................................................................... 45
As ideias aqui expostas, como não poderiam deixar de ser, não são
neutras, afinal, opiniões e bases intelectuais fundamentam o trabalho dos diversos
institutos educacionais, mas deixamos claro que não há intenção de fazer apologia
a esta ou aquela vertente, estamos cientes e primamos pelo conhecimento
científico, testado e provado pelos pesquisadores.
Embora a fisiologia dos gregos não tenha sido exatamente a mesma que
conhecemos hoje, muitas das ideias que ainda são verdadeiras para o seu
desenvolvimento foram formuladas nos livros da Escola de Medicina de
Hipócrates, ainda antes do ano 350 a.C., principalmente o tratado “De natura
hominis”, que pode ser atualmente interpretada como a teoria da doença causada
pelos fatores emocionais.
Andersen (2007) ressalta que acredita-se que esse arquivo, que constitui a
memória a longo prazo, resulte realmente de certas alterações físicas ou químicas
Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com
(31) 3270 4500
nas sinapses, principalmente devido às observações de pessoas submetidas a
anestesia geral, hipoxia, isquemia e resfriamento cerebral. Elas não perderam a
memória a longo prazo, significando que esse arquivo não depende da contínua
atividade do sistema nervoso.
Lobos cerebrais
Os lobos cerebrais são o lobo frontal, lobo parietal, lobo occipital e lobo
temporal, nomes esses oriundos dos ossos cranianos nas suas proximidades e
que os recobrem.
o comando motor primário referente aos dedos, mão, braço, ombro, tronco,
laringe, língua, face, etc.;
Uma outra razão para essa distinção é que nós somos capazes de lembrar
um pequeno número de itens que nós acabamos de guardar na memória, mas
podemos lembrar uma grande quantidade de informação de um passado distante.
Esses fatos sugerem que a memória de curto prazo e a memória de longo prazo
podem ter propriedades físicas distintas.
Ele pode ser do tipo associativo ou do tipo não associativo, ou seja, pode
ter relação direta com os estímulos, como nos condicionamentos clássicos e
condicionamentos operantes, para o aprendizado associativo; ou não depender
dessa relação entre estímulos e respostas, como na habituação e na sensitização,
para os aprendizados não associativos.
2) memorização;
(4) os tumores cerebrais são a segunda causa de morte por câncer em crianças
até 15 anos.
(4) a esclerose múltipla começa por volta dos 30 anos de idade. Finalmente, a dor
é a principal queixa para a procura de atendimento médico em geral. A prevalência
de dor crônica é alta e suas causas difíceis de tratar.
q) aprendizado é desenvolvimental;
LINHA DO TEMPO EM
NEUROCIÊNCIA
sapiens
1.700 a.C. - Egito – papiro Edwin Smith descrição clínica de 48 casos clínicos,
aparece o termo encéfalo, meninges, liqüor e medula
Aristóteles (384-322 a.C.) - (1) coração - centro das sensações, das paixões e da
inteligência (tese cardiocentrista), (2) encéfalo (função refrigerar o corpo e a alma)
René Descartes (1596-1650) - “je pense, donc je suis” definiu a alma como
substância consciente ou pensamento. A alma era diferente do corpo por possuir
uma natureza indivisível enquanto o corpo era sempre divisível reestabeleceu a
ontologia dualista de que alma e corpo eram constituídos por diferentes
substâncias. Definiu a localização da alma na glândula pineal.
Pierre Paul Broca (1824-1880) Suas ideias são baseadas em avaliações clínicas
e estudos anatômicos no estudo de dois pacientes e suas posteriores autópsias.
Mostrou a relação entre lobo frontal esquerdo e a linguagem. Suas conclusões são
consideradas, atualmente o marco inicial da neuropsicologia (afasia motora).
LIMA, Andréa Pereira de. O modelo estrutural de Freud e o cérebro: uma proposta
de integração entre a psicanálise e a neurofisiologia. Rev. psiquiatr. clín. [online].
2010, vol.37, n.6, pp. 280-287. Disponível
em: http://www.scielo.br/pdf/rpc/v37n6/a05v37n6.pdf Acesso em: 22
abr. 2011.