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Limites da atuação:
• Osso Hioide até região de glabela
Epidemiologia:
• Fatore:
◦ Geográfico
◦ socioeconomicos e culturais
Código de Ética:
• Compete ao CD internar e assistir paciente em hospitais públicos e privados, com
ou sem caráter filantrópico, respeitadas as normas técnico-administrativas das
instituições
Principios da Avaliação
1. Preparo/ Suporte SBV e transporte
1. Mínimo exigido - garantir a ventilação pulmonar e a circulação ate que possa
receber cuidados médicos intensivos.
2. Obtenção de vias aéreas livres.
3. Permite execução de ventilação e agencia circulatória artificial
4. A - AIRWAY; B - BREATHING; C - CIRCULACAO
1. 5 min para tecido nervoso a falta de oxigênio
5. O adequado SBV vai determinar as chances de sobrevivência da vitima.
1. Sucesso nas paradas cardíacas fora do ambiente hospitalar é de
aproximadamente 40%
2. Avaliação primaria e reanimação, incluindo monitoração do paciente
3. Avaliação secundaria, incluem RX, TC, RM
4. Reavaliação continua
5. Tratamento definitivo
ATLS - suporte avançado de ida no trauma
• Programa de treinamento par ao manejo de casos de trauma físico agudo,
desenvolvido pelo colégio americano de cirurgiões
• ABCDE
◦ A - AIRWAY:
◦ B - BREATHING:
◦ C - CIRCULATION
◦ D - DISABILITY
◦ E - EXPOSURE
Ferimentos faciais:
• Comprometimento estetico
• funcional
• aspectos psicológicos
• cicatriz desconfiguração facial
Tratamento reconstrutivo precoce
• Tecidos moles + fratura óssea
• Menor numero de etapas possíveis
Exame físico:
• avaliar e suturar as lesões de tecido mole
• palpebras: observar danos oculares e neurológicos
• assimetria da face (edema e hematomas)
• Sinais de crepitação, degraus ou irregularidades no contorno
• Parestesias do nervo trigêmeo ou paralisia do facial
URGENCIA:
• Tratamento imediato, reanimação ou emergências: lesões faciais que apresentam
risco de morte (hemorragias, vias aéreas, protese, dentes, corpo estranho).
• Lesões faciais muito contaminadas
• tratamento de fraturas dentro de 24 horas
• tratamentos postergados para mais de 24 horas até 7 dias, após o trauma.
Atendimento inicial ao paciente com trauma facial e que não apresenta risco iminente
de vida.
Sequência de atendimento:
• Anamnese e história do trauma
• examinar o paciente
• Medicação, se necessario
• Exames complementares (radiográficos e laboratoriais)
• Procedimentos específicos, de acordo com o caso.
◦ reduzir fratura, colocar dente no lugar…
Perguntar:
• Você tem dor? onde?
◦ Queixa de dor, principalmente quando da movimentação mandibular
• Pode informar alterações sensitivas na região do nervo alveolar inferior
• Queixa de mobilidade anormal
• Queixa de alteração na posição dos dentes
• Queixa de dificuldade na abertura da boca
• Buscar dados relacionados com a etiologia do trauma (Próprio paciente ou algum
outro informante)
Exame do paciente:
• Má-oclusao dentaria, distopia
• Disfunção - “não consigo abrir a boca, ou fechar a boca"
• Edema ou equimose
• Trismo
• Hematomas e lacerações em mucosa julgal
• Desníveis constatados a palpação intra ou extraoral
• Aumento de salivação (siolorréia)
• sangramento ativo
• Desvios durante os movimentos mandibulares
• Halitose
• Alteração na excursão dos côndilos
• Mobilidade anormal
• Eventualmente creptação
• lesões associadas
Fratura de mandíbula:
Exames complementares:
• Radiografia póstero-anterior de mandibula - PA DE FACE
• lateral oblíqua (D e E)
• Towne
• Panoramica
• Periapical
• Oclusal
• TAC - Tomografia computadorizada
◦ 3 tipos de cortes e reconstrução 3D
▪ Axial
▪ Coronal
▪ Sagital
▪ Juntam todos e fazem o 3D
Procedimentos específicos:
• Fratura instável com ou sem sangramento ativo
◦ Anestesia, reduz, fixação provisória com fio ou com barra de erich e Fio
(Preferível) . Posteriormente a cirurgia poderá ser agendada de modo
eletivo.
◦ Fratura estável - Agendar cirurgia
◦ Passar a amarria com pelo menos uma ente estável da fratura.
Exame do paciente:
• Edema, equimose, hematoma
• afundamento local com deformidade visível
• epistaxe
• restrição de abertura de boca
• equimose subconjutival
• restrição a movimentação ocular
• desníveis constatados a palpação intra e ou extraoral
Exames complementares:
• Walters e Hitz
• Tomo
• Ressonância
Procedimentos específicos:
• Agendamento da cirurgia
• Importancia do exame oftalmológico
Fratura Nasal
Anamnese/ Historia do Trauma:
• Questionar a respeito etiologia do trauma
• Dificuldade respiração?
• Obstrução nasal prévia?
◦ desvio de septo prévio?
◦ O nariz do paciente ja era torto antes?
◦ Desvio de septo? Muco/ alergia? Conchas nasais inchadas?
• Trauma anterior?
◦ calo?
• Deformidade pré-existente?
• Há quanto tempo ocorreu o trauma?
◦ A cicatrização é rápida, ou seja, não da pra esperar muito tempo para fazer
a cirurgia. Esperar no máximo 10 dias para regredir o edema para poder ter
melhor visualização.
◦ O paciente volta em 1 semana e resolve, então, a necessidade de cirurgia
Após o trauma quando não consegue respirar: Afrim 2 gotas a cada 12 horas por 5 dias
+ soro fisiológica.
• Se o paciente continuar sem respirar direito mesmo depois dos 5 dias, pode
desconfiar de outros motivos pela obstrução, então deve-se operar.
• ou coagulo, sangue, etc OU pode ser apenas muco ou as conchas nasais que
estão mais inchadas, desvio de septo, alergia..
Exame:
• Tem afundamento ou desvios?
• Edema ou hematoma?
◦ lanterna e olhar dentro do nariz para observar se tem sangramento/ desvio
de septo/ hematoma do septo. É necessário a drenagem para que nao haja
necrose ou infecção do nariz
• Epistaxe?
• Equimose e edema periorbitário
• Equimose subconjutival
• Lesões de septo, lacerações
◦ cartilagem não pode ficar exporta. Tem que suturar a membrana do septo.
• Hematoma de septo (DRENAR IMEDIATO)
• Telecanto (fraturas naso-etmoidais)
◦ podem involver a parede medial da orbita, onde se insere o ligamento cantal
medial, o olho é tracionado para lateral.
• Desníveis, creptação
◦ Creptação: apalpação e sente estalidos.
• Enfizema
◦ Pra enfizema entrar, tem fratura.
◦ Pressão negativa ao assoar.
Exames complementares:
• Radiografia de waters
• Perfil
• Tomografia computadorizada
Quanto a fratura vem de baixo pra cima, é perigoso ocorrer fratura da crista gali, na
lamina cribriforme. Neste caso, é necessário fazer tampão só na região anterior do
nariz.
Paciente pode sofrer lesão do nervo oftálmico e ficar com anosmia
Fratura de maxila
Anamnese/ historia do trauma
• Etiologia do trauma
• alteração na oclusão
• alterações sensitivas
• diplopia
• dificuldade respiratoria
Exame do paciente:
• Edema e equimose periorbitário bilateral
• Alongamento do terco odio da face - “cara de cavalo”
• Mordida aberta anterior, com consequente contato prematuro posterior
• Mobilidade do terço médio da face
• epistaxe(?) bilateral
• Licorinorréia pode estar
presente
◦ Líquido do cérebro que
sai pelo nariz e chamar a
neuro para acompanhar
o paciente.
Procedimentos específicos:
• Pode necessitar tamponamento nasal anterior (sangramento)
• Tratamento das lesões associadas
• Verificar TCE (trauma carinho encefálico) associado
• Agendar tratamento cirúrgico
Fratura fronto-naso-órbito-etmoidal
Anamnese/ Historia do trauma
• Etiologia
• Acuidade Visual
• Amaurose
◦ Perda total da visão
◦ compressão do nervo ótico, fratura de orbita…
• Diplopia
• Anosmia
◦ Perda sensitiva do olfato
• Alterações sensitivas
Exame:
• Restrição do movimento ocular
• Exoftálmia
• Rinorréia - liquido pelo nariz
• Equimose e/ou hematoma palmeirais
• Epistaxe
• Ptose palpebral
• telecanto traumático
• Deformidade local
• Desníveis contatados a palpação
• Outros achados relacionado com eventuais fraturas associados
• Distopia ocular
◦ Desnivelamento ocular.
◦ Alteração da posição do globo ocular
Exames complementares:
• Todos os tipos de exames de imagem
Fratura de Mandíbula
Pupila dilatada e outra não - anisocoria
• pode ter lesão intra craniana.
É a quarta parte do esqueleto facial que fratura, é bem comum presente em 13% dos
casos graves.
Etiologia:
• Agressão (fratura isolada), acidente automobilístico (associada a 1/3 media da
face), esportes, acidente de trabalho, queda
• Baixo impacto: mandíbula atrófica, patologia, siso, dentes com raízes longas
• Alto impacto: mais de uma fratura associada.
Classificação:
• meio: aberto ou fechada ?
• mecanismo de ação: direta ou indireta?
• padrão
• localização
• estabilidade: favorável x desfavorável
• Fratura simples: não há comunicação com o exterior
• traço único de fratura
• fratura ramo, ou condilo
• porção edêntula com periósteo integro.
• Fratura compostas ou expostas: há comunicação com o meio intra ou extra oral
• Fratura em galho verde: quando tem uma cortical fraturada e a outra dobrada
• não completou a fratura inteira , distorção sem secção completa
• sem mobilidade entre os fragmentos
• Faturas patológicas: ocorre a partir da função normal ou trauma mínimo
• estrutura óssea enfraquecida por patologia
• patologia localizada em sitio fratura
• ou desordem óssea generalizada tipo osteoporose
• Fraturas cominutivas: fragmentos múltiplos em um sítio de fratura
• geralmente resultado de forças maiores
• Fratura telescopada ou impactada: principalmente em maxila
• um fragmento forçado para dentro do outro.
• Fratura completa- basilar + alveolar
• fratura incompleta – basilar ou alveolar
De acordo com a localização anatômica:
• Fratura de sínfese: região alveolar de
incisivos
• Fratura de parasínfise: região de caninos
• Fratura de corpo: entre distal do canino até
o dital do 2 molar
• Fratura de ângulo
• Fratura de ramo ascendentes
• Fratura de côndilo: entre a incisura do sigmoide
e o aspecto superior do bordo posterior do
ramo
• extracapsular ou intracapsular
• deslocada ou alinhada
•
• Pilares de sustentação:
• Mandíbula – estrutura óssea reforçada
• permite resistência as forças mastigatórias
• áreas de fragilidade estrutural :
• processo condilar, ângulo, principalmente quando da presença de um
terceiro molar incluso, região de corpo que se relaciona com raiz de canino
inferior.
• normalmente as zonas de fragilidade são perpendiculares a zona de
resistência
Classificação estabilidade
• Favorável x desfavorável
• O que determina é o traço da fratura e o músculo
Planejamento:
• Redução cruenta ou incruenta
• Acesso intra ou extraoral
• Anestesia local ou geral
Principios biomecânicos de fraturas:
• Exposição das fraturas, acurácia na redução anatômica, técnica atraumatica,
preservando vitalidade óssea e de tecidos moles, fixação rígida/fixação funcional
estável, movimentos precoces, ativos e livres de dor
Tipos de fixação:
Cruenta:
• Fios de osteossíntese
• placas
• parafusos
Incruenta
• Fixação intermaxilar
• Placa de Erich
Quando tratar a fratura?
• Redução e fixação precoces
• Redução dos índices de infecção de 4% para 1%
• tratamento até 12 horas após o trauma - menores índices de infecção
• 50 casos de fraturas de angulo da mandíbula - tratamento em média 4 dias após o
trauma - 1 caso de infecção
Regeneração óssea
Estrutura do osso:
• Osteoblastos, osteoclastos e osteócitos
• Regeneração primaria x regeneração secundária
◦ A primaria vai direto para o calo duro, a secundaria vai passar pelo
hematoma e calo mole até a formação de calo duro e então a regeneração
óssea
◦ Secundaria endocondral
Osso primário:
• tecido de granulação, remodelado em fibrocartilagem, calcificando, começa o
processo de reabsorção e remodelação do osso.
• Osteonecrose bifosfonato - tratamento para osteoporose. Impede a osteoclasto
gênese, a reabsorção de osso. Se não ocorre a reabsorção, não ocorre a formação
óssea.
• formação de osso laminar. 6 meses depois, ja existe osso novo.
Osso secundario:
• Fraturas maiores, mais espaçosas. Ossos moles e enviáveis, tira.
• Hematoma - tecido de granulação na parte de reabsorção de osso - formação do
calo ósseo - formação de fibrocartilagem, calcificação e formação de osso.
Tipos de fixação:
Champy - Demonstrou a presença de forcas de torção rotacional na região anterior da
mandibula
• Recomendação da instalacao de placas nas bordas inferior e superior para melhor
controle das forcas de torção
• Fixação dos parafusos 5mm pra baixo das raizes dos dentes na região de sínfise,
para evitar reabsorção externa ou necrose.
• Fixação com a placa de pelo menos 2 parafusos em cada lado, 2 placas.
Região de condilo:
• Desde que a redução seja possível e se institua restrição da função mastigatoria
• 2 furos no condilo e 2 no ramo
Tipos de fixação:
Diametros de parafuso:
Sistema 1.5 - orbita e maxila. Nao usa-se em ortográfica
Sistema 2.0 - mandíbula
Sistema 2.4 - mandibula
Sistema 2.7
Monocortical:
• Passa onde não tem nervo ou raizes de dente
Bicortical
• base da mandibula
Fraturas multiplas:
• Tendencia ao deslocamento
• perda de suporte bilateral
• Considerar uma forma + rigida de fixação
em pelo menos uma das fraturas
Duas fraturas:
Corpo e condilo: Duas miniplacas 2.0mm ou placa reforçada bordo inferior + barra
• Duas miniplacas em cada fratura
Condilo sínfise:
• Tendencia a deslocamento posterior e abertura tipo um “livro”
Condilo e angulo:
• Fixacao + estável região angulo ( duas placas 2.0mm ou outra fixação rígida)
Sequência de atendimento:
• Avaliar o paciente: fratura, laceração, hemorragia, perda de tecido, corpo estranho,
diagnosticar fratura
• histórico de trauma
• limpar o ferimento (soro);
• degermar;
• anestesiar;
• remover tecido inviável, regularizar o tecido, remover
sujeira/corpo estranho;
• sutura por planos de acordo com a região.
• para degermar não pode usar colocar em ferida aberta álcool (clorexidina as
vezes, dilui com soro a clorexidina ou PVPI tbm diluído, caso a ferida esteja
aberta)
• Identificar o que está envolvido:
• epitélio,
• nervo,
• tecido conjuntivo,
• osso,
• musculo,
• vasos sanguíneos,
• tendão,
• glândulas salivares
cuidar com os olhos (veia oftálmica pode levar infecção pro cérebro e dar meningite)
Traumatismos superficiais
1. abertos: (feridas)
2. fechados:
• Classificação de tecido mole – segundo etiologia
• Classificação médico- legal das lesões traumáticas
Feridas punctóricas: causadas por instrumentos de haste cilíndrica ou cônica
Tratamento aberto com fechamento secundário: deixei aberto para poder fechar depois.
• Mordidas animal e humana : + comum em crianças, - terço médio da face é o mais
envolvido.
• Mordidas de gatos infeccionam 2x mais que feridas de cachorros.
• Tratamento : irrigação, limpeza, fechamento primário e medicação (amoxicilina +
ácido clavulânico->Clavulin)
• Pode ser feito profilaxia da raiva, seja com cães domésticos, ou com animais
de ruas , e tbm animais selvagens .
Sequência de tratamentos:
19. Controle do sangramento (hemostasia temporária, digital, gaze, compressas) pode
jorrar sangue (artéria) ou pode escorrer (veia)
20. Verificar a extensão da ferida: relação com o osso adjacente, passagem de nervos
e grandes vasos.
21. Considerar se é ou não capaz: de realizar o ato ou chamar um especialista
(plástico, neuro, ortopedia) *considerar sempre o aspecto estético
22. Tricotomia
23. Anestesia local: pode ser feita por dentro da ferida
24. Limpeza: muito muito muito soro fisiológico. Utilização de solução salina isotônica
sob pressão em uma seringa . -evitar uso de sabão neutro ou PVPI degermante,
tem que ser tudo tópico
25. Peróxido de hidrogênio: prejudicial ao reparo tecidual; tóxico para fibroblastos;
atividade bactericida pobre .
26. Regra: evitar irrigar os ferimentos com soluções que não podem ser utilizadas para
irrigar os olhos.
27. Adaptação de campos esterelizáveis e luvas. – colocação de campos
28. Fazer hemostasia com fios finos, cautérios..
29. Verificar a vitabilidade das bordas: e realizar desbridamento quando necessário,
remover tecidos não viáveis, manter as bordas adapatadas bem coaptadas, - evitar
tensões nos pontos.
30. Curativo com gaze em feridas limpas, simples
31. Retirada de pontos em 4 a 14 dias na região facial (reforço com micropore)
32. Indicação especial: suturas por mordeduras devem ser feitas em face.
Curativos:
• Deve ser evitado
• Devido a riqueza de glândulas sudoríparas e a proximidade de orifícios naturais , o
curativo tende a se umedecer, favorecendo a infecção.
• A exposição é o mais indicado
• Permite que o paciente lave constantemente a face
• Evita formação de crostas
• Caso o curativo seja
• Fraturas com cominução importante:
• Como regra geral são melhor tratadas de modo fechado
• A redução aberta pode comprometer suprimento vascular de pequenos
fragmentos, aumentando os índices de infecção
• Sempre que possível tratar ferimentos por projétil de arma de fogo de modo
fechado
• Fraturas em pacientes edêntulos com atrofia severa:
• Potencial osteogênico limitado
• Maior parte do suprimento vascular a partir do periósteo
• Fraturas mandibulares em crianças :
• Dentição mista
• Possibilidade danos aos germes dentários ou dentes
parcialmente erupcionados
• Redução fechada através BMM (bloqueio maxilo-mandibular) ou apenas
mandíbula
• Incidência menor que em adultos
• Raro em menores 5 anos (grande elasticidade....
• Excelente resultados com o emprego de redução fechada
• Presença dentes decíduos com mobilidade
• Dificuldades retenção de fios em decíduos (barra de erich)
lembrar que crianças podem não tolerar bem BMM
• Consolidação mais rápida
• Ma oclusão leve pode ser compensada pelo crescimento
• 45% das fraturas são de côndilo ( isoladas ou em associação )
• Tempo de BMM:
• Geralmente 6 a 8 semanas em adultos (crianças 2 a 4 semanas)
• BMM: causa perda de peso, falta no trabalho, alterações histológicas
na ATM
• Tecido retrodiscal: local onde mais sangra na atm
• Períodos maiores de BMM:
• Fraturas cominutivas
• Alcoolistas, principalmente com problemas nutricionais (alcoolistas tem
dificuldades em coagulação, pela falta de vitamina K)
• Fraturas tratadas em tempo tardio
• Dente removido da linha de fratura
• Técnicas de BMM:
• barras, amarrias, parafusos, elásticos , tec de ivy, escada, splints, próteses
• Utilização dos elásticos: para redução da fratura e para BMM
• Aplicação de pressão constante, que pode levar a espasmo muscular e dor,
principalmente no músculo masseter
• Dificuldade higienização
• Splint: moldagem, modelo de gesso, secção modelo no sitio fratura,
utilização modelo superior como guia, confecção splints
• Pacientes edêntulos: gunning splints
Evitar de deixar com BMM: crianças, PNE, grávidas, pacientes epiléticos
Indicações:
• Fraturas desfavoráveis ou instáveis.
• Tratamento tardio com interposição de tecidos moles.
• Condições médicas específicas
• Fraturas de côndilo + outras fraturas mandibulares
** desejo do paciente
Particularidades da região parasinfisária:
• Maior parte não podem ser tratadas de modo satisfatório de modo fechado
• Fraturas que tendem a abrir no bordo inferior e ao longo da superfície
lingual
• Aspectos superiores dos segmentos tendem a rodas medialmente quando
do emprego redução fechada e FIM
Condições médicas específicas:
• Comprometimento função pulmonar
• Desordens gastrointestinais – dieta liquida a base de leite
-doenças neurológicas nas quais o BMM pode comprometer a permeabilidade das
vias aéreas
Pacientes edêntulos:
• Reabsorção osso alveolar
• Enfraquecimento mandíbula
• Área cross seccional menor
• Maior parte suprimento vascular a partir do periósteo e não da artéria alveolar
inferior
• Problemas tipo osteoporose, diabetes, terapia com esteroides, -> podem afetar
diretamente o reparo
• Fraturas bilaterais ficam muito sujeitas a ação da musculatura supra hioidea
Utilização de antimicrobianos no tratamento das fraturas mandibulares:
• Fraturas da parte dentada da mandíbula
• Metade dos pacientes receberam profilaxia
• Se não tem contato com o meio externo (côndilo, por ex, não precisa de ATB)
Cirurgia de Mandíbula
Acessos mandibulares:
• Submandibular: corpo, angulo e mandibular (ACESSO DE RISDOM)
◦ Acidentes anatômicos:
▪ Artéria e veia facial
▪ Nervo marginal mandibular - 12% dos pacientes, este nervo esta até
1cm abaixo da borda da mandíbula
▪ 1,5cm a baixo da borda mandibular
▪ Pele -> subcutâneo -> musculo platisma ( separa o musculo fa facia)
-> glándula submandibular ( separar), linfonodo -nódulo de sthar
(artéria facial ao lado) -> dissecar pterigomasstéria
▪ Passos da incisão:
▪ 1. Marcar a incisão em alguma ruga que o paciente ja tenha ou
1,5cm abaixo da borda da mandíbula em alguma marca que o
paciente ja tenha.
▪ 2. Infiltração de anestésico
▪ 3. Incisão
▪ 4. Dissecação da fáscia do músculo platisma
▪ 5. Dissecando com a pinça kelly para separar os acidentes
anatômicos para encontrar a base da mandíbula. Nervo facial
e nódulo de sthar (artéria facial logo atras do nódulo)
▪ 6. Incisão na cinta ptérigomassetérica
▪ Acesso ao corpo da mandíbula, uma parte de ramo ou de todo corpo
mandibular.
▪ Sutura
◦ Variações da incisão:
▪ Em forma de raio
◦ Complicações:
▪ Paralisia facial (do marginal
mandibular)
▪ Fístula parotídea
Fratura de angulo:
Tratamento de fratura com trocarter:
• Fazer uma leve abertura com um bisturi, desloca até a base, e com esse
instrumento com ponta ativa ele passa tudo a broca e o parafuso.
Tratamento de Condilo:
• Classificação de conduta de fratura Subcondilares (Peterson):
Indicações absolutas:
• Deslocamento condilar para a fossa craniana média
• Invasão por corpo estranho
• Deslocamento extracapsular lateral ao côndilo
• Maloclusão não passível de redução fechada
(redução funcional da altura do ramo)
• Fratura da placa
• Deiscência de sutura
• Má-oclusao
◦ Redução inadequada
◦ Redução adequada posterior deslocado
◦ Técnica inadequada
◦ Falha do paciente com dieta ou higiene
◦ Tratamento: re-operação
• Problemas com relação ao acesso externo
• Aumento do tempo cirúrgico
• Riscos de danos ao nervo facial
• Possibilidade de cicatriz hipertrófica
Osteomielite:
◦ Exploração da fratura
◦ Excisão material necrótico
◦ Remoção fragmentos ósseos inviáveis
◦ Remoção dentes traço de fratura
◦ Remoção de placas e parafusos
◦ Reestabelecimento oclusão e fixação intramaxilar
◦ Fixação sistêmica 2.4
◦ Pode necessitar enxerto ósseo imediato ou em tempo posterior.
◦ Causas:
▪ Trauma
▪ Broca sem irrigação gera trauma.
▪ Imunidade baixa
▪ Tabagismo
▪ Alcoolismo
▪ Iatrogenia
◦ Tratamento:
▪ Antibiótico por meses: Clindamicina (melhor opção pela melhor
penetração óssea) ou Clavulin.
▪ Cirurgia