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ATENÇÃO INICIAL AO
POLITRAUMATIZADO
OferecerO2
Exame físico respiratório
Oximetria de pulso
3 armadilhas do “B”:
pneumotórax hipertensivo
, aberto e hemotórax
Pneumotórax Hipertensivo
Trauma contuso com lesão em saco de papel (“bolota de ar
no tórax do paciente”).
Desvio contralateral da traqueia, enfisema subcutâneo,
turgência jugular, timpanismo, MV abolido, hipotensão
(choque obstrutivo).
Diagnóstico clínico!
Conduta IMEDIATA: toracocentese no 4º ou 5o EIC linha
hemiaxilar.
Tratamento definitivo: toracostomia com selo d’agua no
4o/5º EIC, entre as linhas axilares anterior e média.
Pneumotórax Aberto
Trauma penetrante, com orifício > 2/3 do diâmetro da traqueia.
Conduta: curativo quadrangular fixado em 3 pontos
Tratamento definitivo: toracostomia com drenagem em selo
d’água no 5º EIC e fechamento cirúrgico da ferida
Se ptx simples/pequeno (20-30% do hemitórax): não drenar,
observar por 24h. Se necessidade de transporte aéreo ou
ventilação mecânica, drenar!
Se drenar e não melhorar → lesão de grande VA (brônquio fonte)
realizar IOT seletiva ou 2º dreno!
Diagnóstico por broncoscopia e tratamento por toracotomia
Hemotórax maciço
Mais de 1500ml ou 1/3 da volemia na cavidade torácica -
maioria tem sangramento autolimitado!
Clínica: jugular colabada, macicez, MV abolido,
hipotensão (choque hipovolêmico)
Conduta: transfusão, restaurar volemia, toracostomia 5º
EIC com drenagem em selo d’água
Pegadinha -> indicações de toracotomia: drenagem
imediata de 1500ml, drenagem de 200ml/h por 2 a 4h,
necessidade persistente de transfusão
C - CIRCULATION + CONTROLE DA HEMORRAGIA
Atéque se prove o contrário, paciente vítima de
trauma apresenta CHOQUE HEMORRÁGICO
HIPOVOLÊMICO!
De onde o paciente pode sangrar: abdome,
pelve, tórax e fratura de ossos
longos
1º – ACESSO VENOSO:
Escolha: acesso venoso periférico
Lei de Poiselle: quanto mais calibroso e curto o acesso,
maior a velocidade de infusão de volume!
Se periférico não for possível: acesso central, dissecção de
safena ou punção intraóssea.
Crianças < 6 anos: 1ª escolha AVP; 2ª opção é a punção
intraóssea!
2º – REPOSIÇÃO COM CRISTALÓIDE (SF0,9% ou
RL) AQUECIDO (39°)
Volume: Adulto: 1 litro / Criança: 20 mL/kg
Avaliação da resposta: avaliação dos sinais vitais ou da
diurese. Sem resposta = sangue
DIURESE
Adulto → 0,5mL/kg/h
Criança → 1ml/kg/h
< 1ano → 2ml/kg/h
Avaliar a diurese do paciente por SONDA VESICAL através
da diurese!
Se sangue no meato, hematoma perineal, retenção urinária,
fraturas de pelve, deslocamento cefálico da próstata (ao
toque: “próstata flutuante”) → pensar em LESÃO DE
URETRA = NÃO SONDAR!
Realizar cistostomia se algum dos fatores acima!
Na suspeita de lesão uretral, antes de sondar, realizar
URETROCISTROGRAFIA RETRÓGRADA!
Controleda hemorragia: se sangramento externo →
compressão. O torniquete pode ser feito em alguns casos
quando não se puder conter o sangramento apenas com a
compressão, por até 6 horas. Pode ainda fazer a
toracotomia de reanimação para esvaziar tamponamento
cardíaco
Toracotomia de Reanimação: indicada no trauma
penetrante torácico com PCR em AESP com sinais
de vida (pupilas reativas, movimentos
espontâneos, atividade organizada no ECG)
Armadilhas do “C”
Escala de Glasgow
Avaliar pupilas
Movimento das extremidades
E (EXPOSURE)- EXPOSIÇÃO + CONTROLE DO
AMBIENTE