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ATLS
MORTALIDADE TRIMODAL NO TRAUMA • Musculatura acessória
• Trauma maxilofacial extenso
SEQUÊNCIA DE ATENDIMENTO
Sequência rápida: intubação de urgência, paciente sem Considerar: volume sanguíneo, débito cardíaco e
jejum adequado, que tem risco de broncoaspiração sangramento.
2. Iniciar terapia com fluídos IV com soluções Essas medidas refletem a adequação da reanimação
cristaloides (aquecidas por armazenamento em
ambiente quente = 37 a 40ºC ou administradas Além disso, pode-se ainda:
por meio de dispositivos de aquecimento de
• Passar sonda vesical para verificar débito urinário
fluidos).
e presença de hematúria
- Bolus de 1L de solução isotônica em adulto, se
• Passar sonda gástrica para descomprimir a
não responder > transfusão de sangue
distenção do estômago e avaliar presença de
sangue
AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA
• Exames úteis: lactatp, radiografias (tórax e
Avaliar: nível de consciência. Tamanho e reação pupilar quadril), FAST, eFAST e LPD
do doente, presença de sinais de lateralização de
determinar o nível de lesão medular, se presente. TRAUMA TORÁCICO
PNEUMOTÓRAX
Quadro clínico: MV reduzidos/abolidos, macicez e Onde rompe? Ligamento arterioso (logo após a
jugular colabada subclávia esquerda)
Conduta: drenagem torácica em selo d’água Quadro clínico: dor torácica, hipotensão, taquicardia,
sopro a ausculta
Hemotórax maciço: >1500ml/24h OU >200ml/h nas
primeiras 2-4 horas Diagnóstico: raio X
- Conduta: toracotomia de urgência (se instabilidade - achados: perda do contorno aórtico, desvio de
hemodinâmica) traqueia para a direita, rebaixamento do brônquio
fronte esquedo, elevamento do brônquio fronte
TÓRAX INSTÁVEL E CONTUSÃO PULMONAR direito, encape apical da pleura esquerda e fratura de
Duas fraturas em duas costelas consecutivas 1-2ª costela ou clavícula. O mais importante é
alargamento de mediastino.
Na inspiração, por pressão negativa, o segmento
fraturado vai descer. O parênquima pulmonar também
teve impacto > contusão pulmonar > muito líquido
Conduta: cirurgia
Mecanismo de trauma: MV reduzido com ruídos
- lembrar de primeiro avaliar e tratar ABCDE (nunca
adventícios, dispneia, dessaturação, frequência
deixar paciente taquicárdico ou hipertenso)
cardíaca reduzida e dor (por conta da fratura)
- não fazer toracotomia de reanimação!
Conduta: analgesia (opioide forte) + fisioterapia
respiratória intensiva (para abrir os alvéolos) + TORACOTOMIA DE REANIMAÇÃO
restrição volêmica e esperar as costelas cicatrizarem.
Toracotomia realizada na sala de emergência
*Em alguns casos pode ser necessário IOT.
Somente em paciente em PCR com atividade elétrica Não hemorrágico: obstrutivo, cardiogênico (falha da
sem pulso presenciada por ferimentos torácicos bomba cardíaca) e distributivo (séptico, neurogênico e
penetrantes. anafilático: paciente quente)
A maioria é feito por traumas penetrantes. Classe I: perda de até 750ml de sangue (15% da
volemia), sem alterações de padrões fisiológicos >
Mais comum quando acontece na Zona de Ziedler cristaloide aquecido (SF ou ringer lactato 1L)
Quadro clínico: dor torácica, taquicardia, tríade de 2 acessos calibrosos nas fossas anticubitais
Beck* (bulhas abafadas, estase jugular, choque)
Outras opções: dissecar veia periférica, acesso
*Na vida real poucos pacientes apresentam, mas na
intraósseo, acesso venoso central
prova cai
Infundir: SF ou RL (1L, reavalia e pode fazer o 2º litro)
Dx diferencial: pneumotórax hipetensivo (o
tamponamento também tem hipotensão, mas tem Avaliação: melhora dos parâmetros clínicos = FC, PA,
distensão jugular, enquanto o pneumotórax perfusão e débito urinário >0,5ml/kg/h (melhor
hipertensivo tem a jugular colabada, além disso, as parâmetro para avaliar)
bulhas do pneumotórax hipertensivo vão estar
abolidas e no tamponamento vão estar abafadas) TRAUMA ABDOMINAL
CHOQUE NEUROGÊNICO
PERFUSÃO CEREBRAL
PPC = PAM – PIC
TRAUMA RAQUIMEDULAR
ATENDIMENTO INICIAL
Prioridade: ABCDE