Você está na página 1de 12

No 07 – ANO 4 – ABRIL/2009

PARA DRIBLAR A CRISE

NEGOCIAR
Destaque na OAB
A Faculdade Arnaldo,
mais uma vez, destaca-
se no resultado conquis-

É A PALAVRA DE ORDEM tado por seus alunos no


último exame da OAB.
PÁGINA 7
Em tempos de turbulência econômica mundial, a palavra chave para
o consumidor é pesquisar. Segundo especialistas, as condições do merca-
nnn
do estão favoráveis para realizar uma boa compra, já que os preços estão
reduzidos e os comerciantes mais dispostos a negociar. PÁGINA 3
Trajetória de sucesso
Lisa Cruz e Daniel Gonçalves
(foto) se formaram recente-
Ações de responsabilidade social mente, mas já
estão bem
Bolsas de estudo concedidas pela instituição ajudam centenas sucedidos no
de alunos a prosseguirem com seus estudos. Além disso, quatro mercado de
projetos são desenvolvidos pela Faculdade. A responsabilidade trabalho. Ela
já foi reconhecida nacionalmente. PÁGINA 6 é sócia de um
escritório de
advocacia e
ele, gerente
comercial de
uma empre-
sa. Saiba co-
mo a faculdade foi decisiva
na vida desses dois ex-alunos.
PÁGINA 7

nnn

Através do Programa do Abrigo, Faculdade atende crianças em risco social

Você entende seu advogado?


Saiba mais sobre o juridiquês
Quem já precisou de um advoga- ser norma culta, autoridades da
Sábados de integração
do sabe que não é tarefa fácil com- área, como a ministra Ellen Gracie, Quadras de esporte, pisci-
preender a linguagem utilizada por já defenderam a adoção de uma lin- na e sala de jogos, são dispo-
muito deles. Jargões técnicos, uti- guagem mais compreensível no Ju- nibilizadas para os que bus-
lizados em excesso, fazem o vocabu- diciário. O rebuscamento das ex- cam atividades de lazer nos
lário parecer outra língua para a pressões pode provocar até pericu- fins de semana. PÁGINA 10
maioria da população. Apesar de lum in mora. PÁGINA 12
PÁG. 2 ARTIGOS

Política de inclusão ou expulsão do deficiente?


Alguns conceitos e diretrizes da políti- 2008, a qual exigiu a saída de alunos com
EDITORIAL

ca nacional de educação precisam ficar mais de 10 anos na escola. Embora já ma-


bem assentados para o cidadão e para o triculados para o ano letivo de 2009, o
IRMÃO ALCIDES
LEOPOLDO Estado. Primeiro, que a educação é um contingente de 54 alunos deficientes foi
FELIX direito social e dever do Estado e da famí- sumariamente expulso desta escola, me-
lia, representando instrumento funda- diante simples comunicação verbal dada
mental ao exercício pleno da cidadania. O pela diretora.
segundo ponto que merece destaque é a O procedimento adotado pela escola
obrigação do Estado garantir atendimen- representa afronta ao Conselho Nacional
to especial aos deficientes. A escola co- de Educação, que prevê três requisitos
mum tem “preferência” sobre a especial, para se promover a inclusão do deficiente

Cem anos mas jamais poderá excluí-la, já que a edu-


cação especial para o deficiente, que não
possui condições de inclusão em escola
em escola regular: 1) avaliação do desen-
volvimento do aluno e condições para o
atendimento inclusivo; 2) decisão conjun-
de presença regular, constitui um dever do Estado e
um direito do cidadão.
ta da equipe pedagógica da escola e a fa-
mília; 3) indicação, por parte do setor res-
A preferência não se confunde com a ponsável pela educação especial do sis-
À criação dos cursos superiores exclusividade, nem desobriga o Estado de tema de ensino, de escolas regulares em
das Faculdades Arnaldo Janssen, oferecer a educação especial. Todos os condições de realizar seu atendimento
precedem alguns acontecimentos pais de alunos deficientes gostariam que educacional.
marcantes que estão intimamente seus filhos tivessem condições de integrar Os atos administrativos da referida es-
ligados a ela por ser uma unidade uma escola comum, contudo, a existência cola vêm demonstrar que o Estado de Mi-
das áreas de atuação dos Missio- de deficiências que impedem a integração nas pretende esvaziar as escolas especiais
nários do Verbo Divino. constitui uma realidade da natureza, que sem avaliação criteriosa, sem a partici-
No ano em curso, 2009, ocorre o está acima da vontade dos pais e do Poder pação da família, e sem indicação de esco-
centenário de chegada do primeiro Público. O Estado de Minas Gerais, até o las regulares em condições de atender ao
missionário verbita a Belo Hori-
momento, nega ao deficiente o direito de deficiente, como forma de redução dos
zonte. Em 1909 chegou a esta capi-
cursar o ensino fundamental completo, seus custos, os quais passariam para o
tal o padre Gustavo Schmidt para
pois, somente fornece educação especial município, ente federativo que atende o
atender à Capelania da Santa
até o quinto ano, o que configura, em tese, ensino fundamental.
Casa de Misericórdia. Atender à
capelania vem a ser assistência re- crime de responsabilidade e violação à Muito se precisa caminhar para a in-
ligiosa e humana aos pacientes, dignidade da pessoa humana. clusão efetiva do deficiente na sociedade,
seus familiares e a todo o quadro Além de não assumir sua responsabili- sendo certo que a garantia da dignidade
de pessoal vinculado à Santa Casa. dade, o Estado ainda promove a expulsão do indivíduo deficiente depende da par-
Padre Gustavo veio juntar-se à de deficientes utilizando o argumento pa- ticipação da família e da atuação interins-
comunidade religiosa das Missio- latável da inclusão. É o que ocorreu com titucional dos órgãos do Estado e dos Mu-
nárias Servas do Espírito Santo alunos da Escola Estadual Dr. Amaro Ne- nicípios.
que já atuava ativamente no hospi- ves Barreto, logo após visita de inspetora MARCELO NICOLIELLO – PROFESSOR
tal e testemunhava ali a presença escolar, ocorrida em 05 de dezembro de DE DIREITO DO CONSUMIDOR
misericordiosa e compassiva de
Cristo, o Verbo Divino.
Em nossos dias, tanto a Congre-
gação dos Missionários do Verbo
CARTAS À REDAÇÃO
Divino como a Congregação das “O Informativo é um jornal dinâmico, que informa, além de divulgar ações da facul-
Missionárias Servas do Espírito dade e dicas para alunos. O cunho social das matérias conscientiza os leitores. O edi-
Santo ainda se fazem presentes na torial se posiciona bem em relação ao tema abordado. As reportagens são bem es-
Santa Casa de Misericórdia atra- critas, e a divisão em três colunas por página, facilita a leitura. Temas que envolvem alu-
vés do Padre Márcio e da Irmã nos e professores de forma direta ou indireta possibilitam colocar um assunto complica-
Armhild. do em discussão. Os espaços abertos para o leitor e para informações de cursos e es-
A presença verbita na cidade tágio ajudam a focar o público alvo. Esses tipos de serviço do Informativo mostram a
ampliou-se e abrange hoje: Colégio que ele veio e aumentam ainda mais a qualidade do jornal. Vocês estão de parabéns!”
Arnaldo – Unidades Funcionários FÁBIO CESÁRIO, PRODUTOR DA RECORD MINAS
e Anchieta, Faculdades Arnaldo
Janssen, Casa Central da Provín-
cia, Casa do Homem de Nazaré,
Paróquia do Verbo Divino em Con- Expediente: Edição: Renata Evangelista
Redação: Pessoa Comunicação e Relacionamento –
tagem, Paróquia São Gabriel no INFORMATIVO FACULDADE ARNALDO (31) 3485-7875. Erika Pessoa (Conrerp 1671). Paula
Bairro Taquaril e uma casa de for- – Ano 4 – Nº 7 – Abril de 2009 Bicalho (MG10620).
mação de vocações religiosas ver- Revisão: Jacqueline Souki
Diretor-Geral: Irmão Alcides Leopoldo Félix Fotos: Arquivos da Faculdade, arquivos pessoais dos
bitas, Comunidade Dom Hélder Vice-Diretor: Padre Renê Luiz Paulino de Oliveira alunos e entrevistados, Renata Evangelista
Câmara, em Contagem. Diretor Comunitário: Benjamim Eber Barros
Tiragem: 2 mil exemplares (Distribuição gratuita).
Dep. de Comunicação: Simone de Paula e Renata
Você leitor, poderá associar-se à Endereço: Praça João Pessoa, 200 Funcionários –
Evangelista.
alegria de todos nós, percorrendo e Cep. 30140-020 – Belo Horizonte / MG, Brasil.
Conselho Editorial: Ir. Alcides Leopoldo Félix, Prof.
lendo as notícias e o conteúdo deste Carlos Alberto Portela, Profª Soraia Mônica Murta,
Sugestões para este informativo:
exemplar do nosso Informativo que Simone de Paula.
Projeto Gráfico e diagramação: Selma Lúcia 3524-5162
quer levar até você algo do que se F. de Carvalho e José Wilson de Carvalho informativo@faculdadearnaldo.edu.br
passa em nossa casa de Ensino.
CRISE MUNDIAL PÁG. 3

O segredo é pechinchar
Em época de vacas magras e com a
crise mundial assombrando o país,
mais do que nunca, os consumidores
têm apelado para o velho e bom ato de
negociar na hora da compra. Isso faz
com que eles reduzam despesas e am-
pliem as possibilidades de realizações
pessoais a partir dos recursos que fo-
ram economizados. “É na crise que as
empresas enxugam ao máximo seus
preços. Quem tem dinheiro neste mo-
mento está aproveitando os preços
baixos dos produtos em promoção.
Nem todos eles tiveram queda no pre-
ço, contudo, o comércio está segurando
os aumentos, antes programados para
o início do ano”, explica o professor de
Comportamento do Consumidor do
curso de Administração da Faculdade
Arnaldo, Matheus Lemos.
Para aproveitar ao máximo as pro-
moções e as condições favoráveis do
mercado, apesar da crise, saber nego-
ciar o produto com o vendedor é es-
“Sempre peço Os comerciantes, segundo Ma-

desconto e,
sencial. Alguns fatores ajudam a con- theus Lemos, também devem estar
seguir um resultado positivo. “Primei- preparados para oferecer algo a mais

geralmente,
ro é importante que o consumidor para seus clientes. “É importante
demonstre interesse na compra, pois deixar uma margem para negociação.
chorar preço e depois não comprar é
apenas uma forma de especulação. É
não compro no Os clientes querem se sentir especi-
ais! Os comerciantes que não gostam
importante também que o consumidor
demonstre que está informado e que
primeiro lugar de pechincha que se preparem: os
consumidores, cada vez mais, querem
conhece as ofertas concorrentes (pre-
ço, forma de pagamento, vantagens do
que entro, valorizar suas compras!”, afirma Ma-
theus. É o que pensa também o aluno
produto, etc.)”, conta o professor que
completa: “Caso a empresa não consi-
gosto de Adão José Santos, do 9° período de
Direito. “Sempre peço desconto e,
ga baixar o preço, é interessante bar-
ganhar algum outro benefício, como
pesquisar e geralmente, não compro no primeiro
lugar que entro, gosto de pesquisar e
acessórios, garantias ou brindes. Por
fim, comprar em grande quantidade e
comprar com comprar com calma”, conta Adão.
Com a crise, o aluno se diz um consu-
pagar em dinheiro pode ajudar o con-
sumidor a conseguir um bom descon-
calma” midor cauteloso. “Não é o momento de
sair comprando, deve-se pensar que a
to no preço final”. instabilidade financeira altera o
ADÃO JOSÉ DOS SANTOS, ALUNO poder de compra”, explica.
Com o aumento do desemprego e a
DO 9º PERÍODO DE DIREITO
falta de dinheiro circulando na econo-
mia, a tendência é que os consumi-
dores sejam mais moderados nas com-
pras e busquem ao máximo o aprovei- DICAS PARA UMA BOA NEGOCIAÇÃO:
tamento de seus recursos. Por isso, o 3 Pesquise: nunca deixe de pesqui- 3 Produtos que irão sair de linha
professor aconselha: “A negociação já sar preços do produto em diver- também não são uma boa
é esperada por muitas empresas, é al- sas lojas concorrentes, inclusive opção de compra. Um carro, por
go cultural! Portanto não tenha ver- pela internet; exemplo, no momento em que
gonha de pedir desconto”. É o que 3 Pechinche sempre: quando for for vender, terá uma redução sig-
acontece com a aluna Soraya Ribeiro, adquirir algo, negocie o preço, nificativa do valor;
do 4º período de Direito, que não se in- mesmo que achar barato; 3 Informe-se bem sobre o produto
timida na hora de pedir desconto. 3 Não tenha vergonha: estabeleça que deseja comprar para poder
“Sempre peço, não tenho vergonha como meta a pechincha. A loja argumentar com o vendedor e
mesmo! Além disso, me sinto muito a só dá desconto se o cliente pedir; rejeitar acessórios extras de que
vontade de não efetuar a compra por 3 Não compre produtos recente- você não precisa;
não tê-lo conseguido. Se naquele esta- mente lançados. Corre-se o risco 3 Ao conversar com o vendedor,
belecimento não querem efetuar a de pagar caro. Procure o produ- não seja prepotente, mostrando
venda, tenho certeza que outro vai to na época de oferta maior. A de forma arrogante que você
querer. Costumo fazer pesquisa em redução do preço pode chegar conhece tudo sobre o produto.
três lugares para saber até onde pos- a até 50%; Mostre humildade e pergunte.
so negociar”, explica.
PÁG. 4 SUPERAÇÃO

3 ALUNA: ROSILANE SOARES


DE CARVALHO, 1º PERÍO-
DO DE ADMINISTRAÇÃO
Lugar visitado: Bonfim – MG
Sobre a cidade: Localizada
a 90 km de Belo Horizonte,
Bonfim possui aproximada-
Quando ganhou seu primeiro instrumento musical, mente 7 mil habitantes, a
aos 10 anos, Thiago nunca mais parou de tocar maioria moradores da zona
rural. É conhecida por suas

Exemplo de
festas como o tradicional
Carnaval a cavalo, realiza-
do há 165 anos, desde

persistência
1840. É a única cidade do
país que realiza um car-
naval desse tipo.
“Meu cunhado tem família
A vida de Thiago Ângelo Gomes Pereira já começou na cidade e me convidou
com um grande desafio: quando nasceu, prematuro, para conhecer Bonfim, no
sofreu uma queimadura na córnea que o deixou cego. A carnaval de 2008. Achei
partir daí, foram muitas lutas e conquistas. O jovem de maravilhosa a cidade, mui-
21 anos hoje está cursando Administração na Faculda- to hospitaleira. O carnaval é
de Arnaldo. “Esse é o meu primeiro curso superior, e uma festa muito bonita e rica, com grande apelo cultural.
quis fazer administração porque me identifico com a Além disso, a cidade oferece cachoeiras para quem gosta
área de Exatas e sou muito comunicativo, sei trabalhar do contato com a natureza”.
e me relacionar bem com as pessoas, o que considero
Informações: www.prefeiturabonfim.com.br
ser uma qualidade essencial para um bom administra-
dor”, comenta. nnn
Apesar da deficiência visual, Thiago nunca deixou
3 ALUNA: CAMILA LACOSTE, 10º PERÍODO DE DIREITO
de correr atrás de seus objetivos: “Sempre fui incenti-
vado a ir em busca dos meus sonhos e tive muito apoio Lugar visitado: República Tcheca
da família e dos amigos. Foi até por isso que resolvi Sobre o país: Fica na Europa Central, limitado a norte pela
fazer um curso superior, e a Faculdade Arnaldo tem Polônia, a leste pela Eslováquia, ao sul pela Áustria e a oeste
superado minhas expectativas”. e norte pela Alemanha. A capital é Praga e possui 10,2 mi-
Thiago adora música. Aos 4 anos começou a se interes- lhões de habitantes.
sar pelas melodias ouvindo a família cantar. Influencia- “Gostei da República Tcheca por causa do ambiente e das
do pelo pai e pelo irmão, tentou aprender violão, mas boates. Elas são muito diferentes do que conhecemos aqui,
não se adaptou. Foi só quando entrou para o Instituto tem muitas performances de malabares, muita gente boni-
São Rafael – que educa, reabilita e integra o deficiente ta e animada. Além disso, achei um detalhe muito curioso.
visual –, que o aluno encontrou seu verdadeiro dom Quando estava lá, a temperatura era de menos 12º, e, por
musical: piano e teclado. O primeiro instrumento ga- isso, todas as boates tinham esculturas de gelo como deco-
nhou aos 10 anos do pai, e aí não parou mais de tocar. ração, era muito legal”.
Foi no Instituto também que Thiago teve sua pri-
meira banda de rock, a Visão Zero. Com o fim da ban-
da, foi convidado a integrar o Forró no Escuro, que se
apresenta em Minas e em outros estados e, apesar do
nome, toca forró, pop e axé. “Fiquei muito feliz com o
convite e adoro fazer parte da banda. A música é meu
grande hobby, minha válvula de escape. Sempre que
não me sinto bem, começo a tocar e me distraio, é uma
sensação muito boa”, conta.
Agora, o aluno já começa a fazer planos para o futu-
ro. “Quero me formar e tentar concurso público. Além
disso, quero fazer cursos de música para adquirir mais
conhecimento”. E para quem enfrenta alguma dificul-
dade, Thiago dá um conselho: “Nada na vida é fácil.
Mas com persistência e garra podemos conquistar to-
dos os nossos objetivos”, finaliza.
DIFERENCIAL PÁG. 5

L
onge da sala de aula, Na Faculdade, o talento
3 Nome: Alan
LADO B
o professor Alan Va- musical do professor foi
Castellano Valente
lente se divide entre descoberto por acaso na
dois hobbies: tocar violão 3 Professor de última confraternização
e cozinhar. Natural de Comunicação e dos funcionários.
Timóteo, sua família lo- Expressão O outro hobby do pro-
go se mudou para Ipatin- 3 Atividade fessor começou a se de-
ga, onde ele estudou e extracurricular: senvolver nos Estados
começou a desenvolver músico e cozinheiro Unidos. “Morei lá uns
seu gosto pela música. cinco anos e trabalhava
“Sempre gostei de músi- como cozinheiro e pizzaio-
ca e tinha muitos amigos no meio lo. Mexi tanto com isso que acabei me
artístico, e isso acabou me influen- apaixonando pela gastronomia”.
ciando”. Alan virou o cozinheiro oficial dos
Alan começou a aprender jantares em família e com amigos. “E
a tocar violão aos 21 anos. são eles que escolhem o cardápio”, ex-
Em 1992, veio cursar Le- plica. A sua especialidade são pratos
tras em BH, na UFMG. com frutos do mar e da cozinha ita-
Naquela época, tocava MPB liana. “Todo mundo gosta muito e
em barzinhos. Hoje, não faz mais sempre me pedem para cozinhar”.
shows em bares, somente em reuniões Agora o professor quer se especiali-
com amigos. “A música alivia a zar e, para isso, vai fazer um curso
pressão do dia-a-dia. Para mim é uma de chef de cozinha. “Quero aprimorar
terapia. Só quem toca um instrumen- meus conhecimentos, me atualizar”,
to musical sabe o bem que isso faz”. comenta.

3 PARA LER: Sala de Espera – Maria


Letícia Fonseca Barreto. “O livro é
uma lição de vida. Conta a vida
da autora, Maria Letícia, e os mo-
Em todas as edições, o Informativo traz dicas culturais
mentos do tratamento contra um
dos leitores sobre CDs, livros, filmes e lugares de Belo Hori-
câncer no intestino e, apesar dis-
zonte e região para visitar. Se quiser sugerir algum tema
so, ela mostra uma visão positiva
para a próxima edição, envie um e-mail para informati-
da vida, uma forma de viver sem
vo@faculdadearnaldo.edu.br e coloque no assunto “Di-
mágoas ou ressentimentos de na-
cas para o Informativo”.
da que deveríamos seguir”.
3 PARA VER: “Pixote: A Lei do Mais Fraco”, MARINA SARMENTO, ALUNA DO 7º PERÍODO DO CURSO DE DIREITO
1981 – direção Hector Babenco; “CINE-
MA PARADISO”, 1989 – direção Giuseppe 3 LANÇAMENTO: livro sobre Direito Ambiental
Tornatore. “Esses filmes são obras primas O professor de Direito Ambiental da Fa-
do cinema. Pixote, apesar de ser de 81, culdade Arnaldo, Romeu Thomé acaba
é um filme muito atual. E o Cinema Para- de lançar o livro “Direito Ambiental –
diso é extremamente poético. Vale muito Coleção leis especiais para concursos”,
a pena ver essas duas obras de arte” pela Editora JusPodivm, escrito em co-
KARINE ALMEIDA FARIA – SECRETARIA DO NACEP autoria com Leonardo de Medeiros Gar-
cia. O livro analisa, minuciosamente, as
3 PARA OUVIR: Shania Twain – Come leis 6.938/81 – de Política Nacional do
on Over. “Recomendo esse CD Meio Ambiente; 4.771/65 – de Código
porque gosto muito do estilo do Florestal; 9.985/00 – do Sistema Nacional de Unidades de
estilo musical da Shania. Ela tem Conservação da Natureza; e a 9.605/98 – de Crimes Am-
uma voz maravilhosa, e gosto bientais, que estruturam o ordenamento jurídico ambien-
das atitudes dela, das entrevistas tal no país. Além disso, aborda os princípios de direito am-
que já vi, enfim, é uma exce- biental, as competências constitucionais em matéria am-
lente cantora” biental e a competência envolvendo crimes ambientais.
“O trabalho foi árduo, mas o desejo de apresentar uma
SHEILA BARONI, ALUNA DO 1º PERÍODO DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO obra atual e completa aos alunos e candidatos a con-
cursos públicos foi o maior motivador”, explica o professor
3 PARA VISITAR: Inhotim Instituto Romeu. O livro incluiu também princípios do Direito Am-
Cultural. “É um dos melhores biental, competências, Lei de Política Nacional do Meio
museus de arte moderna a Ambiente, CONAMA e IBAMA, EIA e
céu aberto do país. Além dis- RIMA, licenciamento ambiental,
so, é um lugar maravilhoso, responsabilidade civil por dano
bem organizado, bem deco- ambiental, Código Florestal, áreas
rado, e fica pertinho de BH. de preservação permanente e
Todos deveriam conhecer, é reserva legal, unidades de conser-
um lugar muito rico” vação, SNUC e crimes contra o
JULIANA ROBERTA, AUXILIAR DA BIBLIOTECA meio ambiente.
PÁG. 6 RESPONSABILIDADE SOCIAL

Faculdade Arnaldo é reconhecida como uma Instituição


comprometida com a educação e com a sociedade
Além de ser uma Insti- ficar que a instituição de ensino supe- social. As instituições são reconhecidas
tuição comprometida rior (IES) está comprometida com a por terem compromisso social, o que
com a educação e ensino educação e com a sociedade. Para re- para um estabelecimento de ensino é
de qualidade, a Faculda- cebê-lo, a faculdade precisa participar muito importante. Além de estar em
de Arnaldo prima tam- das campanhas do Dia da Responsa- consonância com a Lei Orgânica da As-
bém por manter valores como o res- bilidade Social do Ensino Superior sistência Social, que tem como objetivo
peito e a ajuda ao próximo e, por isso, Particular cujo propósito é o de dar promover, através de um conjunto de
investe em ações que visam promover visibilidade às atividades nas áreas ações integradas, o atendimento às ne-
os alunos, entidades sociais e comu- de ensino, pesquisa e extensão desen- cessidades básicas dos cidadãos.
nidades carentes. Essa visão huma- volvidas pelas IES. Para a Faculdade Arnaldo, ser re-
nista concedeu à instituição dois im- O selo do ProUni é também um im- conhecida por ações que beneficiam
portantes selos: o selo “Instituição So- portante indicador de responsabilidade não só os alunos, mas também que
cialmente Responsável” da Associação contribuem para o trabalho social-
Brasileira das Mantenedoras do Ensi- mente responsável da instituição é
no Superior – ABMES e o selo de Res- muito gratificante. “Esses selos são
ponsabilidade Social do Programa importantes porque certificam a Fa-
Universidade Para Todos – ProUni. culdade Arnaldo em seu compromisso
O selo “Instituição Socialmente com a sociedade”, explica a assistente
Responsável” tem como objetivo certi- social da Mantenedora, Fabíola Carla.

Veja abaixo os projetos sociais desenvolvidos pela Faculdade Arnaldo:


3 PROJETO APOIO A EDUCAÇÃO 3 CASA DOS MENINOS
Visa conceder bolsas de 25%, 50% e Fundada em julho de 1997, é man-
100%, através do Serviço Social, para tida através de convênio da Faculdade
alunos carentes. Para serem contem- Arnaldo com a PBH. A comunidade
plados, os alunos precisam comprovar dos bairros Regina e Lindéia, con-
serem de família cujo perfil socioeco- tribui com doações e há também um
nômico vulnerável impõe uma situa- complemento da paróquia. O trabalho
ção de risco de descontinuidade da sua é desenvolvido através do Programa
formação escolar. de Abrigo que visa o atendimento de
Ana Paula Izidoro, do 2º período de crianças e adolescentes, em risco pes-
Direito, é uma das alunas beneficia- soal e social que tenham recebido me-
das no projeto com 50% de desconto. dida de proteção conforme o Estatuto
“Fazer uma faculdade para mim era A Casa dos Meninos, no Barreiro da Criança e Adolescente.
um sonho! Fiquei 10 anos sem estudar
pois acreditava não ter condição finan- 3 PROJETO VIVER O VALE
ceira para arcar com meus estudos. O projeto é desenvolvido nos mu-
Quando passei no vestibular, foi um nicípios do Vale do Jequitinhonha. A
misto de emoção: alegria pela apro- população convive com elevados níveis
vação e tristeza de não saber como ar- de pobreza, devido à desigualdade eco-
car com as mensalidades”, conta. nômica e social fazendo com que 40 de
A aluna participou do processo de seus municípios integrem a relação
seleção e conseguiu a bolsa. “Incentivo dos 100 municípios com mais baixo ín-
sempre as pessoas a não desistir do dice de qualidade de vida do país. O
sonho de estudar. Consegui o desconto trabalho da faculdade, de doação de
pela própria faculdade, o que me recursos financeiros e humanos, tem
mostrou que a instituição está aberta como objetivo contribuir na formação
a estas negociações”. Alegria e esperança levadas ao Vale da cidadania e participação comu-
nitária, visando à mobilização social.
3 CASA DO HOMEM DE NAZARÉ
Fundada em 1975, a Casa está lo- “Incentivo sempre as
calizada nos Bairros Esplanada e
Pompéia, região leste de BH. É um pessoas a não desistir do
conjunto de 9 casas lares e 2 casas de sonho de estudar.
atendimento de socialização infanto- Consegui o desconto pela
juvenil a crianças e adolescentes en- própria faculdade, o que
tre 6 e 18 anos. O trabalho da faculda- me mostrou que a
de na instituição se dá através da doa-
ção de recursos para compra de ali-
instituição está aberta a
mentos, material de limpeza e paga- estas negociações”
mento de profissionais que desen- ANA PAULA IZIDORO,
volvem as atividades sócio-educativas. Alunos comprovam apoio à educação ALUNA DO 2º PERÍODO DE DIREITO
DESTAQUES PÁG. 7

Excelência comprovada A
Faculdade Arnaldo já se firmou
como uma das melhores e mais
conceituadas Instituições de
Ensino Superior de Minas Gerais no
curso de Direito. Prova disso, foi o ex-
celente resultado conquistado por
EXAME DA OAB

seus alunos no último exame da Or-


dem dos Advogados do Brasil – OAB.
Com notas acima da média na-
cional, os alunos de Direito conquis-
taram a 14ª posição entre as 79 Uni-
versidades Federais, Centros Univer-
sitários e Faculdades do Estado, que
participaram do exame.
Para Soraia Murta, professora e
coordenadora do curso, o ótimo de-
sempenho se deve a um conjunto de
fatores. “A qualidade dos professores,
o apoio da Faculdade e principal-
mente a dedicação dos alunos ao longo
do curso”, explica. Para serem aprova-
dos, os alunos devem obter o mínimo
de 70% dos pontos distribuídos em ca-
da disciplina.

E S S A T U R M A V A I L O N G E !
Nesta edição, conheceremos a tra- Daniel Miranda Gonçalves entrou
jetória de sucesso de dois ex-alunos: Lísia para o curso de Administração na
Caldeira de Figueiredo, advogada e Faculdade Arnaldo em 2003 e se
Daniel Miranda Gonçalves, administrador. formou em 2008. “Gostei muito de
Lísia Caldeira formou-se na primeira estudar no Arnaldo, os professores
turma do curso de Direito da Faculdade eram excelentes. Todos os funcioná-
Arnaldo em 2006. “Como era a primeira rios nos tratavam muito bem”, con-
turma, fiquei um pouco apreensiva no ta. Mas um professor em especial,
começo, mas a faculdade superou mi- marcou o aluno. “O professor Rogé-
nhas expectativas. Fiz um excelente cur- rio Rodrigues, de Matemática Apli-
so, com professores que, com certeza, cada I, me marcou demais. A
marcaram a minha vida para sempre”. A matéria dele era uma das mais
aluna se lembra com carinho dos cole- complicadas para mim, acabou vi-
gas e funcionários da instituição. “Todos rando um grande desafio. Depois,
eram muito legais, tratavam a gente mui- foi ela que me ajudou a conseguir
to bem, adorava estudar na faculdade, bons resultados em várias outras
tenho ótimas lembranças”. Ao sair da fa- matérias de exatas”, comenta.
culdade, Lísia conseguiu um estágio num Em pouco tempo, Lísia se O aluno já trabalhava como ge-
escritório de advocacia e, logo que pas- tornou sócia de um escritório rente da Loja Bel Lar, do Casa Raja
sou no exame da OAB, foi contratada. Shopping, e queria aprimorar seus
Mas, a vida ainda lhe guardava muitas conhecimentos na área. “Foi por is-
surpresas boas. O professor Fabiano Vep- so que escolhi o curso de adminis-
pell, que tinha sido seu professor na Fa- tração, para ampliar minhas possi-
culdade Arnaldo, fez a ela uma proposta bilidades de crescimento na profis-
de trabalho no escritório dele. “É muito le- são”, explica Daniel. E foi o que
gal esse vínculo que a gente cria com os aconteceu. Quando saiu da facul-
professores, pode acabar nos rendendo dade, em julho de 2008, Daniel foi
oportunidades como trabalho, como promovido e assumiu a direção
aconteceu comigo”, explica. E Lísia não comercial da Bel Lar. “O ensino que
parou por aí. Há quatro meses, foi convi- recebi na Faculdade Arnaldo foi o
dada para se tornar sócia do escritório combustível necessário para que eu
de advocacia. “Aceitei na hora, é uma decolasse”, afirma. Hoje, o ex-aluno
felicidade enorme para mim”, comenta. sonha com um futuro cada vez me-
A aluna faz planos para o futuro: “Quero lhor. “Ainda vejo inúmeras possibili-
crescer cada vez mais na profissão e dades de crescimento para mim na
continuar advogando que é a minha empresa. Além disso, pretendo fazer
grande paixão, participar do dia a dia da Daniel enaltece as qualidades uma pós-graduação e um curso de
advocacia”. do professor Rogério Rodrigues inglês ainda este ano”.
PÁG. 8 ACONTECE NA FACULDADE

Nesta edição do Informativo, vamos


conhecer o perfil de dois funcionários ho-
menageados na última colação de grau
As belas irmãs
da Faculdade: Marlene de Fátima, se-
Nathália e cretária das coordenações, e Oswaldo
Jéssica Bento, regente.
aproveitam
até mesmo as Marlene de Fáti-
divergências ma trabalha há um
ano e quatro
para meses na Faculda-
enriquecer o de Arnaldo como
aprendizado secretária das co-
ordenações, res-

Relações familiares
ponsável pelo
atendimento a alu-
nos, professores e
coordenadores. “Gosto de tudo no meu
A excelência no ensino da Facul- so enriquece nosso aprendizado”, trabalho que realizo com muito amor e
dade Arnaldo faz com que os alunos explica Jéssica. prazer”, conta. A funcionária foi home-
indiquem cada vez mais seus pa- Para as irmãs, o fato de estuda- nageada na formatura do curso de ad-
rentes. Andar pelos corredores e en- rem na mesma sala é uma grande ministração. “Foi uma surpresa e uma
contrar pais e filhos, irmãos, pri- vantagem. “Quando é trabalho em emoção muito grandes para mim. É bom
mos, tios e sobrinhos é muito fácil. dupla sempre fazemos juntas e es- saber que sou querida e que gostam do
Dentre tantos familiares quatro se tudamos juntas também. Quando meu trabalho”. Marlene é casada há 18
destacam: os pares de gêmeos. uma sabe mais do que a outra de- anos com Sebastião Hélio e tem duas fi-
Além de sempre andarem juntos terminada matéria, se encarrega de lhas, Jaqueline, de 23 anos, que mora na
pelos corredores, eles ainda divi- explicar. É bom também que quan- Itália e Mislane, 30 anos. Nos momentos
dem a mesma sala de aluna. do uma falta a aula, fica mais fácil de folga, Marlene se dedica a causas so-
Helbert e Hector Dutra estão de pegar a matéria, nem precisa- ciais na comunidade onde vive. Além dis-
cursando o 8º período do curso de mos pegar caderno de outro colega so, ela gosta de fazer caminhadas e ouvir
Direito. “É ótimo ter um irmão co- emprestado”, explica Jéssica. músicas, principalmente MPB, sertanejo e
mo colega de sala, contribui de uma “Fazemos amigos em comum e par- internacionais dos anos setenta.
forma significante, desde a com- tilhamos dos mesmos interesses. Só
panhia para ir para a aula aos tra- vejo vantagens em estudarmos jun- Oswaldo Bento tra-
balhos e preparações para provas”, tas”, completa Nathália. balha há cinco
afirma Helbert. “Estudamos juntos anos na Instituição
desde o 3º ano do Ensino Funda- como disciplinário
mental, ou seja, já são 12 anos jun- e há três colações
tos e, para mim, é ótimo estudar é funcionário home-
com ele”, comenta Hector. nageado. “Ser re-
A escolha pela mesma profissão conhecido pelo
foi natural. “Escolhi a profissão meu trabalho é
porque é uma área ampla em opor- muito bom e grati-
tunidades e proporciona uma vasta ficante, significa que gostam do meu
opção de atuação”, conta Helbert. serviço e principalmente do meu humor”,
Já Hector nunca teve dúvidas de diz Oswaldo, que sempre tem estórias en-
qual área seguiria. “Sempre tive in- graçadas para contar. “Sou muito extro-
teresse em ser um homem da lei”, vertido e gosto de fazer novos amigos,
explica. por isso o trabalho que desenvolvo é mui-
Com as irmãs Jéssica e Nathália to prazeroso, porque tenho contato direto
Ulhoa as histórias são parecidas. com todos os alunos, professores e fun-
As duas estão cursando o 7º período cionários”, afirma. Pai dedicado de duas
de Direito e adoram a companhia filhas, Rayane, de 5 anos, e Laís, de 10
uma da outra em sala de aula. anos, Oswaldo gosta sempre que possível
“Combinamos de nos ajudar para de estar com elas: “mas também não
sempre estarmos na mesma turma dispenso uma boa partida de futebol
até o final do curso”, comenta com os amigos nos fins de semana”. Ou-
Nathália. “A gente sempre estudou tros hobbies do funcionário são: pilotar
junto, só que na faculdade é mais motocicleta e ouvir música, “sertanejo e
interessante porque discutimos pagode são os meus preferidos”, conta
bastante sobre as matérias, às ve- Helbert e Hector compartilham entusiasmado.
zes temos opiniões divergentes e is- as salas de aula há 12 anos
DICAS ACADÊMICAS PÁG. 9

EXTENSÃO E PESQUISA
Ø Programa de Monitoria (PROMO) – NACEP Ø Mini-cursos –
Os alunos Carla Regina Clark (Direito Processual), Ciremá Seixas Ribeiro (Di- Centro de Valores
reito Constitucional), Ingrid Estevam Ribeiro (Direito Empresarial) e Vinícius Di- Gratuitos: os alunos devem se
niz Ramos (Direito Penal) estão participando do PROMO, importante ferramenta inscrever no Centro de Valores
de aprendizado acadêmico que visa estimular o desenvolvimento da vocação para
o magistério nos alunos que apresentem excelência em seu rendimento escolar. A 1. “A Arte de Falar em Público,
seleção é feita semestralmente e os monitores ganham bolsa de estudo de 50% no Desenvolvimento humano e
valor das mensalidades. Atualmente, o programa conta com quatro monitores, Interação Social”
l Horário: Segundas-feiras, às
que ficam à disposição dos alunos durante duas horas diárias, das 17h às 19h, na
biblioteca para auxiliar nos estudos e esclarecer dúvidas. 18h30. Local: sala 321.
l O mini-curso visa preparar os

Os monitores alunos para a excelência da co-


Carla Clark, municação, buscando o desen-
Vinícius volvimento de suas habilidades,
Ramos, uma vez que a comunicação não
é apenas transmissão de con-
Ingrid
teúdo, mas interação com outro.
Ribeiro e
Ciremá 2. “Antropologia – o homem: satã
Seixas ficam ou anjo bom?” – Análise críti-
duas horas ca entre a relação do homem
à disposição e o ecossistema
para l Horário: terças-feiras, às
esclarecer 18h30, no Centro de Valores,
dúvidas sala 18 (subsolo)
l Esse mini-curso é realizado pelo

Ø Programa de Iniciação Científica (PIC) – NACEP grupo Fórum Amigos da Sabedo-


ria, fundado em fevereiro de
Já as alunas Denise Couto de Aguiar (Direito Constitucional), orientada pela
2007 pelo Centro de Valores. O
professora doutora Maria da Conceição Oliveira Campos, e Liliana Guimarães
grupo realiza discussões em tor-
Mendes (Direito Administrativo), orientada pelo professor Cristiano Erse, partici-
no da questão antropológica,
pam do PIC, destinado a alunos que desejam desenvolver artigos científicos sobre
promovendo uma reflexão do ho-
um tema jurídico relevante com orientação de um professor qualificado. As bolsas
mem a partir de diversas pers-
de 50% e duração de seis meses são concedidas aos alunos que não tiverem sido re-
pectivas. Nesse semestre, será
provados em nenhuma matéria, estiverem cursando do 3º ao 9º período e forem
estudada a temática do homem
aprovados na prova escrita, na entrevista e na análise de currículo.
e o ecossistema.
As alunas
3. “Direito, Administração e Espi-
Denise
ritualidade à Luz da Prática
Couto e de Jesus”
Liliana l Horário: Quintas-feiras, às
Guimarães 18h30, no Centro de Valores,
recebem a sala 18 (subsolo)
orientação l O mini-curso visa resgatar a im-
dos portância da espiritualidade no
professores espaço acadêmico e sua relação
Maria da pessoal com os cursos de Direito
Conceição e Administração, apresentado
Campos e como modelo de espiritualidade
Cristiano a pessoa de Jesus em sua práti-
Erse ca, narrada nos evangelhos.

Nesta edição do Informativo, alunos que tiraram to- 3 Ex-aluno: Oudair Lopes Jardim (Administração)
MONOGRAFIAS

tal em seus trabalhos finais darão dicas de como fazer 3 Tema da monografia: Planejamento estratégico para
uma boa monografia: a empresa Elaborare Ambientes Planejados
3 Ex-aluna: Carmélia Augusta da Silva Alves (Direito) 3 “Para ter um bom resultado na monografia, o aluno tem
3 Tema da monografia: Depreciação do dano moral nas que se dedicar muito e se envolver com o trabalho. De-
relações de consumo em sede do juizado especial civil pois, montar uma disciplina estabelecendo os horários
3 “É preciso ler e pesquisar bastante, isso é essencial, con- para escrever a monografia e assim, não deixar tudo
versar com as pessoas, buscar toda a informação que para a última hora. Além disso, ele precisa pesquisar
puder. Outro fator importante é a pesquisa de campo, muito e de forma bem feita sobre o assunto, seja em
ele foi determinante para minha monografia”. outros livros, ou conversando com profissionais da área”.
PÁG. 10 MEDITAÇÃO E ESPORTE

ALIMENTAR
O CORPO
E A ALMA As sessões de
relaxamento
A Faculdade Arnaldo oferece para ocorrem às
os estudantes, funcionários e profes- segundas,
sores o Centro de Valores, um serviço quartas e
desenvolvido para criar, conservar, sextas, às
estimular e fortalecer a espiritualida- 18h, na sala
de, o zelo e os princípios da ética e da
18 do
cidadania. Para isso, o Centro realiza
várias atividades como Relaxamento, subsolo
Encontro de Espiritualidade, Fórum
Amigos da Sabedoria e Catequese. nos participantes a vivência e a ex- tro de Valores desde que entrou na fa-
O relaxamento e a integração inte- periência da espiritualidade, ou seja, culdade. “O ambiente agradável me
rior acontecem às segundas, quartas e o cultivo de nossa vida interior. chamou a atenção e me fez querer par-
quintas-feiras, às 18h30 e tem como Já o Fórum Amigos da Sabedoria ticipar”. O aluno já fez parte do grupo
objetivo oferecer aos funcionários um iniciou suas atividades em 2007, com de teatro e das sessões de relaxamen-
espaço de relaxamento, buscando a in- o objetivo de proporcionar a reflexão to. “Gosto muito das atividades do
tegração do interior e o equilíbrio psi- em torno das questões antropológicas, Centro. Acho que ganhei mais conhe-
cológico frente aos desafios da vida. A na busca de uma formação integral da cimento e espiritualidade, além disso,
catequese é um curso de preparação pessoa em meios aos desafios da so- alivia o estresse e faz com que a gente
para os sacramentos do Batismo, Cris- ciedade. “É preparar o profissional do fique com a cabeça leve, para os estu-
ma e Eucaristia. É uma opção pessoal direito e da administração imbuídos dos e os desafios do dia-a-dia”. Muita
do aluno em relação à fé católica. de uma práxis ética e de compromisso coisa que aprende no Centro, Leonar-
Os encontros de espiritualidade co- com a justiça”, explica o professor Lu- do acaba levando para outros lugares.
meçaram em 2007 e, neste semestre, ciano Gomes, um dos coordenadores “Sou professor de teatro há 5 anos na
estão sendo realizados a partir de tex- do Centro de Valores. paróquia próxima a minha casa e tudo
tos bíblicos e inspirados na prática de Leonardo Luiz Dias Reis, aluno do que aprendi no Centro de Valores,
Jesus. Os encontros visam despertar 5º período de Direito, participa do Cen- acabo ensinando lá”, concluiu.

Lazer e esporte aos sábados são oferecidos gratuitamente a alunos, ex-alunos, funcionários e convidados

A
os sábados, a instituição abre Sábado Esportivo, Fernando Starling.
suas portas para quem deseja
praticar atividades de lazer, co- Esporte como O aluno Felipe Steihan Rocha Sil-
va, do 5º período de Direito, participa
mo futebol, vôlei, basquete e jogos de
salão. O Sábado Esportivo é realizado agente de ativamente do sábado esportivo há
dois anos e meio. “É uma oportunida-

integração
com o objetivo de gerar uma integração de ótima de encontrar com os amigos e
maior entre comunidade, alunos, ex- nos divertir praticando esportes. Sem-
alunos, professores e funcionários. pre nos reunimos para jogar futebol”,
Assim, das 11h às 15h, os partici- comenta Felipe que completa: “Só não
pantes têm a oportunidade de passar “Vou sempre. Acho vou quando chove. Tirando isso, vou
um tempo de qualidade com amigos, se que é uma ótima sempre”.
divertindo e praticando atividades físi- André Luiz Rocha, do 5º período de
cas, o que contribui para alcançar uma
oportunidade de interagir Direito, não perde um sábado esporti-
vida saudável. O projeto existe desde com as pessoas, vo. “Vou sempre. Acho que é uma óti-
2003. “As pessoas têm participado bas- conhecer novos amigos e ma oportunidade de interagir com as
tante. É o momento que elas têm de se refrescar a cabeça” pessoas, conhecer novos amigos e re-
livrar do estresse do dia-a-dia e pensar frescar a cabeça”, conta. O aluno gosta
somente em se distrair em boa com- ANDRÉ LUIZ ROCHA, ALUNO DO
de praticar futebol e participa das ati-
5º PERÍODO DE DIREITO
panhia”, explica o coordenador do vidades na faculdade há dois anos.
CURTAS PÁG. 11
Ø Colégio Arnaldo comemora 97 anos e uma homenagem às ex-alunas da primeira turma
No dia 17 de fevereiro, as Instituições Arnaldo Janssen feminina do colégio, que comemorou 41 anos. À noite, foi
comemoraram os 97 anos do Colégio Arnaldo. A festa realizada uma missa em homenagem ao aniversário e aos
começou na parte da manhã, com uma hora cívica que 100 anos da presença da Congregação do Verbo Divino em
contou com a participação da Banda do Corpo de Bombeiros Belo Horizonte.

Ø Aula Magna – Administração Ø Campanha da Fraternidade 2009


O tema da Campanha
da Fraternidade 2009
é “Fraternidade e
segurança pública” e
o lema: “A paz é fruto
da justiça”. Além da
abertura, a Faculdade
vai realizar um
concurso com os
Para dar as boas vindas aos novos alunos e promover a alunos para eleger o
integração com os veteranos, o curso de Administração realizou, melhor artigo sobre o
no dia 4 de março, a Aula Magna sobre o tema “Crise Global em lema da Campanha.
Debate”. O evento contou com a participação dos professores
Antônio Vieira – doutor em Economia, Mariângela Rangel – Ø Centenário de falecimento de Santo
mestre em Economia, Márcio José de Lima, administrador e Arnaldo Janssen
Sandro Magno, contabilista, e foi mediado pelo professor Márcio
O Centro de Valores e as
Mussy Toledo, coordenador do curso de Administração.
turmas de Cultura
Religiosa, Antropologia e
Ø Aula Magna – Direito Filosofia promoveram,
O curso de Direito também durante o mês de março, o
realizou a Aula Magna. O Seminário sobre o livro
evento, que teve como objetivo “Missionários do Verbo
motivar o aluno que vai iniciar Divino no Mundo”, em
o curso de Direito, contou com comemoração ao
uma palestra de Lauro centenário de falecimento
Bracarense Filho, doutor e do Santo Arnaldo Janssen,
desembargador, professor fundador da Congregação
decanto da PUC Minas. O do Verbo Divino. Além disso, o Centro de Valores
tema foi “Experiência de um velho profissional”. Lauro contou está preparando, na Feira das Religiões do primeiro
histórias de sua vida e experiências profissionais. Além disso, semestre, um estande sobre Santo Arnaldo Janssen
falou sobre o respeito às leis, a dedicação que os alunos devem e um teatro sobre a vida dele para o mês de
ter com o estudo e da postura que um bom advogado deve ter. setembro, no aniversário da congregação.

OS EXCLUÍDOS Tem gente que queixa do colchão,


do travesseiro, da falta de dinheiro,
Se está doente, ninguém sente.
O medicamento é produzido
PROFESSOR ANTÔNIO VIEIRA RESENDE
da manteiga e qualidade do pão. Pelo seu próprio corpo.
“Quantas promessas falsas... Senhor Presidente,
Já estamos acostumados. O excluído dorme no chão.
No frio duro do cimento. não prometa acelerar o crescimento.
São verdadeiras trapaças Tire uma pequena migalha
De candidatos desesperados. Do lixo tira o seu sustento.
Dele poucos têm compaixão. da enorme carga tributária
Prometem grandes obras, e faça o excluído virar gente.
mas esquecem dos desamparados. No mundo frenético da comunicação,
Dinheiro tem de sobra, o excluído está abaixo de um cão. Dê a ele um lar.
mas não sobra para os marginalizados. Debaixo de um sol escaldante ou Um lugar pra morar.
de uma madrugada gelada, Um hospital para dele cuidar.
Vossa Excelência sabe o que é um excluído? ele não é nada. Dê a ele um bom tratamento.
Não... Ele não é um bandido. Uma folha seca caída. Retire dele esse sofrimento.
É um pobre coitado. Pode ser até pisada. Remova dele o vício,
Pela sociedade, é um desprezado. É um porco. É um louco. mera fuga desse precipício”.

Quer ver o seu poema publicado aqui? Envie um e-mail para: informativo@faculdadearnaldo.edu.br
PÁG. 12 QUESTIONAMENTO

Data vênia: “não ao juridiquês”


Uma pesquisa realizada pelo Ibope sentido muito rigoroso, talvez seja um
para a Associação dos Magistrados do pouco difícil a substituição desses ter-
Brasil – AMB comprovou que, para a mos técnicos. Porém, os advogados po-
população brasileira, a imagem do dem ‘traduzir’ seus enunciados aos
Poder Judiciário é a de uma institui- clientes, tentando evitar, exagerada-
ção pouco acessível. Uma das causas mente, uma ampliação forçada da lin-
dessa inacessibilidade é a maneira de guagem técnica. Não há como simpli-
falar, de escrever e de se comunicar de ficar o juridiquês. O que pode ocorrer é
seus profissionais. Por causa disso, a o uso criterioso da linguagem técnica,
AMB lançou, em 2005, a “Campanha evitando assim uma redação confusa,
pela Simplificação do Juridiquês”. O de leitura cansativa, e, na maioria das
juridiquês é uma expressão de uso pe- vezes, quase incompreensível”, afirma
jorativo e que, de modo geral, configu- Jacqueline.
ra um floreio excessivo da língua O aluno Vinícius Diniz, do 7º período
desnecessário a termos pouco conheci- de Direito, concorda com Jacqueline.
dos do grande público. “Acho que a justiça deve se aproximar
Frases em juridiquês podem ser de cada vez mais do cidadão, e o ju-
difícil compreensão, até mesmo para ju- ridiquês atrapalha essa aproximação”,
ristas. É comum encontrar textos em ju- afirma. Para ele, há um abuso do ju-
ridiquês onde uma única frase se es- ridiquês muito mais por parte dos ad-
tende por um parágrafo inteiro, com vogados do que dos magistrados. “O
dezenas de vírgulas e verbos no gerún- que eu observo é que os advogados es-
dio, condicionais, apostos e outros. Nes- tão abusando muito do juridiquês co-
ses casos, quando o leitor chega ao meio A ministra Ellen Gracie defende a mo uma forma de mostrar conheci-
do parágrafo, a frase já deu tantas revi- adoção de uma linguagem mais mento. E isso acaba dificultando o en-
ravoltas gramaticais e já agrupou tan- compreensível no Judiciário tendimento”, completa.
tas idéias que não é mais possível acom-
panhar o raciocínio sem voltar ao come-
ço e tentar novamente. No juridiquês, Veja alguns exemplos do juridiquês e sua tradução:
por exemplo, um simples talão de
cheque vira “cártula chéquica”, o viúvo, 3 Apelo extremo: recurso extraordi- 3 Exordial acusatória, peça incre-
cônjuge supérstite”, e a denúncia (peça nário patória, peça acusatória inaugu-
formal), “exordial acusatório”. 3 Autarquia ancilar: Instituto Na- ral: denúncia
A professora de português da Fa- cional de Previdência Social 3 O autor está eivado de razão: o
culdade Arnaldo, Jacqueline Souki, 3 Com espeque (ou com fincas) no autor está com inteira razão
acredita que o juridiquês pode real- artigo, estribado, com supedâneo 3 Peça incoativa, petição de intrói-
mente confundir as pessoas. “Ao usar no artigo: com base no artigo to, peça-ovo: petição inicial
o juridiquês pode-se criar uma 3 Digesto obreiro: Consolidação 3 Remédio heróico: mandado de
redação confusa nos processos, sen- das Leis do Trabalho segurança
tenças, etc, com figuras de linguagem 3 Diploma provisório: medida pro- 3 Ergástulo: cadeia
extravagantes e, sobretudo, o em-
visória 3 Periculum in mora: perigo da
prego de palavras fora de seu contex-
3 Ergástulo público: cadeia demora
to médio de compreensão”, explica
Jacqueline que completa: “A riqueza
do vocabulário é demonstrada pela
adequação das palavras e a intenção
do profissional na busca de seu objeti-
vo na comunicação. Por exemplo: Ao
ajuizar uma ação, o advogado redigirá
uma petição inicial e nunca um “co-
municado frontispício”. Com isso, o
operador do Direito, ao utilizar o ju-
ridiquês, pode atrapalhar seu objetivo
comunicativo, nos textos que necessi-
ta falar ou escrever”.
O que ocorre no discurso jurídico,
ainda segundo a professora, bem como
em outras áreas tais como a Medicina,
a Psicologia, as Letras, etc, é a tenta-
tiva de uso de termos exatos e pre-
cisos. Isso se dá por meio da utilização
de termos técnicos. Como, em algumas
situações, tais termos são limitados
em número e significado e têm apli-
cação restrita, “por expressarem um

Você também pode gostar