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LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
JÉSSICA COSTA
PARAGOMINAS – PA
NOVEMBRO/2020
JÉSSICA COSTA
PARAGOMINAS – PA
NOVEMBRO/2020
SUMARIO
1 – TEMA ..................................................................................................................04
2 – INTRODUÇÃO.....................................................................................................04
3 – PROBLEMATICA.................................................................................................05
4 – JUSTIFICATIVA...................................................................................................05
5 – OBJETIVOS.........................................................................................................06
5.1 – GERAL..............................................................................................................06
5.2 – ESPECIFICOS..................................................................................................07
6- REFERENCIAL TEORICO.....................................................................................07
7 – METODOLOGIA...................................................................................................11
REFERENCIAS .........................................................................................................14
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2. INTRODUÇÃO
3. PROBLEMATICA
4. JUSTIFICATIVA
Para Arroyo (2001, p. 15), falar dos educando da EJA é “falar, sobretudo do
jovem, adulto, trabalhador, pobre, negro, oprimido e excluído”. Com essa fala,
Arroyo nos leva a refletir sobre as ações que contribuem para que a aprendizagem
de fato ocorra. Daí a importância de que os aspectos pedagógicos utilizados na EJA
considerem, além das questões estruturais e de organização, o perfil
socioeconômico dos educando e assegurem as devidas inter-relações entre as
teorias e os aspectos didático- metodológicos do processo de educação de jovens e
adultos.
Para compreender o perfil dos educando da EJA, requer, também, conhecer
suas histórias de vida e culturas, entendendo-os como sujeitos que possuem
diferentes experiências de vida e que não tiveram acesso à escola devido a diversos
fatores de ordem econômica, social, política, geográfica e cultural.
Trabalhar com a educação de jovens e adultos exige um olhar cuidadoso
sobre as questões que podem interferir na motivação do educando em sala de aula,
uma vez que um dos fatores que dificultam a aprendizagem encontra-se no fato de
que o aluno vai iniciar ou recomeçar a sua aprendizagem sistemática. A maioria
desses alunos sente vergonha de sentar num banco escolar depois de adulto, por
que possui visão distorcida de que a escola é um espaço de aprendizagem de
crianças, desconhece seu direito constitucional de acesso a escolarização formal e
gratuita para todo e qualquer cidadão em idade escolar e, também para aquele que
estão em distorção idade/” série”, eles acreditam que o fato de não ter estudos é
“culpa” deles.
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5. OBJETIVO
5.1 GERAL
5.2 ESPECÍFICOS
6. REFERENCIAL TEÓRICO
A partir desta ideia surge o novo célebre defensor da educação para jovens e
adultos, Paulo Freire, abrindo novos caminhos e desafiando o mundo através de
suas propostas nos anos 50. Veremos como se processou o sistema de
alfabetização no sistema de alfabetização de forma instrumental mecânica, até a
década de 80, quando começou a surgir através da reflexão e da utilização dos
resultados prestados por ele, que desenvolveu um grande trabalho educacional em
vários estados e municípios até a década de 60 e como maior experiência citamos
os municípios de Angicos, cujos resultados foram de 100% em aprendizagem.
Durante 40 dias através do círculo, Freire trabalhou com jovens e adultos a partir do
contexto individual de cada aluno, juntando as ideias significativas dos mesmos,
através dos objetos de trabalho para se chegar aos códigos linguísticos, pois para
ele saber falar todos tinha domínio, o que faltava era associar a linguagem oral a
complexidade dos códigos escritos, pois, como Freire Afirma, “Aprender a ler, a
escrever, alfabetizar-se é, antes de mais nada, aprender a ler o mundo,
compreender o seu contexto, não numa manipulação dinâmica que vincula
linguagem a realidade”.(FREIRE, 1997, p. 81).
Pode-se perceber, partindo das visões de Marx (1991) e Freire (1997) que
nos dias atuais as consequências da evasão escolar tem sido drásticas seus
resultados, apesar de surgir atualmente, novas políticas de incentivos em vários
campos de alfabetização para jovens e adultos, qualificação profissional na área de
alfabetização nos vários níveis do ensino, assistência e acompanhamento às
instituições escolares, auxílio aos familiares carentes, materiais didáticos, uma
conduta, mas mesmo assim não se tem obtido resultados positivos para o
desenvolvimento da aprendizagem de jovens e adultos. A cada dia, nas escolas, os
alunos apresentam uma conduta inadequada; isso pode ser atribuído à
desestruturação familiar, ao uso de drogas, a prostituição e os conteúdos, para a
maioria, não possuem nenhuma significação. Segundo na visão de Arroyo “Na
maioria das causas a evasão escolar tem a responsabilidade de atribuir à
desestruturação familiar, e o professor e o aluno tem responsabilidade para
aprender, tornando-se um jogo de empurra”. (ARROYO, 1997, p. 23).
Sabemos que a escola atual é preciso estar preparada para receber e formar
estes jovens e adultos que são frutos dessa sociedade injusta, e para isso é preciso,
professores dinâmicos, responsáveis, criativos, que sejam capazes de inovar e
transformar sua sala de aula em um lugar atrativo e estimulador, preocupado
realmente em fazer a diferença neste caminho em busca do desenvolvimento da
aprendizagem. Como mostra Menegolla (1989), “o professor necessita selecionar os
conteúdos que não sejam portadores de ideologias destruidoras de individualidades
ou que venham atender a interesses opostos aos indivíduos”.
De acordo com o ponto de vista de Menegolla (1989) a seleção de conteúdo é
de auto valor pedagógico, que deve estar direcionado aos interesses sociais,
culturais e históricos do aluno, para que as aulas sejam significativas e atraentes,
que sirva para o despertar ideológico, conduzindo para o meio social como cidadão
crítico, questionador e formador de opiniões. No entanto, as evasões escolares
diante das análises e de outros fatores sociais, culturais, históricos e econômicos,
estão incluídas nestas causas e consequências. Como também a escola possui sua
parcela de culpa juntamente com o apoio pedagógico e professores que não
procuram ser mais criativos nas suas aulas, pois sabemos que vivemos em um
mundo globalizado e a sociedade extra- escolar está à frente do desenvolvimento
através das ofertas sociais. Enquanto a escola se mantém atrasada sem nenhuma
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condição inovadora para competir com o mundo social fora da escola, torna-se difícil
se reverter este quadro de evasão escolar a não ser que o corpo escolar procure
novas metodologias através das criatividades humana, didática e pedagógica.
7. MÉTODOLOGIA
Foi selecionado aqui o estudo de caso devido sua preocupação central estar
voltada para a compreensão de uma instância singular, nesta investigação
representada pela escola com um valor em si mesma. Este estudo possui diversas
características como observam Lüdke e André (1986) onde:
(...) o conhecimento não é algo acabado, mas uma construção que se faz e
refaz constantemente. Assim sendo, o pesquisador estará sempre
buscando novas respostas e novas indagações no desenvolvimento do seu
trabalho.
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REFERÊNCIAS