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ABORDAGEM XABCDE
GUIA DE ENFERMAGEM
BEM VINDO!
Obrigada por adquirires o Guia Prático de Abordagem
XABCDE!
1. Abordagem XABCDE………………………………………………………………3
1.1. Segurança………………….………………………………………………………..4
1.4. B (Respiração)………………………………………………………………………9
1.5. C (Circulação)……………………………………………………..………………13
1.6. D (Incapacidade)…………………………………………..…………………….18
1.7. E (Exposição)……………………………………………………………………..22
2. Abordagem secundária……………………………………….………………..23
D • Incapacidade (Disability)
Tipos de hemorragia
• Capilar: abrasões, não põe a vida em risco.
• Venosa: controlada por pressão manual direta, normalmente não põe
vida em risco, a não ser que seja prolongada ou numa veia de grande
calibre.
• Arterial: hemorragia difícil de controlar, sangramento mesmo das
artérias pequenas pode colocar a vida em risco.
Abordagem
1. Compressão direta: contínua e por pelo menos 3 minutos.
2. Torniquetes: Quando a compressão direta não é eficaz. Aplicar
torniquete acima da lesão e apertá-lo até deixar de sentir pulso
periférico.
3. Ácido Tranexâmico: até 3 horas após a lesão. 1G de ATX em 10
min e 1G em perfusão ao longo de 8horas.
Guia Prático de Abordagem XABCDE - Guia de Enfermagem 5
MANEJO DA VIA AÉREA E ESTABILIZAÇÃO DA COLUNA
CERVICAL
TUBO DE MAYO/GUEDEL
• Resolve a maioria dos problemas da Via Aérea
• Difícil de tolerar se cliente consciente
TUBO NASOFARÍNGEO
• Fácil de tolerar
• Pode causar epistaxis. Contraindicado se trauma instável
da face e fratura da base do crânio
MÁSCARA LARÍNGEA
• Fácil de colocar
• Não protege via aérea a 100% (risco de aspiração -
colocado acima das cordas vocais) - recomendado
colocar SNG
Avaliar a ventilação:
• Respiração é adequada ou inadequada?
• Há necessidade de administração de Oxigénio?
•
Respiração e Ventilação
• Entrega de O2 nos alvéolos
• Remoção de CO2 dos alvéolos
Retalho costal
Pesquisar
• Manifestações de dificuldade respiratória
• Sudurese
• Cianose central
• Presença de respiração abdominal
• Utilização de musculatura acessória (tiragem e adejo nasal)
Auscultação
• Murmúrio vesicular
• Bilateral e simétrico?
• Sinais de consolidação pulmonar (aumento dos sons
auscultatórios)
• Sibilos (redução do calibre - sinal de broncoconstrição)
• Ausência ou diminuição do murmúrio
Monitorização
• SpO2
• Capnografia
Administração de Oxigénio
Em casos de SpO2
Risco de vida
• Hipovolémia
• Alterações metabólicas
• Tromboembolismo
• Tamponamento cardíaco
An te c i p a r ne c e s s id ade de i n te r ve nção
cirúrgica
• Lesões que podem exigir cirurgia imediata
(transporte imediato para Unidade de Saúde com
Bloco Operatório)
• Hemorragia torácica maciça
• Hemorragia intraperitoneal/Retroperitoneal
• Disjunção da bacia com hemorragia não controlada
• Lesões vasculares graves
Monitorizar
• FC, ritmo cardíaco, SpO2, EtCO2
• Pressão arterial
• Uma diastólica baixa é mais frequente em
estados de vasodilatação (sépsis, anafilaxia)
• A proximidade entre a diastólica e a sistólica é
mais frequente nos estados de vasoconstrição (insuficiência
cardíaca, hipovolémia).
• O doente em choque mas com reserva para compensar o choque pode
ter a pressão arterial ainda em valores normal;
• Se vítima crítica reavaliar pulso, pressão arterial e frequência cardíaca
em contínuo ou cada 5 minutos.
Controlar hemorragia
• Hemorragias internas/ocultas significativas podem ocorrer no tórax,
abdómen, pélvis ou ossos longos;
• Estabilizar e imobilizar fraturas: pélvicas, fémur, úmero.
• Se hemorragia externa/visível:
1. Compressão manual direta no local da hemorragia
2. Aplicação de garrote em posição proximal relativamente à
lesão, se compressão manual não eficaz.
• Posicionar a vítima:
• Se hipotensão: decúbito dorsal;
• Se grávida, evitar a compressão aorto-cava: Decúbito lateral,
no plano (Trauma) lateralizar 30º para a esquerda ou deslocar
o útero manualmente para a esquerda;
Fluidoterapia
• Estabelecer acesso venoso periférico (vítima de trauma crítica: 2
acessos de grande calibre):
• Colocar acesso vascular curto (porque
permite melhores débitos) e de bom
calibre (14 ou 16 G);
• Colher sangue (hemograma, bioquímica,
coagulação e tipagem);
5 - Discurso orientado
4 - Discurso confuso
Resposta verbal 3 - Palavras inapropriadas
2 - Palavras incompreensíveis
1- Nenhuma
6 - Obedece a ordens
5 - Localiza a dor
4 - Movimento de retirada
Resposta Motora
3 - Flexão anormal
2 - Extensão anormal
1- Nenhuma
13 - 15 Ligeiro
8 - 12 Moderado
3-8 Grave
Avaliação pupilas
• Reatividade à luz
• Reativas
• Não reativas
Guia Prático de Abordagem XABCDE - Guia de Enfermagem 19
• Tamanho e simetria
Avaliar/pesquisar
• Na suspeita de TVM, a imobilização da coluna vertebral deve ser
mantida até avaliação radiológica na unidade de saúde;
• Excluir choque neurogénico (disfunção no sistema nervoso
simpático):
• PA diminuída mantendo FC normal;
• Pele quente, rosada e seca (sobretudo abaixo do nível da
lesão);
• Na ausência de TCE pode-se apresentar alerta/lúcido,
orientado, mas sem reflexos;
• Pesquisar Tríade de Cushing associada a hemorrragias e ao aumento
da PIC, caracterizada por hipertensão, bradicardia e bradipneia
PARÂMETROS VITAIS
• Avaliar de 5 em 5 minutos no doente crítico e de 15 em 15 minutos
no doente não crítico:
• Frequência Cardíaca
• Frequência Respiratória
• Pressão Arterial
• Dor
• Saturação de Oxigénio
• Capnografia
RECOLHA DE INFORMAÇÃO
• Devemos tentar recolher informações importantes que podem ser
relembradas pela mnemónica CHAMU:
C: Circunstâncias do acidente
H: História anterior de doenças ou gravidez
A: Alergias
M: Medicação Habitual
U : Última refeição
Cabeça e Pescoço
Trauma
Abdómen
Bacia e Períneo
Trauma