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FACULDADE DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE PARAGOMINAS – FACESP

LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

JÉSSICA COSTA

A EVASÃO ESCOLAR NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: UMA


PESQUISA NA ESCOLA N. S. DE GUADALUPE

PARAGOMINAS – PA
NOVEMBRO/2020
JÉSSICA COSTA

A EVASÃO ESCOLAR NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: UMA


PESQUISA NA ESCOLA N. S. DE GUADALUPE

Projeto de pesquisa apresentado como requisito


para aprovação final na disciplina de TCC I do
curso de LP em Pedagogia pela Faculdade de
Educação Superior de Paragominas.

Orientadora: Mª do Socorro Quaresma e Silva

PARAGOMINAS – PA
NOVEMBRO/2020
SUMARIO

1 – TEMA ..................................................................................................................04

2 – INTRODUÇÃO.....................................................................................................04

3 – PROBLEMATICA.................................................................................................05

4 – JUSTIFICATIVA...................................................................................................05

5 – OBJETIVOS.........................................................................................................06

5.1 – GERAL..............................................................................................................06

5.2 – ESPECIFICOS..................................................................................................07

6- REFERENCIAL TEORICO.....................................................................................07

7 – METODOLOGIA...................................................................................................11

REFERENCIAS .........................................................................................................14
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1. A EVASÃO ESCOLAR NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: UMA


PESQUISA NA ESCOLA N. S. DE GUADALUPE

2. INTRODUÇÃO

Este trabalho de pesquisa tem pretende identificar quais os motivos que


levam os educados da modalidade de ensino conhecida como EJA, Educação de
Jovens e Adultos evadem antes de concluir o ano letivo, para isso pretende-se
discorrer sobre a modalidade percorrendo caminhos para o êxito da pesquisa,
pretende-se conhecer como se dá o desenvolvimento da aprendizagem destes
educandos, sabemos que a Educação de Jovens e Adultos da oportunidade a
pessoas que não tiveram acesso, ao ensino no período adequado a sua faixa etária
a educação de jovens e adultos (EJA), é amparada por lei que diz:
A educação de pessoas adultas será destinada àqueles que não tiveram
acesso ou continuidade de estudos no ensino fundamental e médio na idade
própria”. Por isso, sabe-se que o papel docente é importante no processo de
reingresso deste aluno turma da educação de jovens e adultos.

Para Mister (2009, p. 15) se faz erradicar o analfabetismo e não o analfabeto”.


Por isso, combate-se as aulas do EJA serem ministrada por professores sem
formação, professores para trabalhar com esses alunos deve ser especializados,
capaz de identificar a realidade e o potencial de cada aluno, sendo cuidadoso na
organização do conteúdo, visando às opiniões e interesse do educando desta
modalidade de ensino. Com tudo, o objetivo que se propõe essa pesquisa qualitativa
e de campo, é identificar os obstáculos da aprendizagem vividos pelos discentes e
docentes da EJA que os levam a evadir antes da conclusão do ano letivo.
Será feita uma abordagem sobre o aspecto histórico da EJA, incluindo a
proposta de Paulo Freire, a formação docente, e de que forma enfatizaremos o
conhecimento para dar suporte ao tema proposto nesse trabalho, um sonho quase
impossível. Neste sentido demonstraremos através de respaldos teóricos e pesquisa
de campo, que a construção da aprendizagem não acontece de maneira linear e que
muitas vezes enfrenta sérias dificuldades para que esse “sonho” se torne realidade.
Por isso abordaremos dentro dessa temática alguns critérios que estabelecerão
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estratégias para viabilizar um ensino/aprendizagem com qualidade e uma conduta


sistemática dentro do nosso objetivo proposto a esse público até então,
desvalorizado onde sofre discriminação, tanto o aluno, quanto o professor.

3. PROBLEMATICA

A problemática da referida pesquisa será: Poe que um grande número de


alunos da Educação de Jovens e Adultos evadem antes de concluir o ano letivo.

4. JUSTIFICATIVA

Para Arroyo (2001, p. 15), falar dos educando da EJA é “falar, sobretudo do
jovem, adulto, trabalhador, pobre, negro, oprimido e excluído”. Com essa fala,
Arroyo nos leva a refletir sobre as ações que contribuem para que a aprendizagem
de fato ocorra. Daí a importância de que os aspectos pedagógicos utilizados na EJA
considerem, além das questões estruturais e de organização, o perfil
socioeconômico dos educando e assegurem as devidas inter-relações entre as
teorias e os aspectos didático- metodológicos do processo de educação de jovens e
adultos.
Para compreender o perfil dos educando da EJA, requer, também, conhecer
suas histórias de vida e culturas, entendendo-os como sujeitos que possuem
diferentes experiências de vida e que não tiveram acesso à escola devido a diversos
fatores de ordem econômica, social, política, geográfica e cultural.
Trabalhar com a educação de jovens e adultos exige um olhar cuidadoso
sobre as questões que podem interferir na motivação do educando em sala de aula,
uma vez que um dos fatores que dificultam a aprendizagem encontra-se no fato de
que o aluno vai iniciar ou recomeçar a sua aprendizagem sistemática. A maioria
desses alunos sente vergonha de sentar num banco escolar depois de adulto, por
que possui visão distorcida de que a escola é um espaço de aprendizagem de
crianças, desconhece seu direito constitucional de acesso a escolarização formal e
gratuita para todo e qualquer cidadão em idade escolar e, também para aquele que
estão em distorção idade/” série”, eles acreditam que o fato de não ter estudos é
“culpa” deles.
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Essas pessoas, mesmo que partam de condições menos favoráveis


que outra de mais formação, são capazes de atuar com competência
em contextos muito diversos, vinculados às suas necessidades
cotidianas. Ter presente as peculiaridades do seu pensamento, da
forma de enfrentar os problemas não deve levar a pensar
necessariamente em desvantagens intelectuais; seria conveniente
reinterpretar todas essa peculiaridades no contexto de um processo
de desenvolvimento diferente, com ritmos próprios e qualidade que
situam a pessoa adulta em uma dimensão particular (COLL
SALVADOR, 1999, p. 191).

Percebe-se com o pensamento de Salvador, que o mesmo deixa nítido o perfil


dos jovens e adultos desta modalidade de ensino, são pessoas de pensamentos
próprios. Muitos deles trabalham fora e estudam; outros são responsáveis pelos
afazeres domésticos e cuidados com a família. Por isso, a importância de se fazer
um trabalho pedagógico voltado para essas realidades, sem deixar de ressaltar os
pré-adolescentes, na maioria das vezes descriminado em sua própria escola, por
ser repetente vários anos na mesma série, às vezes por alguma necessidade
educacional não diagnosticada antes, infelizmente na maioria das vezes a culpa é
do professor, pois em vez de diagnosticar o problema, prefere deixar de lado, fazer
que ensina e passando a necessidade educacional daquele aluno pro ano seguinte.
Diante do exposto é importante lembrar que a EJA hoje no Brasil ainda está
defasada por falta de mão de obra qualificada, recursos pedagógicos e como
também estrutura física da escola. Com isso visualizamos a evasão escolar, falta de
comprometimento e o desinteresse total pela educação. Assim, este trabalho se
justifica pela necessidade de mais pesquisas e projetos educacionais tendo a
Educação de Jovens e Adultos como objeto de estudos possam elevar a qualidade
deste nível de ensino que já sofre com mazelas desde o seu início.

5. OBJETIVO

5.1 GERAL

Conhecer através da pesquisa os obstáculos enfrentados pelos alunos e


pelos professores da Educação de Jovens e Adultos.
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5.2 ESPECÍFICOS

5.2.1. Descrever as contribuições dos teóricos para a qualidade do ensino na


Educação de Jovens e Adultos;

5.2.2. Discutir a formação continuada para educadores que atuam na Educação de


Jovens e Adultos;

5.2.3. Identificar as práticas pedagógicas de Educadores que trabalham na


Educação de Jovens e Adultos, para a melhoria da aprendizagem dos educandos.

6. REFERENCIAL TEÓRICO

É necessário um olhar diversificado para esse aluno adulto, partindo de


princípios básicos, dando-lhes total apoio educacional, levando em consideração
principalmente que, os mesmos trazem pra sala uma bagagem de conhecimentos,
onde o próprio professor pode usufruir e direcionar sua metodologia de ensino com
estratégias ricas para o bom desempenho de seus alunos, atingindo assim seus
objetivos como afirma Paulo Freire(2002),” educar é muito mais que reunir pessoas
numa sala de aula e transmitir-lhes um conteúdo pronto, educar é dar oportunidades
para que o educando possa se sentir capaz de ser o autor de sua própria história.
De acordo com o pensamento de Moura, as escolas que trabalhavam coma
modalidade EJA eram escolas com currículos elaborados e definidos, mas dentro de
um sistema tradicional totalmente conteudista na qual o aluno era um mero
acumulador dos conhecimentos científicos repassados pelos mestres. A preparação
era com os conteúdos e as formas metodológicas absolutas sem significação para o
alunado, e mesmo assim eram privilégios dos poucos a compartilhar desses
saberes.
Mediante este quadro de dificuldades no processo de evolução da escola
pública Brasileira, gerou ao longo da sua história sérios problemas no desempenho
do aluno, atrasando todo o processo escolar e dificultando sua progressão,
provocando uma distorção de serie e excluindo, mas o jovem que se sentiam
incapaz de aprender ou dominar os conteúdos estabelecidos pelas escolas públicas
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brasileiras. Surgem então as necessidade das escolas assumirem o seu verdadeiro


papel na formação integral do indivíduo, trabalhando uma proposta curricular voltada
para as necessidades de seus educandos, com o conteúdo de relevância suprindo
as dificuldades de todos os que estão inseridos no processo de aprender, e é, neste
sentido que a escola aos poucos vem tentando mudar este quadro de atraso político
e educacional.
Por tanto, o processo de ensino com competência e responsabilidade, o
professor deve estar preparado para as mudanças, pois a escola está dentro do
sistema dialético sempre se renovando de acordo com as necessidades dos alunos,
como mostra canal (1994, p.26): “o educador, nunca estará definitivo e pronto, pois
sua preparação, sua pratica continua meditando através das teorias e confrontando
entre si”.
Na visão do autor a competência e inovação da escola dependeram da sua
responsabilidade que motivara e caminhara para as transformações realizadas pela
reflexão constante sobre a sua pratica, propondo aos educandos conhecimentos
inerentes aos diversos contextos escolares e extraescolares encontrar meios que
facilitem sua aprendizagem e o desenvolvimento educacional. Se o sistema regular
de ensino passou por várias transformações não tem sido diferente o ensino para
jovens e adultos.
Segundo Candau (1994), qualquer proposta teórica metodológica em
educação assim como em qualquer área, implica uma concepção de homem, de
sociedade e de educação, tendo referência o aporte das Ciências como a
Psicologia, Sociologia, a Antropófita, a Filosofia, a Biologia, a História etc. além
desses escritores teóricos a proposta precisa esta iluminada pela a prática, com
base nos grandes teóricos e defensores da alfabetização para jovens e adultos,
tendo sempre por trás uma experiência pratica, testada, voltada aos propósitos de
mudança das classes menos favorecidas, principalmente para os trabalhadores.
Sendo demarcado o seu campo de estudo, e definindo o para quê, para quem e
como, a fim de que se possa expressar, descrever e estudar o seu objetivo de
estudo. Diz Marx:

A educação é o único caminho capaz para transformação humana


social dos indivíduos, conduzindo-os para uma visão crítica,
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conscientizando e preparando-os para viverem em sociedade e


assumindo a sua cidadania. (MARX, 1991, p. 27).

A partir desta ideia surge o novo célebre defensor da educação para jovens e
adultos, Paulo Freire, abrindo novos caminhos e desafiando o mundo através de
suas propostas nos anos 50. Veremos como se processou o sistema de
alfabetização no sistema de alfabetização de forma instrumental mecânica, até a
década de 80, quando começou a surgir através da reflexão e da utilização dos
resultados prestados por ele, que desenvolveu um grande trabalho educacional em
vários estados e municípios até a década de 60 e como maior experiência citamos
os municípios de Angicos, cujos resultados foram de 100% em aprendizagem.
Durante 40 dias através do círculo, Freire trabalhou com jovens e adultos a partir do
contexto individual de cada aluno, juntando as ideias significativas dos mesmos,
através dos objetos de trabalho para se chegar aos códigos linguísticos, pois para
ele saber falar todos tinha domínio, o que faltava era associar a linguagem oral a
complexidade dos códigos escritos, pois, como Freire Afirma, “Aprender a ler, a
escrever, alfabetizar-se é, antes de mais nada, aprender a ler o mundo,
compreender o seu contexto, não numa manipulação dinâmica que vincula
linguagem a realidade”.(FREIRE, 1997, p. 81).

Francisco Vera Martins de Azevedo (2000) analisa que diante desta


visão política e inovadora de Freire surge no país novos programas para a
alfabetização de jovens e adultos, mas não vem respondendo o esperado pelos
governantes, fugindo da política inovadora de Freire e de outros teóricos que
contribuíram para a formação de jovens e adultos, vindo responder em outras
propostas, deixando a cada dia o ensino desta modalidade sem credibilidade,
tornando-se desinteressante para os que buscam recuperar o tempo escolar
perdido, professores desesperados, desestimulado, sem visão do programa e de
seus objetivos, crescendo cada dia de maneira desordenada a evasão e a
repetência, por falta da consciência política e moral dos alfabetizadores, que não
possuem o senso de visão que a escola é o local de progressão e evolução para a
vida profissional, daquele estudante e trabalhador sofrido e excluído da sociedade
da qual ele mesmo tenha tentado se excluir.
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Pode-se perceber, partindo das visões de Marx (1991) e Freire (1997) que
nos dias atuais as consequências da evasão escolar tem sido drásticas seus
resultados, apesar de surgir atualmente, novas políticas de incentivos em vários
campos de alfabetização para jovens e adultos, qualificação profissional na área de
alfabetização nos vários níveis do ensino, assistência e acompanhamento às
instituições escolares, auxílio aos familiares carentes, materiais didáticos, uma
conduta, mas mesmo assim não se tem obtido resultados positivos para o
desenvolvimento da aprendizagem de jovens e adultos. A cada dia, nas escolas, os
alunos apresentam uma conduta inadequada; isso pode ser atribuído à
desestruturação familiar, ao uso de drogas, a prostituição e os conteúdos, para a
maioria, não possuem nenhuma significação. Segundo na visão de Arroyo “Na
maioria das causas a evasão escolar tem a responsabilidade de atribuir à
desestruturação familiar, e o professor e o aluno tem responsabilidade para
aprender, tornando-se um jogo de empurra”. (ARROYO, 1997, p. 23).
Sabemos que a escola atual é preciso estar preparada para receber e formar
estes jovens e adultos que são frutos dessa sociedade injusta, e para isso é preciso,
professores dinâmicos, responsáveis, criativos, que sejam capazes de inovar e
transformar sua sala de aula em um lugar atrativo e estimulador, preocupado
realmente em fazer a diferença neste caminho em busca do desenvolvimento da
aprendizagem. Como mostra Menegolla (1989), “o professor necessita selecionar os
conteúdos que não sejam portadores de ideologias destruidoras de individualidades
ou que venham atender a interesses opostos aos indivíduos”.
De acordo com o ponto de vista de Menegolla (1989) a seleção de conteúdo é
de auto valor pedagógico, que deve estar direcionado aos interesses sociais,
culturais e históricos do aluno, para que as aulas sejam significativas e atraentes,
que sirva para o despertar ideológico, conduzindo para o meio social como cidadão
crítico, questionador e formador de opiniões. No entanto, as evasões escolares
diante das análises e de outros fatores sociais, culturais, históricos e econômicos,
estão incluídas nestas causas e consequências. Como também a escola possui sua
parcela de culpa juntamente com o apoio pedagógico e professores que não
procuram ser mais criativos nas suas aulas, pois sabemos que vivemos em um
mundo globalizado e a sociedade extra- escolar está à frente do desenvolvimento
através das ofertas sociais. Enquanto a escola se mantém atrasada sem nenhuma
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condição inovadora para competir com o mundo social fora da escola, torna-se difícil
se reverter este quadro de evasão escolar a não ser que o corpo escolar procure
novas metodologias através das criatividades humana, didática e pedagógica.

7. MÉTODOLOGIA

A seguinte proposta de pesquisa é de caráter qualitativo, configurando-se


como estudo de caso. Este objeto de pesquisa possui diversas significações para
os diversos sujeitos relacionados com esta prática. O conceito de pesquisa
qualitativa a partir de Lüdke e André (1986, p.11-12) é de que:

A pesquisa qualitativa tem o ambiente natural como sua fonte direta de


dados e o pesquisador como seu principal instrumento. (...) O “significado”
que as pessoas dão às coisas e à sua vida são focos de atenção especial
pelo pesquisador.

Neste sentido, Chizzotti (2001, p.79) observa que:

A abordagem qualitativa parte do fundamento de que há uma relação


dinâmica entre o mundo real e o sujeito, uma interdependência viva entre o
sujeito e o objeto, um vínculo indissociável entre o mundo objetivo e a
subjetividade do sujeito. O conhecimento não se reduz a um rol de dados
isolados, conectados por uma teoria explicativa; o sujeito observador é parte
integrante do processo de conhecimento e interpreta os fenômenos,
atribuindo-lhes um significado. O objeto não é um dado inerte e neutro; está
possuído de significados e relações que sujeitos concretos criam em suas
ações.

O objeto desta investigação encontra-se em um contexto abstrato e não pode


ser quantificado, diante desta realidade a pesquisa qualitativa apresenta-se como
metodologia mais adequada, uma vez que suas características nos permite uma
compreensão dessa complexidade.

Foi selecionado aqui o estudo de caso devido sua preocupação central estar
voltada para a compreensão de uma instância singular, nesta investigação
representada pela escola com um valor em si mesma. Este estudo possui diversas
características como observam Lüdke e André (1986) onde:

(...) o conhecimento não é algo acabado, mas uma construção que se faz e
refaz constantemente. Assim sendo, o pesquisador estará sempre
buscando novas respostas e novas indagações no desenvolvimento do seu
trabalho.
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E por tratar-se de uma escola localizada especificamente no município de


Concórdia do Pará para compreendê-la melhor faz-se necessário uma interpretação
em contexto, outra característica deste tipo de estudo.

Para que haja uma compreensão de necessita-se de uma melhoria do


processo ensino-aprendizagem no lócus em questão, o estudo de caso se faz uma
excelente ferramenta, uma vez que este possui características próprias que o
diferencia de outros e com isto torna-se um caso a ser estudado, gerando
contribuições para a comunidade, escola, professores e alunos.

Os sujeitos da pesquisa serão o grupo de professores e de alunos do ensino


regular anos iniciais, diretamente ligadas à pesquisa uma vez que estas colaborarão
com o desenvolvimento desta a partir de sua visão e conhecimento sobre o
processo e aprendizagem da Educação de Jovens e Adultos e a ligação com as
atividades pedagógicas, buscando identificar suas dificuldades e/ou possíveis
obstáculos ao trabalhar neste nível de ensino em sala de aula e o desenvolvimento
de estratégias para solucionar os problemas. O grupo de alunos de ambos os
gêneros na faixa etária de 18 a 40 anos de idade dos anos iniciais modalidade EJA
que estarão na pesquisa, através da observação de seus comportamentos, reações
e atitudes durante as aulas.

REFERÊNCIAS

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Educação Nacional. Brasília, DF, 1996.
CANDAU, Maria Vera. A didática em questão. Petrópolis. Rio de Janeiro: Vozes,
1994.
CHIZZOTTI, Antônio. Pesquisa em ciências humanas e sociais. São Paulo:
Cortez, 2001.
FREIRE, Ana Maria Araújo – A pedagogia da libertação em Paulo Freire. São
Paulo: Editora UNESP, 2001.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 17 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.
FREIRE, Paulo. Educação e Mudança. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1981.
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LUDKE, Menga e ANDRÉ, Marli. Pesquisa em Educação: Abordagens


qualitativas. São Paulo: EPU. 1998;
MANACORDA, M. A. Marx e a pedagogia moderna. São Paulo: Cortez; Campinas:
Autores Associados, 1991.
MOURA, Tânia Maria de Melo. A prática pedagógica dos alfabetizadores de jovens e
adultos: contribuições de Freire, Ferreiro e Vygotsky. Maceió: Edufal, 2001.
MENEGOLLA, M. Didática: aprender a ensinar. 5 ed. São Paulo: Loyola, 1999.
PHILLIPIS, B.S. Pesquisa social: estratégias e táticas. Rio de Janeiro, Livraria Agir
Editora, 1974.

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