Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Centros de saúde
Hospitais
Profissionais de saúde
Assistência médica
Escolaridade
Literacia
Rendimento
Alimentação
Segurança rodoviária
Acessibilidade
1
Existem dois modelos principais no sistema nacional de saúde, o modelo de
Bismark e o modelo de Beveridge. Em ambos as características sociais e
epidemiológicas levam a que estes se organizem e criem novos modelos organizativos
por forma a assegurar a sustentabilidade, equidade (equivalência), a qualidade e
eficiência (meios utilizados para atingir certo resultado) e universalidade/solidariedade
(a ninguém deve ser negados cuidados de saúde) dos cuidados prestados.
2
Princípio da responsabilidade
Princípio da compressividade
Princípio da universalidade
Princípio da igualdade
Princípio da autonomia profissional: permite a utilização de tecnologias
modernas sem depender de nenhuma organização administrativa
Modelo de Bismark
Seguro obrigatório
Sistema é financiado por contribuição dos empregados e empregadores,
baseadas no salário, independentemente do risco de doença individual
Estado assegura contribuição dos desempregados e grupos de pessoas
mais vulneráveis
Estado oferece um pacote básico de benefícios
Modelo de Beveridge
Cobertura Universal
Financiamento por via de impostos
Prestação é essencialmente pública mas verifica-se um aumento da
contratilidade
Financiamento assegurado por um organismo por público que recebe do
orçamento do estado as verbas necessárias
3
Modelo contratualizado – a prestação de cuidados é realizada por
serviços estatais ou por entidades privadas contratadas pelos fundos
públicos autónomos
Apesar da existência de dois modelos gerais cada pais reformula o seu modelo:
Alemanha – Bismark:
França – Bismark:
Seguro social
Regime geral – cobre trabalhadores do comercio
Mútua agrícola – cobre agricultores e trabalhadores
Regime social dos independentes - funcionários públicos
apresentam sistemas de cobertura autónomos
Holanda – Bismark
4
Contribuições são encaminhadas para um fundo de seguro que as
distribui pelas seguradoras consoante o nível de risco.
Grupos populacionais com baixo rendimento recebem um
subsídio do Estado, para poderem adquirir um plano de saúde
Espanha – Beveridge
5
Sobre consumo de cuidados: utilização excessiva dos serviços de
emergência; prescrição de excessivas receitas médicas; despesas elevadas
com fármacos; profissionais de saúde dispendiosos.
Listas de espera
Variação das atividades e dos custos unitários: mesma doença pode ser
tratada de diversas formas esperando diferentes custos destas;
Falta de coordenação entre os prestadores de cuidados
Injustiças no acesso aos cuidados: nomeadamente no que diz respeito á
geografia, aliteracia e economia;
Do lado da procura:
Do lado da oferta:
De forma a contornar estes custos existem várias medidas de controlo de custos que
podem ser aplicadas, nomeadamente:
6
Redução da capacidade dos hospitais – pessoas apenas deveriam dirigir-se a um
hospital se não conseguirem tratamento noutro tipo de cuidado de saúde
Reforço no investimento ambulatório – faz tratamento durante o dia e vai dormir
a casa
Privatização de atividades laterais à prestação de cuidados – manutenção,
alimentação, etc não ser responsabilidade do hospital mas sim de outras
entidades de forma a manter a eficiência, reduzindo os custos
No modelo Bismarckiano:
No modelo Beveridgiano:
Assim, uma das reformas propostas, seria ainda, a combinação dos dois modelos
utilizando incentivos típicos do mercado com a responsabilização do estado, assim,
incentivam a competição não só através da qualidade como também através do preço.
7
Taxa de mortalidade infantil consiste no número de óbitos de crianças durante o
primeiro ano de vida. Este indicador permite avaliar o nível de equidade na distribuição
dos resultados da saúde da população. Nos EU, um dos países mais desenvolvidos a
taxa de mortalidade é de 3,4 enquanto em Portugal é apenas de 2.9.
8
ser pequenos, no entanto em Portugal são tão elevados devido à faturação da farmácia,
consultas privadas e próteses.
9
Tema 2 – As Politicas De Saúde Em Portugal
Constituição é uma lei fundamental que prevalece imutável no nosso país desde
1976, foi nesse ano que a saúde surgiu pela primeira vez como uma entidade autónoma.
Anos mais tarde, em 1911 surge a 1.ª Constituição da Republica que fez
referencia ao direito à assistência pública.
11
O sistema de saúde português é, desde 1979, baseado num serviço nacional de
saúde. É um sistema misto, com uma combinação de prestadores públicos e privados e
de financiamento público e privado.
É por estes serviços mistos que ocorre transferências do público para o privado,
por exemplo, o estado paga 40% do valor de uma receita com prescrição médica, em
intervenções cirúrgicas em que o tempo de espera em hospitais públicos é ultrapassado
o estado comparticipa com 10%, em exames diagnósticos realizados no privado o
estado comparticipa com 17%.
Bom acesso a cuidados de saúde primários – 86.5% dos doentes com médico de
família
Apenas 0.03% da população reside a mais de 30 minutos de um centro de saúde
Verifica-se uma distribuição de ofertas de serviços desequilibrada de hospitais
face às necessidades da população (excessos numa região e escassez noutra)
12
Espera para cirurgia isto porque o nosso SNS não funciona bem relativamente
aos tempos de espera padronizados ultrapassando-os, dai uma maior utilização
dos hospitais privados
Acesso a cuidados continuados – internamento de curta/média/longa duração,
cuidados paliativos e apoio domiciliário
13
Políticas de Saúde em Portugal:
Nesta fase houve um recuo dos princípios socialistas tentando revogar a lei do
SNS, impedindo assim que o estado fosse o financiador, defendendo que deveria haver
uma maior responsabilização individual ou um maior papel dos privados. No entanto
como a constituição é uma lei fundamental na qual constava o SNS, este não poderia ser
banido, apenas poderiam existir formas alternativas ao modelo do SNS (ex.: criação de
mais entidades privadas, criação de parcerias público-privadas).
14
Esta fase ficou marcada pelo retorno do SNS. Surge então o modelo do Hospital
de Santa Maria da Feira em que o estado é proprietário, gestor e financiador em que as
contratações ocorrem através de um contrato individual de trabalho. A privatização é
mínima, apenas são utilizadas regras de direito privado. Ocorre a remuneração das
clinicas gerais.
15
Tema 3 – A organização atual do sistema de saúde português
16
Parcerias em saúde (parcerias público-privadas) em que o setor público se ali ao
setor privado de modo a planear/financiar/gerir/construir uma unidade pública isto
porque:
SNS não tem dinheiro para disponibilizar no momento da construção de um
hospital ou simplesmente não o quer investir com esse fim
Procede á abertura de um concurso público onde se candidatam várias entidades
privadas que se propõem a dar dinheiro para a construção de hospitais
A escolha é feita pelo júri, tendo em conta a eficiência, a qualidade e o preço
Entidade privada dá o dinheiro e o SNS a longo prazo vai pagando a gestão e
construção do hospital através de contribuições anuais
17
Entidade reguladora da saúde - ERS:
Como atuam:
18
Discriminação de utentes em função das suas características
Redução da qualidade e segurança dos serviços prestados
Redução global do acesso a cuidados
Incentivo a recursos, a fontes alternativas de prestação e de financiamento
(seguros e out-of-pocket)
Risco financeiro para o SNS: ocorre devido às vastas listas de espera em que
portugueses optam pelo tratamento no estrangeiro e apenas são reembolsados no
valor do tratamento em Portugal apesar de que este pode ser mais elevado no
estrangeiro
Sistema de cálculo de reembolso: Criação e fixação de uma tabela de preços,
para depois haver um reembolso segundo uma tabela, independentemente do
cuidado prestado ser mais barato ou mais caro
Discriminação inversa: Em Portugal é um direito usufruir dos serviços do SNS
de forma gratuita em instituições públicas, pagando apenas uma taxa
19
moderadora. Por outro lado noutro país da EU podemos usufruir dos serviços
privados ou públicos (custo- o valor de algo; preço- aquilo que eu tenho que
pagar por determinado serviço)
Informação: difícil fazer com que esta chegue a todos
Discriminação do doente
Regras de licenciamento: não há regras europeias, apenas aplicamos as do nosso
país o que pode levar a problemas de qualidade e segurança
Circulação de informação clinica: diferenças linguísticas podem conduzir a erros
na informação
Interoperabilidade das TIC: necessidade de haver um programa comum entre
todos os estados
Continuidade dos cuidados: hospital é obrigado a dar continuidade ao tratamento
mesmo que a cirurgia tenha sido realizada noutro país
20
Por outro lado esta diretiva exclui algumas funções tais como os cuidados de
saúde continuados, colheita e transplante de órgãos e vacinação pública.
Possui ainda algumas limitações pois não afasta nem substitui outros
mecanismos já existentes, e não afeta a competência Estados-Membros na organização e
financiamento dos cuidados de saúde em situações não relacionadas com os cuidados de
saúde transfronteiro.
21
Sejam prestados por um prestador que, por decisão casuística do EM de
afiliação, possa suscitar preocupações sérias quanto à qualidade ou à segurança
dos cuidados.
As profissões de saúde no âmbito da União Europeia são os Médicos,
Enfermeiros, Dentistas e Farmacêuticos.
22
4. Unitário
As normas grupais são a impressão digital de um grupo e podem ser classificas
como Formais/Informais e Explícitas/Implícitas. Estas normas regulam o
comportamento dos membros do grupo, pois cumprem várias funções, tais como:
Prescrição
Simplificação
Redução das diferenças
Redução das incertezas
Previsibilidade
Entende-se por coesão grupal o desejo dos membros se envolverem no
grupo.
23
No entanto se a competição não for em exagero é benéfica pois promove o
desafio e a vontade de atingir determinado objetivo, estimula a criatividade dos
membros e conduz à ação, fazendo com que as pessoas/situações “andem para a frente”.
Motivação e o Conflito
A motivação é o que leva o sujeito a agir, a iniciar uma ação, a orientá-la em
função de certos objetivos, a decidir continuar ou acabar, é o motor de todos os nossos
comportamentos e atitudes. “Motivação é processo dinâmico fazendo com que a
intensidade do nosso comportamento vá mudando. Há que ter em conta as diferenças
individuais nos motivos que regem as ações das pessoas.
Necessidade – carência, ausência de…
Motivação – Estado interno que resulta da necessidade
Impulsos - Motivos que servem para satisfazer necessidades fisiológicas básicas
Instinto – Padrões de comportamento hereditários
A motivação não é um traço, varia com os contextos, tarefas, relaciona-se com a
orientação e intensidade do comportamento.
Os fatores motivacionais podem ser Intrínsecos (características do individuo,
personalidade) versus Extrínsecos (exteriores ao sujeito, podem ser fatores do acaso,
acontecimentos não planeados, imprevisíveis ou fatores contingentes, previsíveis e
previstos) ou Individuais/Primários (não aprendidos, relacionados com a sobrevivência,
têm de ser satisfeitos para que o organismo viva) versus Sociais/Secundários
(aprendidos e desenvolvidos através das interações sociais).
A que atribui o sujeito os seus sucessos e fracassos?
Locus interno – capacidade, esforço, atenção, memória…
Locus externo – relacionado com o comportamento dos outros,
características do meio, dificuldade da tarefa, sorte…
Teoria de Mcclelland:
24
A frustração manifesta-se quando o indivíduo não é capaz de satisfazer uma
necessidade. As causas podem ser internas (o obstáculo é inerente ao próprio) ou
externas (o obstáculo é externo ao sujeito). A frustração apresenta várias respostas tais
como agressividade, racionalização, projeção, regressão, resignação, fuga, transferência,
compensação e integração.
Conflito é o processo que tem inicio quando uma parte percebe que a outra
frusta ou vai frustrar algo que deseja. A visão tradicional prejudica as relações, por
outro lado a visão atual é fonte de progresso e desenvolvimento. Existem conflitos
intrapessoais, interpessoais e organizacionais.
25
Focalizarmo-nos em nós: é importante que compreendamos o nosso iceberg
pessoal
Ser curioso: escuta empática e questões abertas que permitam ouvir o outro
Correr riscos: desenvolver a honestidade em relação a nós mesmos e que nos
permite ser honestos com os outros
Aceitar novas perspetivas: sem vergonha, raiva ou criticismo
A inteligência
26
As emoções são estados sujetivos que preparam o corpo para determinadas
respostas: são a manifestação exterior de um estado interno:
Ira
Medo
Bem-estar/Felicidade
Amor
Surpresa
Repulsa
Tristeza
27
Realidade ligada a um estado – Funcionamento determinado por estados
específicos por sentimentos dominantes num dado momento
Inteligência emocional é uma forma de interagir com o mundo que tem em conta
os sentimentos e engloba várias capacidades como controlo dos impulsos,
autoconsciência, motivação, entusiasmo, perseverança, empatia, etc.
28
As respostas emocionais desagradáveis têm impacto adverso no bem-estar
subjetivo, no estado de saúde do individuo e na adesão aos tratamentos.
A comunicação
29
Motivação para ouvir o outro, sem preconceitos
Contacto visual com o outro, sem intimidá-lo
Ter interesse genuíno por aquilo que o outro está a dizer
Interessar-se também pelas necessidades emocionais do outro
Saber lidar com os silêncios
Ter consciência e evitar os filtros emocionais
Apreender o conjunto comunicacional
Não projetar necessidade e intenções do interlocutor
Não interromper sem necessidade ou evitar falar excessivamente
30
Respeito e promoção das opiniões, vontades e sentimentos dos outros, aceita
divergência de pensamentos
Promoção da autoconfiança de todos
Rejeição de comportamentos de dominação, dependência ou dissimulação
Negoceia na base de interesses mútuos e, em caso de desacordo, procura
compromissos realistas
31