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A INCLUSÃO ESCOLAR E A DEFICIÊNCIA EM SALA DE AULA

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CURSO

A INCLUSÃO ESCOLAR E A
DEFICIÊNCIA EM SALA DE AULA

Aluno:___________________________________________________________

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APRESENTAÇÃO

A IMPACTO sente-se honrada com a sua participação em nossos cursos, faremos uso
do presente instrumento para fazer aqui os esclarecimentos sobre a regulamentação
dos mesmos. A Impacto Consultoria e Assessoria Administrativa/Cursos é uma
empresa que fornece os chamados Cursos Livres, cursos estes que tem o seu
funcionamento regulamentado pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação 9.394/96,
portanto isso quer dizer que estamos amparados por esta lei e a nossa certificação, tem
validade incontestável.
Como forma de esclarecer ainda mais o nosso trabalho e elucidar as duvida sobre
nossos Cursos, solicitamos que leia o tópico que segue abaixo:

O que é um curso livre? PSICOMOTRICIDA DE E EDUCAÇÃO

Curso livre é todo curso voltado à capacitação no mercado de trabalho e que possa ser
cursado sem a exigência de grau de escolaridade. De acordo com a Lei n° 9.394/96 (Lei
de Diretrizes e Bases), o curso livre enquadra-se na categoria “formação inicial e
continuada ou qualificação profissional”, para a qual o aluno não precisa ter concluído o
Ensino Fundamental, Médio ou Superior para fazer um curso livre, visto que o único
propósito do curso é o de proporcionar ao aluno conhecimentos que lhe permitam
inserir-se ou se reinserir no mercado de trabalho, ou ainda aperfeiçoar seus
conhecimentos em determinada área. O objetivo desta apostila é fazer um esboço dos
princípios básicos para que você possa aprimorar os seus conhecimentos sobre A
INCLUSÃO ESCOLAR E A DEFICIÊNCIA EM SALA DE AULA, todavia por melhor que
seja o curso, por mais simples e prático que seja sua aprendizagem e assimilação, será
sua, DEDICAÇÃO, MOTIVAÇÃO, DISPOSIÇÃO e ESFORÇO que farão a grande
diferença, para que você consiga alcançar o $UCE$$O nesta atividade.

LEMBRE-SE:

• Sem dedicação nada se aprende.


• Sem disposição não há motivação.
• Sem motivação não há esforço.
• E sem esforço, nada se realiza na vida.
Impacto C.A.A./Cursos

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A INCLUSÃO ESCOLAR E A DEFICIÊNCIA EM SALA DE AULA

Podemos perceber a grande dificuldade que há na inclusão escolar em relação a


algumas crianças, principalmente as deficientes. O processo de aprendizagem
torna-se ineficiente por conta da inabilidade dos professores em lidar com o
aluno, por conta dos conflitos gerados em sala de aula relacionado as suas
interações e até mesmo, pela menor eficiência e resultados propostos pela
instituição escolar.

Na década de 1980, dá-se início ao conceito de inclusão social, ganhando maior


força a partir de 1990, neste período surge então o propósito de valorizar o
direito a igualdade nos diversos aspectos humanos (deficiência, etnia e
sexualidade) auxiliando no desenvolvimento do indivíduo e contribuindo desta
forma para a inserção deste, na sociedade.

No entanto, se propôs questionar, como é feito o processo de inclusão referente


ao âmbito escolar. Se perguntando, se os profissionais aos quais serão
responsáveis pelo desenvolvimento e adaptação deste aluno em condição
especial, encontram-se em estado adequado para desempenhar este papel
dentro das unidades de ensino e aprendizado. E também se os mesmos, não se
encontram presos a um papel tecnicista em relação a este aluno, limitando-se
apenas as capacidades e incapacidades sem reconhecer que além da função
racional, o sujeito é movido por afetos, os quais tem grande influência no
processo de desenvolvimento.

DEFICIÊNCIA E INCLUSÃO ESCOLAR

Qual é o lugar do aluno com deficiência? O imaginário coletivo de professores


sobre a inclusão escolar, trata de um ponto de vista psicanalítico o imaginário
coletivo de professores de ensino superior, sobre o tema da inclusão escolar por
meio do procedimento Desenhos-Estórias. Com base neste artigo podemos dizer
que, o processo de inclusão pode vir a ser algo muito doloroso, tanto para o
incluído, pois este terá que lidar com suas inseguranças e sofrimentos

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emocionais frente a sua deficiência, quanto ao profissional que lidara com este
processo, podendo o último trazer à tona suas angustias, impotências e
incertezas quanto a este aluno. Poderíamos afirmar que, no imaginário coletivo
dos professores, eles próprios não seriam capazes de constituir um ambiente
suficientemente bom aos alunos portadores de necessidades especiais, que
deveriam daí ficar sob os cuidados de suas mães suficientemente boas, ao invés
de frequentar o ensino regular e despertarem nos professores, a sensação deles
estarem em um ambiente invadido.

Será que a unidade escolar oferece aos alunos e profissionais o respaldo técnico,
emocional e psicológico que estes precisam para enfrentar os diversos
sentimentos que envolvem o processo de inclusão para que assim ambos
possam desempenhar seu papel de forma satisfatória e com menos sofrimento?

O acolhimento emocional é imprescindível para todos os envolvidos no contexto


escolar para que a inclusão ocorra com sucesso. O professor ou profissional que
lidará com um aluno em condições especiais deve sentir-se amparado
emocionalmente e ter todo o suporte em relação ao desenvolvimento da inclusão
escolar com informações pertinentes servindo-lhe de holding, para que este
possa desempenhar seu trabalho de forma mais humana e não apenas técnica,
como atualmente oferece os cursos de especialidade, a respeito de inclusão
escolar.

Quando falamos de pessoas com deficiência física ou intelectual, especificamente


crianças e jovens, devemos problematizar o acesso a sua educação, por conta da
dificuldade em encontrarem ensino e profissionais qualificados, que estejam
prontos para lidar com a demanda, segundo alguns dados do censo escolar,
cerca de 52,3% dos alunos que possuem necessidades especiais estão
matriculados em escolas regulares, entre esses alunos grande parte estão
matriculados em escolas particulares, sendo também que cerca de 19% estão
matriculados em creches ou pré-escolas. Como na própria lei diz, no Artigo 29 da
Lei nº 9.394/96 (Lei de diretrizes e Bases – /LDB) afirma que: A educação
infantil, primeira etapa da educação básica, tem por finalidade o
desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade, em seus aspectos
físicos, psicológicos, intelectual e social, complementando a ação da família e da
comunidade.

Na contemporaneidade a educação é falha, faltam educadores preparados para


acolher e desenvolver as competências necessárias e exigidas socialmente, para

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tais crianças e jovens, somando a isto, a ausência de infraestrutura torna-se um
obstáculo e o materiais didáticos adaptáveis são inacessíveis. Dos profissionais
que trabalham com essas crianças, os mais preparados são aqueles que dão aula
em escolas particulares, pois a própria escola disponibiliza um melhor preparo,
ou em alguns casos de professores mais dedicados, os mesmos se aperfeiçoam,
indo a palestras e cursos.

Pode se mencionar também a dificuldade estereotipada, geralmente construída a


partir da exacerbação das dificuldades individuais verificadas na comparação
entre pessoas deficientes e normais, sem considerar as diferentes dificuldades e
capacidades de cada indivíduo.

A percepção dos professores com relação ao ingresso de profissionais


especializados ligados a educação de crianças deficientes, os auxiliares de classe,
as medidas de redução de alunos por sala de aula, adequação e adaptação do
espaço físico escolar e das matérias pedagógicas, nada mais é do que um
facilitador tanto para essa criança, quanto para os demais alunos, um
aprendizado eficiente, pois assim, nessas condições conseguem desenvolver-se
positivamente, incluir e conviver sem preconceito. Não obstante, o despreparo é
sentido pelos órgãos governamentais, segundo o autor. Minto, aponta que o
Plano Nacional de Educação – Proposta do Executivo ao Congresso Nacional
(PNE/MEC) reconhece que: As escolas estão, em geral, desaparelhadas para
esse tipo de atendimento, e os professores não estão habilitados para lidar com
essas crianças, uma vez que, até recentemente, não reconheciam como sua
responsabilidade de educar crianças com necessidades especiais.

Todas essas discussões manifestam a necessidade dos profissionais ao


desenvolvimento de suas capacidades e uma melhor formação para aqueles que
ainda estão cursando, sempre pautando a faixa etária de 0 a 6 anos onde ocorre
o desenvolvimento da criança e a explicitação dos seus potenciais, além de que,
se põe como um imperativo a adaptação e adequação do material pedagógico e
o espaço físico. Dentre as diferentes deficiências, estão a física, mental, auditiva,
visual e múltipla.

Em relação à deficiência mental, descreve se resultados nos quais a deficiência


mental é percebida como uma condição determinada por variáveis orgânicas,
principalmente por professores da escola pública que tende a produzir
generalizações e rotulações sobre a criança por meio de diagnósticos
psiquiátricos.

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Já para deficiência visual e auditiva, uma pesquisa sobre a percepção de
professores sobre a deficiência visual, verificaram que a maioria acredita que os
alunos com visão deficitária têm dificuldades no processo de aprendizado. A
inclusão do aluno com deficiência auditiva é ineficiente, por conta da
desinformação dos professores e o desconhecimento sobre a surdez e sobre
modos adequados de atendimento ao aluno surdo são frequentes.

Para o deficiente auditivo, a questão da comunicação, a qual se faz mediante a


linguagem de Libras, é um ponto importante, pois a maior parte dos professores
não tem formação em Libras, o que dificulta tal comunicação e
consequentemente fará que esses alunos em relação aos demais tenham
problemas para sua interação social na sala de aula. O mesmo é valido para
aluno com deficiências mentais, em que a comunicação também acaba sendo
prejudicada.

Já a deficiência física, o problema não seria na deficiência, ou na criança em si,


mas sim no ambiente que deve estar preparado para recebê-la. Para alunos com
deficiências múltiplas, o aprendizado escolar pode ser um tipo de aprendizado
novo na vida do sujeito, por ser acompanhado e sistematizado. Quando bem
planejado, propicia o desenvolvimento do sujeito, possibilitando seu acesso
sistematizado à cultura produzida historicamente.

INCLUSÃO E DEFICIENCIAS EM SALA DE AULA

As crianças com deficiências precisam ser inclusas em nossa sociedade, e para


tanto, é preciso que os profissionais sejam treinados e preparados para manter
os cuidados necessários. Vislumbramos em muitos momentos da evolução
sociológica que, crianças com deficiência, não frequentavam escolas de ensino
regular, e deviam frequentar escolas especializadas, com classes especializadas
a depender da deficiência.

No ano de 1994 após publicação da Declaração de Salamanca, a proposta de


inclusão social escolar passou a ser um direito das crianças com deficiência.
Diante desta normatização que garante acesso as crianças com deficiência a rede
de ensino regular, estas enfrentaram grandes barreiras e desafios a serem
superados diariamente, sempre com objetivo de desenvolver habilidades
motoras, e desenvolvimento psíquico. O texto “Participação de alunos com

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deficiência física no contexto a escola regular. Diante dos resultados
apresentados pelos estudos, pode-se observar que os principais fatores que
contribuem para a participação da criança com deficiência física na escola são, a
habilidade motora, especificamente seu repertório de mobilidade, a
comunicação, o nível de comprometimento motor e a idade.

Mesmo com a inclusão de crianças com deficiências em escolas de ensino regular


muitas destas escolas não foram adequadas às necessidades especiais destas
crianças, e o que se comprova diante dos estudos é que, quanto maior o
comprometimento motor da criança, mais restrito será seu desenvolvimento.

Inclusão Escolar de Crianças com Deficiência Múltipla, Concepções de pais e


professores nos traz importantes reflexões da forma com que esta inclusão
ocorre na rede regular de ensino, vista tanto sob a ótica dos pais, quanto a dos
professores.

Pela perspectiva dos pais, existem empecilhos para acreditar que no ensino
regular possa ocorrer a inclusão, muitos apontam apenas para a questão da
socialização, desconsiderando qualquer processo pedagógico efetivo a ser
realizado.

Na questão dos professores em si, percebe-se que muitos, ainda, estão focados
na questão do letramento e aquisições matemáticas, o que dificulta em perceber
as potencialidades dos indivíduos com múltiplas deficiências.

As concepções dos professores têm influência significativa sobre a sua prática


pedagógica, são suas experiências anteriores positivas e negativas e a sua
formação que vai construindo ao longo do caminho que fornece base à sua
prática. Neste sentido, a formação profissional passa a ser uma questão central
para a implantação da escola inclusiva. Acima de tudo, a predisposição para
perceber o aluno como ser dotado de habilidades e se perceber como peça
importante no desenvolvimento do aluno, de forma a responsabilizar-se pelas
mudanças que surgem à serem realizadas no processo educacional, se traduz
como uma questão urgente a ser enfrentada no trabalho com os professores.
Portanto, garantir um espaço de informação, Formação e redefinição poderia
colaborar no sentido de promover debates sobre os fatores referentes às baixas
expectativas dos pais e professores em relação ao desenvolvimento e a
aprendizagem dos deficientes múltiplos, articulando-os para cobrarem de todo o
sistema educacional posturas e práticas de qualidade. É consenso que a pessoa

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com necessidades educacionais especiais se beneficia das interações sociais e da
cultura na qual está inserida, sendo que essas interações, se desenvolvidas de
maneira adequada, serão propulsoras de mediações e conflitos necessários ao
desenvolvimento pleno do indivíduo e à construção dos processos mentais
superiores.

A transformação dos processos mentais elementares em funções superiores


ocorre por meio das atividades mediadas e por meio das ferramentas
psicológicas. Desta forma, a inclusão remete à urgência da transformação de
toda a realidade social e escolar. A escola deve preconizar-se as mudanças
relacionadas ao acolhimento do sujeito como ser em constante construção e
desenvolvimento. Conhecimento igualmente, ser percebido não como algo
determinado e acabado, mas como o produto da construção gerado pela
interação entre o indivíduo, o meio físico e as relações humanas. Portanto, isso
significa a reflexão sobre as concepções que permeiam as construções cognitivas
de pais, de professores e de todos os agentes da escola, que culminem em
práticas em que a prioridade seja dada à mediação do outro, em se tratando da
disponibilização dos bens culturais à participação do deficiente.

BOA SORTE

QUESTIONÁRIO

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A INCLUSÃO ESCOLAR E A DEFICIÊNCIA EM SALA DE AULA

QUESTIONÁRIO

1. Porque o processo de aprendizagem torna-se ineficiente?

2. Quando se - dá início ao conceito de inclusão social?

3. O que surge no período de 1980 a 1990?

4. O que devemos problematizar quando falamos de pessoas com

deficiência? física ou intelectual, especificamente crianças e jovens?

5. O que afirma o Artigo 29 da Lei nº 9.394/96 (Lei de diretrizes e Bases –

/LDB)?

6. Em relação à deficiência mental, o que se descreve?

7. Na deficiência física, o problema não seria na deficiência, ou na criança,

onde poderia ser?

8. O que precisam as crianças com deficiências?

9. Garantir um espaço de informação, Formação e redefinição poderia

colaborar em que sentido?

10. Como ocorre a transformação dos processos mentais elementares em

funções superiores?

"Estou convencido de que cerca de metade do que separa os

empreendedores de sucesso dos fracassados é a pura perseverança."

(Steve Jobs)

BOA SORTE

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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Dados


da Educação Especial. Disponível em:
<http://www.mec.gov.br/seesp/dados.shtm>. Acesso em 14 mai. 2000c.

GHEDINI, Lívia Santos Lara; MANCINI, Marisa Cotta; DE BRITO BRANDÃO,


Marina. Participação de alunos com deficiência física no contexto da
escola regular-revisão de literatura. Revista de Terapia Ocupacional da
Universidade de São Paulo, v. 21, n. 1, p. 1-9, 2010.

LACERDA, C. B. F. A inclusão escolar de alunos surdos: o que dizem


alunos, professores e intérpretes sobre esta experiência. Cad. Cedes,
Campinas, v.26, n.69, p.163-184, 2006.

MARUYAMA, A. T.; SAMPAIO, P. R. S.; REHDER, J. R. L. Percepção dos


professores da rede regular de ensino sobre os problemas visuais e a
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2009.

NERY, Clarisse Alabarce; BATISTA, Cecília Guarnieri. Imagens visuais como


recursos pedagógicos na educação de uma adolescente surda: um
estudo de caso. Paidéia, v. 14, n. 29, p. 287-99, 2004.

NISKIER, A. LDB: a nova lei da educação. Rio de Janeiro : Consultor, 1997.

SILVEIRA, F. F., & Neves, M. B. da J. (2006). Inclusão escolar de crianças


com deficiência múltipla: Concepções de pais e
professores. Psicologia:Teoria e Pesquisa, 22(1), 79-86.

SOUSA, S. B. Inclusão e aprendizagem do aluno com deficiência mental:


expectativas dos professores. 2008. 161f. Tese (Doutorado em Educação
Especial) – Universidade Federal de São Carlos, São Carlos.

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